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SOPA (Lei de Combate à Pirataria Online): A INDÚSTRIA MIDIÁTICA COMBATE A VIOLAÇÃO ONLINE DOS DIREITOS AUTORAIS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DÍGITAIS 
Resenha Crítica de Caso 
SOPA (Lei de Combate à Pirataria Online): A INDÚSTRIA MIDIÁTICA COMBATE A VIOLAÇÃO ONLINE DOS DIREITOS AUTORAIS
Nome do aluno (a)
PAOLA FRANCISCO BARBOSA DA SILVA
Trabalho da disciplina
Direito do Consumidor e Propriedade Intelectual 
Tutor: ANA CHRISTINA AUGUSTO PINHEIRO
BIBLIOTECA VIRTUAL 
2019
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SOPA (Lei de Combate à Pirataria Online): A INDÚSTRIA MIDIÁTICA COMBATE A VIOLAÇÃO ONLINE DOS DIREITOS AUTORAIS
Referência: Harvard Business School; Caso P-82; 14/01/2013
 O estudo de caso refere-se à lei de combate a pirataria, como isso é combatido e como é posto em prática a questão dos direitos autorais. Nosso texto começa com três citações que trazem bastante sentido ao nosso estudo, Christopher Dodd diz que as indústrias dos roubos digitais se apóiam nos anunciantes e sites que compartilham esses tipos de conteúdos pirateados. Rick Carnes, diz que a pirataria está acabando com a profissão dos compositores. Julian Sanchez diz que a SOPA é resultado de um sufocamento tecnológico. 
A companhia Disney alegava que estava sendo vitima da tecnologia, pois possibilitava roubos, através de transmissão, cópias, armazenamento sem permissão, e hoje este hábito é comum e muito fácil, mesmo o compartilhamento ilegal sendo banido dos EUA, o ato predomina. Após uma pressão no governo dos Estados Unidos, em 2011 nasceu a SOPA (Stop Online Piracy Act) a Lei de Combate a Pirataria Online, é a lei que permitiria ao governo ou empresas privadas a requerer ordens judiciais barrando qualquer empresa de violação, bloqueando sites que faria esses tipos de pirataria, e outras empresas não poderia fazer negocio com esses sites. Esta lei teve muito apoio, dentre ele o CEO da Disney. 
O Direito Autoral tem o objetivo de dar direitos exclusivos por um tempo determinado para uma pessoa ou um artista, após este período o trabalho em si passa a ser de domínio público. Mesmo sendo um direito de proteção, este projeto de lei deve ser assinado pelo presidente. Está lei foi feita no ano de 1790, e foi à primeira lei americana voltada aos direitos autorais, garantia exclusividade para publicar livros, tabelas e mapas pelo tempo determinado de 14 anos, este poderia ser prolongado pelo mesmo tempo, caso o autor ainda estivesse vivo e requeresse este direito. Este direito é uma lei nacional, e diferencia-se de cada país, porém, muitos países têm apoiado essa causa. Com o tempo, algumas clausulas aumentaram, e em 1802, mais alguns ponto foram acrescentados. Em 1831, foi à vez da música ganhar sua proteção e em 1856 o teatro, por fim , a fotografia em 1865. Conforme o tempo foi passando as leis foram se atualizando e outros pontos foram incluídos. Até o fim do século 20, outras obras, traduções e etc... Também receberam sua proteção. 
Um dos assuntos mais discutido é a questão da extensão. A intenção da Lei é trazer o conhecimento á público após o fim, e por ser temporário acaba gerando um grande conflito de interesse, público e privado, onde o dono gostaria que durasse o maior tempo possível, e o público gostaria de ter acesso e a possibilidade de produzir a partir desses trabalhos. Os donos acabam dominando o mercado e cobrando valores para os consumidores. E este direito acaba tendo certa importância tanto para consumidores, como para criadores. Em 1790, o direito autoral passa a ter seu período prolongado para mais de 14 anos, isto no ato original. Essa extensão aconteceu em 1831, onde foi estendido para o prazo de 28 anos com a capacidade de alonga mais 14 anos. Em 1909, o período foi renovado, chegando a um total de 56 anos caso o autor ainda estivesse vivo. Mais uma vez o prazo é estendido em 1976, para além da vida do autor mais 50 anos. Em caso de trabalhos criados por empresa, seriam 75 anos após a publicação ou 100 anos. Após a extensão de 1976, a preocupação de expirar não era mais tão alarmante, pois poderia ser extendido mais 50 anos após a morte de seus donos individuais, mais impactariam os donos corporativos. Por exemplo, a Disney foi toda construída encima de personagens e idéias próprias, além disso, foram feitos a partir disto muitos filmes, mercadorias, parques e negócios que custariam milhões. 
Em 1990, a Disney enfrenta a expiração do personagem Mickey Mouse, que seria no ano de 2003 e logo se seguia outros personagens famosos. Expirando, a Disney não receberia mais seus royalties por utilização de imagem. Isto atingiria de forma impactante as finanças da empresa. Então para prevenir, a Disney correu atrás em congressos pedindo a extensão do prazo. Muitos discordaram. Os consumidores enxergavam como uma forma de investimentos, e a extensão seria importante.Um lobista surge e o texto fala que ele sugere 75 anos e depois as obras seriam de domínio público assim como as obras de Shakespeare, pois assim seriam mais acessíveis e os valores mais em conta. No fim, a Disney conseguiu, o congresso aprovou e o presidente assinou a Lei de Proteção do Mickey Mouse, estendendo por mais 20 anos.
Está proteção do direito autoral nasceu juntamente com descobertas tecnológicas. Porém, a internet beneficiou a cópias e distribuição materiais protegidos para o consumidor. Essa questão foi abordada na OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), que é uma agencia participativa da ONU dedicada a usar a intelectualidade como meio de estimular a criatividade e inovação. Foi traçado dois tratados em relação á propriedade intelectual e seu desenvolvimento. O tratado de Direito protegeria os programas de computador com base dados. E o tratado de Perfomances e Fonogramas seriam direcionados para trabalhos, cópias, distribuição digital e música. O EUA assinou os dois tratados implementando mais algumas vigências e aprovada em 1998 com efeito em 2000. Após uma especulação a DMCA, cópias onlines foram proibidas por conta da violação de direitos. Por não exigir vistoria, provedores de serviços se valeram de links e materiais baseados em atividades de terceiros. E esses materiais só seriam removidos, mediante a notificação de seus donos. Empresas conhecidas como youtube e facebook, não foram obrigados a verificar postagens em suas paginas. Em 2011 a Google, recebeu mais de 5 milhões de pedidos de retiradas sem seus devidos direitos. Sites que permitiam o compartilhamento de materiais de terceiros, foram fechados nos Estado Unidos, porém, outros sites fora do país começaram a surgir.
Surgi então uma grande preocupação a cópia de arquivos estava sendo cada vez mais normal e simples, e o barateamento do armazenamento junto com a velocidade de transferência de dados, traz uma redução financeira não esperada, o que acaba fazendo que no futuro isso fosse mais fácil e a queda financeira perceptível. A facilidade de copiar e distribuir material de direito autoral na internet acabou gerando um incomodo muito grande gerando uma monitorizarão para que não houvesse mais violação, foi necessário pensar em maneiras mais efetivas, pois até os sites serem fechados, haveria tempo hábil de criar outros. Indústrias farmacêuticas, de filmes e musicas, alegram estar vendendo produtos falsos e em sites estrangeiros, violando a Lei e enfraquecendo os preços. 
Em 2011, projetos de proteção de propriedade intelectual foram aprovados. As leis abordavam o fato de não obrigar empresas a prevenir de forma ativa os materiais protegidos em sites, para sites estrangeiros. Na lei americana não pode barrar esses sites, mais a SOPA e a PIPA, procuram violar o máximo possível. Como dito no início deste estudo, esta cultura de roubo se apóia nos anunciantes, sites, plataformas e serviços de internet, que compactuam com o roubo digital. 
QUESTÕES DE ESTUDO
Coloque-se no lugar do CEO da Disney. Como a Disney deve estruturar a SOPA?
A SOPA a principio protegeria contra as cópias e distribuição sem seus devidos direitos, porém, deve-se sempre vigorar mais tempo de extensão de proteção aos direitos autorais.Pois a Disney por ser pioneira e de criação própria deveria ter o domínio da marca sem a cogitação de ser de domínio público. 
A Disney deve ser discreta ou não?
Não, quanto mais apoio a esta causa, melhor. 
Como a oposição deve estruturar a SOPA?
Dividindo da melhor maneira possível o que pode ser público e privado, visando sempre a propriedade intelectual. 
O que os oponentes podem fazer para alcançar seus objetivos?
Utilizando cópias de terceiros e tendo uma grande distribuição desonesta.
Por que a Disney obteve sucesso nos anos 1990 ao estender os direitos autorais? Por que a situação pode ser diferente com SOPA?
Porque outros personagens estavam na ativa, e os desenhos famosos, traziam muitos royalts para a empresa. Além de que os personagens faziam menção a outros tópicos e produtos, não só em filmes e desenhos. A SOPA protegeria o máximo possível a pirataria seja por qual via fosse ou tentasse ser feito, levando a processo todos os problemas. 
Todos aqueles que se opõem a SOPA se tornarão ativos? Por que ou por que não?
Não totalmente, a não ser que seja de forma desonesta. Porque á monitoramento, no máximo de sites possíveis. 
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