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Resenha Crítica de Caso - SOPA (LEI DE COMBATE À PIRATARIA ONLINE): A INDÚSTRIA MIDIÁTICA COMBATE A VIOLAÇÃO ONLINE DOS DIREITOS AUTORAIS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS 
DIGITAIS 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Amanda Daniel de Medeiros 
 
 
 
Trabalho da disciplina Direito do consumidor e propriedade intelectual 
 Tutor: Prof. Ana Cristina Augusto Pinheiro 
 
 
Rio de Janeiro 
2020
http://portal.estacio.br/
 
 
 
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SOPA (LEI DE COMBATE À PIRATARIA ONLINE): A INDÚSTRIA MIDIÁTICA 
COMBATE A VIOLAÇÃO ONLINE DOS DIREITOS AUTORAIS 
 
Referência: 
HOYT, D.; CALLANDER, S. SOPA (Lei de Combate à Pirataria Online): A 
INDÚSTRIA MIDIÁTICA COMBATE A VIOLAÇÃO ONLINE DOS DIREITOS 
AUTORAIS. Graduate School of Stanford Business, 14 de Janeiro de 2013. 
Disponível em: 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/downloadArquivo.asp?CodAnexo
=51635&NomeArquivoSistema=Biblioteca_51635&NomeArquivo=Caso%20de%
20Harvard-DCPI.docx&IdCurso=POS570. Acesso em: 11 de Outubro de 2020. 
 
 A SOPA é uma lei americana que foi criada com o objetivo de proteger a 
propriedade intelectual e ajudar a acabar com a pirataria por meio do uso da 
internet. O estudo desse caso tem como finalidade levantar dúvidas sobre a lei, no 
que tange o seu potencial: será que essa lei restringiria a liberdade de expressão, 
sendo assim, um problema para empresas como Wikipédia, Google, Facebook e 
entre muitas outras? 
 Como citado no estudo, a The Walt Disney Company é uma grande empresa 
defensora desse projeto, assim como a Universal Music Group. Empresas de grande 
escala têm receio de que suas obras caiam na pirataria do meio digital, devido a 
grande facilidade das transferências de arquivos e a velocidade da internet. A 
pirataria acaba sendo uma grande e séria ameaça à indústria do entretenimento. 
 Sendo a empresa mais citada do estudo, a The Walt Disney Company, maior 
empresa de entretenimento dos EUA, percebeu que seu mais conhecido 
personagem, Mickey Mouse, teria sua licença expirada após 2003. Ou seja, a 
empresa não poderia mais coletar royalties sobre o mesmo, quando seus filmes 
fossem exibidos ou mercadorias temáticas fossem vendidas. A empresa conseguiu, 
por fim, uma extensão de 20 anos sobre seu direito. 
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/downloadArquivo.asp?CodAnexo=51635&NomeArquivoSistema=Biblioteca_51635&NomeArquivo=Caso%20de%20Harvard-DCPI.docx&IdCurso=POS570
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/downloadArquivo.asp?CodAnexo=51635&NomeArquivoSistema=Biblioteca_51635&NomeArquivo=Caso%20de%20Harvard-DCPI.docx&IdCurso=POS570
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/downloadArquivo.asp?CodAnexo=51635&NomeArquivoSistema=Biblioteca_51635&NomeArquivo=Caso%20de%20Harvard-DCPI.docx&IdCurso=POS570
 
 
 
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 Em 1996, a OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), agência 
da ONU dedicada a usar a propriedade intelectual como um meio de estimular a 
inovação e criatividade, propôs dois tratados: O Tratado de Direito Autoral da OMPI, 
que protegeria programas de computador e base de dados e o Tratado de 
Performances e Fonogramas da OMPI, que lida com música e outros trabalhos, 
cobrindo cópia e distribuição digital. 
 Os americanos, então, assinaram ambos os tratados e incorporaram a lei dos 
Direitos Autorais do Milênio Digital (Digital Millennium Copyright Act) ou abreviada 
DMCA, que apesar de ser decretada só teve sua conclusão em meados dos anos 
2000. A lei não foi suficiente, uma vez que o controle da pirataria é bastante 
complexo e muito difícil de controlar. 
 A Stop Online Piracy Art (SOPA) e o Protect IP Act (PIPA) foram criados com 
o objetivo de combater sites que distribuem ou vendem produtos piratas na internet 
e violem direitos de propriedade intelectual. Ao invés de tentar retirar sites do ar, o 
SOPA queria que os provedores americanos bloqueassem o acesso de usuários a 
sites considerados impróprios. Seria impossível, no caso, acessá-los a partir dos 
Estados Unidos. 
 Na teoria, ambas propostas parecem muito boas e com ótimas intenções. 
Tanto a SOPA como a PIPA, na prática, permitem que o Departamento de Justiça 
dos Estados Unidos peça uma ordem judicial para encerrar ou bloquear o acesso a 
sites que façam transferências ou uploads/downloads de músicas, filmes ou obras 
protegidas. Entretanto, a pirataria se alastra cada dia mais e acaba sendo 
praticamente impossível segurá-la.

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