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1 
CONCEPÇÃO DE ESTAÇÕES DE 
TRATAMENTO DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
2 
CONCEPÇÃO DE ETE’s 
Esgoto Sanitário Esgoto Tratado 
Estação de 
Tratamento de 
Esgotos 
•Esgoto doméstico 
•Infiltração na Rede 
•Contribuições específicas 
•Padrões de Emissão 
•Padrões de qualidade 
3 
CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS SANITÁRIOS 
Parâmetro Forte Médio Fraco
DBO5,20 (mg/l) 400 220 110
DQO (mg/l) 1.000 500 250
Carbono Orgânico Total (mg/l) 290 160 80
NTK (mg/l) 85 40 20
Nitrogênio Orgânico (mg/l) 35 15 08
Nitrogênio Amoniacal (mg/l) 50 25 12
Fósforo Total (mg/l) 15 08 04
Fósforo Orgânico (mg/l) 05 03 01
Fósforo Inorgânico (mg/l) 10 05 03
Cloreto (mg/l) 100 50 30
Sulfato (mg/l) 50 30 20
Óleos e Graxas (mg/l) 150 100 50
Contribuição Unitária da DBO: 
54 g DBO / habitante x dia 
4 
CARACTERÍSTICAS DOS 
ESGOTOS SANITÁRIOS 
Parâmetro Forte Médio Fraco 
Sólidos Totais (mg/l) 1.200 720 350 
Sólidos Dissolvidos (mg/l) 850 500 250 
Sólidos Dissolvidos Fixos (mg/l) 525 300 145 
Sólidos Dissolvidos Voláteis (mg/l) 325 200 105 
Sólidos em Suspensão Totais (mg/l) 350 220 100 
Sólidos em Suspensão Fixos (mg/l) 75 55 20 
Sólidos em Suspensão Voláteis (mg/l) 275 165 80 
Sólidos Sedimentáveis (ml/l) 20 10 05 
 
Contribuição Unitária de SST: 
60 g SST / habitante x dia 
5 
CARACTERÍSTICAS DOS 
ESGOTOS SANITÁRIOS 
Parâmetro Médio
Bactérias Totais (/100 ml) 109 - 1010
Coliformes Totais (NMP/100 ml) 107 - 108
Coliformes Fecais (NMP/100 ml) 106 – 107
Estreptococus Fecais (/100 ml) 105 - 106
Salmonella Typhosa (/100 ml) 101 - 104
Cistos de Protozoários (/100 ml) 102 - 105
Vírus (/100 ml) 103 - 104
Ovos de helmintos (/100 ml) 101 - 103
6 
Vazões de Esgoto Doméstico 
7 
Vazões de Esgoto Doméstico 
8 
Vazões de Esgoto Sanitário 
• Vazões de Esgoto Doméstico: 
 
Vazão Média: QMÉD,ED = qA x c x População atendida 
 
qA: consumo “per capita” de água de abstecimento (ex: qA = 200 L/hab.x dia) 
c: Coeficiente de retorno água/esgoto (c = 0,8) 
Vazão Máxima Diária: QD = QMÉD x k1 (k1 = 1,2) 
Vazão Máxima Horária: QMÁX,ED = QMÉD x k1 x k2 (k2 = 1,5) 
 
• Vazões de Esgoto Sanitário: 
 
Vazão Média: QMÉD,ES = QMÉD,ED +QINFILTRAÇÃO + QINUDSTRIAL 
Vazão Máxima: QMÁX,ES = QMÁX,ED +QINFILTRAÇÃO + QINUDSTRIAL 
 
Exemplo de taxa de infiltração na rede coletora: 0,1 L / s x km 
 
9 
PADRÕES DE EMISSÃO 
Decreto 8.468 (08/09/1976) 
• pH entre 5,0 e 9,0 
• Temperatura inferior a 40o C 
• Sólidos sedimentáveis inferior a 1 mL/L 
• DBO5,20 inferior a 60,0 mg/L ou redução 
de 80% em seu valor 
10 
PADRÕES DE EMISSÃO 
Resolução CONAMA No 357/2005 
• pH entre 5,0 e 9,0 
• Temperatura inferior a 40o C 
• Sólidos sedimentáveis inferior a 1 mL/L 
• Amônia  20 mg/L 
11 
PADRÕES DE QUALIDADE 
Decreto 8.468 (08/09/1976) 
• Oxigênio dissolvido não inferior a 5,0 mg/L 
• DBO5,20 inferior a 5,0 mg/L 
• Coliformes totais não superior a 5.000 
NMP/100 mL e coliformes fecais não 
superior a 1.000 NMP/100 mL 
• Amônia não superior a 0,5 mg/L 
12 
PADRÕES DE QUALIDADE 
Resolução CONAMA No 357/2005 
• pH entre 6,0 e 9,0 
• DBO5,20 inferior a 5,0 mg/L 
• Oxigênio dissolvido não inferior a 5,0 mg/L 
• Coliformes totais não superior a 5.000 
NMP/100 mL e coliformes fecais não 
superior a 1.000 NMP/100 mL 
13 
RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 
Águas classe 1 - amônia total: 
 
• 3,7 mg-N/L para pH ≤ 7,5 
• 2,0 mg-N/L para 7,5 < pH ≤ 8,0 
• 1,0 mg-N/L para 8,0 < pH ≤ 8,5 
• 0,5 para pH > 8,5 
 
 
14 
RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005 
Águas doce classe 1 – Fósforo Total 
 
• 0,02 mg P/L para ambientes lênticos, 
• 0,025 mg P/L para ambientes intermediários, 
com tempo de residência entre 2 e 40 dias e 
tributários diretos de ambiente lêntico e 
• 0,1 mg P/L para ambiente lótico e tributários de 
ambientes intermediários. 
 
15 
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS 
CONVENCIONAL 
Grade Caixa de areia 
Decantador 
Primário 
Tanque de 
Aeração 
Decantador 
Secundário 
Adensamento 
Digestão 
Secagem Lodo “Seco” 
Rio 
Líquidos 
removidos 
do lodo 
16 
Sistemas de Esgotos da RMSP 
 
9,5 m³/s 
7,5 m³/s 
3,0 m³/s 
1,5 m³/s 
1,5 m³/s 
0,7 m³/s 
2,5 m³/s 
1,5 m³/s 
1,5 m³/s 
0,8 m³/s 
17 
ETE BARUERI 
18 
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS 
COM AERAÇÃO PROLONGADA 
Grade Caixa de areia 
Tanque de 
Aeração 
Decantador 
Secundário 
Adensamento 
Secagem Lodo “Seco” 
Rio 
19 
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS 
COM AERAÇÃO PROLONGADA EM 
BATELADA 
Grade Caixa de areia 
Tanque deAeração 
Decantador Secundário 
Adensamento 
Secagem Lodo “Seco” 
Rio 
20 
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS 
COM AERAÇÃO PROLONGADA EM 
BATELADA 
21 
SISTEMAS DE LAGOAS AERADAS 
MECANICAMENTE SEGUIDAS DE 
LAGOAS DE DECANTAÇÃO 
Grade Caixa de areia Lagoas aeradas 
Lagoas de 
 decantação 
Rio 
Lodo 
22 
SISTEMAS DE LAGOAS AERADAS 
MECANICAMENTE SEGUIDAS DE 
LAGOAS DE DECANTAÇÃO 
23 
SISTEMAS DE FILTROS BIOLÓGICOS 
AERÓBIOS 
Grade Caixa de areia 
Decantador 
Primário 
Filtros 
Biológicos 
Decantador 
Secundário 
Adensamento 
Digestão 
Secagem Lodo “Seco” 
Rio 
24 
SISTEMAS DE LAGOAS 
DE ESTABILIZAÇÃO 
Grade Caixa de areia Lagoa anaeróbia 
Lagoa 
facultativa 
Rio 
•Sistema australiano 
•Lagoa facultativa primária 
Grade Caixa de areia Lagoa facultativa 
Lagoa de 
maturação 
Rio 
Lodo Lodo 
Lodo Lodo 
Lagoa de 
maturação 
25 
SISTEMAS DE LAGOAS 
DE ESTABILIZAÇÃO 
26 
SISTEMAS DE TRATAMENTO 
CONJUGADO ANAERÓBIO-AERÓBIO 
Grade Caixa de areia UASB 
Lagoas de estabilização 
Lagoas aeradas 
Filtros Biológicos Convencional 
Processos físico-químicos 
Filtros Biológicos Aerado Submerso 
Lodos ativados 
27 
Reator UASB + Filtro Biológico Aeróbio 
PHDPHD -- 2411 Saneamento I2411 Saneamento I 1818
SISTEMAS DE FILTROS BIOLÓGICOS SISTEMAS DE FILTROS BIOLÓGICOS 
AERÓBIOSAERÓBIOS
Grade Caixa de areia
Reator
UASB
Filtros 
Biológicos
Decantador
Secundário
Secagem
Lodo “Seco”
Rio
Lodo
Retorno de Lodo

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