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Resolução Caso 01

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE RIBEIRÃO PRETO, SP.
Antônia Moreira Soares, portuguesa, casada, médica, portadora do RG n. ___________ e CPF n. ____________, residente e domiciliada a ____________, bairro: _________, Ribeirão Preto/SP, CEP ____________, e-mail: ______________, vem por intermédio de seu advogado e procurador _______________, OAB/SP nº xxx.xxx, com endereço profissional a ______________, bairro: ________, cidade: _________, estado_________, CEP _____________, e-mail: ______________, com fulcro no Art. 305 e seguintes do CPC, vem a presença de Vossa Excelência propor:
PEDIDO DE TUTELA CAUTELA EM CARATER ANTECEDENTE À AÇÃO DE DIVORCIO COM PARTILHA DE BENS
Em face de Pedro Soares, brasileiro, casado, dentista, portador do RG n. __________ e CPF n. __________, residente e domiciliado a ___________, bairro: ________, Ribeirão Preto/SP, CEP __________, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DOS FATOS
A autora é casada há 30 anos, em regime de comunhão parcial de bens com o réu e na constância do matrimonio tiveram dois filhos, ambos maiores e capazes, bem como construíram um vasto patrimônio, fruto do trabalho e esforço do casal. 
Ocorre Excelência, que o réu ao saber da vontade da autora em não manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, modelos SW4 e Corolla, marca Toyota, para sua irmã, Isabel Soares, assim como começou a fazer diversos saques de uma das contas conjuntas do casal. 
A autora ao ouvir a conversa do réu com sua irmã, Isabel, comprova junto ao banco os sucessivos saques do atual companheiro.
Ora Excelência, fica claro o réu está se desfazendo do patrimônio, por eles construído, que também cabe a autora, uma vez que são casados em regime de comunhão parcial de bens.
Desta forma, por correr o risco de, ao fim da dissolução do casamento, não haver mais nenhum bem a ser dividido, pois o réu tem a clara intenção de dilapidar o patrimônio, deve ser concedido o arresto dos bens, como forma de coibir a atitude adotada pelo réu, posto que a autora não tem ideia da quantidade dos bens existentes, em tutela de urgência de natureza cautelar, conforme Art. 300 do Código de Processo Civil.
Corrobora com este entendimento a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas, senão vejamos:
TJ-MG - Apelação Cível AC 10024097300271001 MG (TJ-MG)
Data de publicação: 02/06/2014 
Ement a: MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO. PERDA DE OBJE TO INEXISTENTE . RISCO DE DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO. PROCEDÊNCIA . - O julgamento da ação de divórcio c/c partilha de bens não implica a perda do objeto da medida cautelar deseqüestro de bens, que visa a resguardar os direitos da parte e o cumprimento da sentença proferida na ação principal. - Demonstrado o perigo de dilapidação do patrimônio do casal, deve ser mantido o seqüestro dos bens até que se efetive o registro da partilha procedida nos autos da ação divórcio. 
Assim, a autora quer que seja efetivado o arresto para que ao final da lide, tenha garantido seu direito seu direito.
Diante de tais fatos, não restou a Autora senão se socorrer do poder judiciário.
DOS PEDIDOS
Assim, requer que seja concedida liminar para arrolar os bens do casal.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ ____________.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Ribeirão Preto, 23 de Agosto de 2019
Advogado
OAB/SP xxx.xxx

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