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Relações Étnico-Raciais no Brasil Prof. Passos Santos AULA 8 Download: [https://professorpassos.blogspot.com/] Atividade dirigida I – Responder: noticias.terra.com.br 1. Qual a porcentagem de brancos no ensino superior em 2001 e 2011. 2. Qual a porcentagem de negros no ensino superior em 2001 e 2011. 3. Qual a diferença percentual entre os brancos entre 2001 e 2011 no ensino superior? 4. Qual a diferença percentual entre os negros entre 2001 e 2011 no ensino superior? De acordo com o IBGE, o percentual de negros no ensino superior passou de 10,2% em 2001 para 35,8% em 2011. No entanto, esse aumento na frequência entre jovens pardos ou pretos não foi suficiente para alcançar a mesma proporção apresentada pelos jovens brancos dez anos antes - que era de 39,6%. Hoje, o número de brancos entre 18 e 24 anos que estão na universidade atinge 65,7% do total. A partir dos dados, responda: a política de cotas foi significativa e suficiente para equiparar negros e brancos? Texto 2: O racismo científico e as ideias eugenistas no Brasil. DIWAN, P. Raça Pura. SP: Contexto, 2011, p.9-13 e p. 87-121. Atividade dirigida (Treino para questão dissertativa) http://www.miniweb.com.br/literatura/artigos/jeca_ta tu_historia1.html Não é preguiça “seu” Lobato, sinto uma canseira sem fim, e dor de cabeça, e uma pontada aqui no peito que responde na cacunda. Isso mesmo. Você sofre de anquilostomiase. Anqui... o quê? Sofre de amarelão, entende? Uma doença que muitos confundem com a maleita. Jeca Tatu era um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé. Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia e de vários filhinhos pálidos e tristes. Responda às perguntas, com um texto dissertativo de, no mínimo, 5 linhas: a) O que você entendeu da propaganda? b) Como você classificaria a visão de Monteiro Lobato sobre o caboclo? circo-portugal.blogspot.com a) Analise a imagem. 1. Investigar a história da eugenia traz desconforto. 2. Com status de disciplina científica, objetivou implantar um método de seleção humana baseada em premissas biológicas. 3. E isso através de uma ciência, que sempre se pretendeu neutra e analítica. Talvez por esse motivo a eugenia tenha se tornado um dos últimos tabus do século XX. http://blogs.estadao.com.br/reclames-do- estadao/2010/08/21/boa-aparencia/ b) O que se escondia por trás do anúncio? 4. A tentativa de se obter uma boa aparência ou o “corpo perfeito” vincula-se, dessa forma, não somente à autoestima: o sucesso pessoal e a perspectiva de um novo emprego estão ligados à boa aparência. purareflexao.blogspot.com c) O que a charge ironiza? 5. Pesquisa da Universidade de Bath, na Inglaterra, constatou que “réus feios têm mais chance de ser condenados”, o que demonstra que a justiça não é cega, uma vez que os jurados que foram submetidos à pesquisa mostraram aversão aos réus de “má aparência”, independentemente de sua raça. 5. Ameaça mestiça nos trópicos: No ano de 1929, Renato Kehl, no livro Lições de eugenia, decretou: “A nacionalidade brasileira só embranquecerá à custa de muito sabão de coco ariano”! Dessa premissa dependia a melhoria da raça brasileira. 6. Essa imagem de limpeza remete também ao modo como deveriam agir os eugenistas: esfregando, torcendo e branqueando os corpos do povo brasileiro como se fossem roupas sujas. 7. Se Kehl pontuou a eugenia no Brasil, muito antes dele, o racismo e a teoria degeneracionista já faziam sucesso entre intelectuais e médicos brasileiros, trazidas ao país pelos filhos da elite republicana que estudavam na Europa e pelas expedições científicas que vieram ao Brasil. 8. Tais teorias justificavam a impossibilidade de progresso do Brasil, dos países tropicais e da África, dada tamanha promiscuidade racial de seus povos. Relações Étnico-Raciais no Brasil Prof. Passos Santos http://www.madrimasd.org/blogs/salu d_publica/2009/01/14/111133 9. As expedições científicas, incentivadas inicialmente por D. João VI a partir de 1822, tinham o intuito de inserir o Brasil no cenário científico internacional, devido à diversidade natural e abundância de dados para o estudo da zoologia e da botânica. 10. Foi durante o II Reinado com D. Pedro II, o “rei mecenas”, que o país se tornou o lugar dos homens de ciência. O Imperador travava correspondência com muitos intelectuais europeus, tendo contribuído para o desenvolvimento das artes e das ciências. 11. Gustave Le Bon, Arthur de Gobineau e Louis Agassiz foram alguns dos viajantes que descreveram a situação promíscua em que viviam negros e mestiços, que se ocupavam da vadiagem. http://www.madrimasd.org/blogs/salud _publica/2009/01/14/111133 c) Explique a ironia da charge. 12. Nessas análises, a mestiçagem, o progresso estava restrito às sociedades “puras”. A miscigenação seria um fator antievolutivo, subvertendo as ideias do biólogo Charles Darwin. Para eles, a hibridização resultava sempre da permanência do gene mais fraco, menos apto e na potencialização dos defeitos e imperfeições, gerações após gerações. 13. Gustave Le Bon, sociólogo e psicólogo francês, defendia as teorias da superioridade racial e correlacionava as raças humanas com as espécies animais, baseando-se em critérios anatômicos como a cor da pele e o formato do crânio. 14. O conde Gobineau considerava que o indivíduo não possuía livre-arbítrio e estava submetido às vontades e às políticas coletivas. Essa regra aplicada significava a hierarquização das raças e a segregação racial para impedir a hibridização entre tipos humanos diferentes, a fim de evitar a degeneração. 15. Esteve no Brasil em 1876, como representante diplomático da França, e travou um relacionamento bastante estreito com D. Pedro II, mesmo depois de ter voltado para a Europa. Seu livro Ensaio sobre a desigualdade das raças defende fervorosamente a superioridade da raça branca. 16. Os eugenistas tinham propostas para curar o Brasil: branqueamento pelo cruzamento, controle da imigração, a regulação dos casamentos, o segregacionismo e a esterilização. 17. Kehl no seu livro A cura da fealdade, define eugenia: “A definição é curta, os seus fins é que são imensos; é a ciência do aperfeiçoamento moral e físico da espécie humana”. 18. Em 1918, Kehl fundou a Sociedade Eugênica de São Paulo. A imprensa noticiou, elogiou e registrou a formação dessa área de saber. Jornal do Commercio, O Estado de São Paulo, Correio Paulistano publicavam artigos. Em 1918, foi criada a Liga Pró-Saneamento do Brasil (LPSB), contando com os nomes de Carlos Chagas, Monteiro Lobato, Vital Brasil e Afrânio Peixoto entre outros. www.infoescola.com d) Analise a figura do Jeca Tatu. 19. Monteiro Lobato, na Revista do Brasil, divulgou as atividades da LPSB. Esse envolvimento marcaria sua produção literária. O conto “Urupês”, publicado no jornal O Estado de São Paulo em 1914, traz como personagem principal Jeca Tatu. Seu primeiro livro foi uma coletânea de artigos publicados nesse jornal e trazia críticas e análises para o saneamento do país: Problema vital, 1918, teve patrocínio da SESP e LPSBe prefácio de Renato Kehl. 20. De uma interpretação puramente racial dos problemas sociais, médicos e intelectuais migraram, com o passar dos anos e com o sucesso da medicalização, para uma interpretação sanitária. De inferior e inapto, o Jeca passou a vítima, a paciente esquecido por um governo omisso e irresponsável. No entanto essa interpretação é mais sofisticada e sutil do que parece. Lobato pertenceu ao grupo que posteriormente inocentou o Jeca Tatu, mas apesar dessa migração de pensamento, sanitaristas e eugenistas acreditavam que os caracteres indesejados, por exemplo, ligados a doenças ocasionadas pela falta de higiene, podiam ser transmitidos geração após geração, tal como pensado por August Weismann. 21. A reorientação do Jeca – de culpado a vítima – foi consolidada quando Lobato uniu-se ao amigo farmacêutico Cândido Fontoura, em 1924, e Jeca Tatu transformou-se em garoto-propaganda do Biotônico Fontoura. 23. O único romance de Lobato, O choque das raças ou o presidente negro, foi publicado em 1926. Criou uma trama futurista, no ano de 2228, os EUA se deparam com o problema racial mais forte: a eleição do primeiro presidente negro: Jim Roy. Relações Étnico-Raciais no Brasil Prof. Passos Santos 24. No ano de 2228 os “três pesos mortos” responsáveis pelos males do mundo que sobrecarregavam a sociedade haviam sido eliminados: o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combatê-los com o castigo, o remédio e a esmola, adotaram-se três medidas respectivamente: a eugenia, a higiene e a eficiência. Para impedir a posse de Jim, o orgulho da raça branca, extinguiu a raça negra, em segredo, esterilizada através de cosméticos, criados pelos brancos, que alisavam os cabelos crespos dos negros. pmizraji.wordpress.com h) Descreva a imagem. i) Quais preconceitos a figura demonstra? j) Monteiro Lobato aceitaria esta homenagem? 25. A correspondência entre Lobato e Kehl durou mais de três décadas de 1918 a 1946. Em uma das cartas Lobato afirma que a literatura, ficção ou ciência, “é um processo indireto de fazer eugenia, e os processos indiretos no Brasil, «work» muito mais eficientemente”. 26. Em 1929, realiza-se o Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia. O objetivo principal era definir quais seriam as propostas para políticas públicas para o governo. Um dos poucos pontos consensuais era relativo à política de imigração restritiva, principalmente asiática, baseada em exames prévios de saúde. 27. À frente dos debates mais intensos estava Roquette-Pinto, médico, pioneiro na radiofonia no país. Contrário à segregação e favorável à miscigenação. Era discípulo do antropólogo Franz Boas e acreditava que ela era normal e saudável. Era adepto da eugenia positiva, profilática e não radical, a solução pra o problema nacional era a higiene e não a raça. 28. Em 1929, a imigração asiática aumentava e diminuía a europeia, o que preocupava os eugenistas. O incentivo à imigração europeia significou o investimento no projeto de branqueamento racial do povo brasileiro. Mais de 1,5 milhões de imigrantes brancos entraram no país entre 1890 e 1920. Não carregavam o estigma preconceituoso de que eram preguiçosos, sujos e indisciplinados tal como os negros e os mulatos. 29. A lei de Restrição à Imigração afetou a entrada no Brasil de asiáticos e judeus, denominados pelos eugenistas como não assimiláveis socialmente. Postura que estava de mãos dadas com a ideologia nazifascista e as políticas imigratórias norte-americanas. Legalizada em 1934 foi retirada da Constituição após o golpe de 1937. 30. A política de Getúlio Vargas na década de 30 foi direcionada em defesa do nacionalismo de inspiração nazifascista. O partido de Plínio Salgado, Ação Integralista Brasileira, fundado em 1932, pregava a radicalização de políticas nacionalistas e xenófobas, aproximando-se dos ideais eugenistas. www.brasilcultura.com.br Do Jeca ao Zé Carioca k) Na análise das duas figuras, mostre os índices de tristeza de alegria. 31. Aos poucos o Brasil afastou-se da Alemanha e aproximou-se dos EUA, assinando acordos de interesse nacional. 32. Walt Disney cria o Zé Carioca em 1942 e mostra ao mundo a imagem do brasileiro malandro e cordial. Um papagaio colorido, mestiço, sedutor e com ginga, embalado pelo samba e pela cachaça. www.guiadosquadrinhos. com 33. O Brasil entra na Segunda Guerra Mundial: permitia o estacionamento da base aliada no Rio Grande do Norte, Natal, e recebia como contrapartida o financiamento para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e modernização das forças armadas. 34. O eugenismo entrou em esquecimento, tornando-se sinônimo de intolerância e violência. Seus adeptos desapareceram da cena política ou reorientaram suas histórias omitindo a participação no movimento. 35. O estigma reacionário e racista ficou com Renato Kehl. Texto 2: A construção da identidade e da não-identidade negra no Brasil. SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: 4º, 5º e 6º passos; Uma visão integrada da trilha, p. 148-177). 1. A introjeção do racismo e do preconceito (4º passo): A centopeia de duas cabeças imagina-se que possa mover-se em sentidos opostos. Em um sentido, a sociedade, fortalecida pelos meios de comunicação, destila seu racismo e constrói os seus preconceitos contra os negros e seus valores. 2. Os valores do negro são a sua cultura. Em um sentido contrário, temos o próprio negro-descendente vindo e assumindo (em sua cabeça), como se fosse verdade, aquelas idéias armadas contra si. a) Como o autor da charge mostra a introjeção do preconceito pelo negro? www.visaopanoramica.com Relações Étnico-Raciais no Brasil Prof. Passos Santos 3. A não identidade étnica e racial do negro brasileiro (5º passo): Por que é necessário aos negros afirmar sua identidade. É ou não importante as pessoas se reconhecerem como negro-descendentes e valorizarem esse fato? Os mais céticos poderiam ainda argumentar: "Para que serve isso?". "O que eu faço com isso?". psycologika.blogspot.com b) Relacione a figura com a questão da identidade. 4. A não identidade racial é o resultado da "visão da sociedade" que não tem o negro e seus valores em boa conta e o discrimina. O instrumento usado para consolidar essa visão são os meios de comunicação. Ao desvalorizar a si mesmo (autoestima negativa), surge um vazio, preenchido pela internalização daqueles falsos conceitos (ideias) armados pelo "racismo cordial”. 5. Não há tantos negro-descendentes assumidos, mas já há um significativo contingente. Quem são? Precisamente os que têm consciência étnico-racial. Sentimento difícil de emergir sem que se tenha um reconhecimento da própria identidade. 6. A identidade de um negro brasileiro: A identidade da pessoa se constrói ao longo do tempo e se transforma continuamente pela vida afora. Na minha relação com o mundo teço minhas referências, as quais vão permitir que me reconheça como pessoa. 7. Mediante a autoimagem, incluídos os aspectos da identidade, os brasileiros com ascendência negra reconhecem a si próprios como tais. A identidade, após assumida, passa a ser um artefato (uma peça) na construção do indivíduo. Quem não desenvolve essa "peça" é um ser incompleto. É possível imaginar um automóvel sem pneus? 8. Sem esse componente, a pessoa encontradificuldades para desenvolver outras “peças” importantes para a sua vida: autoconfiança, orgulho de si mesmo, brio, segurança quanto à imagem, facilidade de expressão e sucesso pessoal sólido. 9. As pessoas com receio de ofender os negros usam expressões inadequadas quando se referem a eles. Muitos têm como mais educado chamar um negro ou um negro-mestiço de "moreno". Uma mulher negra bonita será chamada, quase sempre, de mulata. 10. Há uma singularidade sobre a qual não existe dúvida: a de que somos negros. O mais adequado seria se referir às pessoas sem fazer uso de sua identificação étnico-racial. São pessoas, apenas. E pronto. 11. Mulata(o); uma instituição nacional: Acreditou-se que os mulatos tinham "passe livre" na sociedade para progredirem. Ele "passeia", tem bom trânsito, em algumas rodas sociais. É a síndrome da meia-verdade. Essa movimentação ocorre mais no sentido fisico, mas não há integração e efetiva mobilidade social (crescimento). 12. Pesquisas demonstram: na renda e na educação (capacitação) negros e mulatos estão, praticamente, juntos. 13. Duda, 13 anos, vive na favela da Beira Rio e parou de estudar na 4ª série: "[...] eu queria mesmo era ser um pouco mais claro". “Eu podia ter puxado meu pai, que é moreno”. Apesar de sonhar com a morenidade, afirma: "[...] não é que eu não gosto de ser negro". Sua professora se referia a ele como "seu neguinho". Sua própria avó, "negritinho" e seus colegas como "cascão" e "gambá". Ninguém se referia a sua cor de forma carinhosa. 14. Quando se trata de meninas e meninos da classe média negra e negro-mestiça, em que quase todos os colegas são brancos, há um torpor sobre esse tema. http://znloja.blogspot.com.br/2011/08/marvel- comics-revelou-ontem-o-novo.html 15. Deixar de abordar aspectos da identidade mestiça de maneira adequada, no momento certo, pode gerar no futuro um adulto esquizofrênico ou amargurado. Enquanto criança, a pessoa é mais suscetível às referências de valorização. 16. Complicações ocorrem com mestiços quanto aos membros da família: avós, tios e primos. Corre-se, sempre, o risco de ter um lado branco e outro negro ou mestiço. O Brasil "inventou" um modo próprio de enfrentar sua densa mestiçagem – um silêncio ensurdecedor: "deleta esse papo". 17. Reportagem sobre mestiçagem: casal, marido europeu, loiro (austríaco) e a mulher, brasileira (nissei). O filho do casal, um menino de 2 anos, saiu bem loirinho. As pessoas, ao verem a criança, exclamam: "[...] como ele é lindo! Sorte que nasceu com o cabelo loiro". Seu pai estranha essa reação: "[...] é impressionante como os brasileiros valorizam muito os padrões de beleza europeu e norte-americano". 18. Os empresários de bandas femininas, do axé music, sabedores da paixão nacional, faturam alto com essa subserviência estética. Contratam moças claras (não necessariamente brancas) e formam bandas, em que duas coisas são fundamentais: um corpo malhado e o cabelo loiro (vale tingir). 19. Trata-se de uma mistura explosiva para o imaginário masculino negro-mestiço nacional: a dança e a música são negras, o corpo bem nutrido das moças também lembra mulheres negras. Contudo, o cabelo é loiro. Relações Étnico-Raciais no Brasil Prof. Passos Santos http://www.jornalmentecorpo.com. br/noticia.php?id_not=20 20. Adoção de crianças: é grande a procura por crianças brancas (de preferência loiras). Praticamente, não há crianças disponíveis com esse perfil para a adoção. 21. Um casal branco de classe média adotou três meninos mulatos. Para ele, "[...] racismo é uma realidade no Brasil, existe em todas as classes". Não dá para ter três filhos com ascendência negra no Brasil sem conhecer de perto a discriminação racial. Ao adotar um filho negro ou mulato não há como não sentir na própria pele (branca) toda a singularidade da discriminação racial "à brasileira". 22. A não identidade negra assola pessoas das mais variadas patentes. O general-de-brigada Jorge Alves, ao ser nomeado afirmou: "A cor do Exército é verde-oliva”. “Não me preocupo com essa questão de distinção racial, pois o meu parâmetro é trabalho e estudo". Collin Powel não pensaria em dizer isso. 23. A afirmação do general Jorge Alves pode sugerir a alguns incautos que, ao trabalhar e estudar, os negros, como ele, podem prosperar na vida. Em primeiro lugar, trabalho é o primeiro e grande parâmetro de todos os negros que vieram ou que nasceram aqui. Só se trabalhou, pouco se viveu.
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