Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Clínica Cirúrgica e Obstetrícia Veterinária Prof.: Dheywid Karlos Mattos Silva Atresia Anal em Bezerro A atresia anal é uma deformidade que acomete a abertura anal e reto terminal, resultando em fechamento da saída anal e/ou da via anormal das fezes por meio da vagina ou da uretra. Atresia Anal em Bezerro Quatro tipos de atresia anal são descritos: A atresia anal do tipo 1 é caracterizada por um reto normal e um ânus estenótico. A atresia anal tipo 2 ou ânus imperfurado é descrita como um reto distal que termina em fundo cego sem desenvolvimento do ânus; frequentemente o reto é apropriadamente desenvolvido, porém o ânus é coberto por uma fina membrana de pele. A atresia anal tipo 3 caracteriza-se pela formação de um fundo cego no reto proximal e a ausência de ânus desenvolvido. Atresia anal tipo 4 é definida pela formação de fundo cego no reto proximal com o ânus desenvolvido normalmente Cuadro 1. Clasificación de la atresia anal propuesta por Bright RM y Bauer MS en 1994. Anal atresia classification proposed by Bright RM and Bauer MS in 1994. Atresia Anal em Bezerro Diante da imperfuração da cavidade natural, a pressão exercida pelas contrações peristálticas em seu trânsito normal, força a abertura de um canal fistuloso, que em fêmeas, corre desde o reto até a vagina. Óbito geralmente 7 a 19 dias de vida Divulsão Padrões de Sutura Suturas subdérmicas Fáscia subdérmica Tensão Cicatriz Suturas Móveis Movimentar a pele através de um defeito 2 a 3cm de distância Suturas sucessivas Suturas Móveis Suturas Móveis Padrões de Sutura Suturas de Alívio de Tensão Externas Suturas de colchoeiro ou cruzadas Separados simples Distal-proximal-proximal-distal Distal-distal-proximal-proximal Suturas de Alívio de Tensão Externas Suturas de Alívio de Tensão Externas Suturas de Alívio de Tensão Externas 19 Fechamento centrípeto Unilateral Bilateral ou H-plastia Retalho rotacional Tratamento cirúrgico das afecções da pele Princípios do tratamento de feridas Avaliação da viabilidade da pele Cor Calor Sensibilidade à dor Sangramento Princípios do tratamento de feridas Pele inviável Negra Negro-azulada Branca Rígida Fria Sem sensibilidade Princípios do tratamento de feridas Princípios Cirúrgicos Fundamentais para Cirurgia Reconstrutiva Usar assepsia rigorosa na preparação da equipe, da sala e dos instrumentos cirúrgicos e durante a cirurgia Manipular delicadamente os tecidos Preservar a vascularidade Remover tecido necrosado Manter hemostasia Princípios do tratamento de feridas Princípios Cirúrgicos Fundamentais para Cirurgia Reconstrutiva Aproximar tecidos anatomicamente sem tensão Obliterar espaço morto Usar materiais de sutura e implantes apropriado Princípios do tratamento de feridas Incisão da pele Lâmina de bisturi Tesoura Eletrocirurgia Lasers Laser CO2 Princípios do tratamento de feridas Cuidados com a pele Manipular as bordas de forma atraumática Ganchos de pele ou pinças com dentes finos Divulsionar na altura da gordura Princípios do tratamento de feridas Fio de sutura Corpo estranho Oculta Fechamento subcutâneo e subcuticular Princípios do tratamento de feridas Fio de sutura Pele 0,5 cm Separados Justaposição Princípios do tratamento de feridas Grampos 6mm pele 1 cm subcutâneo Princípios do tratamento de feridas Adesivos teciduais Cianoacrilato Princípios de cirurgia plástica e reconstrutiva Princípios de cirurgia plástica e reconstrutiva Tensão e Elasticidade da Pele Localização do ferimento Elasticidade do tecido Suprimento sanguíneo Qualidade da ferida Prender e soltar a pele Linhas de Tensão Princípios de cirurgia plástica e reconstrutiva Alívio de Tensão Divulsionar a pele com tesoura Estiramento e Expansão da Pele Pré-esticada Pré-sutura 24h Pontos ajustáveis Sutura horizontal Esticadores Pescoço e tronco Expansores de pele Pré-sutura Pontos de sutura ajustáveis Esticadores de pele Expansores de tecido infláveis Prevenção de ¨Orelhas-de-cão¨ Espaçamento desigual dos pontos Ressecando-se elipse ou triângulo Pontos com espaçamento desigual Ressecção segmento elíptico Triângulo de pele grande Triângulo de pele grande Dois triângulos de pele menores Incisões de Relaxamento Permitir o fechamento da pele Indicações: Membros Ao redor dos olhos Ânus Cobrir Tendões Ligamentos Nervos Vasos Implantes Incisões de Relaxamento Simples Incisões de Relaxamento Pontilhadas Múltiplas V-Y-plastia V-Y-plastia V-Y-plastia V-Y-plastia Z-plastia Z-plastia Remoção de tumores de pele Tensão e elasticidade da pele Linhas de tensão Forma de excisão Método de fechamento Margem seguranças Tumores benignos – 1cm Tumores malignos 2 a 3 cm Tecidos ressecados Remoção de tumores de pele Incisão elíptica Comprimento-largura 4:1 Substituir instrumentos e paramentação???? Marcar as margens dos tumores Posicionamento do paciente Remoção de defeitos cutâneos irregulares Defeitos Circulares Fechamento Linear 4:1 Defeitos pequenos Ausência de ¨orelhas-de-cão¨ grandes Fechamento linear Remoção de defeitos cutâneos irregulares Defeitos Circulares Técnica em V combinado Quantidade limitada de pele Técnica de V combinado Remoção de defeitos cutâneos irregulares Defeitos circulares Gravata borboleta Indicações Orelhas-de-cão grandes Sobras de pele Gravata-borboleta Defeitos triangulares Desloca-se tecido Girando-se Fechamento em Y Retalho rotacional Defeitos Quadrados e Retangulares Fechamento Avanço centrípeto Unilaterais Bilaterais Retalhos rotacionais Defeito fusiforme Defeitos em forma de Meia-lua Retalhos Pediculados Retalhos Pediculados São “línguas” de epiderme e derme parcialmente destacadas de locais doadores e usadas para cobrir defeitos. Retalho de plexo subdmérmico Retalho de padrão axial Vasos cutâneos diretos Retalhos Pediculados Retalho em ilha São retalhos que permanecem presos ao leito doador apenas por vasos cutâneos diretos e tecido subcutâneo. Retalho de interpolação São pedaços retangulares de tecido que são girados para um defeito nas proximidades. Retalho distante Requerem reconstrução em múltiplos estágios. Retalho em ilha Retalho em ilha Retalhos em bolsa e em dobradiça Retalhos em bolsa (bipediculados) Retalhos em dobradiça (pedículo único) São retalhos diretos, distantes, úteis para a reconstrução de defeitos cutâneos em extremidades inferiores. Retalhos em bolsa e em dobradiça Estágios para criação de retalho: Desbridamento e granulação Criação do retalho e cicatrização Liberação do retalho Retalhos pediculados tubulares Requer um procedimento em múltiplos estágios para fazer “caminhar” um retalho indireto e distante até um local receptor. Retalhos de padrão axial São retalhos pediculados que incluem uma artéria e uma veia cutânea direta na base do retalho. Amputação de Cauda Oto-hematoma Um hematoma aural (auricular) é uma coleta de sangue dentro da placa da cartilagem do ouvido. Ablação de Conduto auditivo Cirurgia do Olho Retalho Conjuntival 360º Retalho Conjuntival 360º Retalho Conjuntival 360º Retalho Conjuntival 360º Retalho de Terceira Pálpebra – Cartilagem T Retalho de Terceira Pálpebra Retalho de Terceira Pálpebra Retalho de Terceira Pálpebra 129 Entrópio É o enrolamento da margem palpebral para dentro, o qual pode ser conformacional, de desenvolvimento, espástico ou cicatricial. Entrópio Entrópio Procedimento de Hotz-Celsus Entrópio Entrópio Hotz-Celsus modificado Correção em Y para V – Entrópio Cicatricial Tarsorrafia lateral permanente - Entrópio Ectrópio é a eversão total ou parcial da pálpebra, permitindo assim a exposição do tecido conjuntival. Pode ser primário, secundário, ou ainda classificado de acordo com as formas clínicas: a) Congênito b) Iatrogênico c) Paralitico d) Cicatricial e) Mecânico Ectrópio Ectrópio – Ressecção em Cunha Em casos leves a moderados, o cirurgião tem a alternativa da ressecção em cunha, onde o tamanho da cunha deve ser ligeiramente menor que a extensão da pálpebra encurtada e a correção prevista como uma correção adicional de 0,5 a 1 mm, que ocorre com a fibrose. Ectrópio Pode ser aplicada também uma correção V para Y, principalmente para ectrópios cicatriciais e excisão de tumores. É extremamente relevante para o tratamento de lesões com ampla contratura cicatricial. Ectrópio – Kuhnt-Szymanowski modificado É a ressecção da parte central da pálpebra e requer uma divisão extensa da pálpebra, ao longo da linha cinzenta, para uma profundidade de aproximadamente 10 a 15 mm para remoção de um fragmento triangular da camada tarsoconjuntival (GELATT, 2003). Ambas as técnicas encurtam a pálpebra, mas a instabilidade do canto lateral pode levar à instabilidade e recidiva do ectrópio (FOSSUM, 2007). Ectrópio – Kuhnt-Szymanowski modificado ENTRÓPIO E ECTRÓPIO COMBINADOS A combinação de entrópio e ectrópio é alcançada através da soma de fatores variáveis, na qual o comprimento excessivo da fissura palpebral é o mais significante, juntamente com ectrópio central das pálpebras inferiores, como ilustra a figura 19 (GELATT, 2003; SLATTER, 2007). ENTRÓPIO E ECTRÓPIO COMBINADOS Proptose ocular traumática Deslocamento rostral do olho por um episódio traumático, com o aprisionamento retrobulbar das margens palpebrais. Cirurgia do Pâncreas Definições Pancreatectomia É a remoção total ou parcial do pâncreas Insulinoma É um tumor funcional das células β das ilhotas pancreáticas produção excessiva de insulina. Sindrome de Zollinger-Ellison É uma condição causada por tumores de células das ilhotas, não β, que produzem excesso de secreção de gastrina. Conduta pré-operatória Sinais Clínicos de início súbito Anorexia Vômito Dor abdominal anterior Também (Sinais hiperagudos a crônicos) Ascite Estado de choque Dispnéia Melena Conduta pré-operatória Sintomas em felinos Letargia Falta de apetite Desidratação Vômito menos comum Conduta pré-operatória Descartar o diagnóstico de pancreatite Precária perfusão devido à anestesia Manipulação desnecessária Animais com êmese Corrigir antes da cirurgia Anormalidades Hídricas, eletrolíticas e ácido-básicas Conduta pré-operatória Animais diabéticos Corrigir antes da cirurgia Hiperglicemia (maior que 300ml/dl) Cetoacidose Anormalidade eletrolíticas Infecções do trato urinário Anatomia Cirúrgica NOTA: A proximidade e o suprimento sanguíneo compartilhado do pâncreas e do duodeno tornam a ressecção duodenal difícil, caso a função pancreática necessite ser mantida. NOTA: Manusear o Pâncreas cuidadosamente para evitar pancreatite iatrogênica. Técnica cirúrgica Pancreatectomia Parcial Técnica guilhotina Incisar mesoduodeno ou omento Passar material de sutura não-absorvível Cortar a porção dorsal à ligadura Complicações Obstrução do ducto pancreático Pancreatite (Ocreotide 1 a 2µg/kg SC) Edema Obstrução da papila duodenal Parada da drenagem das secreções Apenas 20% do pâncreas intactos, mantém funções endócrinas e exócrinas Alta taxa de mortalidade Insuficiência pancreática exócrina e endócrina Cuidados pós-operatórios Jejum de 2 a 5 dias Hidratação e eletrólitos Alimento com baixo teor de gordura Absessos pancreáticos e pseudocistos Considerações gerais e fisiopatologia clínica relevante Consequência de pancreatite aguda Infecção por via hematógena ou refluxo entérico NOTA: Grandes massas pancreáticas em animais sintomáticos ou assintomáticos podem ser pseudocistos ou abscessos estéreis; câncer é causa muito menos comum. Não recomendar a eutanásia simplesmente com base em uma radiografia que indique a presença de massa abdominal. Técnica cirúrgica Abscessos Pancreáticos Celiotomia Desfazer aderências Debridar áreas purulentas ou necrosadas Remover pâncreas necrosado Omentopexia /tunelização com omento Pseudocistos Pancreáticos Técnica cirúrgica Insulinomas Gastrinomas Neoplasia Pancreática exócrina Pancreatectomia total colecistoenterostomia Hérnia Diafragmática Traumática Ocorre quando a continuidade do diafragma é rompida, de forma que órgãos abdominais podem migrar para o interior da cavidade torácica. Considerações Gerais e Fisiopatologia clinicamente relevante Congênitas Traumáticas Glote aberta Ruptura Músculo Diagnóstico Apresentação Clínica Predisposição Machos jovens Histórico Duração Alterações respiratória/digestivas Exame Físico Choque Mucosas pálidas ou cianóticas Taquipnéia Taquicardia Arritmias cardíacas Diagnóstico por imagem RX Efusão pleural - toracocentese US Abordagem médica Oxigênio Decúbito esternal Tratamento cirúrgico Crônicas/agudas Contusão pulmonar Herniação gástrica Posicionamento Decúbito dorsal Preparação abdome Reparos Laceração ou Avulsão Complicação Pneumotórax Hérnia diafragmática peritoniopericárdica Ocorre quando existe uma comunicação congênita entre o abdome e o saco pericárdico. Mastectomia Ou remoção da (s) glândula (s) mamária (s) é normalmente realizada para a retirada de tumores. Terminologia Lumpectomia Remoção de uma massa ou parte da mama Mastectomia simples Retirada de uma glândula Mastectomia regional Retirada de diversas glândulas Mastectomia unilateral completa Retirada de uma cadeia inteira Mastectomia bilateral completa Remoção simultânea das duas cadeias mamárias Considerações gerais e Fisiopatologia Clínica relevante Caninos e felinos Prevalência Sexo Malignos ou benignos????? Anatomia Cirúrgica Cadelas Gatas Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico Período entre cirurgias Exodontia Cães Fístula do dente carniceiro Quarto pré-molar Exodontia Equinos Extração dente de lobo Cirurgias do trato respiratório Traqueotomia ou traqueostomia Narinas estenóticas Narinas Estenóticas Palato Mole Alongado Palato Mole Alongado Palato mole Alongado Colapso de traquéia Hérnia Diafragmática Traumática Quando a continuidade do diafragma é rompida, de forma que órgãos abdominais podem migrar para o interior da cavidade torácica. Hérnia Diafragmática Peritoniopericárdica Laringotomia, ventriculectomia Laríngea e ventriculocordectomia Hemiplegia laríngea Tireóideas Cricoide Toracotomia Lobectomia Pulmonar Lobectomia Pulmonar Cirurgia do Trato Genital Prolapso de Vagina Prolapso de vagina Episiotomia Episiotomia Episiotomia Episioplastia Episioplastia Episioplastia Cirurgia do Aparelho Locomotor Remoção do dedo-de-lobo Amputação do dedo Escapulectomia Neoplasias Amputação e desarticulação do ombro Amputação medioumeral Desarticulação coxofemoral Amputação mediofemoral Tenectomia Cuneana Esparavão ósseo (DAD) Doença articular degenerativa das articulações intertarsiana distal e tarsometatarsiana Bursite Cuneana Comum em cavalos de corrida Tenotomia do Extensor Digital Lateral Mal das cadeiras Hiperflexão involuntária do trem posterior. Tenotomia do Extensor Digital Lateral Forma australiana Ingestão de certas toxinas vegetais, sazonal, geográfica e bilateral Forma convencional Ocorre secundaria a lesão da soldra ou do jarrete. Traumatismo no dorso do metatarso Fixação superior da patela Doenças dolorosas dos pés e doença da medula espinal. Tendão extensor digital lateral Desmotomia do Ligamento Acessório do Flexor Digital Profundo Deformidade flexural da articulação interfalangiana distal ou metacarpofalangiana (boleto) Pé torto Desmotomia do Ligamento Acessório do Flexor Digital Superficial (segundo Bramlage) Tendinite do Flexor Digital Superficial Tenotomia do Flexor Digital Superficial Casos não resolvidos pela Desmotomia do ligamento acessório do flexor digital profundo. Deformidade flexural da articulação metacarpofalangiana (boleto) Tenotomia do Flexor Digital Profundo Grave deformidade flexural da articulação interfalangiana distal Laminite refratária crônica Rotação de falange distal 295 Secção do Ligamento Anular Palmar (ou Plantar) do Boleto Constrição do ligamento anular palmar Tendinite na bainha digital Neurectomia Digital Palmar (lateral e medial) Dor crônica nos talões – Afecções do navicular Amputação dos Pequenos Metacarpianos e Metatarsianos (II e IV Ossos do Metacarpo e do Metatarso) Fratura Artrotomia da Articulação Mesocarpiana Excisão cirúrgica de fragmentos osteocondrais e osteófitos Artrotomia da Articulação do Boleto e remoção de Fragmento de Fratura Apical do Sesamóide Obstetrícia veterinária Nascimento normal Início do Nascimento Estresse fetal Cortisol fetal Aumento de hormônio liberador de corticotropina (CRH) pelo feto Aumento de hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) Aumento de cortisol fetal Conversão de progesterona placentária em estrógeno Nascimento Normal Estimulo da produção de prostaglandina pelo estrógeno Dilatação cervical pela movimentação fetal Liberação de ocitocina conforme dilatação cervical Aumento contrações miometriais. Estágios do Nascimento Primeiro estágio Relaxamento e dilatação da cérvice O feto adota posição de nascimento Começo das contrações uterinas O corioalantóide entra na vagina Estágios do Nascimento Segundo estágio As contrações uterinas continuam O feto entra no canal do parto Começam as contrações abdominais O âmnio entra na vagina O feto é expelido Estágios do Nascimento Terceiro estágio Perda da circulação placentária Ocorre a deiscência e a separação placentárias Continuam as contrações uterinas e abdominais A placenta é expelida Espécies multíparas O primeiro estágio do trabalho de parto é seguido de uma série de liberações fetais do segundo estágio. Apresentação, posição e postura do feto Apresentação A relação entre o eixo longo do feto e o eixo longo do canal de parto materno. Longitudinal (anterior ou posterior), transversal ou (raramente vertical). Apresentação, posição e postura do feto Posição: a superfície do canal de parto materno sobre a qual a coluna vertebral fetal se apoia. Dorsal, ventral ou lateral (direita ou esquerda). Apresentação, posição e postura do feto Postura: a disposição da cabeça e dos membros do feto. Nascimento normal Espécie Gestação (dias) 1°Estágio 2° Estágio 3° Estágio Vaca 283-290 4-24h 30min a 3h 12 h Égua (18 -24H) 330 1 a 2h 30min 3h Ovelha/Cabra 147/150 6 a 12h 30min a 1h 3 a 4h Porca 115 12 a 24h 2:30 30min a 4h Cadela 63 4 a 24h 1° feto 6h 5 a 60min (30min) 4h 2h Gata 63 2 a 12h 6h 2h Interferência no Parto Normal Vaca Nascimento no máximo 2h após aparecimento do âmnio Égua Ruptura suporte placentário – máximo 60 min Membros anteriores avançados igualmente Ruptura corioalantóide – 40 min Bolsa vermelha do parto Interferência no Parto Normal Porca Retirar leitões sacos amnióticos Ocitocina – acelerar o parto Gatas Deixar de romper o cordão umbilical Destino das membranas fetais Consumidas pela mãe Vômito – exceto ruminantes Alterações no feto durante o período perinatal Hipóxia – proporção inversa Surfactante Hipotermia Gordura marrom Cães não tremem até duas semanas de vida Alterações na mãe no período pós-parto Involução do útero; expulsão da placenta, fechamento da cérvice, restabelecimento do endométrio e retorno da atividade sexual. Problemas da Gestação Problemas da Gestação Superfecundação Fêmeas promíscuas Concebidos mesmo período estral. Superfetação Porca – diapausa embrionária Égua aborto de gêmeos Vaca gestante adotar bezerro Problemas da Gestação Telegonia É a concepção errônea de que um animal de raça pura cruzado acidentalmente com um mestiço pode nunca mais cruzar certo. Cruzamentos entre espécies Jumento X Égua =burro/mula Garanhão X Jumenta= Bardoto Gestação ectópica Anomalias fetais Monstro fetal ou monstruosidade Acondroplasia Anomalias fetais Anasarca Anomalias fetais Fetos Conjuntos Anomalias fetais Amorphus globosus Anomalias fetais Entrópio Anomalias Fetais Ânus imperfurado Anomalias Fetais Hipertrofia muscular Anomalia Fetal Perosomus elumbis Anomalias fetais Schistosomus reflexus Mumificação fetal Um possível destino do feto que morre no útero é a sua permanência no órgão fechado. Mumificação fetal na vaca Exame retal Útero apertado Feto duro ao toque Ausência de frêmito e cotilédones Corpo lúteo presente e P4 alta Tratamento PGF2-α feto na vagina Estradiol Cesariana Maceração fetal Morte fetal acompanhada por perda de corpo lúteo, abertura da cérvice e entrada de bactérias autolíticas ou outras no útero. Sinais Clínicos Secreção vaginal fétida Tratamento Insatisfatório Hidropsia uterina Implica em quantidades excessivas de líquidos fetais dentro do útero gestante. Hidrâmnio Hidroalantóide Hidrâmnio nos Bovinos Etiologia Anormalidade fetal Fenda palatina Sinais Clínicos Aumento de líquido amniótico Contrações fracas Aumento abdominal exagerado Diagnóstico ???? Tratamento PGF2-α Hidroalantóide nos Bovinos Etiologia Metabolismo do sódio Sinais Clínicos Início rápido Vaca com abdômen aumentado Aparenta estar doente Útero >200l de líquido Dispneia Hiporexia Prolapso retal/vaginal Cotilédones: vários/pequenos Hidroalantóide nos Bovinos Diagnóstico Sinais Clínicos Início súbito ≠ Gestação de gêmeos, hidrâmnio, timpanismo ruminal, distúrbios abomasais, peritonite e ascite. Tratamento Indução do parto 20mg de dexametasona + ocitocina por 30min Cesariana choque Hidroalantóide na Égua Sinais Clínicos Início 7 mês de gestação Distensão abdominal intensa Sinais de cólica Potro geralmente deformado Tratamento Aborto - PGF2-α Dilatação da cérvice/punção corioalantóide Remoção placenta/involução uterina/ocitocina Ruptura do útero durante a gestação Desapercebido Hemorragia Maiores cuidados Ovinos/caprinos Ruptura da vagina Geralmente ovinos Sinais Clínicos Condição ruim Gêmeos Aumento de uréia sanguínea e beta-hidroxibutirato 3 a 6 anos de idade Baixos níveis de cálcio Tratamento Reparo cirúrgico Herniação do útero gestante Hérnia Inguinal Hérnia Diafragmática Hérnia Ventral Ruptura do tendão pré-púbico Desmorrexia pré- pubiana da prenhez Éguas pesadas Prolapso da vagina durante a gestação Etiologia Excesso de relaxamento pré-parto dos tecidos pélvicos e aumento da pressão intra-abdominal. Manejo Clínico de Casos de Distocia Manejo Clínico de Casos de Distocia Velocidade de atendimento Exame pré-natal Histórico dos casos Nascimento prematuro ou atrasado? Primípara ou plurípara? Problemas nascimento anterior? Conhece o reprodutor? Fêmea sofreu doença ou acidente durante a gestação? Manejo Clínico de Casos de Distocia Descorou nos últimos dias? Paciente foi submetida a esforços físicos? Houve secreção vaginal? Alguém tentou ajudar no parto? Fêmeas multíparas, alguns filhotes nasceram? Vivos ou mortos? Exame geral da mãe Manejo Clínico de Casos de Distocia Exame obstétrico Contenção da paciente Exame vaginal Higiene Mulheres gestantes/ovelhas Porquinhas-da-índia e camundongos Dilatação/lubrificação Presença/localização do feto Manejo Clínico de Casos de Distocia Causas de distocia Materno e fetal Diagnóstico e Plano de Tratamento Tratamento conservativo Esperar Tratamento de manipulação Posicionamento fetal Terapia com drogas para aumentar a atividade miometrial Tratamento cirúrgico Fetotomia A técnica só deve ser usada quando se sabe que o feto está morto. Fetotomia Embriotomia Fetotomia percutânea Fetotomia Fetotomia subcutânea Partes do feto são dissecadas para fora de sua pele. Fetotomia Indicações Correção manual não permitida Desproporção feto-pélvica Remoção impossível por cesariana Fetotomia X Cesariana
Compartilhar