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Clínica Cirúrgica e Obstetrícia

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Clínica Cirúrgica e Obstetrícia Veterinária
Prof.: Dheywid Karlos Mattos Silva
Atresia Anal em Bezerro
A atresia anal é uma deformidade que acomete a abertura anal e reto terminal, resultando em fechamento da saída anal e/ou da via anormal das fezes por meio da vagina ou da uretra.
Atresia Anal em Bezerro
Quatro tipos de atresia anal são descritos:
A atresia anal do tipo 1 é caracterizada por um reto normal e um ânus estenótico.
A atresia anal tipo 2 ou ânus imperfurado é descrita como um reto distal que termina em fundo cego sem desenvolvimento do ânus; frequentemente o reto é apropriadamente desenvolvido, porém o ânus é coberto por uma fina membrana de pele. 
A atresia anal tipo 3 caracteriza-se pela formação de um fundo cego no reto proximal e a ausência de ânus desenvolvido. 
Atresia anal tipo 4 é definida pela formação de fundo cego no reto proximal com o ânus desenvolvido normalmente
Cuadro 1. Clasificación de la atresia anal propuesta por Bright RM y Bauer MS en 1994. 
Anal atresia classification proposed by Bright RM and Bauer MS in 1994.
Atresia Anal em Bezerro
Diante da imperfuração da cavidade natural, a pressão exercida pelas contrações peristálticas em seu trânsito normal, força a abertura de um canal fistuloso, que em fêmeas, corre desde o reto até a vagina. 
Óbito geralmente 7 a 19 dias de vida
Divulsão
Padrões de Sutura
Suturas subdérmicas
Fáscia subdérmica
Tensão
Cicatriz
Suturas Móveis
Movimentar a pele através de um defeito
2 a 3cm de distância
Suturas sucessivas 
Suturas Móveis
Suturas Móveis
Padrões de Sutura
Suturas de Alívio de Tensão Externas
Suturas de colchoeiro ou cruzadas
Separados simples
Distal-proximal-proximal-distal
Distal-distal-proximal-proximal
Suturas de Alívio de Tensão Externas
Suturas de Alívio de Tensão Externas
Suturas de Alívio de Tensão Externas
19
Fechamento centrípeto
Unilateral
Bilateral ou H-plastia
Retalho rotacional 
Tratamento cirúrgico das afecções da pele
Princípios do tratamento de feridas
Avaliação da viabilidade da pele
Cor
Calor 
Sensibilidade à dor
Sangramento
Princípios do tratamento de feridas
Pele inviável
Negra
Negro-azulada
Branca
Rígida
Fria
Sem sensibilidade
Princípios do tratamento de feridas
Princípios Cirúrgicos Fundamentais para Cirurgia Reconstrutiva
Usar assepsia rigorosa na preparação da equipe, da sala e dos instrumentos cirúrgicos e durante a cirurgia
Manipular delicadamente os tecidos
Preservar a vascularidade
Remover tecido necrosado
Manter hemostasia
Princípios do tratamento de feridas
Princípios Cirúrgicos Fundamentais para Cirurgia Reconstrutiva
Aproximar tecidos anatomicamente sem tensão
Obliterar espaço morto
Usar materiais de sutura e implantes apropriado
Princípios do tratamento de feridas
Incisão da pele
Lâmina de bisturi
Tesoura
Eletrocirurgia
Lasers
Laser CO2
Princípios do tratamento de feridas
Cuidados com a pele
Manipular as bordas de forma atraumática
Ganchos de pele ou pinças com dentes finos
Divulsionar na altura da gordura 
Princípios do tratamento de feridas
Fio de sutura  Corpo estranho
Oculta
Fechamento subcutâneo e subcuticular
Princípios do tratamento de feridas
Fio de sutura
Pele
0,5 cm
Separados
Justaposição
Princípios do tratamento de feridas
Grampos 
6mm pele
1 cm subcutâneo
Princípios do tratamento de feridas
Adesivos teciduais
Cianoacrilato
Princípios de cirurgia plástica e reconstrutiva
Princípios de cirurgia plástica e reconstrutiva
Tensão e Elasticidade da Pele
Localização do ferimento
Elasticidade do tecido
Suprimento sanguíneo 
Qualidade da ferida
Prender e soltar a pele
Linhas de Tensão
Princípios de cirurgia plástica e reconstrutiva
Alívio de Tensão
Divulsionar a pele com tesoura
Estiramento e Expansão da Pele
Pré-esticada
Pré-sutura
24h
Pontos ajustáveis
Sutura horizontal
Esticadores
Pescoço e tronco
Expansores de pele 
Pré-sutura
Pontos de sutura ajustáveis
Esticadores de pele
Expansores de tecido infláveis
Prevenção de ¨Orelhas-de-cão¨
Espaçamento desigual dos pontos
Ressecando-se elipse ou triângulo
Pontos com espaçamento desigual
Ressecção segmento elíptico
Triângulo de pele grande
Triângulo de pele grande
Dois triângulos de pele menores
Incisões de Relaxamento
Permitir o fechamento da pele
Indicações:
Membros
Ao redor dos olhos
Ânus
Cobrir
Tendões
Ligamentos
Nervos
Vasos
Implantes 
Incisões de Relaxamento Simples
Incisões de Relaxamento Pontilhadas Múltiplas
V-Y-plastia
V-Y-plastia
V-Y-plastia
V-Y-plastia
Z-plastia
Z-plastia
Remoção de tumores de pele
Tensão e elasticidade da pele
Linhas de tensão
Forma de excisão
Método de fechamento
Margem seguranças
Tumores benignos – 1cm
Tumores malignos 2 a 3 cm
Tecidos ressecados
Remoção de tumores de pele
Incisão elíptica 
Comprimento-largura 4:1
Substituir instrumentos e paramentação????
Marcar as margens dos tumores
Posicionamento do paciente
Remoção de defeitos cutâneos irregulares
Defeitos Circulares
Fechamento
Linear
4:1
Defeitos pequenos
Ausência de ¨orelhas-de-cão¨ grandes
Fechamento linear
Remoção de defeitos cutâneos irregulares
Defeitos Circulares
Técnica em V combinado
Quantidade limitada de pele
Técnica de V combinado
Remoção de defeitos cutâneos irregulares
Defeitos circulares
Gravata borboleta
Indicações
Orelhas-de-cão grandes
Sobras de pele
Gravata-borboleta
Defeitos triangulares
Desloca-se tecido
Girando-se
Fechamento em Y
Retalho rotacional
Defeitos Quadrados e Retangulares
Fechamento
Avanço centrípeto
Unilaterais
Bilaterais
Retalhos rotacionais
Defeito fusiforme
Defeitos em forma de Meia-lua
Retalhos Pediculados
Retalhos Pediculados
São “línguas” de epiderme e derme parcialmente destacadas de locais doadores e usadas para cobrir defeitos.
Retalho de plexo subdmérmico
Retalho de padrão axial
Vasos cutâneos diretos
Retalhos Pediculados
Retalho em ilha
São retalhos que permanecem presos ao leito doador apenas por vasos cutâneos diretos e tecido subcutâneo.
Retalho de interpolação
São pedaços retangulares de tecido que são girados para um defeito nas proximidades.
Retalho distante
Requerem reconstrução em múltiplos estágios.
Retalho em ilha
Retalho em ilha
Retalhos em bolsa e em dobradiça
Retalhos em bolsa (bipediculados)
Retalhos em dobradiça (pedículo único)
São retalhos diretos, distantes, úteis para a reconstrução de defeitos cutâneos em extremidades inferiores.
Retalhos em bolsa e em dobradiça
Estágios para criação de retalho:
Desbridamento e granulação
Criação do retalho e cicatrização
Liberação do retalho 
Retalhos pediculados tubulares
Requer um procedimento em múltiplos estágios para fazer “caminhar” um retalho indireto e distante até um local receptor.
Retalhos de padrão axial
São retalhos pediculados que incluem uma artéria e uma veia cutânea direta na base do retalho.
Amputação de Cauda
Oto-hematoma
Um hematoma aural (auricular) é uma coleta de sangue dentro da placa da cartilagem do ouvido.
Ablação de Conduto auditivo
Cirurgia do Olho
Retalho Conjuntival 360º
Retalho Conjuntival 360º
Retalho Conjuntival 360º
Retalho Conjuntival 360º
Retalho de Terceira Pálpebra – Cartilagem T
Retalho de Terceira Pálpebra
Retalho de Terceira Pálpebra
Retalho de Terceira Pálpebra
129
Entrópio
É o enrolamento da margem palpebral para dentro, o qual pode ser conformacional, de desenvolvimento, espástico ou cicatricial.
Entrópio
Entrópio Procedimento de Hotz-Celsus
Entrópio
Entrópio
Hotz-Celsus modificado
Correção em Y para V – Entrópio Cicatricial
Tarsorrafia lateral permanente - Entrópio
Ectrópio
é a eversão total ou parcial da pálpebra, permitindo assim a exposição do tecido conjuntival. Pode ser primário, secundário, ou ainda classificado
de acordo com as formas clínicas:
	a) Congênito 
	b) Iatrogênico 
	c) Paralitico 
	d) Cicatricial 
	e) Mecânico 
Ectrópio
Ectrópio – Ressecção em Cunha
Em casos leves a moderados, o cirurgião tem a alternativa da ressecção em cunha, onde o tamanho da cunha deve ser ligeiramente menor que a extensão da pálpebra encurtada e a correção prevista como uma correção adicional de 0,5 a 1 mm, que ocorre com a fibrose.
Ectrópio
Pode ser aplicada também uma correção V para Y, principalmente para ectrópios cicatriciais e excisão de tumores. É extremamente relevante para o tratamento de lesões com ampla contratura cicatricial. 
Ectrópio – Kuhnt-Szymanowski modificado
É a ressecção da parte central da pálpebra e requer uma divisão extensa da pálpebra, ao longo da linha cinzenta, para uma profundidade de aproximadamente 10 a 15 mm para remoção de um fragmento triangular da camada tarsoconjuntival (GELATT, 2003). Ambas as técnicas encurtam a pálpebra, mas a instabilidade do canto lateral pode levar à instabilidade e recidiva do ectrópio (FOSSUM, 2007). 
Ectrópio – Kuhnt-Szymanowski modificado
ENTRÓPIO E ECTRÓPIO COMBINADOS
A combinação de entrópio e ectrópio é alcançada através da soma de fatores variáveis, na qual o comprimento excessivo da fissura palpebral é o mais significante, juntamente com ectrópio central das pálpebras inferiores, como ilustra a figura 19 (GELATT, 2003; SLATTER, 2007). 
ENTRÓPIO E ECTRÓPIO COMBINADOS
Proptose ocular traumática
Deslocamento rostral do olho por um episódio traumático, com o aprisionamento retrobulbar das margens palpebrais.
Cirurgia do Pâncreas
Definições 
Pancreatectomia
É a remoção total ou parcial do pâncreas
Insulinoma
É um tumor funcional das células β das ilhotas pancreáticas  produção excessiva de insulina.
Sindrome de Zollinger-Ellison
É uma condição causada por tumores de células das ilhotas, não β, que produzem excesso de secreção de gastrina.
Conduta pré-operatória
Sinais Clínicos de início súbito
Anorexia
Vômito
Dor abdominal anterior
Também (Sinais hiperagudos a crônicos)
Ascite
Estado de choque 
Dispnéia
Melena 
Conduta pré-operatória
Sintomas em felinos
Letargia
Falta de apetite
Desidratação
Vômito menos comum
Conduta pré-operatória
Descartar o diagnóstico de pancreatite
Precária perfusão devido à anestesia 
Manipulação desnecessária
Animais com êmese
Corrigir antes da cirurgia
Anormalidades
Hídricas, eletrolíticas e ácido-básicas 
Conduta pré-operatória
Animais diabéticos
Corrigir antes da cirurgia
Hiperglicemia (maior que 300ml/dl)
Cetoacidose
Anormalidade eletrolíticas
Infecções do trato urinário 
Anatomia Cirúrgica
NOTA: A proximidade e o suprimento sanguíneo compartilhado do pâncreas e do duodeno tornam a ressecção duodenal difícil, caso a função pancreática necessite ser mantida.
NOTA: Manusear o Pâncreas cuidadosamente para evitar pancreatite iatrogênica.
Técnica cirúrgica
Pancreatectomia Parcial
Técnica guilhotina
Incisar mesoduodeno ou omento
Passar material de sutura não-absorvível
Cortar a porção dorsal à ligadura
Complicações 
Obstrução do ducto pancreático
Pancreatite (Ocreotide 1 a 2µg/kg SC)
Edema
Obstrução da papila duodenal
Parada da drenagem das secreções
Apenas 20% do pâncreas intactos, mantém funções endócrinas e exócrinas 
Alta taxa de mortalidade
Insuficiência pancreática exócrina e endócrina
Cuidados pós-operatórios
Jejum de 2 a 5 dias
Hidratação e eletrólitos
Alimento com baixo teor de gordura
Absessos pancreáticos e pseudocistos
Considerações gerais e fisiopatologia clínica relevante
Consequência de pancreatite aguda
Infecção por via hematógena ou refluxo entérico
NOTA: Grandes massas pancreáticas em animais sintomáticos ou assintomáticos podem ser pseudocistos ou abscessos estéreis; câncer é causa muito menos comum. Não recomendar a eutanásia simplesmente com base em uma radiografia que indique a presença de massa abdominal. 
Técnica cirúrgica
Abscessos Pancreáticos
Celiotomia
Desfazer aderências
Debridar áreas purulentas ou necrosadas
Remover pâncreas necrosado
Omentopexia /tunelização com omento
Pseudocistos Pancreáticos
Técnica cirúrgica
Insulinomas
Gastrinomas
Neoplasia Pancreática exócrina
Pancreatectomia total
colecistoenterostomia
Hérnia Diafragmática Traumática
Ocorre quando a continuidade do diafragma é rompida, de forma que órgãos abdominais podem migrar para o interior da cavidade torácica.
Considerações Gerais e Fisiopatologia clinicamente relevante
Congênitas
Traumáticas
Glote aberta
Ruptura
Músculo
Diagnóstico
Apresentação Clínica
Predisposição
Machos jovens
Histórico
Duração
Alterações respiratória/digestivas
Exame Físico
Choque
Mucosas pálidas ou cianóticas
Taquipnéia
Taquicardia
Arritmias cardíacas 
Diagnóstico por imagem
RX
Efusão pleural - toracocentese
US
Abordagem médica
Oxigênio
Decúbito esternal
Tratamento cirúrgico
Crônicas/agudas
Contusão pulmonar
Herniação gástrica
Posicionamento
Decúbito dorsal
Preparação abdome
Reparos
Laceração ou Avulsão
Complicação
Pneumotórax
Hérnia diafragmática peritoniopericárdica
Ocorre quando existe uma comunicação congênita entre o abdome e o saco pericárdico. 
Mastectomia
Ou remoção da (s) glândula (s) mamária (s) é normalmente realizada para a retirada de tumores.
Terminologia
Lumpectomia
Remoção de uma massa ou parte da mama
Mastectomia simples
Retirada de uma glândula
Mastectomia regional
Retirada de diversas glândulas
Mastectomia unilateral completa
Retirada de uma cadeia inteira
Mastectomia bilateral completa
Remoção simultânea das duas cadeias mamárias
Considerações gerais e Fisiopatologia Clínica relevante
Caninos e felinos
Prevalência
Sexo
Malignos ou benignos????? 
Anatomia Cirúrgica
Cadelas
Gatas
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico
Tratamento Cirúrgico
Período entre cirurgias 
Exodontia
Cães
Fístula do dente carniceiro
Quarto pré-molar
Exodontia 
Equinos
Extração dente de lobo
Cirurgias do trato respiratório
Traqueotomia ou traqueostomia
Narinas estenóticas
Narinas Estenóticas
Palato Mole Alongado
Palato Mole Alongado
Palato mole Alongado
Colapso de 
traquéia
Hérnia Diafragmática Traumática
Quando a continuidade do diafragma é rompida, de forma que órgãos abdominais podem migrar para o interior da cavidade torácica.
Hérnia Diafragmática Peritoniopericárdica
Laringotomia, ventriculectomia Laríngea e ventriculocordectomia
Hemiplegia laríngea
Tireóideas
Cricoide
Toracotomia
Lobectomia Pulmonar
Lobectomia 
Pulmonar
Cirurgia do Trato Genital
Prolapso de Vagina
Prolapso de vagina
Episiotomia
Episiotomia
Episiotomia
Episioplastia
Episioplastia
Episioplastia
Cirurgia do Aparelho Locomotor
Remoção do dedo-de-lobo 
Amputação do dedo
Escapulectomia
Neoplasias
Amputação e desarticulação do ombro
Amputação medioumeral
Desarticulação coxofemoral
Amputação mediofemoral
Tenectomia Cuneana
Esparavão ósseo (DAD)
	Doença articular degenerativa das articulações intertarsiana distal e tarsometatarsiana
Bursite Cuneana
	Comum em cavalos de corrida
Tenotomia do Extensor Digital Lateral
Mal das cadeiras
	Hiperflexão involuntária do trem posterior.
Tenotomia do Extensor Digital Lateral
Forma australiana
Ingestão de certas toxinas vegetais, sazonal, geográfica e bilateral
Forma convencional
Ocorre secundaria a lesão da soldra ou do jarrete.
Traumatismo no dorso do metatarso
Fixação superior da patela
Doenças dolorosas dos pés e doença da medula espinal.
Tendão extensor digital lateral
Desmotomia do Ligamento Acessório do Flexor Digital Profundo
Deformidade flexural da articulação interfalangiana distal ou metacarpofalangiana (boleto)
Pé torto
Desmotomia do Ligamento Acessório do Flexor Digital Superficial (segundo
Bramlage)
Tendinite do Flexor Digital Superficial
Tenotomia do Flexor Digital Superficial
 Casos não resolvidos pela Desmotomia do ligamento acessório do flexor digital profundo.
 Deformidade flexural da articulação metacarpofalangiana (boleto)
Tenotomia do Flexor Digital Profundo
Grave deformidade flexural da articulação interfalangiana distal
Laminite refratária crônica
Rotação de falange distal
295
Secção do Ligamento Anular Palmar (ou Plantar) do Boleto
Constrição do ligamento anular palmar
Tendinite na bainha digital
Neurectomia Digital Palmar (lateral e medial)
Dor crônica nos talões – Afecções do navicular
Amputação dos Pequenos Metacarpianos e Metatarsianos (II e IV Ossos do Metacarpo e do Metatarso)
Fratura
Artrotomia da Articulação Mesocarpiana
Excisão cirúrgica de fragmentos osteocondrais e osteófitos
Artrotomia da Articulação do Boleto e remoção de Fragmento de Fratura Apical do Sesamóide
Obstetrícia veterinária
Nascimento normal
Início do Nascimento
Estresse fetal  Cortisol fetal
Aumento de hormônio liberador de corticotropina (CRH) pelo feto
Aumento de hormônio adrenocorticotrópico (ACTH)
Aumento de cortisol fetal
Conversão de progesterona placentária em estrógeno
Nascimento Normal
Estimulo da produção de prostaglandina pelo estrógeno
Dilatação cervical pela movimentação fetal
Liberação de ocitocina conforme dilatação cervical
Aumento contrações miometriais.
Estágios do Nascimento
Primeiro estágio
Relaxamento e dilatação da cérvice
O feto adota posição de nascimento
Começo das contrações uterinas
O corioalantóide entra na vagina
Estágios do Nascimento
Segundo estágio
As contrações uterinas continuam
O feto entra no canal do parto
Começam as contrações abdominais
O âmnio entra na vagina
O feto é expelido 
Estágios do Nascimento
Terceiro estágio
Perda da circulação placentária
Ocorre a deiscência e a separação placentárias
Continuam as contrações uterinas e abdominais
A placenta é expelida
Espécies multíparas
O primeiro estágio do trabalho de parto é seguido de uma série de liberações fetais do segundo estágio.
Apresentação, posição e postura do feto
Apresentação
A relação entre o eixo longo do feto e o eixo longo do canal de parto materno. Longitudinal (anterior ou posterior), transversal ou (raramente vertical).
Apresentação, posição e postura do feto
Posição: a superfície do canal de parto materno sobre a qual a coluna vertebral fetal se apoia. Dorsal, ventral ou lateral (direita ou esquerda). 
Apresentação, posição e postura do feto
Postura: a disposição da cabeça e dos membros do feto.
Nascimento normal
Espécie
Gestação (dias)
1°Estágio
2° Estágio
3° Estágio
Vaca
283-290
4-24h
30min a 3h
12 h
Égua
(18 -24H)
330
1 a 2h
30min
3h
Ovelha/Cabra
147/150
6 a 12h
30min a 1h
3 a 4h
Porca
115
12 a 24h
2:30
30min a 4h
Cadela
63
4 a 24h
1° feto 6h
5 a 60min (30min)
4h
2h
Gata
63
2 a 12h
6h
2h
Interferência no Parto Normal
Vaca
Nascimento no máximo 2h após aparecimento do âmnio
Égua
Ruptura suporte placentário – máximo 60 min
Membros anteriores avançados igualmente
Ruptura corioalantóide – 40 min
Bolsa vermelha do parto
Interferência no Parto Normal
Porca
Retirar leitões sacos amnióticos
Ocitocina – acelerar o parto
Gatas
Deixar de romper o cordão umbilical
Destino das membranas fetais
Consumidas pela mãe
Vômito – exceto ruminantes
Alterações no feto durante o período perinatal
Hipóxia – proporção inversa
Surfactante
Hipotermia
Gordura marrom
Cães não tremem até duas semanas de vida
Alterações na mãe no período pós-parto
Involução do útero; expulsão da placenta, fechamento da cérvice, restabelecimento do endométrio e retorno da atividade sexual.
Problemas da Gestação
Problemas da Gestação
Superfecundação
Fêmeas promíscuas
Concebidos mesmo período estral.
Superfetação
Porca – diapausa embrionária
Égua aborto de gêmeos
Vaca gestante adotar bezerro
Problemas da Gestação
Telegonia
É a concepção errônea de que um animal de raça pura cruzado acidentalmente com um mestiço pode nunca mais cruzar certo.
Cruzamentos entre espécies
Jumento X Égua =burro/mula
Garanhão X Jumenta= Bardoto
Gestação ectópica
Anomalias fetais
Monstro fetal ou monstruosidade
Acondroplasia
Anomalias fetais
Anasarca
Anomalias fetais
Fetos Conjuntos
Anomalias fetais
Amorphus globosus
Anomalias fetais
Entrópio
Anomalias Fetais
Ânus imperfurado
Anomalias Fetais
Hipertrofia muscular
Anomalia Fetal
Perosomus elumbis
Anomalias fetais
Schistosomus reflexus
Mumificação fetal
Um possível destino do feto que morre no útero é a sua permanência no órgão fechado.
Mumificação fetal na vaca
Exame retal
Útero apertado
Feto duro ao toque
Ausência de frêmito e cotilédones
Corpo lúteo presente e P4 alta
Tratamento
PGF2-α  feto na vagina
Estradiol
Cesariana
Maceração fetal
Morte fetal acompanhada por perda de corpo lúteo, abertura da cérvice e entrada de bactérias autolíticas ou outras no útero.
Sinais Clínicos
Secreção vaginal fétida
Tratamento
Insatisfatório
Hidropsia uterina
Implica em quantidades excessivas de líquidos fetais dentro do útero gestante.
Hidrâmnio
Hidroalantóide
Hidrâmnio nos Bovinos
Etiologia
Anormalidade fetal  Fenda palatina
Sinais Clínicos
Aumento de líquido amniótico
Contrações fracas
Aumento abdominal exagerado
Diagnóstico
????
Tratamento
PGF2-α
Hidroalantóide nos Bovinos
Etiologia
Metabolismo do sódio
Sinais Clínicos
Início rápido
Vaca com abdômen aumentado
Aparenta estar doente
Útero >200l de líquido
Dispneia
Hiporexia
Prolapso retal/vaginal
Cotilédones: vários/pequenos 
Hidroalantóide nos Bovinos
Diagnóstico
Sinais Clínicos
Início súbito
≠ Gestação de gêmeos, hidrâmnio, timpanismo ruminal, distúrbios abomasais, peritonite e ascite.
Tratamento
Indução do parto
20mg de dexametasona + ocitocina por 30min
Cesariana
choque
Hidroalantóide na Égua
Sinais Clínicos 
Início 7 mês de gestação
Distensão abdominal intensa
Sinais de cólica
Potro geralmente deformado
Tratamento
Aborto - PGF2-α
Dilatação da cérvice/punção corioalantóide
Remoção placenta/involução uterina/ocitocina
Ruptura do útero durante a gestação
Desapercebido
Hemorragia
Maiores cuidados
Ovinos/caprinos
Ruptura da vagina
Geralmente ovinos
Sinais Clínicos
Condição ruim
Gêmeos
Aumento de uréia sanguínea e beta-hidroxibutirato
3 a 6 anos de idade
Baixos níveis de cálcio
Tratamento
Reparo cirúrgico
Herniação do útero gestante	
Hérnia Inguinal
Hérnia Diafragmática
Hérnia Ventral
Ruptura do tendão pré-púbico
Desmorrexia pré- pubiana da prenhez
Éguas pesadas
Prolapso da vagina durante a gestação
Etiologia
Excesso de relaxamento pré-parto dos tecidos pélvicos e aumento da pressão intra-abdominal.
Manejo Clínico de Casos de Distocia
Manejo Clínico de Casos de Distocia
Velocidade de atendimento
Exame pré-natal
Histórico dos casos
Nascimento prematuro ou atrasado?
Primípara ou plurípara?
Problemas nascimento anterior?
Conhece o reprodutor?
Fêmea sofreu doença ou acidente durante a gestação?
Manejo Clínico de Casos de Distocia
Descorou nos últimos dias?
Paciente foi submetida a esforços físicos?
Houve secreção vaginal?
Alguém tentou ajudar no parto?
Fêmeas multíparas, alguns filhotes nasceram? Vivos ou mortos?
Exame geral da mãe
Manejo Clínico de Casos de Distocia
Exame obstétrico
Contenção da paciente
Exame vaginal
Higiene
Mulheres gestantes/ovelhas
Porquinhas-da-índia e camundongos
Dilatação/lubrificação
Presença/localização do feto
Manejo Clínico de Casos de Distocia
Causas de distocia
Materno e fetal
Diagnóstico e Plano de Tratamento
Tratamento conservativo
Esperar
Tratamento de manipulação
Posicionamento fetal
Terapia com drogas para aumentar a atividade miometrial
Tratamento cirúrgico
Fetotomia
A técnica só deve ser usada quando se sabe que o feto está morto.
Fetotomia
Embriotomia
Fetotomia percutânea
Fetotomia
Fetotomia subcutânea
Partes do feto são dissecadas para fora de sua pele. 
Fetotomia
Indicações
Correção manual não permitida
Desproporção feto-pélvica
Remoção impossível por cesariana
Fetotomia X Cesariana

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