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1 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
RN Cirúrgico, abdome agudo na infância, 
apendicite aguda e enterocolite necrosante 
A rotina de cuidados pré-operatórios: 
-história e exame físico (ouvir muito bem a mãe) 
-remoção (preparar para que o bebê nasça em ambiente 
adequada para que não seja necessário sua remoção) 
-temperatura (pode ocorrer distúrbios metabólicos pois 
estes não apresentam a capacidade de se manter com 
temperatura estável) 
-vias aéreas (habitualmente se passa sonda orograstrica, as 
vias aéreas são de difícil acesso) 
-hidratação eletrólitos (tudo é proporcional ao peso) 
-infecção (lembrar de condições ideias, usar luva, nascer em 
locais ideias para que não ocorra infecções) 
-antibioticoterapia (proporcional ao peso) 
-acesso venoso confiável (bem difícil, pois as veias são em 
fininhas) 
-orientação familiar 
 
Abdome agudo 
É uma condição clínica que tem como principal sintoma a 
dor abdominal. Esta dor abdominal de aparecimento 
súbito, que pode ou não ter traumática, necessitar ou não 
de intervenção cirúrgica e que em geral põe em risco a vida 
do paciente quando não identificada de modo ágil e 
tomada a conduta adequada. 
 
Abdome agudo inflamatório 
Dor abdominal, náuseas, vômitos, queda do estado geral, 
febre, sinais de irritação peritoneal (começa a ter uma 
rigidez involuntária e depois sinais de Blumberg +). As 
possíveis causas: apendicite aguda, colecistite aguda, 
pancreatite aguda, doença inflamatória pélvica, 
diverticulite aguda (Diverticulo de Meckel). 
 
Abdome agudo obstrutivo 
Dor em cólica, aumento de volume abdominal, distensão 
abdominal, parada de eliminação de gases e fezes, náuseas 
e vômitos (pode ser que vomite o fecalito). 
Possíveis causas: aderências (PO), hérnia encarcerada, 
enterocolite necrosante, bolo de áscaris, invaginação 
intestinal e apendicite. 
 
 
Abdome agudo perfurativo 
Dor de forte intensidade, defesa abdominal, abdome em 
tábua, pneumoperitoneo. Tem distribuição de ar for do 
trato gastrointestinal, onde perfura pode não sair apenas ar 
e sim conteúdo levando a um processo inflamatório. 
Possíveis causas: úlcera gástrica/duodenal perfurada, 
perfuração de alça intestinal, enterocolite necrotizante. 
 
Abdome agudo hemorrágico 
Dor abdominal, sinais de hipovolemia (taquicardia, baixa de 
PA), sinais de irritação peritoneal (descompressão brusca 
dolorosa). 
Possíves causas: trauma abdominal fechado (ruptura de 
viscera maciça), cisto de ovário roto ou torcido, gavidez 
ectópica, ruptura de aneurisma de aorta. 
 
Decorar!!!!! 
RN (0 a 28 dias vida) 
-obstrutivo: atresia intestinal, megacolon 
-perfurativo: enterocolite necrotizante 
Lactante (19 dias a 2 anos) 
-obstrutivo: estenose hipertrófica do piloro, invaginação 
intestinal 
Escolar (2 a 15 anos) 
-inflamatório: apendicite aguda 
-hemorrágico: trauma 
-obstrutivo: bolo de áscaris 
 
Apendicite 
É um processo inflamatório agudo do apêndice cecal 
decorrente da obstrução da luz apendicular. Sua incidência 
é em abdome agudo inflamatório mais frequente na 
infância, 4 a 15 anos. É a causa mais comum de abdome 
agudo não traumático. 
Etiopatogenia: éum processo inflamatório com hiperplasia 
linfoide; fecalito; parasitoses (oxiuríase, tricocefalos, restos 
vegetais). 
Estes promovem a obstrução da luz do apêndice com 
acúmulo e aumento da produção de muco na sua 
extremidade, local onde proliferam bactérias. 
Consequentemente, promovem a isquemia, necrose e 
perfuração. 
 
 
 
Felicalito = sinal característico 
de apendicite 
 
2 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
 
Quadro clínico: 
-forma clássica: apêndice na FID, doe epigástrica ou 
periumbilical. Depois localiza na FID, náuseas e vômitos. 
Febre moderada < 38 graus. 
-forma pélvica: frequente em crianças < 3 anos. Inicia com 
dor epigástrica evoluindo para região hipogástrica ou 
pélvica, acompanhada as vezes de diarreia, tenesmo 
vesical, polaciúria ou disúria. 
-forma retrocecal: dor localizada na FID e região posterior 
do abdome. FID as vezes está livre. Urina I pode apresentar 
leucocitúria e ou hematúria. 
 
Apendicite no lactante: quadro incaracterístico, agitação, 
vômitos, recusa alimentar sme febre, abdome distendido 
doloroso, contratura ou defesa muscular, coxas fletidas, 
febre diarreia. 
Epiplon curto (omento maior)--- não bloqueio --- peritonite 
precoce 
Quadros raros: apêndice meso celíaca: forma enganosa, 
com plastrão ou abcesso apendicular. 
Apendicite sub hepática: simula colecistite, dor em 
hipocôndrio direito. Evolui abcesso sub hepático ou sub 
frênico. 
 
Sinais clássicos: 
-blumberg dor a descompressão brusca do abdome 
-rovising dor na FID ao comprimir a FIE 
-lenander diferença > 1 grau na áxila e retal 
-sinais do psoas (dor a extensão passi da articulação 
coxofemoral direita) 
-sinal do obturador (dor quando tem rotação interna 
passiva da coxa direita e flete) 
 
 
Exames complementares: 
-hemograma: leucocitose com desvio à esquerda ( aumento 
de bastonetes e ausência de eosinófilos) 
-urina I: normal ou com aumento de elementos e 
sedimentos anormais (pélvico ou retrocecal) 
-rx abdominal: fecalito, apagemnto do psoas, escoliose 
lombar a direita, distensão de alças e nível líquido e 
pneumoperitônio 
 
-US: pesquisa líquido livre na cavidade, fecalito, apêndice 
não compressível e fixo, massa ou coleção 
-Tomografia de abdome: casos de dúvida diagnóstica – 
identifica inflamação periapendicular, espessamento e 
distensão do apêndice, borramento da gordura pré 
mesentérica. 
 
 
Diagnóstico diferencial: 
Peritonite primáriam adenite mesentérica, pneumonia 
(base D), cisto de ovário torcido, inflamação pélvica 
(meninas), crise de falcização, constipação intestinal, ITU 
(pielonefrite), gastroenterocolite, divertículo meckel, 
psoite, colecistite, colecistite, colelitíase e tefliti leucêmica. 
 
Tratamento: principal usada em crianças é a incisão de 
rockey davis (transversa). Podem ser realizadas também 
mac burney (oblíqua), paramediana direita e mediana 
(dúvida). 
 
A vantagem da videolaparoscopia é que consegue observar 
todo o abdome. 
 
Classificação da macrospia: 
AA edematosa: hiperemia e edema do apêndice 
AA supurativa: exsudato fibrinoso purulento 
AA gangrenosa: áreas de necrose 
AA perfurada: laceração parede mascroscópica 
AA bloqueada: apênice inflamado com bloqueio(epiplon). 
 
Tratamento: 
-ATB em esquema tríplice, iniciar na indução anestésica, 
manter profilática ou terapêutica 
-dreno pode ser usado nos quadros avançados 
Tratamento clínico: quadros específicos. 
 
Existe tratamento não operatório para apendicite, assim 
em pacientes muito bem selecionados, que se sabe que 
tem o quadro do paciente esteja bom, sem sinais de 
choque séptico, que consegue comer, é introduzido o 
70% posição normal, 25% 
retrocecal, 5% pélvico-longo, 1% 
mesocecal, 1% ou lateral ao ceco. 
 
 
3 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
esquema tríplice de 7 a 10 dias, assim após 8 semanas 
realiza a cirurgia, e a vantagem é que opera sema infecção. 
 
Enterocolite necrosante 
É uma doença com origem multifatorial que atinge trato 
gastrointestinal do RN e gera necrose parcial ou completa 
da parede intestinal com ou sem perfuração. 
O quadro clínico é inespecífico e alterações histológicas, 
como necrose de coagulação, inflamação. 
É o resultado da interação de um ou de uma combinação 
de muitos fatores de diferentes graus com um hospedeiro 
vulnerável (prematuro – barreira intestinal imatura). 
 
 
 
Quadro clínico: 
Trato gastrointestinal: 
-Distensão abdominal 
-Dor abdominal 
-Intolerância alimentar 
-Esvaziamento gástrico retardado 
-Vômitos 
-Sangue oculto nas fezes 
-Massa abdominal 
-Eritema de parede abdominal 
 
Sistêmicos: 
-Letargia 
-Apnéia, distress respiratório 
-Instabilidade temperatura 
-Acidose metabólica 
-Má perfusão/ hipotensão/ choque 
 
Classificação de BELL: 
 
 
Pneumatose em paredede alça intestinal – Estádio I de 
Bell. Pneumatose é quando o processo inflamatório libera 
gás e delamina a parede da alça e no sistema porta. É um 
sinal de mau prognóstico. 
 
Somente pneumatose não indica tratamento cirúrgico. 
 
 
 
 
 
Pneumoperitônio consiste em ar livre na cavidade 
abdominal. Deve operar. 
Tratamento clínico: 
- Suporte hemodinâmico: reposição de fluidos (> 150 ml/ 
kg/ dia) e eletrólitos. 
- Descompressão intestinal: jejum via oral (10 a 15 dias). 
Sonda orogástrica aberta. 
- Nutrição parenteral 
- Antibioticoterapia de amplo espectro (gram positivos, 
gram negativos e anaeróbios): Controle de sepse. 
*Clindamicina + Amicacina ou Vancomicina + Rocefim. 
- Acompanhamento clínico e radiográfico ou 
ultrassonográfico com Doppler, mesmo profissional. 
Indicar tratamento cirúrgico em casos de: 
 
 
 
4 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Sempre faz incisão transversa no bebê. 
Laparotomia exploradora – supra umbilical transversa 
Cultura do líquido peritoneal 
Ressecção do sangramento necrótico: ostomia ou 
reconstrução do transito se doença localizada ou lesão 
bloqueada com mínima contaminação da cavidade 
abdominal. 
*melhor estoma do que anastomose. 
Reconstrução do transito intestinal após 3 a 8 semanas da 
cirurgia. 
Realizar enema opaco antes para descartar estenoses 
intestinais. 
 
Complicações: 
Estenose do colón em 70% (esquerdo 65%) íleo terminal 
15% 
Intestino curto 
 
DRENAGEM DA CAVIDADE ABDOMINAL: 
Casos de pacientes sem condições cirúrgicas. 
Se suspeitar de apendicite abrir e estiver norma deve correr 
as alças e procurar um Divertículo de Meckel. 
 
O apendicite pode ser tratado clinicamente e, pacientes 
com menos de 60 anos, com antibióticos em casos de CT e 
USS mostrando apendicite simples. 
Contraindicado alimentar quando há instabilidade 
hemodinâmica grave, pois acaba dando espasmos. 
Escroto agudo 
Não é torção testicular. É uma dor de inicio súbito no 
escroto ou bolsa testicular. É um diagnostico sindrômico. 
A escala de dor é de 7 à 10 em uma escala de dor 10. É um 
problema que pode ser resolvido em até 6 horas. 
Sintomas associados: edema, aumento de volume, 
temperatura e vermelhidão. 
 A criança com dor escrotal apresenta um dilema 
diagnóstico urgente. Os achados patognomônicos são 
frequentes. Dano espermatogênico costuma ocorrer em 6 a 
24h do início dos sintomas. 
 
 Causas: A principal causa em criança é a torção de 
apêndice testicular (58-76%) – regressão dos túbulos de 
Muller. Torção testicular (29%), epidídimo-orquite aguda 
(13%), trauma testicular (5%), outros (2%). 
 
Principal causa em criança é a torção testicular e em 
adultos é epidídimo-orquite aguda (pois homens 
introduzem o pênis em locais estranhos, úmido e com 
líquido) 
 
*orquite por caxumba, edema escrotal idiopático, hérnia 
inguinal encarcerada, hidrocele, púrpura de Henoch-
Sholein 
 
 
EXAME FÍSICO 
1.Inspeção testicular estática: 
Testículo está transverso ou vertical? 
Transiluminação negativa? 
2.Palpação: 
Dor testicular? Qual Intensidade? Início abrupto? 
Glande ou outra anormalidade peniana? 
Tamanho? 
Dor? 
Nódulo palpável? 
Epidídimo palpável? 
Massa palpável? 
3. Inspeção testicular dinâmica – Reflexo cremastérico. 
(PROVA) 
Quando a base da coxa de um indivíduo em repouso é 
estimulada, em sua face medial, ou interna, o cremaster 
normalmente se contrai. * Do lado que dói não mexe e do 
lado que não dói mexe. 
4.Sinal de Prehn: (PROVA) 
Melhora da dor testicular na elevação do testículo. 
Quando eleva o testículo melhora a dor (melhora na 
orquite e epididimite). É negativo na torção testicular. 
*ocorre bastante em casos de orqueite 
 
EXAMES NO ESCROTO AGUDO 
Ultrassonografia com doppler: confirma rapidamente a 
redução acentuada ou ausência de circulação sanguínea. 
Sensibilidade 88%. Especificidade 90%. 
-Isso significa que a cada 10 1 pode ser 
diagnosticado errado, por isso não se deve 
descartar a hipótese se a história for típica (na 
dúvida da anestesia geral e leva para cirurgia). 
RADIOLOGISTA E APARELHO DEPENDENTE. 
Cintilografia escrotal com Tec99m: este exame leva cerca 
de 30 min. Sensibilidade 90%. 
A CLÍNICA É SEMPRE SOBERANA! 
 
5 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
INDICAR PROCEDIMENTO CIRÚRGICO SE DÚVIDA 
DIAGNÓSTICA E MENOS 6 HORAS DO INÍCIO DA DOR. 
Passou de 6 horas é complexo salvar. Abaixo de 6 horas 
esta na duvida, vai para mesa, acima de 6 horas está na 
dúvida fazer doppler. 
 
Tratamento da torção de apêndice testicular: mais 
observado entre os 7-12 anos, na fase pré-puberal. 
Repouso e analgésicos na grande maioria dos casos. Blue 
dot sign presente em 21% dos casos. 
 
 
Tratamento de orquite ou epididimite: repouso e 
analgésicos. Elevação escrotal (Prehn +). Eventualmente 
antibioticoterapia para gram negativos por malformação do 
aparelho urinário (estreitamento de uretra, ureter ectópico, 
dissinergia esfincteriana, divertículo de utrículo). 
 
Ultrassom com doppler que apresenta ausência de fluxo no 
centro. 
Tratamento de trauma testicular: repouso e analgésicos. 
Elevação testicular. Exploração somente nos grandes 
hematomas. 
Tratamento de tumor testicular: raramente são dolorosos. 
Não tem sinais flogísticos (dor, rubor...). Podem estar 
associados à torções testiculares. Abordagem é sempre por 
inguinotomia). O exame histopatológico no trans-
operatório (congelação) determinará a orquiectomia ou 
não. A sequência terapêutica dependerá dp tipo histológico 
e do estadiamento da neoplasia. 
 
TORÇÃO TESTICULAR 
Epidemiologia: 
- 1 caso a cada 4000 homens abaixo de 25 anos por ano 
-90% intravaginal 
-Os extravaginais são comuns nos lactentes 
- 4-8% associado à trauma 
- As rotações podem variar de 180 à 720 graus 
- Pico Bimodal: Período neonatal – extravaginal. Entre os 10 
e 25 anos – intravaginal 
- Mais comum no testículo esquerdo, pois o cordão 
espermático esquerdo é mais longo 
 
BADALO DE SINO - testículo, normalmente fixado à bolsa 
em sua porção posterior/ mesentérica, tem uma inserção 
alta do epidídimo, se encontra totalmente envolvido pela 
vaginal e livre na bolsa escrotal. (Todos os testículos 
torcidos são mal fixos). 
-Túnica vaginal investe a totalidade do epidídimo e a parte 
distal do cordão espermático 
-Testículo é suspenso na cavidade escrotal, como o badalo 
de um sino, ficando livre para rodar dentro da túnica 
vaginal 
-Posição horizontal anormal do testículo 
 
 
Exame físico da Torção Testicular: 
-Dor testicular súbita, intensa, irradiada para região 
inguinal, hipogástrica. 
-Vômitos, edema e vermelhidão da bolsa 
-Geralmente não há febre 
-Sinal de “Prehn” negativo (alívio da dor quando eleva o 
testículo) Ausente na torção 
Reflexo Cremastérico abolido (É um reflexo superficial da 
pele provocado pela passagem de um objeto de ponta 
romba na face interna da coxa ipsilateral. Observa-se 
contração cremastérica da bolsa e elevação do testículo, 
quando não há torção). 
-Testículo elevado e lateralizado, com o epidídimo mais 
medial 
 
TRATAMENTO: 
Exploração cirúrgica (inguinal se tu ou lactente) 
1. Abre-se a túnica vaginal parietal 
2. Desfeito a torção 
3. Soro morno por 10-15 minutos + reavaliação 
4. Orquidopexia contra-lateral 
5. Orquidopexia se recuperação plena do testículo 
6. Orquiectomia se inviável, uma vez que o testículo 
infartado produz efeitos deletérios sobre a fertilidade 
contra-lateral. 
 
 
6 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Geralmente o testículo esquerdo é mais baixo que o direito 
Distorcer + soro morno por 10 a 15 minutos 
 
- incisão na rafe mediana da bolsa escrotal, permitindo acesso a ambos os 
hemiescrotos. 
- Distorção manual do testículo. Reduzir a torção girando o testículo e o 
cordão espermático para fora. 
- Observar se há recuperação da coloração do testículo. 
- Dúvida na viabilidade: incisar albugínea e observar sangramento ativo. 
- Testículoinviável: orquiectomia para alívio dos sintomas. 
- Testículo viável: fixar testículo distorcido e contralateral. 
 
HIDROCELE 
TORÇÃO 
 --geralmente não é deste tamanho, são bolinhas menores 
 
 
 
 
 
TIME IS TESTICLE!!! 
 ---- menos de 6 horas = MESA 
 ----mais de 6 horas = DOPPLER 
 
Cirurgias muito recorrentes: hérnia inguinal, hidrocele, 
criptorquidia, fimose, hérnia umbilical e epigástrica e 
anquiloglossia 
 
EMBRIOLOGIA 
Apesar do sexo do embrião ser geneticamente 
determinado no momento da fertilização, as gônadas não 
possuem características morfológicas masculinas ou 
femininas até a sétima semana de desenvolvimento. Com 
22 a 24 dias de gestação, as células germinativas presentes 
no endoderma do saco vitelino migram por movimento 
ameboide ao longo do mesentério dorsal do intestino. Na 
sexta semana, as células germinativas atingem as cristas 
genitais, onde associam-se com o tecido mesonéfrico para 
formar uma gônada indiferenciada que consiste de: a) 
epitélio celômico, precursor das células da granulosa 
(feminina) e das células de Sertoli (masculino), b) células do 
 
7 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
mesênquima subjacente, precursoras da teca (feminina) e 
das células de Leydig (masculino) e c) células germinativas 
primordiais. No sexo masculino geneticamente normal, 
com 6 a 7 semanas de gestação, túbulos seminíferos 
começam a se formar quando as células de Sertoli 
circundam as células germinativas. 
 
 
 
 
 
Último trimestre VIU: Testículos migram com o Conduto 
Peritônio-vaginal do anel inguinal interno ao anel inguinal 
externo. 
A obliteração do Conduto Peritônio-vaginal se completa até 
1 ano de idade. 
Testículo esquerdo desce primeiro e situa-se mais 
distalmente. 
 
 
O conduto peritoneovaginal origina-se de uma evaginação do peritônio 
que se inicia durante o terceiro mês de vida intrauterina, que é causada 
pelo aumento da pressão intra-abdominal derivada do crescimento mais 
rápido dos órgãos intra-abdominais do que a cavidade peritoneal. O 
conduto peritoneovaginal segue o curso de um ligamento fibromuscular 
que orienta a descida do testículo intra-abdominal para dentro da bolsa 
escrotal, através da região inguinal em formação. Sua porção mais distal 
vai envolver o testículo formando a túnica vaginal, enquanto o restante vai 
sofrer reabsorção e desaparecer. O processo vaginal, após a descida 
testicular estar completa, oblitera-se espontaneamente do anel interno 
inguinal até o testículo. A obliteração incompleta predispõe a formação de 
hérnia inguinal, cisto de cordão ou hidrocele. 
 
Hérnia inguinal 
 
É a saída de uma vesícula ou parte dela da cavidade 
abdominal para a região inguinal por meio de um defeito 
(processo vaginal ou persistência do conduto 
peritoneovaginal) ou raramente por defeito da parede 
posterior. 
Criança prematura tem mais chance de ter hérnia, 
criptorquidia. 
O que mais encarcera em menina é o ovário em virtude da 
posição anatômica. 
 
HÉRNIA INGUINAL: Permeabilidade do Conduto 
PeritônioVaginal com conteúdo Sólido (Alças intestinais, 
trompa, ovário ou útero). 
-Quase sempre Hérnia Inguinal Indireta - NYHUS 1 
-60 % à Direita, 25 % à Esquerda, 15 % Bilaterais 
-10 / 1 nos Homens 
-Mais comum em prematuros 
-Nas meninas a estrutura que mais se encarcera é o ovário 
(PROVA) 
-INCIDÊNCIA - 80 % < 3 anos, 60 % no 1º ano 
 
 
8 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Quadro clínico: abaulamento inguinal aos esforços (choro, 
evacuação). 
Hérnias costumam ser assintomáticas até que encarcerem. 
Exame físico: assimetria inguinal, palpação de massa sólida, 
espessamento dos elementos do cordão (Sinal da “seda” 
positivo). 
Hérnia pode ir e voltar. 
HERNIA INGUINAL ENCARCERADA: Conteúdo da hérnia 
reduzido com manobras. * Encarcerar é quando entra e não 
volta. 
Quadro clínico: aparecimento súbito de tumor na região 
inguinal ou inguinoescrotal. Episódio anterior de 
encarceramento necessitando de hospitalização e/ou 
redução manual. Dor na região, choro, irritabilidade, recusa 
alimentar no lactente, constipação, vômitos. Tumor visível 
e palpável, doloroso, endurecido e com edema e hiperemia 
da pele subjacente. 
Em casos de dúvida – Radiografia com uma única 
incidência, que indica distensão de alças e imagem típica de 
obstrução intestinal de causa mecânica. 
Deve-se sempre tentar a redução manual e depois cirurgia. 
 
HERNIA INGUINAL ESTRANGULADA: Conteúdo Não 
reduzido e irrigação sanguínea comprometida, que, se 
irreversível leva à sua necrose. 
-Mais de 6 horas de evolução 
-Hiperemia ou dor importante (irritação peritoneal) 
-Sangue nas fezes 
 
 
Manobra de redução para hérnia: 
A conduta inicial é sempre tentar a redução manual, que 
será efetiva em cerca de 90% dos casos, exceto em casos de 
sangue nas fezes, irritação peritoneal, toxicidade, 
pneumoperitônio, choque séptico, criptorquidia associada 
e acentuada distensão abdominal. Se ela for redutível, é 
indicado, mantendo o paciente hospitalizado, uma cirurgia 
eletiva em 48 horas. Já, se ela não for redutível, é indicado 
cirurgia de urgência. 
Deve iniciar com analgesia (dipirona), deve realizar a 
posição de Trendelenburg (coloca pés mais altos que a 
cabeça), dedo de luva embebido em soro glicosado (dar 
para a criança). 
Aguardar redução espontânea por alguns minutos. Caso 
não haja êxito, deve ser feito redução manual com 
manobras suaves, em que o primeiro e o segundo dedo da 
mão esquerda fixam o anel inguinal interno enquanto se 
comprimi o conteúdo encarcerado para cima em direção ao 
anel inguinal interno com a mão direita, mantendo pressão 
constante. 
 
TRATAMENTO: 
SEMPRE CIRÚRGICO!!!!!!! Pela alta incidência de hérnia 
encarcerada com todas as suas implicações. Setenta por 
cento dos encarceramentos ocorrem nos primeiros 12 
meses de vida. Desaparecimento espontâneo da hérnia não 
ocorre. 
URGÊNCIA SE ENCARCERADA 
EMERGÊNCIA SE ESTRANGULADA (sangue nas fezes, 
irritação peritoneal, tempo > 6 horas) 
ELETIVA SE REDUTÍVEL 
Pacientes abaixo de 13 anos – sempre cirurgia geral (difícil 
de anestesiar). 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
- Cisto de cordão (Hidrocele funicular ou Cisto de Nuck ) 
- Testículo criptorquidico inguinal 
- Adenomegalia 
- Hidrocele 
- Tumor testicular 
- Varicocele (puberdade) HIDROCELE 
 
 
Hidrocele 
É o acumulo de liquido na túnica vaginal do testículo 
podendo ser residual ou comunicante 
Cistos de cordão – hidroceles não comunicantes (processo 
vaginal obliterpu-se e certa quantidade de líquido 
peritoneal ficou aprisionada na túnica vaginal ou em 
qualquer outra porção do conduto peritoneovaginal – 
comum nos primeiros meses de vida. Nas comunicantes, o 
processo vaginal encontra-se aberto, podendo fluir 
livremente líquido peritoneal da cavidade abdominal para 
túnica ou conduto vaginal que persistiu e vice-versa). 
 
 
 
9 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
 
Geralmente não existe indicação cirúrgica para essas 
doenças até os 18 meses de vida. Nesse período, costuma 
ocorrer obliteração e reabsorção dos condutos e seus 
fluidos. As que persistem, aumentando, ou com seu volume 
estacionário após esse período, têm indicação cirúrgica. 
(Opera após 12 meses, pois pode fechar) 
Não dói, mas pode causar infertlididade, danos estéticos... 
 
Criptorquidia 
Posição anômala dos testículos, ou seja, quando se 
encontram fora da bolsa testicular (uni ou bilateralmente). 
*escroto vazio. 
É a parada da migração embriológica do testículo em seu 
trajeto normal de descida, fora da bolsa escrotal. 
A descida do testículo ocorre em dois estágios: 
transabdominal (testículo movimenta-se da crista 
genitourinária até o anel inguinal interno dos 1º ao 7º mês) 
e inguinoescrotal (do 7º ao 9º mês). A descida do testículo 
depende da interação de diversos fatores hormonais e 
mecânicos. 
Estão localizados em algum ponto do seu trajeto 
canalicular. 
-Criptorquidia bilateral ocorremenos de 10 a 25 % dos 
casos, é mais comum à direita 
-Criptorquidia bilateral pode estar relacionada com 
distúrbio do eixo hipotálamo-pituitario-testicular ou casos 
de distúrbios do desenvolvimento sexual 
Testículo não palpável o exame de escolha é a laparoscopia. 
 
Criptorquidia te que fazer laparoscopia e NÃO ultrassom. 
 
 
Intra-abdominal (para dentro do anel inguinal interno), 
canalicular (dentro do canal inguinal, entre os anéis interno 
e externo), emergente (para fora do anel inguinal externo) 
e supra-escrotal. 
Ectopia: bolsa inguinal superficial (superficial à aponeurose 
do músculo oblíquo externo), pré-púbico, crural, perineal, 
ectopia transversa. 
 
Complicações: infertilidade (temperatura elevada causa 
defeito na maturação das células germinativas), maior 
ocorrência de hérnia inguinal, pode predispor à torção do 
testículo, MALIGNIDADE (risco de 3 a 10 vezes maior). 
História: bolsa escrotal vazia, pode ter a presença de 
alguma tumoração na região inguinal, crural ou perineal. 
A cirurgia deve ser indicada a partir dos 6 meses de idade e 
antes de completar 12 meses de idade. 
 
 
 
 
 
10 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta: B 
 
Resposta: C 
 
1 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Afecções cirúrgicas 
Estenose hipertrófica de piloro 
É hipertrofia adquirida da musculatura pilórica (principalmente da 
camada circular), provocando obstrução progressiva ao 
esvaziamento gástrico. O canal ilógico torna-se estreitado, 
alongado e espessado. 
Etiologia: multifatorial 
-hiperacidez gástrica induzindo espasmos pilhéricos e hipertrofia 
- Pilorospasmo com liberação aumentada de gástrica e hipertrofia 
- Imaturidade ou alterações degenerativas das células gan 
- glionares mioentéricas, redução de fibras nervosas peptidérgica 
causando deficiência da síntese de óxido nítrico (neurotransmissor 
da musculatura lisa) 
- Motilidade anormal secundaria a diminuição de células tipo 
marca-passo e outras 
- Introdução de alimentação muito cedo ou leite industrializado  
hipersecreção 
Epidemiologia: 
- Prevalência: 2 a 3:1000 nascidos vivos 
- É a causa mais comum de vomito de tratamento cirúrgico em 
recém nascidos e lactentes 
- É responsável por 30% dos vômitos não-biliosos persistentes em 
crianças menores de um ano de idade 
- Mais frequente em meninos 4M:1F 
- Mais comum nos primogênitos e brancos 
- É rara a apresentação após a decima segunda semana de vida 
- É uma doença com predisposição familiar bem estabelecida 
(15%) 
Quadro clínico: 
- vômitos alimentares ou claros sem bili que se iniciam entre a 
terceira e sexta semana de vida 
- Geralmente são vomito em jato e ocorrem 30 a 60 minutos após 
a alimentação (projectil emesis) 
- Em 15% vômitos contem sangue por causa da gastrite associada. 
É a causa de alcalose hipoclorêmica 
- Perda de peso, ou peso estacionário 
- Desidratação, desnutrição 
- Constipação intestinal é frequente 
- Icterícia (2%) à custa da bilirrubina indireta 
- Distensão do andar superior do abdome (estômago dilatado) 
- Pode existir ondas peristalticas visíveis, dirigindo-se do 
quadrante superior esquerdo para quadrante superior direito do 
abdome (ondas de Kussmaul) 
- Palpação do piloro hipertrofiado de forma ovóide (oliva – 99% 
sensibilidade se positivo) e móvel, medindo de 1 a 2 cm de 
diâmetro, situado no quadrante superior direito ou epigástrico  
essa palpação indica a cirurgia 
Diagnóstico 
RAIO X ABDOME 
-Ausência de conteúdo gasoso com alças, ectasia gástrica com 
nível hidroaéreo. 
-vê uma distenção gástrica com pouco ar distal ao piloro, além de 
apresentar uma bolha gástrica muito distendida. A ortostátio em 
nível visível. 
 
 
RXC EED (raio x contrastado) 
Da para a criança bário. 
A camada muscular circular tona-se espessada, estreitando e 
alongando o canal pilórico. A mucosa torna-se redundante e pode 
parecer hipertrofia. Com o alongamento e espessamento do 
músculo, o piloro desvia-se para cima em direção a vesícula 
 
-Sinal do Cordão ou barbate (String): epresenta o canal antro 
pilórico aperistáltico, longo e estreitado. O piloro curva-se para 
cima e para a esquerda. É representado por um traço único longo 
e central 
-Sinal do ombro: representa a pressão do piloro sobre a borda 
côncava da teta. Por causa da direção cefálica do músculo 
hipertrofiado, a porção superior do antro fica mais indentada que 
a porção inferior 
-Sinal do bico do seio: representa a onda peristaltica junto à 
pequena curvatura e a compressão do antro pelo piloro 
hipertrofiado 
-Efeito do Cogumelo no Duodeno: representa a identificação 
convexa do bulbo duodenal pelo piloro hipertrofiado 
-Hiperperistalse gástrica 
 
 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
-Apresenta alta sensibilidade 
-o piloro será observado em relação a espessura da sua parede, 
diâmetro do piloro no corte transversal, comprimento do músculo 
pilórico no corte longitudinal e formas características 
- Sinal do alvo ou do biscoito em forma de rosca (doughnut): 
observa-se o anel externo espesso hipocóico (musculatura pilórica 
hipertrofiada) e anel interno menor hipercóico (mucosa) 
 
Cuidados pós-operatórios: 
-Não é urgência. 
-Primeiro realizar correção do distúrbio metabólico 
-pode gerar alcalose hipocleremica, alcalose hipercalemia e 
alcalose hiponatremia (alcalose metabólica hipoclorêmica) 
 
 
2 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Tratamento cirúrgico 
- Urina I, cloro sérico, bicarbonato sérico - Parâmetros seguros 
para cirurgia: Bicarbonato < 28 e Cloro > 100 - Cirurgia: 
piloromiotomia 
- Criança se recupera logo. 
- Descrita em 1912, só mudou a via de acesso. Hoje faz-se peri 
umbilical. 
- procedimento: 
1.abre-se a musculatura do piloro, liberando a serosa; divulciona a 
musculatura para afastar o musculo. A mucosa vai prolapsar para 
fora, liberando o canal. 
2.Por vídeo (incomum): primeiro fixar o duodeno, depois trabalhar 
nele. 
- Operou acabou, não tem recidiva. 
 
Cuidados pós-operatórios 
-nada por via oral e sonda nasogástrica por 8 a 12 horas 
-hidratação parenteral 
-Realimentação gradual após as primeiras 12 horas 
 
Complicações 
-perfuração da mucosa 
-vômitos pós-operatórios 
-infecções 
 
Atresia intestinal 
É uma malformação congênita (presente ao nascer) caracterizada 
por uma obstrução completa do lúmen do intestino. 
Estenose: obstrução parcial 
Aresia: obstrução completa 
A atresia pode ocorrer no duodeno, jejujo-ileo e colon. 
São as causas mais frequentes de obstrução intestinal em RN. 
 
Atresia duodenal: Teoria de Tandler: Uma falha nesta vacuolização 
causaria obstrução no duodeno no período neonatal (obstrução 
intrínseca)  falta de recanalização do intestino na fase 
embrionária em que o intestino primitivo é constituído por um 
cilindro sólido 
Atresia intestinal – outras: acidentes vasculares mesenteriasi no 
período pré natal seguidos de necrose e atresia 
 
 
Quadro clínico –ATRESIA DUODENAL 
-polidrâmnio (acumulo líquido aminiótico) 
-incidência de 1:5.000 a 10.000 
-associação com prematuridade e baixo peso em 50% dos casos 
-anormalias congênitas associadas (trissomia 21, cardíacas, MAR) 
-Duodenal  80% distal ampola Vater (vômitos bilioso) e 20% 
proximal 
-Sinal da dupla bolha (estômago dilatado + uma bolha )  aparece 
no RAIO X, US 
 
DIAGNÓSTICO NA IMAGEM ACIMA 
 
 
Quadro clínico- ARESIA JEJUNO-ILEAL/COLON 
-Poliidrâmico 50 a 60% 
-vomitos biliosos 
-aumento de volume abdominal 
-icterícia 50% 
-eliminação de mecônio incaracterístico ou ausente 
 
Classificação – ATRESIA DUODENAL (curiosidade) 
- estenose e atresia de duodeno estão limitas, quase que 
totalmente, às primeiras e segunda porções duodenos. Pâncreas 
anular pode estar associada e quase sempre não é a causa da 
obstrução 
Tipo I: são constituídos por um diafragma ou membrana formada 
por mucosa e submucosa. São divididas em: membrana completa; 
membrana com pequeno orifíciocentral. Membrana do tipo 
biruta 
 
Tipo II: fundos cegos são conectados por curto cordão fibroso e 
tem meúsentérico intacto 
Tipo III: não há cordão fibroso conectando os cotos, que são 
separados por alguma distancia. Mesentérico está ausente em 
defeito com forma de V 
 
 
Correção cirúrgica: duodeno duodeno anastomose, usando a 
técnica de Diamond Shape 
 
Classificação – ATRESIA 
Tipo I - diafragma (membrana intra-luminar); - Tipo II - cordão 
fibroso (atresia intestinal com porções distal e proximal ligadas 
por um cordão); 
Tipo III a - defeito no meso (atresia intestinal com as duas porções 
separadas); 
Tipo III b - “Apple piel (casca de maçã) ou Christmas Tree (pinheiro 
de natal)”: é o tipo de atresia intestinal mais grave, atresia 
proximal com restante do intestino com rotação em torno da 
mesentérica; 
Tipo IV - atresias intestinais múltiplas. 
 
Diagnóstico – ATRESIA INTESTINAL (JEJUNO..) 
 
 
3 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Tratamento – ATRESIA INTESTINAL (CONFIRMAR) 
 Equilíbrio hidroelétrico e sonda nasogástrica nº 8 - 10 (para 
descomprimir), antibioticoterapia, UTI neonatal - solicitar 
hemograma com plaquetas prova de coagulação, glicose, 
bilirrubina, uréia creatinina, eletrólitos, cálcio, gasometria arterial 
e ecocardiografia 
Cirurgia: enteroanastomose. - não é urgência 
- Acesso: laparotomia transversa Supra-umbilical direita 
- incisão longitudinal ou transversal - rafia sempre transversal - A 
anastomose ideal é a do tipo “diamante”, no qual se anastomosa 
o duodeno proximal, aberto transversalmente, com o duodeno 
distal, aberto longitudinalmente 
 
Tratamento – ATRESIA DUODENAL (CONFIRMAR) 
equilíbrio hidroelétrico e sonda nasogástrica nº 8 - 10, 
antibioticoterapia, UTI neonatal - solicitar hemograma com 
plaquetas prova de coagulação, glicose, bilirrubina, uréia 
creatinina, eletrólitos, cálcio, gasometria arterial e ecocardiografia 
- Laparotomia transversa, explorar a cavidade, ressecar parte 
dilatada ou redução do calibre por enteroplastia longitudinal 
(ressecção parte da alça). 
- Anastomose 
- Nutrição paraenteral e cuidados de UTI ate reestabelecer 
 
Malformação anorretal 
Grupo de malformação congênita derivada de erros do 
desenvolvimento do intestino primitivo posterior provocando 
defeito estrutura do reto e/ou canal anal, podendo ou não se 
comunicar por uma fístula com o períneo ou o trato 
gastrointestinal. 
Menino: essa ma formação cursa com uma fistula reto-uretral 
bulbar 
Menina: nasce eliminando fezes próxima a vagina, fistula reto-
vestibular 
 
Quadro clínico: criança nasce com o períneo fechado, prevalência 
é de 1:4000 a 5000, muitas vezes associado a anormalias 
congênitas 60%, predominância de 1,25M: 1 F. 
-ausência de ânus ou fístus (quanto mais liso o períneo pior) 
-presença de fóvea anal ou zona mais escurecida 
-forma do períneo 
-trajetos fistulosos 
-calibre do anus 
-aspecto da genitália externa 
-presença de mecônio na urina (meninos fecha diagnóstico) 
 
Classificação 
Relação quanto à distância que o reto fica com a fóvea anal e o 
sexo e assim vê a conduta. 
Realiza um invertograma. 
 
Feito após 24 horas. 
Distancia > 4 cm não consegue acessar o colon para reconstruir é 
necessário realizar uma colostomia, para o bebê ganhar peso e 
afins para depois poder realizar um abaixamento do reto. Se for < 
4 cm realIza uma anoplastoa. 
 
PASSOS: 
1. Bebê mais de 24h de vida (para permitir com que o ar chegue) 
2. Medimos a distância entre o final do reto e fóvea anal 
3. Colocar de cabeça para baixo. 
4. Colocar metal na fóvea anal. 
5. Com as pernas fletidas. 
6. Tiramos RX. 
7. Até 4 cm: anoplastia. Se maior, colostomia. A criança irá crescer 
normalmente, e depois dos 6 meses pode tentar novamente. 
 
Agangliose intestinal congênito OU Megacolon congênito ou 
aganglionar OU Doença de Hirschsprung 
É uma obstrução intestinal da luz funcional congenita causada por 
segmento distal agangliônico não-propulsivo e espástico. A 
atividade peristaltica cessa na zona transição (zona 
hipogangliônica). O intestino proximal à zona agangliônica torna-
se distendido e suas paredes se hipertrofiam pelo esforço para 
vencer um obstáculo. 
Ocorre em 1: 5000 nascidos vivos. Sua frequenucia é maior no 
sexo masculino 4:1. RN à termo em 95%. Raro em negos. 1/3 
obstruções intestinais neonatal. 
Classificação: 
 
Quadro clínico: 
-RN a termo, peso adequado 
-retardo da eliminação de mecônio nas primeiras 48 horas de vida 
- a termo que vai começar a ser alimentado no entanto não 
evacua e passa a ter sinais de distensão abdominal (79% casos) 
- sem polidrâmnio (vômitos claros ou biliosos 35% casos) 
- toque retal ampola vazia com saída de fezes e gases de forma 
explosiva. 
- não elimina mocônio assim irá gerar uma distensão abdominal 
com timpanismo e percussão com melhora temporária com 
enema, supositório ou toque retal 
*** É uma das causas de enterocolite necrotizante, e pode causar 
perfuração. 
*** Normalmente sigmoide e reto são afetados. 
 
Criança constipada: sempre perguntar se ela evacuou nos 
primeiros dias de vida. 
Crianças maiores: constipação de 1 a 7 dias para evacuar. 
Criança vai desnutrindo e vai tendo uma distensão flutuante. 
 
Se não diagnosticado pode levar a uma desnutrição, que pode 
levar a: 
 
 
 
4 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Diagnóstico: 
- Anamnese 
- exame físico e toque retal (com fezes explosivas) 
- Radiografia: possível ver parte espástica e dilatada - Enema 
opaco: reto espástico (mas não hipertrofiado), e sua porção 
proximal dilatada (é a parte saudável, então na cirurgia tiramos a 
parte espástica, e não a dilatada. reto normal ou segmento distal 
estreito; dilatação importante acima e zona de transição; 
- Biopsia retal: para ver se a parede intestinal tem a parte 
ganglionar. Padrão ouro. HE: vemos ausência das células 
ganglionares 
- Manometria anorretal: sem reflexo de contração do esfíncter = 
sem plexo. 
 Exame físico: - Distensão abdominal, abdome 
tenso e timpânico. - Toque retal com fezes 
explosivas. 
Exames complementares: 
RAIO X 
Radiografia simples do abdome irá mostar uma dilatação de alças 
intestinais com presença de níveis hidroaéreos em parte baixa e 
ausência de ar em reto. 
 
Enema baritado (enema opaco). Presença de reto normal ou 
segmento distal estreito. Dilatação importante da parte proximal 
e zona de transição. 
 
 
 
 
 
 
Tratamento cirurgico inicial: 
 
Em bebês maiores deve optar pela colostomia, e após isto pesar 
em retira uma parte que estiver doente e anastomosar 
 
Tratamento cirúrgico: 
 
Invaginação intestinal 
Frequente, uma das principais causas do processo de morte que 
pode ser evitado. 
Definição: 
- Processo pelo qual determinado segmento do intestino penetra 
em outro localizado mais distalmente, causando obstrução 
intestinal e compressão vascular da alça invaginada. 
- Intratusepcao e invaginacao são a mesma coisa mas posso usar 
letocospagem. 
- O segmento que invagina é chamado intussusceptum e o 
segmento que é penetrado chama-se intussuscepiens 
 - A intussuscepção pelo latim: intus: interior e susctio: ação de 
receber 
 
Epidemiologia: 
- Causa mais comum de abdômen agudo na criança menor de 1 
ano de idade 
- Causa mais comum de obstrução intestinal entre 3 meses e 5 
anos de idade 
- Mais prevalente no sexo masculino 4:1 
- Acomete freqüentemente crianças hígidas, que tem uma dor de 
8-10 
 
Fisiopatologia: invaginação intestino/mesentério, provocando a 
obstrução do lúmen gera edema, obstrução linfática/venosa da 
alça invalidada leva a hemorragia intramural tendo proliferação 
bacteriana pela estase e por fim causando trombose 
arterial/necrose intestinal 
 
 
 
Etiologia: 
95% são idiopáticas 
 
5 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
5% são decorrentes de lesão anatômica: 
-Divertículo de Meckel 
-Pólipo 
-Tumores 
-Outros 
 
Classificação de acordo com o local acometido 
Localizaçõesmais freqüentes: 
- Íleo-cecal (82%) 
- Íleo-ileais (8%) 
- Colo-cólicas (4%) 
 
História clínica 
- Apatia, prostração com dor aguda (8 a 10) importante e não 
usual - Letargia, respiração superficial e gemência 
- Irritação/choro com dor 
- Distensão abdominal e vômitos 
- Massa palpável (salsicha) no abdômen 
- Fezes com sangue/ geléia de morango e/ou invaginação 
aparente (fazer toque retal – nem sempre a criança tem a geleia 
de morango, fazer o toque quando necessário) 
 
Exame Físico 
I. Massa em forma de “salsicha” palpável no abdômen 
II. Toque retal com sangue/ geléia de morango e/ ou cabeça de 
invaginação (CARACTERISTICAS PRINCIPAIS E PATOGNOMÔNICAS) 
III. Dor e distensão abdominal importantes; ruídos hidroaéreos 
aumentados 
IV. Ausência de enchimento em FID com peristalse inaudível (sinal 
de Dance - fosso ilíaca direita palpando um vazio com a massa 
palpável mais em cima) 
 V. Pulso filiforme, taquicardia 
 *** I, II, III - tríade clássica 
 ***vale lembrar que nem sempre a criança irá ter todas essas 
características 
 
Doença evolui com quadro isquêmico igual abdome agudo 
 
Exame de imagem 
Radiografia 
- Normal em 25% dos casos 
- Excluir obstrução intestinal ou perfuração 
- Não faz diagnóstico 
- Pode visualizar ruídos hidroaéreos 
Ultrassonografia 
- Sinal do alvo: uma alça dentro da outra 
- Sinal do pseudo-rim: cabeça do ceco imaginando 
- Sinal da casca de cebola: bolinhas dentro do cólon são os 
linfonodos do mesentério pois já estão inflamados por 
compressão e aumenta a chance de isquemia 
 
 
Enama opaco 
- sonda folym pelo anus, e injeta líquido com contraste - mola em 
aspiral 
a: - Sinal do menisco 
b: - Pode tratar: com líquido ou ar, monitorizar ou com 
fluoroscopia, ultrassonografia ou laparoscopia 
 
 
Tratamento 
- Redução Hidrostática com enema opaco ou redução pneumática. 
Alguns serviços utilizam monitorização por ecografia, fluoroscopia 
ou ainda video-assistida 
- Cirurgia aberta e redução do intussusceptum 
Contra indicações à redução hidrostática: PROVA 
- Perfuração ou peritonite 
- Invaginação crônica 2o episódio 
- Mais de 48h de evolução 
 - Idade menor que 2 meses ou maior que 2 anos (aumenta chance 
de abdome agudo 
 
Redução hidrostática 
a) Bolsa com contraste baritado colocada em um suporte a três 
pés acima da mesa (> 90 cm); 
b) Fazer até três tentativas de redução; 
c) Permite-se até três minutos de pressão prolongada a cada 
tentativa. 
Taxas de redução com bário variam de 53% a 85% 
 
Tataento cirúrgico 
- Falência na tentativa de redução hidrostática 
- Invaginações recorrentes 
- Maiores de 2 anos 
- Invaginação íleo-ileal 
Pode ser feita anastomose primária em casos de laceração, 
necrose ou impossibilidade de redução manual. 
Necrose intensa = ileostomia 
 
 
 
 
 
6 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
Urgências congênitas em cirurgia pediátrica 
Congênitas = criança que já nasce problema embriologia 
--Ranimação sala de parto 
-- Historia materna e pré-natal (ultra-sonografia) No momento do 
nascimento *** prova 
1. Sondas 
2. Secreções - para previnir infecções 
3. Temperatura ambiente (incubadora, calas preparadas, algodão 
e enfardamento de membros) - prevenis hipotermia) 
4. Acesso -realizar NPP (nutrição parenteral) 
 
Onfalocele e gastrosquise 
Onfalocele (com membrana) x gastrosquise (sem membrana) 
-Onfalo = umbigo ex: conduto onfalomesentérico, onfaloplastia 
-Cele = membrana ex: mucocele, hidrocele 
- Gastro = estomago, ventre ex: Conduto onfalo-mesenterico, 
onfalopatia 
- Squise: aberto, exteriorizado ex: raquisquise (urgencia), 
retinosquise 
 
 
 
A onfalocele é mais grave pois apresenta um tamanho maior, 
acaba sendo mais difícil de suturar devido o tamanho do buraco. 
 
Onfalocele, em um parto normal, esta onfalocele rompeu. Existem 
trabalhos que podem ser relizados parto normla, mas cesária seria 
mais indicado. Menor de 2 cm, hérnia de cordão. 
 
 
Exame de imagem 
Ultrassom 
- sensibilidade de 99% no livro na prática 60% 
- Onfonocele em gota - Todas as alcas para fora e uma membrana 
recobrindo 
 
- Via de porto - cesárea ou parto normal? 
-Cesária para não romper a membrana 
- Hospital terciário 
- Na gastro o intestino fica inchado devido uma peritonite 
amniotica: causando encurtamento, diminuição da vascularizado e 
algumas dismotilidades, por isso deve se esperar um pouco para 
fechar, pois se nao aperta demais 
- Onfalocela: as alcas se encontram normais 
 
Tatamento 
 
 
Tratamento para onfalocele que não rompeu: 
 
 
Atresia de esôfago 
Definição: anomalia Congênita decorrente de falha embrionária 
que resulta na interrupção completa do Esôfago entre terço 
proximal e médio geralmente associado a fístula traqueo-
esofágica distal 
 
Anomalias associadas 
- Cardiovascular 35 % 
- Gastrointestinal 24 % 
- Genitourinária 20 % 
- Neurológica 10 % 
- Esquelética 13 % 
 
7 Cirurgia Pediátrica Beatriz Pellizzon TVI 
- VACTERL 25 % 
- Incidência Média 50 - 70% 
 
VACTERL (tem malformação nessas coisas) * prova 
V = Vértebra 
A = Ano retal anomalia 
C = Coração 
TE = Traqueoesofágico fístula 
R = Rim e Rádio osso 
L = Limbs ( alt . Óssea membros ) 
 
Diagnóstico 
- Ultrasom Pré –Natal : Polidrâmnio; Esôfago proximal dilatado 
(ocasional); Estômago visualizado ou não (pois se não tiver fístula 
o líquido amnéstico não chega no estômago) 
- Sonda 8 ou 10 Fr com Obstrução a 8-12 cm da narina ( Sala de 
Parto ) 
- Rx Simples de Tórax e Abdômen 
- Rx Contrastado do Esôfago com Sonda URETRAL (0,5 ml de 
contraste iodado) 
- Aorta : posição ( Ecocardiograma) 
 
Quadro clínico 
-Polidrâmnio : 80% AE sem Fístula; 35% AE com Fístula 
- Secreção salivar “Espumosa” boca e narinas 
- Tosse, Cianose e Dispnéia 
- Abdômen Distendido (AE com Fístula)- pois vai ar no estômago 
- Abdômen Escavado (AE sem Fístula) - pois não passar ar 
- Pneumonia Aspirativa (química - devido ao refluxo), Atelectasia 
 
 
 
***para ver se tem fístula ou não só olhar se o estômago está com 
ar 
*** por causa de uma fístula o contraste está chegando no 
pulmão; neste caso o exame não foi bem feito pois só deve ser 
colocado 0,5 ml, se colocar mais ele afoga e faz bronco aspiração 
levando a pneumonia química. E neste caso foi usado mais 
 
Sistema Hilda 
 
 
Cuidados pré-operatórios - Sistema Hilda 
- Gotejar ( Sonda no 12 ) - Aspirar ( Sonda no 6 ) - Sistema Hilda 
passa uma sonda final dentro de uma grossa na grossa aspira e a 
fina pinga soro, podendo assim adiar a cirurgia, podendo fazer 
ecocardiograma e pré operativo 
 
Cirurgia 
- toracotomia posterolateral a direita; tenta afastar a pleura (não a 
rompendo), acha o coto proximal e distal e faz anastomose com 
fio absorvível 
1. LIGADURA DA FÍSTULA TRAQUEO- ESOFÁGICA 
2. ESOFAGOPLASTIA 
 
Complicações: 
- Fístula Anastomótica - 14 – 16 % (Freq. Insignificante , manejada 
com drenagem adequada e NPP , qdo extra pleural fechamento 
espontâneo 95 % ) . 
- Estenose Esofágica : Requer Dilatação em 40 % (por endoscopia) 
- Fístula Traqueoesofágica recorrente : 3 - 14% 
- RGE : 40 - 70 % ( 50 – 70 % requer cirurgiaAntirefluxo - Nissen) 
- Traqueomalácia : 10 – 20 % (50 % requer cirurgia - Aortopexia ) 
- Distúrbios da Motilidade : Disfagia , problemas respiratórios 
recorrentes 
 
RESULTADOS - Sobrevida : 85 – 95 % ( < 40 % antes de 1950 ) 
Fatores de riscos que trazem a sobrevida para baixo : 
- Peso < 1500 gr 
- Enfermidade Cardíaca Congênita Complexa 
- Anomalias Severas associadas e dependência ventilatória (ex: 
cardíaca) 
- Grande Distância entre os cotos esofágicos

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