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HE191A001 - Histologia e Embriologia

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+
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
Apresentação da disciplina
+
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
◼ Aparelho reprodutor masculino e espermatogênese;
◼ Aparelho reprodutor feminino e ovogênese;
◼ Primeira semana de desenvolvimento: da Oocitação à 
implantação;
◼ Segunda semana de desenvolvimento: Disco germinativo 
Bilaminar;
◼ Terceira semana de desenvolvimento: Disco germinativo 
Trilaminar;
◼ O período embrionário até oitava semana;
◼ O período fetal: O feto e a placenta
◼ Malformações congênitas humanas.
Embriologia Humana
2
+
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
◼ Histologia e seus métodos de estudo;
◼ Tecido epitelial;
◼ Tecido conjuntivo;
◼ Tecido adiposo;
◼ Tecido cartilaginoso;
◼ Tecido ósseo;
◼ Células do sangue: Hematopoiese;
◼ Tecido muscular;
◼ Tecido nervoso;
Histologia Humana
3
+
BIBLIOGRAFIAS
PORTO, F. Histologia e Embriologia. Rio de Janeiro, SESES, 2015.
ESTÁCIO ENSINO SUPERIOR. Programa do Livro Universitário. Morfologia Geral. Ed. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro, RJ. 2008
DI FIORE, M.S.H. Atlas de Histologia. 7ª edição. Ed. Guanabara Koogan. RJ. 2000.
GARTNER, L.P. & HIATT, J. L. Tratado de Histologia em cores. Ed. Guanabara Koogan. RJ. 2004.
JUNQUEIRA,L.C. & CARNEIRO,J. Histologia Básica. 11ª edição. Ed. Guanabara Koogan. RJ. 2008.
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. Ed. Guanabara Koogan. RJ. 2000.
YOUNG, Bárbara; HEATH, John W. (Ed.). Wheater Histologia Funcional: texto e atlas em cores.
Ed. Guanabara Koogan. RJ. 2001.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTAR
4
+
AVALIAÇÕES
◼ AV1
◼ 24/04 (quarta-feira)
◼ 25/04 (quinta-feira)
◼ AV2
◼ 12/06 (quarta-feira)
◼ 06/06(quinta-feira)
◼ AV3
◼ 26/06 (quarta-feira)
◼ 27/06 (quinta-feira)
◼ Final do semestre
◼ 05/07 (sexta-feira)
5
+
EMBRIOLOGIA HUMANA
O desenvolvimento de um ser humano começa com a
fecundação, o processo no qual um gameta masculino
(espermatozoide) se une a um gameta feminino
(ovócito) para formar uma única célula denominada
zigoto.
Esta célula totipotente divide-se várias vezes e forma
todas as células e tecidos do organismo humano.
6
+
DIVISÃO CELULAR
Estratégia celular para multiplicação, pode ser 
classificada como mitose, quando forma células 
iguais a original, ou meiose, quando forma células 
com a metade da informação genética.
7
+
TIPOS DE DIVISÃO CELULAR
◼ MITOSE
Divisão Celular onde uma célula-mãe (diplóide- 2n) origina 
células-filhas contendo o mesmo patrimônio genético 
(diplóide- 2n). Esta divisão ocorre em todas as células 
somáticas, exceto as células germinativas.
◼ MEIOSE
Divisão Celular onde uma célula-mãe (diplóide- 2n) origina 
células-filhas contendo metade de seu patrimônio genético 
(haplóde- n). Esta divisão ocorre somente nas células 
germinativas, que originam os gametas. Possui 2 ciclos de 
divisões celulares sucessivas que ocorrem após uma única 
duplicação do DNA
As células somáticas do organismo humano contém 46 
cromossomos e as células sexuais contém 23 cromossomos
8
+
DIVISÃO CELULAR
Etapas:
◼ Prófase
◼ Metáfase
◼ Anáfase
◼ Telófase
MITOSE
9
+
DIVISÃO CELULAR
MITOSE
◼ Divisão reducional.
◼ As Células germinativas 
primitivas (espermatogônias, 
no homem; ovogônias, na 
mulher) se dividem e o 
número de cromossomos 
diplóide (46 cromossomos) é 
reduzido para um número 
haplóide (23 cromossomos).
◼ Divisão equacional.
◼ Cada célula se divide 
novamente, originado 4 
células-filhas contendo a 
mesma quantidade de 
material genético (número 
haplóide).
1ª DIVISÃO MEIÓTICA 2ª DIVISÃO MEIÓTICA
10
+
MEIOSE
11
Etapas
◼ Meiose I
◼ Prófase I
◼ Metáfase I
◼ Anáfase I
◼ Telófase I
◼ Meiose II
◼ Prófase II
◼ Metáfase II
◼ Anáfase II
◼ Telófase II
+
APARELHO REPRODUTOR 
MASCULINO
12
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ Produção de hormônios sexuais masculinos
◼ Testosterona
◼ Produção de gametas
◼ Espermatozóides
FUNÇÕES
13
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ Gônadas (testículos)
◼ Epidídimos
◼ Ductos deferentes
◼ Vesículas seminais
◼ Próstata
◼ Glândulas bulbouretais
◼ Escroto
◼ Pênis
COMPONENTES 
14
+ 
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
15
+
TESTÍCULOS
◼ Glândula mista
◼ Endócrina e exócrina
◼ Secreta testosterona e espermatozoides
◼ Túnica albugínea
◼ Formada por tecido conjuntivo
◼ Funciona como uma cápsula
◼ Divide o testículo em compartimentos
◼ Túbulos seminíferos
◼ Em suas paredes ocorre a formação dos espermatozoides
16
+
TESTÍCULOS
◼Células intersticiais (células Leydig)
◼ Responsáveis pela produção de testosterona
◼Parede dos túbulos seminíferos
◼ Formadas por células germinativas e as células de 
Sertoli
◼ Num todo, formam o epitélio germinativo ou 
seminífero
17
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ Sustentam e protegem as células de linhagem
espermatogênica
◼ Nutrem as células germinativas, que não podem ter contato
direto com o sangue
◼ Formam a barreira hemato-testicular, protegem as células
germinativas do sangue
◼ O sistema imune as reconhece como corpo estranho (n=23) e as
destrói
◼ Fagocitose de gametas mal formados e restos celulares.
◼ Quando a célula se transforma em espermatozoide perde o
citoplasma, para evitar o acumulo de substância da célula e feita a
fagocitose
TESTÍCULOS – CÉLULAS DE SERTOLI
18
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ Secretam proteína de ligação com andrógeno, que atua no
transporte de testosterona das células intersticiais, que estão
no tecido conjuntivo, para que ocorra a espermatogênese
◼ Secretam um meio rico em frutose
◼ Que nutre e facilita o transporte dos espermatozoides até o
interior dos ductos genitais
◼ Secretam o hormônio inibina, que diminui a produção de
espermatozoides
◼ Secretam o hormônio anti-mulheriano durante a
embriogênese
TESTÍCULOS – CÉLULAS DE SERTOLI
19
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
1. Espermátide madura
2. Espermátide
3. Espermatócito secundário
4. Espermatócito primário
5. Espermatogônia
6. Lâmina basal
7. Célula de sertoli
TESTÍCULOS – CÉLULAS DE SERTOLI
20
1
2
3
4
5
6
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ FUNÇÃO
◼ Maturação dos espermatozoides, tornando-os móveis
◼ Armazena e libera os espermatozoides;
◼ Dividido em cabeça, corpo e cauda;
◼ Os espermatozoides são armazenados na cauda do epidídimo;
◼ A cauda termina no ducto deferente
DUCTO DEFERENTE
◼ Juntamente com o epidídimo forma o sistema de ductos gonodais
◼ Conduz os espermatozoides até a uretra
EPIDÍDIMOS
21
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ Juntamente com o epidídimo forma o sistema de ductos 
gonodais
◼ Conduz os espermatozoides até a uretra
DUCTO DEFERENTE
22
◼ VESÍCULA SEMINAL 
(glândula anexa)
◼ Produz líquido rico em 
frutose
◼ Produz líquido lubrificante
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ PROSTATA
◼ Produz líquido alcalino
◼ GLÂNDULAS 
BULBOURETRAIS
◼ Produz fluido mucoso 
lubrificante
GLÂNDULAS ANEXAS
23
+
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
◼ Órgão copulador
◼ Possui dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso
PÊNIS
24
+
APARELHO REPRODUTOR 
FEMININO
25
+
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
◼ Produção de hormônios sexuais femininos
◼ Estrogênio e progesterona
◼ Produção de gametas
◼ Ovócitos
◼ Manutenção do desenvolvimento embrionário e 
fetal
FUNÇÕES
26
+
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
◼ Gônadas (ovários)
◼ Tubas uterinas
◼ Útero
◼ Vagina
◼ Vulva
COMPONENTES 
27
+ 
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
28+
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
VULVA – parte externa
VAGINA – tubo com cerca de 8 a 10cm de comprimento
29
+
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
◼ O útero está localizado 
sobre a vagina, entre a 
bexiga urinária e o 
reto, em específico, no 
plano mediano da 
cavidade pélvica. 
Possui o formato de 
uma pera invertida
ÚTERO
30
+
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
◼ As tubas uterinas são tubos de 
aproximadamente 10 cm 
◼ com função de capturar, por meio 
das fímbrias, o ovócito e, 
transportar o ovócito ou o zigoto 
para o útero.
◼ Possui uma camada de células 
cilíndricas ciliadas.
TUBAS
31
+
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
◼ Produção de gametas
◼ ovócitos
◼ Produção de hormônios
◼ Estrogênio
◼ Progesterona (corpo lúteo)
OVÁRIOS
32
+
GAMETOGÊNESE
A gametogênese é o processo de formação dos
gametas (espermatozoide e ovócito). Estas células
sexuais contém a metade do número de
cromossomos (número haplóide) presente nas
células somáticas (número diplóide).
33
+
GAMETOGÊNESE MASCULINA
Na puberdade (13-16 anos), sob ação do hormônio testosterona, as
espermatogônias se dividem por meiose resultando
espermatozoides contendo 23 cromossomos (22,X; 22,Y).
Fatores que influenciam a Espermatogênese:
◼ Hormônios FSH e LH da adeno-hipófise, que atuam sobre os
testículos, estimulando a produção espermatozoides.
◼ A espermatogênese é estimulada por testosterona e inibida por
estrogênio e progesterona.
◼ A temperatura é muito importante para o controle da
espermatogênese, que só acontece a temperaturas abaixo de
37ºC. A temperatura dos testículos é de aproximadamente 35ºC.
ESPERMATOGÊNESE
34
+
GAMETOGÊNESE MASCULINA
◼ 1 espermatogônia
◼ 4 espermatozoides
ESPERMATOGÊNESE
35
+
ESPERMATOGÊNESE
AMADURECIMENTO DAS ESPERMÁTIDES
36
+
GAMETOGÊNESE FEMININA
◼ Na mulher, o processo de maturação do ovócito
(oócito) inicia antes do nascimento (período fetal –
prófase suspensa na meiose I) e termina durante a
puberdade (12-15 anos), quando a menina tem sua
primeira menstruação (menarca).
◼ Durante sua vida reprodutiva, uma mulher libera
cerca de 450 ovócitos.
OVOGÊNESE
37
+
GAMETOGÊNESE FEMININA
◼ 1 ovócito primário
◼ 1 ovócito
OVOGÊNESE
38
+
OVOGÊNESE
◼ O folículo ovariano consiste em um ovócito
envolvido por uma ou mais camadas de células
foliculares, denominadas células da granulosa.
FOLÍCULOS OVARIANOS
39
+
OVOGÊNESE
◼ A partir da puberdade, a cada dia, um pequeno
grupo de folículos primordiais inicia um processo
denominado crescimento folicular, que
compreende modificações do ovócito, das células
foliculares e dos fibroblastos do estroma que
envolve cada um desses folículos:
◼ As células foliculares se dividem e formam uma camada
única de células cubóides – folículo primário
unilaminar;
CRESCIMENTO FOLICULAR
40
+
OVOGÊNESE
◼ As células foliculares continuam se proliferando e
originam um epitélio estratificado, denominado camada
granulosa, o folículo se denomina – folículo primário
multilaminar ou folículo pré-antral; uma espessa
camada glicoprotéica, denominada zona pelúcida, é
secretada e envolve todo o ovócito.
◼ Uma certa quantidade de líquido folicular começa a se
acumlar entre as células foliculares, formando uma
cavidade (antro) – folículo secundário ou folículo
antral;
CRESCIMENTO FOLICULAR
41
+
OVOGÊNESE
◼ Durante a reorganização das células da granulosa para
formar o antro, algumas células desta camada se
concentram em determinado local da parede do folículo
formando um pequeno espessamento (cumulus
oophorus), que serve de apoio para o ovócito. Além disso,
um pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito
constituindo a corona radiata. Estas células da corona
radiata, acompanham o ovócito, durante a ovulação –
folículo maduro (de Graaf).
CRESCIMENTO FOLICULAR
42
+
OVOGÊNESE
◼ Atresia Folicular: A maioria dos folículos sofre atresia, 
processo no qual as células foliculares e ovócitos morrem e 
são fagocitados.
◼ A cada ciclo menstrual alguns folículos começam a se 
desenvolver, mas em geral apenas um atinge a maturidade 
plena: folículo maduro (de Graaf). Os outros se degeneram e 
se atresiam.
ATRESIA FOLICULAR
43
+
OVOGÊNESE
◼ A ovulação consiste na ruptura de parte da parede do
folículo maduro e consequente liberação do ovócito, que
será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina.
◼ A primeira divisão meióica é completada um pouco antes da
ovulação (até este momento, o ovócito estava em prófase I da
meiose, iniciada durante a vida fetal).
◼ A segunda divisão meiótica só é completada se o ovócito for
fertilizado; caso contrário, a célula se degenera
aproximadamente 24 horas após a ovulação.
OVULAÇÃO
44
+
OVOGÊNESE
◼ Após a ovulação, as células da granulosa e as células da 
parte interna do folículo que ovulou se reorganizam e 
formam uma estrutura endócrina temporária denominada 
corpo lúteo. 
◼ O corpo lúteo é formado por ação do hormônio LH e secreta 
progesterona e estrógenos durante 10-12 dias.
◼ Se não houver estímulo, o corpo lúteo regride. 
FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO
45
+
OVOGÊNESE
◼ Se houver fecundação, o corpo lúteo mantém seu estado 
funcional (corpo lúteo da gravidez) e persiste durante os 
primeiros 4-5 semanas antes da placenta se tornar funcional.
◼ O hormônio β-HCG produzido pelas células do 
sinciciotrofoblasto mantém o corpo lúteo funcionado, 
estimulando a produção de progesterona que mantém a 
mucosa uterina.
FORMAÇÃO DO CORPO LÚTEO
46
+
FISIOLOGIA HORMONAL
47
+
FISIOLOGIA HORMONAL
48
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE
PANCREAS
TIREÓIDE
ADRENAL
TESTÍCULO
OVÁRIO
GNRH (Hormônio liberador 
de gonadotrofinas)
Gonadotrofinas 
FSH e LH
+
NOS TESTÍCULOS
◼ FSH (hormônio folículo estimulante)
◼ Inicia a espermatogênese
◼ Faz com que as células de sertoli produzam ABP e Inibina
◼ LH (hormônio luteinizante)
◼ Estimula a produção de testosterona
◼ Testosterona
◼ Diferenciação sexual
◼ Promover e manter a espermatogênese
49
+
NOS OVÁRIOS
◼ A partir da puberdade, os hormônios ovarianos, por estímulo 
dos hormônios hipofisários FSH e LH, fazem com que o 
endométrio passe por modificações estruturais cíclicas 
durante o ciclo menstrual. 
◼ FSH : Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e 
produção de estrógenos pelo ovário;
◼ LH: estimula a formação do corpo lúteo e a produção de 
progesterona.
50
+
CICLO MENSTRUAL/OVARIANO
◼ A partir da puberdade, os hormônios ovarianos, por estímulo 
dos hormônios hipofisários FSH e LH, fazem com que o 
endométrio passe por modificações estruturais cíclicas 
durante o ciclo menstrual. 
◼ A duração do ciclo menstrual é variável, mas dura em média 
28 dias.
◼ FSH : Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e 
produção de estrógenos pelo ovário;
◼ LH: estimula a formação do corpo lúteo e a produção de 
progesterona.
◼ PROGESTERONA: mante o espessamento do endométrio
◼ ESTROGÊNIO: recupera o endométrio após a menstruação
51
+
CICLO MESTRUAL/OVARIANO
◼ Fase Menstrual (dura 3-4 dias – descamação do 
endométrio)
◼ Fase Proliferativa (proliferação e reconstituição do 
endométrio)
◼ Fase Secretora (aumento da espessura do 
endométrio e acúmulo de secreção)
52
+
CICLO MENSTRUAL/OVARIANO
53
Hormônios hipofisários
Ovário
Hormônios
Endométrio
Dias 0 7 14 28
Menstruação Proliferação Secreção
+
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Os métodos contraceptivos possuem como funçãoprevenir a gravidez e, em alguns métodos, prevenir 
concomitantemente a transmissão de doenças sexuais.
54
+
MÉTODOS CONTRACEPITIVOS
◼ Camisinha (feminina e masculina)
◼ DIU
◼ Anticoncepcional
◼ Coito interrompido
◼ Anel vaginal
◼ Vasectomia
◼ Ligadura de trompas
◼ Diafragma 
◼ E outros
55
+
FECUNDAÇÃO
Ao sair do ovário, durante a ovulação, o ovócito é 
envolvido por uma camada de glicoproteínas, 
chamada zona pelúcida e por uma camada de 
células foliculares chamada de corona radiata.
A fecundação ocorre na ampola da tuba uterina, e 
o espermatozoide penetra a corona radiata e a 
zona pelúcida, e se funde ao ovócito.
56
+
FECUNDAÇÃO
◼ Atravessar a corona radiata
◼ O espermatozoide libera hialuronidade, existênte no acrossoma, 
que destrói a corona radiata
◼ Atravessar a zona pelúcida
◼ Espermatozoide libera proteinases, que digerem proteínas, 
abrindo poros na zona pelúcida (composta de glicoproteínas)
◼ Fusão de membranas
◼ Quando a membrana celular do espermatozoide encosta na 
membrana celular do ovócito por terem a mesma composição se 
fundem
ETAPAS
57
+
FECUNDAÇÃO
PASSAGEM PELA CORONA RADIATA E ZONA 
PELÚCIDA
58
+
FECUNDAÇÃO
◼ Transferência de núcleo
◼ Somente o núcleo do espermatozoide entra no ovócito
◼ Fusão dos pró-núcleos
◼ Os pró-núcleos fundidos dão origem a uma nova célula chamada 
zigoto
◼ Formação do zigoto
* Assim que um espermatozoide toca na membrana do 
ovócito esta despolariza evitando a entrada de outros 
espermatozoides. Esse mecanismo é chamado de bloqueio a 
poliespermia.
ETAPAS
59
+ 
FECUNDAÇÃO
60
+ 
MUCOSA UTERINA
61
+
FECUNDAÇÃO
◼ Retomada da metáfase
◼ Liberação do 2º corpúsculo polar
◼ Reconstituição do número de cromossomos
◼ Determinação do sexo genético
◼ Formação do zigoto
CONSEQUÊNCIAS 
62
+
FECUNDAÇÃO
◼ Bloqueio a poliespermia
◼ Permitir fecundação espécie-específica
◼ Ovócito e espermatozoide tem que ser da mesma 
espécie
FUNÇÃO DA ZONA PELÚCIDA
63
+
FECUNDAÇÃO
◼ Do zigoto ao blastocisto
◼ Clivagens
◼ Compactação
◼ Massa celular interna
◼ Trofoblasto
◼ Cavidade blastocística
◼ Eclosão
◼ Implantação
◼ Sinciciotrofoblasto
◼ Citotrofoblasto
EMBRIOGÊNESE
64
+ PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
◼ Ao avança da tuba uterina em direção ao útero, 30h após a 
fecundação, o zigoto sofre uma série de divisões mitóticas 
(clivagem), dando origem aos blastômeros.
◼ Entre de 3-4 dias após a fecundação, formam-se cerca de 
12-16 blastômeros, este estágio do desenvolvimento 
embrionário do ser humano é denominado mórula.
CLIVAGEM
65
+
CLIVAGEM
66
+
CLIVAGEM
67
+ PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
◼ Ao entrar no útero, a mórula forma em seu interior uma 
cavidade cheia de fluido (blastocele), sendo agora 
denominada blástula.
◼ O fluido da cavidade uterina atravessa a zona pelúcida e 
forma esta cavidade, separando os blastômeros em duas 
partes:
◼ Massa celular interna (embrioblasto) - que dá origem ao 
embrião
◼ Trofoblasto – que forma a parte embrionária da placenta
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO
68
+ PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
FORMAÇÃO DO BASTOCISTO
69
+ PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
◼ Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto se fixa no 
endométrio (mucosa uterina)
◼ Quando o embrião se une a parede do útero, ocorre a 
formação da placenta e a nutrição através desta
◼ O trofoblasto se proliferam e forma duas camadas:
◼ Citotrofoblasto
◼ Sinciciotrofoblasto
◼ Que produz enzimas que perfuram o endométrio, 
permitindo a implantação do blastocisto em seu interior
IMPLANTAÇÃO (NIDAÇÃO OU PLACENTAÇÃO)
70
+ PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
NIDAÇÃO OU IMPLANTAÇÃO
71
+ PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO
RESUMO
72
+ SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
DISCO EMBRIONÁRIO BIDÉRMICO OU BILAMINAR
73
+
DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR
74
+ SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Durante a implantação do blastocisto, surge uma 
pequena cavidade no interior da massa celular 
interna, separando as células, que se estendem ao 
redor da blastocele, formando duas vesículas:
◼ Vesícula amniótica
◼ Vesícula vitelínica
FORMAÇÃO DAS VESÍCULAS AMNIÓTICA E 
VITELÍNICA
75
+
VESÍCULAS 
AMINIÓTICA 
E VITELÍNICA
76
+ SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Na região de contato das vesículas amniótica e vitelínica 
forma o disco embrionário bilaminar, que é constituído 
por:
◼ Ectoderma
◼ Camada superior, formada pelo assoalho da vesícula 
amniótica
◼ Endoderma
◼ Camada inferior, formada pelo teto da vesícula 
vitelínica
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR
77
+ SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Algumas células do endoderma e da vesícula 
vitelínica produzem um tecido conjuntivo frouxo
◼ Mesoderma extraembrionário
◼ Que aos poucos se descompacta e fica 
restrito a alguns pontos, formando o pedículo 
do embrião (precursor do cordão umbilical)
FORMAÇÃO DO MESODERMA EXTRA-
EMBRIONÁRIO
78
+
MESODERMA EXTRA-EMBRIONÁRIO 
79
+
MESODERMA EXTRA-EMBRIONÁRIO
80
+ SEGUNDA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Ao final da segunda semana, o sinciciotrofoblasto produz o 
hormônio ß-HCG, que vai para o sangue materno e detecta a 
gravidez.
◼ O ß-HCG atua sobre o ovário e impede a regressão do corpo 
lúteo, mantendo-o ativo durante grande parte da gestação 
(cerca de 20 semanas, antes da formação da placenta).
◼ Se o corpo lúteo degenerasse, deixaria de produzir 
progesterona e estrogênio, trazendo como consequência a 
menstruação
PRODUÇÃO DE ß-HCG PELO SINCICIOTROFOBLASTO
81
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Durante a terceira semana do desenvolvimento 
embrionário ocorre a gastrulação, início da 
morfogênese.
◼ Ocorre proliferação de células do ectoderma e 
consequente espessamento, formando a linha 
primitiva.
GASTRULAÇÃO: FORMAÇÃO DA LINHA 
PRIMITIVA
82
+
FORMAÇÃO DA LINHA PRIMITIVA
83
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ As células mesenquimais se interpõem entre o 
ectoderma e o endoderma, formando:
◼ Mesoderma intra-embrionário
◼ Constituindo assim, o disco embrionário 
trilaminar
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO 
TRILAMINAR
84
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO 
TRILAMINAR 
85
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ As células mesenquimas da linha primitiva se 
invaginam através da fosseta primitiva formando 
um cordão celular mediano, entre o ectoderma e 
o endoderma, que define o eixo de simetria do 
embrião: notocorda.
◼ A notocorda também serve de base para a 
formação do esqueleto axial.
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
86
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
87
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
FORMAÇÃO DA NOTOCORDA
88
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ A notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma 
sobrejacente a espessar-se formando a placa neural, 
que da origem ao sistema nervoso.
◼ A placa neural invagina e forma o sulco neural, com 
pregas neurais em ambos os lados.
◼ A fusão das pregas neurais origina o tubo neural 
(SNC)
◼ A parte do ectoderma que não são incorporadas ao 
tubo neural, migram dorsolateralmente, formando as 
cristas neurais (SNP)NEURULAÇÃO
89
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
NEURULAÇÃO
90
15 dias 17 dias 18 dias
21 dias
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
NEURULAÇÃO
91
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Durante a formação da notocorda e desenvolvimento do 
tubo neural, o mesoderma intra-embrionário de ambos os 
lados se prolifera formando uma coluna longitudinal 
espessa (mesoderma paraxial)
◼ No fim da 3ª semana, o mesoderma paraxial se segmenta 
em blocos chamados somitos
◼ Os somitos irão originar a maior parte do esqueleto axial e 
os músculos associados, assim como a derme da pele 
adjacente.
DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS
92
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
SOMITOS
93
+ TERCEIRA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
◼ Na terceira semana tem início a formação de vasos 
sanguíneos, a partir das células mesenquimais no 
mesoderma e o primórdio do coração
◼ O coração começa a bater no 21º dia, o sistema 
cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos que 
chega a um estado funcional.
◼ Na 5º semana, os batimentos cardíacos podem ser 
detectados por ultra-som
ANGIOGÊNESE
94
95
+
Exercício 1
◼ Um exame de ultrassonografia endovaginal
realizado em uma mulher com 5 semanas de 
gestação identificou a presença do saco coriônico 
e ausência de embrião. Qual é o nome da região 
do zigoto em desenvolvimento que não se 
desenvolveu a partir da 1ª semana do 
desenvolvimento embrionário, resultando na 
ausência do embrião?
96
+
Exercício 2
◼O diagnóstico de distúrbios genéticos e a 
identificação do sexo do embrião podem 
ser determinados antes da implantação do 
zigoto em desenvolvimento no endométrio 
e são feitos entre 3 e 5 dias após a 
fertilização in vitro do ovócito secundário. 
Qual célula é retirada do zigoto em 
desenvolvimento para a realização destas 
análises diagnósticas em laboratório?
97
+
Exercício 3
◼ Uma jovem mulher apresenta infecção no trato 
genital pela bactéria Clamídia, uma bactéria que 
causa uma doença sexualmente transmissível 
(DST) que pode levar a obstrução das tubas 
uterinas e é responsável por mais de 50% das 
doenças inflamatórias pélvicas. Ao causar a 
obstrução das tubas uterinas, a inflamação pela 
Clamídia causa infertilidade, por quê?
98
+
Exercício 4
◼Logo após a implantação do ovócito 
humano, o embrião começa a produzir um 
hormônio que estimula a produção de 
progesterona, de modo a manter o 
espessamento do endométrio. Qual é esse 
hormônio?
99
+
Exercício 5
◼De que forma ocorre o surgimento de 
gêmeos dizigóticos e monozigóticos?
100
+
DO TERCEIRO MÊS AO 
NASCIMENTO
O feto e a placenta
101
102
+
◼ Do início da 9ª semana ao nascimento chamamos 
de PERÍODO FETAL.
◼ Ocorre maturação dos tecidos e o crescimento rápido do 
corpo
◼ Crescimento do feto
◼ 3º ao 5º mês – aumento em comprimento
◼ Nos 2 últimos meses – aumento de peso
◼ O comprimento do feto é, geralmente, indicado 
com CRL (crown rump lenglt) comprimento 
cabeça-nádega.
PERÍODO FETAL
103
+
◼5º mês
◼ Os movimentos do feto são percebidos pela mãe
◼ O feto está coberto por pêlos finos
◼ Os ossos são visíveis na 16ª semana da gestação
◼Feto a termo
◼ A duração da gravidez é de 38 – 40 semanas
◼ Se o feto nascer no 6º mês ou no início do 7º mês 
tem dificuldade de sobreviver (sistemas nervoso 
e respiratório não estão completamente 
desenvolvidos)
PERÍODO FETAL
104
+
◼ PLACENTA
◼ A placenta possui 2 componentes
1 – componente fetal – córion frondoso – proveniente do 
sincíciotrofoblasto
2 – componente materno – decídua basal – proveniente 
do endométrio
◼ Circulação fetal fica separada da circulação 
materna pela membrana placentária, que é 
constituída por:
(1) membrana sincial (derivada do córion)
(2) endotélio dos capilares fetais
ANEXOS FETAIS
105
+
ANEXOS FETAIS
◼ Troca de gases
◼ Troca de nutrientes
◼ Transmissão de anticorpos maternos (imunidade 
passiva)
◼ Produção de hormônios
FUNÇÕES DA PLACENTA
106
+
ANEXOS FETAIS
◼ Bolsa contendo o líquido amniótico na qual o feto fica 
suspenso pelo cordão umbilical
◼ Funções:
◼ Absorção de choques
◼ Possibilita os movimentos fetais
◼ Impede a aderência do embrião ao âmnio
ÂMNIO
107
+
ANEXOS FETAIS
◼ Ocorre produção de 800 ml – 1L de líquido 
amniótico no final da gestação: o feto deglute 
cerca de 400ml/dia.
◼ A urina fetal é liberada no líquido amniótico a 
partir do 5º mês, mas é constituída, basicamente, 
de água, pois a placenta funciona na troca das 
excreções metabólicas.
LÍQUIDO AMNIÓTICO
108
+
ANEXOS FETAIS
◼ Constituído de:
◼ 1 veia (sangue arterial da placenta para o feto)
◼ 2 artérias (sangue venoso do feto para a 
placenta)
CORDÃO UMBILICAL
109
+
DERIVAÇÕES DO ENDODERMA
◼ Epitélio do trato 
gastrointestinal
◼ Fígado
◼ Pâncreas
◼ Bexiga
◼ Partes epiteliais de:
◼ Traqueia
◼ Brônquios
◼ Pulmões
◼ Faringe
◼ Tireoide
◼ E outros.
110
+
DERIVAÇÕES DO ECTODERMA
◼ Ectoderma de superfície:
◼ Epiderme
◼ Cabelos
◼ Unhas
◼ Glândulas cutâneas
◼ Glândulas mamárias
◼ Esmalte dos dentes
◼ Orelha interna
◼ Neuroectoderma
◼ Crista neural
◼ Gânglios e nervos
◼ Medula da adrenal
◼ Células pigmentares
◼ Cartilagens dos arcos 
faríngeos
◼ Tubo neural
◼ Sistema nervoso central
◼ Retina
◼ Pineal
◼ Parte anterior da hipófise
111
+
DERIVAÇÕES DO MESODERMA
◼ Cabeça
◼ Crânio
◼ Tecido conjuntivo da cabeça
◼ Dentina
◼ Mesoderma paraxial
◼ Músculos da cabeça
◼ Músculos estriados 
esqueléticos
◼ Esqueleto exceto crânio
◼ Derme da pele
◼ Tecido conjuntivo
◼ Mesoderma intermediário
◼ Sistema urogenital
◼ Gônodas
◼ Ductos
◼ Glândulas acessórias
◼ Mesoderma lateral
◼ Tec. Conj. e músculos das 
vísceras
◼ Coração primitivo
◼ Sangue e célula linfática
◼ Baço
112
+
HISTOLOGIA
113
+
TÉCNICA DE HISTOLOGIA E 
MICROSCOPIA
114
+
MÉTODO DE ESTUDO DOS TECIDOS
◼ Citologia
◼ Esfregaço - leve camada de matéria orgânica sobre uma lâmina 
de vidro
◼ Lavados
◼ Imprint
◼ Citologia aspirativa
◼ Histologia
◼ Biópsia
◼ Necrópsia 
115
+
PREPARAÇÃO DAS LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS
◼ Obtenção da amostra, clivagem e identificação
◼ Fixação
◼ Evitar destruição das células
◼ Insolubilização das proteínas
◼ Preservar a morfologia e composição do tecido
◼ Fixadores
◼ Formol a 10% (24h) e solução de Bouin
116
+
PREPARAÇÃO DAS LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS
◼ Desidratação
◼ Extração da água dos tecidos
◼ Banhos em concentrações de etanol (de 70% até 100%)
◼ Em 6 recipientes, 2h em cada
◼ Diafanização ou clarificação
◼ Tornar os tecido translúcido
◼ Retirar o álcool
◼ Xilol ou benzol
◼ 2 recipientes 2h em cada
117
+
PREPARAÇÃO DAS LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS
◼ Impregnação
◼ Penetração da substância nos vasos, espaço intercelulares e 
células
◼ Ocupa os espaços deixados pelo xilol
◼ Parafina líquida aquecida
◼ 2 recipientes 2h em cada
◼ Inclusão
◼ Formação de um bloco de parafina, com o tecido no interior
◼ Parafina fundido (emblocar) 15 a 30 min
◼ Congelar, voltado para baixo por 1h
118
+
PREPARAÇÃO DAS LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS
◼ Debastamento
◼ Corte no micrótomo
◼ Confecção da lâmina
◼ Álcool a 5%
◼ Banho maria
◼ Secar em mesa térmica
◼ Banho com xilol
◼ 3 min se sair quente da mesa
◼ 10 min se sair fria
119
+
COLORAÇÃO DE LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS◼ Corantes ácidos e básicos (eosina e hematoxilina)
◼ Estruturas acidófilas e basófilas
◼ Núcleo – basofílico
◼ Citoplasma – acidofílico
◼ Hematoxilina (básico) = núcleo (ácido)
◼ Eosina (ácido) = citoplasma (básico)
◼ Impregnação metálica = sais de prata e ouro
120
+
COLORAÇÃO DE LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS
◼ Coloração com Hematoxilina (HE)
◼ 3 recipientes com ácool – água
◼ Hematoxilina – água
◼ Água de amônia – água
◼ Eosina – água de eosina
◼ Álcool (4 vidros)
◼ Xilol (3 vidros)
◼ Montagem final
121
+
COLORAÇÃO DE LÂMINAS 
CITOLÓGICAS E ESFREGAÇOS
◼ Mistura de romanowsky
◼ Leishman, Wright, Giensa, MGG, Panótico
◼ Microscopia óptica
◼ Microscópio óptico
◼ Limite de resolução: 2µm
122
+
TECIDO EPITELIAL
Os epitélios formados por células justa postas com 
pouca substância extracelular.
Células aderidas firmemente umas as outras por junções 
intercelulares. Característica essa que permite a 
organização em folhetos que revestem a superfície 
externa e as cavidades do corpo ou organizadas em 
unidades secretoras
123
+
TECIDO EPITELIAL
◼ Características
◼ Não é vascularizado
◼ As células são bem unidas umas as outras
◼ Pouco material extracelular, ou as vezes nenhum
◼ Funções
◼ Revestimento
◼ Secreção
◼ Absorção
◼ Sensitiva
◼ Origina glândulas
124
+
TIPOS DE EPITÉLIO
125
GARTNER, Leslie P. ; HIATT, James L. (2012)
+
TECIDO EPITELIAL
◼ Membrana basal
◼ Lâmina basal
◼ Fibras reticulares
◼ Proteínas
◼ Glicoproteínas
◼ Fibras colágenas (são encontradas na pele)
◼ Componentes de adesão celular
◼ Glicocálice + cálcio
◼ Zona de oclusão e adesão
◼ Desmossomas
◼ Interdigitações
COMPOSIÇÃO
126
+
TIPOS DE EPITÉLIO
◼ Epitélio de revestimento
◼ Epitélio glandular
127
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
◼ Critério para classificação dos epitélios
◼ Número de camadas
◼ Simples
◼ Estratificado
◼ Epitélios estratificados com mais de um tipo de célula, 
classifica-se pela camada mais superficial
◼ Formato das células
◼ Cilíndrica
◼ Cúbica
◼ Pavimentosa 
ORGANIZAÇÃO
128
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
◼ Simples
◼ Pavimentoso 
◼ Revestimento interno dos vasos sanguíneos
◼ Vasos e serosas
◼ Cúbicas
◼ Tireóide
◼ Cilíndrico
◼ Mucosecretor (estômago)
◼ Com planura estriada e 
células caliciformes (intestino)
129
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
PAVIMENTOSO SIMPLES
130
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
CÚBICO SIMPLES
131
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
CILÍNDRICO SIMPLES
132
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
◼ Pseudoestratificado
◼ Cilíndrico
◼ Ciliado com células caliciformes (traquéia), 
◼ epitélio respiratório
◼ Com estereocílios (epidídimo)
133
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
PSEUDOESTRATIFICADO
134
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
◼ Estratificado
◼ Pavimentoso
◼ Não queratinizado (esôfago)
◼ Queratinizado (pele, esôfago (herbívoros)
◼ Cúbico de transição (trato urinário)
135
+
EPITÉLIO DE REVESTMENTO
PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO
NÃO QUERATINIZADO
136
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO
QUERATINIZADO
137
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
TRANSIÇÃO
138
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
TECIDO EPITELIAL GÂNDULAR
139
+
EPITÉLIO GLANDULAR
◼ Unicelular
◼ Autócrina – produz hormônio que também atua nela 
mesma
◼ Parácrina – age nas células que estão ao seu redor
◼ Pluricelular
◼ Merócrina – Elimina somente produto de secreção 
(pâncreas)
◼ Holócrina – A célula inteira é destacada da glândula 
e eliminada (sebáceas)
◼ Apócrina – Elimina parte da célula junto com o 
produto de secreção (sudoríparas)
ORGANIZAÇÃO
140
+
EPITÉLIO GLANDULAR
MECANISMOS DE SECREÇÃO
141
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO GLANDULAR
FORMAÇÃO
142
K
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R
SZ
EN
B
A
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b
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 L
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R
ES
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 (
2
0
1
6
)
+
EPITÉLIO GLANDULAR
◼Mucosa - fluidos viscoso rico em 
glicoproteínas. 
◼ex.: glândulas salivares
◼Serosa – fluido aquoso rico em enzimas. 
◼ex.: glândulas duodenais
◼Seromucosa – constituída por células 
serosas e mucosas. 
◼ex.: glândulas salivares 
submandibulares e sublinguais
TIPOS DE SECREÇÃO
143
+
EPITÉLIO GLANDULAR
TIPOS DE GLÂNDULAS
144
+
EPITÉLIO GLANDULAR
◼ Exócrina
◼ Simples – 1 ducto
◼ Composta – 2 ou mais ductos
◼ Acinosa – forma ácinos
◼ Tubulosa – parte secretora semelhante a um tubo
◼ Endócrina
◼ Cordonal
◼ Vesicular 
TIPOS DE GLÂNDULA
145
146
+
EPITÉLIO GLANDULAR
GLÂNDULAS SIMPLES
147
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO GLANDULAR
GLÂNDULAS COM DUCTOS RAMIFICADOS
148
KIERSZENBAUM, Abraham L. TRES, Laura (2016)
+
EPITÉLIO GLANDULAR
◼ Ácino: parte secretora da 
glândula
Mucoso
Seroso
Ducto Interlobular
149
Glândula Submandibular (HE)
Glândula Exócrina túbulo-acinosa 
composta
+
EXERCÍCIO 1
O tecido epitelial é caracterizado por apresentar 
células aderidas uma às outras. Essa dinâmica 
celular permite ao tecido a realização de 
importantes funções ao organismo. Quais as 
principais funções dele?
150
+
EXERCÍCIO 2
Os epitélios de revestimento podem ser 
classificados em relação ao número de camadas 
celulares e à forma das células presentes. Existem 
epitélios que apresentam apenas uma simples 
camada de células, entretanto, estas estão dispostas 
em diferentes alturas, conferindo ao tecido a 
impressão de que se trata de um epitélio formado 
por mais de uma camada de célula. Esse tipo de 
tecido epitelial, em relação ao número de camadas 
celulares, recebe qual nome?
151
+
EXERCÍCIO 3
Com relação ao tecido epitelial, analise os itens I, II e III e 
assinale a alternativa correta: 
I. Possui células justapostas, com pouca ou nenhuma substância 
intercelular.
II. Desempenha as funções de proteção, revestimento e 
secreção.
III. É rico em vasos sanguíneos, por onde chegam o oxigênio e 
os nutrientes para suas células.
a) somente I e III são verdadeiros
b) somente II e III são verdadeiros
c) somente I e II são verdadeiros
d) somente um deles é verdadeiro
e) todos são verdadeiros
152
+
EXERCÍCIO 4
As glândulas são formadas da proliferação de qual 
tecido?
153
+
EXERCÍCIO 5
O tecido epitelial glandular é formado por 
glândulas que produzem e secretam substâncias no 
sangue ou em cavidades ou superfícies do corpo. A 
hipófise, que lança seus hormônios no sangue, e as 
glândulas salivares, que lançam suas secreções na 
boca, são, respectivamente, glândulas:
a) exócrinas, ambas.
b) endócrinas, ambas.
c) exócrina e endócrina.
d) endócrina e exócrina.
e) de função mista, ambas.
154
+
EXERCÍCIO 6
Uma grande variedade de tipos de epitélio 
de revestimento tem a função de revestir os 
órgão protegendo os tecidos localizados 
subjacentes a ele. Qual característica do 
tecido epitelial torna este tecido apto a 
proteger os tecidos mais profundos contra 
microorganismos?
155
+ TECIDO CONJUNTIVO 
PROPRIAMENTE DITO
O tecido conjuntivo exerce uma grande variedade de 
funções no organismo. Em função disto, 
desenvolveram-se vários tipos e subtipos de tecido 
conjuntivo, todos possuindoas mesmas características 
básicas: células de origem mesodérmica envolvidas 
por matriz extracelular de composição complexa.
156
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼Características
◼ Vascularização sanguínea
◼ Grande quantidade de material extracelular
◼Funções
◼ Nutrição dos epitélios adjacentes
◼ Preencher espaços vazios
◼ Forma o revestimento externo dos órgãos
◼ Regeneração de tecidos
CARACTERIZAÇÃO
157
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼Composição
◼ Vários tipos celulares
◼ Fibras
◼ Colágenas
◼ Reticulares
◼ Elásticas
◼ Substância fundamental
◼ Plasma intersticial
◼ Parte líquida entre uma célula e outra
COMPONETES
158
◼ Células Fixas
◼ Fibroblastos
◼ Adipócitos
◼ Pericitos
◼ Mastócitos
◼ Macrófagos
◼ Células Transitórias
◼ Linfócitos
◼ Neutrófilos
◼ Eosinófilos
◼ Basófilos
◼ Monócitos
◼ Macrófagos
+
TECIDO CONJUNTIVO
ORIGENS
159
GARTNER, Leslie P. ; HIATT, James L. (2012)
+
TECIDO CONJUNTIVO
ORIGENS
160
GARTNER, Leslie P. ; HIATT, James L. (2012)
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Células mais abundantes;
◼ Derivadas das células mesenquimais;
◼ Responsável pela síntese de matriz extracelular
CÉLULAS FIXAS - FIBROBLASTO
161
GARTNER, Leslie P. ; HIATT, James L. (2012)
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
CÉLULAS FIXAS – FIBROBLASTO E FIBRÓCITO
162
Fibroblasto Fibrócito
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Derivadas das células mesenquimais;
◼ Envolvem parcialmente células 
endoteliais dos capilares e pequenas 
vênulas;
◼ Possuem algumas características das 
células musculares lisas e das células 
endoteliais;
◼ Podem originar fibroblastos, células 
endoteliais ou células musculares 
lisas em resposta a lesões
CÉLULAS FIXAS - PERICITOS
163
GARTNER, Leslie P. ; HIATT, James L. (2012)
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Modela o corpo, coxins, isolante térmico, 
preenche espaços
◼ Não se dividem 
◼ Atuam na síntese e no armazenamento de 
triglicerídeos
◼ Dois tipos:
◼ Unilocular (uma gotícula de gordura)
◼ Multilocular (numerosas gotículas e mitocôndrias 
abundantes)
CÉLULAS FIXAS - ADIPÓCITOS
164
GARTNER, Leslie P. ; HIATT, James L. (2012)
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Mastócitos (inflamação e alergia)
◼ Globulosa, grande, núcleo esférico, grânulos basófilos
◼ Produzem e armazenam mediadores químicos
◼ Grânulos:
◼ Exemplos:
◼ Histamina – substância mediadora de alergia
◼ Heparina – anticoagulante
CÉLULAS FIXAS - MASTÓCITOS
165
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Pinocitose e fagocitose
◼ Células de defesa
◼ Fixos ou livres
◼ Célula gigante multinuclear
◼ Denominações
◼ Fagócito alveolar – nos pulmões
◼ Kepffer – no fígado
◼ Micróglia – no sistema nervoso
◼ Osteoclásto – nos ossos
CÉLULAS FIXAS - MACRÓFAGO
166
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Plasmócito (produção de anticorpo)
◼ Ovóide, citoplasma basofílico, área negativa de golgi
◼ Derivados dos linfócitos B
◼ Vida curta – 2 a 3 semanas
◼ Localização
◼ Trato gastro intestinal
◼ Sistema respiratório
◼ Glândulas salivares
◼ Tecidos linfóides
CÉLULAS TRANSITÓRIAS - PLASMÓCITO
167
+
TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
◼ Defesa contra microorganismos
◼ Diferentes tipos:
◼ Monócitos
◼ Neutrófilos
◼ Eosinófilos
◼ Basófilos
◼ Linfócitos
CÉLULAS TRANSITÓRIAS - LEUCÓCITOS
168
+
MATRIZ EXTRACELULAR
◼ Componente não vivo dos tecidos
◼ Dois componentes:
◼ Substância fundamental
◼ Fibras
◼ Produzida pelas células e encaminhada para o espaço entre as 
mesmas
◼ Funções:
◼ Suporte
◼ Influenciar os desenvolvimento celular, migração, mitose, 
morfologia e função
◼ Permitir migração celular através de si própria
CARACTERIZAÇÃO
169
+
MATRIZ EXTRACELULAR
◼ Preenche os espaços vazios entre as células e fibras
◼ Serve de barreira contra partículas estranhas no interior 
dos tecidos
◼ Componente não fibroso da matriz
◼ Apresenta aspecto incolor, transparente e opticamente 
homogêneo
◼ PLASMA INTERSTICIAL
◼ Íons
◼ Substâncias difusíveis
◼ Plasma sanguíneo
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA
170
+
MATRIZ EXTRACELULAR
◼ Historicamente são descritas:
◼ Fibras colágenas
◼ Fibras reticulares
◼ Fibras elásticas
◼ Atualmente sabe-se que fibras reticulares são fibrilas de 
colágeno tipo III
FRIBRAS
171
+
MATRIZ EXTRACELULAR
◼ Colágeno constitui cerca de 25% da proteína 
corpórea,
◼ É ineslástico,
◼ Resiste às tensões em TC não calcificado
◼ Mais frequêntes
◼ Coloração:
◼ HE (acidófilas)
◼ Tricômio de Mallory (azul)
◼ Tricômio de Gomori (verde)
FIBRAS - COLÁGENAS
172
+
MATRIZ EXTRACELULAR
FIBRAS - RETICULARES
173
◼ As fibras reticulares são 
formadas por colágeno tipo III e 
por glicídios.
◼ Formam o arcabouço dos órgãos 
hematopoiéticos e também as 
redes em torno das células 
musculares e das células 
epiteliais de muitos órgãos
+
MATRIZ EXTRACELULAR
◼ As fibras elásticas são mais finas que as fibras colágenas.
◼ Principal componente é a elastina, uma proteína estrutural mais 
resistente que o colágeno. 
◼ Podem formar uma malha, a qual cede facilmente a trações 
mínimas, entretanto retomam a sua forma inicial logo que 
cessam as forças de tração.
◼ Podem ser esticadas 150% de seu comprimento inicial, voltando 
ao comprimento original.
FIBRAS - ELÁSTICAS
174
+ 
TIPOS TECIDO CONJUNTIVO
Dependendo da proporção relativa 
entre células e matriz extracelular 
pode ser classificado em:
175
◼ Frouxo
◼ Possui poucas fibras (colágeno)
◼ Denso
◼ Possui muitas fibras (colágeno)
◼ Não modelado (derme)
◼ Modelado (tendão)
+
QUESTÕES
1) O tecido conjuntivo engloba uma variedade de 
tecidos com características distintas, tais como o tecido 
sanguíneo e o ósseo. Apesar de parecerem bastante 
diferentes, esses tecidos possuem características em 
comum, tais como:
a) células justapostas e pouca substância intercelular.
b) células separadas uma das outras e pouca substância 
intercelular.
c) ausência de irrigação sanguínea e células justapostas.
d) muita substância intercelular e relativamente poucas 
células.
176
+
QUESTÕES
2) Tecido de ampla distribuição subcutânea, 
exercendo funções de reservas de energia, 
proteção contra choques mecânicos e isolamento 
térmico.
a) Epitelial.
b) Conjuntivo cartilaginoso.
c) Adiposo.
d) Conjuntivo ósseo.
e) Muscular.
177
+
QUESTÕES
3) O tecido conjuntivo é o mais abundante em nosso organismo, 
desempenhando diversas funções além de unir e sustentar 
outros tecidos. Como exemplos de tecido conjuntivo temos o 
tecido ósseo, o adiposo, o cartilaginoso. Todos os tecidos 
conjuntivos apresentam uma característica em comum que os 
diferencia de outros tecidos, que é:
a) ser composto exclusivamente por células pavimentares.
b) possuir células separadas pela presença de uma matriz 
intercelular.
c) não apresentar vasos sanguíneos.
d) apresentar nos músculos a capacidade de movimentação
178
+
QUESTÕES
4) Considere a informação a seguir.
Tecido é um conjunto de células semelhantes adaptadas 
para exercerem determinada função. Os tecidos 
completam a estrutura organizacional dos seres vivos.
Com base nessa informação e em seus conhecimentos, é 
CORRETO afirmar que:
a) o tecido conjuntivo apresenta abundante substância 
intercelular, diversos tipos celulares e fibras.
b) o tecido muscular liso apresenta células cilíndricas, 
multinucleadas, com núcleos periféricos.
c)o tecido epitelial apresenta células multinucleadas, sem 
placa motora e uma matriz densa.
d) o tecido adiposo apresenta células justapostas, cúbicas 
ou achatadas, sem material intercelular.
179
+
TECIDO SANGUÍNEO
O sangue é um tipo especializado de tecido 
conjuntivo, constituído de plasma, eritrócitos, 
leucócitos e plaquetas.
O sangue oferece informações valiosas de 
diagnóstico sobre as funções normais do 
organismo e alterações patológicas,.
180
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Transporte (gases, nutrientes, hormônios, 
metabólitos)
◼ Manutenção do equilíbrio ácido-base
◼ Redução de catabólitos
◼ Manutenção do homeostase
◼ Controle da temperatura corporal
◼ Defesa contra infecções
FUNÇÕES
181
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Constituição
◼ Plasma
◼ Elementos figurados
◼ Eritrócitos (hemácias)
◼ Leucócitos
◼ Trombócitos (plaquetas)
COMPONENTES
182
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Hemograma
◼ Eritrograma
◼ Hematócrito (avalia a relação entre as partes líquida e sólida 
do sangue)
◼ Hematimetria (contaguem do nº de hemácias por mm³ de 
sangue)
◼ Leucograma
◼ Leucometria
◼ Global (nº de glóbulos brancos)
◼ Específica (tipos de glóbulos brancos)
◼ Plaquetometria (contagem por mm³)
◼ Esfregaço sanguíneo (avaliar a forma das 
hemácias)
MÉTODOS DE ESTUDO
183
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼Colorações específicas
◼ Misturas de romanowsky
◼ Eosinato de azul e azures de metileno
◼ Leishman, wright, giensa, may-grunwald
MGG
MÉTODOS DE ESTUDO
184
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Eritrócitos
◼ Disco bicôncavo, esférica, anucleada (mamíferos)
◼ Biconvexa e nucleada nas aves, répteis, anfíbios e peixes
◼ Contém hemoglobina
◼ Duração: varia com a espécie
◼ Hemocaterese (viabilidade enzimática) destruição das 
células velhas
◼ Função: transporte de CO2 e O2
CÉLULAS
185
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Leucócitos:
◼ Funções:
◼ Defesa celular e imunocelular
◼ Aspecto circular
◼ Leucodiapedese
◼ Saída dos glóbulos para os 
tecidos
◼ Quimitaxia
◼ Substância utilizado para atrair 
outras células de defesa
CÉLULAS
186
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Grânulócitos (polimorfonucleares)
◼ Neutrófilos
◼ Eosinófilos
◼ Basófilos
◼ Agrânulócitos (mononucleares)
◼ Linfócitos
◼ Linfócito T
◼ T helper
◼ Supressor
◼ Citotóxico
◼ De memória
◼ Linfócito B
CÉLULAS - LEUCÓCITOS
187
+
TECIDO SANGHUÍNEO
◼ Neutrófilo
◼ citoplasma quase incolor
◼ 1ª linha de defesa
◼ Mais abundante
◼ Núcleo com 3 a 5 lóbulos
◼ Inflamação aguda (bactérias)
CÉLULAS - LEUCÓCITOS
188
+
TECIDO SANGHUÍNEO
◼ Eosinófilos
◼ Grânulos acidófilos (vermelho)
◼ Núcleo lobulado (2 ou mais)
◼ Reação alérgica e parasito
CÉLULAS - LEUCÓCITOS
189
+
TECIDO SANGUÍNEO
◼ Basófilos
◼ Mais escassos;
◼ Grânulos grandes;
◼ Funções semelhantes aos Mastócitos
CÉLULAS - LEUCÓCITOS
190
+
TECIDO SANGUÍNEO
CÉLULAS - LEUCÓCITOS
191
◼ Linfócitos
◼ Núcleo esférico, pouco citoplasma
◼ Inflamação crônica
◼ Linfócito T (timo)
◼ Mais abundante
◼ Resposta celular
◼ Linfócito B (medula óssea)
◼ Plasmócitos
◼ Respostar humoral
+ TECIDO 
CARTILAGINOSO
192
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Forma especializada de TC (mais rígido)
◼ Não vascularizado
◼ Funções:
◼ Suporte de tecidos moles
◼ Revestimento de superfícies articulares
◼ Absorção de choques
◼ Facilita movimentos
◼ Formação e crescimento ósseo
193
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Composição
◼ A- condrócitos (lacunas)
◼ Secretam proteínas e 
glicosaminoglicanos
◼ B- matriz (colágeno, 
elastína, proteoglicanos)
◼ Substância extra-
celular da cartilagem
194
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ C- pericôndrio
◼ Periferia da cartilagem
◼ Conjuntivo rico em colágeno tipo I na superfície e em 
células próximas a cartilagem
◼ Nutrição
◼ Fonte de condrócito
◼ Célula superficial condroblasto
◼ Célula profunda condrócito
◼ Ausente nas cartilagens articulares e na cartilagem 
fibrosa
◼ Sem vasos sanguíneos, linfáticos e nervos
195
TECIDO CARTILAGINOSO
196
1. Condroblasto
2. Condrócito
3. Grupo isógeno
4. Matriz Cartilaginosa
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Formação da cartilagem
◼ Retração dos prolongamentos, multiplicação, aglomerado 
de condroblastos
◼ Sintese de matriz e afastamento dos condroblastos
◼ Condrócitos em lacunas
◼ Mesênquima superficial (pericóndrio)
197
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Crescimento da cartilagem
◼ Aumento da matriz x número de células
◼ A- crescimento intersticial (+ matriz)
◼ Mitose de condrócitos existentes
◼ Fase inicial da cartilagem
◼ B- crescimento aposicional (+células)
◼ Mitose de células do pericôndrio
◼ Transição pericôndrio - condrócitos
198
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Degeneração da cartilagem
◼ Calcificação da matriz (mais comum)
◼ Ex.: artrite
◼ Regeneração da cartilagem
◼ Dificultosa e incompleta
◼ Pericôndrio:
◼ Cartilagem
◼ Tecido conjuntivo denso (cicatriz)
199
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Tipos de cartilagem
◼ A- cartilagem elástica
◼ Fíbras de colágeno tipo II e fibras elásticas
◼ Isolada ou associada a cartilagem hialina
◼ Pericôndrio – crescimento aposicional
◼ Menos sujeita a degeneração
◼ Conduto auditivo interno, tuba auditiva, epiglote
200
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Tipos de cartilagem
◼ B- cartilagem fibrosa
◼ Transição TCPD denso e cartilagem hialina
◼ Sem pericôndrio
◼ Condrócitos em fileiras alongadas
◼ Fibras colágenas tipo I em feixes
◼ Discos intervertebrais, inserção óssea de ligamentos e tendões, 
sínfise púbica
201
+
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Tipos de cartilagem
◼ C- cartilagem hialina
◼ Primeiro esqueleto do embrião
◼ Crescimento de ossos longos
◼ Colágeno tipo II
◼ Fossas nasais, traquéia e brônquios, costelas, articulações 
202
TECIDO CARTILAGINOSO
◼ Tipos de cartilagem
◼ C- cartilagem hialina
203
QUESTÕES
A hérnia de disco é causada pela ruptura do anel fibroso, mais 
frequentemente na sua parte posterior, onde os feixes de colágeno 
tipo I são menos densos. Com isso ocorre achatamento do disco 
intervertebral devido à expulsão do núcleo pulposo. Quando o 
disco se movimenta em direção à medula espinhal pode ocorrer 
compressão de nervos, produzindo fortes dores e distúrbios 
neurológico. O anel fibroso é formado por:
(a) tecido ósseo
(b) cartilagem hialina
(c) tecido conjuntivo frouxo
(d) cartilagem fibrosa 
(e) cartilagem elástica
204
+
TECIDO ÓSSEO
Forma especializada de tecido conjuntivo mais rígida e 
resistente. Tem como principal função proteção e 
sustentação
205
+
TECIDO ÓSSEO
◼ Tecido conjuntivo especializado – células e matriz 
calcificada
◼ Altamente vascularizado
◼ Funções
◼ Suporte para partes moles
◼ Proteção de órgão vitais
◼ Alojar e proteger a medula óssea
◼ Apoio á musculatura
◼ Transformação da contração muscular em movimento útil
◼ Depósito de cálcio, fósforo e outro íons
206
+ 
TECIDO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO
A – Células
1. Osteoblasto
Produz matriz orgânica
Se comunicam por prolongamentos
Na superfície dos osso (epitélio)
Se aprisiona na matriz e vira 
osteócito
Deposição óssea
2. Osteócito
Não produz mais matriz
Se comunicam por prolongamentos
Em lacunas ou cavidades
207
+ 
TECIDO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO
3. Osteoclasto
Fusão de monócitos
Reabsorção da matriz óssea
Desgaste ósseo
Remodelagem celular
208
+
TECIDO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO
◼ B – Matriz Óssea
◼ 1. Parte inorgânica
◼ Fosfato de cálcio (hidroxiapatita)
◼ Potássio,sódio, bicarbonato e citrato
◼ 2. Parte orgânica (produzida 1º)
◼ Fibras colágenas Tipo I
◼ Substância fundamental amorfa (proteoglicanos e 
glicoproteínas)
Hidroxiapatita + colágeno = dureza e resistência
209
+
TECIDO ÓSSEO
COMPOSIÇÃO
◼C – Revestimentos
◼ Nutrição, crescimento e reparo
◼ Células osteogênicas (fibroblastos) e tecido conjuntivo
◼ 1- Periósteo (externo)
◼ TCPDD
◼ Fibroblasto externamente
◼ Mais células e vasos sanguíneos internamente
◼ Revestimento externo dos óssos
◼ 2- Endóstio (interno)
◼ TCPDF
◼ Células osteogênicas achatadas
◼ Cavidade do osso esponjoso, canal medular
210
+
TECIDO ÓSSEO
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
◼Macroscopicamente
◼Osso compacto
◼Sem cavidades visíveis a olho nú
◼Osso esponjoso
◼Com cavidades
211
+ 
TECIDO ÓSSEO
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
HISTOLOGICAMENTE
Imaturo ou primário
▪ Primeiro tecido ósseo formado
▪ Fibras colágenas em várias direções
▪ Menor quantidade de minerais
▪ Maior porcentagem de osteócitos
212
+ 
TECIDO ÓSSEO
TIPOS DE TECIDO ÓSSEO
Histologicamente
213
◼ Maduro, secundário ou 
lamelar
◼ Fibras colágenas 
organizadas em lamelas
◼ Fibras paralelas ou em 
camadas concêntricas ao 
redor de canais com vasos
◼ Lacunas com osteócitos
entre as lamelas ou dentro 
delas
+ 
TECIDO ÓSSEO
OSSIFICAÇÃO
Ossificação intramembranosa
A partir de membranas conjuntivas
Início no centro de ossificação 
primária
Diferenciação de células 
mesênquimas
em osteoblastos
Síntese de osteóide
Calcificação/ isolamento dos 
osteócitos
Partes não ossificadas
Perióstio e endóstio
214
+
TECIDO ÓSSEO
OSSIFICAÇÃO
◼Ossificação endocondral
◼ A partir de uma cartilagem
◼ Sobre uma peça de cartilagem hialina
◼ Crescimento dos ossos curtos e longos
◼ Processos:
◼ Modificação dos condrócitos
◼ Redução da matriz a finos tabiques
◼ Mineralização e morte dos condrócitos
◼ Cavidades da matriz cartilaginosa calcificada invadidas por 
capilares e células mesenquimais diferenciadas do tecido 
conjuntivo
◼ Diferenciação em osteoblastos
◼ Depósito de matriz óssea sobre os tabiques de cartilagem
215
+
TECIDO ÓSSEO
CRESCIMENTO ÓSSEO
◼ Apenas a posicional
◼ Sobre a superfície de uma cartilagem já existente
◼ Formação de novo tecido
◼ Reabsorção parcial do tecido formado
216
+
TECIDO ÓSSEO
RECONSTITUIÇÃO ÓSSEA
◼ Proliferação
◼ Perióstio
◼ Endóstio
◼ Remodelação pelos osteoclastos
217
+
QUESTÕES
O tecido ósseo é composto por grande quantidade de 
células e uma matriz extracelular bastante especializada. 
São células específicas do tecido ósseo: 
(a) osteócitos, osteomas e osteoblastos.
(b) osteoclastos, osteomas e osteoclastos.
(c) osteoblastos, osteócitos e osteoclastos,
(d) osteoide, osteócitos e osteoclastos.
(e) osteoides, osteoblastos e osteoclastos.
218
+
QUESTÕES
◼ São células responsáveis pela remodelação óssea:
(A) Osteoclastos
(B) Osteoblastos
(C) Osteócitos
(D) Condrócitos
(E) Nenhuma das anteriores
219
+
QUESTÕES
◼Como a concentração de cálcio no sangue 
e nos tecidos deve ser mantida constante, a 
carência alimentar deste mineral causa 
descalcificação nos ossos, que se tornam 
transparentes ao raio X e predispostos às 
fraturas. A descalcificação óssea pode 
também ser devida a uma produção 
excessiva de paratormônio 
(hiperparatireoidismo), o que provoca 
intensa reabsorção óssea. Qual a célula 
envolvida neste processo?
220
+
QUESTÕES
◼A produção de colágeno tipo I, 
proteoglicanas e glicoproteínas é muito 
importante para a formação da matriz 
óssea. Esses elementos são capazes de 
concentrar cristais de fosfato de cálcio, 
participando da mineralização da matriz 
óssea. Todo o processo é denominado de 
deposição óssea. Qual é a célula que 
realiza deposição óssea é?
221
+
QUESTÕES
◼Na osteoporose, há um desequilíbrio entre a
perda óssea (reabsorção óssea) e a substitui
ção óssea para formação de osso novo. 
Qual tipo celular atua diretamente na reab-
sorção óssea? 
(a) células oeteoprogenitoras
(b) Osteoblastos
(c) Osteócitos
(d) Osteoclastos
222
+
O músculo é um dos quatro tecidos básicos. Existem 
três tipos de tecido muscular: esquelético, cardíaco e 
liso. São compostos por células musculares ou fibras 
musculares, especializadas na contração
Origem mesodérmica
TECIDO MUSCULAR
223
+
TECIDO MUSCULAR
◼ Células alongadas 
(fibras)
◼ Agrupadas em feixes
◼ Presença de 
filamentos 
citoplasmáticos com 
capacidade de 
contração
◼ Movimentos 
corporais
◼ Proteção (cavidade 
abdominal)
◼ Produção de energia
◼ Controle da 
temperatura corporal
CARACTERÍSTICAS FUNÇÕES
224
+
TECIDO MUSCULAR
◼ A) Músculo liso
◼ Células fusiformes
◼ Sem estrias transversais
◼ Contração lenta e fraca
◼ Controle involuntário
TIPOS
225
+
TECIDO MUSCULAR
◼ B) Músculo estriado esquelético
◼ Células cilíndricas, alongadas e multinucleadas
◼ Com estrias transversais
◼ Contração rápida e vigorosa
◼ Controle voluntário
TIPOS
226
+
TECIDO MUSCULAR
◼ C) Músculo estriado cardíaco
◼ Células alongadas e ramificadas
◼ Com estrias transversais
◼ Com discos intercalares
◼ Contração rítmica e vigorosa
◼ Controle involuntário
◼ Uni ou binucleado
TIPOS
227
+
TECIDO MUSCULAR
◼ Sarcolema = membrana
◼ Sarcoplasma = citoplasma
◼ Retículo sarcoplasmático = 
retículo endoplasmático
◼ Sarcossomos = mitocôndrias
◼ Irrigação e união das fibras
◼ Endomísio (envolve cada 
fibra)
◼ Perimísio (envolve um 
conjunto de fibras, um 
feixe) 
◼ Epimísio (envolve vários 
feixes)
COMPONENTES CELULARES REVESTIMENTOS
228
+
TECIDO MUSCULAR
◼ Proteínas contráteis
◼ Actina
◼ Miosina
◼ Troponina
◼ Tropomiosína
◼ Rico em miofibrilas (fibrilas paralelas)
◼ Cilíndricas, paralelo à fibra muscular, preenchendo seu interior
◼ Grânulos de glicogênio (produção de energia para a contração 
muscular)
◼ Mioglobina associada ao oxigênio
O SARCOPLASMA
229
232
+
TECIDO MUSCULAR
◼ Músculo estriado cardíaco
◼ Sem regeneração
◼ Músculo estriado esquelético
◼ Regeneração parcial
◼ Músculo liso
◼ Regenera-se facilmente
REGENERAÇÃO MUSCULAR
234
+
QUESTÕES
◼ Presença de células cilíndricas e alongadas, multinucleadas,
com núcleos periféricos e citoplasma rico em estriações
transversais. Sua contração é voluntária e rápida. A descrição a
cima contém características histológicas de que tipo de tecido? 
(A) Tecido muscular estriado esquelético
(B) Tecido conjuntivo frouxo
(C) Tecido muscular liso
(D) Tecido conjuntivo denso modelado
235
+
TECIDO NERVOSO
236
+
TECIDO NERVOSO
◼ Origem: ectoderma
◼ Funções
◼ Organizar e coordenar as diversas funções do organismo
◼ Função sensorial:
◼ Detectar
◼ Transmitir
◼ Analisar os estímulos
237
+
TECIDO NERVOSO
◼Componentes
◼ A- neurônios
◼ Responsáveis pela transmissão e recepção de 
impulsos nervosos.
◼ Partes:
◼ Corpo celular (pericário)
◼ Núcleo e citoplasma perinuclear
◼ Centro trófico (receptor e integrador)
◼ Estímulos indutórios (–) e excitatórios (+)
238
+
NEURÔNIO MULTIPOLAR
CÉLULAS DA GLIA
239
+
TECIDO NERVOSO
◼Componentes
◼ A- neurônios
◼ Partes:
◼ Dendritos
◼ Prolongamentos numerosos especializados 
na recepção de estímulos
◼ Aumentam a superfície receptora
◼ Captação de estímulos variados
240
+
TECIDO NERVOSO
◼ Componentes
◼ A- neurônios
◼ Partes:◼ Axônio
◼ Prolongamento único
◼ Especializado na indução de impulsos
◼ Mais longos que os dendritos
◼ Mielinizado (c/ céls. de Schwann) ou amielinizados
◼ Telodendro (porção final mais ramificada)
◼ Cone de implantação
◼ Regeneração parcial
241
+
TECIDO NERVOSO
242
+
TECIDO NERVOSO
◼ Componentes
◼ B- Células da Neuróglia
◼ Responsáveis pela proteção e a sustentação metabólica e 
mecânica dos neurônios
◼ SNC
◼ Astrócitos
◼ Maiores células da glia
◼ Protoplasmáticos – substância cinzenta
◼ Fibrosos – substância branca
◼ Funções:
◼ Mantém a barreira hematoencefálica
◼ Formam tecido cicatrizante
◼ Retiram íons e resídos do metabolismo do neurônio
243
+
ASTRÓCITOS
PROTOPLASMÁTICO FIBROSO
244
+
TECIDO NERVOSO
◼ Componentes
◼ B- Células da Neuróglia
◼ SNC
◼ Oligodendrócitos
◼ Produzem a bainha de mielina
◼ Micróglias
◼ Originam-se na medula óssea (fazem parte do sistema 
mononuclear fagocitário)
◼ Fagocitam resíduos e estruturas danificadas no SNC
245
+
OLIGODENDRÓCITOS
246
+
MICRÓGLIAS
247
+
TECIDO NERVOSO
◼ Componentes
◼ B- Células da Neuróglia
◼ SNC
◼ Revestem os ventrículos cerebrais e o canal central da 
medula espinhal
◼ SNP
◼ Células de Schwann
◼ Recobertas por lâmina basal, revestem os axônios no 
SNP, formando a bainha de mielina
248
+
TECIDO NERVOSO
◼ Mielinização
◼ Processo pelo qual a célula de Schwann ou 
oligodendrócito enrola concentricamente sua membrana 
ao redor do axônio.
◼ A bainha de mielina tem função de isolar eletricamente o 
axônio e aumentar a velocidade de condução dos impulsos 
nervosos
249
+
TECIDO NERVOSO
◼ Sistema Nervoso Periférico (SNP)
◼ Nervos periféricos
◼ Feixes de fibras nervosas (axônios) envolvidos por membranas 
de tecido conjuntivo no SNP.
◼ Envoltórios
◼ Epineuro: Tec. Conj. Denso não-modelado que envolve o 
nervo
◼ Perineuro: Tec. Conj. Denso, mais delgado que o epineuro, 
envolve cada feixe de fibras nervosas
◼ Endoneuro: Tec. Conj. Frouxo formado por fibras reticulares, 
envolve cada fibra nervosa
◼ Velocidade de condução do impulso
◼ Nervos mielinizados – maior velocidade condução
◼ Nervos não mielinizados – menor velocidade condução
250
+
TECIDO NERVOSO
251
+
TECIDO NERVOSO
◼ Sistema Nervoso Central (SNC)
◼ Formado por substâncias branca e cinzenta
◼ Sem elementos de tecido conjuntivo
◼ Possui consistência de um gel (semifirme)
◼ Meninges:
◼ Túnica de tecido conjuntivo que recobrem o encéfalo e a 
medula espinhal
◼ Duramater – Tec. Conj. Denso não-modelado
◼ Aracnóide – Tec. Conj. Frouxo
◼ Piamáter – Tec. Conj. Frouxo intimamente associada com o 
tecido nervoso
252
+
TECIDO NERVOSO
253
+
TECIDO NERVOSO
◼ Barreira hematoencefálica
◼ Barreira seletiva entre o sangue e o tecido nervoso do SNC
◼ Formada por células endoteliais que revestem os capilares
◼ As células formam junções de oclusão impedindo ou 
retardando a passagem de certas substâncias para o SNC
254

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