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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO 
FACULDADE DE ENGENHARIAS E ARQUITETURA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
METAIS ESTRUTURAIS 
Concreto Armado e Protendido 
 
 
 
 
Disciplina: Materiais de Construção Civil II 
Professor: Luciana Marcondes Pandolfo. 
Acadêmicas: LurianeZagoPerondi, MelineBagatini e Regina Chiste 
 
 
Passo Fundo, abril de 2012. 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução..............................................................................................................5 
I Parte Teórica 
2. Aço.........................................................................................................................7 
2.1. Importância.....................................................................................................7 
2.2. Vantagens de Uso...........................................................................................9 
3. Aço para concreto armado.....................................................................................9 
3.1. Definição.........................................................................................................9 
3.2. Obtenção do produto siderúrgico.................................................................10 
3.3. Tratamentos do Aço......................................................................................11 
3.4. Classificação conforme o processo de fabricação........................................11 
3.5. Características geométricas das barras.........................................................12 
3.6. Propriedade do Aço......................................................................................13 
3.6.1. Modulo de Elasticidade.....................................................................13 
3.6.2. Plasticidade.........................................................................................13 
3.6.3. Ductibilidade.......................................................................................14 
3.6.4. Tenacidade..........................................................................................14 
3.6.5. Fragilidade..........................................................................................14 
3.6.6. Resilência............................................................................................15 
3.6.7. Fluência...............................................................................................15 
3.6.8. Fadiga................................................................................................16 
3.6.9. Dureza.................................................................................................16 
3.7. Vantagens do Concreto Armado...................................................................16 
3.8. Armadura para Concreto Armado.................................................................17 
3.8.1. Barras..................................................................................................17 
3.8.1.1. CA-25..............................................................................................17 
3.8.1.2. CA-50..............................................................................................18 
3.8.2. Fios.....................................................................................................18 
3.8.2.1. CA-60..............................................................................................18 
3.9. Arames..........................................................................................................19 
3 
 
3.9.1. Arame Galvanizado............................................................................19 
3.9.2. Arame Recozido.................................................................................19 
4. Pregos...................................................................................................................20 
4.1. Prego Telheiro...............................................................................................21 
4.2. Prego Anelado...............................................................................................21 
4.3. Prego Cabeça Dupla......................................................................................22 
4.4.Prego Ardox...................................................................................................22 
4.5.Prego para Taco.............................................................................................22 
4.6.Prego Qualidade Marcenaria.........................................................................23 
4.7.Prego Quadrado.............................................................................................23 
4.8.Grampo..........................................................................................................24 
5. Tela Soldada.........................................................................................................24 
5.1. Vantagens......................................................................................................25 
5.2 Aplicações......................................................................................................26 
5.3 Tipos..............................................................................................................26 
6. Treliça Nervurada.................................................................................................28 
6.1. Definição e Importância................................................................................28 
6.2. Propriedades..................................................................................................29 
6.3 Aplicações......................................................................................................29 
6.4. Vantagens......................................................................................................29 
7. Concreto Protendido.............................................................................................30 
7.1. Definição e Importância................................................................................30 
7.2. Vantagens......................................................................................................31 
7.3 Aplicações......................................................................................................32 
7.4. Armadura Protendida....................................................................................33 
7.4.1. Modalidade de Tratamento.................................................................33 
7.4.2 Fios......................................................................................................35 
7.4.3 Cordoalhas...........................................................................................36 
8. Comparação do Concreto Protendido com o Concreto Armado..........................38 
II Parta Prática 
9. Especificações de Compra....................................................................................39 
10. Visitas.................................................................................................................54 
10.1. Obra............................................................................................................54 
4 
 
10.2. Lojas............................................................................................................59 
10.3. Entrevista ao Engenheiro............................................................................65 
11. Especificação de uma Obra................................................................................69 
11.1. Justificativa do Material escolhido.............................................................70 
12. Reportagens........................................................................................................7313. Considerações Finais..........................................................................................82 
14. Bibliografia.........................................................................................................83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Em um mundo que, cada vez mais, a construção civil vem crescendo e se 
tornando indispensável para o homem, suas formas de execução mostram-se bastante 
significativas. Em relação a isto podemos pensar em custos, produtividade, 
durabilidade, estética entre outros fatores tão fundamentais. 
Ao longo dos anos o homem desenvolveu técnicas de construção que respondem 
a, quase todas, as suas expectativas. Duas relevantes maneiras de se construir são o 
Concreto Armado e o Concreto Protendido. As estruturas metálicas utilizadas nestas 
duas modalidades são o foco deste trabalho. 
Podemos dizer que a indústria de produtos metálicos para o uso estrutural 
atingiu sua maturidade. Encontra-se no mercado uma ampla oferta de aços e perfis 
estruturais com diversas características e resistência, formas e dimensões, produzidas 
por processos cada vez mais competitivos. 
O uso dessas técnicas e produtos é visualizado em construção de casas, prédios 
pequenos, passarelas, pontes, prédios altíssimos, postes de iluminação pública, entre 
inúmeros outros elementos da construção civil. 
Além de definições, propriedades físicas, mecânicas e químicas, serão vistos o 
uso prático das estruturas, além de preços vistos em empresas de Passo Fundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao curso de Engenharia Civil, da Faculdade de Engenharia e 
Arquitetura. Da Universidade de Passo Fundo, para a cadeira de Matérias de Construção 
II, sob orientação da Professora Mestre Luciana Marcondes Pandolfo. 
 
 
7 
 
I. PARTE TEÓRICA 
 
2. AÇO 
 
2.1 Definição e Importância 
 
O aço é a mais versátil e a mais importante das ligas metálicas conhecidas pelo 
ser humano. Cerca de 100 países produzem aço, e o Brasil é considerado o nono 
produtor mundial. 
 
Imagem 1 – Unidade Siderurgica. 
(http://www.promonengenharia.com.br/br/atuacao/cases/popupCase.aspx?codigoCase=
212) 
Assim o aço é uma liga metálica constituída basicamente de ferro e carbono, 
obtida pelo refino de ferro-gusa em equipamentos apropriados. Como refino do ferro-
gusa entende-se a diminuição dos teores de carbono e de silício e enxofre (que são 
prejudiciais ao aço, em princípio). 
Ferro-gusa: Produto da primeira fusão do minério de ferro e contém cerca de 3,5 
a 4,0% de carbono. (Dias, Luís Andrade de Mattos). 
8 
 
Ferro fundido: Produto de segunda fusão do gusa, em que são feitas adições de 
outros materias até atingir um teor de carbono entre 2,5 a 3,0%, o que lhe confere 
propriedades diferentes das do aço. No mercado, encontra-se ferro fundido com até 
4,3% de carbono. (Dias, Luís Andrade de Mattos). 
O aço é classificado pela quantidade de carbono, ou composição química, ou 
constituição microestrutural, ou ainda pela sua aplicação. 
Além de seus componentes principais o aço ainda é composto por outros 
elementos químicos, muitos deles prejudiciais para a saúde, que são oriundos da sucata, 
do combustível ou do mineral. Há ainda alguns adicionados intencionalmente para 
melhorar as características do aço, como por exemplo, aumentar a sua resistência, 
ductibilidade, dureza, ou o que for desejado para a situação de uso específico. 
Define-se como aço inoxidável aços de alta-liga com altas doses de cromo e 
níquel (mais de 20%). (Dias, Luís Andrade de Mattos). Estes aços podem ser divididos 
em três categorias basicamente: aços inoxidáveis austentícos – elevado teor de cromo e 
níquel; aços inoxidáveis martensíticos – com elevado teor de cromo, mas baixo teor de 
níquel e carbono considerável; e aços inoxidáveis ferríticos – com elevado teor de 
cromo e baixos teores de níquel e carbono. Há ainda os aços galvanizados que consiste 
em uma camada superficial de zinco no produto laminado, o que lhe garante resistência 
à corrosão. 
Esse material tem grande aplicação na Engenharia graças às seguintes 
características: ductilidade; incombustibilidade; facilidade de ser trabalhado; resistência 
a tração, compressão, flexão e torção; resistência a impacto, abrasão e desgaste. Em 
condições adequadas, apresenta também resistência a variações de temperatura, 
intempéries e agressões químicas. Como o concreto simples apresenta pequena 
resistência à tração e é frágil, é altamente conveniente a associação do aço ao concreto, 
obtendo-se o concreto armado. Adequadamente dimensionado e detalhado, resiste muito 
bem à maioria dos tipos de solicitação. Mesmo em peças comprimidas, além de 
fornecer ductilidade, o aço aumenta a resistência do concreto à compressão. 
A competitividade da construção metálica tem feito do aço uma boa opção para 
a construção civil. Os aços mais utilizados na construção civil são CA-25, CA-50A E 
CA-60, arames galvanizados e recozidos, pregos, treliças nervuradas, telas nervuradas. 
9 
 
2.2.Vantagens do Uso 
 
“A escolha do material é sempre uma incógnita. Cada sistema tem um uso 
apropriado”, afirma o calculista Jorge ZavenKurkdjian. 
O sistema construtivo em aço apresenta, por exemplos, garantia da qualidade do 
material por se tratar de um produto industrializado; liberdade de criação; é reciclável, 
tornando-o menos agressivo ao meio ambiente; compatível com outros materiais de 
fechamento; possibilita que vários serviços sejam executados ao mesmo tempo; 
diminuição do desperdício de materiais por permitir a adoção de sistemas 
industrializados. 
 
 
3. AÇOS PARA CONCRETO ARMADO 
 
3.1. Definição 
 
A união do concreto com a armadura de aço tem uma boa aderência, ambos se 
completam, pois, tem coeficientes de dilatação praticamente iguais e o concreto protege 
o aço da corrosão. O concreto apresenta uma grande resistência aos esforços de 
compressão, enquanto o aço tem boa resistência aos esforços de tração, cisalhamento e 
torção. Armar corretamente o aço para que ele possa absorver os esforços de tração e 
flexão e aumentar a capacidade resistente das peças, exige um ideia clara do 
desenvolvimento dos esforços no interior da estrutura e o processo prático-construtivo. 
 As barras ou fios de aço da armadura são posicionados no interior dos 
elementos estruturais de modo a absorver esforços específicos, como regiões 
tracionadas de vigas e lajes. No caso dos pilares, onde há regiões de compressão, a 
aderência existente entre o aço e o concreto, permitem que esses materiais absorvam 
parte das tensões de compressão, porém os cuidados são muitos para que não ocorra 
10 
 
flambagem ou desvio de linearidade das barras, para isso são usados 
perpendicularmente às barras, os estribos. 
 
Imagem 2 - Montagem da armadura de pilar no Edifício Sunshine. 
São requisitos fundamentais para a utilização do aço no concreto armado: 
soldabilidade; ductibilidade e homogeneidade; valor elevado da relação entre limite de 
resistência e limite de escoamento; resistência razoável à corrosão; e devem seguir a 
norma cabível de cada produto. 
Os aços para concreto armado diferenciam-se pelo processo de fabricação, pelas 
características mecânicas e pela conformação superficial. 
 
 
3.2. Obtenção do produto siderúrgico 
 
Os aços são obtidos através da mistura de minério de ferro, coque e fundentes, 
como o calcário, que são sinterizados em altos fornos, de 20 a 30 m de altura, em 
temperaturaspróximas de 1500 graus Celsius. Adiciona-se, posteriormente, silício, 
manganês e fósforo e principalmente carbono, obtendo-se ferro gusa que sofre uma 
11 
 
oxidação em fornos especiais, transformando a mistura em aço líquido, que é moldado 
em lingotes. (http://www.narbal.ecv.ufsc.br/Concreto_ENS_EPS/Ancoragem.pdf) 
Define-se aço como sendo o produto siderúrgico com porcentagem de carbono 
entre 0, 008% e 2%. O limite inferior corresponde à máxima solubilidade do carbono no 
ferro, o que ocorre a 1147 graus. Os aços estruturais para construção têm, em geral, 
0,5% ou menos de teor de carbono. 
(http://www.narbal.ecv.ufsc.br/Concreto_ENS_EPS/Ancoragem.pdf) 
 
 
3.3.Tratamentos dos aços 
 
O produto siderúrgico apresenta granulação grosseira, sendo quebradiço e de 
baixa resistência. Para aplicações estruturais, ele precisa sofrer modificações, o que é 
feito basicamente dois métodos: tratamento a quente e a frio. 
a) Tratamento a quente: denomina-se tratamento a quente aos processos de 
laminação, forjamento ou estiramento do aço, realizado em temperaturas acima de 
720ºC. Por qualquer desses processos, o aço recristaliza-se sob a forma de pequenos 
grãos, melhorando suas características mecânicas. 
 b) Tratamento a frio ou encruamento: a recristalização também é conseguida 
com tratamento mecânico a frio (tração, compressão ou torção). Os grãos permanecem 
deformados e diz-se que o material está encruado. 
 
 
3.4.Classificação conforme o processo de fabricação 
 
As letras CA referem-se aos aços destinados a concreto armado, e os números 
indicam o da resistência à tração no escoamento. 
12 
 
Deve ser levada em consideração a propriedade de aderência, que consiste no 
impedimento do deslocamento relativo entre as barras da armadura e o concreto. 
Existem três tipos de aderência: por adesão, por atrito ou mecânica. 
Aderência por adesão: é a colagem proporcionada pelas ligações físico-químicas 
entre as barras de aço e a pasta de cimento. Essa parcela não é considerada por ser 
afetada por pequenos deslocamentos relativos entre a armadura e o concreto. 
Aderência por atrito: o coeficiente de atrito entre os dois materiais é de 0,3 a 0,6, 
pode ser considerado alto e é devido à rugosidade da superfície das barras de aço. 
 Aderência mecânica: as barras ou fios de aço, mesmo sendo lisas, apresentam 
alguma rugosidade superficial por causa do processo de fabricação. Essa rugosidade 
proporciona uma aderência. 
 
 
3.5.Características geométricas das barras 
 
As barras e fios utilizados como armadura no concreto armado são normalmente 
fornecidos com comprimentos de 11 ou 12m. Permite-se, em um lote, a existência de 
até 2% de barras curtas, de comprimento não inferior a 6m. 
(http://www.narbal.ecv.ufsc.br/Concreto_ENS_EPS/Ancoragem.pdf) 
A bitola é a designação do fio ou barra de determinada massa por unidade de 
comprimento e é o número arredondado, medido em milímetros do diâmetro da seção 
transversal nominal. As bitolas são padronizadas para as barras e fios, segundo a NBR 
7480/1996, porém cada siderúrgica possui a sua tabela de produtos. 
As mossas ou saliências deverão ter uma configuração geométrica de modo a 
evitar concentração de tensões prejudiciais do ponto de vista da resistência à fadiga e 
deverá seguir as recomendações do Anexo à Norma NBR 7480, esta que também 
menciona que o fornecimento das barras e fios pode ser em feixes ou rolos. 
 
13 
 
3.6.Propriedades do Aço 
 
O conhecimento das propriedades físicas, químicas e mecânicas é importante 
naescolha e utilização do aço. Essas propriedades podem ser melhoradas através de 
processos de solidificação, de transformação, de controle dos tamanhos dos grãos, etc., 
conforme requer as diversas finalidades de utilização. 
 
 
3.6.1. Módulo de elasticidade 
 
Elasticidade de um material é a sua capacidade de voltar à forma original após 
sucessivos ciclos de carga e descarga. A deformação elástica é reversível, ou seja, 
desaparece quando a tensão for removida. 
Nos aços e no ferro fundido o módulo de elasticidade médio é da ordem de 
2.100.000 e 1.900.00 kgf/cm² a uma temperatura de 20ºC. (Dias, Luís Andrade de 
Mattos). 
 
 
3.6.2. Plasticidade 
 
Deformação plástica é a deformação permanente provocada por tensão igual ou 
superior ao limite de escoamento. Resultado de um deslocamento permanente dos 
átomos que constituem o material assim o material não volta à sua forma inicial, 
obtendo deformações definitivas. A deformação plástica altera a estrutura de um metal 
aumentando a sua dureza, esse aumento é denominado endurecimento por deformação a 
frio ou encruamento. Esse encruamento reduz a ductilidade do metal, pois parte da 
elongação é consumida durante a deformação a frio. 
14 
 
3.6.3. Ductilidade 
 
Capacidade dos materiais de se deformar plasticamente sem se romper. Pode ser 
medida por meio de deformação ou da estricção, que é a redução na área da seção 
transversal do corpo-de-prova. Quanto mais dúctil o aço maior é a redução de área ou 
alongamento antes da ruptura. Sua importância está no fato de que estas deformações 
atuam como um aviso prévio à ruptura final do material. 
As vigas de aço sofrem grandes deformações antes de romper, já o ferro fundido 
que é uma material não-dúctil não se deforma plasticamente antes da ruptura. 
 
 
3.6.4. Tenacidade 
 
Energia total, plástica ou elástica, que o material pode absorver antes de romper. 
Representada pela área total do diagrama tensão deformação. Um material dúctil com a 
mesma resistência de um material frágil vai querer maior quantidade de energia para ser 
rompido, sendo, mais tenaz. 
 
 
3.6.5. Fragilidade 
 
Oposto à ductibilidade é a característica dos materiais que rompem bruscamente, 
sem um aviso prévio. 
 
 
 
15 
 
3.6.6. Resiliência 
 
Corresponde à capacidade de um metal absorver energia quando deformado 
elasticamente e devolvê-la, quando descarregado do esforço que provocou a 
deformação. 
 
Figura 3 – Quantidade de trabalho por unidade de volume. (DIAS, 2001). 
As áreas hachuradas indicam a quantidade de trabalho por unidade de volume 
que pode ser realizada em um material sem causar deformação permanente (resiliência) 
ou sem causar a ruptura (tenacidade). 
 
 
3.6.7. Fluência 
 
Fenômeno de deformação plástica, lenta e progressiva das ligas metálicas, que 
ocorre na medida em que a temperatura aumenta, sob carga constante. O aumento da 
temperatura acentua o fenômeno porque a deformação plástica torna-se 
progressivamente mais fácil de iniciar-se e de continuar. 
 
 
16 
 
3.6.8. Fadiga 
 
Ruptura de um material devido a esforços repetidos ou cíclicos. 
 
 
3.6.9. Dureza 
 
A dureza é determinada com base na resistência à penetração superficial que um 
corpo de prova apresenta na aplicação de uma carga, portanto dureza é a resistência ao 
risco ou abrasão. 
 
 
3.7.Vantagens do Concreto Armado 
 
O concreto armado é um material que vem sendo largamente usado em todos os 
países do mundo, em todos os tipos de construção, em função de várias características 
positivas. No Brasil, os seus componentes são facilmente encontrados juntamente com 
mão-de-obra qualificada; em geral, o concreto apresenta boa durabilidade, mas 
comparado ao concreto protendido sua vida útil se tornaria menor;favorece a arquitetura 
pela sua fácil modelagem; apresenta segurança contra ao fogo. 
 
 
 
 
 
17 
 
3.8. Armadura para concreto armado 
 
3.8.1. Barras 
 
Classificam-se como barras, também conhecidas como vergalhões,os produtos 
de diâmetro nominal de 5 mm ou superior, conforme NBR 7480, obtidos 
exclusivamente por laminação a quente, sem processo posterior de deformação 
mecânica. 
Segundo a NBR 6118/03, os aços CA-25 e CA-50 podem ser considerados como 
de alta ductilidade e os aços CA-60 podem ser considerados como de ductilidade 
normal. 
 
 
3.8.1.1.CA-25 
 
O “CA” significa que o aço é destinado ao concreto armado e o “25” que o aço 
tem 25 kgf/mm² como valor característico de resistência de escoamento. Possui 
superfície lisa ou nervurada, é comercializado em barras retas com comprimento de 12 
m em feixes amarrados de 1.000 kg ou 2.000 kg, e é soldável para todas as bitolas 
(Fonte: catálogo Gerdau). É pouco utilizado na construção, apresenta menor resistência, 
utilizado principalmente como armadura de transição e também as indústrias de pré-
moldados costumam empregá-lo para fazer alças para içamento das peças. O CA pode 
ser utilizado em estruturas de concreto armado; armaduras de pré-moldados; ganchos de 
içamento; tirantes, etc. 
 
 
 
 
18 
 
3.8.1.2. CA 50 
 
O CA-50 apresenta superfície nervurada, para dar mais dar mais aderência ao 
concreto, ele se diferencia dos vergalhões comuns porque traz benefícios incorporados, 
como a capacidade de solda a topo (para diâmetros de 10 a 40 mm), são fornecidos em 
barras retas de 12 metros e contam ainda com rigoroso controle dos diâmetros. Utilizado 
em estruturas de concreto armado de casas, edifícios, canalizações, pontes, barragens, 
estradas, etc. 
 
 
3.8.2. Fios 
 
Os fios são aqueles de diâmetro nominal 10 mm ou inferior, obtidos a partir de 
fio-máquina por trefilação ou laminação a frio. Segundo o valor característico de 
escoamento, os fios são classificados na categoria CA-60 (Fonte: NBR 7480). 
As barras e os fios de aço devem ser armazenados em baias por diâmetro, em 
ambiente protegido de intempéries, coberto, sem contato direto com o solo e próximo 
do local de trabalho. 
É desejável que a data de entrega e o local de estocagem sejam planejados com 
antecedência, de forma a evitar uma pré-estocagem em calçadas públicas, interferência 
com outros serviços da obra ou a necessidade de transporte horizontal interno. 
 
 
3.8.2.1. CA-60 
 
 Os vergalhões Ca-60 são obtidos por trefilação, produzidos segundo as 
especificações da norma NBR 7480/96. Caracterizam-se pela alta resistência, que 
19 
 
proporciona estruturas de concreto mais leves e, pelo entalhes, que aumentam a 
aderência do aço no concreto 
 São normalmente empregados para fabricação de lajes, tubos de concreto, lajes 
treliçadas, estruturas pré-moldadas de pequena espessura, etc. São fornecidos em rolos 
com peso aproximado de 170 kg, em barras de 12 m de comprimento, retas ou dobradas, 
em feixes amarrados em 1000 kg, em estocadores e bobinas de 1500 kg, para uso 
industrial. 
 
 
3.9. Arames 
 
3.9.1. Arame galvanizado 
 
 É revestido com zinco, o que proporciona maior resistência ao tempo, além de 
um excelente acabamento e conformação. É fornecido em rolos de 50 ou 100 kg e 
também em rolos comerciais de 1 Kg. (http://www.mercadaodastelas.com.br/arame.asp) 
 
 
3.9.2. Arame recozido 
 
 O arame de aço recozido é obtido por trefilação de fio-máquina, com posterior 
recozimento em fornos de tratamento térmico, com temperaturas e tempo controlados. 
Caracteriza-se pelo elevado grau de ductibilidade, associado a uma resistência à tração 
de, no máximo, 55 kgf/mm², conforme norma NBR 5589. Suas qualidades mecânicas 
garantem sua utilização e seu manuseio em operações que exigem normalmente dobras 
e torções. É empregado principalmente nas amarrações de armaduras para concreto 
armado, embalagens de feixes, fardos etc. 
20 
 
 
Figura 4 - rolo de arame recozido. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
4. PREGOS 
 
 Os pregos são de diversos tipos. Há os pregos de aço forjado, atualmente pouco 
usados, e os de arame galvanizado, que são os mais comuns. Há os de cabeça vedante, 
de chumbo (chamados telheiros) ou galvanizada, que servem para pregar telhas 
metálicas. Há também os pregos quadrados, torcidos (ou aspirais), com farpas e até os 
de duas cabeças, que permitem a retirada mais fácil posteriormente. 
 Os pregos são fabricados em aço com composição química adequada, que não 
permite que eles entortem durante o uso. Tem as dimensões controladas, garantindo 
produtividade na sua aplicação. 
 
 
 
 
 
21 
 
4.1. Prego Telheiro 
 
 Aplicações: telhas de fibrocimento; aço; alumínio; folha de zinco com espessura 
até 5 mm e pequenas ondas até 39 mm sobre estrutura de madeira. 
 
Figura 5 - Prego telheiro. (Fonte: Catálogo Gerdau). 
 
 
4.2. Prego Anelado 
 
 Aplicações: madeiras de menor densidade (macias); caixotaria em geral; pallets; 
embalagens e móveis. 
 
Figura 6 - Prego anelado. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
22 
 
4.3. Prego Cabeça Dupla 
 
 Aplicações: fechamento de fôrmas; fixação dos aprumadores; escoramento de 
lajes; estruturas de bandejas e estruturas temporárias. 
 
Figura 7 - Prego cabeça dupla. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
4.4.Prego Ardox 
 
 Aplicações: madeiras de maior densidade (duras), pallets; embalagens e suportes 
de madeira. Apresenta fácil penetração na madeira, e mais resistência ao arranchamento. 
 
Figura 8 - Prego ardox. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
4.5.Prego para Taco 
 
 Aplicações: fixação de tacos (assoalho) e fixação de batentes. O formato da 
cabeça permite maior fixação do prego ao assoalho. 
23 
 
 
Figura 9 - Prego para taco. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
4.6.Prego Qualidade Marcenaria 
 
 Aplicações: marcenaria; móveis; assoalhos; rodapés; guarnições; portas e 
janelas. Não mancha a madeira, não suja as mãos, ponta perfeita e comprimento preciso. 
 
Figura 10 - Prego qualidade marcenaria. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
4.7.Prego Quadrado 
 
 Aplicações: casco e acabamento interno de embarcações, mata-burros, decks de 
piscina, piers e construções em área litorânea. Maior proteção contra corrosão. 
 
Figura 11 - Prego quadrado. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
24 
 
4.8.Grampo 
 
 Aplicações: indicado para direcionar os fios de arames arpados e lisos ao longo 
da cerca e fixação de telas em geral. Elevada resistência e fácil penetração na madeira. 
 
Figura 12 – Grampos. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
5. TELA DE AÇO SOLDADA 
 
 Segundo a NBR-7481 tela soldada é a armadura pré-fabricada, destinada a armar 
concreto, em forma de rede de malhas retangulares, constituída de fios de aço 
longitudinais e transversais, sobrepostos e soldados em todos os pontos de contato 
(nós), por resistência elétrica (caldeamento). 
 É própria para construir lajes em concreto armado, pisos industriais e estruturas 
pré-moldadas, a tela soldada nervurada oferece segurança e economia. Garante melhor 
ancoragem, ligando os elementos estruturais, além de um excelente controle de 
fissuramento. 
 As telas soldadas são constituídas pela: 
 Largura: em metro (m), corresponde ao comprimento total do fio 
transversal em relação ao sentido de fabricação; 
 Comprimento: em metro (m), corresponde ao comprimento total do fio 
longitudinal com relação ao sentido de fabrição; 
25 
 
 Espaçamento Longitudinal: em centímetro (cm), é a distância medida 
entre os eixos de dois fios longitudinais; 
 Espaçamento Transversal: em centímetro (cm), é a distância medida 
entre os eixos de dois fios transversais; 
 Franja Longitudinal: em centímetro (cm), é extremidade que sobra após o 
último fio transversalsoldado, com comprimento igual à metade de espaçamento 
transversal; 
 Franja Transversal: em centímetro (cm), é a extremidade que sobra após 
o último fio longitudinal soldado, com comprimento igual a 2,5 cm; 
 Malha: em centímetro (cm), é a figura geométrica (retângulo ou 
quadrado) formada pela intersecção de pares de fios ortogonais. 
 
Figura 13 - Elementos das telas soldadas. 
 
 
5.1. Vantagens 
 
 O uso de telas soldadas apresenta inúmeras vantagens técnicas como: 
uniformidade nos diâmetros; espaçamento uniforme dos fios; aderência ao concreto 
26 
 
através das juntas soldadas e fios nervurados; segurança na ancoragem; facilidade de 
inspeção pelo engenheiro fiscal; posicionamento adequado nas fôrmas; controle de 
qualidade. Além disso, traz alguns benefícios econômicos, pois: não há perdas por 
desbitolamento; reduz perdas por corte e sobras de pontas; dispensa o uso do arame de 
amarração; quantificada e utilizada por metro quadrado; racionaliza o recebimento e 
armazenagem; reduz corte e dobramentos; facilita a montagem; torna mais rápido a 
liberação para concretagem. 
 
 
5.2.Aplicações 
 
 As telas soldadas nervuradas são aplicadas em diversos setores da construção 
civil, tais como, lajes (maciças, pré-moldadas, nervuradas, cogumelo e protendidas); 
pisos industriais; pavimentos de concreto armado (estradas); pré-moldados; vigas; 
pilares; pontes e viadutos; piscinas; fundações em geral; canais; paredes diafragma; 
revestimento de túneis; caixas d’água; revestimentos de tubos submarinos, gasodutos e 
oleodutos; contenção de encostas (concreto projetado); silos; etc. 
 
 
5.3. Tipos 
 
 a) tipo “Q”: seção por metro da armadura longitudinal igual à seção por metro da 
armadura transversal, usualmente com malha quadrada; aço CA-60; 
27 
 
 
Figura 14 - Tela soldada tipo Q. 
 b) tipo “L”: seção por metro da armadura longitudinal maior que a seção por 
metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA-60; 
 
Figura 15 - Tela soldada tipo L. 
 c) tipo “T”: seção por metro da armadura transversal maior que a seção por 
metro da armadura longitudinal, usualmente com malha retangular; aço CA-60; 
 d) tipo “QA”: seção por metro da armadura longitudinal igual à seção por metro 
da armadura transversal, usualmente com malha quadrada; aço CA-50B; 
 e) tipo “LA”: seção por metro da armadura longitudinal maior que a seção por 
metro da armadura transversal, usualmente com malha retangular; aço CA-50B; 
 f) tipo “TA”: seção por metro da armadura transversal maior que a seção por 
metro da armadura longitudinal, usualmente com malha retangular; aço CA-50B. 
28 
 
6. TRELIÇA NERVURADA 
 
6.1. Definição e Importância 
 
 Conforme a NBR 14862, treliça nervurada é uma armadura de aço pronta, pré-
fabricada, em forma de estrutura espacial prismática, constituída por dois fios de aço 
paralelos na base e um fio de aço no topo, interligados por eletrofusão aos dois fios de 
aço diagonais, com espaçamento regular. As partes componentes da treliça nervurada 
são: 
 Nó: ponto de união dos fios; 
 Altura: distância entre o limite inferior e superior; 
 Passo: distância entre os eixos dos nós; 
 Base: distância entre a face exterior e o banzo inferior; 
 Saliência inferior: distância da face inferior do banzo inferior e a 
superfície inferior da armadura treliçada. 
Figura 16 - Partes componentes da treliça nervurada. (NBR 14862) 
 A treliça nervurada constituída por aço CA-60 possui diâmetros de 4,2 a 8 
milímetros e os comprimentos podem variar de 8 a 12 metros. 
 
 
29 
 
6.2. Propriedades 
 
 As treliças nervuradas devem atender as propriedades mecânicas solicitadas ao 
aço conforme NBR 7480. 
 
 
6.3. Aplicação 
 
 O principal uso das treliças são para fabricação de vigotas treliçadas e pré-lajes 
treliçadas, aplicada também em tetos de grandes superfícies em estruturas leves. 
 
 
6.4. Vantagens 
 
 A treliça nervurada constituída é essencial na construção civil, pois, possui uma 
melhor aderência ao concreto, capacidade de vencer grandes vãos e absorver os esforços 
de flexão. No uso estrutural racionaliza a execução, reduz o uso de fôrmas e escoras e a 
mão de obra, obtendo-se também maior rapidez nas montagens, boa organização do 
canteiro de obras, possui perfeita aderência entre a vigota treliçada e o concreto de 
capeamento. Além disso, adapta-se as lajes armadas em uma ou duas direções, lajes 
planas com ou sem capitéis e, grandes vãos livres e altas sobrecargas. 
 Nas vigotas treliçadas suas principais vantagens são que o produto é leve e de 
fácil manuseio; a execução das instalações elétricas não aumenta a espessura da laje; é 
bastante resistente, o que facilita sua estocagem e manuseio; reduz o consumo e perda 
de aço na obra; adapta-se facilmente aos sistemas construtivos. 
 Nas pré-lajes treliçadas nervuradas as principais vantagens são sua utilização 
como fôrmas autoportantes para estruturas onde o escoramento é inviável; uma vez 
30 
 
posicionadas, produzem uma plataforma de trabalho segura para os operários; 
possibilita reforçar com armadura adicional as lajes com maiores solicitações; 
proporciona a utilização de EPS como agente aliviante de peso; total flexibilidade ao 
desenho da laje; assegura um posicionamento correto das armaduras na laje; origina 
uma laje maciça e monolítica, impedindo infiltrações, fissuras e movimento relativo 
entre as pré-lajes; facilita a execução das instalações elétricas e hidráulica. 
 
Figura 17 - Funcionamento da treliça nervurada 
(https://www.belgo.com.br/produtos/construcao_civil/trelicas_nervuradas/pdf/trelicas_n
ervuradas.pdf) 
 
 
7. CONCRETO PROTENDIDO 
 
7.1. Definição e importância 
 
 O concreto protendido consiste de uma estrutura semelhante ao concreto 
armando, sua diferença principal é que a armadura ativa sofre um pré-alongamento, 
gerando um sistema auto-equilibrado de esforços (tração no aço e compressão no 
concreto). Sendo assim, o elemento protendido tem melhor desempenho as cargas 
externas de serviço, limita a fissuração e os deslocamentos da estrutura, propicia o 
melhor aproveitamento de aços de alta resistência. 
31 
 
 A composição do concreto protendido utiliza cabos de aço de alta resistência, 
tracionados e ancorados no próprio concreto. Sob a ação de cargas, uma viga protendida 
sofre flexão, alterando-se as tensões de compressão aplicadas previamente. Quando a 
carga é retirada, a viga volta à sua posição original e as tensões prévias são 
restabelecidas. 
 
Imagem 18 – Representação da montagem da armadura de uma laje em concreto 
protendido. (http://www.ebah.com.br/content/ABAAABwK4AE/por-que-protender-
estrutura-concreto-revista-concreto-45) 
 
 
7.2. Vantagens 
 
 Protender uma estrutura de concreto é fazer uso de um processo eficaz e 
duradouro. Permite que se aproveite ao máximo a resistência mecânica dos seus 
principais materiais constituintes, o concreto e o aço, reduzindo assim suas quantidades 
e dimensões da seção transversal com redução substancial do peso próprio (estruturas 
mais leves). As resistências do concreto protendido são duas a três vezes maiores que as 
utilizadas em concreto armado. Os aços usados nos cabos de protensão tem resistência 
três a cinco vezes superiores as usadas no concreto armado. 
32 
 
(http://www.rudloff.com.br/downloads/artigos/Por_que_protender_uma_estrutura_de_c
oncreto-Revista_Concreto_45.pdf) 
 Devido à sua superioridade técnica sobre soluções convencionais proporciona 
estruturas seguras e confortáveis.Possui baixa ou nenhuma necessidade de manutenção 
ao longo de sua vida útil, além de permitir outras características como grandes vãos, 
possibilidade de uso em ambientes agressivos, projetos arquitetônicos ousados, 
aplicação em peças pré-fabricadas, recuperação e reforço de estruturas, lajes mais 
esbeltas do que as equivalentes em concreto armado, pode reduzir o carregamento das 
fundações. 
 Havendo necessidade, consegue-se eliminar as tensões de tração e, portanto, a 
fissuração do concreto. De qualquer forma, constitui um meio eficiente de controle de 
abertura de fissuras quando estas forem permitidas. 
 
 
7.3. Aplicações 
 
 O concreto protendido é utilizado na construção de barragens, pontes e viadutos, 
aeroportos (pistas, pátios de estacionamento, hangares), portos (caixões flutuantes, cais 
de atração, diques secos, plataformas marítimas de petróleo), piscinas, estações de 
tratamento de esgotos, reservatórios (elevados e apoiados no solo), silos, radiers, pisos 
industriais. 
 Na aplicação a protensão em pós-tração é bastante aplicada. No caso de lajes 
planas sem vigas, tipo cogumelo ou com vigas de borda, é possível obter tetos lisos e, 
conseqüentemente, estruturas mais limpas, econômicas, fáceis e rápidas de se construir 
(uma laje a cada 4 dias). Além disso, é possível ressaltar uma diminuição no número 
dos pilares nas obras, e assim, o aumento da distância entre eles. Obtém-se maiores 
espaços de estacionamento e de circulação nas garagens, por exemplo. 
33 
 
 Ainda pode ser empregado nas recuperações de estruturas ou reforço de obras já 
executadas, com cabos internos ou externos, engraxados ou injetados com pasta de 
cimento, entre outras aplicações diversas, como artefatos de concreto, galpões e etc. 
 
 
7.4. Armadura de Protensão 
 
 Os aços de protensão são geralmente designados pelas letras CP seguidas da 
resistência característica à ruptura por tração, em kgf/mm² e devem atender as 
exigências da NBR 7482. 
 Os aços utilizados como armaduras de protensão podem ser divididos em duas 
categorias: fios e cordoalhas. 
 
 
7.4.1. Quanto à modalidade de tratamento das armaduras de protensão 
 
 Os aços podem ser: 
 Aços aliviados ou de relaxação normal (RN), são aços retificados com 
tratamento térmico que alivia as tensões internas da trefilação; 
34 
 
 
Figura 19 - Relaxação Normal (NBR 7482). 
 Aços estabilizados ou relaxação baixa (RB) são aços que recebem um 
tratamento termomecânico que melhora as características elásticas e reduz as perdas de 
tensão por relaxação. 
 
Figura 20 - Relaxação baixa (NBR 7482). 
 
 
 
35 
 
7.4.2. Fios 
 
 São fios trefilados de aço carbono, com diâmetros variando entre 3 mm e 8 mm. 
Conforme a resistência à tração, a NBR 7482, indica CP 140 e CP 160, para diâmetro de 
5 a 8 mm; e CP 160 e CP 170, para diâmetro de 4 mm. Podendo ser RN ou RB. 
 Os fios destinados a armaduras de protensão devem apresentar alta resistência, 
possuir seção circular, com superfície lisa ou entalhada, determinações da NBR 7482. 
Um destaque do aço para protensão é sua composição química, onde o elemento mais 
diferente e elevado é o carbono, o qual confere ao aço inicialmente uma grande 
resistência. São comercializados em rolos ou bobinas. 
 Os fios devem ser endireitados e submetidos a um tratamento térmico ou 
termomecânico final apropriado, a fim de cumprir os requisitos especificados: tensão a 
1% de alongamento; limite de resistência à tração; alongamento após ruptura; número 
de dobramentos alternados, sem fissuras ou ruptura, conforme determina NBR 7482. 
 
Figura 21 - Fio para concreto protendido. (Fonte: catálogo Belgo) 
 
 
 
 
36 
 
7.4.3. Cordoalhas 
 
 Produzidos com arames de aço mais densos e com menos "fios" do que os cabos 
de aço. Estes "fios", que formam a construção da cordoalha também estão em uma 
formação totalmente helicoidal distinta de uma formação de cabo de aço. Por este 
motivo, as cordoalhas são mais rígidas e utilizadas geralmente para estais e tirantes.
 Conforme o número de fios, as cordoalhas classificam-se em: cordoalha de sete 
fios e cordoalha de três fios. A cordoalha deve ter o fio central com diâmetro nominal 
pelo menos 2% maior do que o dos fios externos e os seis fios externos devem ser 
firmemente dispostos em torno do fio central. O diâmetro total da cordoalha é a total de 
todos os fios. (Fonte: http://www.der.pr.gov.br/arquivos/File/DNER-EM376-97.pdf) 
 
Figura 22 - Diâmetro da cordoalha. (Fonte: catálogo Belgo) 
 Conforme a resistência à tração, as cordoalhas classificam-se em: categoria CP-
190 e categoria CP-210. Os números 190 e 210 correspondem ao limite mínimo da 
resistência à tração na unidade quilograma força por milímetro quadrado, segundo NBR 
7483. O comportamento a relaxação é de relaxação normal (RN) ou baixa (RB), para 
cordoalha de sete fios; e relaxação normal (RN), para cordoalha de dois e três fios. 
 O fio usado na fabricação da cordoalha deve ser encruado a frio por trefilação a 
partir de fio-máquina de aço-carbono. As cordoalhas devem ser submetidas a um 
tratamento termomecânico final apropriado. As cordoalhas, ao serem desenroladas e 
deixadas livremente sobre uma superfície plana e lisa não devem apresentar uma 
curvatura permanente superior a 15 cm num comprimento de 2 m. Esta curvatura, 
chamada de flecha, é a medida da distância máxima entre a linha que une as duas pontas 
da amostra e a face interna da cordoalha. 
37 
 
 Os produtos de aço para protensão devem ser protegidos durante o transporte e 
armazenamento contra qualquer dano ou contaminação, especialmente contra 
substâncias ou líquidos que possam produzir ou provocar corrosão. 
 A cordoalha deve ser fornecida em rolo firmemente amarrado com diâmetro 
interno não inferior a 750 mm. Cada rolo deve ser identificado por uma etiqueta 
suficientemente resistente, firmemente presa, que deve indicar: nome ou símbolo do 
produtor; número da norma (NBR-7483); designação do produto (número de fios da 
cordoalha, categoria (190 ou 210), relaxação (RB)); diâmetro nominal da cordoalha, em 
milímetros; número de identificação do rolo; massa líquida dos lances, em quilogramas. 
 
Figura 23 - Cordoalhas de aço. (Fonte: catálogo Belgo) 
 As cordoalhas para concreto protendido ainda podem ser plastificadas e 
engraxadas, onde possuem camada de graxa são revestidas de PEAD (Polietileno de 
Alta Densidade). 
 
Figura 24 - Cordoalhas plastificadas e engraxadas. (Fonte: catálogo Belgo) 
38 
 
8. COMPARAÇÃO DO CONCRETO PROTENDIDO COM O CONCRETO 
ARMADO 
 
O concreto armado e protendido possuem semelhança, a grande diferença está 
na existência de forças de protensão, utilização de materiais de alta resistência, 
equipamentos e trabalho especializado no concreto protendido. Verifica-se que para 
uma mesma seção de concreto, é possível dobrar o momento resistente devido 
aprotensão. 
O concreto protendido é indicado para vencer grandes vãos e suportar grandes 
carregamentos, de outra forma torna-se antieconômico. Outra qualidade da protensão é 
que apresentam quase nenhum nível de fissuração, sendo assim o aço pode estar mais 
tempo protegido contra a corrosão. 
Depois de feita a escolha entre o concreto armado e o protendido, o calculo do 
projeto deve ser rigoroso, deve se verificar as peças e levar em consideração os 
fenômenos de retração e fluência do concreto e, relaxação do aço, e demais partes do 
processo construtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
II. PARTE PRÁTICA 
 
9. ESPECIFICAÇÕES DE COMPRA 
 
9.1.Barras 
 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADEEIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAMENTO* 
1 MATERIAL: Barras para CA EIM Nº01/VERSÃO 
01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
Quantidade: toneladas e números de embalagens; 
Material: barras, fios, arames; 
Peça: barras retas, barras dobradas, rolos... 
Embalagem: rolos, bobinas, feixes,... 
Diâmetro nominal e densidade de massa linear da peça: mm e kg/m 
Categoria de resistência do aço: CA25, CA50, CA60 – fyk e fst 
Acabamento superficial: lisos ou nervurados, (arames: recozidos ou galvanizados) 
Alongamento do aço: (%), Resistência ao dobramento: diâmetro do pino (mm), Coeficiente de 
conformação superficial 
Fabricante/marca comercial: Gerdau, CSN, Belgo Mineira,... 
 Fornecedor: Loja Majufer,... 
 Norma que especifica: NBR 7480, NBR 5589... 
 Acessórios para instalação: depende do material especificado. Ver o procedimento de 
execução/instalação específico do materialpara listar os materiais e acessórios necessários para 
instalação) 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
10 toneladas na forma de 5 feixes retos de 12m com 2.000kg cada feixe de aço CA-50 nervurados 
da marca Gerdau, de 10 mm e 0,62 kg/m, com alongamento de 8% e diâmetro do pino para 
alongamento a 180°(mm) de 4xDn., que estejam de acordo com as especificações da norma NBR 
7480. 
 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM PARA 
VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório contratado, 
conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja recebido cortado e 
dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
40 
 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, 
resistência característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), alongamento 
percentual em dez diâmetros e dobramento a 180º. 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado de 
conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em ambiente protegido de intempéries, 
coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
41 
 
 
Tabela 1 - Informações técnicas do Ca-25. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
 
Tabela 2 – Tabela de especificação técnica do Ca-50. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
 
 
 
42 
 
9.2.Fios para concreto armado 
 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
EIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAMENTO* 
1 MATERIAL:Fios para CA EIM Nº01/VERSÃO 
01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
Quantidade: toneladas e números de embalagens; 
Material: barras, fios, arames; 
Peça: barras retas, barras dobradas, rolos... 
Embalagem: rolos, bobinas, feixes,... 
Diâmetro nominal e densidade de massa linear da peça: mm e kg/m 
Categoria de resistência do aço: CA25, CA50, CA60 – fyk e fst 
Acabamento superficial: lisos ou nervurados, (arames: recozidos ou galvanizados) 
Alongamento do aço: (%), Resistência ao dobramento: diâmetro do pino (mm), Coeficiente de 
conformação superficial 
Fabricante/marca comercial: Gerdau, CSN, Belgo Mineira,... 
 Fornecedor: Loja Majufer,... 
 Norma que especifica: NBR 7480, NBR 5589... 
 Acessórios para instalação: depende do material especificado. Ver o procedimento de 
execução/instalação específico do materialpara listar os materiais e acessórios necessários para 
instalação) 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
1 tonelada na forma de 6 rolos de 170 kg de aço CA-60 nervurados da marca Gerdau, de 5 mm e 
0,154 kg/m, com alongamento de 5% e diâmetro do pino para alongamento a 180°(mm) de 5xDn, 
que estejam de acordo com as especificações da norma NBR 7480. 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM PARA 
VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório contratado, 
conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja recebido cortado e 
dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, 
resistência característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), alongamento 
percentual em dez diâmetros e dobramento a 180º. 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado de 
conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em ambiente protegido de intempéries, 
43 
 
coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
 
 
Tabela 3 - Especificação técnica do Ca-60. (Fonte: Catálogo Gerdau) 
 
 
 
 
 
 
44 
 
9.3. Arame recozido 
 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
EIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAMENTO* 
1 MATERIAL:Arames para CA EIM Nº01/VERSÃO 
01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
Quantidade: toneladas e números de embalagens; 
Material: barras, fios, arames; 
Peça: barras retas, barras dobradas, rolos... 
Embalagem: rolos, bobinas, feixes,... 
Diâmetro nominal e densidade de massa linear da peça: mm e kg/m 
Categoria de resistência do aço: CA25, CA50, CA60 – fyk e fst 
Acabamento superficial: lisos ou nervurados, (arames: recozidos ou galvanizados) 
Alongamento do aço: (%), Resistência ao dobramento: diâmetro do pino (mm), Coeficiente de 
conformação superficial 
Fabricante/marca comercial: Gerdau, CSN, Belgo Mineira,... 
 Fornecedor: Loja Majufer,... 
 Norma que especifica: NBR 7480, NBR 5589... 
 Acessórios para instalação: depende do material especificado. Ver o procedimento de 
execução/instalação específico do materialpara listar os materiais e acessórios necessários para 
instalação) 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
3 rolos de 35 kg de arames recozidos, da marca Gerdau BWG n° 18, de 1,25 de diâmetro nominal e 
0,010 kg/m, que estejam de acordo com as especificações da norma NBR 5589. 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM PARA 
VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório contratado, 
conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja recebido cortado e 
dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, 
resistência característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), alongamento 
percentualem dez diâmetros e dobramento a 180º. 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado de 
conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em ambiente protegido de intempéries, 
coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
45 
 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
Tabela 4: Informações técnicas do arame recozido (Fonte: Catálogo Gerdau). 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
9.4. Telas soldadas 
 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
EIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAMENTO* 
1 MATERIAL:Tela soldada EIM Nº01/VERSÃO 
01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
Quantidade: toneladas 
Tipo de peça: telas soldadas 
Tipo de aço: CA60 
Marca do fabricante: Gerdau, Belgo Mineira, CSN, ... 
Embalagem: painéis ou rolos 
Área de armaduras principal e secundária: mm2/m 
Tipo de tela: Q, R (L,M,R,E) 
Acabamento superficial: lisas ou nervuradas, galvanizadas ou não 
Dimensões: (2,45 x 60) m 
Norma que especifica: NBR 7481 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
3 toneladas em telas soldadas do tipo Q com armadura principal e secundária (15/15) mm²/m de aço 
CA-60 nervurado e galvanizado na forma de painéis de dimensões (2,45 x 120)m que estejam de 
acordo com as especificações da norma 7481. 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM PARA 
VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório contratado, 
conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja recebido cortado e 
dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, 
resistência característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), alongamento 
percentual em dez diâmetros e dobramento a 180º. 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado de 
conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em ambiente protegido de intempéries, 
coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
47 
 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
9.5. Treliças 
 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
EIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAMENTO* 
1 MATERIAL:Treliças EIM Nº01/VERSÃO 
01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
Quantidade: toneladas 
Tipo de peça: treliças - TR 
Tipo de aço: CA60 
Altura: em cm 
Diâmetros dos fios, na sequência: banzo superior, diagonais, banzo inferior, em mm 
Comprimento: em m 
Norma que especifica: NBR 14862 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
4,5 toneladas em treliças TR8645 de aço CA 60 de 8 cm de altura, composta de fio de 6,0 mm no 
banzo superior, fio de 4,2 mm na diagonal e fio de 5,0 mm no banzo inferior que estejam de acordo 
com as especificações da norma NBR 14862. 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM PARA 
VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório contratado, 
conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja recebido cortado e 
dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, 
resistência característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), alongamento 
percentual em dez diâmetros e dobramento a 180º. 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado de 
conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em ambiente protegido de intempéries, 
coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
49 
 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
9.6. Fios para concreto protendido 
 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
EIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAMENTO* 
1 MATERIAL:Fios - CP EIM Nº01/VERSÃO 
01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
Quantidade: toneladas e números de embalagens; 
Material: barras, fios, arames; 
Peça: barras retas, barras dobradas, rolos... 
Embalagem: rolos, bobinas, feixes,... 
Diâmetro nominal e densidade de massa linear da peça: mm e kg/m 
Categoria de resistência do aço: CA140, CA160 – fyk e fst 
Acabamento superficial: lisos ou nervurados; 
Alongamento do aço: (%), Resistência ao dobramento: diâmetro do pino (mm), Coeficiente de 
conformação superficial 
Fabricante/marca comercial: Gerdau, CSN, Belgo Mineira,... 
 Fornecedor: Loja Majufer,... 
 Norma que especifica: NBR 7482, NBR 5589... 
 Acessórios para instalação: depende do material especificado. Ver o procedimento de 
execução/instalação específico do materialpara listar os materiais e acessórios necessários para 
instalação) 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
2 toneladas na forma de 3 rolos de 700 kg e 18 cm, CA-145 RB L, da marca Belgo, de 9 mm e 500 
kg/km, com alongamento de 6% que estejam de acordo com a NBR 7482. 
 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM PARA 
VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório contratado, 
conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja recebido cortado e 
dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, resistência 
característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), alongamento percentual 
em dez diâmetros e dobramento a 180º. 
51 
 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado de 
conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadaspor diâmetro, em ambiente protegido de intempéries, 
coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
 
Tabela 5: especificação de fios para protensão (Fonte: Catálogo Belgo). 
52 
 
9.7. Cordoalha 
 
 
SISTEMA DA QUALIDADE 
EIM - ESPECIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DE 
MATERIAIS 
DEPARTAM
ENTO* 
1 MATERIAL:Cordoalhas - CP EIM 
Nº01/VERSÃ
O 01 
2 ITENS PARA ELABORAR A ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
Quantidade: toneladas e números de embalagens; 
Material: barras, fios, arames; 
Peça: barras retas, barras dobradas, rolos... 
Embalagem: rolos, bobinas, feixes,... 
Diâmetro nominal e densidade de massa linear da peça: mm e kg/m 
Categoria de resistência do aço: CA190, CA210 – fyk e fst 
Acabamento superficial: lisos ou nervurados; 
Alongamento do aço: (%), Resistência ao dobramento: diâmetro do pino (mm), Coeficiente 
de conformação superficial 
Fabricante/marca comercial: Gerdau, CSN, Belgo Mineira,... 
 Fornecedor: Loja Majufer,... 
 Norma que especifica: NBR 7483... 
 Acessórios para instalação: depende do material especificado. Ver o procedimento de 
execução/instalação específico do material, para listar os materiais e acessórios necessários 
para instalação) 
3 ESPECIFICAÇÃO PARA COMPRA 
 
3 toneladas na forma de 1 rolos de 3000 kg de Cord. CP 190 RB 3x3,5, da marca Belgo, de 
7,6 mm e 238 kg/km, com alongamento de sob carga (em 610 mm) 3,5 e que estejam de 
acordo com a NBR 7483. 
 
4 FORMAÇÃO DE LOTES NO RECEBIMENTO EM OBRA E AMOSTRAGEM 
PARA VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
Os lotes devem ser separados, de preferência, no próprio fornecedor pelo laboratório 
contratado, conforme os critérios estabelecidos no item 3.1 da NBR 7480. Caso o aço seja 
recebido cortado e dobrado, o laboratório deve ser acionado para retirar as amostras na obra. 
5 VERIFICAÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO 
O laboratório deve verificar os lotes em relação às seguintes características: massa linear, 
resistência característica de escoamento (fyk), resistência convencional à ruptura (fst), 
alongamento percentual em dez diâmetros e dobramento a 180º. 
6 CRITÉRIOS DA ACEITAÇÃO 
Deve atender a quantidade especificada, e ser feita uma verificação visual que inclua estado 
de conservação e que a corrosão não ultrapasse o limite de superfície. 
53 
 
7 ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO 
Devem ser armazenados em baias separadas por diâmetro, em ambiente protegido de 
intempéries, coberto, sem contato direto com o solo e próximo do local de trabalho. 
8 OBSERVAÇÕES 
Anexar, sempre, à nota fiscal o comprovante de pesagem do fornecedor, da balança neutra. 
ELABORADO/REVISADO POR 
 
____________________ 
LurianeZagoPerondi 
 
____________________ 
MelineBagatini 
 
____________________ 
Regina Chiste 
 
NOME/ASSINATURA 
 
13/04/2012 
DATA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
10. VISITAS 
 
10.1. Obra 
 
A obra visita foi o Edifício JonhKenndy – Construtora Secco. 
Localiza-se na Rua General Osório, n° 1.065, CEP: 99.010.140, Centro, Passo 
Fundo – RS. 
Caracterizam-se por 38 apartamentos de 02 dormitórios, 38 apartamentos de 03 
dormitórios e 04 coberturas e 02 alas comerciais. Total de 82 unidades, com 30 
pavimentos. Início da obra 2010. Encontra-se na quarta laje e término previsto para 
2016. 
 
Figura 25 - Edifício JonhKenndy (Construtora Secco) 
55 
 
Questionário a Estagiária da Obra. (Vanessa Orsolin – Estudante de Engenharia 
Civil do 7º semestre da Universidade de Passo Fundo) 
 Quais os tipos de barras utilizados? 
 Os aços mais utilizados em obra são CA 50 - 16 mm, CA 50 - 20 mm, CA 50 - 
12,5 mm, CA 50 10 mm, CA 50 - 6,3 mm e CA50 8 mm. 
 Quando chegam às barras na obra é feito algum ensaio quanto à 
resistência? E é verificado se possui identificação? 
 Não e feito ensaio de resistência, é verificado sua quantidade, identificação do 
aço e verifica-se sua qualidade analisando corrosão e planicidade. 
 São utilizados arames recozidos ou galvanizados, para quais fins? 
 Apenas arame recozido, para amarrar (pontear) as armaduras de aço, utiliza-se o 
arame com bitola de 10mm. 
 Na obra é utilizada tela soldada? Por que preferiu-se utilizar este 
produto? Qual o tipo utilizado? 
 Sim, apenas para fazer amarração da alvenaria com a estrutura. Porém a 
armadura da laje é montada em obra e não se utiliza tela soldada. 
 A montagem da armadura é feita na obra? 
 Sim a montagem da armadura é feita toda em obra. 
 Como é feito o dobramento das barras/fios (tipo de máquinas que a obra 
possui)? 
 A empresa possui apenas maquina de corte para aço (policorte), a montagem é 
feita manualmente seguindo os projetos estruturais.A bancada do ferreiro no momento 
está no 1° pavimento, porém conforme o andamento da obra ela subirá para os 
pavimentos superiores.’ 
 Geralmente, o construtor vai diretamente a loja fazer o pedido? 
 O aço é comprado diretamente da indústria (Gerdau). 
56 
 
 O Ca-25 costuma ser menos utilizado, vocês costumam usá-lo em alguma 
situação? 
 O aço CA-25 não é utilizado em obra. 
 Para que fins são utilizados pregos na obra? 
 Pregos são utilizados apenas para montagem de formas de lajes, vigas e 
pilares.Os pregos utilizados são os pregos de duas cabeças, pois facilitam a 
desmontagem das fôrmas. 
 
Figura 26 – Forma de indicação dos materiais. 
 
Figura 27 - Indicação das bitolas das barras para concreto armado. 
57 
 
 
Figura 28 – Bancada do ferreiro. 
 
Figura 29 – Armadura para pilares. 
58 
 
 
Figura 30 – Barras de aço dobradas para depois serem amarradas ao restante da 
estrutura dos pilares. 
 
Figura 31 – Vista dos pilares e laje. 
59 
 
10.2. Lojas 
 
Questionário a Loja Açofer – Autor das Respostas Maurel Mallmann Saling 
(Vendedor) 
 Quais são os tipos de materiais (aço) são vendidos na loja para o uso em 
concreto armado e protendido? 
 Vergalhão aço CA-50 E Ca-60. Colunas prontas, Estribos e Treliças. 
 Qual a forma de venda dos materiais? 
A venda é realizada no local mesmo ou tele-vendas e ainda visitas ao/e de clientes. 
 Qual a diferença de preço dos aços CA-25, CA-50 e CA-60? 
Os preços variam de acordo com a bitola do vergalhão. Comparando o CA-60 4,2 e o 
CA-50 10,0 o preço por kg do CA-60 4,2 É 3,5% mais caro. 
 Qual o tipo de aço mais vendido e utilizado na região? 
CA-50 e CA-60. 
 Se faz a montagem de armaduras na loja quando solicitado? 
Não apenas trabalhamos com a coluna pronta ou o estribo já dobrado de fábrica. 
 Quais as bitolas de aço a loja possui? 
CA-50 
6,30 
8,00 
10,00 
12,50 
16,00 
19,00 
25,00 
CA-60 
3,40 
4,20 Rolo/Feixe 
5,00 Rolo/Feixe 
6,00 
8,00 
 
 
 De onde vem o material vendido na loja? 
60 
 
Siderúrgicas Votorantim e Gerdau. 
 Como é feito o dobramento das barras/fios na loja (máquinas que a loja 
possui)? 
Não é realizado este trabalho na loja 
 É feita a galvanização do aço, ou cromagem? 
Não é realizado este trabalho na loja 
 Geralmente, o construtor vai diretamente a loja fazer o pedido? O 
vendedor faz alguma recomendação ao cliente? 
O pedido é feito da forma citada na questão dois e quando o cliente compra 
conosco ele já vem orientado do engenheiro e/ou construtor. É feito algum controle quanto ao tamanho e massa, do aço que chega 
para ser vendido? 
Todos os aços que são comercializados na loja são certificados pelo INMETRO 
e dentro das exigências das normas da ABNT. 
 O Ca-25 costuma ser menos utilizado, vocês costumam indicá-lo em 
alguma situação? 
Pouco usado e quando como barra de transferência. Lista de Produtos da Loja 
com seus respectivos preços: 
Produtos Uso Preço 
CA-60 4,20 Estribos p/ Coluna e Vigas 3,9 
CA-60 5,00 Estribos p/ Coluna e Vigas 5,5 
CA-50 6,30 Armação de Colunas e Vigas 9,7 
CA-50 8,00 Armação de Colunas e Vigas 15,1 
CA-50 10,00 Armação de Colunas e Vigas 22,15 
CA-50 12,5 Lajes e Pisos 33,2 
Malha POP Leve 3,40 Lajes e Pisos 19,7 
Malha POP Q-61 Lajes e Pisos 26,99 
Malha POP Q-92 Lajes e Pisos que precisam sustentar mais peso 38,15 
Malha Q-138 E Q-196 
Utilizados na confecção de caixas para vigas e 
colunas 
140,00-
201,00 
Prego 17x27 e 18x30 Utilizados na confecção de caixas para vigas e 5,45 
61 
 
colunas 
Prego 17x27 e 18x30 
C/D 
Utilizados na confecção de caixas para vigas e 
colunas 7,5 
Arame Recozido Nº 18 Utilizados na amarração das Vigas e Colunas 6,2 
Estribo 4,20 12x17 Utilizados na amarração das Vigas e Colunas 0,38 
Treliça TG12L 12m Utilizada para fazer a cinta 45,5 
OBS: Foi visitada a loja Majufer, mas está não retornou com as respostas do 
questionário e não foi permitido ao grupo tirar fotografias da loja e produtos. Em anexo 
um orçamento de pedido de compra da loja Açofer que será mostrado na apresentação 
do trabalho. 
 
Figura 32 – Tela Soldada. 
 
Figura 33 – Treliça nervurada. 
62 
 
 
Figura 34 – Barras e demais produtos devidamente identificados. 
 
Figura 35 - Barras e demais produtos devidamente identificados. 
 
63 
 
 
Figura 36 – Barras de aço. 
 
Figura 37 – Dobramento das barras para facilitar a entrega aos clientes 
64 
 
 
Figura 38 – Barras dobradas prontas para entrega. 
 
Figura 39 – Estocagem do aço na loja. 
65 
 
 
Figura 40 – Estocagem. 
 
 
10.3. Questionário ao Engenheiro 
 
 Quais são os principais tipos de aços disponíveis para a construção civil? 
Na construção civil, normalmente se utiliza os aços CA-50 E CA-60. Os CA-50 
são os aços utilizados nas ferragens longitudinais nos elementos construtivos (Pilares, 
Vigas e Lajes), em alguns casos em que necessitamos uma ferragem Transversal mais 
reforçada, também poderá ser utilizada nos estribos. No mercado demos bitolas 6,3; 
10,0; 12,5; 16,0; 20,0; 22,5; 25,0; 32,0; e 40,0 mm. Ferro com ranhuras para aderir 
melhor no concreto. 
 Quais são as principais patologias que atacam as estruturas de aço? 
Corrosão causada pela deficiência de drenagem das águas e deficiências de 
detalhes construtivos. Deve se ter cuidados no armazenamento para evitar problemas, 
acumulo de sujeira e umidade. 
66 
 
 O que se analisa para executar uma obra em concreto armado ou em 
concreto protendido? 
Concreto Armado: 
- Facilidade de interpretação dos desenhos de formas; 
- Construtibilidade a partir desses desenhos; 
- Posição das juntas, conforme modelo estrutural adotado; 
- Eixos de locação da obra posicionados em locais adequados; 
- Indicações claras de pontos especiais da estrutura: rebaixos em lajes, furos e dentes em 
vigas; 
- Especificações de materiais, cobrimentos e contra flechas; 
- Especificação dos carregamentos adotados. 
Os projetos de detalhamento de armaduras deverão ainda prever: 
- Espaçamentos mínimos entre barras nos diversos elementos estruturais; 
- Observância das taxas limites de armadura, com particular atenção para os pilares; 
- Verificação de armaduras horizontais em pilares paredes; 
- Detalhamento das armaduras de punção, obrigatórias nos casos em que as lajes 
colaboraram com a estabilidade global da estrutura; e, 
- Detalhamento adequado de emendas de barras. 
Para as estruturas protendidas, o projeto deve contemplar: 
- Indicações claras para a realização da protensão; 
- Características desejadas para o concreto no ato da protensão; 
- Considerações estruturais para o funcionamento efetivo da protensão; 
- Cálculo de perdas iniciais e progressivas; 
- Verificação e detalhamento de zonas de implantação de protensão; 
67 
 
- Verificação de interferências de montagem entre cabos; 
- Especificação de alongamentos teóricos, força inicial de protençsão; 
- Indicação do sistema de protensão adotado na fase de projeto. 
 Quais são as vantagens e desvantagens do concreto armado e do concreto 
protendido? 
Concreto Armado – Vantagens: 
- Alta resistência a compressão; é facilmente moldável; resistente as influências 
atmosféricas e ao desgaste mecânico; apresenta melhor resistência ao fogo do que o aço; 
resistem a grandes ciclos de carga com baixo custo de manutenção; em barragens, obras 
portuárias, fundações, o concreto é o material estrutural mais econômico. 
Concreto Armado – Desvantagens: 
- Baixa resistência a tração e elevado peso próprio nas estruturas; necessidade de 
mistura, lançamento e cura para atingir a resistência desejada; formas relativamente 
caras; apresenta resistência a compressão inferior a do aço; surgimento de fissuras no 
concreto devido à relaxação e a aplicação de cargas móveis. 
Concreto Protentido – Vantagens: 
- Permite projetar seções mais esbeltas; baixo peso próprio o que viabiliza 
economicamente o projeto de estruturas para grandes vãos. 
- Permite controlar a deformação elástica e limitá-la a valores menores que os que 
seriam obtidos para estruturas similares; 
- Proporciona melhor condição de durabilidade; 
- Permite que a estrutura se recomponha após a atuação de uma sobrecarga eventual não 
prevista; 
- A estrutura possui maior resistência à fadiga; 
- A operação de protensão funciona como uma verdadeira prova de carga. A estrutura é 
testada antes de entrar em operação propriamente. 
68 
 
Concreto Protentido – Desvantagens: 
- O concreto de maior resistência exige melhor controle de execução; 
- Os aços de alta resistência exigem cuidados especiais de proteção contra a corrosão; 
- A colocação dos cabos de protensão deve ser feita com maior precisão de modo a 
garantir as posições admitidas nos cálculos; 
- As operações de protensão exigem equipamento e pessoal especializados; 
- Atenção e controle superiores ao concreto armado. 
 Que tipo de obra normalmente é feita em concreto armado e em concreto 
protentido? 
Concreto Armado: 
- Sapatas; Blocos; Blocos e sapatas; superestrutura, Vigas, Escadas, lajes, Pilares. Obras 
como: Pontes, Estádios, Edifícios, Plataformas, Usinas, central nuclear. 
Concreto Protendido: 
- Plataformas marítimas de exploração de petróleo ou gás, os invólucros de proteção de 
centrais atômicas, as torres de concreto e as pontes estaiadas. Tirantes de ancoragem 
protendidos em obras de terra como cortinas atirantadas, estruturas de contenção, 
barragens. 
Engenheiro Civil 
DorvalinoPerondi – Crea: 50.030 - D 
 
 
 
 
 
69 
 
11. ESPECIFICAÇÕES DE UMA OBRA 
 
Proprietário: 
Obra: Residência. 
Endereço: - Ibiaçá – RS. 
Área: 186,32 m2. 
 
Concreto Armado 
30 m³ de Concreto Armado 25,00 MPa. sendo 4 Caminhões Betorneira de 7,50 
m³. Com Bomba de recalque para o Concreto, peso médio do m³. em 2.350 kg/m3., 
portanto o peso do Volume Total de Concreto Armado fica em 70,50 Toneladas. 
 
Barras 
3,10 Toneladas de aço em barras de 12,00 metros de comprimento, sendo os 
aços CA-50 Nervurados e os aços CA-60 lisos. Tensões de escoamento mínimas e 
iguais de (2.500, 3.200, 6.000kg/cm²). Marca do fabricante: Gerdau,

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