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00INSTITUTO EDUCACIONAL PAULO FREIRE – IEPF
CURSO DE LETRAS HABILITAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA
JOSUÉ SILVA SOUSA
A IMPORTÂNCIA DO DOMÍNIO DA LÍNGUA INGLESA PARA O TURISMO.
Santa Luzia 
2014
00 JOSUÉ SILVA SOUSA
A IMPORTÂNCIA DO DOMÍNIO DA LÍNGUA INGLESA PARA O TURISMO.
Monografia apresentada ao Instituto Educacional Paulo Freire como Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Letras Habilitação em Língua Inglesa.
Orientador: Prof.º Isaias Lima Pinto.
Santa Luzia
2014
00
SOUSA, Josué Silva.
A importância do domínio da língua inglesa para o turismo. 
 
Santa Luzia: IEPF, 2013
.
F
 36
.
Impresso por computador (fotocópia).
Orientador: Isaias Lima Pinto 
Monografia (
graduação
)
 – Instituto Educacional Paulo Freire, 2013.
1. 
Introdução. 2. 
Importância e necessidade da Língua Inglesa ao nosso meio.
 3. 
Aprender a Língua Inglesa nos dias de hoje é fundamental para construir um caminho comunicativo entre os brasileiros e toda classe estrangeira.
 
Título
CDU:
 
FRANCISCA IRIS MARTINS CARVALHO
00JOSUÉ SILVA SOUSA
A IMPORTÂNCIA DO DOMÍNIO DA LÍNGUA INGLESA PARA O TURISMO.
Aprovada em ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. Esp. Isaias Lima Pinto (Orientador)
Prof.º Esp. História – UEMA
_________________________________________________
1º Examinador
__________________________________________________
2º Examinador
00
"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo”.
Oscar Wilde
00
A meus pais:
Maria de Jesus e Antônio de Jesus.
00Meu irmão:
Neilson.
E, à minha Filha:
Sthéffany Gabryelle.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por todas as oportunidades que tens me dado e as inteligências que me oferece para vencer na vida.
Aos meus familiares, em especial minha mãe, irmãos: Neilson, Auderino, Domingos, Bernardo, Suelen, Francerly e Ideilson que sempre me apoiaram nesta difícil jornada.
À minha filha Sthéffany Gabryelle, por ser o meu incentivo de lutar e vencer todos os objetivos almejados.
Aos meus colegas de turma em especial, Elenôra, Vívia, Luciele e Sandra por todas as dinâmicas e atividades desenvolvidas durante esses quatro anos de graduação.
Ao professor Isaias, pela paciência na orientação de todas as fases desta monografia.
A todas as pessoas não mencionadas, mas que serviram de apoio, crítica e sugestões para a conclusão da mesma.
RESUMO
Esta monografia tem como objetivo principal observar através de pesquisa bibliográfica a importância do domínio da língua para o turismo, em que atualmente a essa língua é um dos idiomas mais falado no mundo. A pesquisa busca mostrar a importância de saber o inglês no dia a. Sabe-se que hoje, o inglês vem adquirindo o estatuto de língua comum da comunicação em que a sociedade em que vivemos está, cada vez mais, interligada através dos meios de comunicação social, à escala mundial e do uso da internet. Com base na pesquisa bibliográfica, centralizada na importância do domínio do inglês nos dias de hoje, pode-se dizer que a língua inglesa tem, de fato, um papel de grande importância na comunicação entre os turistas. Como também a nível nacional e mundial. Portanto, a língua inglesa assume-se como língua oficial e necessária para a humanidade. Uma vez que, esse idioma está presente na cultura, na música e no nosso vocabulário. O turismo é uma das oportunidades que o Brasil vem desenvolvendo e com certeza trazendo estrangeiros de toda parte do mundo em que a língua inglesa vem consigo. Então, é preciso que o Brasil esteja preparado para receber esses tipos de pessoas de diferentes localidades, o qual não estamos aptos a ele. Neste caso, o domínio do inglês será indispensável e ao mesmo tempo obrigatório para que haja uma comunicação entre os indivíduos. Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí percebemos a tal importância do domínio dessa língua como fator primordial. Pode-se obervar algumas palavras que estão presentes em nosso cotidiano como: jeans, shopping center, pet shop, lan house, pit stop, pen drive, notebook, laptop, palmtop, internet, web site, windows, word, download, big, delivery, baby, stress, look, fast food, fashion, e-mail, messenger, outdoor, hot dog, milkshake, light, hamburger, drink, happy hour, diet, light, fitness, crazy, show, rock, design. Onde há várias dificuldades ao conhecê-la e interpretá-la. Logo, é primordial o conhecimento dessa língua que está em toda parte.
Palavras-chave: comunicação, turismo, importância, inglês, domínio
ABSTRACT
This monograph has as main objective to observe through a literature the importance of language to the field of tourism , in which that language is currently one of the most spoken languages ​​in the world . The research aims to show the importance of knowing English in the day . We know that today , English has acquired the status of a common language of communication in the society we live in is increasingly more interconnected through the media , worldwide and internet usage. Based on the literature , centered on the importance of English proficiency these days , it can be said that the English language has , in fact a major role in communication among tourists . As well as nationally and globally . Therefore , the English language is assumed as the official language and necessary for humanity . Since this language is present in the culture , music and in our vocabulary. Tourism is one of the opportunities that Brazil has been developing and surely bringing foreigners from all over the world where the English language comes with it . So , it is necessary that Brazil is prepared to receive those kinds of people from different locations , which we are not able to it . In this case, the English domain is indispensable and must at the same time so there is communication between individuals. Every day we live with a series of words in English, then we realize the importance of this area as a prime factor that language . You can obervar some words that are present in our daily lives such as jeans, shopping center, pet shop, internet café, pit stop, pen drive, notebook, laptop, palmtop, internet, website, windows, word, download, big, delivery, baby, stress, look, fast food, fashion, e- mail, messenger, outdoor, hot dog, milkshake, light, hamburger, drink, happy hour, diet, light, fitness, crazy, show, rock, design. Where there are several difficulties to know it and interpret it. Therefore, it is paramount that the knowledge of this language is everywhere.
Keywords: communication, tourism, importance, English field.
00SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO..........................................................................................
	11
	OBJETIVOS..............................................................................................
	15
	Geral...................................................................................................
	15
	Especifico............................................................................................
	15
	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................
	15
	3.1 A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL........................
	16
	3.1.1 A Influência da Língua Inglesa no Mundo................................
	17
	3.1.2 A Influência da Língua Inglesa no Cotidiano Brasileiro............
	17
	3.2 EVOLUÇÃO DA LÍNGUA INGLESA..................................................
	17
	3.2.1 Inglês Antigo............................................................................18
	3.2.2 Inglês Médio.............................................................................
	18
	3.2.3 Inglês Moderno........................................................................
	18
	3.2.4 O Inglês do Século XX ............................................................
	18
	3.2.5 O Inglês Americano..................................................................
	19
	3.3 MODOS DE APRENDER INGLÊS....................................................
	20
	3.4 A IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLÊS PARA OS PROFISSIONAIS DO TURISMO.............................................................
	21
	3.5 INGLÊS COMO FONTE DE RENDA PARA O TURISMO E HOTELARIA............................................................................................
	25
	3.6 A IMPORTÂNCIA DO INGLÊS NO MERCADO DE TRABALHO.....
	26
	3.6.1 Globalização Negócio.....................................................................
	27
	3.6.2 Tecnologia................................................................................
	27
	3.6.3 Turismo....................................................................................
	28
	3.7 O TURISMO E A LÍNGUA INGLESA................................................
	28
	3.7.1 Países que Falam a Língua Inglesa.........................................
	29
	3.8 A NOVA ORDEM MUNDIAL.............................................................
	30
	3.9 APRENDIZADO INTEGRADO..........................................................
	32
	CONTATO COM NATIVOS......................................................................
	33
	4.1 OPONENTE DO SÉCULO................................................................
	34
	CURIOSIDADES SOBRE A LÍNGUA INGLESA......................................
	34
	CONCLUSÃO...........................................................................................
	36
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................
	38
 INTRODUÇÃO
A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização faz com que se torne algo fundamental. O inglês é a língua internacional, a língua dos estudos, das viagens, dos negócios, enfim, a língua da comunicação com todo o mundo.
Pensando nisso, tem-se uma necessidade de estudar a Importância do Domínio da Língua Inglesa para o Turismo e como o inglês é resultado de uma história complexa e enraizada num passado muito distante.Fatos recentes explicam a importância do inglês como língua do mundo. Observa-se que o inglês é falado de maneiras diferentes, e que hoje tornou-se uma língua falada com muitos sotaques por muitas pessoas no mundo.
Esse idioma é de extrema importância para o mercado de trabalho e principalmente para o turismo,visto que é conhecido como uma língua germânica ocidental que se originou a partir da fusão de línguas e dialetos, que foram trazidos para a costa leste da Grã-Bretanha por povos germânicos (anglo-saxões) no século V.
Um número significativo de palavras em inglês são construídas com base nas raízes do latim, visto que esse idioma foi, de alguma forma, a língua franca da Igreja Cristã e da vida intelectual européia
As mudanças linguísticas no inglês após a invasão normanda produziu o que ficou conhecido como inglês médio. Durante todo este período buscou-se uma solução de como aprender o inglês que é um idioma oficial e internacional que os brasileiros obrigatoriamente devem saber, pois, como nosso país é um ponto turístico onde desperta a curiosidade de muitos estrangeiros,certamente receberá diversas pessoas com diferentes culturas, onde vai exigir dos brasileiros determinadas línguas para se comunicar.
Atualmente, o inglês é a língua franca dos negócios internacionais no ocidente e na diplomacia, enquanto noutras regiões, como por exemplo na China, o chinês mandarim funciona como língua falada entre os chineses que falam diversos dialetos ininteligíveis entre si.
A língua franca pode também ser definida apenas como a língua usada entre falantes de diferentes nações, como uma língua de auxílio para pessoas de diferentes lugares se compreenderem mutuamente, uma forma de estabelecer um elo entre culturas.
A falta de conhecimento desse dialeto vem dificultando a comunicação entre os brasileiros e os estrangeiros, que acarreta perdas e oportunidades de conhecer mais etnias.
Baseado nestas informações pode-se perceber como o inglês é essencial para a vida, inclusive quando se tratar do nosso país como uma nação turística. Diante disso, podemos entender que o inglês é a língua dos turistas. E como acontecerá o diálogo entre essas pessoas, se os brasileiros não sabem inglês?
É a partir dessa inquietação, de o povo brasileiro não saber inglês que se pensou em realizar essa monografia para mostrar a grande deficiência dos brasileiros em relação a essa língua. E dizer como é importante esse idioma para os negócios.
E, de acordo com os estudos sobre o turismo, podemos analisar o conceito de que o turismo é viagem ou excursão, feita por prazer, a locais que despertam interesse ou conjunto dos serviços necessários para atrair aqueles que fazem turismo.
Segundo a definição da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo, cujo nome atual é Instituto Brasileiro de Turismo e está vinculado ao Ministério do Turismo do Brasil), turismo é uma atividade econômica representada pelo conjunto de transações (compra e venda de produtos e serviços turísticos) efetuadas entre os agentes econômicos do turismo. É gerado pelo deslocamento voluntário e temporário de pessoas para fora dos limites da área ou região em que têm residência fixa, por qualquer motivo, excetuando-se o de exercer alguma atividade remunerada no local de visita.
Por essa razão, o profissional do turismo além de dominar a sua área, precisa saber o domínio fluente de idiomas, necessário para um melhor desempenho e mais oportunidades profissionais no campo do turismo receptivo internacional.
O principal objetivo deste estudo é sensibilizar as pessoas da importância do domínio da língua inglesa para a comunicação e interação entre povos diferentes, não só linguisticamente, mas também culturalmente.
A solução encontrada para este problema é que, para além da língua materna, todos aprendessem a mesma língua, que ajudaria a compreendermo-nos mutuamente.Não só nos países oficiais da língua, por todos os cantos do mundo fala-se inglês. Não só quem tem intenções de viver num país de língua inglesa, quem deseja estabelecer contato comercial com o mesmo, mas também quem deseja visitar e passear pelo mundo e quem deseja ter relações comerciais com diversos países necessita de aprender a língua. Hoje, quem não sabe inglês sente muito mais dificuldades em interagir e corresponder-se com cidadãos de diversas nacionalidades.
Esta pesquisa se desenvolveu baseada em consultas bibliográficas em que os autores: Gonçalves (2009), sugere que a língua inglesa está presente em todas as áreas de trabalho. Crystal (2003), diz que, se inglês não é a nossa língua materna, vamos ser fortemente motivados a aprendê-la, porque seremos colocados em contato com mais pessoas de qualquer outra língua, e este será a língua utilizada nesta comunicação. Mas, ao mesmo tempo em que se compreende a necessidade de aprender este idioma, sabe-se também do grande esforço necessário para dominá-la. 
Já Silva (2004, p.1) define a competência como o conhecimento da língua, isto é, das suas estruturas e regras, bem como do desempenho no uso real da língua em situações concretas, numa construção marcadamente parecida, sem qualquer preocupação com a função social da língua. Marcondes (2001), citado por Tondelli, Francisco e Carvalho, “falar inglês fluentemente hoje em dia tornou-se algo tão essencial como saber assinar o próprio nome”. 
A ideia que transparece, a nível global, diz respeito ao progresso pessoal e profissional que a língua inglesa pode proporcionar, ou seja, o domínio da língua está associado a um maior desenvolvimento dos indivíduos.Por intermédio dos procedimentos metodológicos, este trabalho foi verificado através de pesquisa bibliográfica, com o objetivo de compreender como ocorre o conhecimento da língua inglesa e o grau de importância do idioma inglês para os profissionais de turismo.
Com base, nos dados obtidos através de pesquisa, observou-se que não há um número muito grande de pessoas que falam a língua inglesa no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), mostra que o atendimento em idioma estrangeiro recebeu reclamações de metade dos turistas que visitaram o País durante a Copa das Confederações. Foram ouvidos 1.338 turistas estrangeiros em aeroportos brasileiros.
O tipo de pesquisa utilizado foi a bibliográfica, pois é aquela elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
Com base na pesquisa bibliográfica, principalmente centralizada na importância das línguas nos dias de hoje, mais especificamente o domínio da língua inglesa, e nos autores pesquisados, afirma-se que a língua inglesa tem, de fato, um papel de suma importante na comunicação internacional, não só nas empresas, mas também a nível nacional e mundial.
A língua inglesa assume-se como língua preponderante de todas as empresas respondentes, não sendo, no entanto dispensável o uso de outras línguas.
Segundo uma pesquisa realizada pelo IH (Instituto de Hospitalidade), as empresas de turismo encontram dificuldades para a contratação de pessoal, devido a uma série de carências, dentre as quais se destaca a falta de conhecimento de línguas estrangeiras tanto para cargos de gerência e supervisão, quanto para profissionais de funções operacionais. Portanto, a falta de domínio de idiomas torna-se um fator restritivo na inserção do profissional de turismo no mercado de trabalho.
Trigo (2000, p.249) adverte que uma proposta de um curso sério para o setor de serviços não pode deixar de lado que o profissional “precisa aprender, no mínimo, uma segunda língua. Essa língua é evidentemente o inglês e, no caso do Brasil, o espanhol graças a nossos vizinhos latino-americanos.” Ele continua, afirmando que (p.250) “Quem quiser se aprofundar precisa dominar o espanhol, o inglês ou o francês ou italiano para ter acesso à imensa variedade de publicações da área”.
Os livros técnicos e relatórios da OMT (Madri) e os ensaios ingleses e franceses são indispensáveis para o profissional”. Volta-se ao ponto anterior de que pelo menos uma língua estrangeira é fundamental hoje em dia.
Diante dessa análise, chegamo-nos a conclusão que o inglês é primordial e obrigatório.
Portanto, sabemos que uma comunicação eficaz pode proporcionar um resultado positivo para os estrangeiros. Muitos dos problemas existentes sobre a deficiência de não saber inglês, acabaria.
Uma vez que, solucionará as reclamações existentes do povo brasileiro a não entender os americanos e tantos outros estrangeiros.
 OBJETIVOS
2.1 Geral
Conhecer a importância da língua inglesa, compreendendo a tal necessidade desse idioma para o mundo e para a vida.
2.2 Específicos
Compreender como ocorre a comunicação entre os estrangeiros e os brasileiros.
Observar a influência do inglês no turismo brasileiro.
Usar corretamente o idioma inglês que está presente em tudo.
Falar o idioma oficial e internacional.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Como já mencionamos anteriormente, este trabalho de conclusão de curso objetiva abordar questões acerca da importância e necessidade da Língua Inglesa ao nosso meio.
A respeito disso, destaca-se o pensamento de ORLANDI (2003), o qual nos mostra que ao mesmo tempo em que é constituída, linguagem é um fator importante para o desenvolvimento mental, exercendo uma função organizadora e planejadora do pensamento.
Isto nos leva a observar que a linguagem tem uma função social e comunicativa. E, como inglês é um idioma onde precisa da comunicação para se entender, é óbvio que há uma necessidade de se aprender um idioma que é universal, principalmente quando em se tratar do turismo, uma atividade que atrai muitos turistas e principalmente estrangeiros para o Brasil.
Ao notarmos as funções que a linguagem possui, de acordo com ORLANDI (2003), fundamentamos que a partir da interação social, da qual a linguagem é expressão fundamental, o sujeito constroi sua própria identidade. Ainda em conformidade com ORLANDI (2003) e BRANDÃO (2002), podemos ressaltar que através da ação o ser humano tem acesso ao mundo físico-social, e na mesma linha sobre a ação que o ser humano exerce sobre o mundo, pois através da atividade social é que esse mundo será transformado em um significado, em conhecimento e linguagem.
O caso típico é o papel que o Inglês representa em função do poder e da influência da economia norte-americana. Essa influência cresceu ao longo deste século, principalmente a partir da Segunda Guerra Mundial, e atingiu seu apogeu na chamada sociedade globalizada e de alto nível tecnológico, em que alguns indivíduos vivem neste final de século. O Inglês, hoje, é língua mais usada no mundo dos negócios, e em alguns países como Holanda, Suécia e Finlândia, seu domínio é praticamente universal nas universidades. (BRASIL, MEC, 1998, p. 23)
Com base nisso, verifica-se a tal essência que o inglês é primordial hoje em dia, no mercado de trabalho, o Inglês virou atributo essencial para a conquista da maioria das vagas de nível universitário. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Perdi a oportunidade, pois não sei Inglês”. Pois é, mesmo que o candidato não vá utilizar o Inglês ou vá utilizar muito pouco em seu novo emprego, somente o fato de saber Inglês, já é um diferencial em seu currículo. Pesquisas salariais revelam que o salário de uma pessoa que tem um segundo idioma é de 30% a mais em relação ao salário de outra que tenha apenas um idioma.
Com a globalização, muitos brasileiros têm ido ao exterior para estudos, negócios e férias. Da mesma forma muitos estrangeiros também têm vindo para o Brasil com as mesmas finalidades. Nestas horas qual a língua mais comum que utilizamos para comunicar-nos com os estrangeiros? O inglês.
A INFUÊNCIA DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL
A Língua Inglesa exerceu ao longo dos anos grande influência no Brasil e no mundo, consolidando-se na indústria e na cultura.
É inevitável não apenas encontrar palavras da língua inglesa diariamente como também utiliza-las. No supermercado, por exemplo, encontramos alimentos “light”. Na rua, “outdoors”. Usamos o “notebook” e pedimos um “cheeseburger” pelo “delivery”, enquanto assistimos à “top model” na televisão ou vemos no notícias na “internet”. Não é grande a influência deste idioma no Brasil?
Uma em cada seis pessoas do mundo fala a língua inglesa, o que sem dúvida conta muitos pontos no currículo. Saber inglês no Brasil é essencial: nem mesmo considerado um atributo extra, mas já um pré-requisito obrigatório na maioria das profissões.
A Influência Da Língua Inglesa No Mundo
Com a globalização e a conexão entre todos os países do mundo, inclusive o Brasil, surgiu à necessidade de que uma língua fosse escolhida como a “oficial” para a comunicação. A língua inglesa, com sua influência, foi aos poucos passando a desempenhar este papel e tornou-se o idioma predominante não apenas nas negociações comerciais, mas também nas interações culturais e sociais (principalmente no turismo).
Através do inglês, são selados acordos entre empresas, difundidas campanhas ao redor do mundo e realizadas conversas entre pessoas que têm línguas nativas diferentes.
A Influência Da Língua Inglesa No Cotidiano Brasileiro
No Brasil, a influência da língua inglesa não tem menores proporções. Nas escolas, por exemplo, é disciplina obrigatória em todas as séries. Já na indústria em geral, grandes marcas também se destacam com a língua inglesa, como “Mc Donalds”, “Playstation”, “Sundown” e“Big Brother”, e é comum encontrar pessoas com camisetas estampando frases deste idioma.
EVOLUÇÃO DA LÍNGUA INGLESA
Idioma do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países de influência britânica. 
O inglês pertence ao grupo anglo-frisão, incluído no ramo ocidental das línguas germânicas que, por sua vez, é uma subfamília das línguas indo-européias. 
Há três etapas fundamentais em sua evolução: o inglês antigo ou anglo-saxão, que vai do ano 449 ao 1100; o inglês médio, até o ano 1500; e o moderno, com duas etapas: clássica, de 1500 a 1660, e contemporânea, de 1660 a nossos dias. 
3.2.1Inglês Antigo 
Variante do germânico ocidental, é a língua que os invasores iutes, anglos e saxões levaram à ilha. No século IX, o saxão ocidental era a língua mais difundida. Através do contato com o império romano, e da evangelização de Santo Agostinho de Canterbury, o idioma sofreu influência do latim até o século XI. 
3.2.2 Inglês Médio 
A partir da conquista normanda, começam a entrar na língua inglesa muitas palavras escandinavas e nórdicas, designando objetos da vida cotidiana. No século XIV, a língua dos anglos adquire prestígio graças à evolução da vida urbana, que foi acompanhada pela fundação de universidades e o desenvolvimento duma próspera vida econômica e cortesã. O uso da língua dos anglos permanece consagrado nas obras de Geoffrey Chaucer e na impressão tipográfica realizada por William Caxton. 
A transição do inglês médio para o moderno marca-se por uma rigorosa evolução fonética na pronúncia das vogais, entre os séculos XV e XVI. Esta data supõe a mudança de 18 das 20 vogais que, até então, tinha o idioma. 
3.2.3 Inglês Moderno 
No início deste período, a difusão da língua e a influência que recebeu são responsáveis por significativo crescimento do léxico. Entre os séculos XVII e XVIII ocorreram as mudanças gramaticais mais importantes. Mas o maior desenvolvimento e difusão aconteceu no século XIX, não sendo mais interrompidos desde então. No inglês, entraram numerosos americanismos e africanismos como conseqüência da expansão colonial britânica. 
3.2.4 O Inglês do Século XX 
O inglês não tem uma Academia da Língua que fixe as normas do idioma. É um idioma que tem passado da síntese para a análise, da declinação e flexão para a ordem sintática, das desinências para as raízes e, estruturalmente, é quase monossilábico, exceto nos termos científicos derivados das raízes gregas e latinas. 
Devido a sua enorme difusão, apresenta vários dialetos, com categoria de línguas nacionais. Entre eles, os dialetos irlandês e o escocês (também chamado lallans). 
3.2.5 O Inglês Americano 
Abrange as variedades faladas no Canadá e nos Estados Unidos. Em 1940, distinguiam-se três grandes dialetos: o setentrional, localizado na Nova Inglaterra e no estado de Nova York, cujo expoente mais conhecido é o nova-iorquino. O dialeto ‘midlandês’, falado ao longo da costa de New Jersey a Delaware, e o dialeto sulista, falado de Delaware até a Carolina do Sul. Alguns lingüistas acreditam que o inglês ‘negro’ é uma língua e não uma variedade de dialeto, devido ao fato de, em todas as regiões onde é falado, apresentar a mesma fonética, sintaxe e léxico. 
De qualquer forma, o intercâmbio com o inglês americano enriquece o britânico e vice-versa. Hoje, o inglês é a mais importante língua internacional.
Os primeiros registros do idioma na história da humanidade datam 450 d.C., quando a língua era o inglês antigo, falado pelos anglo-saxões. Ao longo dos séculos o idioma foi crescendo e se popularizando, incorporando novas palavras de origem latina, alemã e holandesa ao seu vocabulário. Em meados do século XV, surgiu o inglês moderno que é falado até hoje no Reino Unido e suas ex-colônias. Ao todo, são quase um bilhão de pessoas que falam fluentemente o idioma no mundo inteiro. Destes, 340 milhões têm o inglês como língua materna.
Que o inglês é o 2º idioma mais falado do mundo ninguém duvida (o mandarim é o primeiro). Que ele é o mais utilizado no dia-a-dia, poucos tem dúvida. Mas porque ele é o idioma mais importante do planeta? Porque todos os países do mundo o utilizam como segunda língua em aeroportos e órgãos de governo? Por que praticamente todo o mercado de trabalho dá preferência para indivíduos fluentes em inglês? Esse artigo vai tirar essas dúvidas começando com um pouco de história, contando como surgiu o idioma.
Hoje se comunicar em inglês é indispensável para qualquer profissão. Uma grande empresa dará preferência para um funcionário que entenda e fale o idioma. Vivemos em uma era globalizada e um trabalhador brasileiro pode atuar no exterior ou em contato direto com estrangeiros constantemente. Além disso, o idioma está presente no nosso cotidiano, seja nas músicas, filmes, TV a cabo, publicidade e principalmente na internet, que pode conectar pessoas espalhadas em diversos lugares do planeta para uma conversa ou reunião. Por isso, é cada vez mais essencial o candidato do mercado de trabalho saber falar o idioma.
O inglês não é uma língua difícil de ser aprendida. As regras são mais simples do que o português. O problema é que não se pode apenas aprendê-lo. Tem que praticá-lo. Para aprender e ganhar fluência em qualquer idioma, o estudante deve sempre estar praticando, seja conversando, escrevendo ou lendo. Uma coisa que ajuda muitos estudantes a identificar palavras e a pronúncia correta são as músicas. Escutar a canção com a letra em mãos ajuda muito na hora de entender algumas palavras.
3.3 MODOS DE APRENDER INGLÊS
A melhor forma de dominar a língua é adentrar em uma escola de idiomas. Primeiramente o individuo deve estudar o básico do inglês, as regras verbais e a gramática. O segundo passo é iniciar um curso de conversação, que o ajudará a melhorar sua fluência e sua confiança em falar em público. Por fim o ideal é fazer um intercâmbio em algum país que tenha o inglês como língua materna, ou participar de palestras e eventos internacionais. 
Viajar ao exterior também é muito bom para se comunicar em inglês. Quem busca iniciar um dos cursos, além da qualidade, deve visar o que tenha foco na conversação. Não que a gramática deve ser deixada de lado, mas é extremamente necessário aguçar as fluências verbal e auditiva.
 Afinal, você pode se guiar com uso de ferramentas online quando estiver conversando com alguém via MSN ou Skype, mas na hora de participar de uma reunião com estrangeiros o Google Tradutor não vai poder te ajudar. Um curso com certeza lhe trará ótimos resultados, mas praticar o inglês diariamente ajudará em coisas básicas: assistir filmes e séries sem legendas, ouvir músicas, escrever textos e ler livros.
Afinal, já dizia Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica“.
3.4 IMPORTÂNCIA DA LÍNGUA INGLESA PARA OS PROFISSIONAIS DO TURISMO
A importância do inglês e do espanhol é total. Saber francês também é muito bom e o mandarim é uma excelente opção para o futuro. Mas, sem saber falar inglês e espanhol fluentemente lhe será muito difícil conseguir uma colocação numa grande organização. Francês e quaisquer outras línguas que você quiser aprender servirão como diferenciais para sua contratação. Mas se não saber espanhol e principalmente o inglês, não se obterá êxito.
O inglês e o espanhol são as línguas chave para o mundo dos negócios. Chineses devem falar mandarim? Claro, mas, mesmo essa sendo sua língua materna, eles necessitam do inglês e do espanhol para poder chegar “onde o dinheiro está”. E essa é a principal confirmação para minhas argumentações.
No mercado do turismo e também da hotelaria, quanto mais idiomas você falar fluentemente, mais importante e mais longe você chegará em sua vida profissional. Assim, torna-se muito simples entender a importância do domínio do inglês e do espanhol diante das exigências cada vez maiores de qualificação na disputa das vagas de emprego. 
Mesmo em empresas onde raramente você usará o inglês e o espanhol em suas atividades corriqueiras, o domíniodos idiomas lhe garantirá o devido destaque na hora de uma promoção ou de uma colocação num posto melhor ou numa vaga para uma cidade que deseje. No mercado do turismo e hotelaria, o inglês e o espanhol são tão básicos como saber ler e escrever ou saber operar um computador com os softwares básicos para escritório.
Assim, como em todos os outros pré-requisitos, o domínio do inglês deve ser buscado desde cedo e o do espanhol se possível também. De preferência começar na infância. Desta forma, ao chegar à idade de encarar a busca pelo primeiro emprego, o jovem já terá o domínio completo e será capaz de “sentir” como se fossem suas línguas maternas. 
Contudo, não se iluda, isso não será fácil. Basta analisar-se a quantidade de pessoas que fazem cursos para depois sofrerem uma espécie de “bloqueio” e simplesmente não consigam falar uma única palavra; apesar de entenderem e conseguirem escrever nos idiomas. Assim, aprender as duas línguas tendo como alvo o mercado de trabalho é sempre uma opção acertada e que só percebemos sua importância quando perdemos uma vaga ou uma promoção por não termos conhecimento sobre esses idiomas. (Guilherme Freitas).
Pois bem, até a alguns anos atrás, o inglês e o castelhano eram um privilégio de poucos, hoje é uma necessidade de todos.
Conforme explicita Celani (2004), por sua vez pautada pelos documentos oficiais (PCN-LE), a aprendizagem de LE:
contribui para o processo educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas. Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna (CELANI, 2004, p. 121).
Nos dias de hoje, o inglês não é mais um diferencial para o profissional, acabou se tornando necessidade, seja qual for à área de atuação, e a globalização é um dos fatores que desencadeou este processo, junto à necessidade de uma linguagem eficaz de comunicação.
Apesar de haver muitos profissionais com Inglês, a maioria se enquadra no nível básico para o intermediário, portanto ter fluência nesta língua ainda é um diferencial bastante competitivo para conseguir postos mais altos. Por isso se você quer entrar no mercado de trabalho e ganhar bem, dedique-se a aprender o INGLÊS ou outra língua estrangeira. Devido ao MERCOSUL o Espanhol também tem ganhado bastante importância nos últimos anos, contudo por ser um idioma parecido com o Português, a fluência não é tão exigida como no Inglês.
Não existem métodos milagrosos nem escolas excepcionais que o tornarão num “expert” em Inglês em pouco tempo. Na realidade é um estudo longo que dependerá apenas de seu esforço e vontade de querer aprender cada vez mais. Minha dica é utilizar diferentes métodos para estudar outro idioma, como filmes, músicas e livros que sejam de seu interesse, ou seja, algo que você goste e que dê prazer em estudar, pois somente uma sala de aula com livro didático e um professor, em minha opinião, não é o suficiente.
Com base nesses pressupostos, entendo, com Hall et al (2005), ser necessário que o dialogismo e o plurilinguismo adentrem as salas de aula de LI/LE de modo amplo,
a fim de que essa língua, conforme também assevera Kumaravadivelu (2008), possa ser apropriada pelos alunos, permitindo-lhes fazer uso dela para engajarem-se mais efetivamente na sociedade em que vivem, sem que, para tanto, seja preciso silenciar ou oprimir identidades, culturas, valores e linguagens sociais mais localizadas e menos valorizadas (RAJGOPALAN, 2009). Não menos importante, porém, é que, ao longo desse processo, seja-lhes possível, concomitantemente, ter contato com o Outro, com o estrangeiro, em suas múltiplas formas e facetas (MATSUDA, 2003; SEWELL, 2009).
Por conseguinte, os profissionais de turismo não podem fugir a esta realidade e necessitam ter este diferencial, e o inglês é pré-requisito nesta área já que são eles os intermediadores de todo o processo de comunicação entre as pessoas.
Neste referencial teórico, busca-se trazer a importância do conhecimento da língua inglesa, o conceito de turismo, a linguagem e o entendimento das atividades destes profissionais da área, as suas funções e atribuições, utilizando-se da língua inglesa.
Rocha (2001) define o aprendizado do inglês como uma abertura de portas para o desenvolvimento pessoal, cultural e, o mais importante, o profissional. O mercado atualmente está considerando, como requisito básico, na hora da contratação de um colaborador, o domínio pelo inglês. Muitas vezes, o conhecimento do idioma significa um salário de até 70% maior, se comparado ao mesmo profissional sem esta competência.
Já Gonçalves (2009) sugere que a língua inglesa está presente em todas as áreas de trabalho. Mas, para os profissionais de comércio exterior, ela é fundamental, porque os cursos, os artigos e as matérias desta área são em inglês. A comunicação, de forma correta e precisa, é de suma importância para estes profissionais, pois é da comunicação, da formação e da capacidade dos funcionários que depende o avanço e o sucesso das empresas. Isso vai desde a microempresa até as multinacionais e, em todas elas, se faz necessário falar uma segunda língua.
Observando os comentários de ambas as autoras, percebe-se a semelhança entre as ideias: uma mostra como está o mercado atualmente em um âmbito geral e o significativo aumento no salário de profissionais com conhecimento no idioma, a outra completa apresentando a realidade do profissional da área de turismo.
Crystal (2003) diz que, se inglês não é a nossa língua materna, vamos ser fortemente motivados a aprendê-la, porque seremos colocados em contato com mais pessoas de qualquer outra língua, e este será a língua utilizada nesta comunicação. Mas, ao mesmo tempo em que se compreende a necessidade de aprender este idioma, sabe-se também do grande esforço necessário para dominá-la.
O autor também apresenta estatísticas que mostram que cerca de um quarto da população do mundo já é fluente ou competente no uso da língua inglesa, e este número não para de crescer. No início do ano de 2000, representava 1.5 bilhões de pessoas. Nenhuma outra língua pode corresponder a esse crescimento, nem mesmo o chinês, conhecido por 1,1 bilhões de pessoas.
O autor do livro English as a global language David Crystal, faz constatações, através de pesquisas, estatísticas e estudos realizados, o que acaba complementando o que os outros autores já haviam falado sobre a importância do idioma inglês seja qual for à área de atuação, pois a pessoa esteja onde estiver não terá problema algum se esta tiver domínio da língua inglesa, porque se tornou uma língua global.
Com cinco milhões de visitantes estrangeiros em 2008, o Brasil é o principal destino do mercado turístico internacional na América do Sul, e ocupa o segundo lugar na América Latina em termos de fluxo de turistas internacionais.
Com base nesses dados, pode-se observar que de 2008 em diante a tendência é aumentar esse fluxo de pessoas passeando ou visitando diversas cidades do país.
O público turístico brasileiro caracteriza-se por oferecer tanto ao turista brasileiro quanto o estrangeiro, várias modalidades, como atrativos naturais, aventura e histórico-cultural.
Além do mais, é preciso que o governo invista em seu pessoal desatualizado. Pois muitos visitantes são estrangeiros e não falam português. Como ocorrerá uma comunicação entre brasileiros e estrangeiros? É preciso que o povo brasileiro esteja apto a conhecer o inglês e a sua principal importância para mundo. Falar em turismo, requer obrigatoriamente o uso da língua inglesa.
3.5 INGLÊS COMO FONTE DE RENDA PARA O TURISMO E HOTELARIA
O turismo é uma atividade que envolve o deslocamento de pessoas de um lugar para o outro. É uma mistura complexa de elementos materiais, que são os transportes, os alojamentos, as atrações e as diversões disponíveis, e dos fatores psicológicos, que seriam desde uma simples fuga, passando pela concretização de um sonho ou fantasia,até simplesmente a recreação, o descanso e incluindo ainda inúmeros interesses sociais, históricos, culturais e econômicos. 
Devido a esses elementos, cada vez mais pessoas em todo o mundo encontram nas viagens a melhor alternativa para preencher seu tempo livre. Daí as boas perspectivas para o turismo. Atualmente a indústria do turismo está oscilando entre o 2° e o 3° setor de maior movimentação econômica em escala mundial. O turismo emprega 250 milhões de pessoas em todo o planeta, e é o maior gerador de receitas de impostos, equivalendo atualmente a US$ 802 bilhões de dólares. É a maior indústria do mundo em termos de produção bruta, que passa dos US$ 3,4 trilhões de dólares segundo a Organização Mundial do Turismo. 
Esses números mostram a importância que o turismo tem para o mundo, principalmente por ser um gerador de renda e empregos. No Brasil, a atividade turística vem apresentando um crescimento bastante expressivo para a economia. Com uma receita de US$ 3,678 bilhões de divisas para o país e atuando sobre 53 diferentes segmentos da economia, a indústria do turismo vem crescendo de maneira extremamente veloz, garantindo um avanço econômico-social nas mais diversas regiões e possibilitando, assim, a expansão do mercado de trabalho. 
A visão de que o turismo é uma atividade a ser empreendida na ausência de outras alternativas econômicas, não poderia estar mais distante da realidade. Um país tropical, com 8.000 km de praias, somados as grandes atrações naturais, como a Amazônia e o Pantanal, sem falar do seu povo, conhecido pela hospitalidade e alegria de viver, tem um concreto potencial turístico que precisa ser preservado, que infelizmente está sendo agredido pela falta de planejamento sustentável. Muitas localidades estão destruindo seu potencial turístico com a saturação, a desordem urbana e a degradação dos meios naturais e culturais. 
Um dos principais pontos analisados para se obter melhores resultados, é a necessidade de melhorias na infraestrutura básica das regiões turísticas, de forma a criar cenários para atrair investimentos privados e melhorar a qualidade de vida das populações que vivem nessas regiões. Infelizmente, o governo não dá a atenção devida ao turismo, ainda faltam estratégicas apropriadas para a exploração do grande potencial que temos neste segmento, para se ter uma ideia, o Brasil só recebe cerca de 5 milhões de turistas, enquanto a França recebe 60 milhões, uma diferença lamentável. 
Segundo a EMBRATUR (Empresa Brasileira de Turismo), calcula-se que só o turismo internacional movimente no país US$ 4,4 bilhões de dólares, uma arrecadação de 38 bilhões de dólares e investimentos de US$ 20 bilhões de dólares para até 2004, o que deve gerar 43.000 empregos diretos. A estimativa para o setor até o final deste ano de 2002 é de que se abram mais 500.000 postos de trabalhos diretos e indiretos. Falta, apenas que o governo perceba o quanto é necessário estabelecer uma estratégia adequada para se explorar decentemente todos os recursos naturais e artificiais que temos no segmento de entretenimento e lazer e tornar a atividade turística brasileira acessível a todos. (Fabíola Pereira é Bacharel em Turismo, formada pela PUC Campinas.)
3.6 A IMPORTÂNCIA DO INGLÊS NO MERCADO DE TRABALHO
A cada dia, cresce nas empresas a exigência do domínio do inglês na hora de selecionar candidatos. Aqueles que já têm sua posição na empresa também são pressionados a aprender. A diferença salarial de um profissional fluente na língua inglesa para um colega de mesma função que não fala inglês pode chegar a 64%, segundo pesquisa revelada pelo telejornal Jornal Hoje, da Globo, na última segunda-feira (1º). Um gerente que não fala inglês, por exemplo, pode ganhar em média até R$ 7,7 mil, enquanto um profissional do mesmo cargo fluente na língua oficial do mundo pode receber até R$ 11,1 mil.
De acordo com a Catho, maior site de currículos e emprego da América Latina, no Brasil, cerca de 80% das entrevistas de empregos já é realizado em língua inglesa. Deste total, o estudo revelou que apenas 11% dos concorrentes a uma vaga de emprego que exige a fluência do inglês conseguem se comunicar sem dificuldade; e destes, somente 3% falam o idioma.
Na escola Wise Up, a diretora Luciana Cavalcante disse que falar inglês já não é mais diferencial e sim uma exigência do mercado. Ela garante que em 18 meses, com duas aulas por semana, é possível ter fluência na língua inglesa. “Com dedicação e assistindo duas aulas por semana na metodologia Wise Up não tem erro. O aluno consegue uma boa fluência no inglês”, disse.
A gama de negócios que está sendo atraída para o Brasil, principalmente, para as cidades-sedes do Mundial pode mudar a vida de muita gente. E quem conseguir se comunicar em inglês, língua oficial não só do futebol, mas do mundo dos negócios, sai na frente. “Quem mora e trabalha no Rio Grande do Norte não pode deixar essa oportunidade passar. Tem muitas empresas estrangeiras vindo para Natal e Região metropolitana. E quem quiser crescer profissionalmente precisa falar inglês”, enfatizou.
3.6.1 Globalização E Negócios
Estamos cercados de produtos ou serviços fornecidos por marcas estrangeiras de alcance mundial. Da mesma forma, marcas brasileiras fazem o caminho contrário, passando a se destacar em mercados distantes, como por exemplo, nos setores de alimentos (Sadia, Perdigão), petróleo (Petrobras), aviação (Embraer), Bebidas (InBev, belgo-brasileira, agora dona da até então americana Budweiser) para citar apenas alguns. No mundo dos negócios, o inglês tem sido desde há muito tempo a língua padrão, a permitir que executivos troquem informações, não importando sua origem, seja americana, japonesa, chinesa, árabe ou qualquer outra.
Muita gente questiona a real necessidade do inglês para funções que em tese não envolveriam o contato com pessoas de outros países. Mas na visão das empresas, em uma relação comercial com um cliente ou fornecedor, é desejável que, por exemplo, o profissional do setor financeiro trate de assuntos de seu departamento diretamente com seu colega no exterior, que a equipe de logística comunique-se diretamente com a equipe com a mesma função na empresa cliente ou fornecedora, e assim por diante. Com isso, ganha-se eficiência em uma escala inestimável. Para essas empresas, é impossível pensar em interação com empresas estrangeiras se somente seus altos executivos saiberem falar inglês satisfatoriamente.
3.6.2 Tecnologia
Profissionais que lidam com tecnologia, seja desenvolvimento ou aplicação, são os que mais precisam do inglês como ferramenta de trabalho. Em parte em razão do papel dos Estados Unidos na criação e desenvolvimento de novas tecnologias, em parte pelo fato de o inglês ser a língua mais internacionalmente disseminada, é justamente nesse idioma que são trocadas informações, escritos manuais, divulgadas pesquisas.
No Brasil é notável o número de vagas em setores como Tecnologia da Informação que não são preenchidas porque falta nos candidatos um bom nível de compreensão e comunicação na língua inglesa.
3.6.3 Turismo
A indústria do turismo é um dos setores mais promissores para a geração de empregos no Brasil. O número de turistas estrangeiros que desembarcam no Brasil cresce acima da média mundial. A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 já aquecem o setor, que se prepara para atender a demanda desses dois eventos e para o aumento do fluxo de visitantes que virá como consequência da massiva exposição que o país e suas belezas naturais terão nesse período, gerando um ciclo vicioso, pois sabe-se que é bem comum um estrageiro que tenha visitado o Brasil voltar com familiares e amigos em outras oportunidades.
3.7 O TURISMO E A LÍNGUA INGLESA
 
O turismo é um negócio global e extremamente competitivo. Responsável por 8,8% dos empregos gerados no mundo, o setor coloca profissionais diante de seus clientes para que produtos e serviços possam ser ofertados. Ao viajar para diferentes lugares a trabalho, eventos ou lazer, os visitantesutilizam serviços de hospedagem, alimentação, realizam visitas, reuniões e fazem compras. Em todas essas oportunidades as pessoas precisam interagir em diversos níveis. É aqui que entra a importância de um idioma como o inglês. 
Poderíamos falar de muitas necessidades de qualificação e formação, mas o objetivo dessa reflexão é mostrar o quanto o aprendizado da língua inglesa pode ser inclusivo do ponto de vista social e como ele é importante para o bom desempenho do turismo na década dos grandes eventos esportivos.
Para sobreviver no cenário competitivo global, onde destinos de todo o planeta disputam os mais de 1 bilhão de viajantes é preciso ter serviços de qualidade.
A grande maioria dos estrangeiros que chegam ao Brasil ou viajam para qualquer lugar utiliza uma língua universal para se comunicar. Para vender uma água de coco na praia, um prato em um restaurante, atender um executivo ou prestar qualquer tipo de serviço, o conhecimento elementar de inglês é necessário. O mercado necessita desde profissionais com habilidades básicas e direcionadas para determinados tipos de serviços e até de pessoas com grande fluência e capacidade de comunicação e com amplo conhecimento da língua.
Da mesma forma, a melhoria da qualidade do ensino de inglês nos níveis médio e fundamental já seria um avanço no cumprimento legal que prevê a aprendizagem de língua estrangeira como direito dos estudantes. Uma boa e eficaz formação é condição essencial para um bom desempenho profissional no futuro de crianças e jovens. Estudos realizados pelo WTTC - World Travel and Tourism Council, mostram que entre as maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas de turismo no recrutamento de profissionais para distintos níveis de qualificação estão sempre presentes a ausência de habilidades em língua estrangeira, marketing e tecnologia da informação.
No Brasil, em todo o território, é urgente a necessidade de pessoas com habilidades de comunicação e relacionamento, especialmente com conhecimento da língua inglesa. Além de ser o idioma oficial do universo da indústria de viagens e turismo, é também o idioma dos negócios, dos eventos e da comunicação empresarial. 
Com a grande visibilidade que nosso país está exposto, e até 2016, quando as atenções do mundo estarão voltadas para o país, sede do Mundial de Futebol e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, o turismo estará em grande transformação. As oportunidades e a inovação estarão presentes quando a qualificação e o profissionalismo estiverem na lista de prioridades das políticas públicas e empresariais.
Na primeira semana de março, aconteceu o I Fórum de Língua Inglesa como Política Pública. O Fórum foi no Rio de Janeiro e reuniu professores e líderes do governo para discutir medidas de democratização do ensino da língua no Brasil. É fundamental que lideranças empresariais e governamentais lutem pelo ensino da língua inglesa não apenas como uma questão de cultura, mas como Política Pública para o desenvolvimento dos cidadãos brasileiros. (Jeanine Pires é presidente do Conselho de Turismo e Negócios da Fecomercio SP).
3.7.1 PAÍSES QUE FALAM A LINGUA INGLESA
O inglês é a língua oficial em mais de 55 países do mundo e de muitas organizações importantes como a OTAN e a ONU. É a primeira língua de quase 400 milhões de pessoas e segundo idioma para quase um bilhão de outras pessoas. A língua inglesa ganhou, no século XX, crescente importância, principalmente, devido ao crescimento econômico e político dos Estados Unidos da América. O idioma, hoje, é usado como base para transações comerciais internacionais e considerado indispensável por muitos.
É essencial aprender a falar inglês nos nossos dias. Mesmo quem não pretende viajar para nenhum outro país precisa ter uma boa noção para poder aproveitar melhor filmes, séries, livros, entre outros. 
Além disso, o inglês é fundamental para quem quer conseguir um bom emprego. 
Veja a seguir a lista de países do mundo que tem o inglês como idioma oficial. 
África do Sul, Antígua e Barbuda,  Austrália,  Bahamas,  Barbados,  Belize, Botswana,  Brunei,  Camarões,  Canadá,  Cingapura,  Dominica, Eritréia,  Escócia,  Estados Unidos da América,  Filipinas,  Gâmbia,  Gana, Granada,  Guiana,  Ilhas Fiji,  Ilhas Marshall,  Ilhas Maurício,  Ilhas Salomão, Índia,  Inglaterra,  Irlanda,  Irlanda do Norte,  Jamaica,  Lesoto, Libéria,  Madagascar,  Malauí,  Malta,  Micronésia,  Namíbia, Nigéria,  Nova Zelândia, País de Gales,  Palau,  Papua Nova Guiné,  Porto Rico, Samoa Ocidental,  Santa Lúcia,  São Cristóvão e Névis,  São Vicente e Granadinas,
Seicheles,  Serra Leoa,  Sri Lanka,  Suazilândia,  Sudão,  Tonga,  Trinidad e Tobago
Tuvalu,  Uganda,  Vanuatu,  Zâmbia  Zimbábue.
3.8 A NOVA ORDEM UNIVERSAL
  
	
Com a economia mundial remodelada pela ação dos países emergentes e a comunicação global crescendo em escala acelerada, o inglês está deixando de ser uma "língua estrangeira" para se tornar cada vez mais uma "língua franca" mundial, ou seja, o idioma universal para comunicação. Com isso, os países não falantes de inglês que investiram no ensino do idioma saem na frente daqueles que, como Brasil, ainda têm muito o que fazer.
Para o número de falantes de inglês aumentar entre os brasileiros, é necessário começar a ensinar o idioma mais cedo, de maneira mais criativa e em maior escala. Na opinião do linguista britânico David Graddol - autor de The future of english? (1997) que esteve no Brasil para divulgar o estudo English next, ambas publicações do British Council - a língua inglesa ainda é entendida no Brasil como "estrangeira", e não como instrumento fundamental para o estudo, o trabalho e os negócios. 
E, além disso, o idioma britânico está passando por mudanças: a inteligibilidade passa a ser a condição desejável, sendo mais valorizada que a correção gramatical ou a habilidade de neutralizar as variantes de pronúncia estrangeiras. "O interessante é que na maioria das vezes em que o inglês é usado como língua franca - não todas - é formado por pessoas que não falam inglês bem", afirma. 
E completa: "O mau inglês é mais bem compreendido (por esses falantes)".
Graddol apresenta alguns números para mostrar a importância desse "inglês global" na sociedade atual: segundo seu estudo, 74% das viagens internacionais são feitas por pessoas que vão de um país em que não se fala inglês a outro igualmente não falante. "Que língua o brasileiro usa pra negociar com o chinês? O inglês", exemplifica. 
Do mesmo modo, a interação entre as pessoas é cada vez mais incentivada pelo modelo de produção econômica, afinal desde o início do século 20 o setor de serviços emprega mais pessoas nos países desenvolvidos que a agricultura ou a indústria, fenômeno que hoje ocorre em escala mundial. Além disso, a revolução nas comunicações proporcionada pela internet demanda um conhecimento da língua que antes não era requerido.
Se por um lado Graddol apresenta como alternativa o ensino do inglês como língua franca, simplificado e menos atento a questões estruturais, por outro adverte que, embora muito flexível, a língua inglesa precisa ser bem dominada por aqueles que pretendem estudar ou fazer negócios de modo mais aprofundado com o idioma. "Quem tenta estudar em inglês e não tem um bom nível não aprende bem. Não é capaz de ter precisão nos conceitos. Não é fluente o suficiente para interromper uma conversa e perguntar algo ao professor. 
Então, senta, toma notas e espera que isso faça sentido", diz. Do mesmo modo, encontros de negócios podem exigir um nível mais alto de domínio da língua, pela necessidade de empregar termos precisos ou elaborar respostas bem argumentadas. "O investimento em inglês é crucial para manter o crescimento econômico", reitera o linguista. 
Mesmo diante dessa necessidade, ainda não há clareza sobre qual o melhor método para ensinar inglês - principalmente em um país com as dimensões e singularidades regionais do Brasil. Graddol afirma que não há resposta fácil para essa questão. "Não existe apenas uma maneira de ensinaringlês", diz.
3.9 APRENDIZADO INTEGRADO
Na Europa, um modelo adotado com sucesso em alguns países é o "Content and language integrated learning" (Clil), ou "aprendizado integrado de conteúdo e língua". Testado a princípio na Finlândia, na década de 1990, o Clil é um método de ensino bilíngue de alguns conteúdos do currículo de disciplinas como geografia ou ciências. Na maioria das vezes é aplicado no ensino médio, pois requer alunos com nível de inglês mais alto, já que também as discussões em sala de aula são todas feitas em inglês, e exige que o contato entre os docentes de inglês e de cada disciplina seja bem próximo.
Embora tenha sido bem-sucedido em países como a Holanda, é um método que exige esforço para ser posto em prática. "É muito difícil ter dois professores na sala, ensinando inglês e matemática, por exemplo. Um precisa confiar no outro, são bagagens diferentes, ideias diferentes, um não sabe muito da matéria do outro. É um processo lento", aponta. Por outro lado, como parte de um projeto mais amplo, pode formar gerações futuras de professores que dominem tanto o inglês quanto a matemática.
Outra proposta de ensino de inglês utilizada em escala cada vez maior é o chamado "English for young learners", ou "inglês para jovens alunos". Trata-se de uma maneira de tentar que a proficiência seja alcançada antes dos 16 anos, tendo como ponto de partida o ensino da língua a partir da pré-escola, com crianças em idades que variam dos 4 aos 6 anos. O modelo consagrado na maioria dos países, em que o inglês passa a fazer parte do currículo de alunos entre 11 e 12 anos, prevê a proficiência do aluno com 20 anos. 
Segundo o estudo do linguista, no Japão a pressão dos pais para que os filhos aprendessem inglês mais cedo fez com que a porcentagem de alunos particulares da língua na faixa de 5 anos subisse de 6% em 2000 para 21% em 2005. "Essa é uma tendência típica de muitos países asiáticos", diz o estudo.
Mas o estudioso aponta problemas nessa prática: a primeira é a falta de docentes especializados para essa faixa etária. A outra é que, ao contrário do que diz o senso comum - que crianças menores aprendem melhor -, elas podem não ter a responsabilidade necessária para estudar o idioma ou ainda carecer de habilidades intelectuais desenvolvidas. O investimento do ensino do inglês para crianças, no entanto, pode ser fundamental para países que almejam uma população bilíngue nas próximas gerações, caso de nações como Taiwan ou Mongólia.
4. CONTATO COM NATIVOS 
Especialista no ensino da língua inglesa, João Antônio Telles, da Faculdade de Educação da Unesp de Assis (SP), concorda em parte com as ideias de Graddol. Para ele, o ensino da língua inglesa está em um estágio ainda atrasado no Brasil, mas o contato com nativos do idioma, que para o linguista britânico não é importante, é fundamental. "O que mais falta ao aluno brasileiro é o contato com nativos." Afinal, por mais que a língua esteja passando por mudanças, a estrutura gramatical ou o vocabulário se mantêm quase inalterados, seja no Reino Unido ou na Austrália. "O que muda são as variantes de pronúncia."
Na Unesp de Assis, um projeto experimental desenvolvido com apoio da Fapesp é o Teletandem (http://www.teletandembrasil.org ), que coloca em contato universitários brasileiros que estudam outras línguas com colegas estrangeiros que estudam português em um ambiente de áudio e vídeo, via internet. Por ora, o projeto permanece restrito aos estudantes da Unesp de Assis, até pela dificuldade em encontrar alunos de português para realizar o "intercâmbio". "O contato com nativos é uma experiência escassa mesmo dentro da universidade", aponta.
Para Telles, a primeira mudança a ser promovida no ensino de língua inglesa em larga escala no Brasil seria direcionar a formação de professores- hoje muito "generalista". "Os cursos de letras não têm identidade. Não sabem se formam professores de português, de língua estrangeira ou de literatura." O modelo de ensino de língua estrangeira no país estaria errado, pois se baseia na leitura e escrita, como indica o texto dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), elaborado em 1996.
"Acreditava-se que o aluno teria pouco contato com estrangeiros, mas hoje, com a internet, essa realidade mudou." Além disso, o ensino da língua inglesa nas escolas precisaria substituir o método baseado em palestras e investir na utilização de recursos audiovisuais e de computação, em especial na rede pública. "A prática pedagógica do ensino da língua estrangeira ainda está no século 19, com a visão da língua como um sistema. A língua deve ser vista como um instrumento de comunicação e de ação social", opina.
4.1 O Oponente Do Século
Atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas têm o mandarim como língua nativa e o crescimento econômico da China está levando muitos países asiáticos a estimular o estudo da língua. Apesar disso, o linguista inglês David Graddol não vê o idioma como ameaça ao inglês na condição de língua global no próximo século, ainda que há cem anos coubesse à língua francesa ocupar a posição de língua das artes e dos negócios internacionais. "Daqui a cem anos, (a língua franca) não será o mandarim, e o inglês será muito mais importante", projeta. 
O principal motivo é o obstáculo da escrita, de padrão completamente diferente da escrita romana. Já para os chineses, o contato com os caracteres ocidentais é comum e incentivado. O método Pinyin, por exemplo, que consiste na transcrição dos fonemas das palavras chinesas para o alfabeto romano, é largamente utilizado na informática, em teclados de computador e mensagens de texto de celulares.
CURIOSIDADES SOBRE A LINGUA INGLESA
A menor frase da língua inglesa é “Go!”;
A frase the quick brown fox jumps over the lazy dog contém todas as letras do alfabeto. Frases como essa são chamadas de pangrama;
Dreamt é a única palavra que termina com “mt”;
Existem apenas duas palavras em inglês que tem todas as cinco vogais em sequência: abstemious efacetious;
Ewe e you têm a mesma pronúncia, mas sem letras em comum. A mesma situação ocorre com eye e I;
Almost é a palavra mais longa que tem as letras em ordem alfabética;
Pneumonoultramicroscopicsilicovolcanoconiosis é a maior palavra da língua inglesa;
Rhythm é a maior palavra em Inglês escrito sem vogais;
De todas as palavras da língua inglesa, a palavra set é que tem mais definições (e não são apenas sete..hehe);
Typewriter é a palavra mais longa que pode ser digitada usando-se apenas letras de uma mesma fileira do teclado;
A maior palavra inglesa que pode ser elaborada sem repetir letras é uncopyrightable;
Os EUA e a Inglaterra não possuem nenhum idioma oficial;
Um estudo realizado em 2010 pela Universidade Harvard em parceria com o Google descobriu que a língua inglesa contém aproximadamente 1.022.000 palavras, e esse valor cresce a uma taxa de 8.500 palavras por ano;
Não existem palavra em inglês que rimem com month, orange, silver e purple;
Apenas duas palavras que são usadas atualmente terminam em -gry: angry e hungry;
Mais palavras começam com s do que com qualquer outra letra em inglês, mesmo com a letra e sendo a mais usada no geral;
O símbolo # possui vários nomes em inglês: hash, pound sign, number sign, entre outros;
No teclado, stewardesses é a maior palavra digitada apenas com a mão esquerda; e lollipop é a maior palavra que pode ser digitada usando-se apenas  a mão direita.
Skiing é a única palavra que tem duas letras i em sequência;
A palavra strengths é maior palavra inglesa com apenas uma vogal;
O primeiro dicionário da língua inglesa foi publicado em 1755;
Existem mais de 100 dialetos baseados no inglês;
Goddessship é a única palavra que tem uma letra que se repete 3 vezes em sequência;
Underground é a única palavra que começa e termina com und;
O ponto sobre a letra i é chamado de tittle;
Four é o único número cujo total de letras representa o próprio número;
Forty é o único número cujas letras aparecem em ordem alfabética;
Existe apenas uma palavra que contém apenasuma vogal que se repete seis vezes: indivisibility;
Existem apenas três palavras que terminam com -ceed: proceed, exceed and succeed;
De todos os idiomas do mundo, o inglês possui o maior vocabulário.
CONCLUSÃO
Aprender a Língua Inglesa atualmente é fundamental para construir um caminho comunicativo entre os brasileiros e toda classe estrangeira. Para que assim, o domínio desse idioma seja capaz de transmitir e assimilar o conhecimento da sociedade e do mundo em que vive. O aprendizado da LI atualmente, fortalecido com uma visão crítica, pode encaminhar as pessoas grandes oportunidades de emprego e renda, permitindo que ela possa integrar-se à sociedade como agente transformador e construtor de uma nova mentalidade.
No âmbito das Leis de Diretrizes e Base da Educação (LDB), as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam, de alguma forma, a importância que durante muito tempo lhes foi negada. Considerada, muitas vezes, como pouco relevante, adquire agora a configuração de disciplina tão importante quanto qualquer outra do currículo. É lamentável que algumas secretarias de educação não a vejam como disciplina importante para o momento. Pois, existe uma defasagem enorme nas escolas, por falta de profissionais que não tem a formação adequada. E, por essa razão, o ensino aprendizagem de língua inglesa é dificultoso mais ainda.
Nas fundamentações teóricas apresentadas, constata-se que o mercado de atuação está cada vez mais exigindo o conhecimento do idioma inglês, não importando a área de atuação. Esta pratica linguística é vista hoje como ferramenta indispensável para o comércio, a escola, as empresas, para o lar e principalmente para o mercado de trabalho.
Como mencionado por alguns autores, o contato de língua inglesa, se dá em todo momento. Por essa razão, o aprendizado do inglês é satisfatório e ao mesmo tempo obrigatório para que haja um diálogo e uma boa compreensão entre as pessoas com seus diferentes tipos de dialetos.
Como podemos ver no artigo “Languages and Intercultural Skills for All78,
“a habilidade de compreender e comunicar noutras línguas é cada vez mais importante na nossa sociedade e na economia global. As línguas contribuem para o enriquecimento da nossa sociedade cultural e linguística, para o engrandecimento pessoal, mútua compreensão, sucesso e troca comercial, e cidadania global.”
Mas, para além desse conhecimento linguístico é essencial que os indivíduos pesquisem, busquem, interroguem a cultura e as convenções de comunicação daqueles que pretendem contatar e manter uma relação comercial, porque esse conhecimento irá minimizar o risco de cometer os enganos mais simples e básicos, e evitar que se percam grandes oportunidades de negócio e mesmos as parcerias estabelecidas.
As sociedades estão cada vez mais diversas e divididas, com as relações interpessoais a requererem mais contato com aqueles que são diferentes de nós.
Assim, pretende-se com esta monografia mostrar a importância do domínio de língua inglesa para o mundo, quem conhece se comunica em toda parte deste universo.
Portanto, a língua inglesa tem de fato um papel dominador na comunicação e uma grande relevância nos negócios, pode-se afirmar que a compreensão e/ou domínio do inglês será uma mais-valia para os colaboradores. Em suma, conclui-se dizendo que essa língua oficial é hoje, a língua dos negócios, dos jornais, dos brinquedos e, é a língua fundamental dos dias de hoje.
Estará a disposição este trabalho de conclusão de curso às pessoas, colaboradores, estudantes e pesquisadores para melhor se aprofundar neste assunto tão importante: que é o domínio do inglês para a vida.
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Fabíola Pereira é Bacharel em Turismo, formada pela Puc Campinas. 
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Artigo publicado no jornal Brasil Econômico pág. 39   12/03/2012
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