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METODOLOGIA EMETODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DEPRÁTICA DE ENSINO DE INGLÊS: ENSINO MÉDIOINGLÊS: ENSINO MÉDIO E EJAE EJA PLANOS DE ENSINO E CURSOSPLANOS DE ENSINO E CURSOS PARA LÍNGUA INGLESAPARA LÍNGUA INGLESA Au to r ( a ) : T h a i s C o s t a N o g u e i ra – E S L C o n s u l t a n t Pa re c e r i s t a : L e a n d ro C a p e l l a Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora. Introdução Olá, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao nosso estudo! Aqui, vamos nos aprofundar em documentos o�ciais que norteiam todo o sistema educacional e práticas docentes do Brasil; o sistema estrutural da educação brasileira, cujo principal intuito é garantir a aprendizagem e o desenvolvimento educacional pleno de todos os estudantes brasileiros, também promove a igualdade do nosso sistema educacional. Em seguida, mergulharemos um pouco mais no universo das especi�cidades regionais do inglês – pode ser até que algumas sejam novidades para você – e nas principais diferenças entre o inglês britânico e americano, a �m de sanar uma questão que permeia cada vez mais as salas de aula de língua inglesa do Brasil: que inglês devo ensinar? Então, vamos lá! O Papel dos Documentos Oficiais Prezado(a) estudante, os objetivos de ensino e direitos de aprendizagem dos estudantes brasileiros nas competências gerais e especí�cas são estabelecidos por diversos documentos o�ciais, programas e leis. Trata-se de documentos que orientam todas as práticas pedagógicas que dizem respeito à leitura e à escrita dos aprendizes do nosso país, especialmente quanto às práticas posteriores a 1996, ano em que foi aprovada a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), até a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2017, cuja implementação ainda está ocorrendo pelas instituições do país. As decisões no tocante ao ensino de inglês no Brasil são tomadas em duas instâncias, cuja primeira é a Federal, em que existem quatro documentos de suma importância: ● a Constituição Federal de 1988, garantidora do acesso à educação e à universalização do Ensino Básico; ● a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, que regula a estrutura do ensino a nível nacional e de�ne a sua oferta nas esferas nacional, estadual e municipal; ● Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que estabelecem, frente às secretarias estaduais e municipais, qual é o conteúdo a ser ensinado nas escolas do Brasil; ● A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), implementada para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental em dezembro de 2017 e, em sua versão para o Ensino Médio, em dezembro de 2018. A segunda instância é composta pelas secretarias estaduais e municipais, que são os órgãos que tomam todas as decisões relativas ao ensino do inglês como língua estrangeira , desde que sigam o que preconiza a Lei de Diretrizes e Bases e os Parâmetros Curriculares Nacionais. O “guarda-chuva” que abarca todos esses documentos é a nossa Constituição Federal , promulgada em 5 de outubro de 1988, e que rege todo o ordenamento jurídico brasileiro. Também conhecida como a Constituição Cidadã – por ter sido escrita após o �m da Ditadura Militar –, esta é a nossa sétima Constituição Federal. No que tange à educação, postula o art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua quali�cação para o trabalho (BRASIL, 1988, on-line). A partir daí, entende-se que o alcance da educação é um direito de todos e, assim, todos os brasileiros podem exigir do Estado a prática educativa em seu favor. Abaixo da Constituição Federal de 1988, está outro documento o�cial de suma importância para a educação brasileira, que é a LDB nº 9.394 (Leis de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996: a mais importante legislação brasileira no que se refere à educação e que regulamenta o sistema educacional público e privado do Brasil , abrangendo da educação básica ao ensino superior. A LDB foi um marco na educação brasileira, ao programar mudanças signi�cativas quanto aos direcionamentos institucionais. Seu art. 2º postula que a educação não é apenas dever do Estado, mas também da família. Leiamos: A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por �nalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua quali�cação para o trabalho (BRASIL, 1996, on-line). O objetivo principal da criação da Lei de Diretrizes e Base foi assegurar a toda a população brasileira o acesso à educação gratuita e de qualidade , valorizar os pro�ssionais da educação e estabelecer os deveres pertencentes à União, ao Estado e aos Municípios. Após um longo embate que durou cerca de oito anos até sua promulgação (1988-1996), atualmente, a LDB também é chamada de Carta Magna da Educação e seu maior defensor foi o antropólogo Darcy Ribeiro. O documento divide a educação brasileira em dois níveis: a educação básica e o ensino superior (BRASIL, 1996). Vejamos o que cada nível abarca. Educação básica ● Educação Infantil: abrange crianças de 0 a 5 Caro(a) estudante, a LDB também engloba o espectro da formação de professores, estabelecendo os requisitos mínimos exigidos para que o pro�ssional possa exercer a atividade docente. Por isso, é fundamental que todos os professores brasileiros conheçam as diretrizes da LDB, para que não �quem ignorantes de seus direitos como pro�ssionais da educação e, assim, estejam aptos para serem capazes de lutar por uma educação melhor. ● Educação Infantil: abrange crianças de 0 a 5 anos, sendo obrigatória a partir dos 4 anos de idade. ● Ensino Fundamental: do 1º ao 9º ano, ensino obrigatório e gratuito. ● Ensino Médio: do 1º ao 3º ano, podendo ser técnico, pro�ssionalizante ou não. Fonte: Cathy Yeulet / 123RF. Fonte: rawpixel / 123RF. Ensino superior ● Cursos oferecidos por instituições credenciadas ao Ministério da Educação (MEC) (faculdades, universidades, centros universitários). ● Educação Especial: educandos com necessidades especiais na rede regular de ensino. ● Educação a Distância: estudantes em tempos e espaços diversos, utilizando tecnologias de informação e comunicação. ● Educação Pro�ssional e Tecnológica: atualização e aperfeiçoamento de conhecimentos tecnológicos e cientí�cos. ● Educação de Jovens e Adultos (EJA): atende àqueles que não tiveram acesso à educação na idade apropriada. ● Educação Indígena: atende às comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo. Você sabia que foi a LDB de 1996 que recuperou a importância da Língua Estrangeira como disciplina de formação cidadã e tornou o ensino de língua estrangeira moderna (inglês, espanhol, francês, italiano etc.) obrigatório a partir da quinta série do ensino fundamental? O art. 26, § 5º, dispõe que: Na parte diversi�cada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha �cará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição (BRASIL, 1996, on-line). Quanto ao ensino médio, o art. 36, inciso III, estabelece que: “[...] será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória , escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das possibilidades da instituição” (BRASIL, 1996, on-line). Finalmente, houve o acolhimento do ensino de línguas estrangeiras pela legislação educacional brasileira. Mas observe, caro(a) estudante, que a língua estrangeira não era necessariamente o inglês. No entanto, a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, alterou esse parágrafo, tornando o inglês uma disciplina obrigatória no currículo do ensino fundamental a partir do sexto ano. Dois anos depois, em 1998, foram elaborados pela Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação (MEC) os Parâmetros CurricularesNacionais (PCNs) . Estes não têm caráter de obrigatoriedade por lei, pois são apenas recomendações para professores e o sistema de ensino, de modo que todos possam construir e implementar os elementos basais do Projeto Político- Pedagógico de determinada instituição. Em suma, são uma coleção de documentos que compõem a grade curricular de uma instituição educativa e que norteiam o cotidiano escolar e as atividades em sala de aula , estabelecendo os principais conteúdos que devem ser trabalhados, de maneira a subsidiar professores para que suas práticas pedagógicas sejam da melhor qualidade. Nos PCNs, as línguas estrangeiras foram previstas na Parte II – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Por sua vez, na LDB, veri�camos que, na seção IV, art. 36, inciso III, tem-se a informação de incluir uma língua estrangeira como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar (BRASIL, 1996). O linguista David Crystal a�rmou que, à medida que o inglês se torna o principal meio de comunicação entre as nações, é essencial assegurar que seja ensinado com precisão e e�ciência (CRYSTAL, 1997). Essa foi também a justi�cativa para o ensino desse idioma nas escolas, em que os PCNs (BRASIL, 1998, p. 15) veem a inclusão de uma língua estrangeira relacionada a “fatores relativos à história, às comunidades locais e à tradição”, além de postular que “o inglês, hoje, é a língua mais usada no mundo dos negócios e, em alguns países, como Holanda, Suécia e Finlândia, seu domínio é praticamente universal nas universidades” (BRASIL, 1998, p. 23). A aprendizagem de Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Por esse motivo, ela deve se centrar no engajamento discursivo do aprendiz, ou seja, em sua capacidade de se engajar e engajar outros no discurso de modo a poder agir no mundo social (BRASIL, 1998, p. 15). A BNCC , por sua vez, não tem caráter de lei (como a LDB), porém é obrigatória e está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional da Educação (Lei nº 13.005/2014). Ela traz como pano de fundo a LDB em sua fundamentação legal (e com maior especi�cidade), no formato de um documento elaborado para orientar o ensino brasileiro desde a Educação Infantil até o Ensino Médio . Os currículos de todas as redes públicas e particulares devem estar embasados na BNCC como principal referencial, pois a Base é o guia orientador que estabelece os objetivos de aprendizagem correspondentes a cada etapa escolar. Na prática, isso signi�ca a�rmar que, independentemente da região, raça ou classe socioeconômica, todo e qualquer estudante brasileiro deve aprender as mesmas habilidades e competências no decorrer da vida estudantil. Se formos comparar a LDB com a BNCC, podemos ponderar que a LDB equivale às estruturas e aos pilares de uma construção, enquanto a BNCC seria o seu contrapiso. A�nal, o que estabelece a BNCC? Esse documento estabelece que o ensino de inglês deve desenvolver competências que vão além de ler, interpretar e resolver problemas, ampliando o eixo da oralidade para práticas de linguagem que foquem, primordialmente, na compreensão e produção oral (escuta e fala). No que diz respeito às habilidades de leitura e escrita, as práticas decorrem da interação do leitor com o texto. Ademais, a BNCC estabeleceu a opção pelo ensino de inglês como língua franca, visto que é a língua de contato de falantes espalhados no mundo inteiro, compreendendo variedades linguísticas e culturais. Devido ao status do inglês como língua franca, seu ensino, com essa categorização, pode ser visto sob um prisma agregador e aditivo. O ensino de inglês na EJA Prezado(a) estudante, no que concerne à Educação de Jovens e Adultos (EJA) , esta foi con�gurada a partir de 1990, resultante da reforma educacional feita pelo MEC na última década do século XX. Sabe-se que é necessário desenvolver para os alunos que fazem parte do segmento da EJA um trabalho diferenciado daquele que é feito nas escolas regulares, considerando o per�l desses estudantes e os seguintes elementos: cultura, trabalho e tempo. Vamos nos aprofundar um pouco mais nesses conceitos? Caro(a) estudante, a metodologia da EJA deve promover a interação entre teoria e prática , ao mesmo tempo em que atenda às características culturais, sociais e econômicas dos estudantes. O professor precisa ter cuidado e sensibilidade para não promover situações que despertem bloqueios , medo, vergonha, autocensura e outros fatores que podem impedir o trabalho educativo com Cultura Trabalho Tempo É o elemento mediador entre o indivíduo e a sociedade, sendo o elemento que constitui os saberes, valores e opiniões que cada indivíduo carrega dentro de si e leva para a sala de aula. adultos, pois as salas de EJA abrangem uma diversidade imensa de idade, condição social, interesse e escolarização. Trabalhar o inglês com alunos EJA requer uma atenção maior, pois nem sempre a necessidade de aprender essa disciplina é percebida por eles, nem muito menos o seu caráter de língua universal, fazendo-se necessário que o professor mostre o status da língua e sua importância para a inserção na sociedade diante da evolução tecnológica e do rápido avanço da informação. Vamos entender isso melhor? A língua estrangeira dentro da EJA tem um papel fundamental , uma vez que proporciona o contato com diversas culturas e os conhecimentos mais atuais produzidos no mundo real e virtual. A aprendizagem de inglês contribui para a inserção no mercado de trabalho e proporciona uma melhor compreensão de mundo . Apesar das óbvias di�culdades, o professor precisa ajudar seus alunos a encontrarem signi�cância nas aulas de inglês como LE; para isso, é necessário que o trabalho em sala de aula tenha um encaminhamento mais próximo da realidade dos alunos. Pode-se, por exemplo, trabalhar com propagandas nas redes sociais e televisão que se encontram em língua inglesa, mostrar nomes de lojas e comércios, palavras que aparecem nas embalagens dos mais variados produtos, músicas atuais que são centradas nos dois idiomas, que é algo bastante comum contemporaneamente. Se o professor �zer o aluno perceber que o que é ensinado nas aulas está em consonância com o que ele vive, as di�culdades, certamente, serão amenizadas. SAIBA MAIS É comum confundir os PCNs , as Diretrizes Curriculares Nacionais e a Base Nacional Comum Curricular ( BNCC ), pois todos esses documentos apresentam orientações que direcionam os Como você pode ver, caro(a) estudante, o Brasil possui leis e normas su�cientes que assegurem os direitos dos alunos e dos professores a uma educação de qualidade. Porém, o problema da educação do Brasil não é a falta de leis, mas, sim, o fato de que muitos professores não as conhecem profundamente e, consequentemente, não têm como exigir o cumprimento delas dos governantes. Você já ouviu falar que a língua inglesa é “desterritorializada”? O que você acha que isso signi�ca, caro(a) estudante? A difusão mundial do inglês fez dela uma currículos de escolas públicas e privadas da Educação Básica. Que tal assistir a um vídeo que vai simpli�car e categorizar melhor todas essas normativas? Para tanto, consulte o link a seguir. A S S I S T I R As Especificidades Regionais língua de comunicação internacional , utilizada por falantes espalhados no mundo inteiro, e daí advém as novas nomenclaturas do inglês: World English (WE), Global English, International English, Universal English , Inglês como Língua Franca. Uma língua desterritorializada é aquela que não para de se deslocar, de variar, de se transformar exponencialmente. A essa altura, o inglês já é mais falado por não nativos do que por nativos e, aos poucos, o capital simbólico de ser falante nativo vai perdendo importância à medida que a concepção do inglês como uma língua que não pertence a um território especí�co cresce. Você conhece alguns desígnios interessantes dados ao inglês nas diversas situações geopolíticas e linguísticas mundo afora? Clique no (+)para acessar o conteúdo: Prezado(a) estudante, além de designar determinados grupos e classes, que ora se sobrepõem e se intercambiam, essa miríade de termos é um re�exo da di�culdade de se classi�car os estados de variação da língua a partir de categorias universais . Bolton (2004, p. 367) utiliza “ World Englishes ” (no plural) como termo guarda-chuva, que abarca o grande número de abordagens usadas na descrição e análise do inglês, tanto a variação funcional e formal da língua quanto sua aculturação internacional, assim como os países em que a língua tem status de língua materna. World English (WE) é o inglês do “círculo em expansão” ( The Expanding Circle ), que surge em países de todo o mundo e se transforma em uma variedade não nativa do idioma. Segundo Kachru (1982, p. 17), “o inglês, agora, pertence tanto aos que o usam como primeira língua quanto aos que o usam como língua adicional, seja em sua forma padrão, seja em suas formas localizadas”. Criou-se o termo “ world- englishness ” para se referir a traços sociolinguísticos que identi�cariam os falantes do inglês em nível transnacional, destacando o aspecto difusivo e multicultural de seu uso e rompendo com a dicotomia “nativo/não nativo”. Para Rajagopalan (2013), o WEPara Rajagopalan (2013), o WE Fonte: Adaptado de Rajagopalan (2013). Essa ampla gama de signi�cados do termo WE demonstra não apenas sua versatilidade, mas um caráter problemático, pois faculta ambiguidades e diversas justaposições de termos e de referentes . Uma dessas problemáticas se refere à sinonimização de WE e English as a Língua Franca (ELF) , quando ambos, na verdade, são elementos distintos. Jenkins (2007) alega que a de�nição de inglês como Língua Franca (LF) favorece uma visão monocêntrica da língua. Ou seja, o conceito de LF se baseia em não nativos falando um inglês que segue normas norte-americanas e britânicas, enquanto o WE endossa o pluricentrismo das normas locais. Jenkins reitera o sentido de ELF: “é uma língua de contato usada apenas entre falantes de outras línguas maternas, pertencentes a comunidades linguístico-culturais distintas, que não deve ser confundido com World Englishes ” (JENKINS, 2007, p. 35). Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) diz respeito tanto ao mundodiz respeito tanto ao mundo quanto ao inglês. Pelo que sequanto ao inglês. Pelo que se sabe, as razões para concluir quesabe, as razões para concluir que se trata do mundo mais do quese trata do mundo mais do que do inglês são, para o linguista,do inglês são, para o linguista, mais fortes. mais fortes. A difusão do inglês e a nomeação desse fenômeno têm um caráter pluricêntrico representado pelo substantivo English: World English , Global English , International English , English as a Língua Franca . Apesar de alguns linguistas entenderem que existem distinções entre eles, todos dizem respeito ao inglês que se fala pelo mundo. O que podemos a�rmar sobre esse hibridismo? a) O uso de uma língua internacional – nesse caso, o inglês – implica que, para usá-la de forma e�ciente, é essencial que se assimile a cultura, costumes e tradições relacionados a ela. b) Os usuários do inglês como língua materna (falantes nativos) detêm propriedade da língua e é certo que eles desejem e lutem não só para manter o controle dela, mas também ditar as normas da interação da língua que lhes pertence. c) O hibridismo é o preço que todo e qualquer idioma tem de pagar ao se transformar em língua franca, pois línguas, identidades e culturas estão em constante mutação, constantemente adquirindo novos sentidos e contornos. d) Nas interações em WE entre falantes não nativos, os participantes não devem ignorar as “anomalias” fonológicas e léxico-gramaticais, pois os erros prejudicam a �nalidade última da conversação, que é a total e absoluta compreensão do que é dito. e) Uma das consequências mais perigosas do hibridismo linguístico é sua fragmentação em línguas mutuamente incompreensíveis, o que afeta a inteligibilidade da comunicação entre falantes. Agora, convido você, caro(a) estudante, a re�etir e tentar entender sobre as diferenças entre o inglês britânico e o americano. É comum, em diferentes países que falam a mesma língua, existir diferenças de escrita, pronúncia e gramática. Quando pensamos na nossa própria língua materna, encontramos mais de uma variante : o português do Brasil, o de Portugal e o da África. Se pensarmos no Francês, também encontraremos diferenças entre o falado na França, na Bélgica e na Guiana Francesa. Cada país, com sua diversidade cultural, desenvolve características que não são comuns em outros países onde a mesma língua é falada, aumentando, assim, a variação e diversidade de um mesmo idioma. Como você sabe, a língua inglesa tem duas variantes principais: American English e British English . Porém, as diferenças entre inglês britânico e americano não são tão acentuadas quanto as apresentadas nas variações do português. Além disso, podem ser subdivididas nas seguintes categorias: pronúncia, ortogra�a, gramática e vocabulário. No �nal do século XIX, a Inglaterra ocupava a posição de superpotência mundial e tinha a sua cultura fortemente propagada pelos quatro cantos do mundo, aumentando sua predominância . Atualmente, o inglês falado nos Estados Unidos é predominante, devido ao seu poderio econômico e fruto da grande disseminação da mídia norte-americana pelo mundo, por intermédio da cultura pop e mundo do entretenimento (�lmes, séries, músicas, livros etc.). Essas diversas manifestações culturais se espalham por todo o planeta em alta Diferenças Entre o Inglês Britânico e o Americano velocidade, mas isso não signi�ca a�rmar que uma variedade é mais correta do que a outra. O que difere majoritariamente dentro desses dois contextos é uma questão de semântica , cujas diferenças entre as variedades se apresentam mais no discurso coloquial, em que cada país cria suas gírias e jargões. Em termos de pronúncia, encontramos muitos sotaques diferentes tanto nos EUA quanto no Reino Unido, mas há elementos que são padrão em ambos. REFLITA Os primeiros dicionários americanos e britânicos são extremamente diferentes. Compilados com perspectivas diferentes de linguagem: o primeiro dicionário do United Kingdom foi elaborado por estudiosos londrinos, cujo objetivo era o de coletar todas as palavras conhecidas do Inglês. Por outro lado, o americano foi feito por um lexicógrafo chamado Noah Webster, um defensor fervoroso da independência cultural dos EUA, que queria que a gramática fosse um meio do país se tornar independente das regras britânicas. Assim, em 1806, Webster publicou o primeiro dicionário de inglês americano, intitulado A Compendious Dictionary of the English Language . Ele modi�cou gra�as que tinham forte in�uência francesa – como colour/color, honour/honor –, pegou as palavras terminadas “-ise” e as fez terminadas em “-ize”, acreditando que a gra�a americana deveria Ao considerarmos os diferentes usos que tanto os indivíduos quanto o coletivo fazem do inglês, aproximamo-nos de diferentes culturas e outras maneiras de enxergar o mundo e suas concepções, o que é extremamente enriquecedor, pois as variedades linguísticas ocorrem em diversas dimensões: a regional, a social, a de idade, a de geração, a de sexo e a de função. Vejamos as principais diferenças em ortogra�a, gramática, vocabulário e pronúncia entre os ingleses britânico e americano. #PraCegoVer : o infográ�co estático apresenta o título “ American x British English ” e é composto por uma imagem que traz quatro etiquetas coloridas dispostas na vertical, uma após a outra. De cada etiqueta, sai uma caixa de texto retangular. A primeira etiqueta, na cor vermelha, apresenta o número um e, na caixa de texto, traz o título: “Diferenças ortográ�cas” e o texto em seguida: “Terminações: -se e -ce ( defense-defence ) / -er e -re ( theater-theatre ) / -or e -our ( color-colour ) / -ed e -t ( burned-burnt ) / -k e -que ( check-cheque ) / -yze,-ize, -yse, -ise ( analyze/analyse ) / -ll e -l ( skillful-skilful ) / -g e -gue ( dialog-dialogue )”. A segunda caixa, logo abaixo da primeira, de etiqueta na cor azul, apresenta o número dois. Na caixa de texto, traz o re�etir o modo como as palavras são pronunciadas. título: “Diferenças gramaticais” e, logo abaixo, o texto: “Na gramática americana, quando nos referimos a um grupo, geralmente fazemos a concordância no singular. Já na gramática britânica apenas é correta a concordância no plural. The police was violent with the protesters. (AM) / The police were violent with the protesters. (BR)”. A terceira etiqueta, na cor verde, possui o número três. Na caixa de texto, traz o título: “Diferenças lexicais” e o texto: “Algumas das diferenças mais comuns são: movie/�lm , truck/lorry , elevator/lift , pants/trousers , gas/petrol , subway/underground ”. Por �m, a última etiqueta, na cor roxa, apresenta o número quatro e traz o título: “Diferenças de pronúncia” e, abaixo, o texto: “Palavras terminadas em -ile ( mobile, fragile ), a letra A em algumas palavras ( bath, class, ask ), a letra R no �m das palavras ( car, star, roar ), palavras terminadas em -ization ( globalization, organization ), a letra T no meio das palavras ( better, bottom, hated )”. É comum que exista uma preferência tanto por parte dos alunos quanto dos professores pelo inglês britânico ou americano. Alguns preferem a sonoridade do britânico, comumente considerado mais “elegante”, e outros o americano, por estarem mais habituados a ouvi-lo nos �lmes e programas de televisão. Todavia, tenha cuidado para não passar aos seus alunos a ideia de que existe um melhor e um pior. O que existe é uma preferência individual. praticar Vamos Praticar É importante que todo professor conheça as principais diferenças entre o inglês americano e o britânico. Diante disso, complete o quadro, a seguir, com a gra�a ou palavra equivalente à versão americana: AMERICAN ENGLISH VOCABULARY BRITISH ENGLISH VOCABULARY airplane eggplant parking lot drugstore french fries line zee (letra Z) truck pants holiday AMERICAN ENGLISH SPELLING BRITISH ENGLISH SPELLING organize, apologize Quadro - American x British English Fonte: Elaborado pela autora. #PraCegoVer : o quadro apresenta uma lista de diferenças de vocabulário e ortogra�a entre o inglês americano e o britânico. Na primeira linha, em cada coluna, respectivamente, está escrito: AMERICAN ENGLISH VOCABULARY e BRITISH ENGLISH VOCABULARY ; na coluna de AMERICAN ENGLISH VOCABULARY: airplane, eggplant, parking lot, drugstore, french fries, line, zee (letra Z), truck, pants e holiday , enquanto a coluna de BRITISH ENGLISH VOCABULARY está em branco para ser preenchida. Depois, está escrito em cada coluna, respectivamente: AMERICAN ENGLISH SPELLING e BRITISH ENGLISH SPELLING ; na coluna de ENGLISH SPELLING , tem as seguintes expressões: organize, apologize, center,theater, odor, labor, honor, dialog, catalog, jewelry, traveler, skillful, ful�ll, defense, offense, program , enquanto a coluna de BRITISH ENGLISH SPELLING está em branco para preenchimento. center,theater odor, labor, honor dialog, catalog jewelry, traveler skillful, ful�ll defense, offense program Já mencionamos, neste estudo, o conceito de World English , International English e Global English , que, de maneira geral, signi�cam a mesma coisa. Em 1985, um linguista indiano chamado Braj Kachru foi quem iniciou, modelou e de�niu o termo World English , pautando todos os seus estudos no campo da linguística. Kachru percebeu que precisava categorizar a forma como o inglês era falado e utilizado nos diferentes países; assim, ele criou “os círculos do inglês”. International English Dentro dessa concepção, os círculos categorizam o inglês da seguinte forma: ● Inner Circle (círculo central): compreendendo os países que têm o inglês como língua materna (Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Nova Zelândia); ● Outer Circle (círculo externo): compreendendo os países de comunidades multilíngues e multiculturais, nos quais o inglês é falado como segunda língua (Índia, África do Sul, Nigéria e Filipinas, entre outros); ● Expanding Circle: o círculo em expansão, que engloba os países nos quais o inglês é reconhecido como língua internacional. Figura 4.1 - Os círculos do inglês, segundo Kachru Fonte: Adaptada de Kachru (1982). #PraCegoVer : a �gura apresenta três círculos, um dentro do outro. O círculo menor é intitulado Círculo Interno e é exempli�cado pelos países cujo inglês é a língua nativa (EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá, Austrália). O segundo círculo é chamado de círculo externo e representa os países que têm o inglês como segunda língua por alguma razão histórica ou cultural (Índia, Cingapura, Nigéria, Paquistão, África do Sul). O maior e último círculo que engloba os outros dois se chama círculo crescente e envolve o restante dos países onde o inglês é ensinado como língua estrangeira (China, Brasil, Arábia Saudita, Israel). Prezado(a) estudante, desde sua concepção inicial em 1985, o uso do inglês pela comunidade global cresceu exponencialmente, e o número de falantes de inglês como segunda língua ultrapassou a quantidade dos falantes nativos. Já não existiam fronteiras para o idioma que não estava mais ligado a nenhum país ou povo em especí�co. Linguistas de todo o mundo perceberam a necessidade de rever seus conceitos para descrever novas formas de comunicação que estavam surgindo; em 2004, Kachru reviu os seus círculos e propôs mudanças. SAIBA MAIS Muitas pessoas acreditam que a palavra “ English ” não tem plural, mas, de acordo com os nossos estudos, nós sabemos que isso não é verdade, não é, caro(a) estudante? No vídeo, a seguir, um dos maiores linguistas e estudiosos da língua inglesa, David Crystal, explica o termo “ Englishes ”, como ele surgiu e o que exatamente signi�ca. A S S I S T I R Na nova versão dos seus círculos, já não há divisões geográ�cas, mas, sim, relacionadas às competências linguísticas dos falantes . O círculo interno se manteve igual. Porém, o círculo externo passou a englobar os falantes não nativos com pro�ciência linguística no inglês ( high pro�ciency non-native speakers ) e, no círculo em expansão, estão os falantes com baixa pro�ciência ( low pro�ciency non-native speakers ). Como decorrência dessa reorganização, conclui-se que o inglês é uma ferramenta de comunicação intercultural e seu objetivo primordial deve ser a inteligibilidade do discurso, sem maiores preocupações, como a eliminação de sotaque, pois essa é uma meta irreal. Deve-se, porém, ter cuidado para não desvalorizar ou desencorajar práticas pedagógicas que estejam relacionadas à melhoria da qualidade linguística, usando como argumento o fato de que, por ser uma língua internacional, não é necessário seguir regras. Figura 4.2 - Os círculos do inglês, segundo Kachru, após 2004 Fonte: Adaptada de Kachru (2004). #PraCegoVer : a �gura apresenta três círculos, um dentro do outro. O círculo menor é intitulado Círculo Interno e é exempli�cado pelos países cujo inglês é a língua nativa (EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá). O segundo círculo é chamado de círculo externo e representa os falantes pro�cientes em língua inglesa (índia, Nigéria, Cingapura, Paquistão, África do Sul). O maior e último círculo que engloba os outros dois se chama círculo crescente e engloba os falantes de baixa pro�ciência em língua inglesa (China, Japão, Arábia Saudita, Brasil, Israel). Qual variedade de LI ensinar? Durante muitos anos e até recentemente, o inglês privilegiado em salas de aula, ou seja, aquele que era ensinado e presente nos materiais didáticos, era apenas o inglês britânico ou o americano. A�nal, as versões nativas do idioma eram consideradas mais corretas, puras e livres de imperfeições. Não podemos negar que, na nossa cultura, muitas instituições de ensino ainda pensam dessa forma, mas esse paradigma está, aos poucos, sendo quebrado . O linguista indiano e professor titular da UniversidadeEstadual de Campinas por mais de trinta anos, Kanavillil Rajagopalan, a�rma que a ideia de que o inglês dos países no círculo interno é superior aos demais gera algo muito perigoso: um complexo de inferioridade linguística que é bastante comum não apenas entre professores do idioma, mas também entre alunos que não conseguem replicar o idioma estudado da mesma maneira que os nativos. Fonte: lightwise / 123RF. Pode-se pensar (erroneamente) que, para se falar o inglês �uente e perfeitamente, é preciso falar a variedade americana ou britânica, emulando o sotaque, usando as mesmas expressões idiomáticas etc. Obviamente, isso faz com que o aprendizado da língua se torne muito mais difícil do que realmente é ou precisa ser. Portanto, é essencial combater a ideia de que o inglês precisa ser dominado em sua totalidade para que se seja um bom falante. Caro(a) estudante, a globalização foi o elemento determinante que causou uma reviravolta nos padrões tradicionais das formas e usos de uma língua e foi quando iniciaram os primeiros debates acerca de que a língua inglesa é de uso internacional, ou seja, uma língua franca. Segundo Jeremy Harmer, “a pessoa que fala o World English é, talvez, capaz de lidar com uma ampla gama maior de variedades da língua inglesa do que uma pessoa que �ca presa às atitudes e competências do falante nativo” (HARMER, 2007, p. 18). Atualmente, os grandes mercados do ensino de idiomas – escolas, editoras, empresas, professores – dão um enfoque muito maior ao inglês internacional do que às variantes nativas, e o conceito do International English tem sido cada vez mais discutido e disseminado entre pro�ssionais do ensino de inglês. SAIBA MAIS Muito se debate sobre a longevidade do inglês e o futuro da linguagem. Quem teria previsto que o latim, a língua mais falada e estudada há mais de mil anos, cairia em desuso? Situação similar acontecerá com o inglês? Um dos maiores linguistas da atualidade, David Crystal, conversa sobre a globalização do inglês e tudo que isso acarreta. Con�ra no link a seguir. A S S I S T I R Você, enquanto professor de inglês, deve preparar seus alunos para falarem inglês com qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, tenham eles o inglês como língua materna ou não. No ensino de língua inglesa atual, o docente deve formar pessoas pro�cientes o su�ciente para serem capazes de se comunicar com alemães, chineses, italianos, franceses etc. Jamais se deve passar aos seus alunos a ideia de alguma superioridade linguística; todas as formas devem ser reconhecidas, aceitas e compreendidas. Alcançar esse nível requer um pouco mais de dedicação ao estudo do idioma, porque você, enquanto docente, deverá ter um conhecimento mais amplo sobre as variedades e diferenças linguísticas, que requer um maior envolvimento com a língua e motivação para um aprendizado contínuo. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Segundo Crystal (1997), a língua é uma imensa instituição democrática. Aprendê-la nos confere direitos sobre ela. Podemos acrescentar coisas, modi�car, brincar, criar, ignorar partes, da forma como bem desejarmos. Ainda para o autor, é assim que o provável rumo da língua inglesa será in�uenciado por aqueles que a falam como uma segunda língua ou língua estrangeira, bem como por aqueles que a falam como uma língua nativa. O número de falantes nativos da língua inglesa tem caído drasticamente em comparação aos usuários de World Englishes . CRYSTAL, D. English as a Global Language . Cambridge: Cambridge University Press, 1997. A respeito do que se discute atualmente nos círculos acadêmicos, o que podemos a�rmar sobre o World English ? a) Os saberes acerca do viés sistêmico gramatical são tão importantes quanto a perspectiva histórica do inglês, pois os professores desse idioma precisam não apenas ter um profundo conhecimento da estrutura linguística, mas também o que construiu a língua, que é objeto do seu trabalho. b) O inglês é, atualmente, uma língua internacional simplesmente porque é o idioma mais falado globalmente, inclusive já tendo superado o mandarim. c) Uma língua assume o caráter de língua franca com base na quantidade de indivíduos que falam determinado idioma. O latim, por exemplo, espalhou-se pelo mundo durante o Império Romano, porque os romanos eram mais numerosos do que os que foram escravizados por eles. d) Pelo fato de a superpotência mundial das últimas décadas ser os Estados Unidos e por toda a vastidão que o inglês já assumiu pela sua dominância política, econômica e cultural, essa língua jamais perderá o caráter de língua franca. e) Quando pensamos em uma língua global, não nos referimos a uma língua natural, mas, sim, a uma língua arti�cial, pois ela assume o status de língua global com planejamento prévio. Material Complementar F I L M E Relatos do Mundo (News of the World) Ano: 2020 Comentário: Com uma mistura de drama, aventura e western, o recente �lme estrelando Tom Hanks se passa na era da reconstrução da América. No enredo, um contador de histórias, que anda de cidade em cidade, encontra uma menina perdida e se incumbe da missão de levá-la ao encontro de seus tios. A menina, porém, não sabe uma palavra de inglês, e o �lme mostra como os dois passam a se comunicar. Disponível no link a seguir. TRA I LER L I V R O A revolução da linguagem David Crystal Editora: Zahar Ano: 2005 ISBN: 857110896X Comentário: de acordo com o próprio autor, seu quarto livro é apresentado como “uma tentativa de enxergar mais além” (CRYSTAL, 2005, p. 11). Nele, Crystal discute as tendências linguísticas que foram debatidas nos seus três livros anteriores ( English as a Global Language, Language Death e Language and the Internet ) e as atualiza com uma nova ótica sobre as tendências linguísticas já discutidas nos livros publicados entre 1997 e 2001. Conclusão Caro(a) estudante, como você pôde ver, o sistema educacional brasileiro tem sido bastante discutido e atualizado, a partir dos conjuntos de leis e normas que o rege: a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e a Base Nacional Comum Curricular – nossos documentos o�ciais. É necessário que eles evoluam tão rapidamente quanto a língua inglesa, como você pôde ver por meio das especi�cidades regionais e variedades espalhadas pelo mundo, que deram origem a tantos termos que, atualmente, designam os novos “ingleses”. Concluímos este estudo conscientes de que os professores de inglês como língua estrangeira têm dois grandes desa�os pela frente: acompanhar a rápida evolução do World English e suas mudanças, além de desmisti�car a necessidade de se falar inglês com a acuidade e perfeição de um nativo. Até breve! Referências BOLTON, K. World Englishes. In: DAVIES, A.; ELDER, C. (orgs.). The Handbook of Applied linguistics . Oxford: Blackwell Publishing, 2004. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 . Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso em: 4 jun. 2021. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 . 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Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Pro�ssionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452,de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF: Presidência da República, [2017]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm . Acesso em: 4 jun. 2021. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versao�nal_site.pdf . 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