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Hipersensibilidade e Alterações do Sistema Imunológico

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IMUNOLOGIA – MARIA EUGENIA – AULA 1 PP
HIPERSENSIBILIDADE I, II E III 
ALTERAÇÕES DO SISTEMA IMUNOLOGICO 
A doença acontece por conta de uma tríade, o desequilíbrio da tríade faz com a enfermidade aconteça
Sempre filhotes e animais mais velhos são mais suscetíveis á enfermidades 
Existem situações que tem imunodeficiências – sempre quando o sistema imunológico esta funcionando abaixo do que ele deveria, ele não esta respondendo adequadamente aos antígenos, pode ser por uma falha genética – imunodeficiência primaria, pode ser secundaria – por desnutrição, medicamento que imunosuprime, etc
HIPERSENSIBILIDADE – quando o sistema imunológico esta funcionando de uma forma excessiva, além do que ele deveria e a inflamação excessiva ela mesma pode levar a danos teciduais, então as hipersensibilidade é uma sensibilidade excessiva a determinados antígenos (alergias – são hipersensibilidades) 
Mecanismo que era pra ser normal, mas como esta acontecendo em grande quantidade acaba sendo ruim
Desordem na qual o sistema imunológico reage inapropriadamente / estado demasiadamente ativo, as hipersensibilidades são dividas em: 1,2,3 – imediata (minutos/horas) e 4 – tardia (24 a 72 horas)
A alergia na verdade ela se refere apenas a hipersensibilidade do tipo 1
TIPOS DE HIPERSENSIBILIDADE:
Alergias: antígeno livre / igE – mastócitos, basófilos e o eosinófilos - polen, alergia alimentar 
citotóxico: ags na membrana de células/igG – ex transfusão sanguínea incompatível / resposta contra células, antígeno estranho está associado a celula
imunocomplexos: ags solúveis / igG – uma formação excessiva do imunocomplexo com antígenos solúveis, tem chance de gerar hipersensibilidade do tipo 3
Tardia: antígeno intracelular/células T – não tem anticorpos pois tem a reação exacerbada das células t, principalmente t citotóxico – ri celular 
*antígeno solúvel x particulado: solúvel ex vírus, que são muito pequenos e não são capazes de serem observado a nível ótico
*um tipo de alergia, alergino – mesma coisa que antígeno 
HIPERSENSIBILIDADE 1
Antígeno livre, igE – ele é um monômero – estrutura única, mastócito age junto com o igE pois tem receptor pra porção constante do igE, imediata e exagerada, local ou anafilática- significa que uma reação de hipersensibilidade se tornou sistemica, sensibilização – no sentido de que um individuo nunca vai ou tem pouquíssima chance dele responder com uma reação exagerada na primeira vez que ele entra em contato com o antígeno, pois ele não tem memória, então a ação sobre o antígeno não vai ser tão boa – reação exagerada pois as células já estão sensíveis 
Quando o animal tem contato com um alérgeno, a segunda ação vai ser mais forte tendo hipersensibilidade, depende de onde entrou e quantidade que entrou 
Por exemplo você entra em contato com um perfume, fica com alergia dele mas não é manifestada. Da segunda vez, você entra em contato com um hidratante com o mesmo epítopo que o primeiro perfume tinha, que é o que vai causar a hipersensibilidade 
Epítopo: não são únicos pra um único alergino, então pode ter alerginos diferentes com epítopos iguais ou parecidos – epítopo pois é imunogênico, estimula o sistema imunológico 
Atopia: alérgico a alguma coisa 
IgE: pequena quantidade no soro, meia vida de dois dias, receptores FC em masotictos teciduais: meia vida de 11 a 12 dias, th2 – resposta humoral mais intensa, pois tem produção exagerada de igE 
Num individuo alérgico você pode aumentar a quantidade de igE no soro, quando ele esta no soro a meia vida dele é de dois dias, mas quando esta associado a mastocidos teciduais a meia vida dele é mais longa de 11 a 12 dias. 
IgE livre (no soro): 2 dias
igE associado ao mastócito com receptor da porção fc do igE: 11 a 12 dias
um animal alérgico produz mais igE do que o normal
MASTÓCITO: tecidual, grande quantidade em baixo da pele, no intestino e nas vias aéreas – locais sucessíveis a hipersensibilidade do tipo 1
Alérgino: proteína – alerginos proteicos são mais causadores de alergia 
Inalado x ingerido x injetado: varia a intensidade 
Inalação demora um pouco mais, do que quando tem a ingestão do que quando é injetado 
Anticorpo teve contato com o alérgeno vai estimular a produção de igE, vai sensibilizar o mastócito. Chega novamente o alérgino se ligando á dois anticorpos ou mais, levando a degranulação – liberando histamina, podendo levar a inflamação que vai depender da quantidade de alerginos 
Se o mastócito tem apenas 1 igE, isso não leva aos sinais necessários para que o mastócito degranule. Então o que faz a sinalização dessa celula para que ela entenda que tem que degranular, é uma ligação cruzada com dois anticorpos – tem que ligar a duas moléculas ao mesmo tempo
Grânulos prontos dos mastócitos – MEDIADORES PRIMARIOS 
Histamina: contração do musculo liso, aumento da permeabilidade vascular
Adenosina: broncoconstrição e inibe agregação plaquetária – atrapalha a cascata de coagulação
Proteases, hidrolases – destruição tecidual
MEDIADORES SECUNDARIOS: vao ser produzidos depois que estiver o estimulo do mastócito 
Leucotrienos: vasoativadores e espasmogênicos
Prostaglandinas:
Fator ativador de plaquetas
Citocinas: recrutam e ativam células inflamatórias – resposta ruim, algumas dessas citocinas estão interligadas ao sistema nervoso causando prurido 
MEDIADORES LIBERADOS POR MASTOCITOS: instantaneamente: histamina, depois de alguns minutos: leucotrienos, depois de horas: iL-4
EOSINÓFILO: é atraído pela ação das citocinas soltas pelos mastócitos, quando ele é atraído ele se liga ao igE e consequentemente degranulando, esses grânulos também vão exacerbar ainda mais a reação inflamatória 
HIPOTESE DA ORIGEM DA ALERGIA – HIGIENE
Os filhotes menos expostos a alerginos ou a antígenos durante a formação do sistema imune, ele quase não entra em contato com antígeno
O organismo precisaria diferenciar antígenos 
que causam danos dos que não causam 
O organismo desses filhotes, quando entra em contato com antígenos não danosos, entendem que eles são danosos e agem sobre eles
Uso de antibiótico
HIPERSENSIBILIDADE CLINICA DO TIPO 1
Severidade e localização das respostas > dependem do numero e da localização das células ativadas
Sensibilização do animal
Quantidade de antígeno envolvida e da via de administração
Exemplos: alergias alimentares, dermatite alérgica a inalantes, dermatite atópica, alergias a vacinas e medicamentos, alergias a parasitas
DOENÇAS ALERGICAS ESPECIFICAS
Reações alérgicas locais > dependem da vida de administração dos antígenos
Antigenos inalados (alérgenos) > inflamação no trato respiratório superior, na traqueia e no brônquio
Antígenos sob a forma de aerossóis irão provocar conjuntivite e lacrimejamento intenso
Antígenos ingeridos podem provocar diarreia e cólica, uma vez que a musculatura lisa intestinal contrai violentamente
Antígenos que atingem a pele causam dermatite local
A reação é eritematosa e edematosa, e é descrita como um tipo urticariforme 
Diagnostico da alergia: sempre complexo, principalmente quando tem alergia com sinais dermatológicos. 
Tratamento: basicamente retirar o que causa alergia 
Imunoterapia especifica a alérgenos: doses crescentes de alérgeno
HIPERSENSIBILIDADE TIPO 2
Hipersensibilidade citotóxica
Anticorpos e sistema complemento destroem células normais
Reações de incompatibilidade com transfusões sanguineas feitas de formas erradas, anemias hemolíticas 
Antigenos na superfície celular, citotóxica, adcc, complemento, igG e igM, muito antígeno para desencadear 
Transfusão, hemólise maciça, prevenção: hemácia doador + soro do receptor, doença hemolítica do recém nascido 
- doença hemolítica do recém nascido:

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