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1000 questões em medicina veterinária

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Título |
Editor |
Diagramação |
Capa |
Copidesque|
Conselho Editorial | 
Editora Sanar Ltda.
Rua Alceu Amoroso Lima, 172 
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71.3052-4831
www.editorasanar.com.br
atendimento@editorasanar.com.br
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 
1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer for-
mas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, 
bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.
2019
CDU: 636:61
C397
Ficha Catalográfica: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513
1000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Medicina Veterinária
Isabela Ribeiro
Editorando Birô
Didário Teles
Thaís Alvarenga
Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Sheila de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva
1000 questões comentadas de provas e concursos 
em medicina veterinária / Bruno Spíndola Garcez, 
coordenador. – Salvador : SANAR, 2018.
 1004 p. : il. ; 17x24 cm.
 
 ISBN 978-85-5462-070-7
 
 1. Medicina veterinária - Problemas, questões, 
exercícios. 2. Medicina veterinária - Concursos. I. Gar-
cez, Bruno Spíndola, coord. 
Autores
Bruno Spíndola Garcez
Coordenador
Doutorado e Mestrado em Ciência Animal na Universidade Federal do Piauí, com ênfase em Nutri-
ção e Produção de Animais Ruminantes. Atualmente é docente do Instituto Federal de Ciência e 
Tecnologia do Piauí (IFPI) na área de Produção Animal. Experiência em nutrição animal, sistemas de 
produção de ruminantes, bioquímica animal e forragicultura.
Aline Maria Dourado Rodrigues
Doutora em Ciência Animal, Mestre em Alimentos e Nutrição e Médica Veterinária pela Universida-
de Federal do Piauí. Realiza trabalhos na área de ciência dos alimentos com ênfase em físico-quími-
ca, microbiologia, inspeção e tecnologia de alimentos de origem animal.
Dayseanny de Oliveira Bezerra
Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Mestre em Ciência 
Animal (UFPI) e Doutora em Ciência Animal (UFPI) com foco em indução cirúrgica de nefropatia em 
modelo animal não convencional e terapia celular em lesão aguda renal em modelo animal con-
vencional. Professora efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - IFPI, 
campus Paulistana-PI. Atualmente, atua no Grupo de Pesquisa em Morfofisiologia de Animais de 
Produção da UFPI e junto ao Núcleo Integrado de Morfologia e Pesquisa com Células-tronco (NUP-
Celt/UFPI).Tem experiência na área de Morfofisiologia, Cirurgia experimental, Nefrologia e aspec-
tos aplicados à sanidade.
Siluana Benvindo Ferreira
Doutora em Ciência Animal, pela Universidade Federal do Piauí(UFPI), na subárea de doenças in-
fecciosas da reprodução. Mestre em Ciência Animal - UFPI. Especialista em Microbiologia aplicada 
ás Ciências da Saúde - UFPI.Graduada em medicina veterinária também pela Universidade Federal 
do Piauí. Atualmente é médica veterinária (fiscal agropecuária) da Agência de Defesa Agropecuária 
do Estado do Piauí - ADAPI. Possui experiência em reprodução e biotecnicas da reprodução, micro-
biologia, doenças infecciosas e parasitárias, defesa sanitária, inspeção de produtos de origem ani-
mal e higiene e saúde pública.
Apresentação
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DÍFICIL
O livro 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Medicina Veterinária é o mais organiza-
do e completo livro para os Médicos Veterinários que desejam ser aprovados nos concursos do Brasil. Fru-
to de um rigoroso trabalho de seleção de questões de concursos e elaboração de novos conteúdos, aten-
de às mais diversas áreas de conhecimento na Medicina Veterinária.
A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fundamental im-
portância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na Medicina Veterinária:
1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as incorretas), por autores especializados. 
2. 100% das questões são de concursos passados. 
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nos concursos. 
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina. 
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte mode-
lo acordo com o seguinte modelo:
Por fim, optamos em incluir um capítulo de Língua Portuguesa, Matemática e Informática ao final do livro, 
por entender a relevância que tais matérias têm tido nos concursos. O livro 1.000 Questões Comentadas 
de Provas e Concursos em Medicina Veterinária será um grande facilitador para seus estudos, sendo uma 
ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a conseguir os seus objetivos.
Bons Estudos!
Isabela Ribeiro
Editora
Sumário
1. Morfofisiologia veterinária ....................................................................................... 11
2. Cirurgia veterinária .................................................................................................. 63
3. Clínica médica veterinária .......................................................................................133
4. Doenças parasitárias de importância veterinária .......................................................193
5. Doenças infecciosas de importância veterinária ........................................................253
6. Epidemiologia básica veterinária ............................................................................397
7. Microbiologia e vigilância sanitária de alimentos ......................................................421
8. Nutrição, produção e manejo de não ruminantes .......................................................477
9. Nutrição, produção e manejo de animais ruminantes ................................................569
10. Reprodução animal ................................................................................................657
11. Tecnologia e inspeção de produtos de origem animal ................................................679
12. Saúde pública veterinária e legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) .....................771
13. Língua Portuguesa ..................................................................................................809
14. Matemática ............................................................................................................893
15. Informática ............................................................................................................945
ANATOMIA 
01 (IFRN - COMPERVE - 2017) O conhecimento da morfologia intestinal dos animais tem 
grandes implicações no desenvolvimento e ade-
quação da alimentação, e também, para estudos 
fisiológicos, parasitológicos e patológicos. O ce-
co é um segmento intestinal de fundo cego, que 
se origina na junção do íleo e cólon. A anatomia 
desse segmento varia significativamente entre 
os animais domésticos e está intimamente rela-
cionada com a função desse órgão. Nos cães, por 
exemplo, o ceco é: 
 Ⓐ amplo e se projeta caudalmente para reces-
so supraomental, para dentro do cólon, sem mu-
danças no diâmetro. 
 Ⓑ pequeno e se configura com forma de vírgu-
la, localizado no nível da quarta vértebra lombar. 
 Ⓒ grande e se divide em uma base expandida, um 
corpo curto levemente afunilado e um ápice ventral. 
 Ⓓ curto e se dispõe em um espiral mantido 
contra o íleo por pregas de peritônio e sem cone-
xão direta com o íleo. 
GRAU DE DIFICULDADE
RESOLUÇÃO: O ceco dos carnívoros tem em média12,5 a 15cm de comprimento e é flexuoso, as fle-
xuras são mantidas pelo peritônio, que também 
une ao íleo, está situado em geral aproximada-
mente na metade de distância entre o flanco di-
reito e o plano mediano, ventralmente ao duo-
deno e ao ramo direito do pâncreas. Sua extremi-
dade cranial abre-se na origem do cólon, lateral-
mente ao óstio ileocecal. A outra extremidade é 
pontuda e cega. Nos felinos é extremamente pe-
queno com formato de vírgula, nos caninos tem 
formato de saca-rolha1,2.
Resposta: Ⓓ
02 (IFRN - COMPERVE - 2017) Nos mamíferos, arté-ria, veia e nervo femorais formam um im-
portante feixe vásculo-nervoso localizado na fa-
ce interna da coxa, denominado trígono femoral. 
A artéria femoral é a estrutura palpável mais im-
portante dessa região. Essa artéria é uma impor-
tante opção para avaliação da circulação. O mús-
culo que forma um abaulamento discreto, na fa-
ce medial da coxa, que guia os dedos imediata-
mente a artéria femoral é o: 
 Ⓐ Pectíneo. 
 Ⓑ Sartório caudal. 
 Ⓒ Adutor da coxa. 
 Ⓓ Grácil.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: o canal femoral fica exposto na dis-
secação dos músculos anteriores. É limitado cra-
nialmente pelo músculo sartório, caudalmente 
pelo músculo pectíneo e lateralmente pelo mús-
culo iliopsoas e pelo musculo vasto medial. O ca-
nal termina ventralmente na inserção do múscu-
lo pectíneo. Ele contém nodos linfáticos ingui-
nais profundos, a artéria e veia femoral, e o ner-
vo safeno. 
Alternativa A: CORRETA. O músculo pectíneo é fusi-
forme e estende-se da borda cranial do púbis até 
a metade da borda medial do fêmur. Tem ação no 
membro e flexionar a articulação do quadril. Tem 
relação medialmente com o musculo grácil, late-
ralmente com o fêmur, o musculo vasto medial, 
a parte terminal do músculo psoas maior ilíaco e 
a artéria femoral circunflexa medial; cranialmen-
te com o musculo sartório, os vasos femorais, o 
nervo safeno e os nodos linfáticos inguinais pro-
fundos e caudalmente com o musculo adutor e 
musculo obturador externo e o nervo obturador 
Morfofisiologia veterinária
Dayseanny de Oliveira Bezerra
1
12 ▕ Morfofisiologia veterinária
(divisão cranial). Têm suprimento sanguíneo da ar-
téria femoral e artéria femoral circunflexa medial1,2.
Alternativa B: INCORRETA. O músculo sartório é um 
músculo longo e um tanto estreito, é o múscu-
lo mais cranial da primeira camada. Estende-se 
da parte caudal da região sublombar até a par-
te distal e medial do joelho, estando direciona-
do distalmente e um tanto caudalmente. Possui 
ação de flexionar a articulação do quadril e rea-
lizar adução do membro. Medialmente tem rela-
ção com o ligamento inguinal, os músculos ab-
dominais, a pele e a fáscia, lateralmente com o 
músculo iliopsoas, o músculo quadríceps da co-
xa e o nervo femoral. Ele forma o limite cranial do 
canal femoral, no qual a artéria e a veia femoral, 
o nervoso safeno e os nodos linfáticos inguinais 
profundos estão situados, tem suprimento san-
guíneo da artéria femoral. E nervoso pelo nervo 
safeno1,2.
Alternativa C: INCORRETA. O músculo adutor é um 
músculo prismático, que situa-se caudal ao mus-
culo pectíneo e musculo vasto medial. Ele esten-
de-se ventral e cranialmente da superfície ven-
tral da pelve até o epicôndilo medial do fêmur. 
Realiza ação do membro de estender a articula-
ção do quadril e também o giro do fêmur medial-
mente1,2.
Alternativa D: INCORRETA. O musculo grácio é um lar-
go musculo quadrilátero, que está situado cau-
dalmente ao músculo sartório e cobre a maior 
parte da superfície da coxa. Tem função de rea-
lizar a adução do membro. no terço proximal da 
coxa com o musculo sartório e o musculo grácil 
são separados por um intervalo triangular (trian-
gulo femoral) em que se situam os nodos linfá-
ticos inguinais profundos e os vasos femorais , 
possui irrigação da artéria femoral e artéria fe-
moral circunflexa medial1,2.
03 (PREFEITURA DE LIVRAMENTO/PB - ÁPICE - 2017) Assinale a alternativa que corresponde às 
espécies animais cuja placenta é do tipo epitélio-
corial e o epitélio coriônico fetal fica em contato 
com o epitélio uterino intacto. Nos animais com 
esses tipos de placentas ocorre o bloqueio total 
da passagem transplacentária das imunoglobu-
linas e assim os recém-nascidos dessas espécies 
são completamente dependentes dos anticor-
pos recebidos pele colostro. 
 Ⓐ Cães e gatos. 
 Ⓑ Bovinos e cães. 
 Ⓒ Caprinos e gatos. 
 Ⓓ Ovinos e cães. 
 Ⓔ Equinos e suínos. 
GRAU DE DIFICULDADE
 
DICA DO AUTOR: são necessários conhecimentos 
prévios a respeito da embriologia veterinária da 
para melhor compreensão da questão. 
RESOLUÇÃO: Existem seis camadas teciduais que 
separam a circulação fetal e materna, conforme 
o tipo e o número de camadas que separam o 
sangue materno e fetal. São elas o endotélio ma-
terno, o tecido conjuntivo, o tecido epitelial ma-
ternal, o trofoblasto (epitélio coriônico), o tecido 
conjuntivo fetal e o endotélio fetal. Dessa forma, 
as placentas classificam-se em: Placenta epitelio-
corial, quando o epitélio coriônico e o endotélio 
estão preservados, consequente há uma implan-
tação superficial (suíno e equino); Placenta sine-
piteliocorial, é semelhante à placenta epitelioco-
rial, no entanto, algumas células trofoblásticas 
(também chamadas binucleadas ou células gi-
gantes) se fundem com as células epiteliais ute-
rinas (ruminantes); e Placenta endoteliocorial, as 
células trofoblásticas se insinuam profundamen-
te até o endotélio materno (verificada em carní-
voros e alguns morcegos)3,4.
Resposta: Ⓔ
04 (PREFEITURA DE LIVRAMENTO/PB - ÁPICE - 2017) Analise as proposições sobre o sistema 
nervoso: 
Sob o ponto de vista anatômico o sistema nervoso central se divide:
Encéfalo
Cérebro
Cerebelo
Tronco encefálico Ponte
Medula oblonga
Mesencéfalo
Medula espinhal
Sob o ponto de vista anatômico o sistema nervoso periférico se divide:
Nervos CranianosEspinhas
Gânglios
Terminações nervosas
13▏Dayseanny de Oliveira Bezerra
Sob o ponto de vista fisiológico
Sistema nervoso somático
Sistema nervoso visceral
Aferentes (sensitivos)
Eferente (motor)
Aferentes (sensitivos)
Eferente (motor/sna)
IV. O sistema nervoso somático permite que o 
animal se relaciona com o meio ambiente com 
atitudes voluntárias – musculatura esquelética. 
V. O sistema nervoso visceral está relacionado 
com a constância do meio interno e corresponde 
a atitudes involuntárias – musculatura lisa, cardí-
acas e glândulas. 
Conclui-se que: 
 Ⓐ Apenas os itens I e II estão corretos. 
 Ⓑ Apenas os itens II e IV estão corretos. 
 Ⓒ Apenas os itens IV e V estão corretos. 
 Ⓓ Apenas os itens II, IV e V estão corretos. 
 Ⓔ Todos os itens estão corretos. 
GRAU DE DIFICULDADE
Afirmativa I: CORRETA. O SNC (sistema nervoso cen-
tral) recebe, analisa e integra informações. É o 
local onde ocorre a tomada de decisões e o en-
vio de ordens. O SNP (sistema nervoso periféri-
co) carrega informações dos órgãos sensoriais 
para o sistema nervoso central e do sistema ner-
voso central para os órgãos efetores (músculos e 
glândulas). O SNC divide-se em encéfalo e me-
dula. O encéfalo corresponde ao telencéfalo (he-
misférios cerebrais), diencéfalo (tálamo e hipo-
tálamo), cerebelo, e tronco cefálico (que se divi-
de em: BULBO, situado caudalmente; MESENCÉ-
FALO, situado cranialmente; e PONTE, situada en-
tre ambos)1,2.
Afirmativa II: CORRETA. O sistema nervoso periférico 
(SNP) é aquele que encontrado fora do estojo ós-
seo, que se relaciona com o esqueleto apendicu-
lar. É constituído, principalmente pelos nervos, 
que são representantes dos axônios (fibras mo-
toras) ou dos dendritos (fibras sensitivas). São as 
fibras nervosas dos nervos que fazem a ligação 
dos diversos tecidos do organismo com o siste-
ma nervoso central. Os nervos espinhais se origi-
nam na medulae os cranianos no encéfalo, sen-
do os nervos (axônios) e gânglios (formações de 
corpos neuronais ganglionares dispersas em re-
giões do corpo ou mesmo dispostas ao longo da 
coluna vertebral, como os gânglios sensitivos). 
As informações do ambiente são captadas por 
meio de terminações nervosas sensitivas livres 
que não possuem envoltório para proteção po-
dendo ser mais susceptíveis a danos1,2.
Afirmativa III: CORRETA. Podemos dividir o sistema 
nervoso funcionalmente em SOMÁTICO ou de VI-
DA de RELAÇÃO, que lembra o sistema nervoso 
que atua em todas as relações que são percebi-
das por nossa consciência; e em VISCERAL ou VE-
GETATIVO aquele interage de forma inconscien-
te, no controle e na percepção do meio interno e 
vísceras. Tanto o SOMÁTICO quanto o VEGETATI-
VO, possuem componentes aferentes (sensitivos) 
e eferentes (motores)1,2.
Afirmativa IV: CORRETA. Sistema Nervoso Somático 
(Vida de Relação) possui fibras eferentes repre-
sentadas pelos neurônios e axônios motores, res-
ponsáveis pela contração muscular esquelética e 
o movimento. E por fibras aferentes, representa-
das pelos neurônios e axônios sensitivos respon-
sáveis pelo tato, dor e etc1,2.
Afirmativa V: CORRETA. O sistema nervoso visceral 
aferente percebe informações das paredes das 
vísceras, como dilatações, aumento da pressão 
ou relaxamentos. Possuem fibras eferente que 
fazem parte do sistema nervoso autônomo, este 
se divide em simpático que tem diversas ações, 
por exemplo, causam o aumento dos batimentos 
cardíacos e já o parassimpático diminuem os ba-
timentos do coração1,2.
Resposta: Ⓔ
05 (PREFEITURA MUNICIPAL DE JABOATÃO DOS GUA-RARAPES/PE - AOCP - 2015) Rádio e ulna são os-
sos que compõem o esqueleto apendicular e fa-
zem parte
 Ⓐ do membro pélvico.
 Ⓑ do membro torácico.
 Ⓒ da coluna cervical.
 Ⓓ da coluna torácica.
 Ⓔ do coxal.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: é de fundamental importância para 
o estudo anatômico utilização dos livros básicos 
de anatomia comparativa dos animais domésti-
14 ▕ Morfofisiologia veterinária
cos, além de atlas para a complementação e me-
lhor visualização e fixação do conteúdo. 
Alternativa A: INCORRETA. O membro pélvico é com-
posto pelo fêmur, tíbia e fíbula, tarso, metatarso 
e falanges proximal, média e distal1,2.
Alternativa B: CORRETA. O membro torácico consis-
te de quatro segmentos principais, o cíngulo es-
capular, composto por escápula, coracóide (nos 
mamíferos é somente um processo coracoide da 
escápula) e escápula (aves) úmero, rádio e ulna, 
carpo e metacarpos e falanges proximal, média 
e distal1,2.
Alternativa C: INCORRETA. A coluna cervical é cons-
tituída por sete vértebras cervicais, as duas pri-
meiras bastante modificadas, o atlas e o áxis, pa-
ra permitir o livre movimento da cabeça e as cin-
co restantes mais típicas2. 
Alternativa D: INCORRETA. A coluna torácica é com-
posta pelas vértebras torácicas que se articulam 
com as costelas e correspondem às mesmas em 
número. Todas as vértebras torácicas comparti-
lham características comuns como: corpos cur-
tos com extremidades achatadas; facetas cos-
tais, em ambas as extremidades, para as cabe-
ças das costelas e nos processos transversos pa-
ra as tuberosidades das costelas; processos trans-
versos curtos e grossos; arcos firmemente ajusta-
dos; processos espinhosos muito proeminentes; 
e processos articulares baixos2.
Alternativa E: INCORRETA. Os ossos que compõem o 
coxal são três: íleo, púbis e ísquio1,2.
06 (PREFEITURA MUNICIPAL DE JABOATÃO DOS GUA-RARAPES/PE - AOCP - 2015) Fêmeas equinas 
apresentam normalmente falta de um grupo 
dentário. Este grupo é:
 Ⓐ os molares superiores.
 Ⓑ os incisivos superiores.
 Ⓒ os pré-molares.
 Ⓓ os incisivos inferiores.
 Ⓔ os caninos.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: recomenda-se o estudo das fórmu-
las dentárias das espécies animais domésticas 
nos livros de anatomia comparada - Sisson, Gros-
sman; Getty (1986) e Dyce; Sack; Wensing (2010).
Alternativa A: INCORRETA. As éguas possuem todos 
os molares sem exceção em relação ao sexo. To-
mando por base somente meio plano da arcada 
dentária, as fêmeas possuem três molares supe-
riores e três molares inferiores1,2.
Alternativa B: INCORRETA. Equinos, em geral, apre-
sentam incisivos superiores, diferentemente dos 
bovinos, caprinos e ovinos que não os apresen-
ta, sendo substituído por uma estrutura com fun-
cionalidade semelhante, o coxim dentário (pulvi-
no dentário)1,2.
Alternativa C: INCORRETA. Os equinos apresentam 
quatro pré-molares, porém apresenta uma par-
ticularidade em relação ao 1º pré-molar, na arca-
da superior (maxilar) este sendo vestigial de me-
nor tamanho que os demais podendo ou não, ir-
romper. Este na arcada inferior (mandibular) não 
está presente1,2.
Alternativa D: INCORRETA. Os equinos apresentam os 
incisivos inferiores, assim como as demais espé-
cies de animais domésticos1,2.
Alternativa E: CORRETA. O dente canino está nor-
malmente ausente ou é rudimentar nas éguas. 
A presença dos caninos vestigiais não é rara nas 
éguas, especialmente na arcada dentária inferior, 
são muito pequenos e normalmente não irrom-
pem. Está ligado ao fato de que existiam os cani-
nos em ambos os sexos nos ancestrais eocenos e 
miocenos dos equinos1.
07 (ESFCEX – PCP - 2011) Nas cadelas a placenta é do tipo:
 Ⓐ difusa e hemocorial.
 Ⓑ zonária e hemocorial.
 Ⓒ discoide e hemocorial.
 Ⓓ zonária e endoteliocorial.
 Ⓔ discoide e endoteliocorial.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: para melhor facilidade de compre-
ensão das diferenças anatômicas ocorridas na 
placenta dos animais domésticos, ressalta-se que 
o tecido fetal continua inalterado dentre as espé-
cies, havendo mudanças somente na parte ma-
terna com a presença ou não dos seus compo-
nentes (barreiras). 
Alternativa A: INCORRETA. As porcas apresentam pla-
centa difusa, com o córion frondoso distribuído 
totalmente na superfície coriônica, porém quan-
to ao número de camadas apresenta a barreira 
fetal e materna sendo do tipo epiteliocorial, na 
qual o epitélio coriônico fica em contato com o 
15▏Dayseanny de Oliveira Bezerra
epitélio uterino intacto, semelhante morfologia 
placentária ocorre nos equinos3,4.
Alternativa B: INCORRETA. As cadelas quanto à estru-
tura da superfície corioalantoide e suas intera-
ções com o endométrio é classificada como zo-
nária, porém não são do tipo hemocorial quan-
to ao número de camadas, pois o córion não está 
em contato direto com o sangue materno3,4.
Alternativas C e E: INCORRETAS. Roedores e 
primatas apresentam placenta com localização 
discoide e contato quase direto do trofoblasto 
com sangue materno sendo, portanto, hemoco-
rial3,4.
Alternativa D: CORRETA. A placenta da cadela quan-
to à estrutura da superfície corioalantoide e su-
as interações com o endométrio é do tipo zoná-
ria localizando-se circundando a região mediana 
e quanto ao número de camadas teciduais é ca-
tegorizada como endoteliocorial, no qual o epi-
télio coriônico fica em contato com o endotélio 
dos capilares maternos3,4.
08 (CONSÓRCIO MUNICIPAL DA REGIÃO METROPOLI-TANA DE CAMPINAS – SP BANCA - 2015) Compa-
rando a digestão de animais carnívoros e herbí-
voros, pode-se afirmar que: 
 Ⓐ O sistema digestório de animais carnívoros é 
mais complexo que o de herbívoros, pois lipídios 
e proteínas são de difícil digestão. 
 Ⓑ Os carnívoros possuem bactérias que aju-
dam na digestão de celulose. 
 Ⓒ Os herbívoros possuem uma estrutura cha-
mada abomaso, local onde se localizam as bacté-
rias capazes de fermentar a celulose. 
 Ⓓ O intestino dos herbívoros é proporcionalmen-
te maior, pois os vegetais são difíceis de digerir. 
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: recomenda-se o estudo compara-
tivo de todo trato digestório e glândulas anexas 
a este, entre animais herbívoros, onívoros e car-
nívoros. 
RESOLUÇÃO: A morfologiado sistema digestó-
rio dos animais domésticas é um reflexo da sua 
dieta. Bovinos, caprinos e ovinos possuem estô-
mago pluricavitário (poligástrico) composto, es-
tes são rúmen (aglandular), retículo (aglandu-
lar), omaso (aglandular) e abomaso (glandular 
- estômago com glândulas na camada mucosa 
que produzem enzimas proteolíticas), nos quais 
ocorre extensa fermentação microbiana da die-
ta vegetal em região especializada do trato pro-
ximal á digestão gástrica (fermentação pré-gás-
trica) o intestino delgado destas espécies possui 
semelhanças com os equinos, e intestino grosso 
com ceco bem desenvolvido e cólon ascenden-
te extenso em forma espiral bidimensional. Ani-
mais herbívoros não ruminantes, como os equi-
nos, possuem estômago composto (glandular e 
aglandular) unicavitário (monogástrico), nestes, 
a fermentação microbiana tem lugar no trato di-
gestivo distal (fermentação microbiana pós-gás-
trica) compensatoriamente o intestino desses 
animais possui uma complexidade maior con-
tendo câmaras fermentativas como o ceco e có-
lon onde há a proliferação da microbiota intesti-
nal capaz de digerir a celulose disponibilizando 
glicose para absorção e nutrição do animal. Di-
ferentemente dos herbívoros a dieta dos carní-
voros é constituída somente por proteína, por-
tanto possuem digestão principalmente enzimá-
tica e digestão microbiana mínima. Assim, des-
de a boca ao estômago simples unicavitário há 
a liberação de enzimas proteolíticas. No duode-
no há uma estrutura denominada papila duode-
nal maior na qual desemboca o ducto pancreá-
tico liberando suco pancreático contendo tripsi-
na (protease) e o ducto colédoco, suco biliar que 
promove a emulsificação dos lipídeos contidos 
na dieta. O ceco destes animais é reduzido de ta-
manho e possui pouca fermentação ou nenhu-
ma uma vez que a alimentação desses animais 
não contém celulose. O cólon e reto possui fun-
ção principal de absorção de água e são de for-
ma simplificada1,5.
Resposta: Ⓓ
09 (UFU - DIRETORIA DE PROCESSOS SELETIVOS UFU – 2015) Em relação ao aparelho reprodutor 
masculino, assinale a alternativa correta. 
 Ⓐ Os espermatozoides são conduzidos do testí-
culo para a cauda do epidídimo, percorrem o duc-
to epididimário em direção à cabeça do epidídimo, 
para então seguirem para o ducto deferente. 
 Ⓑ As glândulas genitais acessórias masculinas 
são as vesiculares, bulbouretrais, próstata e as 
ampolas dos ductos deferentes, sendo que em 
cães estão presentes apenas a próstata e as am-
polas dos ductos deferentes. 
16 ▕ Morfofisiologia veterinária
 Ⓒ Os músculos retratores do pênis estão pre-
sentes somente nos animais que apresentam fle-
xura sigmoide do pênis, ou seja, em suínos e ru-
minantes. 
 Ⓓ A cavidade vaginal, que envolve testículo e 
epidídimo, é contínua com a cavidade perito-
neal, mas, após encerrado o processo de desci-
da dos testículos para o escroto, essa comunica-
ção é interrompida.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. Os espermatozoides são 
imóveis quando liberados no lúmen dos túbu-
los seminíferos, onde flutuam no líquido secre-
tado pelas células sustentaculares (de Sertoli) do 
revestimento epitelial. Sua passagem pela rede 
testicular na cabeça do epidídimo é efetuada por 
uma corrente gerada pela combinação da pres-
são secretora testicular com a reabsorção de lí-
quido pelo revestimento dos dúctulos eferen-
tes. A pressão hidrostática pode continuar a de-
sempenhar um papel e, em muitas espécies, os 
próprios espermatozoides adquirem a capacida-
de de movimento coordenado no momento em 
que chegam à cauda do epidídimo. O ducto de-
ferente também apresenta peristalse, que gradu-
almente desloca o espermatozoide para a região 
da ampola2.
Alternativa B: CORRETA. As glândulas reproduti-
vas acessórias englobam as glândulas ampula-
res (ampolas dos ductos deferentes), vesiculares, 
prostática e bulbouretrais, embora nem todas 
estejam presentes em várias espécies. No cão, as 
glândulas ampulares e a próstata constituem to-
do o complemento de glândulas sexuais aces-
sórias. Tanto em cães como em gatos a prósta-
ta contribui com maior parte do liquido seminal2.
Alternativa C: INCORRETA. Determinados músculos 
estão associados ao pênis, dentre eles, o retrator 
do pênis apresenta-se em par. Surge das vérte-
bras caudais e desce pelo períneo, inclinando-se 
lateralmente ao passar ao redor do canal anal até 
chegar ao pênis. Ao contrário dos outros mús-
culos associados ao pênis, o retrator é compos-
to principalmente de fibras musculares lisas. Ao 
fim do processo de ereção à medida que o san-
gue encolhe-se, torna-se mais flácido e volta pa-
ra o prepúcio. O retorno em todas as espécies é 
feito pelo envolvimento ativo dos músculos re-
tratores do pênis2.
Alternativa D: INCORRETA. O processo peritoneal (tú-
nica vaginal) que envolve o testículo é uma inva-
ginação do revestimento do abdome pelo canal 
inguinal. A parte proximal estreita circunda o cor-
dão espermático larga-se distalmente, forman-
do, dentro do escroto, uma expansão em forma-
to de frasco que inclui o testículo e o epidídimo. 
As camadas parietal e visceral da túnica são uni-
das por uma prega que se estende desde o anel 
vaginal até a cauda do epidídimo. A cavidade en-
tre as camadas parietal e visceral normalmente 
contem apenas um quantidade mínima de liqui-
do seroso. Comunica-se com a cavidade perito-
neal do abdome pelo anel vaginal, uma abertu-
ra estreita em forma de fenda situada dentro da 
abertura interna do canal inguinal2.
10 (UFU - DIRETORIA DE PROCESSOS SELETIVOS UFU – 2015) Em relação ao aparelho digestório, as-
sinale a alternativa correta. 
 Ⓐ As relações mais constantes do duodeno do 
cão se dão com a parede corpórea esquerda, 
com o pâncreas e com o rim esquerdo. 
 Ⓑ O omaso é o maior compartimento do estô-
mago nas primeiras semanas de vida do bezerro. 
 Ⓒ O rúmen é o maior e o mais cranial dos com-
partimentos do estômago dos ruminantes. 
 Ⓓ O ceco do cão e a base do ceco do cavalo lo-
calizam-se no antímero direito.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A curta região cranial do 
duodeno do cão segue dorsalmente e à direi-
ta, contra a superfície visceral do fígado, apro-
ximadamente oposta ao nono espaço intercos-
tal. Continua caudalmente, além da porta, como 
duodeno descendente, que acompanha a pare-
de abdominal direita até alcançar um ponto em 
algum lugar entre a quarta e a sexta vértebra 
lombar. Em sua passagem relaciona-se dorsal-
mente ao lobo direito do pâncreas, ventralmente 
a massa jejunal e medialmente ao cólon ascen-
dente e ao ceco1,2.
Alternativa B: INCORRETA. O bezerro ao nascer apre-
senta estômago preparado PARA A digestão de 
leite. O abomaso predomina sendo notável tan-
to por seu tamanho (que ultrapassa a capacidade 
combinada das outras câmaras) como também 
pelo grau de maturidade estrutural que atingiu. 
Em contraste com o abomaso, o rúmen e o re-
tículo do bezerro recém-nascido são muito pe-
quenos. O omaso também apresenta desenvol-
17▏Dayseanny de Oliveira Bezerra
vimento tardio, embora menos do que nas es-
pécies ruminantes menores, e forma uma ponte 
relativamente insignificante entre o retículo e o 
fundo do abomaso1,2.
Alternativa C: INCORRETA. O rúmen é o maior dos 
compartimentos dos poligástricos, lateralmente 
comprimido, e estende-se do cárdia até a entra-
da pélvica; do teto até o assoalho abdominal; e 
da parte corporal esquerda, através da linha mé-
dia, especialmente caudal e ventralmente, na 
qual pode alcançar o flanco inferior direito. O re-
tículo, muito menor que o rúmen, situa-se cra-
nial ao rúmen, sob a cobertura da 6ª a 8ª costela 
e principalmente à esquerda do plano medial1,2.
Alternativa D: CORRETA. O ceco do cão situa-se à di-
reita da raiz do mesentério e relaciona-se dor-
salmente com o rim direito, lateralmente com oduodeno e descendente e o pâncreas e ventral-
mente com o jejuno. A base do ceco de equinos 
situa-se na porção dorsal direita do abdome, par-
te junto ao flanco, parte sob a proteção das cos-
telas. A base também se funde medialmente 
com a raiz do mesentério e cranialmente com o 
cólon dorsal direito2.
11 (UFU - DIRETORIA DE PROCESSOS SELETIVOS UFU – 2015) Em relação ao sistema linfático, assi-
nale a alternativa correta. 
 Ⓐ A linfa proveniente dos linfocentros torácicos 
é conduzida até a cisterna do quilo pelo ducto 
torácico. 
 Ⓑ Somente os lobos torácicos do timo de cães 
são desenvolvidos, tendo como topografia o me-
diastino cranial. 
 Ⓒ Os linfonodos subilíacos e isquiáticos são tí-
picos dos carnívoros e ruminantes. 
 Ⓓ Os hemolinfonodos (ou nódulos hemáticos) 
estão presentes nos ruminantes e suínos. 
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. A linfa nos vasos linfáticos 
é quase inerte. O movimento da linfa da periferia 
para o centro é afetado por gradientes de pres-
são efetuados principalmente por forças estra-
nhas o sistema linfático. Normalmente a pressão 
tecidual (osmótica) é maior do que a pressão na 
luz dos capilares linfáticos. A pressão linfática nos 
vasos, entretanto, aumenta e a linfa se move cen-
tripetamente para a região cuja pressão é menor. 
Os movimentos respiratórios também propiciam 
uma ação bombeadora, a qual tem um efeito na 
propulsão da linfa, proveniente das cavidades torá-
cica e abdominal; a pressão abdominal é transfor-
mada em pressão efetiva sobre a cisterna do qui-
lo e assim aumenta a velocidade do fluxo linfático1.
Alternativa B: CORRETA. No cão, o timo se restringe 
ao tórax, onde ocupa a parte ventral do medias-
tino cranial, da entrada torácica ao pericárdio, so-
bre o qual se molda. O timo consiste de lobos 
direito e esquerdo, e é distintamente lobulado. 
Uma parte maior se estende mais sobre a super-
fície esquerda do pericárdio que sobre a direita, 
produzindo uma sombra característica em radio-
grafias dorsoventrais de cães com menos de um 
ano de idade2.
Alternativa C: INCORRETA. Ruminantes apresentam 
linfonodo subilíaco e isquiáticos. O subilíaco si-
tuado sobre a aponeurose do músculo oblíquo 
abdominal externo, em contato com, ou próximo 
ao músculo tensor da fáscia lata e os linfonodos 
isquiáticos estão situados sobe a face lateral do 
largo ligamento sacrotuberal. Os cães possuem 
linfonodos subilíaco, associados com os vasos ilí-
acos circunflexos. Está localizado na região em 
que esses vasos penetram no músculo obliquo 
externo. O centro linfático isquiático está ausen-
te no cão1.
Alternativa D: INCORRETA. A ocorrência de nódulos 
hemáticos em mamíferos foi estabelecida defini-
tivamente apenas em ruminantes (bovinos, ovi-
nos e caprinos). Os linfonodos vermelho-escuros 
(linfonodos parotídeos) dos suínos têm sido to-
mados por engano como sendo nódulos hemáti-
cos; entretanto, a coloração parece ser o resulta-
do da lesão mecânica (pressão sanguínea) do re-
vestimento endotelial dos pequenos vasos san-
guíneos e dos sinusoides linfáticos durante o 
processo de abate. Além disso, após uma lesão, 
contusão, doses tóxicas de medicamentos, irra-
diação de raios X ou agentes nocivos, as hemá-
cias podem penetrar nos vasos linfáticos e assim 
parecerem sinusoides linfáticos1.
12 (UFU - DIRETORIA DE PROCESSOS SELETIVOS UFU – 2015) Em relação ao aparelho reprodutor 
feminino, assinale a alternativa correta. 
 Ⓐ Os ovários dos ruminantes são os de topo-
grafia mais caudal dentre as fêmeas dos animais 
domésticos, estando alojados no interior da cavi-
dade pélvica. 
18 ▕ Morfofisiologia veterinária
 Ⓑ O muco cristalino observado na vulva duran-
te o estro é derivado de glândulas presentes na 
mucosa vaginal. 
 Ⓒ Os ligamentos suspensores do ovário mantêm 
os ovários da cadela a uma curta distância caudal-
mente ao polo caudal do rim correspondente. 
 Ⓓ As pregas circulares são estruturas presen-
tes na cérvix de ruminantes e equinos e contri-
buem para o fechamento do canal cervical nes-
sas espécies.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: INCORRETA. O ovário dos ruminantes 
é pequeno relacionado ao tamanho do animal, 
une-se a parede corporal imediatamente an-
tes da entrada pélvica, e ao trato reprodutor por 
meio de sua inclusão no ligamento largo1,2.
Alternativa B: INCORRETA. As glândulas uterinas são 
longas e ramificadas. Não há glândulas na cérvix, 
mas um espesso muco é secretado pelas células 
caliciformes1,2.
Alternativa C: CORRETA. O ligamento suspensor do 
ovário corre da face ventral do ovário e da me-
sossalpinge, cranial e dorsalmente para os ter-
ços médios e ventrais das duas últimas costelas. 
Os ovários são órgãos pares e situam-se e perma-
necem na cadela e na gata na região sublombar 
caudalmente aos rins1,2.
Alternativa D: INCORRETA. O canal cervical dos rumi-
nantes é espiralado e normalmente está bem fe-
chado e é difícil de ser dilatado. A túnica mucosa 
do cérvix é pálida, isenta de glândulas e formam 
e formam numerosas pregas. Estas estão dispos-
tas em diversas séries que obliteram o lúmen. No 
óstio externo do útero as pregas formam proe-
minências arredondadas dispostas circularmen-
te, que se projetam no interior da vagina. Nos 
equinos a cérvix do útero (colo) é a parte caudal 
estreita que se une a vagina, o canal cervical es-
tá fechado ordinariamente por pregas longitudi-
nais mucosas e um tampão de muco. Abre-se na 
vagina pelo óstio externo do útero e dentro do 
corpo uterino pelo óstio interno do útero1,2.
13 (PREFEITURA DE LIVRAMENTO/PB - ÁPICE - 2017) A morfologia do sistema digestivo dos ani-
mais domésticos é um reflexo da sua dieta. Le-
vando-se em consideração essas particularida-
des, assinale as proposições abaixo V (verdadei-
ra) ou F (falsa): 
( ) Os ruminantes, possuem estômago pluri-
cavitário (poligástricos), composto por rúmen 
(glandular), retículo (glandular), omaso (aglan-
dular) e abomaso (aglandular). 
( ) Animais herbívoros não ruminantes, como 
os equinos, possuem estomago composto (glan-
dular e aglandular), unicavitário (monogástrico), 
nestes a fermentação microbiana tem lugar no 
trato digestivo distal – fermentação microbiana 
pós-gástrica. 
( ) Os carnívoros possuem bactérias que aju-
dam na digestão da celulose. 
( ) O intestino dos herbívoros é proporcional-
mente maior, pois os vegetais são difíceis de di-
gerir. 
( ) Os herbívoros possuem uma estrutura cha-
mada abomaso, local onde se localizam as bacté-
rias capazes de fermentar a celulose. 
Conclui-se que a sequência correta é: 
 Ⓐ V, F, V, F, V; 
 Ⓑ F, V, F, V, F; 
 Ⓒ V, V, F, F, V; 
 Ⓓ F, V, V, V, F; 
 Ⓔ V, F, V, V, V. 
GRAU DE DIFICULDADE
Afirmativa I: INCORRETA. Os ruminantes possuem es-
tômago pluricavitário (poligástricos) composto 
por quatro cavidades bem definidas, com mor-
fologia externa e interna específicas, contendo 
três cavidades aglandulares e uma glandular. As 
cavidades são compostas por rúmen, que possui 
mucosa sem a presença de glândulas, portanto 
é considerado aglandular, com a apresentação 
de pequenas projeções chamadas de papilas ru-
minais, que auxiliam no processo de fermenta-
ção do conteúdo ruminal; Retículo, com muco-
sa aglandular e com a presença de estruturas em 
forma de “favos de mel” chamadas de cristas re-
ticulares; Omaso, aglandular, com a presença de 
lâminas em sua mucosa; e abomaso, com a pre-
sença de glândulas, portanto glandular, é consi-
derado o estômago verdadeiro desses animais e 
possui em sua mucosa estruturas chamadas de 
pregas abomasais1,2.
Afirmativa II: CORRETA. Os equinos possuem estô-
mago com classificação anatômica unicavitária 
e composta, unicavitária ou monogástrico, por 
possuir somente uma dilação gástrica e compos-
ta, por conter dois tipos de mucosa, uma aglan-
dular e uma glandular, com divisão bem defini-
19▏Dayseanny deOliveira Bezerra
da por uma linha, chamada de margem pregueada 
ou margo plicatus. Como forma compensatória, por 
sua alimentação a base de forragem, seu intestino 
grosso possui a maior participação na digestão fer-
mentativa, portanto, são animais de ceco funcional 
e cólon com grande extensão e particularidade pa-
ra efetiva realização dessa função1,2.
Afirmativa III: INCORRETA. Os carnívoros, por seu há-
bito alimentar, não possuem estômago, nem in-
testino com particularidades para a proliferação 
de bactérias celulolíticas, desta forma, a celulo-
se ingerida (animais geralmente tem o hábito de 
ingerir plantas quando estão com algum mal es-
tar gástrico-intestinal) sai de forma íntegra nas 
fezes1,2.
Afirmativa IV: CORRETA. O intestino dos ruminan-
tes é proporcionalmente extenso, com particu-
laridades em cada porção de intestino delgado 
e grosso, uma vez que, por sua ingesta, necessi-
ta de uma maior área de contato para que todo 
alimento seja digerido e que seus nutrientes se-
jam absorvidos1,2.
Afirmativa V: INCORRETA. O abomaso é considerado 
o estômago verdadeiro dos ruminantes, com a 
presença de glândulas na sua mucosa que libe-
ram enzimas digestivas e suco gástrico, portan-
to tem função proteolítica e não fermentativa1,2.
Resposta: Ⓑ
14 (PREFEITURA MUNICIPAL DE GURJÃO/PB - CONPASS - 2017) A dentição, que faz parte da cavida-
de oral, é uma importante parte do sistema di-
gestório e contribui para a maceração dos ali-
mentos. Sobre a dentição dos cavalos, leia os 
itens abaixo e marque a opção correta.
 Ⓐ A dentição dos animais adultos é composta 
de 40 ou 42 dentes permanentes (incisivos, ca-
ninos, pré-molares e molares), na égua os cani-
nos são geralmente são muito pequenos ou não 
irrompem, reduzindo assim o número de dentes 
para 36 ou 38.
 Ⓑ Os cavalos possuem 24 dentes decíduos (in-
cisivos, caninos, pré-molares e molares), os inci-
sivos decíduos são menores, contem poucos sul-
cos longitudinais e possui uma forma de concha 
mais evidentes.
 Ⓒ Cada dente é composto por corpo, coroa e 
raiz, a coroa possui uma fração exposta, chama-
da de coroa funcional, e a outra revestida pelo al-
véolo, conhecida por coroa de alveolar.
 Ⓓ A abrasão e a mastigação desgastam a co-
roa funcional na razão de 3 a 5mm por ano, po-
rém a coroa de alveolar irrompe continuamente 
afim de manter uma coroa exposta de aproxima-
damente 2cm.
 Ⓔ Os cavalos possuem 28 dentes decíduos (in-
cisivos, caninos, pré-molares e molares), os inci-
sivos decíduos são menores, contem poucos sul-
cos longitudinais e possui uma forma de concha 
menos evidentes.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Os equinos possuem 40 ou 
42 dentes permanentes, compreendidos en-
tre incisivos, caninos, pré-molares e molares. Os 
dentes caninos nas éguas geralmente são pe-
quenos ou podem não irromper, dessa forma, 
pode ser subtraído 2 ou 4 dentes da quantida-
de total de dentes permanentes. Outro fator que 
poderá influenciar nesta quantidade, é a presen-
ça do primeiro pré-molar, que muito raramente 
está presente em qualquer dos sexos1,2.
Alternativas B e E. INCORRETAS. Os cavalos possuem 
24 dentes decíduos compreendidos entre incisi-
vos (12) e pré-molares (12), portanto não há den-
tes caninos nem molares. São bem menores que 
os permanentes, possuem o colo evidente entre 
as partes inserida e livre do dente1,2.
Alternativas C e D. INCORRETAS. Um dente simples 
consiste de uma coroa, que se projeta do alvéo-
lo e uma raiz contida no alvéolo com um colo ou 
área de união entre eles. O comprimento de um 
dente molar típico antes de ter iniciado o atrito é 
de cerca de 8 cm. Boa parte da coroa está inseri-
da no alvéolo, mas à medida que o dente avança 
do alvéolo uma coroa funcional de até 2cm (de-
pendendo da espessura da gengiva), em sua bor-
da mais longa é mantida. A parte apical do dente 
representa a raiz, entretanto, uma parte impor-
tante pode ser denominada de “coroa de reser-
va” e não “coroa de alvéolo”1,2. 
15 (PREFEITURA MUNICIPAL DE GURJÃO/PB - CONPASS - 2017) Sobre o sistema cardiovascular leia 
os itens abaixo e marque a opção correta.
 Ⓐ O pericárdio é uma camada serosa que reves-
te a superfície externa, estando uma de suas por-
ções intimamente ligada ao miocárdio, revestin-
do-o, essa é denominada pericárdio parietal.
20 ▕ Morfofisiologia veterinária
 Ⓑ O pericárdio tem duas porções: pericárdio 
visceral e pericárdio parietal e o pericárdio parie-
tal é a porção do pericárdio que intimamente li-
gada ao miocárdio, revestindo-o.
 Ⓒ O saco pericárdico é considerado é constituí-
do de um material mais fibroso, resistente e de 
pouca extensibilidade, e envolve o coração, for-
mando uma cavidade entre os pericárdios deno-
minada cavidade pericárdica, em cujo o interior 
encontra-se pequena quantidade de líquido se-
roso o qual lubrifica a superfície cardíaca, facili-
tando a movimentação do coração.
 Ⓓ O pericárdio parietal é considerado é consti-
tuído de um material seroso, pouco resistente e 
com muita extensibilidade.
 Ⓔ O pericárdio visceral é considerado é consti-
tuído de um material seroso, pouco resistente e 
com muita extensibilidade.
GRAU DE DIFICULDADE
RESOLUÇÃO: O pericárdio é um saco fibrosseroso 
que envolve o coração e em parte, os grandes 
vasos conectados com ele. É composto por uma 
lâmina fibrosa (pericárdio fibroso) relativamente 
fina, mais forte e inelástica e uma lâmina serosa 
(pericárdio seroso), um saco fechado, circunda-
do pelo pericárdio fibroso e invaginado pelo co-
ração. O pericárdio seroso é liso, brilhante e con-
tém um liquido seroso claro denominado líqui-
do pericárdico na cavidade pericárdica, seme-
lhantes as outras membranas consiste em duas 
partes, uma parte parietal e uma visceral. A por-
ção parietal reveste a lâmina fibrosa a qual está 
intimamente ligada e a parte visceral cobre o co-
ração e parte dos grandes vasos, sendo por isso 
também determinada por epicárdio1,2.
Resposta: Ⓒ
FISIOLOGIA 
16 (FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS – FUNED - 2013) A neuro-hipófise é composta de axônios que 
têm origem neural nos núcleos supra-óptico e 
paraventricular do hipotálamo. Assinale a alter-
nativa que corresponde a um hormônio produzi-
do na neuro-hipófise. 
 Ⓐ Corticotrofina. 
 Ⓑ Vasopressina. 
 Ⓒ Hormônio do crescimento. 
 Ⓓ Prolactina.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: para que não ocorra equívoco em 
relação ao local de produção dos hormônios é 
importante que seja feito esquemas e diagramas 
da rota de síntese e ação dos mesmos, assim fi-
cará mais simples a aprendizagem e visualização 
de cada. 
Alternativa A: INCORRETA. A corticotrofina ou adreno-
corticotrofina (ACTH) é um hormônio sintetizado 
e secretado pela hipófise anterior (adenohipófise) 
com função de estimular principalmente a zona 
fasciculada do córtex adrenal para a produção de 
glicocorticoides (cortisol e corticosterona)5,8. 
Alternativa B: CORRETA. A vasopressina (VSP), argi-
nina vasopressina ou hormônio antidiurético 
(ADH) é produzida pela hipófise posterior (neu-
rohipófise), possui função de contração dos va-
sos sanguíneos regulando a pressão sanguínea e 
ação antidiurética nas células tubulares renais5,8.
Alternativa C: INCORRETA. O hormônio do crescimento 
GH (do inglês growth hormone) ou somatotrofina 
é sintetizado e secretado pela adenohipófise, res-
ponsável por estimular o crescimento celular5,8. 
Alternativa D: INCORRETA. A prolactina é um hormô-
nio polipeptídico secretado pela adenohipófise e 
tem função de iniciar e manter a lactação5,8.
17 (PREFEITURA MUNICIPAL DE JABOATÃO DOS GUA-RARAPES/PE - AOCP - 2015) Quanto ao tipo de 
ciclo denominado estral, as gatas são classifica-
das como:
 Ⓐ monoestrais.
 Ⓑ poliéstricas estacionais.
 Ⓒ poliéstricas.
 Ⓓ monoéstricas estacionais.
 Ⓔ anéstricas.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa B: CORRETA. Os raios ultravioletana luz 
do dia ativam a renina com uma sinalização fi-
nalmente dirigindo-se a glândula pineal. A pine-
al responde á escuridão com secreção aumenta-
da de melatonina. Consequentemente, durante 
o período do ano em que a relação entre as ho-
ras de escuridão e as de luz é aumentada (redu-
ção do fotoperíodo), a secreção de melatonina é 
intensificada. A melatonina determina o início da 
estação de acasalamento nas procriadoras sazo-
nais, representadas, nas espécies domésticas, pe-

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