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@veterinariando_ Considerações A síntese consiste na realização de um conjunto de manobras destinada a reconstruir o tecido Tem como objetivo aproximar os tecidos que foram afastados durante o procedimento cirúrgico, durante o período de cicatrização A perda de tensão do fio deve ser compatível com o ganho de tensão da cicatrização Materiais Porta-agulhas Agulha Fios de sutura Pinça de tecidos → USP (United States Pharmacopoeia) → A graduação do fio vai de 14.0 a 7 Classificação dos fios Características de absorção – se é ou não absorvível Número de filamentos – pode ser mono ou multifilamentar Origem da fibras – pode ser sintética ou natural Reação tecidual – pode ser pouco ou muito reativa Capilaridade – alta ou baixa Manipulação – fácil ou com memória (+ difícil) Segurança – nó Se absorvível de modo previsível Ter composição monofilamentosa Não ser reativo aos tecidos Ser de fácil manipulação Dar segurança ao nó – é importante não apertar demais, pois quanto mais tensão maior a isquemia Ser de fácil esterilização Ser econômico Resistencia – depende da espessura e do local que será suturado, pensar sempre na lesão tecidual e na reação inflamatória Seleção do material para sutura Analisar o tecido a ser suturado Tempo de cicatrização do tecido Tamanho da ferida Condições da ferida Padrões de sutura → Pode ser utilizada em: pele, subcutâneo, fáscia, vasos sanguíneos e trato gastrointestinal → É um sutura fácil e segura pelo fato de ser uma sutura interrompida → É demorada e utiliza muito fio → É uma sutura de pele que ultrapassa a primeira camada da pele (epiderme) → Promove bom resultado estético → Há economia de tempo de material → Preferencialmente usa-se fio absorvível → Possui menos resistência que a simples separada → É um sutura útil para regiões de baixa tensão → Usada na pele, subcutâneo, fáscia, vasos sanguíneos, trato gastrointestinal (lembrar que essa sutura é menor segura → É uma sutura que promove maior segurança e resistência que a simples contínua → Muito utilizada em regiões de fáscia e diafragma → É um sutura que sempre vai ser de dentro para fora → É invasiva e pouco invaginante (quando menos invaginação melhor) → Usada em órgão cavitários → Como é uma sutura que entra por dentro do órgão, ela acaba sendo contaminada. Dessa forma é realizado o primeiro plano com essa sutura (o fio depois é descartado) e então é feita uma secunda camada com um fio estéreo → Não invade o lúmen (não é contaminada) → Menor inversão (invagina) que a sutura Lembert e menos que a Schmieden → Utilizada em órgãos cavitário e em tecido subcutâneo → Pode ser chamada de longe perto (LP) – perto longe (PL) → Pode ser interrompida ou contínua → Não é invasiva ao lúmen → Faz inversão dos bordos (imbricação fascial) → Usada em órgãos cavitários Suturas de tensão Podem ser em “U” Podem ser em “X” São suturas indicadas quando há tensão nos bordos, resistindo mais ao afastamento dos tecidos → É resistente a tensão e evita a eversão (aposicional) → Usado em suturas de pele → Longe Longe (LL) – Perto Perto (PP) → Mais forte em tecido sob tensão → Pode ser usado como um único plano em subcutâneo e pele para reduzir o espaço morto → É usado em pele, subcutâneo e fáscia → Há eversão dos bordos → Pode ser aposicional ou everter os bordos → Causa isquemia nos bordos → Usado em pele, subcutâneo, fáscia, músculos e tendões → Aposicional e ocorre eversão dos bordos → Promove fechamento rápido → Usado em pele, fáscia e subcutâneo
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