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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV ESTADO MATO GROSSO ANO 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV ALUNA: CAMILA PIRES RODRIGUES RA 1857241 Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior Orientador: Luis Tadeu De Oliveira ESTADO MATO GROSSO ANO 2018 RESUMO O mercado cambial compreende, além dos exportadores e importadores, também bolsas de valores, bancos, corretores e outros elementos que, por qualquer motivo, tenham transações com o exterior. Eventualmente, poderá abranger as chamadas autoridades monetárias (Tesouro e Bancos Centrais). As taxas de câmbio são agrupadas em tabelas de cotações, as quais são afixadas nos bancos para conhecimento do público, tabelas essas que contêm dois valores para a moeda estrangeira: um de compra (bid rate) e outro de venda (offer rate). A diferença entre esses dois valores (spread) representa o ganho do banco. Para exportações, a empresa deve fazer parte do Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e este procedimento é feito automaticamente com a primeira operação comercial de compra internacional. Já para importações, deve-se solicitar uma habilitação junto à Receita Federal chamada Radar (Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros), após ter retirado o CNPJ ou alterado o objetivo social. Sem este registro, não é possível realizar transações de comércio internacional. Todas as operações de importação e exportação são controladas por meio do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O sistema é uma ferramenta do governo brasileiro para controlar todas as operações de comércio exterior de forma unificada, registrando atividades, acompanhando e controlando as operações. Ele facilita a troca de informações entre o importador/exportador e os órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização dos procedimentos. O processo das relações interpessoais é fundamental no desenvolvimento profissional, atualmente as empresas de recrutamento e seleção fazem testes específicos para determinar se o candidato tem capacidade de relacionar-se consigo mesmo através de um processo de autoconhecimento e de manter relações saudáveis com seus colegas de trabalho. SUMÁRIO Introdução ....................................................................................... 01 Capítulo 01 - Teoria de Prática Cambial ......................................... 02 Capítulo 02 - Sistemática de Importação e Exportação ................. 07 Capítulo - 03 Dinâmica das Relações Interpessoais ........................ 15 Endomarketing ................................................................................ 19 Conclusão .................................................................................... 22 Referências Bibliográficas ............................................................... 23 INTRODUÇÃO O projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV tem como foco nesse projeto demonstrar as principais teorias e práticas do mercado de câmbio nacional e internacional, benefícios, questões governamentais, tais como: providências legislativas, parcerias público-privadas, exigências creditícias, determinação da capacidade de captação dos recursos, projeções de taxas, políticas fiscais e contábeis, estabilidade e instabilidade cambial. Relatar os processos das operações (ou da principal operação) de importação e exportação de acordo com a legislação brasileira em vigor. Demonstrar os conhecimentos sobre as documentações características e regulamentadas, explicitando as noções da estratégia das operações e das condições para negociações internacionais. E como as empresas e líderes são democráticos ou autocráticos, se dão feedback aos colaboradores e se administram conflitos de maneira a otimizar o trabalho em grupo. Este trabalho aborda, portanto todos os mecanismos de exportações e importações trazendo aspectos conceituais e práticos. 01 Capítulo 01 - Teoria de Prática Cambial A radiografia do comércio exterior brasileiro revela uma crescente integração do País aos circuitos mundiais de comércio. Estes últimos colocam oportunidades e desafios: por um lado, oferecem oportunidades de ampliação das escalas de produção para bens exportáveis, bem como possibilidades de aquisição de equipamentos e tecnologias que estejam acompanhando a renovação tecnológica no exterior; por outro, estabelecem fortes desafios concorrenciais e, em vários casos, desestimuladores da produção local. Sabendo-se da importância do comércio internacional em uma economia globalizada, há diversas formas de financiamento a exportação e a importação, seja por órgãos governamentais ou instituições privadas, com o intuito de incentivar cada vez mais as relações de compra e venda internacionais. Tal processo, muito lucrativo por sinal, também há seus riscos, já que não existe nenhuma lei internacional que obrigue o importador pagar sua dívida com o exportador, sendo assim existem diversas formas de garantias de pagamentos utilizadas no comércio internacional, com o objetivo de torná-lo mais seguro possível. Toda empresa tem sua capacidade produtora ou comercial limitada à sua capacidade de giro. Quando suas despesas, seja na fase de produção ou na de comercialização, são superiores ao seu capital de giro a empresa lança mão de financiamento, objetivando cumprir seus compromissos comerciais ou financeiros. Dessa forma, todas as empresas participantes do comércio exterior devem estar administrativamente preparadas para saber onde e como devem recorrer aos financiamentos. O governo disponibiliza aos exportadores brasileiros a possibilidade de obter adiantamentos na rede bancária autorizada por conta de receitas futuras decorrentes de suas vendasao exterior. Assim, a rede bancária autorizada pode obter linhas de financiamento no exterior lastreadas em entradas futuras de divisas decorrentes de exportações brasileiras. As operações de ACC e ACE são as modalidades mais conhecidas entre os profissionais que atuam nas áreas de Câmbio e comercio exterior por se tratarem de mecanismos de financiamento ao exportador brasileiro e representarem os maiores volumes de negócios de mercado. As duas operações tendem a reduzir os custos financeiros para o exportador brasileiro. O adiantamento possibilita competitividade negocial, junto ao importador estrangeiro, na medida em que concede melhores prazos e reduz custos, em condições compatíveis com as praticadas pelo mercado internacional. O financiamento concedido no período anterior ao embarque é chamado de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) Neta fase, só existe o contrato de câmbio como lastro de operação, sendo desnecessária a apresentação de qualquer outro documento por parte do exportador. A partir da saída da mercadoria para o exterior, surgem os 6 documentos representativos da venda, entre os quais a letra 02 Câmbio ou saque, como é conhecido. O financiamento concedido pós-embarque é chamado de Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE). Nada impede que os dois tipos de financiamentos sejam efetuados em uma mesma operação, através da transformação de um adiantamento de pré em pós-embarque. O exportador, em geral, dispõe de um prazo máximo de antecipação para obtenção de adiantamentos de 540 dias, isto é até 360 dias para contratação do ACC prévio ao embarque e mais 180 dias posteriores ao embarque de mercadoria ao exterior para fechamento do ACE. Os prazos fixados pelo BACEN são cumpridos pelo banco conforme suas disponibilidades de recursos. ACC Indireto Modalidade de financiamento concedido aos fabricantes de matérias- primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, considerados insumos ao processo produtivo de mercadorias a serem exportadas. É um produto destinado a fabricantes que forneçam seu produto diretamente ao exportador final. Os principais benefícios são: Recebimento antecipado de vendas realizadas a prazo; Maior competitividade ao fabricante, que pode embutir juros menores ao valor cobrado do exportador, em razão dos custos reduzidos do ACC Indireto. Câmbio “Travado”, antes ou após o Embarque. São operações de câmbio de exportação, contratadas para liquidação futura, nas quais não ocorre à concessão do ACC ou do ACE, quer por um período da operação ou pelo prazo total da mesma, até a liquidação. Significa dizer que, por certo prazo (até a entrega dos documentos, por exemplo) ou até a liquidação do contrato, o contra valor em moeda nacional – os reais – ficam bloqueados – travados – no banco. A trava de câmbio nada mais é que um tipo de aplicação financeira e como tal, gera o pagamento de uma remuneração – prêmio – pelo banco ao exportador. PROEX – Programa de Financiamento às Exportações É um programa de financiamento voltado à venda de bens e serviços nacionais ao exterior, a custos compatíveis com os praticados no mercado internacional. O Banco do Brasil é o agente exclusivo da União para o PROEX. 03 Itens Financiáveis: Bens: estão definidos em Portaria Ministerial e, atualmente, engloba 85% dos produtos da pauta brasileira de exportações. Serviços: projetos, consultoria, montagem, pacotes turn-key, produções cinematográficas, softwares, franquia e turismo 8 Modalidades - o programa oferece duas modalidades de apoio às exportações: PROEX financiamento: financiamento direto ao exportador brasileiro ou ao importador com recursos do Tesouro Nacional. PROEX equalização: exportação financiada pelas instituições financeiras no país e no exterior, Na qual o PROEX paga parte dos encargos financeiros, tornando os equivalentes àqueles praticados no mercado internacional. Condições do PROEX Financiamento: Parcela financiada: 100% do valor da exportação para financiamentos com prazo até 2 anos e limitada a 85% do valor da exportação nos financiamentos com prazos superiores. Qualquer condição de venda negociada (INCOTERMS) pode ser financiada. Prazos: de 60 Dias a 10 anos. Os prazos são definidos de acordo com o conteúdo tecnológico da mercadoria ou a complexidade do serviço prestado. Taxa de juros: equivalente às praticadas no mercado internacional Forma de pagamento pelo importador: em parcelas semestrais, iguais e sucessivas. Nas operações de curto prazo admite-se pagamento único no final. Garantias: aval, fiança, carta de crédito de instituição financeira de primeira linha ou Seguro de Crédito à Exportação. Condições do PROEX equalização: As taxas máximas de equalização são estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e revistas periodicamente. Os prazos de equalização são definidos de acordo com o conteúdo. Transferência Financeira do exterior São as remessas enviadas ao mercado exterior com a finalidade de quitação de compromissos assumidos por empresas brasileiras ou por pessoas físicas também, tanto pode ser de remessas de moeda estrangeira para o exterior, quando for o caso de importações feito por 18 empresas brasileiras, como pode ser de moeda nacional, 04 Feita por importador estrangeiro para pagamento de suas compras efetuadas no Brasil. É uma operação legal que segue as regras do banco central, e que podem ser feitas com rapidez para qualquer parte do mundo. Normalmente o Banco Central não impõem limites de valores a transferir, porém, este valor fica vinculado à natureza pela qual está sendo enviada, ou seja, ao valor do documento – fatura ou nota de débito - ser quitado. Os tipos mais comuns de transferências são: Turismo; Compromissos financeiros; Congressos, cursos, concursos; Fins educacionais, científicos, culturais e esportivos; Transferência de patrimônio; Negócios; Heranças; Tratamentos de saúde; Aquisição de imóveis; Encomendas internacionais, etc. LC (Carta de Crédito) Emitida pelo banco do importador. Contém diversas cláusulas envolvendo a negociação da operação que deverão ser cumpridas pelo exportador sob pena de comprometer o pagamento. O banco para emiti-la, além de analisar a capacidade financeira do importador, exige garantias, normalmente hipoteca. O meio de transmissão mais comum da LC é via Swift. Podemos dizer de outra forma que é uma ordem dada pelo importador ao seu Banco para que este, perante o Beneficiário (exportador) assuma o compromisso de pagar, aceitar ou negociar um efeito com um determinado montante (valor da mercadoria), desde que o Beneficiário apresente os documentos. 05 Dirige-se a empresas com atividade exportador-importadora que necessitem de realizar cobranças ou pagamentos e em que o grau de confiança entre comprador/vendedor seja muito baixo. É muito usual porque oferece maiores garantias tanto ao exportador quanto ao importador por ser uma ordem de pagamento condicional. A carta de crédito pode sofrer emendas desde que aceitas por todas as partes envolvidas a saber: banco emissor, banco confirmador, tomador de crédito (importador) e beneficiário (exportador). Vantagens para o importador: Segurança e garantia - recebe a documentação conformeas suas necessidades, realizando-se o pagamento contra a apresentação da documentação solicitada; 21 Financiamento Comercial - quando o pagamento é a prazo, o importador obtém por esta via financiamento do exportador. Vantagens para o exportador: Segurança e garantia - assegura-se o recebimento na data fixada, não dependendo da vontade do importador, mas sim da apresentação dos documentos nos termos da Carta de Crédito; Financiamento - existe documentação que prova a venda bem como um instrumento que facilita o financiamento bancário CONSIDERAÇÕES FINAIS Cada vez mais está havendo incentivos ao comércio internacional e paralelamente a isso também estão sendo criadas formas que tornem as relações cada vez mais seguras, alinhadas com o fluxo de crescimento internacional em uma economia cada vez mais globalizada e interdependente. Ainda há certa dificuldade ao acesso aos financiamentos e ao uso das garantias de pagamento, seja pelo custo ou pela falta de informação, mas a tendência é que isso melhore e diminua proporcionalmente ao crescimento do país, desde que o governo faça sua parte e divulgue tais práticas, tornando-as mais democráticas e mais acessíveis, trabalhando em conjunto com as instituições financeiras privadas, desburocratizando o processo. 06 Capítulo 02 - Sistemática de Importação e Exportação Apesar da abertura comercial intensificada pelo processo de globalização, ainda é possível perceber que, no Brasil, existem alguns aspectos que tornam a comercialização internacional mais difícil. Dentre esses aspectos, destacam-se: a complexa burocratização dos processos, a precariedade de conhecimento sobre o comércio exterior e, principalmente, a própria cultura empresarial nacional em relação à exportação. Não era esse o cenário imaginado para o país em meados do século XX, no qual foi lançada uma conscientização junto dos empresários sobre a importância de ampliação da comercialização internacional. Uma das principais salientava que “A exportação é a solução”. A “salvação” da nação seria intensificar a troca de mercadorias com os outros países. Foi em decorrência desse incentivo que houve um profundo investimento na construção de um parque industrial complexo, por meio do qual se substituiu boa parte das importações por produtos similares produzidos no país. Esse foi o período da história em que o “Milagre Econômico” chegou ao fim. Não em função de questões internas, mas sim por questões que abrangiam, principalmente, o setor externo. Ainda na década de 60, foi criado no Brasil o Conselho Nacional de Comércio Exterior (CONCEX). O principal objetivo desse conselho era formular a Política de Comércio Exterior Brasileira. No entanto, apesar dos bons resultados encontrados, também foi nesse período que ocorreu a primeira grande crise do petróleo, desencadeando crise na estrutura nacional voltada para o comércio exterior. (BRIGAGÃO, 2002) No final da década de 70, novamente o país sentiu os ganhos da exportação, principalmente com cacau, café, soja e minérios. Mas, houve a segunda grande crise do petróleo e o governo, para salvar as exportações, diminuiu o valor da moeda. No entanto, isso foi acompanhado por uma drástica redução nos incentivos fiscais direcionados para as exportações até aquele momento. A partir de 1983 o país voltou a ser estimulado para o crescimento das exportações. Nos diversos momentos políticos vivenciados, todos dedicaram, em diferentes graus, atenção ao setor de exportação. No entanto, foi em 1994, com o Plano Real que a inflação foi quase extinta, oportunizando uma nova abertura comercial para o Brasil. 07 Para alcançar seu espaço na nova ordem global, desencadeada pela globalização, o país desenvolveu adotou algumas atitudes importantes, dentre elas, destaca-se a de valorização do comércio exterior, por meio de incentivos significativos voltados para a exportação. É preciso destacar também que foi nesse momento que se estimulou o planejamento e escolha dos mercados mais favoráveis aos produtos nacionais, fazendo surgir o MERCOSUL. (KRUGMAN, 2005) Nesse cenário, foram lançados novos instrumentos favoráveis às exportações, como o Programa de financiamento às Exportações (PROEX). No entanto, as importações também foram estimuladas por meio das tarifas aduaneiras brasileiras, o que desencadeou um déficit na balança comercial. A contínua atenção demandada pelo comércio exterior determinou a criação da/do: - Câmara de Comércio Exterior (CAMEX); - Agência Especial de Exportação (APEX); - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); - Departamento de Promoção Internacional do Itamaraty; - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse conjunto de estratégias surgiu para alavancar os negócios internacionais por meio de maior agilidade, facilidade e financiamento para as empresas exportadoras. Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda internacionais, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, estabelecendo um conjunto padronizado de definições e determinando regras e práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro. Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia. 08 Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em terminais, transporte e seguro internacionais etc. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO A Câmara de Comercio Exterior – CAMEX é o órgão integrante do Conselho de Governo da Presidência da República que tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo. É composta pelo Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, a quem cabe a presidência da CAMEX, e pelos Ministros de Estado Chefe da Casa Civil; das Relações Exteriores; da Fazenda; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e do Desenvolvimento Agrário. 09 Tendo em vista a abrangência do tema comércio exterior, diversos órgãos da administração pública possuem competências relacionadas ao assunto, bem como executam ações e desenvolvem políticas sobre esta matéria. Dessa forma, a fim de permitir uma ação integrada por parte do governo, é função da CAMEX definir diretrizes, bem como coordenar e orientar ações dos órgãos do governo que possuam competências na área de comércio exterior. Ademais, a Câmara deve ser previamente consultada sobre matérias relevantes relacionadas ao tema, ainda que consistam em atos de outros órgãos federais. Participam da Camex os seguintes Ministérios: MDIC, Casa Civil, Relações Exteriores, Fazenda,Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário. Entre as principais atribuições/competências, podemos destacar: Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional; Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral; Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da Fazenda; Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação; Fixar as alíquotas do imposto de exportação; Fixar as alíquotas do imposto de importação; Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas. Ministério das Relações Exteriores (MRE) Atua no marketing externo, fazendo a promoção e divulgação de oportunidades comerciais no estrangeiro. O MRE atua, especificamente, em duas frentes de trabalho: a promoção comercial das exportações brasileiras e as negociações internacionais, sempre buscando o interesse da política externa brasileira. A promoção comercial busca dar assistência às empresas brasileiras interessadas no processo de internacionalização de suas atividades. Este serviço é feito através dos SECOMs. 10 Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial do MRE, instalados em mais de 50 postos estratégicos no exterior. São responsáveis por captar e divulgar as informações de oportunidades comerciais e de investimentos para empresas brasileiras. Produzem também pesquisas de mercados para produtos brasileiros com oportunidades no exterior. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) É o ministério responsável pelas decisões e execução das diretrizes políticas de comércio e exerce sua função através do órgão gestor SECEX – Secretaria de Comércio Exterior. O MDIC foi criado em 1999 e tem como área de competência, no comércio exterior, os seguintes assuntos, entre outros: Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços; Políticas de comércio exterior; Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas ao comércio exterior; Aplicação dos mecanismos de defesa comercial participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior; Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) O SECEX tem como principal função assessorar o MDIC na condução das políticas de comércio exterior. É o órgão estratégico do Ministério e é responsável pela gestão do controle comercial. O SECEX normatiza, supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da Camex e do MDIC. Entre os seus principais objetivos, podemos destacar: Propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de seguro, de transporte e fretes e de promoção comercial; Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais relacionados ao comércio exterior; Formular propostas de políticas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias a sua implementação. Pode-se dizer, assim, que o SECEX é o carro-chefe do MDIC na gestão do comércio exterior brasileiro. O SECEX está estruturado em quatro departamentos: DECEX, DEINT, DECOM e DEPLA. DECEX (Departamento de Comércio Exterior) – É a parte operacional da SECEX. É encarregado por elaborar e implementar os dispositivos regulamentares, no aspecto comercial, do comércio exterior brasileiro. Envolve o licenciamento de mercadorias importação e exportação, além da gestão do Sistema Brasileiro de Comércio Exterior (SISCOMEX). 11 DEINT (Departamento de Negociações Internacionais) – Coordena os trabalhos de negociações internacionais brasileiras a qual o Brasil participa; DECOM (Departamento de Defesa Comercial) – Coordena as atividades de combate ao comércio desleal às empresas e produtos brasileiros. O DECOM acompanha e supervisiona os processos instaurados no exterior contra empresas brasileiras, dando-lhes assistências e assessoria cabível. DEPLA (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior) – Coordena a políticas e programas aplicáveis ao comércio exterior. É um departamento que coleta, analisa e sistematiza os dados e informações estatísticas, de onde partem as propostas objetivando o desenvolvimento do comércio externo brasileiro. Ministério da Fazenda (MF) Responsável pela política monetária e fiscal, o MF (como é comumente chamado) zela pela defesa e pelos interesses fazendários, de fiscalização e controle de entrada e saída de mercadoria do comércio exterior. No Comércio exterior, sua intervenção é feita através do principal órgão atuante e operacional, a Receita Federal do Brasil. Este órgão, que muitas vezes possui status de Ministério, atua na fiscalização aduaneira de mercadorias, produtos e bens que ingressam no país ou são enviados ao exterior. É responsável também pela cobrança dos direitos aduaneiros incidentes nessas operações. Além da RFB, o MF atua exerce esta competência através do Banco Central do Brasil (BACEN). Banco Central do Brasil (BACEN) O BACEN é uma autarquia federal (Entidade autônoma, auxiliar e descentralizada da administração pública), vinculada ao MF e integrante do Sistema Financeiro Nacional. Criado pela Lei 4.595/1964, o BACEN é a autoridade monetária e o principal executor das políticas formuladas pelo Conselho Monetário Nacional, colegiado responsável por apontar as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia. Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza os estabelecimentos bancários a comprar ou vender moedas estrangeiras no Brasil. Esta obrigação se dá pelo fato de no Brasil não ser permitido o livre curso de moedas estrangeiras, tanto a pessoas físicas como jurídicas. Esta regulamentação do controle cambial se encontra no Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). 12 De forma prática, toda vez que um exportador ou importador for receber/pagar suas operações deverá procurar um banco autorizado pelo BACEN e comprar/vender as moedas estrangeiras recebendo/pagando em moedas nacionais (Real), operação esta firmada através de um contrato de câmbio. Órgãos Anuentes Dentro da estrutura do comércio exterior brasileiro, o SECEX é o responsável pelos licenciamentos de importação e de exportação. Cabe a Receita Federal do Brasil, controle de entrada e saída de mercadorias e ao Banco Central o controle das divisas. Porém, torna-se quase impossível ao SECEX licenciar todos os produtos brasileiros, pela falta de estrutura para atender a todos os interessados e pela falta de conhecimento técnico e competência de cada produto. É neste ponto que entram os Órgãos Anuentes. Podemos definir órgãos anuentes aqueles credenciados, dentro da sua área de competência, para auxiliar no controle comercial dado a natureza do produto ou pela finalidade da operação, para fins de licenciamento de importação ou exportação. Estão interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ágil esta análise. Os produtos e destinados a estes órgãos e as competências técnicas de cada um são estabelecidos em normas específicas de cada órgão/Ministério. Para o importador/exportador identificar qual órgão é responsável pelos seus produtos, basta fazer uma busca no SISCOMEX utilizando como chave de pesquisaa NCM. Alguns exemplos: Banco do Brasil – Por delegação do Secex, responsável pela emissão de certificados, licença de exportação e emissão de visa para alguns produtos sujeitos a procedimentos especiais. Conselho de Energia Nuclear CNEN– Concede autorização prévia para importação ou exportação de produtos radioativos. Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA – Análise prévia para produtos do reino animal e vegetal de forma a proteger a flora e fauna silvestre. Ministério do Exército – autorização prévia para produtos de uso militar. 13 Ministério da Agricultura e do Abastecimento – Certificados de Padronização para produtos horti-fruti-granjeiros. Ministério da Cultura – Autorização prévia para obras de arte. 14 Capítulo - 03 Dinâmica das Relações Interpessoais Os relacionamentos interpessoais fazem parte da vida de qualquer indivíduo na sociedade, respeitar o espaço e as atitudes de cada um é imprescindível para que as relações sociais sejam bem-sucedidas. No contexto empresarial as dinâmicas de grupo simulam um cenário que remete o candidato a situações de conflito que irão expor essas capacidades de relacionamento que refletem diretamente no comportamento organizacional. Organizar uma dinâmica de grupo envolve uma série de fatores que irão variar de acordo com as características que deverão ser observadas durante o processo, por exemplo, comportamento em grupo, tomada de decisões, administração do tempo entre outras. Durante atividades destinadas à análise do comportamento interpessoal do candidato devem-se analisar alguns pontos essenciais que pode revelar intolerância, desconforto, consentimento, liderança e demais atitudes típicas de grupos. Determinadas atitudes são taxadas como essenciais para o profissional das organizações modernas, entre elas podemos citar a liderança, facilidade de comunicação, saber trabalhar sob pressão, criatividade, equilíbrio emocional entre outros. O grande problema é que quando essa dinâmica não é conduzida por um profissional qualificado, isso acaba gerando uma série de seleções baseadas em preferencias e preconceitos do entrevistador, um procedimento que pode prejudicar a imagem da empresa no mercado. A grande contribuição das dinâmicas de grupo voltadas para a análise das relações interpessoais é apontar virtudes e falhas, identificando se determinados comportamentos podem ser trabalhados em prol da organização. Dificilmente um candidato irá atender todos os pré-requisitos da empresa logo “de cara”, cabe ao processo das dinâmicas apontarem quais candidatos podem ser trabalhados para os ideais da organização, mas isso só é possível mediante um processo de seleção qualificado e imparcial. 15 Importância de uma dinâmica Interpessoal Por que é tão importante que você realize uma dinâmica de relacionamento interpessoal? É isso que gerará a tal da sinergia? Bem, até pode acontecer de uma dinâmica sozinha trazer mais sinergia para a sua equipe. Mas, não são apenas esses trabalhos de grupo que vão fazer toda a diferença. Para o sinergismo agir dentro da sua organização, é importante que você observe vários fatores que contribuem para tal, como o ambiente de trabalho, relação entre líder e colaboradores, recursos e treinamentos, entre outros fatores. Dentro disso tudo a dinâmica tem um papel-chave, mas não único. A realização de uma dinâmica interpessoal de forma periódica é essencial para a empresa, por isso, nunca despreze esse valor, por mais que você ache alguns procedimentos meio bobos. Entenda que tudo o que é feito em uma dinâmica tem um significado por trás, como você poderá ver agora. Aprendizagem Vivencial Assim como existem diversos tipos de inteligência, o processo de aprendizagem possui várias formas. Uma das mais primitivas (já que foi a base da nossa evolução) e eficazes se realiza por meio das experiências que temos. Dessa forma, a aprendizagem vivencial acontece quando informações úteis são retiradas dessas vivências. Por exemplo, se você tomar um determinado caminho e demorar duas vezes mais tempo para chegar a seu destino, irá aprender que não deve tomá-lo, principalmente quando estiver atrasado. Esse processo é conhecido como “processo indutivo”, pois ele é fundado em uma observação dos acontecimentos, diferenciando-se do “processo dedutivo” que se baseia em uma verdade estabelecida ou convencionada por uma comunidade que tenha autoridade sobre o assunto. Dinâmica interpessoal e aprendizagem vivencial A aprendizagem vivencial é uma das metodologias mais eficazes quando se busca pelo desenvolvimento de equipes, pois essas experiências podem ser induzidas de forma “artificial”, tendo os mesmos resultados de uma “natural”. Quando preparada por um profissional com conhecimento, a atividade fará com que os participantes tirem insights e aprendizados de grande importância para o melhoramento do trabalho em equipe. 16 O ciclo de aprendizagem vivencial, por meio de uma dinâmica, se dá pelas seguintes fases: Realização da dinâmica, que pode ser um jogo ou atividade; Explanação das impressões, reações e emoções relativas à realização da dinâmica interpessoal; Avaliação de desempenho individual por quem aplica a dinâmica e feedback; Verificação de situações cotidianas que apresentam características parecidas com a atividade e insights Comprometimento dos envolvidos com mudanças de atitudes. Dinâmicas para desenvolver o relacionamento entre os colaboradores Essa dinâmica é muito interessante para ressaltar a maturidade da equipe e mostrar aquelas características que merecem ser tratadas ou desenvolvidas entre os colaboradores. Para começar, vocês vão precisar de papel cartão, canetas e fita crepe. Com tudo isso em mãos, junte todo o grupo dentro de uma sala, de preferência bastante confortável e que proporcione bem-estar, isso é importante. Pegue todos os cartões e cole com a fita crepe nas costas das pessoas que estão participando da dinâmica. E, dessa forma, cada pessoa deve pegar uma caneta que você trouxe. Você como líder da dinâmica, vai dizer o seguinte para o pessoal: “Gente, eu quero que vocês escrevam no cartão de cada integrante uma qualidade que para você é um destaque em tal personalidade”. E então você vai mudando as especificações, como, em vez de qualidade, defeitos ou até algum sentimento que para o colaborador deve ser trabalhado. Depois que todo mundo tiver escrito, é a hora de perguntar o que eles sentiram ao escrever o que foi pedido sobre os colegas de trabalho. E, agora, peça para eles lerem o que foi escrito nos próprios cartões. Faça a mesma pergunta, o que eles sentiram ao ver o que foi escrito em seus cartões. Pergunte a eles qual a importância que o feedback tem em um grupo e se eles acham que o feedback dentro da empresa deveria ser melhorado. A ideia é fomentar uma discussão na qual, é claro, você seria o mediador. A partir dessa dinâmica você pode analisar a postura de cada colaborador, ver a reação deles ao serem criticados e aproveitar para saber quais são as características que devem ser trabalhadas para que a sua equipe, enfim, alcance a chamada sinergia.17 Geralmente essa dinâmica dura 30 minutos com um limite de 30 pessoas participando e um mínimo de quatro. Dinâmica da aproximação A ideia aqui é deixar a relação da sua equipe bem mais próxima, o que contribui ainda mais para uma sincronização de objetivos e ações. O que você vai precisar é de papeletas e canetas. Em seguida, peça para todos se sentarem em círculo, no meio da sala. A realização da dinâmica é a seguinte: cada pessoa escreve na sua papeleta algo que ela queria ver o seu vizinho da direita fazendo, naquele momento. Pode ser qualquer coisa, claro, dentro do limite do bom senso, mas isso você não vai dizer, deixe-os se sentirem livres. Então, quando todos tiverem concluído e assinado com o seu nome, revele o segredo: cada pessoa deverá fazer o que escreveu para o colega realizar. E não force ninguém a nada, espere por um voluntário e deixe o fluxo ir seguindo. O que você pode perceber dessa dinâmica? Se a sua equipe está integrada e à vontade, o caráter de cada um e se há confiança entre os colaboradores. Antes de pedir para eles fazerem o que escreveram, ressalte que não se deseja para o outro o que não se quer para si. Em 40 minutos a dinâmica está finalizada. Faça com um número de pessoas entre dois e 10. É bom que o pessoal já se conheça um pouco, pois esta é uma dinâmica de relacionamento interpessoal focada em desenvolver aquela faísca que já existe. Com essas dinâmicas, o relacionamento interpessoal no trabalho poderá ser estreitado justamente nos pontos onde é mais necessário. 18 Endomarketing Endomarketing, ou marketing interno, é a estratégia de marketing institucional voltada para o público interno da empresa. São diversas ações que compõem o endomarketing, desde a comunicação interna e as políticas de benefícios e incentivos até os eventos voltados para os colaboradores e sutilezas como a decoração da empresa. As ações de endomarketing normalmente são traçadas em conjunto pelas equipes de marketing e RH. O departamento de Recursos Humanos procura entender as necessidades do colaborador, os problemas de clima organizacional que precisam ser superados e os desafios para aumentar o engajamento e a interação dos funcionários com a empresa. Ao unir forças com o departamento de Marketing, eles podem traçar estratégias e ações que vão trazer resultados muito interessantes, tanto para os próprios funcionários quanto para a empresa. 5 motivos para sua empresa investir em endomarketing Se você ainda não está convencido de que sua empresa precisa de uma estratégia de marketing interno, veja cinco vantagens que o endomarketing pode trazer para o seu público: 1. Motivação Trabalhar em um ambiente inspirador, que demonstra preocupação com seus colaboradores, é o desejo de praticamente todo mundo. Saber que a empresa tem atenção com você faz com que você tenha atenção com a empresa. As ações de endomarketing representam exatamente esse cuidado com os colaboradores. Certamente, o reconhecimento fará com que os funcionários trabalhem mais motivados. 19 Mais do que isso, eles se tornam verdadeiros embaixadores da marca. Funcionários motivados enchem o peito para elogiar a empresa e reforçar seus atributos e divulgam com paixão seus produtos. Nada melhor do que ter seus colaboradores divulgando seus conteúdos em redes sociais, comentando com os amigos sobre o dia de trabalho de forma positiva e falando com os próprios clientes com entusiasmo genuíno. 2. Produtividade Motivação também aumenta a produtividade. Quando você está satisfeito com o seu trabalho, é mais fácil ser proativo, buscar entregar algo com a melhor qualidade e correr atrás de bons resultados. As ações de endomarketing também auxiliam os colaboradores a conhecer as motivações da empresa, seus objetivos e metas, sua missão e seus valores. Com isso, é mais fácil fazer com que os colaboradores caminhem na mesma direção, tornando-se assim mais produtivos. 3. Retenção de talentos Que o mercado é uma grande competição não é novidade para ninguém. Ter em sua equipe profissional preparada, capacitados e especializados pode ser um grande diferencial. Mas é preciso ter em mente que esse tipo de profissional é o mais procurado e requisitado pelo mercado. Se a sua empresa não valoriza o seu colaborador, corre-se um risco muito grande que os melhores profissionais do seu time procurem oportunidades mais atraentes. Nesse caso, não estamos falando especificamente de melhores salários. Existem diversas formas de reter talentos no seu time, e as ações de endomarketing são excelentes para isso. Mostre para o time que vale a pena vestir a camisa da empresa e investir seu tempo, seu conhecimento e seu futuro ali. 20 4. Engajamento Através das ações de endomarketing, é possível mostrar para o seu colaborador que a empresa está aberta a ouvir suas sugestões e contribuições, e inclusive incentivar isso. Assim, funcionários motivados, alinhados com os objetivos e visões da empresa, também serão funcionários mais engajados. Ótimas ideias e sugestões podem partir da mente dos colaboradores de diferentes áreas da empresa. 5. Clima organizacional Passamos, em média, oito horas do nosso dia no ambiente de trabalho. As ações de endomarketing ajudam a tornar essas horas mais agradáveis, em um ambiente saudável, descontraído na medida certa e inspirador. O endomarketing pode evitar fofocas, intrigas entre as equipes e estresse, dentre outros problemas. Mais do que isso, ele pode gerar empatia e respeito entre os funcionários, confiança entre os diferentes times e construir um ambiente saudável, motivador e inspirador. 21 CONCLUSÃO O comércio exterior brasileiro nesses últimos quinze anos nos mostra que as exportações brasileiras vêm crescendo cada vez mais e nossos produtos estão ficando mais competitivos no mercado mundial. Isso tudo quando se fala de commodities, porque no caso de produtos manufaturados o Brasil tem exportado novos produtos num ritmo bem acanhado, e mesmo assim vem conquistando novas oportunidades de mercados em outros países, até porque basicamente o mundo todo está se tornando comprador. A balança comercial desde 1998 vem tendo um bom desempenho, com altos superávits, isso se deve ao excelente crescimento de nossas exportações e a substituição de alguns produtos que importávamos. Durante esses últimos quinze anos o governo brasileiro e os empresários têm fortalecido a marca Brasil no mercado internacional, proporcionando ao país um melhor desempenho e crescimento econômico. Palavras-chave Comércio exterior; Políticas governamentais; Exportações; Importações; Balança comercial; Superávit; Produtos competitivos; Mercado mundial; Commodities; Produtos manufaturados; Substituição de importações. 22 Referências Bibliográficas https://prof-alexfernalmeida.webnode.com.br/teoria-e-pratica-cambial/ https://pt.scribd.com/document/76653614/TEORIA-E-PRATICA-CAMBIAL http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/negociando-com-importador/incoterms https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/dinamicas- de-grupo-e-as-relacoes-interpessoais/48011 https://www.jrmcoaching.com.br/blog/dicas-de-dinamica-de-relacionamento- interpessoal/ https://blog.opinionbox.com/endomarketing/ 23
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