Buscar

UNIVERSIDADE PAULISTA PIM IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV 
 
 
 
 
 
 
 ESTADO MATO GROSSO 
 ANO 2018 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV 
 
 
 ALUNA: CAMILA PIRES RODRIGUES RA 1857241 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV, apresentado 
como um dos pré-requisitos para aprovação do 
bimestre vigente, no Curso Superior de Tecnologia em 
 Comércio Exterior 
 Orientador: Luis Tadeu De Oliveira 
 
 ESTADO MATO GROSSO 
 ANO 2018 
 
 
 
 
 
 RESUMO 
 
 
 
O mercado cambial compreende, além dos exportadores e importadores, também 
bolsas de valores, bancos, corretores e outros elementos que, por qualquer motivo, 
tenham transações com o exterior. Eventualmente, poderá abranger as chamadas 
autoridades monetárias (Tesouro e Bancos Centrais). As taxas de câmbio são 
agrupadas em tabelas de cotações, as quais são afixadas nos bancos para 
conhecimento do público, tabelas essas que contêm dois valores para a moeda 
estrangeira: um de compra (bid rate) e outro de venda (offer rate). A diferença entre 
esses dois valores (spread) representa o ganho do banco. 
Para exportações, a empresa deve fazer parte do Registro de Exportadores e 
Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e este procedimento é 
feito automaticamente com a primeira operação comercial de compra internacional. Já 
para importações, deve-se solicitar uma habilitação junto à Receita Federal chamada 
Radar (Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros), após ter retirado o 
CNPJ ou alterado o objetivo social. Sem este registro, não é possível realizar transações 
de comércio internacional. Todas as operações de importação e exportação são 
controladas por meio do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), do 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O sistema é uma 
ferramenta do governo brasileiro para controlar todas as operações de comércio 
exterior de forma unificada, registrando atividades, acompanhando e controlando as 
operações. Ele facilita a troca de informações entre o importador/exportador e os 
órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização dos procedimentos. 
O processo das relações interpessoais é fundamental no desenvolvimento profissional, 
atualmente as empresas de recrutamento e seleção fazem testes específicos para 
determinar se o candidato tem capacidade de relacionar-se consigo mesmo através de 
um processo de autoconhecimento e de manter relações saudáveis com seus colegas 
de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
Introdução ....................................................................................... 01 
Capítulo 01 - Teoria de Prática Cambial ......................................... 02 
Capítulo 02 - Sistemática de Importação e Exportação ................. 07 
Capítulo - 03 Dinâmica das Relações Interpessoais ........................ 15 
Endomarketing ................................................................................ 19 
Conclusão .................................................................................... 22 
Referências Bibliográficas ............................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
 
O projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IV tem como foco nesse projeto demonstrar 
as principais teorias e práticas do mercado de câmbio nacional e internacional, 
benefícios, questões governamentais, tais como: providências legislativas, parcerias 
público-privadas, exigências creditícias, determinação da capacidade de captação dos 
recursos, projeções de taxas, políticas fiscais e contábeis, estabilidade e instabilidade 
cambial. Relatar os processos das operações (ou da principal operação) de importação 
e exportação de acordo com a legislação brasileira em vigor. Demonstrar os 
conhecimentos sobre as documentações características e regulamentadas, 
explicitando as noções da estratégia das operações e das condições para negociações 
internacionais. E como as empresas e líderes são democráticos ou autocráticos, se dão 
feedback aos colaboradores e se administram conflitos de maneira a otimizar o 
trabalho em grupo. Este trabalho aborda, portanto todos os mecanismos de 
exportações e importações trazendo aspectos conceituais e práticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 01 
 
 
Capítulo 01 - Teoria de Prática Cambial 
 
A radiografia do comércio exterior brasileiro revela uma crescente integração do País 
aos circuitos mundiais de comércio. Estes últimos colocam oportunidades e desafios: 
por um lado, oferecem oportunidades de ampliação das escalas de produção para 
bens exportáveis, bem como possibilidades de aquisição de equipamentos e 
tecnologias que estejam acompanhando a renovação tecnológica no exterior; por 
outro, estabelecem fortes desafios concorrenciais e, em vários casos, 
desestimuladores da produção local. Sabendo-se da importância do comércio 
internacional em uma economia globalizada, há diversas formas de financiamento a 
exportação e a importação, seja por órgãos governamentais ou instituições privadas, 
com o intuito de incentivar cada vez mais as relações de compra e venda 
internacionais. Tal processo, muito lucrativo por sinal, também há seus riscos, já que 
não existe nenhuma lei internacional que obrigue o importador pagar sua dívida com o 
exportador, sendo assim existem diversas formas de garantias de pagamentos 
utilizadas no comércio internacional, com o objetivo de torná-lo mais seguro possível. 
Toda empresa tem sua capacidade produtora ou comercial limitada à sua capacidade 
de giro. Quando suas despesas, seja na fase de produção ou na de comercialização, são 
superiores ao seu capital de giro a empresa lança mão de financiamento, objetivando 
cumprir seus compromissos comerciais ou financeiros. Dessa forma, todas as empresas 
participantes do comércio exterior devem estar administrativamente preparadas para 
saber onde e como devem recorrer aos financiamentos. O governo disponibiliza aos 
exportadores brasileiros a possibilidade de obter adiantamentos na rede bancária 
autorizada por conta de receitas futuras decorrentes de suas vendasao exterior. 
Assim, a rede bancária autorizada pode obter linhas de financiamento no exterior 
lastreadas em entradas futuras de divisas decorrentes de exportações brasileiras. As 
operações de ACC e ACE são as modalidades mais conhecidas entre os profissionais 
que atuam nas áreas de Câmbio e comercio exterior por se tratarem de mecanismos 
de financiamento ao exportador brasileiro e representarem os maiores volumes de 
negócios de mercado. As duas operações tendem a reduzir os custos financeiros para o 
exportador brasileiro. O adiantamento possibilita competitividade negocial, junto ao 
importador estrangeiro, na medida em que concede melhores prazos e reduz custos, 
em condições compatíveis com as praticadas pelo mercado internacional. O 
financiamento concedido no período anterior ao embarque é chamado de 
Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) Neta fase, só existe o contrato de 
câmbio como lastro de operação, sendo desnecessária a apresentação de qualquer 
outro documento por parte do exportador. A partir da saída da mercadoria para o 
exterior, surgem os 6 documentos representativos da venda, entre os quais a letra 
 02 
 
 
Câmbio ou saque, como é conhecido. O financiamento concedido pós-embarque é 
chamado de Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE). Nada impede que os dois 
tipos de financiamentos sejam efetuados em uma mesma operação, através da 
transformação de um adiantamento de pré em pós-embarque. O exportador, em 
geral, dispõe de um prazo máximo de antecipação para obtenção de adiantamentos de 
540 dias, isto é até 360 dias para contratação do ACC prévio ao embarque e mais 180 
dias posteriores ao embarque de mercadoria ao exterior para fechamento do ACE. Os 
prazos fixados pelo BACEN são cumpridos pelo banco conforme suas disponibilidades 
de recursos. 
 
ACC Indireto Modalidade de financiamento concedido aos fabricantes de matérias-
primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, considerados insumos ao 
processo produtivo de mercadorias a serem exportadas. É um produto destinado a 
fabricantes que forneçam seu produto diretamente ao exportador final. Os principais 
benefícios são: 
Recebimento antecipado de vendas realizadas a prazo; 
Maior competitividade ao fabricante, que pode embutir juros menores ao valor 
cobrado do exportador, em razão dos custos reduzidos do ACC Indireto. 
 
Câmbio “Travado”, antes ou após o Embarque. 
São operações de câmbio de exportação, contratadas para liquidação futura, nas quais 
não ocorre à concessão do ACC ou do ACE, quer por um período da operação ou pelo 
prazo total da mesma, até a liquidação. Significa dizer que, por certo prazo (até a 
entrega dos documentos, por exemplo) ou até a liquidação do contrato, o contra valor 
em moeda nacional – os reais – ficam bloqueados – travados – no banco. A trava de 
câmbio nada mais é que um tipo de aplicação financeira e como tal, gera o pagamento 
de uma remuneração – prêmio – pelo banco ao exportador. 
 
PROEX – Programa de Financiamento às Exportações 
É um programa de financiamento voltado à venda de bens e serviços nacionais ao 
exterior, a custos compatíveis com os praticados no mercado internacional. O Banco 
do Brasil é o agente exclusivo da União para o PROEX. 
 
 03 
 
 
 Itens Financiáveis: 
Bens: estão definidos em Portaria Ministerial e, atualmente, engloba 85% dos 
produtos da pauta brasileira de exportações. 
Serviços: projetos, consultoria, montagem, pacotes turn-key, produções 
cinematográficas, softwares, franquia e turismo 8 Modalidades - o programa oferece 
duas modalidades de apoio às exportações: 
PROEX financiamento: financiamento direto ao exportador brasileiro ou ao 
importador com recursos do Tesouro Nacional. 
PROEX equalização: exportação financiada pelas instituições financeiras no país e no 
exterior, Na qual o PROEX paga parte dos encargos financeiros, tornando os 
equivalentes àqueles praticados no mercado internacional. Condições do PROEX 
Financiamento: 
Parcela financiada: 100% do valor da exportação para financiamentos com prazo até 
2 anos e limitada a 85% do valor da exportação nos financiamentos com prazos 
superiores. Qualquer condição de venda negociada (INCOTERMS) pode ser financiada. 
Prazos: de 60 Dias a 10 anos. Os prazos são definidos de acordo com o conteúdo 
tecnológico da mercadoria ou a complexidade do serviço prestado. 
Taxa de juros: equivalente às praticadas no mercado internacional 
Forma de pagamento pelo importador: em parcelas semestrais, iguais e sucessivas. 
Nas operações de curto prazo admite-se pagamento único no final. 
Garantias: aval, fiança, carta de crédito de instituição financeira de primeira linha ou 
Seguro de Crédito à Exportação. Condições do PROEX equalização: 
As taxas máximas de equalização são estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e 
revistas periodicamente. 
Os prazos de equalização são definidos de acordo com o conteúdo. 
 
Transferência Financeira do exterior 
São as remessas enviadas ao mercado exterior com a finalidade de quitação de 
compromissos assumidos por empresas brasileiras ou por pessoas físicas também, 
tanto pode ser de remessas de moeda estrangeira para o exterior, quando for o caso 
de importações feito por 18 empresas brasileiras, como pode ser de moeda nacional, 
 04 
 
 
Feita por importador estrangeiro para pagamento de suas compras efetuadas no 
Brasil. 
É uma operação legal que segue as regras do banco central, e que podem ser feitas 
com rapidez para qualquer parte do mundo. Normalmente o Banco Central não 
impõem limites de valores a transferir, porém, este valor fica vinculado à natureza pela 
qual está sendo enviada, ou seja, ao valor do documento – fatura ou nota de débito - 
ser quitado. Os tipos mais comuns de transferências são: 
Turismo; 
Compromissos financeiros; 
Congressos, cursos, concursos; 
Fins educacionais, científicos, culturais e esportivos; 
Transferência de patrimônio; 
Negócios; 
Heranças; 
Tratamentos de saúde; 
Aquisição de imóveis; 
Encomendas internacionais, etc. 
 
LC (Carta de Crédito) 
 
Emitida pelo banco do importador. Contém diversas cláusulas envolvendo a 
negociação da operação que deverão ser cumpridas pelo exportador sob pena de 
comprometer o pagamento. O banco para emiti-la, além de analisar a capacidade 
financeira do importador, exige garantias, normalmente hipoteca. O meio de 
transmissão mais comum da LC é via Swift. 
Podemos dizer de outra forma que é uma ordem dada pelo importador ao seu Banco 
para que este, perante o Beneficiário (exportador) assuma o compromisso de pagar, 
aceitar ou negociar um efeito com um determinado montante (valor da mercadoria), 
desde que o Beneficiário apresente os documentos. 
 05 
 
 
Dirige-se a empresas com atividade exportador-importadora que necessitem de 
realizar cobranças ou pagamentos e em que o grau de confiança entre 
comprador/vendedor seja muito baixo. É muito usual porque oferece maiores 
garantias tanto ao exportador quanto ao importador por ser uma ordem de 
pagamento condicional. A carta de crédito pode sofrer emendas desde que aceitas por 
todas as partes envolvidas a saber: banco emissor, banco confirmador, tomador de 
crédito (importador) e beneficiário (exportador). Vantagens para o importador: 
Segurança e garantia - recebe a documentação conformeas suas necessidades, 
realizando-se o pagamento contra a apresentação da documentação solicitada; 21 
 Financiamento Comercial - quando o pagamento é a prazo, o importador obtém por 
esta via financiamento do exportador. Vantagens para o exportador: 
Segurança e garantia - assegura-se o recebimento na data fixada, não dependendo 
da vontade do importador, mas sim da apresentação dos documentos nos termos da 
Carta de Crédito; 
Financiamento - existe documentação que prova a venda bem como um 
instrumento que facilita o financiamento bancário 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Cada vez mais está havendo incentivos ao comércio internacional e paralelamente a 
isso também estão sendo criadas formas que tornem as relações cada vez mais 
seguras, alinhadas com o fluxo de crescimento internacional em uma economia cada 
vez mais globalizada e interdependente. Ainda há certa dificuldade ao acesso aos 
financiamentos e ao uso das garantias de pagamento, seja pelo custo ou pela falta de 
informação, mas a tendência é que isso melhore e diminua proporcionalmente ao 
crescimento do país, desde que o governo faça sua parte e divulgue tais práticas, 
tornando-as mais democráticas e mais acessíveis, trabalhando em conjunto com as 
instituições financeiras privadas, desburocratizando o processo. 
 
 
 
 06 
 
 
Capítulo 02 - Sistemática de Importação e Exportação 
 
Apesar da abertura comercial intensificada pelo processo de globalização, ainda é 
possível perceber que, no Brasil, existem alguns aspectos que tornam a 
comercialização internacional mais difícil. Dentre esses aspectos, destacam-se: a 
complexa burocratização dos processos, a precariedade de conhecimento sobre o 
comércio exterior e, principalmente, a própria cultura empresarial nacional em relação 
à exportação. 
Não era esse o cenário imaginado para o país em meados do século XX, no qual foi 
lançada uma conscientização junto dos empresários sobre a importância de ampliação 
da comercialização internacional. Uma das principais salientava que “A exportação é a 
solução”. A “salvação” da nação seria intensificar a troca de mercadorias com os 
outros países. 
Foi em decorrência desse incentivo que houve um profundo investimento na 
construção de um parque industrial complexo, por meio do qual se substituiu boa 
parte das importações por produtos similares produzidos no país. 
Esse foi o período da história em que o “Milagre Econômico” chegou ao fim. Não em 
função de questões internas, mas sim por questões que abrangiam, principalmente, o 
setor externo. 
Ainda na década de 60, foi criado no Brasil o Conselho Nacional de Comércio Exterior 
(CONCEX). O principal objetivo desse conselho era formular a Política de Comércio 
Exterior Brasileira. No entanto, apesar dos bons resultados encontrados, também foi 
nesse período que ocorreu a primeira grande crise do petróleo, desencadeando crise 
na estrutura nacional voltada para o comércio exterior. (BRIGAGÃO, 2002) 
No final da década de 70, novamente o país sentiu os ganhos da exportação, 
principalmente com cacau, café, soja e minérios. Mas, houve a segunda grande crise 
do petróleo e o governo, para salvar as exportações, diminuiu o valor da moeda. No 
entanto, isso foi acompanhado por uma drástica redução nos incentivos fiscais 
direcionados para as exportações até aquele momento. 
A partir de 1983 o país voltou a ser estimulado para o crescimento das exportações. 
Nos diversos momentos políticos vivenciados, todos dedicaram, em diferentes graus, 
atenção ao setor de exportação. No entanto, foi em 1994, com o Plano Real que a 
inflação foi quase extinta, oportunizando uma nova abertura comercial para o Brasil. 
 07 
 
 
 
Para alcançar seu espaço na nova ordem global, desencadeada pela globalização, o 
país desenvolveu adotou algumas atitudes importantes, dentre elas, destaca-se a de 
valorização do comércio exterior, por meio de incentivos significativos voltados para a 
exportação. É preciso destacar também que foi nesse momento que se estimulou o 
planejamento e escolha dos mercados mais favoráveis aos produtos nacionais, fazendo 
surgir o MERCOSUL. (KRUGMAN, 2005) 
Nesse cenário, foram lançados novos instrumentos favoráveis às exportações, como o 
Programa de financiamento às Exportações (PROEX). No entanto, as importações 
também foram estimuladas por meio das tarifas aduaneiras brasileiras, o que 
desencadeou um déficit na balança comercial. 
 
A contínua atenção demandada pelo comércio exterior determinou a criação da/do: 
- Câmara de Comércio Exterior (CAMEX); 
- Agência Especial de Exportação (APEX); 
- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); 
- Departamento de Promoção Internacional do Itamaraty; 
- Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
 
Esse conjunto de estratégias surgiu para alavancar os negócios internacionais por meio 
de maior agilidade, facilidade e financiamento para as empresas exportadoras. 
 
Os chamados Incoterms (International Commercial Terms / Termos Internacionais de 
Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um contrato de compra e venda 
internacionais, os direitos e obrigações recíprocos do exportador e do importador, 
estabelecendo um conjunto padronizado de definições e determinando regras e 
práticas neutras, como por exemplo: onde o exportador deve entregar a mercadoria, 
quem paga o frete, quem é o responsável pela contratação do seguro. 
 
Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras internacionais, 
imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base dos negócios 
internacionais e objetivam promover sua harmonia. 
 08 
 
 
Na realidade, não impõem e sim propõem o entendimento entre vendedor e 
comprador, quanto às tarefas necessárias para deslocamento da mercadoria do local 
onde é elaborada até o local de destino final (zona de consumo): embalagem, 
transportes internos, licenças de exportação e de importação, movimentação em 
terminais, transporte e seguro internacionais etc. 
 
 
 
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 
 
 
A Câmara de Comercio Exterior – CAMEX é o órgão integrante do Conselho de Governo 
da Presidência da República que tem por objetivo a formulação, adoção, 
implementação e coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior 
de bens e serviços, incluindo o turismo. É composta pelo Ministro de Estado do 
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, a quem cabe a presidência da 
CAMEX, e pelos Ministros de Estado Chefe da Casa Civil; das Relações Exteriores; da 
Fazenda; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Planejamento, Orçamento e 
Gestão; e do Desenvolvimento Agrário. 
 09 
 
 
Tendo em vista a abrangência do tema comércio exterior, diversos órgãos da 
administração pública possuem competências relacionadas ao assunto, bem como 
executam ações e desenvolvem políticas sobre esta matéria. Dessa forma, a fim de 
permitir uma ação integrada por parte do governo, é função da CAMEX definir 
diretrizes, bem como coordenar e orientar ações dos órgãos do governo que possuam 
competências na área de comércio exterior. Ademais, a Câmara deve ser previamente 
consultada sobre matérias relevantes relacionadas ao tema, ainda que consistam em 
atos de outros órgãos federais. 
Participam da Camex os seguintes Ministérios: MDIC, Casa Civil, Relações Exteriores, 
Fazenda,Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento Agrário. 
Entre as principais atribuições/competências, podemos destacar: 
Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de comércio 
exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia internacional; 
Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios relativos ao 
comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral; 
Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do Ministério da 
Fazenda; 
Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação; 
Fixar as alíquotas do imposto de exportação; 
Fixar as alíquotas do imposto de importação; 
Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e 
salvaguardas. 
 
Ministério das Relações Exteriores (MRE) 
Atua no marketing externo, fazendo a promoção e divulgação de oportunidades 
comerciais no estrangeiro. O MRE atua, especificamente, em duas frentes de trabalho: 
a promoção comercial das exportações brasileiras e as negociações internacionais, 
sempre buscando o interesse da política externa brasileira. 
A promoção comercial busca dar assistência às empresas brasileiras interessadas no 
processo de internacionalização de suas atividades. Este serviço é feito através dos 
SECOMs. 
 10 
 
 
Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial do MRE, 
instalados em mais de 50 postos estratégicos no exterior. São responsáveis por captar 
e divulgar as informações de oportunidades comerciais e de investimentos para 
empresas brasileiras. Produzem também pesquisas de mercados para produtos 
brasileiros com oportunidades no exterior. 
 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) 
É o ministério responsável pelas decisões e execução das diretrizes políticas de 
comércio e exerce sua função através do órgão gestor SECEX – Secretaria de Comércio 
Exterior. O MDIC foi criado em 1999 e tem como área de competência, no comércio 
exterior, os seguintes assuntos, entre outros: 
Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços; Políticas de 
comércio exterior; Regulamentação e execução dos programas e atividades relativas 
ao comércio exterior; Aplicação dos mecanismos de defesa comercial participação em 
negociações internacionais relativas ao comércio exterior; 
 
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) 
O SECEX tem como principal função assessorar o MDIC na condução das políticas de 
comércio exterior. É o órgão estratégico do Ministério e é responsável pela gestão do 
controle comercial. O SECEX normatiza, supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia 
as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da Camex e do MDIC. 
Entre os seus principais objetivos, podemos destacar: Propor medidas de políticas 
fiscal e cambial, de financiamento, de seguro, de transporte e fretes e de promoção 
comercial; Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais 
relacionados ao comércio exterior; Formular propostas de políticas de comércio 
exterior e estabelecer normas necessárias a sua implementação. Pode-se dizer, assim, 
que o SECEX é o carro-chefe do MDIC na gestão do comércio exterior brasileiro. O 
SECEX está estruturado em quatro departamentos: DECEX, DEINT, DECOM e DEPLA. 
 
DECEX (Departamento de Comércio Exterior) – É a parte operacional da SECEX. É 
encarregado por elaborar e implementar os dispositivos regulamentares, no aspecto 
comercial, do comércio exterior brasileiro. Envolve o licenciamento de mercadorias 
importação e exportação, além da gestão do Sistema Brasileiro de Comércio Exterior 
(SISCOMEX). 
 11 
 
 
DEINT (Departamento de Negociações Internacionais) – Coordena os trabalhos de 
negociações internacionais brasileiras a qual o Brasil participa; DECOM (Departamento 
de Defesa Comercial) – Coordena as atividades de combate ao comércio desleal às 
empresas e produtos brasileiros. O DECOM acompanha e supervisiona os processos 
instaurados no exterior contra empresas brasileiras, dando-lhes assistências e 
assessoria cabível. 
 
DEPLA (Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior) – 
Coordena a políticas e programas aplicáveis ao comércio exterior. É um departamento 
que coleta, analisa e sistematiza os dados e informações estatísticas, de onde partem 
as propostas objetivando o desenvolvimento do comércio externo brasileiro. 
 
Ministério da Fazenda (MF) 
Responsável pela política monetária e fiscal, o MF (como é comumente chamado) zela 
pela defesa e pelos interesses fazendários, de fiscalização e controle de entrada e saída 
de mercadoria do comércio exterior. 
No Comércio exterior, sua intervenção é feita através do principal órgão atuante e 
operacional, a Receita Federal do Brasil. Este órgão, que muitas vezes possui status de 
Ministério, atua na fiscalização aduaneira de mercadorias, produtos e bens que 
ingressam no país ou são enviados ao exterior. É responsável também pela cobrança 
dos direitos aduaneiros incidentes nessas operações. Além da RFB, o MF atua exerce 
esta competência através do Banco Central do Brasil (BACEN). 
Banco Central do Brasil (BACEN) 
O BACEN é uma autarquia federal (Entidade autônoma, auxiliar e descentralizada da 
administração pública), vinculada ao MF e integrante do Sistema Financeiro Nacional. 
Criado pela Lei 4.595/1964, o BACEN é a autoridade monetária e o principal executor 
das políticas formuladas pelo Conselho Monetário Nacional, colegiado responsável por 
apontar as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia. 
Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza os 
estabelecimentos bancários a comprar ou vender moedas estrangeiras no Brasil. Esta 
obrigação se dá pelo fato de no Brasil não ser permitido o livre curso de moedas 
estrangeiras, tanto a pessoas físicas como jurídicas. Esta regulamentação do controle 
cambial se encontra no Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais 
(RMCCI). 
 12 
 
 
De forma prática, toda vez que um exportador ou importador for receber/pagar suas 
operações deverá procurar um banco autorizado pelo BACEN e comprar/vender as 
moedas estrangeiras recebendo/pagando em moedas nacionais (Real), operação esta 
firmada através de um contrato de câmbio. 
 
Órgãos Anuentes 
 
Dentro da estrutura do comércio exterior brasileiro, o SECEX é o responsável pelos 
licenciamentos de importação e de exportação. Cabe a Receita Federal do Brasil, 
controle de entrada e saída de mercadorias e ao Banco Central o controle das divisas. 
Porém, torna-se quase impossível ao SECEX licenciar todos os produtos brasileiros, 
pela falta de estrutura para atender a todos os interessados e pela falta de 
conhecimento técnico e competência de cada produto. É neste ponto que entram os 
Órgãos Anuentes. 
Podemos definir órgãos anuentes aqueles credenciados, dentro da sua área de 
competência, para auxiliar no controle comercial dado a natureza do produto ou pela 
finalidade da operação, para fins de licenciamento de importação ou exportação. Estão 
interligados ao SISCOMEX, de modo a tornar mais ágil esta análise. 
Os produtos e destinados a estes órgãos e as competências técnicas de cada um são 
estabelecidos em normas específicas de cada órgão/Ministério. 
Para o importador/exportador identificar qual órgão é responsável pelos seus 
produtos, basta fazer uma busca no SISCOMEX utilizando como chave de pesquisaa 
NCM. Alguns exemplos: 
Banco do Brasil – Por delegação do Secex, responsável pela emissão de certificados, 
licença de exportação e emissão de visa para alguns produtos sujeitos a procedimentos 
especiais. 
Conselho de Energia Nuclear CNEN– Concede autorização prévia para importação ou 
exportação de produtos radioativos. 
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis – IBAMA – Análise prévia para 
produtos do reino animal e vegetal de forma a proteger a flora e fauna silvestre. 
Ministério do Exército – autorização prévia para produtos de uso militar. 
 13 
 
 
Ministério da Agricultura e do Abastecimento – Certificados de Padronização para 
produtos horti-fruti-granjeiros. 
Ministério da Cultura – Autorização prévia para obras de arte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
 
Capítulo - 03 Dinâmica das Relações Interpessoais 
 
Os relacionamentos interpessoais fazem parte da vida de qualquer indivíduo na 
sociedade, respeitar o espaço e as atitudes de cada um é imprescindível para que as 
relações sociais sejam bem-sucedidas. No contexto empresarial as dinâmicas de grupo 
simulam um cenário que remete o candidato a situações de conflito que irão expor 
essas capacidades de relacionamento que refletem diretamente no comportamento 
organizacional. 
 
Organizar uma dinâmica de grupo envolve uma série de fatores que irão variar de 
acordo com as características que deverão ser observadas durante o processo, por 
exemplo, comportamento em grupo, tomada de decisões, administração do tempo 
entre outras. Durante atividades destinadas à análise do comportamento interpessoal 
do candidato devem-se analisar alguns pontos essenciais que pode revelar 
intolerância, desconforto, consentimento, liderança e demais atitudes típicas de 
grupos. 
 
Determinadas atitudes são taxadas como essenciais para o profissional das 
organizações modernas, entre elas podemos citar a liderança, facilidade de 
comunicação, saber trabalhar sob pressão, criatividade, equilíbrio emocional entre 
outros. O grande problema é que quando essa dinâmica não é conduzida por um 
profissional qualificado, isso acaba gerando uma série de seleções baseadas em 
preferencias e preconceitos do entrevistador, um procedimento que pode prejudicar a 
imagem da empresa no mercado. 
 
A grande contribuição das dinâmicas de grupo voltadas para a análise das relações 
interpessoais é apontar virtudes e falhas, identificando se determinados 
comportamentos podem ser trabalhados em prol da organização. Dificilmente um 
candidato irá atender todos os pré-requisitos da empresa logo “de cara”, cabe ao 
processo das dinâmicas apontarem quais candidatos podem ser trabalhados para os 
ideais da organização, mas isso só é possível mediante um processo de seleção 
qualificado e imparcial. 
 
 
 15 
 
 
Importância de uma dinâmica Interpessoal 
Por que é tão importante que você realize uma dinâmica de relacionamento interpessoal? É 
isso que gerará a tal da sinergia? Bem, até pode acontecer de uma dinâmica sozinha trazer 
mais sinergia para a sua equipe. Mas, não são apenas esses trabalhos de grupo que vão fazer 
toda a diferença. 
 
Para o sinergismo agir dentro da sua organização, é importante que você observe vários 
fatores que contribuem para tal, como o ambiente de trabalho, relação entre líder e 
colaboradores, recursos e treinamentos, entre outros fatores. Dentro disso tudo a dinâmica 
tem um papel-chave, mas não único. 
 
A realização de uma dinâmica interpessoal de forma periódica é essencial para a empresa, por 
isso, nunca despreze esse valor, por mais que você ache alguns procedimentos meio bobos. 
Entenda que tudo o que é feito em uma dinâmica tem um significado por trás, como você 
poderá ver agora. 
 
Aprendizagem Vivencial 
Assim como existem diversos tipos de inteligência, o processo de aprendizagem possui várias 
formas. Uma das mais primitivas (já que foi a base da nossa evolução) e eficazes se realiza por 
meio das experiências que temos. Dessa forma, a aprendizagem vivencial acontece quando 
informações úteis são retiradas dessas vivências. Por exemplo, se você tomar um determinado 
caminho e demorar duas vezes mais tempo para chegar a seu destino, irá aprender que não 
deve tomá-lo, principalmente quando estiver atrasado. 
 
Esse processo é conhecido como “processo indutivo”, pois ele é fundado em uma observação 
dos acontecimentos, diferenciando-se do “processo dedutivo” que se baseia em uma verdade 
estabelecida ou convencionada por uma comunidade que tenha autoridade sobre o assunto. 
 
Dinâmica interpessoal e aprendizagem vivencial 
A aprendizagem vivencial é uma das metodologias mais eficazes quando se busca pelo 
desenvolvimento de equipes, pois essas experiências podem ser induzidas de forma 
“artificial”, tendo os mesmos resultados de uma “natural”. Quando preparada por um 
profissional com conhecimento, a atividade fará com que os participantes tirem insights e 
aprendizados de grande importância para o melhoramento do trabalho em equipe. 
 16 
 
 
O ciclo de aprendizagem vivencial, por meio de uma dinâmica, se dá pelas seguintes fases: 
Realização da dinâmica, que pode ser um jogo ou atividade; 
Explanação das impressões, reações e emoções relativas à realização da dinâmica interpessoal; 
Avaliação de desempenho individual por quem aplica a dinâmica e feedback; 
Verificação de situações cotidianas que apresentam características parecidas com a atividade e 
insights 
Comprometimento dos envolvidos com mudanças de atitudes. 
Dinâmicas para desenvolver o relacionamento entre os colaboradores 
Essa dinâmica é muito interessante para ressaltar a maturidade da equipe e mostrar aquelas 
características que merecem ser tratadas ou desenvolvidas entre os colaboradores. Para 
começar, vocês vão precisar de papel cartão, canetas e fita crepe. Com tudo isso em mãos, 
junte todo o grupo dentro de uma sala, de preferência bastante confortável e que proporcione 
bem-estar, isso é importante. 
Pegue todos os cartões e cole com a fita crepe nas costas das pessoas que estão participando 
da dinâmica. E, dessa forma, cada pessoa deve pegar uma caneta que você trouxe. 
 
Você como líder da dinâmica, vai dizer o seguinte para o pessoal: “Gente, eu quero que vocês 
escrevam no cartão de cada integrante uma qualidade que para você é um destaque em tal 
personalidade”. E então você vai mudando as especificações, como, em vez de qualidade, 
defeitos ou até algum sentimento que para o colaborador deve ser trabalhado. 
 
Depois que todo mundo tiver escrito, é a hora de perguntar o que eles sentiram ao escrever o 
que foi pedido sobre os colegas de trabalho. E, agora, peça para eles lerem o que foi escrito 
nos próprios cartões. Faça a mesma pergunta, o que eles sentiram ao ver o que foi escrito em 
seus cartões. 
 
Pergunte a eles qual a importância que o feedback tem em um grupo e se eles acham que o 
feedback dentro da empresa deveria ser melhorado. A ideia é fomentar uma discussão na 
qual, é claro, você seria o mediador. A partir dessa dinâmica você pode analisar a postura de 
cada colaborador, ver a reação deles ao serem criticados e aproveitar para saber quais são as 
características que devem ser trabalhadas para que a sua equipe, enfim, alcance a chamada 
sinergia.17 
 
 
 
Geralmente essa dinâmica dura 30 minutos com um limite de 30 pessoas participando e um 
mínimo de quatro. 
 
Dinâmica da aproximação 
A ideia aqui é deixar a relação da sua equipe bem mais próxima, o que contribui ainda mais 
para uma sincronização de objetivos e ações. O que você vai precisar é de papeletas e canetas. 
Em seguida, peça para todos se sentarem em círculo, no meio da sala. A realização da dinâmica 
é a seguinte: cada pessoa escreve na sua papeleta algo que ela queria ver o seu vizinho da 
direita fazendo, naquele momento. Pode ser qualquer coisa, claro, dentro do limite do bom 
senso, mas isso você não vai dizer, deixe-os se sentirem livres. 
 
Então, quando todos tiverem concluído e assinado com o seu nome, revele o segredo: cada 
pessoa deverá fazer o que escreveu para o colega realizar. E não force ninguém a nada, espere 
por um voluntário e deixe o fluxo ir seguindo. 
 
O que você pode perceber dessa dinâmica? Se a sua equipe está integrada e à vontade, o 
caráter de cada um e se há confiança entre os colaboradores. Antes de pedir para eles fazerem 
o que escreveram, ressalte que não se deseja para o outro o que não se quer para si. 
 
Em 40 minutos a dinâmica está finalizada. Faça com um número de pessoas entre dois e 10. É 
bom que o pessoal já se conheça um pouco, pois esta é uma dinâmica de relacionamento 
interpessoal focada em desenvolver aquela faísca que já existe. 
 
Com essas dinâmicas, o relacionamento interpessoal no trabalho poderá ser estreitado 
justamente nos pontos onde é mais necessário. 
 
 
 
 
 
 18 
 
 
 
Endomarketing 
Endomarketing, ou marketing interno, é a estratégia de marketing institucional voltada 
para o público interno da empresa. São diversas ações que compõem o 
endomarketing, desde a comunicação interna e as políticas de benefícios e incentivos 
até os eventos voltados para os colaboradores e sutilezas como a decoração da 
empresa. 
 
As ações de endomarketing normalmente são traçadas em conjunto pelas equipes de 
marketing e RH. O departamento de Recursos Humanos procura entender as 
necessidades do colaborador, os problemas de clima organizacional que precisam ser 
superados e os desafios para aumentar o engajamento e a interação dos funcionários 
com a empresa. 
 
Ao unir forças com o departamento de Marketing, eles podem traçar estratégias e 
ações que vão trazer resultados muito interessantes, tanto para os próprios 
funcionários quanto para a empresa. 
 
5 motivos para sua empresa investir em endomarketing 
Se você ainda não está convencido de que sua empresa precisa de uma estratégia de 
marketing interno, veja cinco vantagens que o endomarketing pode trazer para o seu 
público: 
 
1. Motivação 
Trabalhar em um ambiente inspirador, que demonstra preocupação com seus 
colaboradores, é o desejo de praticamente todo mundo. Saber que a empresa tem 
atenção com você faz com que você tenha atenção com a empresa. 
 
As ações de endomarketing representam exatamente esse cuidado com os 
colaboradores. Certamente, o reconhecimento fará com que os funcionários 
trabalhem mais motivados. 
 
 19 
 
 
Mais do que isso, eles se tornam verdadeiros embaixadores da marca. Funcionários 
motivados enchem o peito para elogiar a empresa e reforçar seus atributos e divulgam 
com paixão seus produtos. 
 
Nada melhor do que ter seus colaboradores divulgando seus conteúdos em redes 
sociais, comentando com os amigos sobre o dia de trabalho de forma positiva e 
falando com os próprios clientes com entusiasmo genuíno. 
 
2. Produtividade 
Motivação também aumenta a produtividade. Quando você está satisfeito com o seu 
trabalho, é mais fácil ser proativo, buscar entregar algo com a melhor qualidade e 
correr atrás de bons resultados. 
 
As ações de endomarketing também auxiliam os colaboradores a conhecer as 
motivações da empresa, seus objetivos e metas, sua missão e seus valores. Com isso, é 
mais fácil fazer com que os colaboradores caminhem na mesma direção, tornando-se 
assim mais produtivos. 
 
3. Retenção de talentos 
 
Que o mercado é uma grande competição não é novidade para ninguém. Ter em sua 
equipe profissional preparada, capacitados e especializados pode ser um grande 
diferencial. 
Mas é preciso ter em mente que esse tipo de profissional é o mais procurado e 
requisitado pelo mercado. Se a sua empresa não valoriza o seu colaborador, corre-se 
um risco muito grande que os melhores profissionais do seu time procurem 
oportunidades mais atraentes. 
Nesse caso, não estamos falando especificamente de melhores salários. Existem 
diversas formas de reter talentos no seu time, e as ações de endomarketing são 
excelentes para isso. Mostre para o time que vale a pena vestir a camisa da empresa e 
investir seu tempo, seu conhecimento e seu futuro ali. 
 20 
 
 
4. Engajamento 
 
Através das ações de endomarketing, é possível mostrar para o seu colaborador que a 
empresa está aberta a ouvir suas sugestões e contribuições, e inclusive incentivar isso. 
Assim, funcionários motivados, alinhados com os objetivos e visões da empresa, 
também serão funcionários mais engajados. 
 
Ótimas ideias e sugestões podem partir da mente dos colaboradores de diferentes 
áreas da empresa. 
 
5. Clima organizacional 
 
Passamos, em média, oito horas do nosso dia no ambiente de trabalho. As ações de 
endomarketing ajudam a tornar essas horas mais agradáveis, em um ambiente 
saudável, descontraído na medida certa e inspirador. 
 
O endomarketing pode evitar fofocas, intrigas entre as equipes e estresse, dentre 
outros problemas. Mais do que isso, ele pode gerar empatia e respeito entre os 
funcionários, confiança entre os diferentes times e construir um ambiente saudável, 
motivador e inspirador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O comércio exterior brasileiro nesses últimos quinze anos nos mostra que as 
exportações brasileiras vêm crescendo cada vez mais e nossos produtos estão ficando 
mais competitivos no mercado mundial. Isso tudo quando se fala de commodities, 
porque no caso de produtos manufaturados o Brasil tem exportado novos produtos 
num ritmo bem acanhado, e mesmo assim vem conquistando novas oportunidades de 
mercados em outros países, até porque basicamente o mundo todo está se tornando 
comprador. A balança comercial desde 1998 vem tendo um bom desempenho, com 
altos superávits, isso se deve ao excelente crescimento de nossas exportações e a 
substituição de alguns produtos que importávamos. Durante esses últimos quinze anos 
o governo brasileiro e os empresários têm fortalecido a marca Brasil no mercado 
internacional, proporcionando ao país um melhor desempenho e crescimento 
econômico. 
 
Palavras-chave 
 
Comércio exterior; Políticas governamentais; Exportações; Importações; Balança 
comercial; Superávit; Produtos competitivos; Mercado mundial; Commodities; 
Produtos manufaturados; Substituição de importações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
https://prof-alexfernalmeida.webnode.com.br/teoria-e-pratica-cambial/ 
https://pt.scribd.com/document/76653614/TEORIA-E-PRATICA-CAMBIAL 
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/negociando-com-importador/incoterms 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/dinamicas-
de-grupo-e-as-relacoes-interpessoais/48011 
https://www.jrmcoaching.com.br/blog/dicas-de-dinamica-de-relacionamento-
interpessoal/ 
https://blog.opinionbox.com/endomarketing/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23

Outros materiais