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09 - Direito do Trabalho II - Segurança e Medicina do Trabalho, Sindicato, Greve e Lockout

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Direito do Trabalho II
Segurança e Medicina do Trabalho 
Sindicato, Greve e Lockout 
Segurança e Medicina do Trabalho (MEIO AMBIENTE DE TRABALHO) – Arts. 154 a 200 da CLT
Também chamado de direito Tutelar do Trabalho ou meio ambiente de trabalho;
Art. 611-B, XVII da CLT, porém a R.T dispõem que regras sobre intervalo e duração do trabalho NÃO são consideradas normas de saúde e higiene do trabalho, reza o §único do art. 611-B da CLT;
O art. 7º, XXII, da CRFB assegura a todos os empregados o direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança com a finalidade de preservar a integridade física e psíquica dos empregados;
Art. 200 da CF/88, VIII; a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança
Além da base constitucional acima, a proteção à saúde do trabalhador encontra amparo em Convenções da OIT, no Capítulo V, Título II, em Instruções Normativas e em atos do Poder Executivo.
DEVERES DO EMPREGADOR
Manter o ambiente de trabalho seguro e saudável, adotando todas as medidas preventivas como forma de proteger a integridade física e psíquica dos trabalhadores – Art. 157 da CLT;
O simples fornecimento do EPI não afasta a obrigatoriedade do pagamento do adicional de periculosidade ou insalubridade;
Para cessar o pagamento desses adicionais, o “E” deverá eliminar por completo o agente nocivo ou perigoso – Sumula 289 do TST;
Em Caso de descumprimento do “E”: a) será autuado pela fiscalização do trabalho por descumprimento da legislação; b) e caberá Rescisão Indireta do contrato;
Deveres do empregado
Obedecer as normas de medicina e segurança do trabalhado;
Colaborar com a empresa para a aplicação dessas normas;
Se o empregado se recusa ao cumprimento? Art. 158 da CLT c/c 483 da CLT
 
Os sindicatos possuem papel fundamental para o esclarecimento da importancia de adotar normas de saúde e segurança. Além disso, poderá prever clausulas que exijam do empregado o cumprimento. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Competencia privativa da União para legislar sobre direito do trabalho _ Art. 22, I da CF/88;
Já a competência legislativa para legislar sobre norma de saúde e segurança é concorrente – Art. 24, XII da CF/88
A CLT delegou à autoridade administrativa a regulamentação detalhada das normas de saúde e segurança: NR’s. - (art. 155, CLT);
O art. 611-A, XII e XIII da CLT permite a prevalência do Negociado sobre os legislado quando houver previsão, entre outros, de enquadramento do grau de insalubridade – contradição clara entre o art. 611-B, XVIII e o art. 611-A, XII e XIII da CLT
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
A empresa deverá fornecer aos empregados, de forma gratuita, o equipamentode proteção individual (EPI), adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não apresentarem total proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos trabalhadores por força da determinação contida no art. 166 da CLT
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) – Art. 163 a 165 da CLT e Súmula 339 do TST
As empresas com determinado número de empregados, nos termos da NR nº 05 estão obrigadas a constituir uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que tem por objetivo prevenir os acidentes e as doenças advindas do trabalho para tornar compatibilizados o trabalho e a preservação da vida e saúde do trabalhador.
A empresa com menos de 20 empregados não esta obrigada
Na hipótese de ocorrência de acidente, o empregador deverá comunicar ao órgão competente e emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT).
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Conceito: parte do Direito do Trabalho que trata da Organização Sindical, da negociação e da convenção coletiva de trabalho, dos conflitos coletivos do trabalho, e dos mecanismos de solução dos mesmos conflitos. 
Denominação Atual: Direito Coletivo ou Direito Sindical?
* Princípios específicos do direito coletivo
Os princípios são aplicáveis a todo o processo coletivo, compreendendo desde a negociação coletiva até o sindicalismo. Uma negociação coletiva necessita de bases para orientar seus interessados, o procedimento, e facilitar a solução nos impasses procedimentais.
Sindicatos: A associação sindical pode ser constituída por empregados e por empregadores, está prevista no art. 511 da CLT e tem por finalidade o estudo, a defesa e a coordenação dos interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão, ou atividades ou profissões similares.
PRINCIPIO DA LIBERDADE SINDICAL: 
•Espinha dorsal do direito coletivo ;
•Representa um Estado Social e democrático de direito;
•Fundamento no art. 5º, XVIII da CF onde diz que a liberdade de associação é plena.
•É um direito subjetivo público que veda a intervenção do Estado na criação ou funcionamento do Sindicato;
Convenção 87 da OIT não foi ratificada pelo Brasil. 
Unicidade Sindical: súmula 677, STF
•RESTRIÇÕES AO PRINCIPIO DA LIBERDADE SINDICAL
Contribuição sindical obrigatória: Era um imposto sindical cobrado de todos no dia da data base do sindicato - Porém, a Reforma Trabalhista de 11/11/2017, modificou esse entendimento, pelo art. 578 da CLT;
ATENÇÃO! MP 873/19 de 01/03/19 - Altera a CLT e fixa novas regras acerca da cobrança das contribuições sindicais. Arts. 545, 578, 579,579-A, 582
Unicidade Sindical: O maior entrave para a ratificação da Convenção 87 = súmula 677, STF;
•Sistema de Categorias: É adotado na base pelo Sindicato
Ex: Se o sindicato é dos empregados rurais, só defenderá os interesses de classe dos rurais.
Os sindicatos possuem prerrogativas e deveres conforme elencado no art. 8º da CF/88 e 513 e 514 da CLT. São prerrogativas sindicais:
a) Representar os interesses gerais da categoria ou profissão liberal, ou interesses individuais dos associados relativos à atividade ou profissão exercida, perante as autoridades administrativas e judiciárias;
b) Celebrar contratos coletivos de trabalho;
c) Eleger ou designar os representantes da categoria ou profissão liberal;
d) Colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a categoria ou profissão liberal;
e) Atribuir contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais, ou das profissões liberais representadas. Além de fundar e manter agências de colocação.
Os deveres dos sindicatos estão descritos no art. 514 da CLT e consistem em:
a) Colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;
b) Manter serviços de assistência judiciária para os associados;
c) Promover a conciliação nos dissídios de trabalho;
d) Manter no seu quadro de pessoal, por conta própria ou em convênio com entidades assistenciais, um assistente social com a função de promover a cooperação operacional na empresa e a integração profissional na classe, sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades.
Negociação Coletiva:
Os acordos e convenções coletivas constituem o resultado do procedimento de negociação entre capital e trabalho. Sob o ponto de vista jurídico, como ocorre em toda forma de negociação, há pressupostos para que haja a negociação coletiva no direito do trabalho. 
ACORDO COLETIVO = CONVENÇÃO COLETIVA? Art. 620 da CLT (reformado)
Convenção Coletiva – art. 611 da CLT
Acordo Coletivo – art. 611 §1º da CLT
 
Sérgio Pinto Martins informa que são condições da negociação coletiva:
(a) a segurança para que os negociadores possam livremente expor seus interesses, 
(b) a disciplina (para se alcançar um resultado) e o respeito, e 
(c) a lealdade e boa-fé. 
Informa, ainda, que, a partir do momento em que vantagens e obrigações são criadas, a boa-fé é um dever, uma autêntica obrigação jurídica.
Greve:
Quando não se consegue chegar a um consenso na negociação coletiva, pode-sedeflagrar uma greve.
Perceba que, nos termos do art. 7º da Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, esclarecendo que as relações obrigacionais, durante o período, serão regidas por acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
O empregador não pode rescindir o contrato de trabalho durante a greve, bem como contratar trabalhadores substitutos, salvo na ocorrência das situações elencadas nos artigos 9º e 14 da Lei nº 7.783/1989.
O legislador infraconstitucional, no art. 10 da Lei nº 7.783/1989, estabeleceu os serviços e as atividades essenciais, onde há restrição à greve:
tratamento e abastecimento de água; 
produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
 assistência médica e hospitalar; 
distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; funerários; 
transporte coletivo; 
captação e tratamento de esgoto e lixo; 
telecomunicações; 
guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; 
processamento de dados ligados a serviços essenciais; 
controle de tráfego aéreo; 
e compensação bancária.
Lockout:
O lockout consiste na paralisação do trabalho por determinação do empregador com o intuito de pressionar as autoridades na obtenção de vantagem econômica ou, ainda, para frustrar ou retardar o atendimento das reivindicações dos empregados.
O art. 17, caput, e o parágrafo único da Lei nº 7.783, de 1989, proíbem expressamente o lockout da seguinte forma:
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.

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