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REJANE SUPERVISIONADO SUPER III - 2019-1

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FACULDADE ESTÁCIO SERGIPE 
ENFERMAGEM BACHARELADO
REJANE SANTANA SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
SAÚDE DA MULHER
ARACAJU
2019
REJANE SANTANA SANTOS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
SAÚDE DA MULHER
Relatório de estágio supervisionado II saúde da mulher, apresentado à Coordenação de Enfermagem da Faculdade Estácio Sergipe, como requisito para obtenção de média semestral. 
Profa. Msc. Bruna Cardoso.
ARACAJU
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................04
2 OBJETIVOS ........................................................................................................................05
2.1 Objetivo geral ....................................................................................................................05
2.2 Objetivos específicos .........................................................................................................05
3 DESENVOLVIMENTO......................................................................................................06
3.1 Caracterização da instituição em que o estagio foi realizado..........................................06
4 ANÁLISE CRÍTICA DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE.....................................................06
Atividades acadêmicas desenvolvidas na unidade..........................................................06
Acolhimento.......................................................................................................................10
Diagnóstico situacional.....................................................................................................11
Processos de enfermagem.................................................................................................11
Gerenciamento de cuidado...............................................................................................11
Gerenciamento do processo de trabalho..........................................................................12
Ações de educação continuada.........................................................................................12
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................................14
ANEXOS..................................................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO
A criança é um ser biopsicossocial em crescimento e desenvolvimento e, como tal, deve ser atendida em toda a sua individualidade, nas suas necessidades básicas de: nutrição, educação, socialização, afetividade. No processo de desenvolvimento e crescimento, a criança está sujeita à apresentar afecções patológicas, que necessitam de uma hospitalização." (AUGUSTO; NODA, 1978).
 Segundo Campestrini (1991), a enfermagem vem desenvolvendo uma nova concepção de assistência integral ao indivíduo, onde novas responsabilidades devem passar a ser assumidas pela equipe de enfermagem, principalmente em algumas áreas especializadas, dando ênfase ao aperfeiçoamento de métodos, técnicas, normas e rotinas, com a finalidade de atingir o seu objetivo primordial: o bem-estar da criança e sua reabilitação num tempo mais breve possível.
O relatório em saúde da criança e do adolescente, com o foco na atenção básica, tem por finalidade apresentar as atividades realizadas em campo, no período de fevereiro à junho de 2019, no dia de terça-feira, turno matutino, das 07:45 às 13:50, dos seguintes locais: Faculdade Estácio de Sergipe, Maternida Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Dom José Brandão de Castro e Escola Municipal de Educação Infantil Doutor Francisco Guimarães Rolemberg.
A complexidade do cuidado de enfermagem pediátrica, deverá ser desenvolvida de forma sistematizada e fundamentada em bases legais, científicas, metodológicas e teóricas. A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem 358/2009, determina que a Sistematização da Assistência de enfermagem e consequentemente as etapas do processo de Enfermagem sejam realizadas, em todas as instituições de saúde onde os cuidados de enfermagem são prestados (COFEN, 2009).
Nesse contexto a enfermagem está centrada nas necessidades básicas da criança e do adolescente, tanto na unidade básica quanto no hospital, articuladas em parceria com os pais, ao qual estas necessitam de uma assistência voltada para os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS): integralidade, equidade e universalidade, entre estes o principal a integralidade (MENDES; MARTINS, 2012). 
Durante esse período, foi possível vivenciar o papel do enfermeiro e sua importância na pediatria que condiz na teoria. Foi possível também observar e desenvolver na prática, as quais serão apresentadas ao longo do relatório, o conhecimento necessário. Dessa forma, o presente estágio teve como objetivo principal possibilitar uma maior reflexão do contexto teórico com a realidade prática de enfermagem, voltadas à assistência de enfermagem na saúde da criança e do adolescente. 
 O estágio transcorreu sob a orientação da professora Cláudia e a professora Felipa, as quais foram facilitadoras ao passar as informações durante o período em campo, assim o desenvolvimento das atividades realizadas no EMEI Dom José Brandão, EMEI Francisco de Guimarães Rollemberg e na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
2 OBJETIVOS 
2.1 Geral
Aperfeiçoar uma maior reflexão do contexto teórico com a realidade prática de enfermagem, possibilitando ao acadêmico prestar cuidados voltados à assistência de enfermagem na saúde da criança e do adolescente.
2.2 Específicos 
- Desenvolver durante o estágio destreza e segurança nas atividades desenvolvidas ao prestar assistência aos pacientes que necessitam do atendimento de enfermagem.
- Aprofundar o conhecimento aos acadêmicos, realizando procedimento e atividades que é de função do enfermeiro.
- Abordar algumas atividades desenvolvidas pelo enfermeiro em pediatria;
- Desenvolver uma postura crítica aliada à competência técnica.
3 DESENVOLVIMENTO
O estágio Supervisionado III, Saúde da Criança e do Adolescente foi desenvolvido em três campos de estágio, primeiro momento na EMEI Dom José Brandão em seguida na EMEI Francisco de Guimarães Rollemberg e por fim na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
3.1 Caracterização da instituição em que o estágio foi realizado
O estágio supervisionado ocorreu na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), localizada na Avenida Tancredo Neves Nº 5700, Bairro América, Aracaju - SE, funcionando todos os dias da semana 24 horas. A maternidade possui 7.419 m² de área pavimentada e 6.697 m² de área construída, distribuída em 05 blocos: Admissão e diretoria; serviços de apoio; alas e (Alcon e internamento de risco); terapia intensiva, UCINCA e cirúrgico. Serviços de Apoio da maternidade: Almoxarifado; manutenção; central de equipamentos; transportes; segurança; higienização; lavanderia; laboratório; SAME. Um total de 182 leitos na Unidade, os critérios para classificação de atendimento: 1º Grupo – prioridade máxima (emergência); 2° Grupo – prioridade I (muito urgente); 3° Grupo II (urgente); 4° Grupo – prioridade III (pouco urgente); 5° Grupo – prioridade IV (não urgente). 
4. ANÁLISE CRÍTICA DA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE
Avaliado como crítico negativo encontrado na Instituição, a falta de profissionais, acarretando uma sobre carga de trabalho aos demais profissionais que trabalham na maternidade, pode-se perceber também a quantidade de leitos excessiva do que mostra na estrutura planejada, um outro fator observado criticamente é a falta de EPIs para os profissionais como materias de trabalho e insumos.4.1 Atividades acadêmicas desenvolvidas na unidade
O Estágio Supervisionado III deu-se inicio no dia 05 de feveiro com a entrega dos termos, apresentação da ementa, e instruções sobre o estágio. No dia 26 de fevereiro tivemos aula expositiva e dialogada sobre classificação do paciente, revisão de aprazamento e revisão de cálculo; no dia 12 de março aula expositiva e dialogada, apresentação do ENAD-ISA-CPA e revisão de exame físico neonatal e pediatria como também evolução; dia 19 de março aula expositiva e dialogada sobre (PSE) Programa de Saúde da Família. Para agregar os conhecimentos foram incentivados a inscrição nos cursos online do Albert Einstein sobre: Aleitamento materno - anatomia da mama; aleitamento materno - fisiologia da mama; aleitamento materno - apojadura e ingurgitamento; aleitamento materno - técnicas de amamentação; E pelo Sbin o curso online - Sala de vacinação.
O leite materno propicia um crescimento saudável, favorece a redução da mortalidade infantil e exerce papel importante no funcionamento imunológico contra infecções e outras doenças comuns na infância, sendo fator prioritário para a promoção e a proteção da saúde infantil. A amamentação prossui vantagens do ponto de vista odontológico e fonoaudiológico, por favorecer as habilidades motoras orais do bebê, que possibilitam efeitos importantes à adequação do crescimento e desenvolvimento craniofacial e dos órgãos fonoarticulatórios, servindo de base para a prevenção de problemas nessas áreas (COSTA; LOCATELLI, 2008).
No dia 26 de março, fomos para uma visita técnica na maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), localizada na Av. Presidente Tancredo Neves, n. 5700, Bairro América, Aracaju/SE. O Núcleo de Educação Permanente (NEP), apresentou aos acadêmicos de enfermagem da Estácio, como funciona a estrutura física da maternidade, a mesma está programada para atender em alta complexidade, desde o início manteve suas portas abertas a prestar assistência de qualidade em saúde. Nos últimos 10 anos, a unidade registrou 43.761 partos, sendo 21.078 normais e 22.683 cesarianos, atualmente funcionando com um corpo funcional de 1.104 colaboradores. A estrutura física possui 5 blocos, 88 leitos obstétricos clínicos, 48 cirúrgicos e 40 clínicos, 34 leitos de unidade de terapia intensiva neonatal e mais dois de isolamento, 25 leitos da unidade de cuidados intermediários canguru (UCINCO), 27 da Unidade de Cuidados de Intermediários Canguru (UCINCA), 6 leitos de pré-parto, 4 salas cirúrgicas e 6 leitos de recuperação pós-anestésica. Possuem diversos programas, dentre eles o método canguru, banco de leite, emissão de certidões de nascimento e óbito.
Em seguida no dia 02 de abril, fomos a uma visita técnica na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Dom José Brandão de Castro, localizada na Avenida São João Batista, S/N, Conjunto Castelo Branco - Bairro Ponto Novo na cidade de Aracaju, onde realizamos educação em saúde com os alunos daquela escola . No dia 09 de abril ainda na mesma escola realizamos como atividade antropometria com os alunos, divididos por idade e série escolar. No dia 16 de abril, estivemos em visita técnica na Escola Municipal de educação Infantil (EMEI) Doutor Francisco Guimarães Rollemberg, localizada na Rua Gonçalves Dias S/N, Conjunto Jardim Esperança - Bairro Inácio Barbosa na cidade de Aracaju, realizamos como atividade educação em saúde e antropometria com os alunos, divididos por idade e série escolar. No dia 23 de abril, realizamos na escola Francisco Guimarães antropometria com os alunos daquela unidade de ensino.
No dia 30 de abril foi iniciado os estágios na maternidade Nossa Senhora de Lourdes, mais especificamente na UCINCO onde foi realizado exame físico, passagem de SOG, balanço hídrico, higienização e administração de dieta nos RNs. 
No dia 07 de maio foi realizada atividade gerencial da UCINCO e cuidados integrais ao RN, após realização das atividades, feito a arguição dos medicamentos. 14/05/19 estagio na UCINCO. Realizada passagem de sonda orogástrica (SOG) a utilização da sondagem gástrica, contínua ou-intermitente, é conduta comum nas unidades de neonatologia de alto risco. 
No dia 14 de maio foi realizada passagem de SOG; tarefas gerenciais do enfermeiro; cuidados integrais ao RN.
No dia 21 de maio foi realizada a higenização dos RNs, administração de dieta, instumento de passagem de plantão e evolução de enfermagem nos prontuários.
No dia 28 de maio foi ralizada passagem de SOG, higienização, instrumento de passagem de plantão, como também realizamos junto aos colaboradores da instituição Educação em Serviço sobre higiene correta das mãos e calçar luvas de procedimento.
Antropometria
A antropometria tem o obejtivo de estuda as medidas de tamanho e proporções do corpo humano. As medidas antropométricas tais como peso, altura, circonferência de cintura e circonferência de quadril são utilizadas para o diagnóstico do estado nutricional (desnutrição, excesso de peso e obesidade) a avaliação dos riscos para alguma doneças, (diabetes mellitus, doenças do coração e hipertensão) em crianças, adultos, gestantes e idosos.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) foi uma pesquisa de base domiciliar que ocorreu em todo o Brasil no ano de 2013. A PNS foi realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fará parte do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares deste Instituto. 
A qualidade dos procedimentos de coleta das medidas antropométricas é fundamental para garantir a didelidade diagnóstico nutricional de um indivíduo ou de uma população. Deste modo é preciso realizar cuidadosamente as medidas, pois a qualidade dos dados coletados é de vital importância e refletirão de maneira significante nos resultados obtidos.
Sondagem Orogástrica (SOG)
Consiste no processo de introdução de uma sonda apropriada através da cavidade nasal ou oral até o estómago, tendo como finalidade administrar alimentos e medicações, controlar a aceitação e absorção da dieta através de mensuração do resíduo gástrico, drenar conteúdo gástrico e descomprimir o estômago. A sonda orogástrica é indicada para RN prematuros que ainda não tem indicação de sucção, como também com sucção débil para administração de dieta ou que foram submetidos à ventilação por pressão positiva com auxilio de máscara de reanimação manual (ambú) para descompressão gástrica.
Exame Físico Pediátrico
Mediante as especificidades dentro de cada faixa etária da crinça, o eame físico assume características peculiares, requerendo do enfermeiro, além dos conhecimentos básicos sobre anatomia e fisiologia, conhecimentos sobre e desenvolvimento infantis, afim de realizar o exame respeitando as características próprias de cada estágio de desenvolvimento. O exame físico não se constitui tarefa difícil, embora requer conhecimento, experiência e treinamento na interpretação dos sinais encontrados a fim de direcionar o processo de decisão do enfermeiro, o exame fisico de forma sistemática, utilizando a sequência céfalo-caudal, que deverá ser utilizada pelo enfermeiro mediante seu julgamento sobre o níel de desenvolvimento e as condições do RN, recomenda-se que os procedimentos dolorosos fiquem sempre para o final do exame. Para a realização do exame fisico utilizam-se técnicas básicas como inspeção; palpação; percussão e ausculta.
Em seguida, é examinada a pele, a cabeça e o rosto, o coração e os pulmões, o abdômen e os genitais do recém-nascido e avalia o sistema nervoso e os reflexos. Realizado também exames preventivos de forma rotineira, para detectar problemas que eles não podem ver durante o exame físico. (BRASIL, 2019). Feito também a discussão sobre a fototerapia A icterícia é uma patologia muito comum no período neonatal. Cerca de 60% dos recém-nascidos desenvolvem hiperbilirrubinemia clinicamente detectável nos primeiros dias de vida.
Fototerapia
Na maioria das vezes em que ocorre, representa um fenômeno fisiológico transitório, não requerendo intervenção terapêutica. A fototerapiaé, sem dúvida, a modalidade terapêutica mais utilizada mundialmente para o tratamento da icterícia neonatal. Estima-se que nos Estados Unidos um número superior a 350.000 recém-nascidos recebam, anualmente, esse tratamento. Entretanto, apesar da vasta literatura médica a respeito de seu mecanismo de ação, efeitos biológicos e complicações existem, ainda, considerável desinformação acerca do uso clínico da fototerapia por profissionais de saúde. (VIEIRA, A. et al 2004).
Desde a descoberta da fototerapia há 40 anos, não só as indicações para seu uso mudaram consideravelmente como novas e mais eficazes modelos foram introduzidos no mercado. Em 1994, a Academia Americana de Pediatria (AAP) desenvolveu critérios para a abordagem clínica do recém-nascido ictérico, visando otimizar o uso da fototerapia.4 A não observância de critérios técnicos adequados para o uso dessa tecnologia pode prejudicar a eficácia terapêutica e a qualidade do tratamento oferecido ao recém-nascido (RN) ictérico. (VIEIRA, A. et al 2004).
Evolução de Enfermagem
É um registro feito pela equipe de enfermagem após a avaliação do estado geral do paciente, desse registro devem constar os problemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados e os problemas a serem abordados nas 24 horas subsequentes, mas muitos profissionais não anotam de forma suscinta. Constitui o registro executado pelo enfermeiro, do processo de avaliação das alterações apresentadas pelo paciente e dos resultados das ações de enfermagem planejadas e implementadas relativas ao atendimento das suas necessidades básicas. É o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sobre assistência profissional, ou seja, uma avaliação global do plano de cuidados (COFEN, 2009).
4.2 Acolhimento
Todos os dias em que estagiamos a equipe foi bem receptiva conosco e bem atenciosa aos pacientes, sempre pronta para nos ajudar caso fosse necessário. O Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não têm local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo, faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes (LOPES et al., 2015).
4.3 Diagnóstico situacional
Segundo Santos; Rennó (2013), a estrutura pode ser entendida como os recursos físicos, humanos, materiais, equipamentos e financeiros necessários para a assistência à saúde. O processo refere-se às atividades envolvendo profissionais de saúde e usuários, inclui diagnóstico, tratamento, aspectos éticos de relação profissional, equipe de saúde e paciente. 
Muitos fatores são de extrema importância e possui grande capacidade de influenciar nas decisões dos gerentes de enfermagem, dentre eles podem ser citados o dimensionamento de pessoal, as diversas condições estruturais dos serviços, a baixa remuneração dos profissionais de enfermagem, a falta de reconhecimento da profissão do enfermeiro como um elemento importante na tomada de decisões no que tange a prestação do cuidado. Os serviços de enfermagem enfrentam inúmeros desafios no sentido de atender às demandas dos clientes, visando à excelência da qualidade assistencial, sugere-se a contratação de mais profissionais.
4.4 Processos de enfermagem
Para Benedet, Brasil (2012), O (a) enfermeiro (a) através da utilização do processo de enfermagem ou mais comum a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), assegura uma prática adequada e individualizada. Além de ser considerado um processo fundamental para o bom andamento das atividades, principalmente com influência direta na recuperação do paciente. Possibilita, através de suas fases (Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Intervenção, Planejamento ou Implementação e Avaliação ou Evolução de Enfermagem), conhecer o paciente como um todo e desenvolver uma assistência de enfermagem mais humanizada e voltada às suas necessidades individuais. Ademais, no no estágio não foi perceptível a ultilização de nenhum método, possivelmente pela não adesão dos profissionais.
4.5 Gerenciamento do cuidado
Conforme Moura; Magalhães; Chaves (2010), a gerência em enfermagem contempla as relações interpessoais no trabalho que dependem da capacidade comunicacional dos profissionais, da participação da enfermagem na instituição, das relações internas da própria equipe de enfermagem, além das relações com a equipe multidisciplinar e com o paciente e/ou familiares. O serviço de enfermagem implica no envolvimento com trabalho, produção e avaliação de serviços (prestação de cuidados); tomada de decisão; elaboração de escalas; capacitação e desenvolvimento de pessoal; apreciação do desempenho; dentre outros aspectos.
4.6 Gerenciamento do processo de trabalho
A gestão de enfermagem aplica o processo de organização para a realização da sua missão de assegurar cuidado seguro e de qualidade nas situações de saúde e doença. No seu âmbito de atuação a enfermagem adota escolhas de concepção gerencial, de dimensionamento de pessoal, uso de materiais e tecnologias, tipo de divisão do trabalho, estrutura hierárquica e relações de poder. Os custos relacionados, sejam através do cuidado direto ou indireto, devem ser estabelecidos e continuamente revisados. Neste sentido, a dimensão de gestão na enfermagem engloba a organização e gerência de processos assistenciais e administrativos que se constituem no trabalho nuclear do enfermeiro (MOURA; MAGALHÃES; CHAVES, 2010).
4.7 Ações de educação continuada
Nos dias 02 de abril, desenvolvemos uma apresentação com bonecos de fantoche na Escola Municipal de Educação Infantil Dom José Brandão de Castro sobre a importância da saúde e higiene bucal para as crianças, realizada pelos acadêmicos de enfermagem, no dia 09 de abril fizemos
A educação promove mudanças de estilo de vida, possível pela reflexão da doença e busca de um caminho terapêutico adequado ao cotidiano do cliente, o que pode favorecer sua autonomia e a capacidade de cuidar de si (ROCHA; BOTELHO; TAVARES, 2014).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio proporcionou aos acadêmicos uma assistência de enfermagem de forma integral, relacionando teoria e prática, focalizando sempre no cuidado da criança e do adolescente de forma igualitária. Os conhecimentos adquiridos nas vivências do supervisionado, foram de grande importância, ao qual foi orientado pela preceptora Felipa Daiana Bezerra, que esteve sempre a nossa disposição, esclarecendo as dúvidas, nos acompanhando e estimulando na realização das atividades.
Tornou-se possível ao acadêmico descobrir se realmente é a vocação ser enfermeiro, uma vez que, necessita se preparar para identificar, interpretar problemas e propor soluções no cotidiano da profissão. Foi uma importante atribuição, momento qual o acadêmico vem descobrir todas suas potencialidades e a de traçar metas a serem alcançadas em prol de todo aprendizado. 
Finalizou-se este estágio com uma experiência enriquecedora para a vida profissional, permitindo conhecimento, erros e acertos, mas na certeza que contribuiu para formação, buscando também desenvolver uma assistência mais humanizada na prestação do cuidado as crianças. 
REFERÊNCIAS
BALLALAI; BRAVO. Imunização: tudo o que você sempre quis saber. Rio de Janeiro: RMCOM, 2016. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber.pdf>. Acesso: 19/05/2019.
Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. BRASIL.
BENEDET S. A.; BRASIL N. A sistematização da assistência de enfermagem e as necessidades de cuidados de pacientes internados em terapia intensiva. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. v. 13, n. 2, 2012. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5555774>.Acesso: 18/05/2019.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
VIEIRA, A et al. O uso da fototerapia em recém-nascidos: avaliação da prática clínica. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. vol.4 no.4 Recife Oct./Dec. 2004
COFEN. Resolução Cofen-358/2009. Disponível em: <https://enfermagem.jatai.ufg.br/up/194/o/Resolu%C3%A7%C3%A3o_n%C2%BA358-2009.pdf>. Acesso: 28/05/2019.
LIMA K. F.; FERNANDEZ N. T.; COUTO C. S.; CASSIMIRO C. F.; FROTA M. A. A relevância da puericultura na atenção primária a saúde. SENPE. 2013. Disponível em: <http://www.abeneventos.com.br/anais_senpe/17senpe/pdf/0160po.pdf>. Acesso: 27/05/2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. 2002. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf>.
MOURA; MAGALHÃES; CHAVES. O serviço de enfermagem hospitalar · apresentando este gigante silencioso. R. Bras. Enferm. Brasília. p. 482-493, v. 54, n. 3, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v54n3/v54n3a11.pdf>. Acesso: 15/05/2019.
NEVES M. M. A. M. C. O papel dos enfermeiros na equipa multidisciplinar em Cuidados de Saúde Primários – Revisão sistemática da literatura. Rev. Enf. Ref. Coimbra, v. 3, n. 8, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832012000300013>. Acesso: 12/05/2019.
ROCHA E.; BOTELHO C.; TAVARES M. A prática da educação em saúde na percepção dos usuários hipertensos e diabéticos. Saúde Debate. Rio de Janeiro, v. 38, n. 101, p. 328-337, abr.-jun. 2014. Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/sdeb/2014.v38n101/328-337>. Acesso: 17/05/2019.
SANTOS M. C.; RENNÓ C. S. N. Indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em centro cirúrgico: revisão integrativa da literatura. RAS. v. 15, n. 58, 2013. Disponível em: <http://nascecme.com.br/2014/wp-content/uploads/2014/09/Indicadores_de_qualidade_em_CC_2013_2.pdf>. Acesso: 13/05/2019.
SANTOS M. V. R.; OLIVEIRA D. C.; ARRAES L. B.; OLIVEIRA D. A. G. C.; MEDEIROS L.; NOVAES M. A. Adesão ao tratamento antihipertensivo: conceitos, aferição e estratégias inovadoras de abordagem." Rev Bras Clin Med. São Paulo, p. 55-61, v. 11, n. 1, jan.-mar. 2013. Disponível em: <files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2013/v11n1/a3390.pdf >. Acesso: 03/05/2019. 
SILVA A. T.; ALVES M. G.; SANCHES R. S.; TERRA F. S.; RESCK Z. M. R. Assistência de enfermagem e o enfoque da segurança do paciente no cenário brasileiro. Saúde Debate. Rio de Janeiro. p. 292-301, v. 40, n. 111, out-dez, 2016. Disponível em: <https://www.scielosp.org/pdf/sdeb/2016.v40n111/292-301/pt>. Acesso: 24/05/19.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÃO. Imunização: tudo o que você sempre quis saber. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber.pdf>. Acesso: 10/05/2019.

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