Buscar

TRABALHO FINAL - RESUMO DOS GRUPOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSICOLOGIA
	
	ANAYANE NAYARA PAMPLONA MOREIRA
	ANDERSON LUIZ PACHECO ALVES
	CRISTIANE ANDREIA DE SOUZA
	GUILHERME FELICIO
	JULIANA ROSA DA SILVA
O SUJEITO E AS SUAS ARTICULAÇÕES COM A LINGUAGEM
Apucarana
2019
	ANAYANE NAYARA PAMPLONA MOREIRA
	ANDERSON LUIZ PACHECO ALVES
	CRISTIANE ANDREIA DE SOUZA
	GUILHERME FELICIO
	JULIANA ROSA DA SILVA
SUJEITO E AS SUAS ARTICULAÇÕES COM A LINGUAGEM
 
	
Trabalho apresentado à disciplina Psicologia 4º Semestre do Curso de Psicologia da Faculdade de Apucarana (FAP). 
Docente: Chiara Ferreira da Silva Fustinoni
Apucarana
2019
AVALIAÇÃO BIMESTRAL
1.1 QUESTINÁRIO 
 Como se constitui o desejo ?
R: O desejo não é algo a ser concretizado, e sim um "vazio" que se perpetua por toda a vida, pois estamos sempre em busca de algo a mais, em busca de respostas de caminhos a seguir, uma busca insaciável, pois passamos a vida tentando satisfazer novos desejos.
 Qual o papel da fantasia para o desejo?
R: Para Freud a fantasia traz a presença de um desejo, já Lacan destaca a função da fantasia para o sujeito, que seria a constituição de seus objetos. A fantasia é uma realidade psíquica que não bloqueia o acesso a realidade. O desejo não tem objeto já a fantasia da suporte ao desejo.
2. RESUMO DE TRABALHOS DOS GRUPOS
A presente atividade refere-se á opinião e entendimento particular do grupo, a cerca dos artigos apresentados em sala, como avaliação Bimestral, na disciplina de Constituição do Sujeito e Psicanálise, apresentado pelos acadêmicos: Anayane Nayara Pamplona Moreira, Anderson Luiz Pacheco Alves, Cristiane Andreia de Souza, Guilherme Felicio e Juliana Rosa da Silva do 4º Semestre de Psicologia da Faculdade de Apucarana.
2.1 – Grupo 1 – Considerações sobre eu e corpo em Lacan
O artigo Considerações sobre o eu e o corpo em Lacan, retrata a cerca dos textos freudianos a visão do Lacan, em aspecto de reformulação desses textos, da temática do eu e do corpo. No presente artigo é abordado tópicos como ego e narcisismo e através deles obtemos uma melhor compreensão da imagem do corpo e de como a mesma é importante na formação do eu. Existe uma série de características que constroem nossa relação com a imagem, citados nesse artigo.
Lacan apresenta o conceito de imaginário, para o imaginário da linguagem, ou seja, nossa alienação de que existe uma compreensão real, de que, o que verbalizamos vem da nossa cabeça, que passa pela a linguagem e é decodificado por um individuo. Está expectativa de entendimento, compreende o campo do Imaginário da linguagem, como o campo da alienação e identificações é onde nós falamos a partir do nosso ego. O corpo é visto dessa perspectiva do Imaginário, como o corpo como imagem, no conceito apresentado no artigo como Simbólico, o corpo é marcado pelo significante, já no Real, o corpo é marcado como sinônimo de gozo. É proposto nesse artigo pensar na imagem do corpo além do biológico, que através da teoria Lacaniana deveria ser pensado de maneira que levasse em consideração a linguagem como principal fonte de descrição, a teoria lacaniana descreve a linguagem como um fenômeno e através dessa imagem do eu e do corpo, compreendemos que muito de nós é constituído a partir da linguagem do outro. 
2.2 – Grupo 2 – O sujeito da Psicanálise: Particularidades na contemporaneidade
O artigo O sujeito da Psicanálise: Particularidades na contemporaneidade aborda o convívio social, o adoecimento e da ênfase a subjetividade do individuo com objetivo de conhecermos a partir das teorias de Freud e Lacan, a subjetividade em si, pelo olhar psicanalítico, e termos melhor compreensão através dela, de como o sujeito se sai na contemporaneidade. O sujeito é constituído através da sua interação com o outro, e para falarmos do processo de constituição do individuo, precisamos falar da relação com o outro. Na contemporaneidade, podemos observar o depauperamento da imagem de sujeito criada pela psicanálise, pois a relação com o outro não é satisfatória ao ponto de atribuir novos significantes inspiradores, o sujeito antes proposto pela psicanalise, movido de grandes desejos é moldado de acordo com o tempo, e com a chegada da contemporaneidade. Nesse artigo se é abordado conceitos de extrema importância como pulsão, linguística e neurose, a subjetividade para a psicanalise é dividida em inconsciente e consciente e com a chegada da contemporaneidade podemos observar a decadência da chamada lei da castração e acompanhada dela temos condutas contraventoras.
2.3 – Grupo 3 – Posição do estágio do espelho na teoria Lacaniana do imaginário
O artigo Posição do estágio do espelho na teoria Lacaniana do imaginário retrata uma das maiores contribuições do Lacan, á cerca das obras de Freud, denominada de estágio do espelho, que foi o texto fundador da Psicanálise Lacaniana. Lacan tenta trazer a explicação que as tentativas de interpretação que o bebe têm sobre as imagens que aparecem ao seu redor, nos períodos iniciais de vida se dão pelo fato de que a criança constrói o seu eu no mundo a partir do outro, fazendo uma analogia com o nome do texto ao colocar uma criança de frente ao espelho. Seguindo essa linha de raciocínio, ao colocar uma criança recém-nascida de frente ao espelho, ela não se reconheceria, podemos chamar de narcisismo primário, em outra situação a criança percebe que existe um outro no espelho, mais ainda não se identifica, já identifica que a mãe não é mais parte dele, que existem outras pessoas ao seu redor, mais não se identifica no espelho, em uma terceira situação ele começa a reconhecer sua imagem no espelho, onde inicia a representação dos sentidos e significados, a representação da palavra propriamente dita, podendo ser denominado de nascimento do eu, no espelhamento, a partir do outro. O olhar da mãe pela criança pode ser retratado como o espelho, onde a mãe decifra o mundo para criança, muitas vezes até denominando o choro da fome, o choro do sono, ai então vem o nascimento do eu, a partir do outro. Depois ocorre a tríade onde o pai desfaz as ilusões da criança narcisista e mostra que existem outros indivíduos além dela.
2.4 – Grupo 4 – Cap. 3 – A função criativa ...: simbólico e real
2.4.1 O sujeito Lacaniano
A função criativa da palavra: o simbólico e o real
O pensamento começa sempre a partir de nossa posição dentro da ordem anterior às palavras, em certo tipo de momento pré-simbólico ou pré-linguístico no desenvolvimento do homo sapiens ou no nosso desenvolvimento individual, mas enquanto pensarmos, a linguagem permanece. Demos a ele um nome: o real. Lacan nos diz que “letra mata”: ela mata o real que havia antes da letra, é na verdade, a letra em si - que, no estágio em que Lacan fez essa afirmação não está diferenciado do significante, das palavras ou da linguagem. O real é, por exemplo, o corpo de uma criança " antes " do domínio da ou sobrescrito com significantes ; o prazer está localizado em determinadas Levando a ideia de Freud sobre a perversidade polimorfa às últimas consequências, é possível ver o corpo de uma criança como apenas uma zona erógena Da mesma maneira, o real de Lacan é sem zonas, subdivisões, altos e · baixos localizados ou Iacunas e totalidades : o real é um tipo de tecido entrelaçado de forma a ser completo em todos os lugares, não havendo espaço entre os fios que são sua " matéria " É um tipo de superfície ou espaço plano e sem emenda que se aplica tanto ao A divisão do real em zonas separadas, características distintas e estruturas contrastantes é o resultado · Ao neutralizar o real, o simbólico cria a " realidade ", a realidade entendida corno aquilo que é nomeado. Pela linguagem e pode, portanto, ser 3 A " construção social da realidade " 4 implica em um linguagem de um grupo social ( ou subgrupo ). Sua linguagem não é parte da realidade desse grupo; não existe, a rigor. Terminologia de Lacan, a existência é um produto dalinguagem: a linguagem cria coisas ( tomando - as parte da realidade humana ) que não tinham reserva um termo separado para ele, emprestado de Heidegger : ele " existe ". Em um discurso teórico sobre a linguagem e sobre o_ “tempo anterior à palavra”, empurrando - lo para dentro da linguagem e, desse modo, damos Mas, não precisamos pensar em termos estritamente temporais : o real de desaparecer por completo quando uma criança assimila a linguagem ( como se uma criança pudesse de alguma forma assimilar toda a linguagem, ou toda ela ao mesmo tempo ) talvez seja melhor compreendido como aquilo que ainda não foi simbolizado, resta ser simbolizado, ou até resiste à simbolização ; pode perfeitamente existir '' lado a lado e a despeito da considerável habilidade linguística de um falante. Nesse sentido, parte do processo psicanalítico envolve claramente permitir a um para ele, verbalizar as experiências que podem ter ocorrido antes do /0 aparelho verbal à disposição do analisando, mais tarde em sua vida, o capacita a transformar aquelas primeiras experiências não verbalizadas, nunca conceitualizadas ou conceitualizadas. A distinção de Lacan entre a realidade e o real permite - nos isolar uma diferença ideológica ou ética entre determinadas formas de psicanálise e a realidade de cada pessoa difere pelo mero fato de E a realidade de cada analisando é colorida ou impregnada por ideias sobre alguma com qualquer ideia específica do analista. Seus pacientes “com relação à realidade - tentando influenciar ou mudar as crenças deles a respeito de uma grande variedade de assuntos -, Lacan insiste inúmeras vezes que é dever do analista intervir no real do paciente, não na visão de realidade deste: A partir de uma perspectiva Iacaniana, o pressuposto da psicanálise tem sido sempre de que o simbólico pode, ter um impacto no real 
2.4.2 Trauma
Uma das faces do real com que lidamos na psicanálise é o trauma. Estamos interessados em um resto qualquer, mas naquela experiência residual que tornou - se um obstáculo para o paciente. o objetivo da análise não é simbolizar à exaustão cada ultima gota do real, uma vez que isso faria ser considerados como tendo sido traumáticos, Ao conseguirmos que o analisando sonhe, tenha devaneios e, · ' fale por mais incoerente que seja sobre um " evento " traumático, fazemos com que ele articule em. Palavras, criando relações com um número cada vez maior de significantes. O trauma sugere fixação ou bloqueio, a fixação sempre envolve algo que não é simbolizado, sendo a linguagem aquilo que permite a substituição e o deslocamento - a própria antítese da fixação. Absolutamente idênticos, e duas tonalidades de azul também nunca sejam iguais, para ser mais preciso, a palavra “azul” permite que ele iguale os A linguagem permite tais equações, e, portanto, a substituição de um objeto amado por outro ou o deslocamento da catexia de um objeto para o outro. Na melancolia, tal substituição ou deslocamento não é possível, _a. vez maior de significantes, o real é submetido à “dialetização” , sendo incluído na dialética ou no movimento do discurso do analisando 
É possível pensar o real como simbolizado progressivamente durante a vida de uma criança cada vez mais desse real "primeiro" e "original" (que denominaremos R) é abandonado, embora nunca possa ser totalmente removido, neutralizado ou morto'. Existe, então, sempre um resto que persiste lado a lado com o simbólico. 
“Si origina um real de “segunda - ordem” processo é encontrado em uma parte do posfácio de Lacan no “ Seminário aquela parte onde Lacan introduz a causa. 10 Pois a ordem simbólica, que nos é permitido postular dois níveis diferentes do real: (l) um real antes da letra, isto é, um real pré - simbólico, que, em última análise, é tão - somente nossa hipótese (R1 ), e ( 2 ) um real após a letra que é caracterizado por impasses e impossibilidades devido às relações entre os elementos da ordem simbólica em si ( R2 ), isto é, um real gerado pelo simbólico.
Em que consiste esse real "após a letra"? Ele tem varias faces
A cadeia nunca cessa de não escrever os números que constituem o caput mortuum em determinadas posições, sendo condenada a escrever eternamente alguma outra coisa ou dizer algo que continue evitando esse ponto, como se esse ponto fosse a verdade de tudo que a cadeia produz na medida em que anda em círculos.
Os símbolos ou letras excluídos que compõem o caput mortuum assumem certa materialidade afim com aquela da carta que o ministro rouba da rainha “Q “primeiro” real, aquele do trauma e fixação, retoma de certo modo “ um centro de gravidade ao redor do qual a ordem simbólica e é condenada a circular, sem nunca ser capaz. De atingi-lo.
2.4.3 A interpretação atinge a causa
Lacan propõe quando diz que a "a interpretação atinge a causa” ela atinge aquilo ao redor o qual o analisando esta girando sem ser capaz de “colocar em palavras”. Isto não sugere necessariamente que a causa - a causa traumática tenha sido uma palavra ou uma expressão
O discurso truncado e as palavras combinadas trazem-nos mais perto da ''matéria da linguagem do que as frases bem articuladas, e funcionam como um tipo de ponte entre o simbólico e o real.
2.4.4 A incompletude da ordem simbólica: o furo no Outro
Lacan também associa o real a paradoxos lógicos, tais como catálogo anômalo de todos os catálogos que não incluem a si mesmo, O processo pode ser repetido infinitamente, contanto que o suposto conjunto de todos os significantes nunca possa estar completo.
O argumento aqui pode ser relacionado ao teorema da incompletude da aritmética
A tentativa de axiomatizar diversos campos (e é possível ver Lacan dando os primeiros passos na direção de uma axiomatização em sua introdução dos matemas S1, S2, $, a, S(A(.)
As torções na ordem simbólica
Russell analisou no início do século XX constitui exatamente um exemplo de tal aporia.
Um catálogo de arte que menciona a si mesmo em uma lista longa de outros catálogos de arte é perfeitamente imaginável, por exemplo, e sem dúvida alguns o fazem. O status exato do catálogo de todos os catálogos que não incluem a si mesmos permanece essencialmente paradoxal: é impossível apurar o que ele contém e o que não contém.
Estrutura versus causa
De um lado, o nível de funcionamento automático da cadeia significante, exemplificando pela matriz, 1,2,3 por outro lado, aquilo que interrompe o funcionamento tranquilo desse automatismo, a saber, a causa. Trabalhando isolada, a cadeia significante parece não necessitar de um sujeito ou de um objeto.
Lacan diverge do estruturalismo, uma vez que os estruturalistas tentam explicar tudo em termos do primeiro nível, isto é, em termos de uma combinação mais ou menos matematicamente determinada que se desdobre sem qualquer referência a sujeitos ou objetos. O desafio da psicanálise lacaniana é, em parte, manter e explorar em detalhes esses dois conceitos primordiais, por mais paradoxais que possam parecer.
Com o advento do "pós-estruturalismo", q próprio conceito. De subjetividade parece estar ultrapassado; lacan é um dos poucos pensadores contemporâneos a dedicar esforços consideráveis à sua elaboração:
"Essa segunda fase é a mais importante e a mais significativa de todas. Pode-se dizer, porém, que, num certo sentido, jamais teve existência real. Nunca é lembrada, jamais conseguiu tomar-se consciente. É uma construção da análise, mas nem por isso é menos uma necessidade".
2.5 – Grupo 5 – A constituição do sujeito na Psicanálise Lacaniana – Impasses na separação
A constituição do sujeito na psicanálise lacaniana: impasses na separação
A clínica dos distúrbios graves na infância fornece o ensejo para o desenvolvimento de investigação no campo da psicanálise. 
Iremos desenvolver aqui uma reflexão que, apesar de fundada na clínica, não é um trabalho de cunho prático; 
trata-se aqui de uma pesquisa teórica a respeito da constituição do sujeito no âmbito da psicanálise lacaniana. Segundo a formulação de Lacan (1960/1998), a alienação é própria do sujeito;O lugar de Outro, que a mãe ocupa neste momento, oferece significantes, através da fala; o sujeito se submete a um dentre os vários significantes que lhe são oferecidos pela mãe. 
O seu ser não pode ser totalmente coberto pelo sentido dado pelo Outro: há sempre uma perda. O sujeito advém como um efeito da articulação S1-S2. 
“Mas esse nada se sustenta por seu advento, produzido agora pelo apelo, feito no Outro, ao segundo significante”, diz Lacan.
Também se pode dizer isso de outra maneira: o sujeito se identifica com o traço significante aportado pelo Outro materno. Há dois modos pelos quais se constitui o sujeito, segundo o a alienação, o estudo enfoca o surgimento do sujeito no Inconsciente, distinto do eu, que é essencialmente imaginário. Este surgimento
É apresentado de acordo com a leitura lacaniana Estádio do Espelho e segundo a topologia da alienação e separação. Os impasses encontrados na clínica quando da separação são considerados e analisados criticamente, à luz das teorias vigentes.
2.5.1 A alienação
Essa formulação, que articula os termos: sintoma, corpo, real, a alienação é própria do sujeito; ele nasce por ação da linguagem. Através da fala; o sujeito se submete a um dentre os vários significantes que lhe são oferecidos pela mãe. O seu ser não pode ser totalmente coberto pelo sentido dado pelo Outro: há sempre uma perda. Joga-se aí uma espécie de luta de vida e morte entre o ser e o sentido: se o sujeito escolhe o ser, perde o sentido, e se escolhe o sentido, perde o ser, e se produz a afânise. Em termos da constituição do sujeito, a alienação consiste no fato dessa escolha forçada. O sentido emerge no campo do Outro. O sujeito advém como um efeito da articulação S1-S2. "(...) Antes de (...) desaparecer como sujeito sob o significante em que se transforma, ele não é absolutamente nada. Mas esse nada se sustenta por seu advento, produzido agora pelo apelo, feito no Outro, ao segundo significante"
2.5.2 O “eu” e o “sujeito” do inconsciente
A questão da diferenciação entre "eu" e "sujeito", contribuição de Lacan que configura uma inovação em relação ao ensinamento freudiano na medida em que distingue o eu, uma construção imaginária, do sujeito do inconsciente, o sujeito do desejo. Para Lacan, eu e sujeito não coincidem. Para Freud (1923/1972), o eu é das Ich, uma instância intrapsíquica mergulhada no sistema percepção-consciência, servidor de numerosos mestres (o isso, o supereu, a realidade exterior); não há nenhuma suposição de um sujeito. A descoberta do inconsciente impõe essa fórmula negativa na medida em que as formações do inconsciente – lapso, esquecimento, ato falho, sonho – não comportam um sujeito capaz de acompanhar suas representações e se assegurar da continuidade de seu ser. Trata-se de uma escolha forçada (pelo não penso); em outras palavras, assim como Lacan falou no vel alienante como escolha forçada entre o ser e o sentido, no cogito o sujeito lacaniano encontra existência numa encruzilhada onde se cruzam um trabalho sobre a letra e o significante e uma posição descentrada do eu por relação ao processo da fala. Esses dois eixos (relativamente) independentes desenham indiretamente um lugar cujo registro de funcionamento é daqui em diante assegurado pela definição canônica segundo a qual o significante representa o sujeito para outro significante. 
Mesmo que este eu nos seja efetivamente entregue, no ato de reflexão, como uma espécie de dado imediato em que a consciência se apreende transparente a si própria, nada indica, no entanto, que a totalidade desta realidade – e dizer que se vai chegar a um julgamento de existência já é muito – fique de todo esgotada. O sujeito suposto saber reaparece no final do Seminário 11, quando Lacan (1973/1988), tratando da transferência, articula o sujeito – aquele representado por um significante para um outro significante – e o Outro entendido como o tesouro dos significantes.
2.5.3 A separação
Uma falta é aquela que o sujeito encontra no Outro e que é própria da estrutura do significante, é o fato de, nos intervalos do discurso do Outro, nesse intervalo cortando os significantes, deslizar o desejo, o que faz o sujeito apreender algo do desejo do Outro.
2.5.4 Uma articulação com a clinica
Pensamos que a criança se encontra alienada no desejo da mãe, isto é, submetida a um significante que a condena a não ser, já que o sujeito do inconsciente fica petrificado no momento em que escolhe o sentido dado pelo Outro (mãe). Petrifica-se, como visto, na medida em que incorre na identificação constitutiva; 
Com a separação, vislumbra-se o momento da abertura do inconsciente, onde se dá o corte nos significantes – o sujeito vê a si mesmo aparecer no campo do Outro, seu desejo é o desejo do Outro. O que define o sujeito e permite que ele saia da alienação – ou seja, que se separe – é aquilo que lhe falta, que constitui o seu desejo. Para que haja a falta, o sujeito vai ser operado por dois significantes, possibilitando, com a separação, que caia um objeto inexistente e alucinado. O sujeito dividido, alienado entre o ser e o sentido, quer ser tudo para o Outro, e preencher a falta do Outro materno com sua própria falta. A criança deseja ser o falo, esse é o desejo da mãe. Mas isso é irrealizável; no entanto, é frequente, na clínica dos distúrbios graves da infância, justamente essa superposição muito problemática entre as faltas – o que chamamos de colagem. Existem outras formas, portanto, a nosso ver, de pensar a constituição subjetiva, mais apta a responder às lacunas de nosso conhecimento nos casos graves. Assim, a hipótese de evitar a castração materna por meio da "colagem" foi considerada (Brauer, 2003), bem como a consideração do autismo com a possibilidade de uma transmissão do S1 em ato, ou seja, uma transmissão em que é silenciado o significante. A transferência não é um elemento exclusivo do trabalho analítico, embora seja operada pelo analista de um modo singular; mas destacamos o fato, enfatizado por Lacan.
2.6 – Grupo 6 - Sobre a concepção de sujeito em Freud e Lacan
Constata-se a tentativa de explicar algo que ultrapassasse a noção de indivíduo centrada na razão e tocasse a construção subjetiva, a partir do descentramento trazido pela descoberta do inconsciente.
Trata-se da pulsão,
(...) Lacan (1964/1998) situa nesse ponto os primórdios da noção de sujeito, lembrando-nos que Freud, em "As pulsões e suas vicissitudes" (FREUD, 1915/1996), afirma ser possível identificar o surgimento de um "novo sujeito" ao término do circuito pulsional.
Teríamos, então, o sujeito como efeito da pulsão, diferenciando-se do eu, outra construção teórica freudiana.
A cura, na clínica psicanalítica, estaria associada à junção do conceito com a imagem acústica verdadeira - nesse momento da teoria, Freud crê na possibilidade da palavra plena, na harmonia entre significante e significado como interrelacionados de forma fixa e estável.
No ano seguinte, em sua "Carta 52" endereçada a Fliess, Freud (1896/1996) explicita o que já havia esboçado no texto "A afasia" (FREUD, 1891/1987)a respeito do mecanismo do aparelho psíquico. A questão do sujeito passa claramente por um deslocamento radical a partir da lógica psicanalítica e da concepção de eu (GARCIA-ROZA, 2001).
Antes de sua constituição no ser humano, haveria um momento inicial, chamado de "auto-erotismo", marcado pelo surgimento da pulsão a partir de um desvio do instinto. A construção do eu, conclui-se, ocorre paulatinamente, ligada à consciência e ao inconsciente. Seria a parte do inconsciente que se modificou pela proximidade e influência do mundo externo, servindo de mediador, o que põe em confronto princípio do prazer e da realidade. O ano de 1920 significa uma mudança de rumos na elaboração psicanalítica, a partir do momento em que Freud (1920/1996) postula a existência de algo para além do princípio do prazer - e, por extensão, do princípio da realidade - até então tidos como a lógica de funcionamento exclusiva do aparelho psíquico. Seria tarefa doanalista superar a resistência e fazer emergir, em intervalos e acima do quadro inercial imposto pelos ideais, o inconsciente, "bolsões onde as premissas do ideal não são mais que letra morta. A partir dessa afirmativa, podemos começar a inferir que "inconsciente" pode ser tomado como um dos nomes do sujeito para Freud, aquilo que aflora aos lampejos, de maneira lacunar, um acontecimento pontual.
Por debaixo das resistências, Freud deixava entrever, naquela época, a noção de desejo, um dos pontos cruciais de sua teoria. Mais uma vez, vemos de soslaio algo do sujeito quando falamos no caráter de fugacidade do desejo, sua aparição repentina e sempre passageira.
Após avançar na construção desse conceito, Lacan (1959-1960/1988) vai dizer que não era de substâncias que o pai da psicanálise dizia naquele momento, mas de uma exigência do advento da verdade desconhecida pelo eu, que é compatível com o advento do sujeito, atropelando a concepção cartesiana. 
2.6.1 Vicissitudes do sujeito em Lacan
É na obra lacaniana que a concepção de sujeito é retirada das entrelinhas da teoria psicanalítica e passa, paulatinamente, ao estatuto de conceito. Em Lacan, o eu é produzido a partir da imagem do Outro, no que ele nomeia "estádio do espelho" (LACAN, 1966/1998). Trata-se de uma ficção irredutível, "armadura" que cristaliza o ideal no primeiro momento do narcisismo. Tem lugar, então, a concepção de sujeito pelo viés do simbólico, marcado de maneira inevitável pela linguagem, alienado no significante. A castração instaura o sujeito barrado, dividido, da linguagem, do inconsciente, do desejo. A primazia do simbólico nesse segundo momento do ensino lacaniano é tamanha que, de alguma maneira, impregna sua teoria, obrigando o autor a novamente revê-la mais tarde.
Prepara-se terreno para o surgimento, poucos anos mais tarde, do conceito de "falasser", explicitado no Seminário 23 (LACAN, 1975-1976/2007). A questão do gozo, então, atinge seu ápice na psicanálise lacaniana, sendo incorporada ao que até então se compreendia como sujeito. Extraído, esse significante, traço unário, faz existir o conjunto de significantes do inconsciente, desdobrando-se nos S1 disponíveis, roupagens do S1 original das quais a análise busca nos desidentificar, permitindo-nos escolher um significante em torno do qual a falta-a-ser irá girar, saindo do puro assentimento (LACAN, 1973/1981).
Para Freud, sujeito não é um conceito construído explicitamente, mas algo que surge nas entrelinhas, apresentando-se como o nome do desejo. Mostra-se estranho e estrangeiro ao eu porque inconsciente, oriundo dos imperativos da pulsão. Logo, o sujeito não existe por si, mas pode advir a partir do inconsciente (CABAS, 2009).
2.7 - Grupo 7 - Cap. 1 – Linguagem e alteridade
O lapso da linguagem se manifesta quando ocorre a enunciação, pode-se chamar de sujeito da enunciação, pois é quando se diz algo que não era para dizer ou tentava dizer algo mais pronunciou outra palavra ou ainda pronuncia com a junção de duas ou mais palavras, sendo que era para dizer uma de cada vez, ou seja, é um ato falho, pois é pronunciado uma palavra “sem querer”, sem intenção, que escapou, e que ao emitir sai uma palavra deformada, sem sentido. O ato falho é uma falha que se expressa nas atitudes e palavras de um sujeito, e isso agora quando a palavra passa pela barra de recalcamento, pois é algo do inconsciente.
A palavra tem sempre um efeito, nunca ela vai ser pronunciada do nada. Ela é algo que estava no inconsciente, que estava guardado, mas como passou pelo recalcamento, ele veio à tona, passou a ser algo do consciente. Nisto Lacan divide em dois tipos de fala que surgem de dois tipos psicológicos diferentes o Eu e o Outro: a fala do eu (fala corriqueira sobre o que conscientemente pensamos e acreditamos sobre nós mesmos) e algum outro tipo de fala(são palavras que surgem de algum outro lugar que não da fala do Eu, para Freud o Outro é o inconsciente, mas Lacan acrescentou que “o inconsciente é o discurso do Outro”, ou seja, são palavras que surgem de algum outro lugar que não da fala do Eu).
O discurso do Eu: consciente, intencional.
O discurso do Outro: inconsciente, involuntário.
Para Lacan, todo sujeito que aprende a falar, é alienado, pois as crianças aprendem a linguagem que é indispensável para sua sobrevivência, e essa alienação vem da aprendizagem da “língua materna”, pois, é uma língua de outro antes, a língua do Outro materno, a linguagem da mãe Outro, que iguala a criança a mãe. 
A alienação é a diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar ou agir por si próprios.
O inconsciente como componente do discurso do Eu está à língua materna que lutamos pra que vire nossa língua. O inconsciente é estruturado pela linguagem e o recalque seria o “representante da representação”, ou seja, seus significantes. 
As palavras podem ter fonéticas idênticas que para o consciente não faça sentido, mas assim como nosso foco de análise, no inconsciente ela terá sentido. O inconsciente é visto como uma cadeia de significantes que se desdobra em palavras que o SELF não controla, é considerado também inassimilável, estranho, pois essa palavra que pode acabar ‘escapando’ pode ser o desejo de um outro alguém. 
Desejos que vem do eu são conscientes e intencionais já os desejos que são do outro acontecem de maneira involuntário e inconsciente. Percebe-se que os desejos que são verdadeiramente do eu, ocorre de maneira consciente e intencional mas os desejos que são do outro ocorrem inconscientemente e involuntário.
 A linguagem constitui o inconsciente e o recalque foi definido por Lacan como significante.
O inconsciente é visto como uma cadeia de significantes que se desdobra em palavras que o SELF não controla, é considerado também inassimilável, estranho, pois essa palavra que pode acabar ‘escapando’ pode ser o desejo de um outro alguém. 
Inconsciente é o modo de organização de conteúdos. Os corpos estranhos tratam a respeito de um corpo para além do físico, a psicanalise considera não apenas o corpo biológico mas também um corpo psíquico, capaz de adoecer, é o corpo falado, o corpo da linguagem, o corpo que acreditamos ter, isso pode ser bem exemplificado nos casos em que Freud trabalhou com as estericas, pois elas apresentavam dores mas que eram irreais fisicamente, e os médicos chamavam as de mentirosas, mas Freud deu lugar, valor, para seus discursos e suas dores, pois eram tão reais quanto às dores no corpo físico, ainda que não aparecessem em exames, as dores e o sofrimento eram semelhantes pois o corpo psíquico, o corpo que acreditava ter estava adoecido e deveria ser tratados tais sintomas, não com descaso o que só levaria ao aumento das dores, mas dando lugar ao sujeito que sofre para expressar se, para falar de suas dores, de sua historia, pois somos não só carne, mas também palavra, somos o sujeito falado. 
2.8 - Grupo 8 - A identificação e a Constituição do sujeito
Freud diz que o eu consiste de neurônios nucleares e sua função é inibir quando não há objeto e que ele direciona atenção psíquica e defesa primaria. O eu constitui todos os investimentos, dos prazeres aos desprazeres tudo baseado na satisfação. 
Sobre o narcisismo Freud todas as investigações vieram das clinicas, através da doença orgânica, hipocondria e da vida amorosa. Observando, Freud se apropriou do conceito de narcisismo e pensar, dando formalidade aos fenômenos identificatórios
A Hipocondria também traduz a retirada da libido dos objetos do mundo externo concentrando em um único órgão catexizado.
Freud também falada das escolhas amorosas de crianças, pessoas que se preocupam com saúde e bem estar, assim resultando em uma escolha anaclítica (mulher alimenta, homem protege) e do outro lado, a escolha narcisista onde procura a alguém como a si como objeto amoroso. 
Em 1914 Freud formula a criação da segunda tópica freudiana onde se inicia de fato o eu, isso e supereu (id, ego e superego) dando a cada um deles uma função. No eu suas principais funções seriama operação do recalcamento, aa busca pela resistência, e a balança entre a realidade e o prazer. O supereu não são somente sobras das escolhas do isso, mas também é a força que faz as escolhas contra as decisões do isso. Sendo assim o eu trabalha em cima de um narcisismo secundário, que foi retirado dos objetos. 
O supereu é a principal pauta da 2ª tópica, inibindo nossos atos ou provocando remorso, considerado por Freud como o líder do nosso psiquismo. O supereu responsável pela inibição e censura. O eu, fraco no começo percebe o recalque e se precipita de catexias objetais abandonadas e fica marcado por essas escolhas em relação ao objeto.

Continue navegando