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Resposta Na França existe uma dualidade de demonstrações contábeis que produz: -Enfoque Tradicional (para ambiente interno) -> Plano Geral de Contas e fortemente legalista para as empresas individuais que atuam no mercado doméstico. -Enfoque Moderno (para ambiente externo) -> Usuários externos vinculados ao mercado de capitais para empresas multinacionais, demonstrações contábeis consolidadas desvinculadas da tributação sob influência das regras internacionais (União Europeia e IASB). Há desvantagem no sistema contábil francês pelo motivo que, a França não vê necessidade em mudança. Poderiam evitar infrações que seus empréstimos causam e que são criticadas por empresas de grande porte. A contabilidade francesa reconcilia enfoque legal/fiscal, visando aproximação orientada para o investidor. Por outro lado, as empresas de pequeno e médio porte acabam sendo de pouca utilidade. Uma outra consequência adicional é um desafio entre as regras domésticas/padrões internacional da contabilidade. Também apresenta vantagens, pois as empresas que não necessitam publicar demonstrações consolidadas devem, até o mês seguinte da Assembleia de Acionistas, arquivar na corte comercial local uma cópia das contas anuais, relatórios gerenciais, parecer dos auditores, proposta para dividendos e atas de reuniões anuais. Os auditores têm contrato por seis exercícios e devem tornar públicos atos criminais cometidos pelas empresas. As missões de auditorias concentram-se em quatro categorias que consiste em relatar que as demonstrações financeiras preparadas pelas empresas se encontram dentro dos preceitos legais da regularidade, sinceridade, de forma justa e verdadeira. REFERÊNCIAS: https://pt.portal.santandertrade.com/internacionalize-se https://www.contabeis.com.br/noticias/1865/resistencia-francesa-e-desafio-a- contabilidade-globalizada/ A quarta e sétima diretivas da União Europeia e suas implicações sobre a contabilidade local do país-membro: França Conteúdo UVA - Unidade 2/Aula 3 - Conselho Federal de Contabilidade e União Europeia Comentário 1- Importante salientar que referido Plano Geral de Contas francês foi inspirado no modelo alemão, durante a ocupação nazista e, após a libertação, foi considerado um instrumento de controle e gerenciamento macroeconômico, sem ou nenhuma vinculação com objetivos de um financial reporting voltado para investidores. Tal fato foi marcante, no futuro, quanto à presença do Estado na regulamentação contábil. 2- A rapidez com que alguns mercados desenvolvidos estão adotando as normas internacionais indica claramente que dentro em breve essa será a única saída para os países cujas empresas desejem captar recursos externos. As empresas com interesse na negociação de títulos nas Bolsas de Valores ou em outras formas de captação de recursos, além dos mercados nacionais, acabam incorrendo em custos e consumo de tempo adicional para apresentação das demonstrações contábeis na linguagem contábil do país fornecedor de capitais.
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