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TRABALHO N2 LOGÍSTICA 2

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Matéria: Processos Logísticos / Professor: Anderson R. Almeida / 8º Sem – ADM
Processo logístico para Geração, Distribuição e Fornecimento da Energia Elétrica Grupo Energisa
A empresa objeto de estudo neste trabalho é a Energisa MS, que atualmente é a empresa responsável por distribuir e fornecer a energia elétrica em todo o Estado. A distribuidora de energia elétrica em Mato Grosso do Sul foi fundada em 1979, logo após a fundação do próprio Estado, sendo administrada pelo Governo do Estado em conjunto com o Governo Federal, em 1997 houve a privatização da distribuidora que, então, passa a ser controlada pela empresa Escelsa. Em 2003 o grupo EDP Eletricidade de Portugal adquiriu a concessão e tinha como nome fantasia Enersul, e em 2008 a EDP transferiu sua concessão para o Grupo Rede. Em 2012 houve a intervenção da Aneel na administração da concessionária devido à dívida do Grupo e partir de então começou a negociação para que o grupo Energisa adquirisse a concessão em Mato Grosso do Sul. Em 2014 a Energisa oficializa a compra e passa a administrar o fornecimento e a distribuição de energia elétrica em todo o Estado, sendo o Mato Grosso do Sul uma das 13 concessões de Distribuição de Energia do País. 
Ainda que possua Usinas geradoras de energia, a Energisa não gera energia apenas para seus Estados de concessão, e isso acontece porque a energia elétrica gerada pela Energisa e pelas demais geradoras do país é administrada pelo SIN – Sistema Interligado Nacional.
O processo logístico de Energia Elétrica é um sistema estruturado e estratégico, que busca disponibilizar maior potência de energia para as regiões de maior demanda. Não existe estocagem de energia, mas existem centros de distribuição denominadas Subestações que são responsáveis pela disponibilização da energia elétrica ao consumidor final. 
A geração de energia elétrica acontece dentro de Usinas, que podem ser: hídricas, termoelétricas, nucleares, eólicas e solares. Ainda que tenha grande potencial para desenvolvimento de Usinas eólicas e solares, o Brasil ainda depende em sua totalidade das usinas hídricas, termoelétricas e nucleares. 
Grande parte da energia consumida em Mato Grosso do Sul, bem como no Brasil, é gerada em usinas hidrelétricas. Este tipo de geração acontece por meio do movimento ou queda das águas que estão represadas, que por meio de uma vazão controlada a água que cai pela tubulação chamada conduto forçado e choca-se com as pás da turbina e faz com que gire o circuito fixado ao eixo do gerador. A partir desse movimento o gerador transforma a força exercida pela água em energia elétrica. No entanto para que este tipo de geração ocorra, é necessário um grande volume de água, fator condicionado às condições climáticas, para que haja grande volume de água nos rios represados pelas usinas é preciso que chova e o Brasil tem passado por grandes períodos de seca, que interfere diretamente na geração da energia. A maior hidrelétrica do País é a Itaipu, abastecida pelo Rio Paraná, responsável pela geração de 14 mil megawatts de potencia e localizada na fronteira com o Paraguai, esta é a segunda maior hidrelétrica do mundo, pendendo apenas para a hidrelétrica chinesa Três Gargantas. 
Quando a geração de energia das usinas hidrelétricas não corresponde à demanda de consumo, é preciso ativar as usinas termoelétricas, que funcionam por meio da queima de combustíveis, o mesmo movimento resultante da força das águas no sistema hidrelétrico, essa produção ocorre através de um processo no qual a energia é liberada a partir da queima de produtos combustíveis, como bagaços, madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás natural ou carvão natural. A água é vaporizada em uma caldeira e o vapor é conduzido à alta pressão por uma tubulação até às pás de uma turbina, cujo eixo estará apoiado ao gerador, a eletricidade é produzida a partir da energia cinética obtida pela passagem do vapor pela turbina, transformando a potência mecânica em potência elétrica. Cerca de 50 usinas termoelétricas estão espalhadas por vários estados brasileiros, entretanto, mesmo quando operam em plena capacidade, geram cerca de 15 mil MW de energia (Megawatts), ou seja, 7,5% do total consumido no País. Além do que esse tipo de energia é mais cara e essa diferença é cobrada do consumidor através da conhecida bandeira vermelha. 
Quando se faz necessário, ativa-se a geração proveniente das usinas Nucleares, que possuem processo semelhante ao das usinas termoelétricas, sendo diferente apenas o uso do urânio como combustível do processo.
A energia deixa o gerador e entra em uma Subestação Elevadora de voltagem da usina. Esta subestação usa transformadores para converter a voltagem do gerador (normalmente a 13.8 KV) até voltagens extremamente altas para transmissão interurbana no sistema de transmissão, voltagens típicas para transmissão em longas distâncias estão entre 69 a 765 KV para reduzir as perdas nas linhas. 
Linhas de transmissão de alta-voltagem normalmente estão em torres de aço de grandes proporções, são controladas pela ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, que opera integradamente as redes de companhias energéticas agregando pontos interconectados entre municípios, formando o sistema nacional, no qual a energia elétrica é transportada para todo o território nacional conforme a necessidade em cada município, deste modo entendemos que essa disponibilização acontece por meio da produção puxada, ou seja, conforme a demanda existe a oferta. Esse transporte acontece nas linhas de alta tensão e por meio dessas linhas a energia é levada até subestações.
As subestações são responsáveis por rebaixar as voltagens de transmissão até as voltagens de distribuição tipicamente chamadas de média tensão, aqui a energia volta a ser controlada pela concessionária que no caso de Mato Grosso do Sul é a Energisa. A partir dessas subestações geridas pela Energisa, a energia é redirecionada para as torres de transmissão que mais uma vez rebaixa a voltagem da energia e dão lugar aos postes, responsáveis pela distribuição de baixa tensão.
Finalmente o fornecimento ao consumidor final acontece por meio das redes locais, em condutores de aço a energia sai das subestações com voltagem de 13.8 kv e são submetidas aos transformadores - responsáveis por rebaixar a energia para 127/220 volts - conectados aos postes, dos postes a energia é conduzida até as residências através de fios condutores de baixa tensão conectados ao padrão de energia elétrica, equipamento padronizado pela ABNT, cuja instalação é de responsabilidade do consumidor, e junto a este padrão a Energisa instala o medidor que é responsável por medir o consumo de energia na residência. A medição é o resultado do consumo do Quilowatt/hora.
A energia responsável por fazer funcionar os diversos equipamentos elétricos de nossas residências viaja longa distância e sofre variadas alterações ao longo do processo, e ainda que exista um único sistema integrado para sua distribuição, é responsabilidade da concessionária garantir a qualidade no fornecimento ao consumidor. Em Mato Grosso do Sul o Quilowatt/hora custa cerca de R$ 0,71 já com os tributos inclusos, este valor engloba o pagamento de todo o processo logístico em torno do consumo da energia elétrica.
Andressa Custódio de Souza
Evelly Lais de Carvalho Hauser�
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Juliano Artur Lopes�
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Machlla Souza Mendes de Carvalho�
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