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RELATÓRIO MICROBIOLOGIA

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Escherichia coli
INTRODUÇÃO
Escherichia coli (/eʃe'ɾikia 'kɔli/, mais conhecida pela abreviatura E. coli), é uma bactéria bacilar Gram-negativa que se encontra normalmente no trato gastrointestinal inferior dos organismos de sangue quente (endotérmicos). A maioria das estirpes de E. coli são inofensivas, mas alguns sorotipos podem causar graves intoxicações alimentares nos seres humanos, e são ocasionalmente responsáveis pela recolha de produtos alimentícios devido à sua contaminação. As estirpes inofensivas constituem parte da flora intestinal humana normal, e podem ser benéficas para os seus hospedeiros ao produzirem vitamina K2, e impedirem que ali se estabeleçam bactérias patogênicas.
A bactéria Escherichia coli, conhecida como E. coli, não é estranha ao organismo humano. Ela vive em nosso trato digestivo, compondo o que chamamos de flora intestinal. Esse tipo de micro-organismo também pode ser encontrado nos intestinos de animais, como bois, vacas, ovelhas, cães, gatos... No entanto, dependendo da situação do sistema imunológico ou do local em que ela se encontra, pode causas infecções de leves a graves. Algumas chegam a ser fatais.
A bactéria E. coli é um bacilo, uma bactéria em forma de bastão. Na maioria das vezes, ela convive de forma harmoniosa no corpo, sem causar nenhum tipo de doença ou agressão. No entanto, em algumas circunstâncias, você pode adquirir uma cepa diferente da que você já tem normalmente e isso pode ocasionar alguma situação específica no intestino”, explica Francisco Ivanildo de Oliveira, infectologista do Hospital Infantil Sabará (SP). A bactéria, normalmente pode ser ingerida com água ou alimentos contaminados. Crianças, principalmente as menores, que colocam as mãos não higienizadas ou objetos, como brinquedos, na boca, também podem ficar mais expostas.
CARACTERÍSTICAS
A E. coli assume a forma de um bacilo e pertence à família das Enterobacteriaceae. São aeróbias e anaeróbias facultativas. O seu habitat natural é o lúmen intestinal dos seres humanos e de outros animais de sangue quente. Possui múltiplos flagelos dispostos em volta da célula. Algumas espécies são tão similares ao Shigella e tão diferentes entre si que alguns biólogos recomendam que ambos sejam reclassificados.
A E. coli é um dos poucos seres vivos capazes de produzir todos os componentes de que são feitos, a partir de compostos básicos e fontes de energia suficientes. Ela é lactase positiva, uma enzima fermentadora de açúcares que é grandemente responsável pela flatulência de cada pessoa, especialmente após o consumo de leite e seus derivados.
Possuem fímbrias ou adesinas que permitem a sua fixação, impedindo o arrastamento pela urina ou diarreia. Muitas produzem exotoxinas. São susceptíveis aos ambientes secos, aos quais não resistem. Possuem lipopolissacarídeo (LPS), como todas as bactérias Gram-negativas. Esta molécula externa ativa o sistema imunitário de forma desproporcionada e a vasodilatação excessiva provocada pelas citocinas produzidas pode levar ao choque séptico e morte em casos de septicémia.
CAUSAS
O E. coli é transmitido por via oro fecal a seres humanos e outros animais, geralmente por:
Consumir água sem tratamento de esgoto;
Carne não cozida a mais de 71°C;
Leite ou queijos não pasteurizados;
Vegetais e legumes regados com água contaminada e mal lavados.
Nadar em rios, lagos ou piscinas contaminados;
Contato direto com o ambiente de animais infectados.
RISCOS
Como esse tipo de bactéria está presente no nosso corpo, ele nem sempre representa um problema. Os riscos dependem do tipo de bactéria, de como ela entrou em contato com o organismo, da situação do sistema imunológico de quem a hospeda e do local em que a bactéria se encontra no corpo. “A bactéria pode ser normal no intestino, mas, se por algum motivo, ela sai de lá e passa para o sistema urinário ou para a corrente sanguínea, por exemplo”, diz o médico.
A infecção por E. coli pode causar diarreias, que podem ser mais leves ou mais severas, até doenças mais invasivas, como a meningite, em bebês, principalmente em recém-nascidos. No caso das infecções urinárias, pode haver dor, ardência ou perda de controle sobre a vontade de urinar. Uma situação ainda mais grave, mas mais rara, é a pielonefrite, uma infecção que, pelos ureteres, chega aos rins. Alguns casos, como as infecções na corrente sanguínea, precisam ser tratados com antibióticos específicos. “No entanto, é preciso ter cuidado na hora de usar antibióticos, porque eles podem alterar as bactérias intestinais, tornando-as mais resistentes e difíceis de combater”, ressalta Oliveira.
Toxinfecção alimentar: é uma causa importante de Gastroenterites.
Infecção do tracto urinário (ITU): é a mais frequente (cerca de 80% dos casos) causa desta condição em mulheres jovens, podendo complicar em pielonefrite. Resultam da ascensão do organismo do intestino pelo ânus até ao orifício urinário e invasão da uretra, bexiga e ureteres. Frequentemente causadas pelo serotipo UPEC. Também conhecida como cistite da lua de mel devido à propensão para aparecer em mulheres sexualmente ativas.
Colecistite
Apendicite
Peritonite: se perfurarem a parede intestinal ou do tracto urinário. A mortalidade é alta.
Meningite: a maioria dos casos de meningite em neonatos é causada pela E.coli.
Infecções de feridas
Septicémia: causam 15% dos casos da multiplicação sanguínea frequentemente fatal; contra 20% por Staphylococcus aureus. É uma complicação de estágios avançados não tratados de doença nas vias urinárias ou gastrointestinais. A mortalidade é relativamente alta.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico é feito pela cultura de amostras dos líquidos infectados e observação microscópica com análises bioquímicas. São usadas técnicas genéticas para identificar genes presentes no genoma da E.coli. Pode causar dor no final ao urinar, ardência. Causa hematuria (que é sangue), odor fétido.
A E.coli pode ser resistente a um número crescente de antibióticos, mas uma estirpe raramente é a mais de dois ou três fármacos. A Escherichia coli é mais vulnerável à amicacina (98,6 por cento), gentamicina (96,2 por cento), nitrofurantoína(96,3 por cento), e às quinolonas (90,9 por cento) e norfloxacina (89,8 por cento), sendo mais resistente à sulfametoxazol-trimetoprima (50,6 por cento). A escolha do antibiótico é feita por testes in vitro de susceptibilidade. É recomendado também repouso e beber muita água potável para repor os líquidos perdidos por diarreia, suor e vômito. 
Uma complicação grave possível é a síndrome hemolítico-urêmica (SHU) causada por substâncias tóxicas produzidas por algumas espécies de bactérias que destroem as células vermelhas do sangue, causando danos nos rins. Pode exigir cuidados intensivos, diálise renal e transfusões de sangue. Esse tipo de complicação é raro nos países desenvolvidos (apenas 1 caso em cada 100.000 habitantes por ano), mas são mais de 20 vezes mais comuns em países latinos e africanos.
PREVENÇÃO
Não há como fugir: cultivar bons hábitos de higiene é a melhor maneira de evitar que a bactéria cause problemas para o seu filho. Lavar bem as mãos depois usar o banheiro, ao chegar da rua, antes de comer ou manusear alimentos; lavar bem os alimentos, sobretudo os que são consumidos crus, como verduras, frutas e legumes; higienizar bem as partes íntimas, principalmente das meninas, depois de usar o banheiro ou nas trocas de fralda são alguns dos cuidados básicos de prevenção.
Salmonella SSP
INTRODUÇÃO
As salmonelas pertencem à família Enterobacteriaceae, sendo que, morfologicamente, são bastonetes Gram negativos, geralmente móveis, capazes de formar ácido e, na maioria das vezes, gás a partir da glicose, com exceção de S. Typhi, S. Pullorum e S. Gallinarum (≤ 5% produzem gás). Também fermentam arabinose, maltose, manitol, manose, ramnose, sorbitol, trealose, xilose e dulcitol. A maioria das salmonelas de interesse clínico não fermenta lactose, contudo, muitas cepas podem adquirir essa característicapor meio de transferência plasmidial. São oxidase negativa, catalase positivo, indol, VogesProskauer – VP, Vermelho de Metila – VM, malonato e ureia negativa. Produzem gás sulfídrico a partir da redução do enxofre por ação da enzima cisteína desulfidrase. Apresentam ainda como características metabólicas a capacidade de descarboxilação dos aminoácidos lisina e ornitina, redução de nitrato a nitrito e utilização do citrato como única fonte de carbono, podendo ocorrer variações em função do sorovar e/ou da subespécie. Por exemplo, S. Arizonae não fermenta o dulcitol, mas frequentemente é malonato positivo. S. Pullorum não fermenta o dulcitol e S. Gallinarum não descarboxila ornitina, sendo ambas imóveis. S. Typhi, S. Pullorum e S. Gallinarum não produzem gás a partir da fermentação da glicose.
CARACTERISTICAS
A salmonela, após ser ingerida pelo hospedeiro, passa pelo estômago, se multiplicam, aderindo-se e penetrando nas células epiteliais da região ileocecal. Migram para a lâmina própria levando à resposta inflamatória mediada por liberação de prostaglandinas, que estimulam o AMP cíclico produzindo secreção ativa de fluidos, que resulta em diarreia, ligando-se por meio de fímbrias específicas da espécie às células M. A bactéria introduz Sips ou SSps que levam a um rearranjo do citoesqueleto da célula M. Deste modo, a bactéria é envolvida por um fagossoma, induzindo a morte da célula hospedeira, e se dissemina para os tecidos adjacentes, explicando assim, a infeção do trato gastrintestinal.
Os microrganismos penetram por via oral, invadindo a mucosa intestinal, com disseminação para a submucosa, resultando em enterocolite aguda. Normalmente, o quadro diarreico é moderado, sem a presença de sangue, entretanto, em alguns quadros clínicos, pode ocorrer perda de pequeno volume de fezes associado a tenesmo e sangue. Seu transporte, através do sistema retículo endotelial, aliado à capacidade de multiplicação no interior dos macrófagos, possibilita sua manutenção e disseminação no organismo. Indivíduos subnutridos ou com deficiências do sistema imune podem apresentar infecções de extrema gravidade, como a incidência de bacteremia em pacientes aidéticos, dos quais 20% a 60% relatam infecção gastrintestinal prévia.
FATORES DE RISCO
Idade
Imunossupressão
AIDS
Leucemia
Anemia
Menor acidez gástrica.
Febre alta
TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO
Ingestão de alimentos contaminados.
Ingestão de água contaminada
Disseminação fecal-oral;
Contacto com pessoas doentes ou portadores assintomáticos.
Lavar frequentemente as mãos;
Evitar alimentos crus ou mal cozidos (ex.: ovos, frutas, peixes, palmitos);
Correta pasteurização do leite e cocção de outros produtos como azeitonas, palmitos, etc.
Controle de pragas urbanas, especialmente ratos, baratas e formigas, uma vez que frequentam esgotos e podem veicular mecanicamente sorotipos de Salmonellapara os alimentos.
REFERÊNCIA
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Vogt RL, Dippold L (2005). «Escherichia coli O157:H7 outbreak associated with consumption of ground beef, Junho–Julho 2002». Public Health Rep. 120 (2): 174–8. PMC 1497708. PMID 15842119
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revista Crescer
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Salmonella typhimurium fermentadora de lactose
Vacina(s) contra Salmonella». Universidade Federal de Minas Gerais Ir para cima↑ Zalmir Cubas (tradução). «Saúde animal - Répteis domésticos e o risco de salmonelose». Consultado em 23 de abril de 2010
André Grespan (2001). «Salmonelose Humana causada por Répteis». Anclivepa-SP. Consultado em 23 de abril de 2010
Manual Técnico de Diagnóstico Laboratorial da Salmonella spp.
ESCHERICHIA COLI E SALMONELLA SSP
NUTRIÇÃO
RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
DOCENTE: MAYKSON COSTA DE JESUS 
DISCENTE: PRISCILLA CARDOSO FONTES
ILHÉUS – BAHIA
SETEMBRO/2017

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