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modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma.
Responsabilidade Social e Meio Ambiente
Tema 8: Inovações em Sustentabilidade: Tecnologias Limpas e o Futuro do 
Desenvolvimento Sustentável 
Autores: Nayra de Moraes Gonçalves e João Luiz de Moraes Höeffel
Como citar este material:
HOEFFEL, João Luiz de Moraes; GONÇALVES, Nayra de Moraes. Ciências Sociais: Gestão de Alianças Estratégi-
cas. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014
Anteriormente, estudamos as inovações em sustentabilidade, enfocando a tecnologia da 
inovação aplicada ao desenvolvimento de inovações sustentáveis. Neste tema, vamos finalizar a 
disciplina analisando o papel das tecnologias limpas e as respostas tecnológicas no contexto do 
desenvolvimento sustentável. Além disso, identificaremos os impasses que a sustentabilidade ainda 
encontra, e o futuro que podemos esperar para o desenvolvimento sustentável. Alguns especialistas 
defendem que apenas por meio de normas reguladoras e legislação é que as instituições irão 
incorporar os pressupostos da sustentabilidade em suas atividades, pois, se as empresas e os 
governos atuarem voluntariamente, a transição para um tipo de economia socioambientalmente 
mais responsável pode ocorrer tarde demais. Por outro lado, outro grupo de especialistas defende 
que a melhor forma para forçar as empresas e os governos a mudarem seus modelos de negócios 
é a educação dos consumidores e da sociedade. 
Inovações em Sustentabilidade: Tecnologias Limpas e o Futuro do 
Desenvolvimento Sustentável 
Bem-vindo(a) ao oitavo e último tema da disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente! 
Nele, entenderemos que, na prática, tanto a legislação como a educação são elementos essenciais 
para inserir a sustentabilidade na pauta dos negócios organizacionais, tornando as empresas mais 
responsáveis socioambientalmente. 
A sustentabilidade, em um contexto organizacional, pode ser vista como um modelo de negócios 
orientado para a educação, ou seja, uma forma de inovação sustentável que repensa e reinventa 
as dimensões organizacional, humana e do conhecimento, dentro e fora da organização. 
Neste sentido, tanto a legislação e as normas regulatórias – voluntárias ou compulsivas – como as 
inovações e respostas tecnológicas, assim como as tecnologias limpas, são essenciais para gerir 
um modelo de negócios sustentável. 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
Entre as tecnologias limpas, podemos destacar: 
As tecnologias de captura e armazenamento de carbono
Captura e armazenamento de carbono (CCS), ou captura e sequestro de carbono, é um processo 
que envolve a captura de CO2, evitando que grandes quantidades sejam liberadas para a 
atmosfera. A tecnologia produzida por grandes plantas industriais permite compactar o CO2 para 
o transporte, para que depois ele seja injetado profundamente em uma formação rochosa, em um 
local cuidadosamente selecionado e seguro, onde é armazenado permanentemente.
O processo de captura e armazenamento de carbono envolve três etapas principais:
Captura: é feita a separação de CO2 a partir de outros gases produzidos em 
grandes instalações de processos industriais, como usinas de carvão e de energia 
de gás natural, plantas de gás e petróleo, siderúrgicas e fábricas de cimento. 
Transporte: uma vez separado, o CO2 é comprimido e transportado via 
dutos, caminhões, navios ou outros métodos para um local adequado para o 
armazenamento geológico. 
Armazenamento: o CO2 é injetado em formações rochosas subterrâneas 
profundas, muitas vezes, a uma profundidade de 1 (um) quilômetro ou mais. 
Esta é uma tentativa de reduzir a quantidade de CO2 presente na atmosfera. No Brasil, o uso 
da terra e o desmatamento têm sido as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa; 
contudo, este cenário está mudando, por causa de uma crescente indústria de petróleo e gás.
Saiba Mais!
Como funciona o controle, a captura e o armazenamento de carbono?
Órgão sediado na Austrália apresenta dados sobre conceitos, processo, projetos e 
atualidades sobre captura e armazenamento de carbono. 
GLOBAL Carbon Capture and Storage (CCS) Institute (site oficial em inglês). 
Disponível em: www.globalccsinstitute.com. Acesso em: 23 jun. 2014.
A utilização de fontes alternativas de energia, tais como energia solar e energia eólica
Destacaremos, a seguir, as fontes alternativas de energia mais importantes. 
A energia eólica é obtida a partir da energia cinética (do movimento) gerada pela migração de 
massas de ar por meio do contato do vento com as pás do cata-vento. O potencial de energia 
elétrica a ser produzida está diretamente relacionado à densidade do ar, à área coberta pela rotação 
das pás e à velocidade do vento. 
Já a energia solar é gerada pelo aproveitamento da radiação do Sol como fonte de energia térmica, para 
aquecimento ou para geração de potência mecânica ou elétrica, ambas mencionadas neste tema. 
O desenvolvimento dessas tecnologias ainda é incipiente, pois requer investimentos para a criação 
de infraestrutura e condições de produção em larga escala, além de depender de condições 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
ambientais específicas (como a radiação solar, no caso de energia solar, e a existência de 
determinada quantidade de massa de ar a uma velocidade considerável, no caso da energia eólica), 
que, na maioria das vezes, não podem ser controladas.
A utilização de biocombustíveis (produzidos a partir de resíduos agroindustriais) e a produção 
de carros elétricos no setor de transportes
Entre as opções de biocombustíveis mais conhecidos, temos a produção de energia a partir do 
biogás, obtido da biomassa contida em dejetos (urbanos, industriais e agropecuários) e em esgotos. 
Outro tipo de energia é a geotérmica, obtida pelo calor que existe no interior da Terra, ou seja, dos 
gêiseres (fontes de vapor no interior da Terra que apresentam erupções periódicas) ou do calor 
existente no interior das rochas, para o aquecimento da água. A partir dessa água aquecida, é 
produzido o vapor utilizado em usinas termelétricas.
Saiba Mais!
Atlas de Energia Elétrica do Brasil
O Atlas de Energia Elétrica do Brasil, publicado pela Agência Nacional de Energia 
Elétrica (ANEEL) em sua última versão em 2008, na Parte II, Capítulo 5, apresenta 
dados sobre as fontes renováveis de energia. 
Para saber mais, acesse a publicação, cuja referência e link estão disponíveis a seguir:
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica 
(ANEEL). Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Parte II Fontes Renováveis. Brasília: 
Aneel, 2008. Disponível em: http://goo.gl/HShsbn. Acesso em: 23 jun. 2014. 
Há dificuldade para que essas tecnologias alternativas deslanchem, principalmente por causa da 
ausência de um sistema de transição das tecnologias tradicionais e da entrada de novas tecnologias 
no mercado mundial, sendo necessário que os governos se esforcem para implantar um sistema 
de governança global que possa facilitar o investimento em tecnologias limpas e impulsionar o 
emprego das tecnologias existentes para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões 
de gases de efeito estufa globalmente. 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
A implantação de tecnologias limpas em larga escala demanda um conjunto de ações coordenadas 
em âmbito político, econômico, cultural, social e ambiental. 
Ações Governamentais Nacionais
É importante destacar que não existe uma única tecnologia com potencial para reduzir as emissões 
de gases de efeito estufa, já que as condições geopolíticas, a realidade socioeconômica, tecnológica 
e cultural são distintas de país para país e/ou de região para região. Por isso, devem ser abordados 
todos os tipos de tecnologia existentes e disponíveis em diversos setores da economia.
Com relação à eficiência energética, a produtividade de energia pode melhorar de duas formas:
• Gerar determinado nível de benefícios energéticos com menos insumo.
• Usar energia de forma tecnicamente mais eficiente para aumentar a produção, mantendo a 
utilização da mesma quantidade de insumos energéticos.
O aumento da eficiência energética, contudo, não significa redução no consumo de energia total, 
pois o desenvolvimento tecnológico – que permite a melhoria da eficiência – também pode levar ao 
aumento de seu consumo, uma vez que a conservação e a eficiência geram redução nos preços e 
aumento da demanda. 
Para orientar as ações governamentais no Brasil, foi lançado em 2011 o Plano Nacional de 
Eficiência Energética, cujo objetivo é identificar os instrumentos de ação, captação de recursos, 
promoção e aperfeiçoamento do marco legal e regulatório referente à eficiência energética, de 
modo a possibilitar um mercado sustentável, mobilizando a sociedade brasileira ao combate ao 
desperdício de energia. O documento detalha a redução do consumo de energia por setores, tais 
como transportes, educação, edificações, prédios públicos, iluminação pública, saneamento e 
aquecimento solar de água, entre outros, sendo a indústria nacional um dos setores com maior 
potencial técnico de redução no consumo de energia do país. 
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Saiba Mais!
Plano Nacional de Eficiência Energética
O Plano Nacional de Eficiência Energética tem como objetivo identificar os instrumentos 
de ação, captação de recursos, promoção e aperfeiçoamento do marco legal e 
regulatório referente à eficiência energética, mobilizando a sociedade brasileira ao 
combate ao desperdício de energia.
Para saber mais, acesse a publicação, cuja referência e link estão disponíveis a seguir:
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento 
Energético. Departamento de Desenvolvimento Energético. Plano Nacional de 
Eficiência Energética. Brasília: MME, 2011. Disponível em: http://goo.gl/Bw1ScF 
.Acesso em: 21 jul. 2014. 
Outro exemplo de política pública relacionada à eficiência energética é o Programa Nacional de 
Conservação de Energia Elétrica (Procel), que promove a racionalização do consumo de energia 
elétrica, o combate ao desperdício e a redução dos custos e dos investimentos setoriais, aumentando 
a eficiência energética. Criado pelo governo federal em 1985, esse programa é executado pela 
Eletrobrás, com recursos da empresa, da Reserva Global de Reversão (RGR) e de entidades 
internacionais. 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
Saiba Mais!
Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel)
O site oficial do PROCEL apresenta dados sobre o Programa, que promove a 
racionalização do consumo de energia elétrica, o combate ao desperdício e a redução 
dos custos e dos investimentos setoriais, aumentando a eficiência energética.
Confira a seguir:
ELETROBRAS S.A. PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia 
Elétrica. Disponível em: http://www.eletrobras.com/elb/procel/main.asp. Acesso em: 
23 jun. 2014.
Ações Globais
Diante de tudo o que foi exposto nesta disciplina até o momento, ainda fica uma indagação sobre o 
futuro do desenvolvimento sustentável. Pode-se dizer que o futuro do desenvolvimento sustentável 
demanda governança e planejamento para criar as ferramentas necessárias à transição para a 
Nova Economia. As recentes crises e catástrofes mundiais têm demonstrado que as mudanças 
climáticas, o consumismo sem limites e a pouca participação do poder público em relação a essas 
questões podem piorar efetivamente o cenário ambiental global. 
Para tentar tratar esses problemas, algumas ações em âmbito global têm sido realizadas. Uma delas 
é o Painel de Alto Nível do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Sustentabilidade Global. 
Composto por 22 membros e criado pelo Secretário-Geral em agosto de 2010 para formular um 
novo projeto de desenvolvimento sustentável e de baixo carbono, esse Painel intergovernamental 
de debates elaborou um relatório que contém 56 recomendações para colocar em prática o 
desenvolvimento sustentável e integrá-lo às políticas econômicas o mais rápido possível. 
O documento intitulado “Pessoas Resilientes, Planeta Resiliente: Um Futuro que Vale Escolher” 
recomenda que os custos sociais e ambientais sejam integrados da mesma forma como são 
integrados os preços mundiais e as medidas de atividades econômicas, exigindo um conjunto 
de indicadores de desenvolvimento sustentável que analise para além da abordagem econômica 
tradicional do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o relatório recomenda que os governos 
desenvolvam e apliquem objetivos de desenvolvimento sustentável para mobilizar a ação global e 
auxiliar no monitoramento do progresso. 
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Saiba Mais!
Relatório do Painel de Alto Nível do Secretário-Geral das Nações Unidas 
sobre Sustentabilidade Global
Confira, a seguir, o relatório do Painel, que apresenta essas recomendações para 
colocar em prática o desenvolvimento sustentável e integrá-lo às políticas econômicas 
dos países o mais rápido possível.
PAINEL DE ALTO NÍVEL DO SECRETÁRIO-GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS 
SOBRE SUSTENTABILIDADE GLOBAL. Povos Resilientes, Planeta Resiliente: 
um Futuro Digno de Escolha. Nova York: Nações Unidas, 2012. Disponível em: 
http://goo.gl/feUJUN .Acesso em: 22 jul. 2014. 
Aliado a isso, na tentativa de responder a questões que ainda estão pendentes, e com o fim 
do prazo dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2014, os países reunidos na 
Conferência Rio+20 viram a necessidade de estabelecer novas metas, que serão apresentadas por 
meio dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Sob a liderança do Pacto Global das 
Nações Unidas, o setor privado tem contribuído com a sugestão dos principais focos, prioridades e 
mecanismos de implementação das novas metas, que deverão ter um prazo de 15 anos para serem 
cumpridas. 
Saiba Mais!
Pacto Global da ONU promove consulta on-line sobre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Confira, a seguir, no site da ONU no Brasil, a divulgação da consulta on-line sobre o tema:
ONU BR – NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. Pacto Global da ONU promove consulta online sobre 
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: http://goo.gl/Utr4Kl. Acesso em: 7 jul. 2014. 
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O Futuro
Reavaliando tudo o que foi estudado, muitas perguntas ainda ficam em aberto. Selecionamos 
algumas delas: 
• Como proporcionar qualidade de vida para 9 bilhões de pessoas? 
• Qual será o modelo macroeconômico do desenvolvimento sustentável? 
• Quais interesses políticos e econômicos devem ser negociados para viabilizar um sistema de 
governança global? 
• O que a parceria das esferas pública e privada pode fazer para aumentar a produtividade dos 
recursos naturais?
• Como produzir energia sustentável em escala suficiente para suprir demandas domésticas e de 
organizações privadas e públicas cada vez mais crescentes? 
Uma maneira de se responder a essas perguntas, bem como de planejar e aplicar ações sustentáveis 
consistentes, é saber como as populações consideram culturalmente o meio ambiente, isto é, qual 
é, de fato, a importância e o impacto desse tema em suas vidas. Paralelamente a isso, também é 
fundamental conhecer os padrões de comportamento de consumo dessas populações, além de se 
medir o nível de conhecimento sobre o assunto. 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
Saiba Mais!
O que o brasileiro pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável?
Esta publicação traz os resultados de uma pesquisa realizada entre os anos 2009 e 
2012 pelo Ministério do Meio Ambiente, demonstrando a percepção dos brasileiros 
em relação ao meio ambiente e apresentando dados importantes sobre os hábitos de 
consumo da população. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Articulação Institucional e 
Cidadania Ambiental. O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo 
sustentável: Pesquisa nacional de opinião: principais resultados. Rio de Janeiro: 
Overview, 2012. Disponível em: http://goo.gl/3ZBjyd . Acesso em: 21 jul. 2014. 
Reflita sobre estas questões e em como você, como indivíduo, pode contribuir para a construção 
de um futuro mais sustentável. Depois, partilhe suas conclusões com outras pessoas e as coloque 
em prática!
Eficiência energética: consiste na relação entre a quantidade de energia empregada em uma 
atividade e aquela disponibilizada para sua realização, ou seja, usar menos energia para fornecer a 
mesma quantidade de serviço energético. 
Fontes alternativas de energia: são fontes de energia que se apresentam como alternativa ao uso 
das fontes convencionais, tais como petróleo, gás natural, hídrica e carvão mineral.
Inovação sustentável: aplicar a inovação com vistas à sustentabilidade, ou seja, buscando conciliar 
benefícios econômicos, ambientais e sociais, criando valor agregado para a sociedade. 
Tecnologias Limpas: conjunto complexo de técnicas, artes e ofícios capazes de modificar e/ou 
transformar o ambiente natural, social e humano, com base nos princípios da sustentabilidade, por 
meio da utilização de meios de produção que gerem menor poluição ambiental e menor consumo 
de energia em relação às tecnologias tradicionalmente usadas nas indústrias. 
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
Instruções
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões 
de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está 
sendo pedido.
Questão 1
Sobre a sustentabilidade em contexto organizacional, afirma-se: 
 I. Relaciona-se a um modelo de negócios que não precisa, necessariamente, envolver a 
educação.
 II. Relaciona-se à inovação sustentável, que repensa e reinventa as dimensões organizacional, 
humana e do conhecimento.
 III. A existência de legislação e de normas regulatórias é suficiente para seu desenvolvimento 
e aplicação.
 IV. Envolve a utilização e o desenvolvimento de inovações e respostas tecnológicas, por 
exemplo, as tecnologias limpas. 
Considerando as afirmações, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
a) V – V – V – V.
b) V – V – V – F.
c) V – V – F – V.
d) F – V – V – V.
e) F – V – F – V.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 2
A eficiência energética: 
 a) Pode melhorar a produtividade de energia gerando determinado nível de benefícios 
energéticos com a mesma quantidade de insumos. 
 b) Mantém a utilização da mesma quantidade de insumos energéticos e diminui o 
volume de produção.
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
 c) Pode gerar redução nos preços da energia.
 d) Gera uma redução no consumo de energia. 
 e) Pode gerar diminuição da demanda.
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 3
O futuro do desenvolvimento sustentável envolve muitos desafios e requer investimentos nas áreas 
de eficiência energética, na utilização de fontes alternativas de energia e tecnologias limpas, além 
do desenvolvimento de inovações voltadas à sustentabilidade. Exige, também, mudanças nos 
hábitos de consumo, ou os avanços conquistados nas áreas mencionadas serão inúteis.
Considerando essas afirmações, pode-se dizer que:
 a) As duas afirmações estão corretas, e a primeira contradiz a segunda. 
 b) As duas afirmações estão corretas, e a primeira complementa a segunda.
 c) As duas afirmações estão corretas, e a segunda contradiz a primeira.
 d) As duas afirmações estão corretas, e a segunda complementa a primeira. 
 e) As duas afirmações estão corretas, mas elas não apresentam uma relação. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 4
O que são tecnologias limpas? Cite exemplos. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
Questão 5
O desenvolvimento das tecnologias limpas ainda é incipiente e encontra muitas dificuldades. 
Explique as razões e cite exemplos. 
Verifique a resposta correta no final deste material na seção Gabarito.
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Responsabilidade Social e Meio Ambiente | Tema 8
No decorrer desta disciplina, aprendemos conceitos básicos relacionados ao meio ambiente, sua 
importância para os seres humanos e para o Planeta, os principais impactos que o afetam, bem como 
a responsabilidade dos seres humanos. Neste sentido, aprendemos os conceitos de sustentabilidade 
e desenvolvimento sustentável, e como eles podem ser aplicados na prática, em consonância 
com a importância de as organizações atuarem de forma responsável socioambientalmente, por 
meio da adoção de modelos de negócios sustentáveis, de tecnologias limpas e inovações em 
sustentabilidade. Identificamos qual é o perfil necessário aos profissionais em sustentabilidade, 
além da importância dos empregos verdes e da Nova Economia. 
Para de fato finalizarmos, verificamos qual é o futuro do desenvolvimento sustentável e entendemos 
que muitos desafios ainda permanecem. Assim, esta é uma oportunidade para refletirmos sobre 
as nossas ações, seja em âmbito individual ou coletivo, e tentarmos aplicar mudanças em nossos 
hábitos que sejam benéficas para o meio ambiente e para a sociedade. 
BRASIL. Ministériodas Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atlas 
de Energia Elétrica do Brasil. Parte II. Fontes Renováveis. Brasília: Aneel, 2008. Disponível em: 
http://goo.gl/4g1RQJ. Acesso em: 23 jun. 2014. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental. 
O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável: Pesquisa nacional de opinião: 
principais resultados. Rio de Janeiro: Overview, 2012. Disponível em: http://goo.gl/7dv7od .Acesso 
em: 21 jul. 2014. 
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético. 
Departamento de Desenvolvimento Energético. Plano Nacional de Eficiência Energética. Brasília: 
MME, 2011. Disponível em: http://goo.gl/3EZi5J. Acesso em: 21 jul. 2014. 
ELETROBRAS S.A. PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Disponível 
em: http://www.eletrobras.com/elb/procel/main.asp. Acesso em: 23 jun. 2014.
GLOBAL Carbon Capture and Storage (CCS) Institute. Disponível em: http://goo.gl/WSsOCM 
.Acesso em: 23 jun. 2014. 
ONU BR – NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. Pacto Global da ONU promove consulta online sobre 
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: http://goo.gl/dqxXP6. Acesso em: 7 jul. 
2014. 
ONU BR – NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. PAINEL DE ALTO NÍVEL DO SECRETÁRIO-GERAL 
DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE SUSTENTABILIDADE GLOBAL. Povos Resilientes, Planeta 
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Resiliente: um Futuro Digno de Escolha. Nova York: Nações Unidas, 2012. Disponível em: 
http://www.onu.org.br/docs/gsp-integra.pdf. Acesso em: 22 jul. 2014. 
PEREIRA, A. C.; SILVA, G. Z.; CARBONARI, M. E. E. Sustentabilidade, responsabilidade social e 
meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. 
Questão 1 
Resposta: E
Questão 2 
Resposta: C
Questão 3 
Resposta: D
Questão 4 
Resposta: São tecnologias desenvolvidas segundo um conjunto complexo de técnicas, artes 
e ofícios que geram menos danos ambientais, por exemplo, por meio da utilização de meios de 
produção que geram menor poluição ambiental e menor consumo de energia do que as tecnologias 
tradicionalmente utilizadas. Entre as tecnologias limpas podem-se citar as tecnologias de captura e 
armazenamento de carbono, a utilização de fontes alternativas de energia, tais como a energia solar 
e a energia eólica, a utilização de biocombustíveis (produzidos a partir de resíduos agroindustriais) 
e a produção de carros elétricos no setor de transportes.
Questão 5 
Resposta: O desenvolvimento das tecnologias limpas ainda é incipiente, pois requer investimentos 
para a criação de infraestrutura e condições de produção em larga escala, além de depender de 
condições ambientais específicas (como a radiação solar, no caso de energia solar, e a existência 
de determinada quantidade de massa de ar a uma velocidade considerável, no caso da energia 
eólica, por exemplo), que na maioria das vezes não podem ser controladas. Há dificuldade para que 
essas tecnologias alternativas deslanchem, principalmente por causa da ausência de um sistema 
de transição das tecnologias tradicionais e da entrada das novas tecnologias no mercado mundial, 
sendo necessário que os governos se esforcem para implantar um sistema de governança global 
que possa facilitar o investimento em tecnologias limpas e impulsionar o emprego das tecnologias 
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existentes para melhorar a eficiência energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa 
globalmente. A implantação de tecnologias limpas em larga escala demanda um conjunto de ações 
coordenadas em âmbito político, econômico, cultural, social e ambiental.