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BOMBAS E TURBINAS

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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA
CAMPUS VILHENA – RO
LUANA APARECIDA DE OLIVEIRA SANTOS
MÁQUINAS HIDRÁULICAS
BOMBAS E TURBINAS
VILHENA - RO
2019
LUANA APARECIDA DE OLIVEIRA SANTOS
MÁQUINAS HIDRÁULICAS
BOMBAS E TURBINAS
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Engenharia Civil - 5º período, das Faculdades Integradas Aparício de Carvalho, a ser apresentado ao professor de Jeferson Augusto da matéria de Hidráulica. 
	
VILHENA-RO
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Antes de se iniciar uma construção, o primeiro ponto a ser analisado é o solo, para então definir que material usar e qual a carga que esse solo suporta para que se possa distribuir a carga da construção para o solo. Dependendo do agente químico presente no solo, pode reagir com a construção gerando uma oxirredução e corrosão do material, sendo muito importante classificar este solo.
Iremos utilizar a classificação por meio visual e tátil, que é baseado no tato e na visão, para uma boa identificação é necessário um técnico bem treinado, não é uma analise precisa e descritiva como feita em laboratórios, a confirmação se dá através de testes feitos em laboratório.
OBJETIVO
Classificar as amostras em tipos de solos, de acordo com as características apresentadas e os resultados obtidos no teste visual e táctil. O Objetivo de se analisar e classificar um solo na engenharia civil é saber como ele se comporta perante elementos químicos e quanta carga esse solo suporta, por isso precisamos saber suas características, podemos também usar o próprio solo para construir, como barragens, aterros e etc. 
DESENVOLVIMENTO
 Fenômenos de alteração física e química das rochas
A Superfície terrestre está em continua alteração com agentes físicos e químicos naturais, que transformam a rocha mãe em outro produto natural como o solo. Com efeito, a sedimentologia, a geomorfologia, a geologia económica e aplicada, a pedologia, a prospecção geoquímica, a geologia do ambiente, a engenharia, entre outras, fazem constantemente apelo aos conhecimentos relativos a esta parte do ciclo geoquímico da litosfera.
Intemperismo
O intemperismo também conhecido como meteorização, consiste em um processo que altera física e quimicamente as rochas e seus minerais, os principais fatores são: relevo e o clima. 
Intemperismo químico: 
Quebra da estrutura química dos minerais que compõe a rocha ou sedimento (material de origem). As rochas, então, sofrem um processo de decomposição. A intensidade deste intemperismo é relacionada com a temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo principalmente nas regiões intertropicais.
Intemperismo físico: 
Desagregação ou desintegração do material de origem (rocha ou sedimento) sem que haja alteração química dos minerais constituintes. Ele, portanto, causa uma desagregação de fragmentos cada vez menores, conservando as características de seus minerais, aumentando a superfície de contato dos fragmentos, o que colabora com o intemperismo químico. Em regiões desérticas e de clima semiárido esse processo é mais intenso.
 Matéria mineral sólida e descontinua
Rochas Ígneas
Também chamadas de rochas magmáticas: são aquelas originadas em altas temperaturas a partir da solidificação do magma. Elas constituem formações geológicas altamente resistentes e com elevado nível de dureza, se considerarmos todo o volume da litosfera terrestre, concluímos que quase 80% de sua composição é formada por rochas ígneas ou magmáticas.
Existem dois tipos de rochas ígneas, as intrusivas que são originadas no interior da terra, quando o magma penetra o interior das rochas e se solidifica, o processo de resfriamento é lento, formando rochas mais duras e formações cristalinas maiores, alguns exemplos são: granito, do sienito e do diorito. Existem também as rochas extrusivas que são formadas na camada mais superficial ou na superfície da terra, desta maneira o magma se solidifica muito mais rápido formando rochas com granulação mais fina, um exemplo é o basalto, riolito e andesito.
Rochas Metamórficas
Quando rochas preexistentes (pode ser magmáticas, sedimentares ou até outras rochas metamórficas) passam por uma alteração em sua estrutura em virtude da elevação ou diminuição das condições de temperatura e pressão (metamorfismo). Um exemplo é o calcário (rocha sedimentar) que se transforma em mármore.
Rochas Sedimentares
 
Surgem a partir da compressão e junção de camadas de sedimentos, que se originam da fragmentação (ou sedimentação) de outros tipos de rochas preexistentes. Após a sedimentação dessas rochas, ocorrem os processos de transporte e deposição que, após milhares de anos, dão origem às rochas sedimentares.
 O que é solo?
O solo é uma camada mais superficial da crosta terrestre, Esta camada, o solo, não é muito profunda; tem, em média, trinta centímetros de espessura. Ela vem se formando há milhões de anos, com o acúmulo de pequeníssimas partículas, formadas pelo desgaste das rochas, que foram se misturando com os restos de animais e plantas.
Origem dos Solos
O solo é originado de uma rocha matriz, pois inicialmente na crosta terrestre só havia rocha. Com o tempo e sob a ação do calor, do vento e da água, ela foi se desgastando e formando uma parte mineral (areia, calcário e argila) e outra parte orgânica (húmus = restos de animais vegetais em decomposição).
Constituição do solo
O solo é constituído de duas partes: A primeira é uma camada geralmente escura, que fica bem em cima e é composta pela mistura de restos de animais e vegetais, formando a parte orgânica do solo ou húmus; a outra, contendo areia, calcário e argila, forma a parte mineral do solo, juntamente com a água e o ar. 
Quando o solo é originado da própria rocha matriz é chamado de autóctone e quando é formado através do transporte de sedimentos é chamado de alóctone. Quando certo elemento, que compõe o solo, existe em maior quantidade que os demais, caracterizamos o tipo de solo.
Solo arenoso
O solo arenoso possui uma quantidade maior de areia do que de outros componentes, por ser formado em grande parte por grãos de areia, deixa espaços entre os grãos, proporciona uma passagem maior de água e circulação de ar, sendo assim muito permeável. São pobres em vegetação, pois não fornecem as substâncias necessárias à maioria das plantas, como principalmente a água.
Solo argiloso
Onde os grãos de argila são bem menores que os grãos de areia, retêm mais água, isto é, são pouco permeáveis e bem menos arejados, porque os espaços são menores dificultando o escoamento de água e a entrada de ar. Quando estes solos secam, racham-se e arrebentam as raízes das plantas, consequentemente matando-as.
Solo humífero 
Tem um aspecto escuro, o que demonstra a existência de matéria orgânica, o húmus, tornando este solo fértil. No solo humífero vivem seres vivos microscópicos, quer dizer, tão pequenos que só podem ser vistos pelo microscópio, que transformam os nutrientes, ou melhor, substâncias presentes no solo, para serem utilizadas pelos vegetais na sua nutrição. O húmus é muito bom para o cultivo de plantas em geral e para a jardinagem. Além de seres vivos microscópicos, podemos encontrar outros pequenos animais, como minhocas, tatuzinhos de jardim e outros.
 Identificação visual e tátil dos solos
É um sistema baseado no tato e na visão, por isso, para sua realização, é necessário um técnico experiente e bem treinado, que tenha prática nesse procedimento. É desejável que tenha, também, um bom conhecimento do solo da região analisada.
Testes de classificação:
Tátil: esfrega-se o solo úmido e homogêneo na mão para sentir sua aspereza. Areias são mais ásperas que as argilas.
Plasticidade: Plasticidade é a propriedade de um corpo mudar de forma de modo irreversível,
ao ser submetido a uma tensão. Tenta-se moldar pequenos cilindros ou bolinhas de solo úmido. Argilas são moldáveis e silte e areias não. 
Resistência do solo seco: Torrões de argilas são resistentes, de silte pouco resistente e areias nem formam torrões, para esse processo, aperta-se os torrões com os dedos, a argila é resistente a pressão dos dedos./
Dispersão em água: Misturar uma porção de solo seco com água em um recipiente transparente, agitando-o, argilas sedimentam mais lentamente que silte e bem mais que areias quando dispersas em água.
Impregnação: Esfregar uma pequena quantidade de solo úmido na palma de uma das mãos. Colocar a mão embaixo de uma torneira aberta e observar a facilidade com que a palma da mão fica limpa. Solos finos se impregnam e não saem da mão com facilidade.
Shaking Test (Dilatância): Permite obter uma informação sobre a velocidade de movimentação da água dentro do solo. Coloca-se uma pasta úmida (saturada) de solo sobre a palma de uma das mãos, bate-se vigorosamente a lateral dessa mão contra a outra. Deve-se observar o aparecimento de uma lâmina d'água na superfície do solo e o tempo para a ocorrência.
Analise dos Resultados
Ensaio Tátil: 
Areia: Sensação de aspereza, não plástico, não pegajoso.
Silte: Sensação sedosidade, plástico, não pegajoso.
Argila: Sensação sedosidade, plástico, pegajoso.
Ensaio de Plasticidade:
A argila foi moldada em cilindro até chegar em um pequeno diâmetro e se romper, conforme o seu limite de plasticidade, já o silte e a areia não conseguimos molda-lo.
Resistência do solo seco:
Os torrões de argila, apresentaram uma certa resistência a pressão exercida sobre eles, os siltes e areias não formaram torrões e quando formaram com pouco resistência.
Dispersão em água:
Quando colocado silte, areia, argila em água para ser disperso, a areia dispersa rapidamente, o silte em segundo lugar e a argila em terceiro lugar, pois a argila apresenta maior coesão, mas o primeiro a sedimentar é o silte por ser fino e mais denso, o segundo é a argila e em terceiro lugar a areia.
Impregnação:
Quanto mais fino é o grão mais ele impregna na mão, fazendo com que demore mais a sair.
Dilatância: 
Depende muito da permeabilidade do material.
Argila: Não provoca surgimento da água na superfície
Silte: Surgimento lento da água
Areia: Surgimento rápido da água
Laudo de Classificação de Amostras.
Visualmente o solo utilizado apresentou grãos grossos, que identificamos como sendo arenoso.
Ensaio tátil:
No ensaio tátil o solo apresentou um aspecto áspero e grosso, constatando ser arenoso.
Ensaio de Plasticidade:
 No ensaio de plasticidade o solo consegue ser moldado, mas se esfarela com facilidade, constatando presença de argila mas predominância de areia.
 
Resistencia do solo seco
O solo utilizado não forma torrões e tem pouca resistência a pressão esfarelando-se facilmente.
Dispersão em água
O solo se dispersou com total facilidade, mas demorou a se depositar no fundo do recipiente, identificando como solo arenoso.
Impregnação
O solo saiu com facilidade da mão, ao lava-lo, assim concluímos que os grãos são grossos, classificados como argila.
Dilatância 
O solo apresentou a água por cima com facilidade e muito rápido, demonstrando a permeabilidade dele, classificado como solo arenoso.
Conclusão
O solo apresentado é um solo Arenoso.
Referências
https://biomania.com.br/artigo/origem-e-formacao-do-solo
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/ciclo-das-rochas.htm
https://www.todamateria.com.br/rochas-metamorficas/
https://pt.slideshare.net/Cidinhoveronese/o-principio-da-alterao-das-rochas
http://files.sena-solos-e-geologia.webnode.com/200000030-1300313fa9/Aula%2003%20-%20Estruturas,%20Textura%20e%20identifica%C3%A7%C3%A3o%20tatil%20visual.pdf
https://www.suapesquisa.com/pesquisa/tipos_solo.htm

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