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INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
Autor: Bruno César dos Santos
Revisão: Lucas - Diagramação: Jefferson - 23/03/16 
Professor conteudista: Bruno César dos Santos Graduado em Letras (Linguística/Português) pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), Letras (Espanhol) pela Universidade Paulista (UNIP) e Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). Pós‑graduado em Linguagem e Educação pela Universidade de São Paulo (FE/USP), Formação de Professores para o Ensino Superior e Formação em Ensino a Distância, ambas pela Universidade Paulista (UNIP), e Psicopedagogia Institucional, Educação Infantil, Educação Especial e Negócios e Marketing pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). Mestre e doutorando em Comunicação Social pela Universidade Paulista (UNIP). Foi docente do Ensino Básico em rede privada da disciplina Língua Portuguesa durante dez anos e atualmente é professor adjunto da Coordenadoria de Estágios em Educação da Universidade Paulista (CEE/UNIP) e avaliador do Conselho Estadual de Educação de São Paulo (CEE/SP). 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................7 1 INTRODUÇÃO À EAD...............................................................................................................................9 
 1.1 Objetivos, justificativa e trajetórias: primeiros passos do (longo) caminho a ser trilhado...............9
 1.2 Trajetória a ser trilhada: o que é EaD?..........................................................................................11 
 1.3 Trajetória que está sendo trilhada: esta é a UNIP Interativa!........................................................26
 1.4 Trajetórias a serem trilhadas: aproveitar o mundo digital .............................................................29 
INTRODUÇÃO 
	Prezado aluno, 
	Seja bem‑vindo à Universidade Paulista – UNIP Interativa! É com alegria que recebemos a sua escolha ao nos selecionar como instituição responsável pela sua formação acadêmica e profissional. Assim, a nossa intenção é estabelecer um vínculo intenso nesse processo de construção do conhecimento, acompanhando‑o nas diversas etapas do seu curso. Afinal, são mais de cinquenta anos de experiência em atividades educacionais, em diferentes níveis: básico, pré‑vestibular, técnico e superior. 
	A Universidade Paulista – UNIP Interativa oferece cursos de graduação e pós‑graduação (lato sensu) desde 2006, utilizando diferentes tecnologias da comunicação para disseminar todos os saberes produzidos pelo corpo docente e equipe pedagógica da nossa instituição. Dessa forma, a disciplina Introdução à Educação a Distância busca apresentar o universo em que seu curso está inserido, bem como as ferramentas de comunicação empregadas pela universidade, no intuito de disseminar os conteúdos programáticos das disciplinas oferecidas pela instituição. 
	Vale lembrar: ao iniciar seu curso, faça a devida leitura de todos os manuais e documentos que compõem as informações primordiais do curso. Além disso, assista aos vídeos instrucionais postados em seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pois eles trazem dados relevantes ao seu percurso acadêmico. Temos as nossas equipes presencial e a distância, que estão prontas para auxiliá‑lo ao longo de sua trajetória acadêmica e profissional. 
	Assim, use – e abuse, legalmente! – o espaço digital reservado para você. Entre em contato com nossas equipes pedagógicas e administrativas, bem como com seus colegas de estudo, que estão em diferentes partes do País, ampliando sua possibilidade de produzir conhecimento, seja individualmente ou de forma coletiva. É assim que retribuímos a sua escolha: a de fazer parte da Universidade Paulista – UNIP Interativa. 
	Um forte abraço e bons estudos! 
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 1 INTRODUÇÃO À EAD 
1.1 Objetivos, justificativa e trajetórias: primeiros passos do (longo) caminho a ser trilhado 
	A disciplina Introdução à Educação a Distância (IEaD) é ofertada no início de todos os cursos de graduação e pós‑graduação (lato sensu) da UNIP Interativa. Sua intenção é simples: apresentar aos nossos alunos o conjunto de conteúdos digitais e materiais didáticos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). 
	Contudo, reconhecer quais são os arquivos que precisam ser acessados e enviados, em nosso AVA, é apenas uma das etapas para estudar a distância: é importante desenvolver práticas de estudo como atividades de leitura (impressa e digital), registro de informações e armazenamento de anotações, estratégias de pesquisa e produção escrita. Por isso, realize todas as atividades aqui solicitadas, dentro do prazo vigente da disciplina. 
	Assim, o Objetivo Geral, presente na ementa1 da disciplina, seria conhecer os aspectos sociais, culturais e históricos que estão presentes na Educação a Distância enquanto modalidade de ensino e as diferentes ferramentas e formas de ensino‑aprendizagem mediadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A UNIP Interativa, por exemplo, realiza constantes transmissões de aulas, palestras e orientações pedagógicas, as quais possibilitam interação e diálogo com os docentes e palestrantes. 
	Por sua vez, a oferta da disciplina Introdução à Educação a Distância (IEaD) nos cursos de graduação (tecnólogos, licenciaturas e bacharelados) e pós‑graduação (lato sensu) tem finalidades distintas, descritas e apresentadas nos Objetivos Específicos/Justificativa. De antemão, a primeira justificativa seria a de “apresentar as diferenças entre o estudar presencialmente, prática culturalmente consolidada em nossa sociedade e em sistemas educacionais, como desenvolver e produzir conhecimento em ambientes virtuais e digitais, por meio de ferramentas e tecnologias de comunicação”.
	 Em outras palavras, a maior parte da população brasileira realizou seus estudos e escolaridade básica em entidades educacionais presenciais. Tal contexto faz com que algumas posturas sejam repetidas no Ensino Superior. Um exemplo seria o “prestar atenção à aula” para “ir bem nas provas” [sic] 2 , deixando de lado leituras e atividades extras e reduzindo a possibilidade de construir uma gama complexa de saberes. 
	A segunda justificativa é um complemento do item anterior, uma vez que sua proposta reside em “realizar um exercício de autoconhecimento e compreensão da Educação a Distância (EaD) das diversas formas de utilizar as ferramentas de estudo e comunicação”. Isso faz com que seja necessário rever nossas percepções a respeito do ato de ler, escrever, estudar e desenvolver conhecimento. Pallof e Pratt (2002) registram tais praticas como características da aprendizagem on‑line: 
Interação ativa que envolve tanto o conteúdo do curso quanto a comunicação pessoal; aprendizagem colaborativa evidenciada pelos comentários dirigidos primeiramente de um aluno a outro aluno e não do aluno ao professor; significados construídos socialmente e evidenciados pela concordância ou questionamento, com intenção de se chegar a um acordo; compartilhamento de recursos entre os alunos e; expressões de apoio e estímulo trocadas entre os alunos, tanto quanto a vontade de avaliar criticamente o trabalho dos outros (PALLOFF; PRATT, 2002, p. 71). 
	1 Todas as disciplinas dos cursos de graduação e pós‑graduação (lato sensu) da Unip Interativa têm ementas. Sua finalidade reside em documentar os conteúdos (blocos conceituais) que serão abordados e sua organização temática. Além disso, a ementa registra as obras teóricas e documentos acadêmicos utilizados na elaboração do material didático em questão. 2 Sic é uma pequena contração de uma expressão do latim, sicut, cujo significado seria “assim como é, exatamente desta forma”. O sic serve, em textos informativos e jornalísticos, para indicar ao leitor que uma palavra ou sentença é reproduzida do jeito como fora pronunciada, estando ou não de acordo com a norma culta da língua portuguesa. Assim, “ir
bem nas provas” é uma expressão cotidiana, mas que gramaticalmente é equivocada. 
	Você já deve ter notado que os objetivos da disciplina IEaD estão bem envolvidos, criando uma sequência ou reação em cadeia. Tal proposta faz com que, aos poucos, você comece a ser um aprendiz ativo, questionador, pesquisador e, principalmente, produtor (e não “reprodutor”) de saberes. Por isso, o terceiro objetivo abre as portas do universo digital, que seria “descrever algumas das regras e preceitos que envolvem o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), bem como estudar e estabelecer vínculos de relacionamento com os atores envolvidos no cenário educativo da EaD”. 
	Para transformar tais objetivos em saberes concretos, que possibilitem o “exercício de autoconhecimento e compreensão da Educação a Distância (EaD)” e permitam “desenvolver e produzir conhecimento em ambientes virtuais e digitais, por meio de ferramentas e tecnologias de comunicação”, dividimos a disciplina Introdução à Educação a Distância (IEaD) em três partes, todas nomeadas como Trajetória a ser trilhada. Cada uma delas tem uma proposta e, por isso, recebe um subtítulo provocativo. Vejamos: 
	Em Trajetória a ser trilhada: o que é EaD?, apresentar e descrever os fundamentos legais e técnicos da EaD em nosso País é o intuito. Para isso, nosso olhar será direcionado para um breve histórico da educação brasileira, descrevendo algumas práticas pedagógicas e o emprego de variadas ferramentas tecnológicas, sinalizando os primeiros movimentos da EaD no Brasil. 
	Num segundo momento, Trajetória que está sendo trilhada: esta é a UNIP Interativa! registra pontualmente o histórico do Grupo Objetivo e a criação da Universidade Paulista e da UNIP Interativa. Assim, são apresentados os cursos de graduação e pós‑graduação ofertados a distância, bem como o nosso AVA e os atores pedagógicos com os quais você, aluno, terá contato ao longo do seu curso de Ensino Superior. 
	Para finalizar, Trajetórias a serem trilhadas: aproveitar o mundo digital indica algumas práticas de estudo a distância, sugerindo leituras e procedimentos pedagógicos que facilitam seu cotidiano acadêmico. Tais sugestões lhe possibilitarão autonomia e autoavaliação da sua aprendizagem, ao utilizar efetivamente ferramentas digitais e materiais didáticos que estão disponíveis na internet. Por isso, alguns dos itens aqui descritos você deve conhecer e até mesmo praticar. 
	É importante ressaltar que, por ser uma disciplina introdutória, boa parte das informações, embora precisas e embasadas tecnicamente, são gerais e com moderada profundidade teórica. Tal escolha é motivada pelo intuito primordial da nossa instituição de ensino: o de difundir novos saberes e conhecimentos para todos. Assim, nas Referências, registramos algumas das obras acadêmicas utilizadas na elaboração do material didático desta disciplina, como também alguns documentos que são considerados referenciais em educação a distância. 
	Uma dica: em trechos deste material didático, você notará que algumas palavras estarão em destaque, em negrito. Queremos chamar a sua atenção para algumas definições técnicas de algumas expressões, bem como para os autores que cunharam suas interpretações. Como descrito anteriormente na introdução, “use – e abuse, legalmente! – o espaço digital reservado para você”. 
	Por isso, boa leitura e bons estudos! 
1.2 Trajetória a ser trilhada: o que é EaD? 
	Costumeiramente, muitas pessoas associam a EaD e seu funcionamento a partir do seguinte pensamento: é uma coisa nova, por causa das novas tecnologias e meios de comunicação recentes (televisão, radio, internet etc.). Tal premissa é motivada pela possibilidade de estabelecer contato com pessoas em diferentes partes do mundo, em tempo real. Assim, qualquer evento que tivesse características fisicamente presenciais, atualmente pode ser transmitido para diversas pessoas, simultaneamente, formando comunidades. Nas palavras de Rheingold (1996, p. 7): 
Quando um grupo de pessoas permanece em comunicação com outro por períodos estendidos de tempo, a questão se isso constitui uma comunidade aparece. Comunidades virtuais podem ser comunidades reais, elas podem ser pseudo‑comunidades, ou podem constituir um tipo de contrato social completamente novo, mas eu acredito que sejam em parte uma resposta à necessidade de comunidade que seguiu à desintegração das comunidades tradicionais no mundo. 
	A tecnologia, de fato, é uma das molas propulsoras da EaD, disponibilizando diferentes conteúdos e múltiplos saberes para diversas pessoas, em longínquas distâncias. Contudo, a EaD não é algo recente em nosso País, como em demais localidades espalhadas pelo mundo. Muito pelo contrário: desde o surgimento da leitura e escrita, como também da utilização de manuscritos e documentos impressos, temos a oportunidade de disseminar saberes, em diferentes suportes e mídias. 
	Uma coisa é certa: a EaD pode ser considerada “uma modalidade de educação em que professores e alunos estão separados, planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias comunicação” (MAIA; MATTAR, 2007, p. 6). Contudo, a EaD precisa efetivamente do comprometimento do aprendiz, em seu espaço social. Só assim a construção do conhecimento poderá ser considerada orgânica e efetiva, uma vez que ela será compartilhada e recebida, direta e indiretamente, por diversas pessoas. Aretio (2002) defende que: 
A aprendizagem a distância supõe um contexto singular para trabalhar desde uma perspectiva construtivista, na qual os estudantes aguardam na sua função de participantes automotivados, atuodirigidos, interativos, colaborativos etc., em função da sua situação de separação física do docente [...] [pois] não estamos habituados a utilizar as novas tecnologias que surgem agora com força em múltiplas ações formativas a distância (ARETIO, 2002, p. 161‑2) 3 . 
	Em diferentes áreas do conhecimento, existem vários significados e usos para as expressões suportes e mídias. No nosso caso, utilizamos os sentidos elaborados, respectivamente, por Roger Chartier e Harry Pross. O primeiro é um historiador francês que pesquisa a história do livro e da leitura. Por sua vez, o segundo foi um pesquisador alemão, cujo objeto de estudo seriam os fenômenos da comunicação humana. 
	Roger Chartier (1996, 1999 e 2007) define sua pesquisa como “sociologia dos textos”, ou seja, tentar compreender as obras literárias e as condições técnicas ou sociais de sua publicação, circulação e devida apropriação social. Para isso, o historiador francês busca observar a produção de textos e outras ações como: formatos das impressões, tipos de papeis, tamanho dos textos, técnicas e intervenções dos copistas, livreiros, editores, impressores, revisores etc. 
	Tal estudo faz com que o autor cunhe a expressão suporte, cujo significado seria o formato que o livro ou texto impresso tenha, levando em conta as informações veiculadas, bem como a estrutura física e diagramada existente. Um exemplo disso seria o cuidado (ou descaso) que temos ao pegar e ler o jornal de ontem ou a revista na sala de estar do dentista ou cabeleireiro, como também folhear o álbum das fotos de casamento de seus pais ou consultar seus documentos pessoais, em especial sua certidão de nascimento.
	 Note que de acordo com a finalidade, formatação, tipo de impresso e grupo social, o suporte textual faz com que tenhamos posturas e estratégias de leituras distintas. A EaD emerge dos diferentes documentos escritos, como cartas, manuais, orientações, tratados e enciclopédias, na tentativa de armazenar os saberes produzidos, em diferentes partes do mundo. Este é um dos motivos que fazem a escola valorizar tanto a leitura, como a posse de livros, criando traumas e paixões nas pessoas. Uns amam livros, outros detestam. 
	Vale uma reflexão: por que muitas pessoas não gostam de traçar ou grifar trechos de um livro, enquanto outras transformam o impresso num mapa, repleto de comentários e rabiscos? Além dos valores morais que rodeiam a discussão, notaremos a relação que as pessoas
têm com o suporte textual, respeitando ou subvertendo sua estrutura. E você, qual é sua relação com a leitura? 
	Não se esquecendo da definição mídia, temos que voltar nossa atenção para o ano de 1972, época em que foi lançado o livro Medienforschung (Investigação da Mídia), escrito pelo alemão Harry Pross. Nele, o pesquisador discorre sobre os tipos de comunicação praticados pelo homem, dividindo‑os em três tipos de mídias, ou seja: 
	• Mídia primária: situação em que o corpo é o principal meio de comunicação entre os seres. Assim, a dança, a música, a língua brasileira de sinais, uma peça de teatro e uma apresentação num seminário são exemplos que empregam o movimento do corpo humano como meio de comunicação e interação. 
3 - A tradução é livre, feita pelo autor deste material didático. 
	• Mídia secundária: um corpo utiliza uma ferramenta ou suporte para se comunicar com o outro. Em outras palavras, as tecnologias da escrita e do impresso, como livro, jornal, revista, gravuras são exemplos de mídia secundária, pois transmitem informações em tempos distintos entre o autor do texto e o seu leitor. Não ocorre em tempo real, como a mídia primária. 
	• Mídia terciária: quando dois corpos, que não estão no mesmo lugar, utilizam a mesma ferramenta elétrica para se comunicarem. Um exemplo disso seria o rádio, a televisão, a internet, o WhatsApp etc. De um lado, temos alguém enviando a informação, muitas vezes em tempo real, enquanto outra, usando a mesma ferramenta, recebe tais dados. 
	As definições de Harry Pross (1972), apresentadas aqui de forma simplificada, são importantes para compreender a dificuldade e aversão que certas pessoas têm com a EaD, pois quase todos nós tivemos aulas e atividades pedagógicas em escolas presenciais, com professores que utilizaram as mídias primária e secundária, como forma de comunicação e avaliação. Os movimentos e o contato com os docentes, bem como os suportes textuais utilizados na escola, criam uma prática cultural de aprendizagem e leitura. 
	Por sua vez, a EaD utiliza as três mídias descritas por Pross (1972), sendo mais enfático o emprego das mídias secundária e terciária, mesclando seus conteúdos. São vídeos, animações, documentos produzidos em editores de textos, imagens, sons etc. Sua oferta é descentralizada e, em certos momentos, caótica. Tal cenário é inverso à prática docente presencial, que pressupõe uma organização hierárquica e linear. 
	De qualquer forma, em todos os cenários, mídias e suportes apresentados, é possível desenvolver e disseminar saberes e conteúdos de forma ativa e orgânica. Caso contrário, as mídias sociais não fariam tanto sucesso... 
	Assim, após a ligeira apresentação sobre os suportes e mídias, ao voltarmos nosso olhar para a civilização ocidental, será possível notar que na Idade Antiga (Grécia e Roma) a troca de informações ocorria. Em outras palavras, em tais localidades, havia o envio de cartas e troca de manuscritos, os quais traziam informações pessoais e coletivas, transmitindo informações científicas e instrução. 
	Um pequeno parêntese precisa ser feito: desde a Grécia Antiga, passando pela Europa da Idade Média e chegando ao Brasil recém‑urbanizado e industrializado, ler e escrever eram ações destinadas para poucos. No geral, pessoas da aristocracia e do poder central, assim como certos religiosos, tinham contato com os manuscritos e documentos portadores de informações. A transmissão de saberes, para o restante da população, era oralizada e repleta de crendices ou informações pouco consistentes. 
A invenção da escrita, numa primeira hora, não diminuiu o respaldo dos mestres e sábios, detentores das tradições orais, pois além de pertencerem a uma linhagem própria, com certas regalias, os escribas precisavam constantemente recorrer a estes a fim de ouvir seus relatos para o devido registro. Contudo, com o surgimento da imprensa, e os posteriores momentos – industrial, científico‑racional, iluminista e moderno – ocorreu, principalmente na Europa, um questionamento das tradições, do divino e, por conseguinte, das narrativas orais. Este ideário influenciou de modo determinante o pensamento acadêmico, inclusive as atividades escolásticas coloniais aplicadas pelas nações europeias sobre o restante do mundo (PINHEIRO; MARTINS, 2013, p. 2). 
	A democratização do conhecimento e, ao mesmo tempo, a redução dos custos para a produção de manuscritos ocorre centenas de anos depois, com o surgimento da imprensa, na Alemanha. Assim, os copistas e suas folhas manuscritas são substituídos pelas folhas de papel tingindo pelas máquinas impressoras, as quais foram organizadas por Gutenberg, em meados do século XV (1453). 
	A disseminação do impresso no cotidiano escolar ocorrerá dezenas de décadas mais tarde, mais precisamente nos séculos XVIII, XIX e XX, com a oferta ampla de cursos livres de formação curta, como idiomas, atividades cotidianas e técnicas (LITTO; FORMIGA, 2009). Todos eles utilizavam a correspondência como espaço de interação, pois em quase todos os países ocidentais houve a criação de algum serviço postal em seus territórios, na tentativa de interligar seus espaços e moradores, por meio dos correios. 
	Gutenberg não inventou a imprensa 
	O mérito de ter publicado a primeira obra com a ajuda de caracteres móveis é desse famoso artesão europeu, cujo feito deixou o mundo extasiado. Certo? Errado? 
	O alemão Johannes Gutenberg (c. 1400‑1468) não inventou, mas sim “reinventou” a imprensa no século XV. A técnica de imprimir com caracteres móveis é, na verdade, asiática, e muito mais antiga. Tudo começou com a criação do papel, obra de chineses no ano 105 da era cristã. O novo material abriu caminho para uma produção, ainda artesanal, de maior número de livros, que se tornaram práticos para manusear e muito mais baratos. 
	Já existiam a gravura em pedra e a cópia manual. Surgiu, então, a xilografia, praticada principalmente na China e, depois, na Coreia e no Japão do século VII. Os orientais usavam uma prancha de madeira para gravar imagens e textos, que podiam ser reproduzidos por estampagem. 
	A técnica foi aperfeiçoada no século XI, com ensaios de impressão por meio de caracteres móveis, só que de terracota. Problema: eles não podiam ser reutilizados, o que tornava o sistema caro e trabalhoso. Entre 1041 e 1048, os caracteres foram aprimorados pelo chinês Bi Sheng, ferreiro e alquimista. Mas o custo elevado e a necessidade de mão de obra numerosa continuaram a atrapalhar o desenvolvimento dessa forma de imprimir. 
	Quase 200 anos depois, a Coreia tomou a dianteira no processo, já com incentivo público. Os caracteres móveis metálicos se disseminaram, e, em 1377, foi publicado o primeiro livro impresso nesse padrão. Diferentemente dos demais países, o governo local seguiu atento ao potencial do invento. No século XV, o rei coreano Htai‑Tjong investiu pesadamente na ideia e promulgou um decreto cujo texto é uma homenagem à informação: “Para governar, é preciso propagar o conhecimento das leis e dos livros de modo a satisfazer a razão e endireitar o coração dos homens. Quero que se fabriquem caracteres de cobre que sirvam para a impressão, a fim de ampliar a difusão de livros: será uma vantagem sem limites”. Tjong talvez não soubesse na época o quanto estava certo. 
	Os europeus simplesmente não se interessaram pela revolução em curso na Ásia. Tomaram conhecimento das novas técnicas por meio de impressos, trazidos por mercadores. Nem mesmo Marco Polo, tão encantado com o dinheiro‑papel que observou na China, chegou a indagar acerca de sua impressão feita com pranchas gravadas. 
	Nesse ponto surgiu o alemão Gutenberg, dito inventor da imprensa, mas na verdade um homem que aperfeiçoou de maneira decisiva a arte asiática. Ele desenvolveu os caracteres móveis de chumbo, que podiam ser utilizados indefinidamente, além de uma nova tinta de impressão e a prensa de imprimir. Com isso, mudou definitivamente o mundo, em todas as suas dimensões: política, econômica, social e religiosa. 
	Por sua enorme contribuição,
Gutenberg pode ser chamado de pai da tipografia moderna. O primeiro fruto de seu trabalho foi uma bíblia impressa em Mogúncia, entre 1425 e 1456. Foi o primeiro livro produzido na Europa com a ajuda de caracteres móveis, com tiragem de 180 exemplares. Ainda existem 48 conservados, em museus e bibliotecas mundo afora. 
Fonte: Tosseri (2014). 
	Ao longo do século XX e início do século XXI, o surgimento e a disseminação dos meios de comunicação de massa, como rádio, televisão e impressos (revistas, jornais, folhetos etc.), possibilitaram a criação de diferentes modalidades de cursos a distância, com variadas finalidades, durações, instituições e públicos distintos. Muitas pessoas que sequer frequentaram uma escola de Educação Básica tiveram acesso ao conhecimento e a oportunidades de aprimoramento profissional e também receberam certificações, “frequentando” entidades que empregaram tais meios de disseminação da informação. 
	Talvez você conheça alguém que tenha se formado no Instituto Universal Brasileiro, lendo suas apostilas e realizando as provas teóricas e práticas para obter a certificação em Eletricidade de Automóveis; ou também alguém que tenha assistido às aulas (em casa ou numa pequena salinha, após o horário de trabalho) do Telecurso 2º Grau ou Telecurso 2000. Esses são dos muitos exemplos da EaD, em diferentes suportes e finalidades, em nosso País. 
	Nos dias atuais, a internet, com sua multiplicidade de conteúdos e informações, unifica todos os meios de disseminação anteriormente citados, num único suporte, que seria a tela digital. Isso faz com que haja uma nova configuração – para o bem e para o mal – de disseminação de conteúdos e consumo das informações. Alguns especialistas indicam que tal mudança sinaliza um novo paradigma econômico, apoiado no capital intelectual. Nas palavras de Rifkin (2001, p. 4‑7): 
O capital intelectual [...] é a força propulsora da nova era, e muito cobiçada. Conceitos, ideias e imagens – e não coisas – são os verdadeiros itens de valor na nova economia. A riqueza já não é mais investida no capital físico, mas na imaginação e na criatividade humana. Deve‑se ressaltar que o capital intelectual raramente é trocado. Em vez disso, é detido por fornecedores, alugado ou licenciado para terceiros, para uso ilimitado [...] Na Era Industrial, a mão de obra estava engajada na produção de bens e no desempenho de serviços básicos [...] as máquinas inteligentes – na forma de software e wetware (ser humano) – substituem cada vez mais a mão de obra na agricultura, na manufatura e nos setores de serviços. Fazendas, fábricas e muitas indústrias de serviços estão se tornando rapidamente automatizadas. Cada vez mais, a mão de obra física e mental, de tarefas repetitivas desinteressantes para o trabalho conceitual altamente profissional, será substituída por máquinas inteligentes no século XXI [...]. 
	A partir do cenário descrito, os propósitos e objetivos da escola e da educação se alteram radicalmente, pois se antes bastava decorar ou obter um conhecimento enciclopédico, nos dias atuais é necessário saber raciocinar e aprender em conformidade com a nova economia. Isso faz com que as informações teóricas e práticas estejam em franca e contínua transformação, devido ao volume da transmissão e processamento de informações e ideias, num contexto global. 
	A EaD emerge, de forma intensa e fugaz, no cotidiano atual, em diferentes níveis e cenários educacionais. Isso faz com que termos como “interatividade” e “computação ubíqua” sejam cada vez mais utilizados, pois todas as partes envolvidas (alunos, professores, gestores educacionais, entre outros) podem participar e dialogar de qualquer lugar e a qualquer hora, e sempre conectados. Ou melhor: permanentemente conectados. 
O crescimento do mercado de educação a distância (EaD) é explosivo no Brasil e no mundo. Dados estão disponíveis por toda parte: cresce exponencialmente o número de instituições que oferecem algum tipo de curso a distância, o número de cursos e disciplinas ofertados, de alunos matriculados, de professores que desenvolvem conteúdos e passam a ministrar aulas a distância, de empresas fornecedoras de serviços e insumos para o mercado, de artigos e publicações sobre EaD, crescem as tecnologias disponíveis, e assim por diante (MAIA; MATTAR, 2007, p xiii). 
	Nem sempre a EaD foi vista de forma interessante e, ao mesmo tempo, revolucionária. Muitas pessoas e entidades eram contra – e existem ainda entidades que atualmente também negam a EaD – a tal modalidade de ensino, a ponto de criarem focos de resistência à transmissão de saberes por meio do rádio. 
	Exemplo disso é o conteúdo discutido no livro escrito por Marilena Chaui, Conformismo e Resistência (1986), o qual relata como uma atividade EaD pode ser implodida e destruída. Entre os diversos exemplos citados, selecionamos o caso do Projeto Saci, implantado na década de 1970 no Rio Grande do Norte pelo governo federal. O projeto era baseado em modernas técnicas behavioristas de aprendizagem e nas psicologias da motivação, recorrendo a programas em módulos “sérios” e “cômicos”, próximos das técnicas sistêmicas dos publicitários, sendo que os módulos “cômicos” reforçariam os “sérios”. 
	Foi então realizado um teste com crianças em São José dos Campos (SP), sem levar em conta suas diferenças em relação às crianças e adolescentes do sertão. O programa foi malsucedido, pois o reforço não “reforçava”, e os modernizadores culparam o tradicionalismo das professoras. Em uma pesquisa de campo, averiguaram que as condições de vida da população testada eram tão trágicas que o riso possuía um sentido muito especial, não sendo oferecido a qualquer banalidade. 
	Assim, a solução encontrada foi suprimir os módulos “cômicos” e baixar o nível dos “sérios”, para adaptá‑los à “baixa inteligência local”. Outro problema surgiu quando os programadores foram avaliar o resultado do trabalho, pois julgaram não ser possível avaliar os questionários distribuídos, posto que “as respostas não são objetivas, não se ajustam a perguntas feitas porque as pessoas dizem o que pensam e emitem opiniões” (CHAUI, 1986, p. 65), inviabilizando a “avaliação científica ou objetiva”. 
	No entanto, o que provocou o cancelamento total do programa foi o fato de a população utilizar as baterias dos rádios e televisores para ouvirem e assistirem ao que queriam, e não a transmissão do Saci, em uma clara demonstração de resistência ao projeto. 
	Para sistematizar a trajetória da EaD no Brasil e no mundo, utilizamos os preceitos e escritos por Moore e Kearsley (2008). Os autores dividem a História da EaD em cinco etapas, as quais eles nomeiam como “gerações”. Cada uma delas indica o tipo de suporte empregado, bem como o grau de institucionalização e atores envolvidos na disseminação de tais práticas pedagógicas. 
A forma tradicional de ensino se figura pela história, filosofia e pela cultura da sociedade e da organização e são gerenciadas pela sociologia, psicologia e economia educacional. Em contrapartida, o sistema de educação a distância é determinado pela política institucional (influenciada pelas políticas estaduais e federais) e pela própria organização (pessoas e processos) que são gerenciadas. Outro fator relevante é a presença da tecnologia como mediadora entre o sistema educacional e o plano do curso, ensino e aprendizagem (havendo troca de conhecimento constante entre eles) (MOORE; KEARSLEY, 2008, p. 11). 
	A primeira geração, que ocorreu entre 1700 e 1920, é marcada pela comunicação textual estrita, ou seja, a correspondência como canal de interação entre aluno e professor, além da difusão de saberes em formato impresso. É o emprego da correspondência como disseminadora de conteúdos. Aqui, é necessário levar em conta que esse tipo de aprendizagem não era sistematizado, sem qualquer sinal de planejamento ou organização pedagógica, com calendários, avaliações etc. 
	Tal etapa também é conhecida como “estudo em casa” ou “estudo independente”, mas sem planejamento formal, com calendários, atividades
presenciais etc. Sobre os impressos, os Referenciais para Elaboração de Material Didático para EaD (BRASIL, 2002, p. 6) comentam: 
Do ponto de vista do aluno, estudar utilizando material impresso é vantajoso por lhe ser familiar, ser de fácil utilização e de fácil transporte, por permitir que se façam anotações, e ainda porque pode ser lido em diversos lugares, a qualquer tempo, respeitando o ritmo da sua aprendizagem. 
	Otto Peters (2003) registra dois pontos de vista que merecem ser considerados: muitas mulheres utilizaram as correspondências como meio para obter seus saberes, conciliando tais estudos com seu cotidiano doméstico e familiar. Outro ponto seria a utilização, em larga escala, do “ensino por correspondência” em países com baixa densidade populacional, mas com vasta extensão territorial, como Austrália, Canadá, Argentina e Índia (PETERS, 2003). 
	Por sua vez, a segunda geração da EaD continua empregando as correspondências e seus conteúdos para estabelecer e manter a interatividade entre professores e alunos. Contudo, as aulas e determinados diálogos começam a ser transmitidos pelo rádio e pela televisão. Em meados de 1930, universidades norte‑americanas, como Iowa, Purdue e Kansas State College, começam a usar o rádio e fitas gravadas em estúdio como objetos complementares dos livros, apostilas, exercícios de fixação etc. 
	Por um lado, a transmissão radiofônica era barata, pois poderia ser ouvida por diversas pessoas ao mesmo tempo, em diferentes partes de uma extensão territorial. Contudo, Moore e Kearsley (2008) registram que boa parte das aulas não utilizava a ambiência sonora e linguagem empregada no radio. Ou seja, muitos professores e palestrantes, além de utilizar um vocabulário sofisticado, com sentenças truncadas e de difícil compreensão, transformavam a aula em algo monótono, cansativo e pouco objetivo. De qualquer forma, Roquette Pinto dizia sobre o rádio: 
O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos – desde que o realizem com espírito altruísta e elevado (MARTINS, 2005, p. 1). 
	Roquette-Pinto: o precursor da Educação no Rádio 
	Edgar Roquette Carneiro de Mendonça Pinto Vieira de Mello, um nome do tamanho das suas façanhas, em várias áreas. E além de tudo era muito bonito, com um porte atlético de fazer todas as mulheres sussurrarem ao vê‑lo passar. Ele se nomeou Edgar Roquette‑Pinto por homenagem ao avô materno que o criou e não abria mão do hífen – quando se formou na Escola de Medicina resolveu se registrar assim, dando à sua família esse mesmo nome. 
	Ele foi criado e teve seus estudos pagos pelo avô fazendeiro e teve a influência de dois amigos: o biólogo Francisco de Castro e o médico Henrique Batista. Ambos ajudaram Roquette a se inserir no Positivismo, doutrina que liberta o homem por intermédio do seu conhecimento. 
	Sua tese de formatura “O Exercício da Medicina Entre os Indígenas da América” já dava notas de que Roquette‑Pinto não seria um médico como os outros e que seu campo de pesquisa seria algo além dos ambientes fechados como hospitais e escritórios. 
	Rondon incentiva ainda mais a pesquisa de campo 
	Quando conheceu o tenente‑coronel Cândido Mariano da Silva Rondon – o Marechal Rondon – teve um grande incentivo na direção que gostaria de tomar em sua carreira. Professor concursado da cadeira de Antropologia e Etnografia do Museu Histórico Nacional, 1911 conheceu Rondon, em que também era positivista e acreditava que ciência e fraternidade eram como alavancas para o progresso. Edgar, empolgado com os estudos antropológicos, acompanhou Rondon em expedições pelo interior – Mato Grosso, Amazonas, Pará, Rondônia – para conhecer a “pré‑história” em que viviam alguns brasileiros. 
	Sempre achou que as pesquisas de campo seriam muito mais proveitosas para o conhecimento. Talvez, por passar muito tempo nas fazendas do avô, tinha intimidade nessa área. E Rondon impulsionou mais ainda essa faceta. Eles passaram muito tempo dentro das matas conhecendo as tribos indígenas, seus utensílios e em todos os retornos o Museu Histórico pode agradecer os novos acervos. 
	Altruísta e inteligente 
	Poliglota, patriota – uma vez houve um incidente em que ele disse que a Guerra do Paraguai foi culpa do Brasil e que deixou o poeta Osório Duque Estrada bastante aborrecido. Roquette‑Pinto falou nessa ocasião: “Pelo progresso de minha terra, tendo arriscado contente, e mais de uma vez, a vida que ela me deu. Mas só compreendo o patriotismo que não precisa de mentiras para manter sua existência”. 
	Adorava fumar charutos e era escritor de suas experiências. “Gosto muito de gíria e tenho horror à gramática. Se escrevo certo, é sempre por acaso”, dizia. Tocava piano e escrevia poemas sem intenção de publicá‑los, o que gostava mesmo era de desenhar e pintar e de montar ou desmontar qualquer aparelho mecânico ou elétrico: “Gosto imenso de trabalhar com as mãos. As mãos é que fazem o homem inteligente”. 
	A incompatibilidade de direções o levou a optar pela solidão em vez de casamento, filhos – apesar de ter tido dois – e família. A inquietação não o deixou fixar residência, mas, em compensação, foi responsável pela curiosidade que o fez se ligar ao rádio. Foi um dos precursores do rádio no Brasil. Sua primeira intenção era uma rádio educativa, “com fins científicos e sociais”, de preferência ligada à Academia Brasileira de Ciências, da qual era secretário. Para isso participou de campanha para libertar o rádio da lei que dificultava que os cidadãos possuíssem aparelhos domésticos. 
	Rádio na veia 
	No dia 20 de abril, na sala de física da Escola Politécnica, no Largo de São Francisco, em plena reunião da academia, os cientistas comandados por Roquette fundaram a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro – PR‑1‑A. Para produzir seu programa de “educação em massa”, Roquette‑Pinto acordava cedo, lia os principais jornais e fazia os famosos círculos em azul e vermelho escolhendo as melhores notícias que logo falaria no rádio. 
	“O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos – desde que o realizem com espírito altruísta e elevado”. Roquette sempre concluía suas falas com a frase que se tornaria o lema de sua rádio: “Pela cultura dos que vivem em nossa terra. Pelo progresso do Brasil”. 
	Apesar de ter se tornado mais comercial com atrações que iam do esporte à música, passou a ter cast, elenco fixo. As brigas começaram a acontecer por audiência, mas Roquette se mantinha inflexível e continuava achando que rádio era sinônimo de educação. Como não admitia a propaganda, encontrou uma solução para sua rádio que não queria ser sinônimo de lucro: doou‑a e ela passou a ser a rádio Ministério da Educação, em 7 de setembro de 1936. 
	TV e cinema também educativos 
	Com a televisão, Roquette‑Pinto repetiu a dedicação que devotou ao rádio. Na primeira aparição de imagem, colocou as letras A, B e I, sigla da Associação Brasileira de Imprensa. Novamente fez a doação de todo o aparato ao governo por intermédio do Ministério da Educação. E passou para o cinema... 
	O Instituto Nacional do Cinema Educativo (Ince) foi fundado por Roquette no ano de 1936. A partir de O Descobrimento do Brasil (com música de Villa‑Lobos), foram filmados cerca de 300 documentários em curta‑metragem que tratavam de questões científicas e históricas. Até 1947, esteve à frente do Ince e com esse trabalho formou grande parte de técnicos em cinema. 
	Mas a menina dos olhos... rádio que tocava música erudita, tinha programas educativos em forma de radioteatro, onde se ouvia falar de poesia, cinema, teatro etc. O que mais gostava? Ah, orgulho mesmo era saber que as aulas do “Colégio do ar”, transmitidas diariamente em dois turnos durante o ano letivo,
contavam com milhares de alunos matriculados. Era o sonho feito realidade: o rádio como professor. 
	Teve uma doença que degenerou sua coluna vertebral e o fez ficar cada dia mais curvado. Ao receber o prêmio de professor honorário, na Universidade do Brasil, hoje UFRJ, aos 70 anos, subiu escadas somente porque o contínuo disse que usasse a escada. Morreu em 18 de outubro de 1954 em seu apartamento entulhado com experiências dignas do professor Pardal, realizações e felicidade por ter construído um patrimônio singular para a educação. 
Fonte: Martins (2005). 
	Deve ser levado em conta que a televisão só começa a ser massificada a partir das décadas de 1950 e 1960 (no Brasil, década de 1970), sendo utilizada de forma semelhante ao rádio, mas tempos depois. No início, as grandes falas rebuscadas se mantiveram, com aulas monótonas e repetitivas, apresentando problemas de enquadramento e microfonia, pois os professores não se adaptavam à linguagem televisiva. 
A utilização da televisão como meio de ensino a distância é bem documentada na literatura. Shulman (1981, p. 7) registra que na década de 1950 cerca de 114 faculdades independentes e universidades americanas já mantinham, com sucesso, aulas por TV, combinando‑as, às vezes, com aulas presenciais. Durante algum tempo, os cursos por TV entraram em declínio, mas o advento do videotape e do satélite os reativaram. Em 1979, cerca de 71% das universidades americanas ofereciam cursos por TV em circuito fechado. A TV tem uma característica peculiar: poder combinar audição, visão e emoção com grande vantagem para a aprendizagem do estudante. Por causa desta característica, a televisão se adequa muito bem ao ensino de um número imenso de assuntos, que variam desde arte culinária, desenho, matemática, línguas estrangeiras, engenharia, entre outras. Na Flórida, por exemplo, há curso de pós‑graduação por TV para engenheiros. No Brasil, há programas de TV de Ensino Médio técnico profissionalizante desde o final do século XX (FREITAS, 2005, p. 61‑2). 
	Com o tempo, as aulas se transformam em produtos mais “simples”, “enxutos” e “planejados”, com um roteiro previamente determinado e delimitação temporal das transmissões e/ou gravações. Um exemplo seria o Telecurso 2º Grau/2000, produzido pela Fundação Roberto Marinho e que trazia conteúdos técnicos organizados em pequenos diálogos cotidianos, com fácil compreensão para os alunos. 
	No ano de 1978 [...] a FRM iniciou o empreendimento de maior sucesso no âmbito da educação a distância do país: o Telecurso 2° Grau. Este era destinado a estudantes que não puderam concluir o Ensino Médio nas instituições de ensino regulares. A experiência bem‑sucedida do Telecurso 2° Grau deu origem a outros programas educativos no mesmo modelo, como o Telecurso 1° Grau, e consolidou a liderança da Rede Globo no âmbito do tele‑ensino. Além disso, ampliou o seu poder simbólico perante a sociedade brasileira, pois através deste projeto educacional, realizado mediante subsídios governamentais, tornou‑se porta‑voz das propostas político‑pedagógicas do governo militar (SILVA, 2013, p. 155). 
	A terceira geração da EaD é composta pelo registro da criação e disseminação das universidades abertas, as quais estão presentes em ambientes não escolares, como empresas ou aglomerações sociais (sindicatos, agremiações, entidades classistas etc.). Assim, muitas instituições começam a oferecer cursos específicos, com finalidades diversas e públicos distintos. Não há uma preocupação direta em ofertar diplomas ou seguir regras e legislações educacionais de um país, mas sim propiciar conhecimento direcionado a um grupo de pessoas. 
	Um ponto interessante que merece ser destacado seria a massificação das universidades corporativas (UCs), no cenário empresarial brasileiro e mundial. Enquanto política de treinamento e capacitação, as UCs auxiliaram diversos departamentos de Recursos Humanos de empresas em diferentes segmentos e tamanhos e ainda marcam sua presença ali. 
	O nome universidade corporativa é uma alegoria, uma fantasia. Cumpre muito bem o seu papel de inspirar, de criar a imagem de ferramenta de gestão de “alto nível”. Mas está longe de ser uma universidade, quer juridicamente, quer nas suas atividades. Se fosse universidade, de verdade, teria ainda mais status. Mas também estaria subjugada a uma legislação barroca e disfuncional. É o mundo do “não pode” e dos meandros do burocratismo exacerbado. Por não ser realmente uma universidade, ganha vantagem em muitas direções. Pode montar os cursos que precisar, sobre o assunto que interessar, com a duração que parecer apropriada em cada caso. Não tem que dar satisfações a nenhuma legislação. Pode contratar quem quiser, e seus cursos não estão sob os grilhões da imposição de mestres e doutores. Terminado o curso, se quiser, encomenda um certificado de conclusão (CASTRO; EBOLI, 2013, p. 410‑1). 
	Para tal, há uma mescla entre os processos formais de disponibilização de conteúdos e a avaliação de uma entidade escolar formal, com conteúdos específicos dos procedimentos técnicos de uma função ou atividade de uma empresa. Aos poucos, é possível notar que muitas universidades corporativas têm utilizado as práticas desenvolvidas na EaD. 
	A quarta fase indica o aprimoramento das ferramentas tecnológicas de comunicação, mais precisamente os processos de interação a distância, em tempo real. Nas fases anteriores, a comunicação entre professores e alunos era assíncrona, em tempos distintos e sem interação em tempo real. Tal cenário fez com que diversas dúvidas discentes ou orientações dos docentes levassem mais tempo para ocorrer do que num cenário presencial. 
	Assim, nesta etapa há utilização de ferramentas de áudio e/ou videoconferência, que permitem aos atores educacionais dialogar simultaneamente. Tal geração é importante na história da educação a distância, pois permite aos estudantes e professores participarem ativamente como sujeitos (autônomos) do processo de aprendizagem. Nas palavras de Peters (2003, p. 179): 
	Por isso devem ser criadas situações de ensino e aprendizagem nas quais eles mesmos possam organizar seu estudo (princípio do estudo autônomo). O próprio estudo não é iniciado e dirigido por eventos expositivos e receptivos ritualizados, mas, sim, por meio de discussão e interação (princípio do estudo por meio de comunicação e interação). 
	A quinta geração mescla todos os itens anteriormente citados, uma vez que tal fase emprega a internet como ferramenta de convergência e interação entre estudantes e professores e também como ambiente para o acesso de arquivos e conteúdos digitais. É um momento de diversificação, permitindo que boa parte das instituições de Ensino Superior em nosso País empregue AVA, disponibilizando atividades pedagógicas como aulas, fóruns de interação e discussão, exercícios (objetivos e dissertativos), avaliações diagnósticas, postagens de trabalhos etc. 
Um processo chamado convergência de modos está tornando imprecisas as fronteiras entre os meios de comunicação, mesmo entre as comunicações ponto a ponto, tais como o correio, o telefone e o telégrafo, e as comunicações de massa, como a imprensa, o radio e a televisão. Um único meio físico – sejam fios, cabos ou ondas – pode transportar os serviços que no passado eram oferecidos separadamente. De modo inverso, um serviço que no passado era oferecido por um único meio – seja a radiodifusão, a imprensa ou a telefonia – agora pode ser oferecido de várias formas físicas diferentes. Assim, a relação um a um que existia entre um meio de comunicação e seu uso está corroendo (POOL, 1986 apud JENKINS, 2008, p. 35) 
	Ao voltarmos nossos olhares para a história da EaD em terras brasileiras, será possível notar a existência concreta de ações e características semelhantes às cinco gerações descritas por Moore e Kearsley (2008). Em certos momentos, as práticas pedagógicas brasileiras eram consideradas avançadas demais, enquanto em outros, extremamente retrógadas e conservadoras (LOPES; FARIA, 2013). 
	“Oficialmente”,
a EaD começa em nosso País no início do século XX, mais precisamente em 1904, com o ensino por correspondência, de caráter profissionalizante e sem exigência de escolarização. Assim, ao realizar uma pesquisa rápida em alguns dos principais trabalhos acadêmicos que versem sobre a EaD em nosso País (LITTO; FORMIGA, 2009; LOPES; FARIA, 2013), será possível reconhecer a oferta de cursos livres profissionalizantes, como secretariado, datilografia e rotinas administrativas. 
O ensino a distância surgiu em decorrência da necessidade social de proporcionar educação aos segmentos da população não adequadamente servidos pelo sistema tradicional de ensino. Eles podem ter um papel complementar ou paralelo aos programas do sistema tradicional de ensino. Por vezes, são a única oportunidade de estudos oferecida a adultos engajados na força de trabalho e a donas de casa, que não podem deixar crianças e outras obrigações familiares para frequentarem cursos totalmente presencias que requerem frequência obrigatória e cujos professores nem sempre estão preparados para atender às necessidades do estudante adulto (FREITAS, 2005, p. 58). 
	Tais cursos eram organizados por instituições internacionais (entidades educacionais norte‑americanas e inglesas, com suas escolas internacionais), as quais ofereciam formação técnica em atividades do comércio e indústria. Além disso, jornais de circulação em São Paulo e Rio de Janeiro publicaram artigos e anúncios de cursos a distância. O Estado de São Paulo começou a debater a possibilidade de oferta de cursos em Direito, pela demanda de profissionais na área jurídica, enquanto o Jornal do Brasil imprimiu diversas peças publicitárias que ofereciam cursos por correspondência (LITTO; FORMIGA, 2009). 
	Duas décadas mais tarde, com a propagação dos transistores de rádio em todo o território brasileiro, a EaD ganha asas e as ondas radiofônicas. Sua navegação é atribulada, pois os aparelhos eram caros e poucos tinham possibilidade de obter tal instrumental. Aqui, teremos o nascimento de diversos rádios clubes ou rádios difusoras no interior do País (veja se em sua cidade ainda existe uma empresa com esse nome, seja fantasia ou razão social), levando música, notícias e prestação de serviços para a população. 
	No caso da EaD, podemos encontrar diversos programas que foram irradiados por emissoras, em diferentes partes do território brasileiro. Os primeiros registros datam dos primeiros anos da década de 1920, com vários programas de rádio produzidos por Roquette-Pinto, cujas ideias defendiam a escolarização de todos os brasileiros, não importando onde eles estivessem. 
	Outra possibilidade de ensino a distância é a transmissão pelo rádio. Este é também um meio de comunicação bastante econômico, eficiente e com algumas vantagens sobre o correio. O rádio tem um longo alcance e pode atingir áreas de difícil acesso para o correio. Além do mais, o rádio é um meio de comunicação quase que instantâneo, dada a rapidez da propagação das ondas sonoras. O advento do rádio de pilha permitiu que este se tornasse um dos meios de comunicação mais populares. Presentemente, o rádio não é tão explorado para fins educacionais quanto pensamos que poderia ser (FREITAS, 2005, p. 60) 
	Nessa etapa, entre as décadas de 1930 a 1950, diversas instituições foram responsáveis por ofertar esse tipo de ensino, empregando as ondas radiofônicas e as folhas impressas enviadas pelos correios. Entre elas, podemos citar o Instituto Monitor e o Instituto Universal Brasileiro, os quais existem até os dias atuais, oferecendo cursos livres. Como dito anteriormente, muitos pais, avôs e arrimos de família obtiveram sua primeira formação profissional em tais entidades educacionais. 
No Brasil, o Instituto Universal Brasileiro, iniciado em 1940, parece ser a instituição mais antiga a manter cursos por correspondência. Desde então, outras instituições deste gênero foram criadas no Brasil, como o Centro de Estudos Regulares (C.E.R.), fundado em 1981. O objetivo do C.E.R. era permitir que crianças, cujas famílias se mudavam temporariamente para o exterior, continuassem a estudar pelo sistema educacional brasileiro. Durante a Segunda Guerra Mundial, vários cursos por correspondência foram criados com objetivos distintos. A França, por exemplo, implementou‑os para atender às crianças cujas famílias tinham que se mudar constantemente (FREITAS, 2005, p. 59). 
	A partir das décadas de 1960 e 1970, a EaD começa a ser utilizada enquanto política governamental (federal, estadual e municipal) e institucional (privada) para formação inicial e continuada de professores. Tal movimento é fruto da tímida disseminação da Educação Básica em nosso País, demandando professores para atuar nos estabelecimentos educacionais que, aos poucos, surgiam no território brasileiro. 
	A criação do Programa Nacional de Teleducação (Prontel), o qual foi elaborado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), sinaliza os primeiros passos de um conjunto de ações duradouras, ofertando cursos na modalidade à distância. A institucionalização da EaD, de fato, ocorre entre os anos de 1992 e 1994, com o surgimento da Coordenadoria Nacional de Educação a Distância (MEC) e do Sistema Nacional de Educação a Distância (SNED). Nessa década, temos algumas ações tímidas e isoladas, em nosso país, na oferta de cursos a distância. 
Na década de 1990, a Universidade Federal da Bahia iniciou timidamente algumas experiências de ensino a distância em várias de suas unidades de ensino. Poucas resistiram até a presente data, embora algumas tenham sido consideradas bem‑sucedidas, como a criação de uma disciplina optativa sobre educação a distância na Faculdade de Educação, uma iniciativa de Fernando Floriano e Katia Siqueira de Freitas, e a oferta de cursos de especialização em alfabetização para professores do interior do estado da Bahia. Estes cursos foram desenvolvidos e implementados por Fernando Floriano (FREITAS, 2005, p. 63). 
	A partir de 2004, ou seja, pouco mais de dez anos após a criação do SNED, o artigo 80 da LDB, por meio do Decreto nº 5.622/05, legaliza a EaD como modalidade de ensino. Já em 2006, pelo Decreto nº 5.800/06, o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) começa a operar em definitivo, oferecendo cursos de graduação em todo território brasileiro. 
Durante a década de 1980, aconteceram, no Brasil, várias iniciativas frustradas para a criação de uma universidade aberta a distância. A motivação ocorreu pela divulgação das experiências da Universidade Aberta da Inglaterra, da Universidade Aberta da Venezuela, da Universidade Aberta de Costa Rica e de outras experiências bem‑sucedidas. Nesse período, a Universidade de Brasília criou um centro para desenvolver cursos de extensão sob a modalidade à distância, o que representou um grande avanço. Estavam a frente dessa iniciativa o então pró‑reitor de extensão Valnei Garrafa, Maria Rosa de Magalhães e o reitor Cristovão Buarque. Na época, eram usados o correio, encontros presenciais e material impresso (FREITAS, 2005, p. 63).
 	Na primeira década dos anos 2000, diversas instituições de ensino superior (IES), privadas e públicas, começam a desenvolver atividades a distância, oferecendo cursos de graduação e pós‑graduação (lato sensu), bem como cursos livres e de extensão. Assim, nota‑se a configuração de uma realidade complexa, com desafios imensuráveis. Diversas localidades que sequer foram atendidas historicamente por alguma IES começam a receber conteúdos acadêmicos e universitárias pelas ferramentas EaD. 
	É nesse cenário que começa a história da UNIP Interativa. São mais de seiscentos polos em todas as regiões e estados do território nacional, propiciando formação acadêmica e profissional em diferentes áreas do conhecimento. Vamos conhecer alguns momentos de tal trajetória? 
	1.3 Trajetória que está sendo trilhada: esta é a UNIP Interativa! 
	A Universidade Paulista – UNIP Interativa é uma instituição de Ensino Superior sediada em São Paulo (SP), a qual faz parte do Grupo Objetivo, conglomerado de empresas
que atua nas áreas de Educação e Mídia em todo território brasileiro. Sua história começa em meados de 1965, ano de fundação de um pequeno curso preparatório (“cursinho pré‑vestibular”) no centro de São Paulo. Fundado pelos alunos do curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) João Carlos Di Genio e Dráuzio Varella e pelos médicos Roger Patti e Tadasi Itto, tal curso tinha como público‑alvo os interessados em ingressar em faculdades de Medicina no território paulista. 
	No ano seguinte, 1966, com os resultados positivos na aprovação de diversos candidatos nos exames de Medicina, é criado o Curso Objetivo. Rapidamente, o empreendimento de Di Genio, Varella, Patti e Itto se torna um dos maiores “cursinhos pré‑vestibular” da capital paulista. Aos poucos, de pequeno curso preparatório, o Objetivo transformou‑se na maior instituição de ensino do Brasil. 
	A década de 1970 indica a diversificação de atividades pedagógicas Educação Básica e Superior do Grupo Objetivo. Em 1970, o Colégio Objetivo é criado na cidade de São Paulo, oferecendo aulas para estudantes do Ensino Médio (antigo 2º Grau). Quatro anos depois, em 1974, nasce o Colégio Objetivo Júnior, abrangendo a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. 
	Já em 1972, começam as atividades acadêmicas e pedagógicas das Faculdades Objetivo, disponibilizando formação em Ensino Superior nas diferentes áreas do conhecimento. Para isso, foram criados diferentes institutos, como o Instituto Unificado Paulista (IUP), oferecendo cursos de licenciatura em Letras e Pedagogia e bacharelados em Psicologia e Comunicação Social (Jornalismo). Tais cursos e institutos são reconhecidos pelo Decreto Federal nº 77.546/76. 
	Com o decorrer dos anos, outros cursos e institutos de ensino foram autorizados pelo Ministério da Educação (MEC), como o Instituto de Ensino de Engenharia Paulista (IEEP), em 1975, e o Instituto de Odontologia Paulista (IOP), em 1981, ofertando bacharelados em Odontologia e diversas especializações das Engenharias (Elétrica, Mecânica, Civil, de Produção etc.). Aos poucos, o cenário multidisciplinar das Faculdades Objetivo amadurece o processo de criação da Universidade Paulista (UNIP). 
	Contudo, apenas no final da década de 1980, mais precisamente em 9 de novembro de 1988, é publicada a Portaria Ministerial nº 550, a qual autoriza o funcionamento da UNIP, ofertando os cursos que faziam parte do IUP, do IOP e do IEEP. Anos depois, outros cursos e institutos foram criados. 
	Nos dias atuais, a UNIP é uma instituição de ensino superior multicampi, que atende às demandas educacionais de alunos matriculados em cursos de graduação (tecnólogos, licenciaturas e bacharelados) e pós‑graduação (lato sensu e stricto sensu) em diferentes áreas do conhecimento. Para isso, a cidade de São Paulo e Região Metropolitana (Grande São Paulo e ABC) têm 12 unidades (campi), oferecendo os cursos citados anteriormente. 
	Qual a diferença entre pós-graduação lato sensu e stricto sensu? 
	As pós‑graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA (Master Business Administration). Com duração mínima de 360 horas, ao final do curso o aluno obterá certificado e não diploma. Ademais são abertas a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino – Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996. 
	As pós‑graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos (Art. 44, III, Lei nº 9.394/1996). Ao final do curso, o aluno obterá diploma. 
Fonte: Brasil ([s.d.]). 
	LDBE: O que é? E o artigo 44? 
	A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O artigo 44 versa os procedimentos reguladores para o funcionamento da Educação Superior. Veja: 
	Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: (Regulamento) 
	I – Cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio ou equivalente; (Redação dada pela Lei nº 11.632, de 2007). 
	II – De graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; 
	III – De pós‑graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino; 
	IV – De extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino. 
Fonte: Brasil (1996). 
	Além disso, a UNIP está presente em 14 cidades do interior e do litoral do estado de São Paulo, dentre elas: Sorocaba, Campinas, Ribeirão Preto, Araçatuba, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Bauru, Jundiaí e demais localidades. A UNIP também está presente nos municípios de Manaus, Brasília e Goiânia, na modalidade presencial. 
	O Grupo Objetivo (Curso Objetivo, Colégio Objetivo, Universidade Paulista e UNIP Interativa) sempre empregou, em seu cotidiano pedagógico e vivência acadêmica, ferramentas de comunicação a distância. Um exemplo de tais práticas foi empregado no Curso Objetivo, entre as décadas de 1980 e 1990, realizando transmissões via satélite de aulas preparatórias para o vestibular, para alunos de diferentes unidades, em todo o território paulista. 
	Além das transmissões ao vivo, outra forma de difusão do conhecimento produzido pelo Grupo Objetivo ocorreu em veículos de massa, mais precisamente com os programas Vestibulando e Vestibulando Digital. Produzidos entre os anos de 1980 e 2000, tais conteúdos foram apresentados pela TV Cultura em São Paulo e pela Televisão Educativa (TVE) no Rio de Janeiro, assim como em outras emissoras regionais afiliadas ou associadas. 
	O público‑alvo dos dois programas eram estudantes secundaristas que se preparavam para participar dos vestibulares de diversas instituições de ensino superior públicas e privadas. Com aulas bem produzidas, empregando linguagem televisiva, tanto o programa Vestibulando como o Vestibulando Digital indicam a qualidade do corpo docente do Grupo Objetivo. 
	A expertise adquirida com a produção de aulas e disponibilização de conteúdos pedagógicos, em diferentes meios de comunicação e plataformas multimidiáticas, possibilita a criação do ciclo de palestras. Destinado aos estudantes da Universidade Paulista, transmitido para todos os campi da UNIP e disponibilizado na internet, o ciclo é um espaço para formadores de opinião, profissionais de renome e pesquisadores em diferentes segmentos exporem ideias, apresentarem investigações temáticas ou debaterem temas contemporâneos. 
	Além disso, o Grupo Objetivo desenvolve conteúdos pedagógicos interativos digitais, em diferentes suportes. Isso ocorre desde os primeiros jogos disponibilizados em CDs e DVDs, passando pela produção de jogos eletrônicos, destinados aos estudantes da Educação Básica e Pré‑vestibular (Colégio Objetivo e Curso Objetivo) e também aos alunos do Ensino Superior (Brinquedoteca, Mapoteca, Laboratórios de Matemática e Idiomas, Simuladores Empresariais etc.). Tais ferramentas podem ser acessadas em seu AVA e também no Conteúdo On‑line (CO). 
	O breve histórico que acabamos de apresentar corrobora a experiência e o conhecimento técnico, pedagógico e acadêmico do Grupo Objetivo. Dessa forma, a UNIP realiza seu credenciamento, junto ao Ministério da Educação (MEC), para ofertar cursos de graduação e pós‑graduação (lato sensu) na modalidade a distância. Em 2004, a UNIP Interativa é credenciada pelo MEC a partir das Portarias nº 3.475, de 22 de outubro de 2004, e nº 3.633, de 9 de novembro de 2004. 
	Dois anos mais tarde, no segundo semestre de 2006,
iniciam‑se as atividades pedagógicas e administrativas, com quatro cursos de graduação e duas pós‑graduações (lato sensu). A UNIP tem duas modalidades de ensino e interação: o Sistema de Ensino Presencial Interativo (Sepi) e o Sistema de Ensino Presencial Interativo (SEI). Ambas possibilitam ao aluno acesso aos conteúdos elaborados pela UNIP Interativa. 
	Sobre a educação a distância 
	A UNIP EaD está, desde 2004, credenciada pelo MEC por meio da Portaria MEC 3.633/2004. Conta com mais de 600 polos de apoio presencial para a oferta de cursos de graduação e pós‑graduação, beneficiando os alunos em todos os estados brasileiros. 
	São oferecidas duas opções de metodologia EaD, o SEI (on‑line), com horários mais flexíveis onde o aluno pode acessar as aulas a qualquer momento e local, por meio de computadores, tablets ou celulares, e o SEPI (Semipresencial), formato que privilegia as dinâmicas acadêmicas presenciais com o aluno, com o objetivo de promover a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a articulação entre teoria e prática. 
	Fora isso, os alunos dos cursos de graduação e pós‑graduação da EaD contam com material didático impresso gratuito, ambiente acadêmico repleto de ferramentas que potencializam a aprendizagem e suporte de uma tutoria altamente qualificada disponível 24 horas por dia e o diploma é o mesmo dos cursos presenciais.
 Fonte: Universidade Paulista ([s.d.]). 
	Uma coisa é certa: a UNIP Interativa está presente em todas as regiões do território brasileiro, disseminando conhecimento e formação acadêmica profissional nas áreas de humanas, exatas e biológicas. Com cursos reconhecidos pelo MEC e conceitos positivos no Enade, a UNIP Interativa atende todos os aspectos legais e de qualidade na Educação Superior brasileira. 
	1.4 Trajetórias a serem trilhadas: aproveitar o mundo digital 
	De forma simplificada e direta, apresentamos uma cartografia do nosso AVA Blackboard, seus arquivos, conteúdos e objetos educacionais de aprendizagem. Para isso, produzimos textos curtos, que servirão para consulta rápida e precisa. Contudo, caso você queira informações mais detalhadas, com os procedimentos e conteúdos, sugerimos que você navegue pelo seu AVA Blackboard e acesse os materiais de tais conteúdos (vídeos, apostilas, livros‑textos, manuais etc.), os quais são mais apropriados, com detalhamentos e procedimentos. Para isso, são seis os itens: a) Atividades acadêmicas (presenciais e a distância); b) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); c) UNIP Interativa; d) Como estudar?; e) Como se relacionar?; f) Como escrever?. 
	a) Atividades acadêmicas (presenciais e a distância): para desenvolver as atividades do seu curso e de sua formação, existem diversas pessoas e setores envolvidos para auxiliá‑lo: 
	• presencialmente: estrutura do polo, com o tutor presencial e coordenador; 
	• a distância: Ambiente Virtual de Aprendizagem + Central de Atendimento + Telefone = Equipe Pedagógica e Administrativa. 
	Atividades acadêmicas (presencial): 
	• atividades programadas, como: ciclo de palestras, grupos de estudos e visitas monitoradas, de acordo com as necessidades e ações de cada curso; 
	• avaliações formais, como: provas (objetivas e discursivas), validação das atividades complementares, defesa de monografias (TC ou TCC), chats de orientação; 
	• tutor presencial, coordenador do polo e atendimento administrativo. Atividades acadêmicas (a distância): 
	• professor; 
	• tutor a distância; 
	• Coordenação Pedagógica do Curso; 
	• Administrativo EaD (Secretaria); 
	• setores de atendimento (Provas, Estágio Curricular etc.); 
	• colegas de curso (seu polo e demais localidades). 
	b) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): mais conhecido como “a universidade em sua casa”, o AVA está organizado na plataforma Blackboard, utilizada nas principais instituições de Ensino Superior no Brasil e no mundo. Sua funcionalidade consiste em: 
	• universidade em casa (material didático, teleaulas, ferramentas de interação, tutoriais, solicitação de serviços etc.); 
	• desenvolvimento flexível dos conteúdos programáticos e etapas acadêmicas, respeitando os processos estipulados, por meio dos calendários e manuais acadêmicos; 
	• interação com os diversos setores e pessoas envolvidas direta e indiretamente em sua formação acadêmica e profissional; 
	• disciplinas (teleaulas, exercícios, fóruns de discussão); 
	• atividades acadêmicas de formação complementar (disciplinas optativas, palestras específicas etc.); 
	• etapas pontuais dos cursos (atividades complementares, monografias, relatórios, estudos de caso etc.); 
	• relacionamento com o setor Administrativo (inscrição em disciplinas, documentação, boletos, registro de notas etc.); 
	• fórum de discussão (atenção à demanda solicitada e produção de opiniões, reflexões ou solução de situações‑problema). 
	c) UNIP Interativa: são dois canais de comunicação disponibilizados, sendo um deles em tempo real e com interação ativa (telefone) e o outro mais detalhado e com um prazo específico para respostas (Central de Atendimento): 
	• Central de Atendimento: atendimento assíncrono dos setores Administrativo e Pedagógico da UNIP Interativa; 
	• telefone: atendimento síncrono dos departamentos anteriormente citados. Fique atento ao funcionamento, pois é utilizado o horário de Brasília. 
	d) Como estudar? Embora estudar e obter conhecimento sejam processos complexos e individuais, sugerimos que todas as ferramentas de interação da UNIP Interativa sejam utilizadas e seus objetos educacionais sejam disponibilizados, bem como o contato com os atores pedagógicos da instituição. Assim: 
	• separar um espaço de tempo para a realização das atividades exigidas pontualmente (sugere‑se entre três e sete horas por semana); 
	• dedicar um caderno ou arquivo digital que contenha as anotações realizadas ao longo das atividades, como diário de bordo, indicações de leitura, contatos etc.;
	• fazer a leitura estrita e visualização dos arquivos propostos, bem como a pesquisa de livros, filmes, eventos e demais objetos indicados pelos professores e tutores; 
	• participar dos fóruns, realizando uma pesquisa pontual dos temas citados, unindo teoria e prática, se possível. Além disso, solicitar outros conteúdos ou materiais didáticos, os quais podem ser utilizados nas atividades complementares (AC); 
	• interagir com os colegas por meios das ferramentas disponibilizadas pela instituição ou por meio das mídias sociais digitais. Nunca se esqueça: uma coisa é o uso das ferramentas institucionais para relacionamento formal – demais ambientes ou plataformas são para outros fins não acadêmicos; 
	• utilizar o contato com os tutores (a distância e presencial) como mediadores de leitura e compreensão dos blocos conceituais; 
	• ficar atento ao calendário e aos avisos postados pelos diferentes setores da UNIP Interativa. Sempre que houver dúvidas, entrar em contato com seu polo ou com o tutor do seu curso;
	• marcar presença em suas atividades e também dividir com seus colegas aquilo que é diferente e peculiar em sua região, como forma de (auto)conhecer as diferentes realidades existentes. 
	e) Como se relacionar? Seguem alguns conselhos de netiqueta que circulam em diversas páginas, cursos e plataformas de mídias sociais na internet, mas que são de autoria anônima ou apresentam conteúdos semelhantes. Adaptamos alguns trechos que podem fazer parte do cotidiano do estudante de EaD: 
	• nunca se esqueça de que há pessoas do outro lado da linha, pois sendo toda sua interação com a rede realizada por meio de um equipamento impessoal como o computador, é fácil “se esquecer” de que existem pessoas “do lado de lá” e se expressar de forma mais livre do que você faria se estivesse frente a frente com elas; 
	• seja cuidadoso com o que fala para e sobre os outros. Você não é a única pessoa que se comunica na internet, mais alguns milhões de pessoas também o fazem. Portanto, pense bem antes de enviar mensagens com informações pessoais para newsgroups, listas de discussão, WhatsApp
ou endereços particulares;
	 • se o conteúdo de sua mensagem for de caráter exclusivamente pessoal e particular, considere outros meios que não o correio eletrônico para comunicar‑se com o seu interlocutor. Um exemplo é ligar para seu tutor a distância; 
	• seja claro, breve e objetivo. Sempre! Assim, nunca use dez palavras para expressar o que pode ser dito em cinco. Lembre‑se de que quanto maior for sua mensagem, menos pessoas a lerão; 
	• a maioria das pessoas na internet vai lhe conhecer somente a partir do que e de como você escrever. Portanto, evite erros gramaticais e certifique‑se de que o conteúdo é de fácil leitura e compreensão para o seu público‑alvo; 
	• respeite direitos autorais (copyright), distanciando‑se das tentações chamadas “CTRL+C e CTRL+V”, “caçadores de conversores de arquivos PDF para formato DOC” e “algum texto que um colega usou em outra faculdade”. É antiético, delicado e, principalmente, o prejudicado é apenas você mesmo; 
	• não se esqueça de que ao produzir um texto, você está empregando argumentos e pensamentos de outras pessoas. Por isso, diga de onde eles provêm, realizando citações diretas e indiretas, bem como registrando os dados dos conteúdos usados (referências). Não utilize ideias alheias como sendo suas. 
	f) Como escrever? É comum, ao produzirmos um texto dissertativo ou expositivo, escrever trechos com muitas informações – afinal, sempre temos boas ideias! – e parágrafos assimétricos, ou seja, com tamanhos distintos e irregularidade na organização das ideias. Isso faz com que alguns trechos tenham problemas de pontuação e repetição de expressões. Assim, algumas dicas: 
	 • um parágrafo “bom” (compreensível e bem construído) tem, em média, cinco a seis linhas, ou ainda duas ou três ideias ou conceitos em sua estrutura. Uma coisa é certa: caso você tenha mais linhas ou ideias do que sugerimos, faça uma leitura cuidadosa e veja se o parágrafo está cansativo e confuso. Reescreva numa medida ideal e, com o restante, forme um novo parágrafo; 
	• se o trecho tiver menos que quatro linhas ou duas ideias, talvez o trecho não esteja bem escrito ou extremamente telepático (com poucas informações e pobre em descrições). Tente inserir alguns detalhamentos (advérbios e adjetivos) na sentença. Em vez de “ela produz doces caseiros”, podemos registrar textualmente como “aos finais de semana, ela produz cuidadosamente diferentes tipos de doces caseiros”. Para fazer isso, é necessário ter mais dados e detalhar os conteúdos que você deseja na sentença; 
	• além disso, uma boa sentença tem, em média, de duas a três linhas. Mais do que isso, use o ponto final e comece nova frase, na mesma linha. Isso faz com que o leitor preste atenção e fique com menos informações extensas; 
	• por fim, se bater a dúvida “o parágrafo” ou a “frase está boa?”, leia o trecho escrito em voz alta. Se ficar cansado ou ofegante, é porque o texto está extenso ou com dificuldades na pontuação. Não tenha medo em submeter o texto para outras pessoas lerem e darem seus “pitacos”; 
	• evite a tentação de copiar trechos descaradamente de livros e conteúdos presentes na internet. Isso é possível, pois “em sua forma digital, o conteúdo [...] é fácil e rapidamente compartilhável e pode ser alterado, ampliado, recombinado” (BRUNS, 2008, p. 14). Por isso, tente produzir o que foi solicitado, fazendo sempre paráfrase (reescrever com suas palavras), citação (direta ou indireta) e registro das fontes utilizadas. E não se esqueça, por favor: respeite a norma ABNT; 
	• tome cuidado com o gênero textual, pois muitas dessas indicações que acabamos de dar podem ser mais maleáveis ou mais rígidas. Às vezes, você deverá elaborar uma resenha acadêmica, enquanto em outros momentos deve‑se fazer um pequeno resumo. De qualquer forma, atenção total à norma culta e às construções frasais (cuidado com a voz passiva) etc. 
	Não se esqueça: diversos documentos e materiais instrucionais foram disponibilizados em seu AVA, como manuais, vídeos e fórum de discussão e dúvidas. Neles, você terá contato com o funcionamento estrutural da UNIP Interativa e com as atividades pedagógicas do seu curso de graduação (tecnólogo, licenciatura e bacharelado) ou pós‑graduação (lato sensu). 
	Desejamos bons estudos, como sempre! Até a próxima! 
	Resumo 
	Neste material, fizemos uma apresentação sobre a educação a distância, expondo seus objetivos e o caminho a ser trilhado pelo aluno de EaD. 
	 Além de fazermos um panorama histórico do Grupo Objetivo, mostramos o que é a EaD e abordamos as características do mundo digital. 
	A partir da breve apresentação realizada, retratando o percurso da EaD em nosso País e também as características dos cursos de graduação e pós‑graduação da UNIP Interativa, esperamos que você comece a trilhar sua trajetória de sucesso, buscando desenvolver e produzir conhecimento, para ampliar a sua formação acadêmica e profissional.

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