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Prerrogativas do Advogado

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Prerrogativas da Advocacia
Explicar as prerrogativas dos advogados.
Determinar a previsão legal das prorrogativas dos advogados.
BRASIL. Lei nº 8.906, de 04 de Julho de 1994. Estatuto da Advocacia. Legislação federal. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm> acesso em nov. 2015..
MACEDO JÚNIOR, Marco Antônio Silva; COCCARO, Celso. Ética profissional e Estatuto da Advocacia. (Col. OAB Nacional, nº 10). São Paulo: Saraiva, 2014. Capítulo 3 “Direitos do advogado” (inteiro).
Leia o capítulo sugerido, os artigos 6º e 7º do EAOAB e assista ao vídeo com a entrevista do Prof. Dalmo de Abreu Dallari sobre a função das prerrogativas dos advogados, abaixo:
Disponível em: <http://youtu.be/6YQbbzq90_M> acesso em nov. 2015.
Após as leituras, elabore um quadro sinótico com as prerrogativas dos advogados. No quadro, explique cada uma das prerrogativas indicadas determinando a sua respectiva fundamentação legal, conforme o modelo abaixo:
	Prerrogativas
	Explicação
	Previsão legal
	Liberdade profissional
	A liberdade profissional do advogado constitui o alicerce do direito de defesa. Dota ao advogado o direito líquido e certo de exercer a sua profissão em todo território nacional brasileiro, sendo uma das mais importantes aspectos a liberdade para atuar conforme achar mais propício à causa e aos seus clientes, desde que não cometa ato ilícito.
	Art. 7º, inciso I do EOAB
	Inviolabilidade do local e dos instrumentos de trabalho
	O presente inciso envolve a imunidade profissional conferida ao advogado a fim de proteger a sua liberdade e confidencialidade de atuação perante os seus clientes com o objetivo de preservar a confiabilidade e segurança que deve permear as relações.
	Art. 7°, inciso II do EOAB
	Comunicação pessoal e reservada com o cliente preso
	Configura uma garantia ao cidadão preso de ter assistência jurídica pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, sem nenhum tipo de controle prévio ou posterior e menos ainda durante o transcurso de seu processo, abrangido tal direito tanto a comunicação direta, quanto correspondências, telefonemas, ou qualquer outro meio de contato entre os mesmos.
	Art. 7°, inciso III do EOAB
	Acesso permanência e retirada
	Tratam da prerrogativa conferida ao advogado de livre acesso às dependências dos tribunais, varas públicas, cartórios, delegacias etc., mesmo além dos cancelos, podendo inclusive ingressar livremente em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente. No caso de retirada, poderá retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após 30 minutos do horário designado, e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva presidi-lo, mediante comunicação protocolada em juízo.
	Art. 7°, inciso VI, alíneas a, b, c e d do EOAB
Art. 7°, inciso XX da EOAB
	Sala de Estado Maior quando preso antes do transito em julgado
	É observada ao advogado a prerrogativa de prisão em sala de Estado-Maior até o trânsito em julgado de uma possível sentença penal condenatória, condição essa que não se reduz a prisão especial. Essa prerrogativa visa a proteção da integridade física do advogado, uma vez que este desempenha uma função que muito frequentemente o expõe à ira e retaliações da sociedade e dos próprios presidiários contrariados com o labor advocatício em defesa de contrapartes processuais e da própria Ordem Jurídica.
	Art. 7°, inciso V do EOAB
	Comunicação direta com o magistrado nos gabinetes, independentemente de condições prévias
	Esta prerrogativa preceitua ao advogado o direito de se dirigir diretamente aos magistrados nas suas salas e gabinetes de trabalho, mesmo que não tendo horário previamente marcado ou outra condição, desde que respeitada a ordem de chegado. Tal inciso tem o objetivo de providenciar uma melhor atuação ao advogado, fazendo com que ele seja ouvido pela autoridade judiciária.
	Art. 7°, inciso VIII do EOAB
	Exame de autos e documentos nos órgãos do Judiciário, Legislativo, da Administração Pública e das repartições policiais
	Tal prerrogativa visa permitir ao advogado examinar os autos processuais em qualquer órgão do Poder Judiciário, Legislativo ou da Administração Pública em geral, tanto findos como em andamento, mesmo que não esteja portando uma procuração, podendo tirar cópias e tomar apontamentos dos mesmos, digitalmente ou por meio físico. Porém a procuração é exigida em caso de processos em sigilo.
	Art. 7°, inciso XIV 
	Sigilo profissional
	O sigilo profissional constitui um direito e dever do advogado, sendo um dever que este não se libera mesmo quando autorizado pelo cliente, salvo nos casos de estado de necessidade para a defesa da dignidade, em defesa dos seus direitos ou quando for acusado pelo próprio cliente. Portanto, toda a relação cliente e advogado é protegida por uma confidencialidade perpetua, salvo em casos de justa causa.
	Art. 25 e 26 do Código de Ética do Advogado.

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