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resenha Esquema Machado de Assis - Antonio Candido

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Paloma C. M. Da Costa 
3° ano Letras Português 
Literatura Brasileira II 
 
 
 
Antonio Candido de Mello e Souza( 1918 – 2017) foi um sociólogo, crítico literário e 
professor universitário brasileiro. Como crítico literário, em uma de sua obras, "Vários Escritos" 
de 1995, está inserida a crítica intitulada Esquema Machado de Assis, em que ele romantiza e 
trata os dramas dos Poetas, citando que não condiz com o cotidiano, criticando a sociedade e 
dizendo quão difícil é partilhar os mesmos dramas; alguns críticos que estudaram Machado 
diziam que sua obra era o espelho de sua vida, de todos os sofrimentos que passou, mas com 
vários estudos notou-se que apesar de ser de classe humilde, ele teve glória e honra. Nos 
estudos de Jean Michel, ele fala sobre a vida e carreira de Machado de Assis, que ele era bem 
conhecido e considerado o maior escritor do país, foi um dos mentores e presidente da 
Academia Brasileira de Letras, recebeu críticas de Sílvio Romero, este que não fazia questão 
de entender suas obras, conta ele que Machado era mesquinho e ridículo e só aceitava na 
ABL as pessoas por estima e sem conhecimento suficiente e não de quem realmente merecia, 
por não se adequar aos seus padrões. 
Apesar de toda a sua glória, não ficou conhecido fora do Brasil em sua época, mas hoje 
em dia é muito conhecido no exterior, Antônio Cândido destaca que alguns escritores desses 
países, hoje não tem mais reconhecimento e que se as obras de Machado adentrassem neste 
mesmo período lá fora, também estariam esquecidas. 
Os críticos diziam, é preciso ler Machado de Assis, suas obras são ricas e podem ser 
interpretadas de várias formas, sua linguagem não feria a moral familiar. Tentaram associar a 
vida e a obra do autor e surgiu uma crítica positiva, era para se ler Machado com olhar 
anormal, desses estudos ele foi conhecido como o criador do mundo paradoxal, tendo também 
como características, a universalização de seu país com temas essenciais, a crise existencial, 
o homem como objeto, o imaginário e o real, a razão e a loucura, a perfeição, a 
desmitificação, o engraçado, o engenhoso, com prazer narrativo, ocasional e reticente, 
digressivo e coloquial. 
Por fim, Antônio Cândido afirma que devemos sim ler Machado de Assis, e que não 
devemos procurar singularidades em suas obras, mas nos deixar levar pela sua ficção e 
encantamento de seus belos e ricos significados.

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