Buscar

oficina-de-desenho-tecnico-arquitetonico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DESENHO 
TÉCNICO 
ARQUITETÔNICO 
F
o
n
te
: 
G
il
d
o
 M
o
n
te
n
e
g
ro
, 
D
e
s
e
n
h
o
 A
rq
u
it
e
tô
n
ic
o
 
Prof Ma. Marta Maria Burnier Ganimi 
Prof Curso Arquitetura e Engenharia Civil Unincor 
Coordenadora Engenharia Civil Unincor 
1 
Objetivos do desenho 
técnico 
 
 Linguagem para explicar um projeto. 
 
 Usado de forma universal, para 
profissionais e leigos. 
 
 Baseado em normas e convenções 
existentes. 
2 
1 - Desenho Projetivo 
Desenho resultante da projeção do 
objeto sobre um ou mais planos. 
Podem ser: 
 
 
 
Vistas Ortográficas 
Figuras resultantes de projeções 
cilíndricas ortogonais do objeto, sobre planos 
convenientemente escolhidos de modo a 
representar com exatidão a forma do mesmo 
com seus detalhes. 
 
 
Perspectivas 
Figuras resultantes da projeção 
cilíndrica ou cónica sob um único plano, com 
a finalidade de permitir uma percepção mais 
fácil da forma do objeto. 
 
 
Classificação 
Quanto ao aspecto 
geométrico 
 
1 - Desenho Projetivo 
2 – Desenho Não Projetivo 
3 
 Os desenhos projetivos compreendem a maior 
parte dos desenhos feitos nas indústrias: 
 
 Desenho Mecânico 
 Desenho de Máquinas 
 Desenho de Estruturas 
 Desenho Arquitetônico 
 Desenho Elétrico/Eletrônico 
 Desenho de Tubulações 
Utilização 
4 
Desenho não projetivo 
 
O desenho não acontece por meio de projeção entre as 
figuras que o constituem 
5 
1 - Esboço 
 Representação gráfica simples; 
 Aplicada habitualmente aos estágios iniciais de um projeto; 
 Representação de elementos existentes ou a execução da obra. 
 
 
 
 
 
 
 
2 - Desenho preliminar 
 Empregada nos estágios intermediários do projeto (sujeito a 
alterações); 
 Corresponde ao anteprojeto. 
 
 
Quanto ao grau de 
elaboração 
6 
3 - Desenho definitivo 
 
 Desenho Integrante da solução final do projeto, 
 Contém os elementos necessários à sua compreensão; 
 É usado também na execução da obra; 
 Também chamado desenho executivo 
7 
Desenho de 
conjunto 
 
Mostra vários componentes 
reunidos que se associam para 
formar um todo. 
. 
 
 
Detalhe 
Desenho de um Componente 
isolado ou de parte de um todo 
mais complexo. 
 
Quanto ao grau de detalhamento 
8 
Quanto ao material 
empregado 
 
• Desenho a lápis. 
• Desenho a tinta. 
• Desenho a giz, carvão, etc. 
 
Quanto a técnica 
de execução 
 
• Desenho a mão livre. 
• Desenho com instrumentos. 
 
Fonte: http://www.ufjf.br/rmt 9 
 Lapiseiras 0.3, 0.5, 0.7, 0.9 mm (mina, preferencialmente, do 
tipo HB); 
 Borracha plástica branca; 
 Escalímetro (nº 01); 
 Conjunto de esquadros (28 cm); 
 Transferidor; (pode ser de material mais simples) 
 Compasso; (pode ser simples, desde que resistente, 
preferencialmente em metal) 
 Fita adesiva (melhor é fita crepe); 
 Papel manteiga, vegetal; 
 Pincel largo para limpeza da prancha (bigode) 
 Álcool 
 Flanela branca 
10 
11 
Régua para normógrafo 
Gabaritos 
12 
Curva Flexível Curva Francesa 
Bigode (escora para 
limpeza do desenho) 
Escalímetro 
13 
90º 90º
45º 45º 60º 30º
ESQUADROS
PARALELAS
FIXO
MÓVEL
 Traçado de linhas paralelas, 
perpendiculares e demarcação de 
ângulos. 
 
 
 Os esquadros devem ser 
preferencialmente sem graduação e 
de material de boa qualidade 
(acrílico). 
PERPENDICULARES
MÓVEL
FIXO
14 
 Exemplos de demarcação de ângulos. 
45°
135°60°
120
°
30° 150°
75°
105
°
15 
 NORMAS DA ABNT 
• As normas técnicas são um processo de 
simplificação de procedimentos e produtos. 
 
• As normas fixam padrões de qualidade, padronizam 
produtos, processos e procedimentos consolidam, 
difundem e estabelecem parâmetros consensuais 
entre produtores, consumidores e especialistas, 
bem como regulam as relações de compra e venda. 
 
 
• O órgão responsável pela normatização técnica, 
no país, é a ABNT 9Associação Brasileira de Normas 
Técnicas. 
16 
 NORMAS DA ABNT 
 NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura; 
 NBR 8196/99 – Emprego de escalas; 
 NBR 8403/84 – Aplicações de linhas – tipos e larguras; 
 NBR 10068/87 – Folha de desenho – leiaute e dimensões; 
Padronizar as dimensões das folhas e definir seu lay- out 
com suas respectivas margens e legenda. 
 NBR 13142/99 – Dobramento e cópia; 
 NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL: Define 
os termos empregados em desenho técnico; 
 NBR 10582 – Apresentação Da Folha Para Desenho Técnico: 
Distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a 
área para texto, desenho etc..; 
 NBR 8402 – Execução De Caracteres Para Escrita Em 
Desenhos Técnicos; 
 
17 
18 
 NBR 5671/77 – Participação profissional nos serviços e obras de 
engenharia e arquitetura; 
 NBR 5679/77 – Elaboração de projetos de obras de engenharia e 
arquitetura; 
 NBR 9077/01 – Saídas de emergências em edifícios; 
 NBR 9050/04 – Acessibilidade para portadores de deficiências; 
 NBR 10067 – Princípios Gerais De Representação Em Desenho 
Técnico; 
 NBR 12298– Representação De Área De Corte Por Meio De 
Hachuras Em Desenho Técnico; 
 NBR 10126– Cotagem Em Desenho Técnico; 
 NBR 6409– Normaliza A Execução Dos Desenhos De Eletrônica; 
 NBR 7191– Obras De Concreto Simples Ou Armado 
 NORMAS DA ABNT 
 NORMAS DA ABNT 
 A NBR 8402 tem a finalidade de fixar características da 
escrita a mão livre ou por instrumentos usados para a 
elaboração dos projetos. 
 
 Segundo a norma, as letras devem ser 
sempre em maiúsculas e não inclinadas. 
 
 Os números não devem estar inclinados. 
 
LETRAS 
 
ABCDEFGH... 
 abcdefgh... 
 
NÚMEROS 
123456789... 
19 
Manual e por Instrumentos 
20 
21 
22 
 O escalímetro é um instrumento 
utilizado para desenhar em escala; 
 
 Podem ser planos ou triangulares; 
 
 É dividido em três faces, cada um com duas escalas distintas; 
 
 O escalímetro utilizado na engenharia e na arquitetura possui as 
seguintes escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:125; 
 
 Cada unidade nas escalas do escalímetro correspondem a um 
metro. 
23 
 É a representação através de um gráfico 
proporcional à escala utilizada. 
 
 É utilizada quando for necessário reduzir ou 
ampliar o desenho por processo fotográfico. 
Assim, se o desenho for reduzido ou ampliado, a 
escala o acompanhará em proporção. 
24 
 As escalas de redução recomendadas pela 
NBR 6492 para a representação de projetos de 
arquitetura são: 
 
 1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 
1:100; 1:200; 1:250; 1:500. 
25 
Plantas de Situação 
1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000 
 
Plantas de Localização 
1:200, 1:250, 1:500 
 
Plantas Baixas e Cortes 
1:50, 1:100 
 
Desenhos de Detalhes 
1:10, 1:20, 1:25 
26 
 
de redução 
1:2 (lê-se um por dois), ou seja, o desenho é a metade do objeto desenhado; 
 A escala de redução quando o desenho é menor que o objeto desenhado. 
 É usada quando o objeto é muito grande e não temos como representá-la 
graficamente. 
de ampliação 
2:1 (lê-se dois por um), isto é, o desenho é duas vezes maior que o objeto 
desenhado; 
 A escala de ampliação significa que o desenho é maior que o objeto 
desenhado. 
 É usada quando o objeto é muito pequeno e sua representação não será nítida.real 
1:1 (lê-se um por um), ou seja, o desenho é igual ao objeto desenhado. 
 A escala real significa que o desenho é igual ao 
objeto desenhado. 
 
As escalas numéricas podem ser 
 de redução, de ampliação e real 
27 
 Sistemas de 
Projeção 
Cilíndrica 
 
 
 
 
 Sistemas de 
Projeção 
Cônica 
 
28 
1. Sistemas de Projeção Cilíndrica 
A. Paralela 
1. Projeções ortogonais 
a) Vistas 
b) Plantas 
c) Cortes 
2. Projeções axonométricas 
a) Isométrica 
b) Dimétrica 
c) Trimétrica 
B. Oblíqua 
1. Elevação oblíqua (ou cavaleira) 
2. Planta oblíqua (ou militar) 
 
 29 
2. Sistemas de Projeção Cônica 
a. Perspectiva com 1 ponto de fuga 
 
 
 
 
b. Perspectiva com 2 pontos de fuga 
 
 
 
 
 
c. Perspectiva com 3 pontos de fuga 
 
 
 
 
 
30 
 
 Fonte: MONTENEGRO 
 
31 
 
 Fonte: MONTENEGRO 
 
32 
 
 
Desenhos Utilizados na 
Representação dos Projetos 
Arquitetônicos 
Planta de situação; 
Planta de locação e coberta; 
Planta baixa; 
Cortes longitudinais e transversais; 
Fachadas; 
Desenhos de detalhes. 
33 
 
Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info33/img/ahsp-info33-esplanada-mapa-sara.jpg 34 
Fonte: OBERG 
35 
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-
33oiEmW7Sy4/UwlHhWGTvLI/AAAAAAAAAD
4/DlqO_-
WHuH8/s1600/LOCALIZA%C3%87%C3%83O.j
pg 
Fonte: Francis D. K. Ching 
36 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
37 
 
Fonte: Schuler; Mukai 38 
 
Fonte: Montenegro 
39 
Fonte: Schuler; Mukai 
40 
Plantas baixas são cortes na edificação, através de planos 
horizontais imaginários situados em um altura entre a verga da 
porta e o peitoril da janela de altura que varia entre 1,20m, 1,50m, 
1,80m); 
 
 A planta baixa deve conter: 
 
 Demarcação das paredes; 
 Projeção dos beirais; 
 Posição e dimensões das esquadrias; 
 Representação das louças sanitárias; 
 Representação dos quadriculados representativos de “pisos 
frios”; 
 Representação dos textos e cotas; 
 
41 
Fonte: Oberg 
42 
Fonte: Schuler; Mukai 43 
44 
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
 
 
45 
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 46 
Fonte: Ching 
47 
48 
 
 
 
 
 São elementos gráficos constituídos pela projeção das arestas visíveis do 
volume sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. 
 
 São as vistas principais (frontal, posterior, lateral direita ou esquerda). 
Fonte: Schuler; Mukai 
 
Fonte: Francis D. K. Ching 
Casa em Venice, Califórnia, Steve Ehrlich 49 
50 
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
51 
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
52 
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
53 
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
54 
F
o
n
te
:h
tt
p
:/
/w
w
w
.e
s
.i
ff
.e
d
u
.b
r/
s
o
ft
m
a
t/
p
ro
je
to
ti
c
/p
o
rt
a
lt
ic
/p
ro
je
to
ti
c
/s
e
c
o
e
s
_
d
e
_
p
ri
s
m
a
/f
i
g
u
ra
3
.j
p
g
 
F
o
n
te
:h
tt
p
:/
/1
.b
p
.b
lo
g
s
p
o
t.
c
o
m
/-
iS
u
e
9
n
L
Y
Q
B
c
/U
rd
jo
rb
6
g
O
I/
A
A
A
A
A
A
A
A
A
1
k
/6
L
5
S
p
3
c
w
U
K
o
/s
1
6
0
0
/p
a
in
e
l+
0
5
.j
p
g
 
55 
F
o
n
te
:h
tt
p
s
:/
/6
8
.m
e
d
ia
.t
u
m
b
lr
.c
o
m
/e
fe
5
9
a
0
2
b
d
5
2
a
1
5
2
3
9
3
c
7
d
0
4
7
1
4
fd
4
1
3
/t
u
m
b
lr
_
n
v
7
rj
u
z
T
3
X
1
u
h
q
6
8
q
o
1
_
1
2
8
0
.j
p
g
 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
56 
 Transmitem informações sobre os elementos que estão representando; 
 
 Linhas grossas: elementos estruturais ou de alvenaria cortados pelo plano 
de corte; 
 
 Linhas médias: elementos leves cortados pelo plano de corte; 
 
 Linhas estreitas: arestas e contornos aparentes, não cortados pelo plano 
de corte; 
Fonte: Oberg 
57 
Fonte: Schuler; Mukai 58 
Fonte: Schuler; Mukai 
59 
Fonte: Schuler; Mukai 
60 
 As cotas devem ser colocadas prevendo sua UTILIZAÇÃO futura na 
construção, de modo a evitar cálculos pelo operário na obra. 
 • As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única 
unidade de medida; 
 
 • As cotas devem ser escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, mm 
ou cm); 
 
 • As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota; 
Fonte: Oberg 
61 
 Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas 
representam a verdadeira grandeza das dimensões; 
 
 As linhas de cota devem ser contínuas e os algarismos 
das cotas devem ser colocados ACIMA da linha de cota; 
 
 Quando a peça for muito grande deve-se interromper a 
peça e não a linha de cota: 
 
Fonte: Schuler; Mukai 
62 
• Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho; 
• Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura; 
• Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas coberturas e 
rampas que se indicam em porcentagem. 
Fonte: Schuler; Mukai 
63 
 As cotas verticais devem acompanhar a linha de cota, como se o 
observador estivesse à direita do desenho. 
 
 
 As cotas oblíquas devem acompanhar as linhas de cotas e estas 
devem ser paralelas à face cotada. 
Fonte: Schuler; Mukai 
64 
Fonte: Schuler; Mukai 
65 
 
 Nas plantas-baixas adota-se o símbolo para 
informar a cota de altura em determinados pontos do projeto. 
 
 Não é necessário representar a cota de cada peça, mas sim 
cada vez que existe uma região do projeto em uma cota de 
nível diferente. 
 
 Nos cortes, adota-se usualmente o símbolo para 
representar as cotas de cada região do projeto. 
 
 A NBR 6492/94, em seu item A-10.3 permite também que o 
mesmo símbolo referido no parágrafo anterior para uso em 
plantas-baixas seja utilizado para referência de nível de cortes. 
Referências de nível 
66 
 Uma especificação completa dificilmente poderá ser encaixada 
num desenho. 
 
 O desenho terá uma especificação abreviada, a ser 
complementada por um caderno de encargos. 
 
 Existem diferentes maneiras de especificar nos desenhos. As 
mais usadas são: 
1) Letras e números 
2) Símbolos gráficos e números. 
 
 
F
o
n
te
: 
M
o
n
te
n
e
g
ro
 
67 
Por exemplo, 
estabelece-se um 
código de letras e 
de números 
Fonte: Montenegro 68 
 
Fonte: Montenegro 
69 
 
70 
F
o
n
te
: 
U
F
F
 -
 C
T
C
 -
 T
D
T
 -
 T
é
c
n
ic
a
s
 G
rá
fi
c
a
s
 I
 -
 
h
tt
p
:/
/d
e
s
a
rq
.w
e
e
b
ly
.c
o
m
/u
p
lo
a
d
s
/2
/8
/7
/2
/2
8
7
2
1
6
9
/c
o
n
v
e
n
c
o
e
s
_
tg
1
.p
d
f 
71 N
B
R
 6
4
9
2
 -
 R
e
p
re
s
e
n
ta
ç
ã
o
 
d
e
 p
ro
je
to
s
 d
e
 a
rq
u
it
e
tu
ra
 
Manual 
Letras 
Sempre maiúsculas e não inclinadas, conforme exemplo: 
Números 
Não inclinados, conforme exemplo: 
Notas: 
1. A dimensão das entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm. 
2. As letras e cifras das coordenadas devem ter altura de 3 mm. 
 
72 
Por instrumento 
 
 
 
73 Norte Magnético 
 
 
 
 
 Indicação de chamadas 
Fonte: Schuler; Mukai 
74 
 Indicação gráfica dos acessos 
 Desenho a grafite Desenho a tinta 
 
 
 
 
 
 
 
 Indicação de sentido ascendente nas escadas e rampas 
 Desenho a grafite Desenho a tinta 
 
 
 
75 
 Indicação de inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc. 
 
 Cotas de nível 
As cotas de nível são sempre 
em metro. 
 Indicar: 
a) N.A. - Nível acabado; 
b) N.O. - Nível em osso. 
 
 
Desenho a grafite 
76 
Desenho a tinta 
77 
Marcação de detalhes 
Ampliação e detalhes 
 
 
Desenho a grafite 
78 
Desenho a tinta 
79 
Numeração e títulos dos desenhos 
Em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser 
numerados a partir do nº 1 até “n”. 
 
 
Desenho a grafite 
 
 
 
Desenho a tinta 
 
 
80 
Designação das portas e esquadrias 
Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas J1, J2, 
J3 e Jn. 
Desenho a grafite 
 
 
 
 
Desenho a tinta 
 
81 
Quadro geral dos acabamentos (facultativo) 
 
82 
Representação dos materiais mais usados 
 
83 
Representação dos materiais mais usados 
 
84 
85 
 
86 
87 
88 
 
Desenho de tipos de amarrações em alvenaria de tijolos 
89 
tijolos maciços 
 
Amarração 
90 
 
91 
92 
 
93 
 
94 
 
95 
96 
 
97 
 
98 
 
99 
 
100 
 
101 
 
Fonte: OBERG 
102 
 
Fonte: OBERG 
103 
 
104 
 
105 
 
106 
 
107 
 Detalhes e representação 
 
Fonte: OBERG 
108 
 
Fonte: OBERG 
109 
 A janela tipo guilhotina, com deslocamento vertical 
aparece na figura a seguir. 
 
 
Fonte: OBERG 110 
 
A janela com deslocamento em torno de dobradiças laterais 
está na figura a seguir. 
Fonte: OBERG 
111 
Fonte: Montenegro Fonte: Montenegro 
112 
 
113 
 
Porta de Correr 
114 
 
Fonte: OBERG 
Fonte: Montenegro 
115 
 
Fonte: OBERG 116 
 
117 
118 
 
Fonte: Montenegro 119 
Fonte: OBERG 
 
 
120 
 
 
 
 
121 
 http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABWvA
AC-1.jpg 
Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABWvAAC-1.jpg 122 
 
• Cumeeira; 
• Espigão; 
• Rincão; 
• Rufo; 
• Água; 
• Beiral; 
• Fiada (Telha). 
 
COMPONENTES DE UM 
TELHADO 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAatoAL/aula-10-dt-arquitetura-telhado# 
123 
 
124 
 
125 
 
h
tt
p
:/
/w
w
w
.e
b
a
h
.c
o
m
.b
r/
c
o
n
te
n
t/
A
B
A
A
A
A
a
to
A
L
/a
u
la
-1
0
-d
t-
a
rq
u
it
e
tu
ra
-t
e
lh
a
d
o
 
126 
 
127 
O ponto de cobertura de telha 
canal ou colonial é de 1/5. Nas 
coberturas de placas de fibro-
cimento, esse ponto pode ser 
bem menor devido às 
características do material. 
Fonte: OBERG 
TIPOS DE COBERTURA 
Tesoura simples Tesoura com lanternim 
Tesoura simples com asnas Tesoura Tipo “Sheed" 
128 
 TIPOS DE COBERTURA 
 
 
 
Tesoura sem linha Tesoura com lanternim 
Tesoura de Mansarda Tesoura de Alpendre 
129 
F
o
n
te
: 
h
tt
p
:/
/s
c
o
n
te
n
t.
c
d
n
in
s
ta
g
ra
m
.c
o
m
/t
5
1
.2
8
8
5
-
1
5
/s
4
8
0
x
4
8
0
/e
3
5
/1
3
2
6
7
3
9
0
_
2
4
3
9
9
8
7
0
2
6
3
4
8
2
8
_
1
5
0
3
0
0
4
3
5
7
_
n
.j
p
g
?
ig
_
c
a
c
h
e
_
k
e
y
=
M
T
I1
N
z
g
5
N
D
c
x
N
jE
z
N
T
c
w
N
T
M
z
M
Q
%
3
D
%
3
D
.2
 
130 
 
131 
 
Fonte: MONTENEGRO 
132 
 ) 
 
Fonte: CHING Fonte: OBERG 
Rampa 
Escada 
Escadas Variadas 
133 
http://www.chavesnamao.com.br/noticias/wp-content/uploads/2016/05/termos-escadas-600x442.jpg 
134 
 
Fonte: http://pedreirao.com.br/escadas/calculo-de-escadas-passo-a-passo/ 
135 
O Cálculo das escadas se divide em duas etapas: 
 
1. Cálculo do conforto da escada 
2. Cálculo da quantidade de pisos e espelhos 
 
 
Fonte: http://pedreirao.com.br/escadas/calculo-de-escadas-passo-a-passo/ 
Etapa 01: Cálculo do conforto 
da escada 
 
 Utilizamos a Fórmula de Blondel 
(relação entre o tamanho do piso e 
do espelho da escada). 
 O piso de uma escada comum varia 
de 25cm a 30cm e o espelho entre 
16cm a 18cm. 
136 
Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e 
espelhos 
Cálculo do número de espelhos 
Nº E = H/E 
 Nº E = número de espelhos 
 H = Altura do 1º pavimento ao 2º pavimento. 
 E = espelho 
Dica: Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro 
pavimento ao piso do segundo pavimento. Não é o pé-direito! Pé 
direito é a distância de piso a laje. 
 
Cálculo do número de pisos 
Nº P = Nº E – 1 
 Nº P = número de pisos 
 Nº E = número de espelhos 
 
 
 
137 
 Se uma escada terá um piso = 28cm. qual será o seu espelho? 
Cálculo: 
2E + P = 64 / 2E = 36 / E = 18cm 
Piso (P) = 28cm e Espelho (E) = 18cm. 
 Se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1º pavimento 
ao piso do 2º pavimento, qual será o número de espelhos? 
Nº E = H/E / Nº E = 288/18 / Nº E = 16 
 Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada 
degrau. 
 Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. 
O número de pisos é o número de espelho menos 1, veja: 
Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número 
de pisos? 15. 
Nº P = Nº E – 1 / Nº P = 16 – 1 / Nº P = 15 
Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento. 
 
 
138 
Resumo do exemplo: 
A escada do exemplo terá: 
– 15 pisos com 28cm de comprimento; 
– 16 espelhos com 18cm de altura; 
– Distância vertical do piso do 1º pav. ao piso do 2º pav. = 288cm. 
 
 
Croqui da escada 
139 
Outras formas de circulação vertical 
 
RAMPA 
 
 É um plano inclinado que se utiliza para a circulação de 
pessoas, de cargas ou de veículos. 
 
 Deve-se prever patamar de descanso em condições semelhantes 
às da escada. 
 
 Para uso por pedestres a Inclinação ideal é de 8%: por ocupar 
muito espaço, costuma-se fazer com 10%. 
 
 Deve-se usar guarda-corpo com altura mínima de 1,20 m. 
 
 
140 
DIMENSIONAMENTO 
Processo de Cálculo 
 Uma regra de três fornece o comprimento da rampa: 
 c = h/i 
 Comprimento C = (Altura a vencer x 100) ÷ percentual da Inclinação (I), 
 
Exemplo: Para o caso de h 3,00m (altura a vencer) e Inclinação de 10%, temos: 
C (3,00 x 100)÷10 = 30 metros. 
 
Fórmula para cálculo das rampas 
 
 
 
 
 
 
 
i = a inclinação da rampa em porcentagem; 
h = a altura do desnível; 
c = o comprimento da projeção horizontal. 
 
141 
CASOS ESPECIAIS 
1 - Rampa para deficientes, de acordo com a NBR 9050 
Mostraremos trechos da norma e dimensionamento de rampas para pessoas com 
mobilidade reduzida. 
 
2 - Rampa para automóveis: 
Inclinação usual: 10 a 13% Em rampas longas: até 5% 
 Em rampa muito curta: até 20% 
F
o
n
te
: 
h
tt
p
s
:/
/a
rq
d
ic
a
s
b
lo
g
.w
o
rd
p
re
s
s
.c
o
m
/2
0
1
6
/0
6
/1
7
/nb
r-
9
0
5
0
-c
a
lc
u
lo
-d
e
-r
a
m
p
a
s
 
142 
Fonte: https://arqdicasblog.wordpress.com/2016/06/17/nbr-9050-calculo-de-
rampas/ 143 
F
o
n
te
: 
M
O
N
T
E
N
E
G
R
O
 Forma simples de desenhar 
uma escada 
144 
LARGURAS 
mínimas para 
escada 
145 
 
 
 
Formato dos degraus Formato de escadas 
 
Fonte: MONTENEGRO 146 
Fonte: MONTENEGRO 
147 
Fonte: MONTENEGRO 148 
 
Os fabricantes 
fornecem 
todos os 
dados e 
cálculos para 
a definição de 
medidas e 
capacidade do 
elevador. 
 
 Caixa do elevador (prisma onde ele se movimenta) o 
poço e a casa de máquinas. 
 
 Caixa de escada é o conjunto, aparente ou não, 
formado pela caixa do elevador e pela escada. 
F
o
n
te
: 
O
B
E
R
G
 
149 
 A representação da superfície do terreno é objeto de estudo da 
Topografia. 
 Topografia : topo = terreno e grafia = representação 
 
 
Fonte: MONTENEGRO 150 
 
Fonte: MONTENEGRO 151 
 
Fonte: MONTENEGRO 152 
 
153 
 Topografia 
 Os terrenos planos são muitas vezes preferidos por motivos de ordem 
econômica. Esses terrenos nos permitem solução horizontal de todos 
os compartimentos. 
 Os terrenos acidentados permitem diferenças de nível de pisos, 
coberturas irregulares e, consequentemente, soluções interessantes. 
 Entretanto, alguns preferem nivelar tais terrenos e estuda-los como se 
fossem planos. 
 Fonte: OBERG 
 Formas do Terreno 
 A forma retangular é a mais comum; 
 Outras formas geralmente obrigam 
as residências a terem feitios 
irregulares e, na maioria das vezes, 
interessantes. 
154 
 Quando o terreno apresenta aclive em relação ao logradouro, o 
aproveitamento se faz de maneira mais fácil, utilizando-se a parte da 
frente como dependência de comunicação direta com a via pública. 
 
 Possibilita o escoamento 
 das águas pluviais e dos 
esgotos sem o emprego 
de máquinas elevatórias. 
 
Fonte: OBERG 
rua 
 Os terrenos de declive em relação à 
frente principal são aproveitados para 
acomodações situadas em níveis abaixo 
da via pública. 
 
 Há obrigatoriedade do emprego de 
bombas para o esgotamento das águas 
servidas. 
 
rua 
155 
ESTUDO DO TERRENO 
 Há variados os recursos e sistemas de fundações . 
 Por isso, quase não existem terrenos onde não possa ser levantada 
uma construção. 
 Cabe à mecânica dos solos pronunciar-se sobre as possibilidades 
de cada tipo de terreno. 
 O exame de laboratório das diferentes camadas do subsolo e de 
suas cargas admissíveis, permitem a escolha de um determinado 
sistema de fundações e determinará sua profundidade. 
 O material escolhido para esses testes é obtido por meio de 
sondagens. 
Conforme o resultado desses exames, podemos 
classificar os terrenos, para o lançamento de 
fundações 
 a) terrenos bons; 
 b) terrenos regulares; 
 c) terrenos maus. (Após verificação por especialistas em subsolos.) 
 
156 
157 
Um projeto arquitetônico completo deve ser acompanhado dos projetos 
complementares de: 
 
Projeto Hidráulico: Água Fria, Esgoto, Aguas Pluviais. 
Projeto Elétrico: Luz e Força, Telefone, Proteção Contra Incêndio. 
Projeto Estrutural 
Projetos de Instalações Especiais 
 
 Os projetos complementares frequentemente desdobram-se em outros. 
 O projeto de elétrica, por exemplo, pode incluir itens como telefonia, 
dados, voz, aterramento, proteção contra raios, redes estabilizadas e 
automação. 
 Os de hidráulica incluem reuso de água, pressurização, redes de 
hidrantes, sprinklers, água quente e energia solar para aquecimento de 
água, enquanto um projeto de estrutura pode abranger fundações, 
reforço estrutural, estrutura mista, fôrma-laje (steel deck), steel frame, 
estrutura metálica etc. 
 
 
 
158 
 Não competem aos arquitetos esses projetos, ainda que ele 
saiba e possa fazê-los. 
 
 É uma questão de eficiência e de especialização ou divisão 
do trabalho. 
 
 O correto e lógico é que o arquiteto e o projetista de 
instalações trabalhem em equipe. 
 
 Normalmente os projetos arquitetônicos limitam-se a indicar 
os pontos de eletricidade e de telefone. 
 
 Os pontos de água e de esgotos deduzem-se das peças 
sanitárias, desenhados nas plantas. 
 
 Os pontos de eletricidade e os de telefone são representados 
no projeto arquitetônico por meio dos símbolos gráficos. 
 
159 
Fonte: OBERG 
160 
Fonte: MONTENEGRO 
S
im
b
o
lo
g
ia
 
In
s
ta
la
ç
õ
e
s
 E
lé
tr
ic
a
s
 
 
161 
Fonte: OBERG 
162 https://diariodoape.files.wordpress.com/2010/09/planta_eletrica.jpg 
Fonte: https://www.sabereletrica.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Projeto-de-Instala%C3%A7%C3%B5es-El%C3%A9tricas-Residenciais.jpg 
163 
F
o
n
te
: 
h
tt
p
:/
/w
w
w
.f
a
z
fa
c
il
.c
o
m
.b
r/
w
p
-c
o
n
te
n
t/
u
p
lo
a
d
s
/2
0
1
2
/0
6
/h
id
ra
u
li
c
a
-p
ro
je
to
-2
.g
if
 
164 
165 
http://4.bp.blogspot.com/-
SjHm8TFIOik/VQTHBu27nyI/AAAAAAAAACY/EKZaKEFX-
08/s1600/COMPONENTES%2BDE%2BHIRAULICA.png 
http://4.bp.blogspot.com/-
SjHm8TFIOik/VQTHBu27nyI/AAAAAAAAACY/EKZaKEFX-
08/s1600/COMPONENTES%2BDE%2BHIRAULICA.png 
Verga: parte superior de porta ou de janela 
Peitoril: região da parede acima da qual inicia a janela 
Beiral: projeção do telhado além das paredes externas da edificação 
Planta-baixa: corte imaginário da edificação a partir de um plano 
horizontal 
Pé-direito: altura livre do piso pronto ao teto 
Nível acabado: nível ou cota sobre o piso com acabamento definitivo 
Nível em osso: nível ou cota sobre sem acabamento definitivo 
Piso Frios: pisos cerâmicos ou similares 
166

Continue navegando