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DESENHO TÉCNICO ARQUITETÔNICO F o n te : G il d o M o n te n e g ro , D e s e n h o A rq u it e tô n ic o Prof Ma. Marta Maria Burnier Ganimi Prof Curso Arquitetura e Engenharia Civil Unincor Coordenadora Engenharia Civil Unincor 1 Objetivos do desenho técnico Linguagem para explicar um projeto. Usado de forma universal, para profissionais e leigos. Baseado em normas e convenções existentes. 2 1 - Desenho Projetivo Desenho resultante da projeção do objeto sobre um ou mais planos. Podem ser: Vistas Ortográficas Figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais do objeto, sobre planos convenientemente escolhidos de modo a representar com exatidão a forma do mesmo com seus detalhes. Perspectivas Figuras resultantes da projeção cilíndrica ou cónica sob um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto. Classificação Quanto ao aspecto geométrico 1 - Desenho Projetivo 2 – Desenho Não Projetivo 3 Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias: Desenho Mecânico Desenho de Máquinas Desenho de Estruturas Desenho Arquitetônico Desenho Elétrico/Eletrônico Desenho de Tubulações Utilização 4 Desenho não projetivo O desenho não acontece por meio de projeção entre as figuras que o constituem 5 1 - Esboço Representação gráfica simples; Aplicada habitualmente aos estágios iniciais de um projeto; Representação de elementos existentes ou a execução da obra. 2 - Desenho preliminar Empregada nos estágios intermediários do projeto (sujeito a alterações); Corresponde ao anteprojeto. Quanto ao grau de elaboração 6 3 - Desenho definitivo Desenho Integrante da solução final do projeto, Contém os elementos necessários à sua compreensão; É usado também na execução da obra; Também chamado desenho executivo 7 Desenho de conjunto Mostra vários componentes reunidos que se associam para formar um todo. . Detalhe Desenho de um Componente isolado ou de parte de um todo mais complexo. Quanto ao grau de detalhamento 8 Quanto ao material empregado • Desenho a lápis. • Desenho a tinta. • Desenho a giz, carvão, etc. Quanto a técnica de execução • Desenho a mão livre. • Desenho com instrumentos. Fonte: http://www.ufjf.br/rmt 9 Lapiseiras 0.3, 0.5, 0.7, 0.9 mm (mina, preferencialmente, do tipo HB); Borracha plástica branca; Escalímetro (nº 01); Conjunto de esquadros (28 cm); Transferidor; (pode ser de material mais simples) Compasso; (pode ser simples, desde que resistente, preferencialmente em metal) Fita adesiva (melhor é fita crepe); Papel manteiga, vegetal; Pincel largo para limpeza da prancha (bigode) Álcool Flanela branca 10 11 Régua para normógrafo Gabaritos 12 Curva Flexível Curva Francesa Bigode (escora para limpeza do desenho) Escalímetro 13 90º 90º 45º 45º 60º 30º ESQUADROS PARALELAS FIXO MÓVEL Traçado de linhas paralelas, perpendiculares e demarcação de ângulos. Os esquadros devem ser preferencialmente sem graduação e de material de boa qualidade (acrílico). PERPENDICULARES MÓVEL FIXO 14 Exemplos de demarcação de ângulos. 45° 135°60° 120 ° 30° 150° 75° 105 ° 15 NORMAS DA ABNT • As normas técnicas são um processo de simplificação de procedimentos e produtos. • As normas fixam padrões de qualidade, padronizam produtos, processos e procedimentos consolidam, difundem e estabelecem parâmetros consensuais entre produtores, consumidores e especialistas, bem como regulam as relações de compra e venda. • O órgão responsável pela normatização técnica, no país, é a ABNT 9Associação Brasileira de Normas Técnicas. 16 NORMAS DA ABNT NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura; NBR 8196/99 – Emprego de escalas; NBR 8403/84 – Aplicações de linhas – tipos e larguras; NBR 10068/87 – Folha de desenho – leiaute e dimensões; Padronizar as dimensões das folhas e definir seu lay- out com suas respectivas margens e legenda. NBR 13142/99 – Dobramento e cópia; NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL: Define os termos empregados em desenho técnico; NBR 10582 – Apresentação Da Folha Para Desenho Técnico: Distribuição do espaço da folha de desenho, definindo a área para texto, desenho etc..; NBR 8402 – Execução De Caracteres Para Escrita Em Desenhos Técnicos; 17 18 NBR 5671/77 – Participação profissional nos serviços e obras de engenharia e arquitetura; NBR 5679/77 – Elaboração de projetos de obras de engenharia e arquitetura; NBR 9077/01 – Saídas de emergências em edifícios; NBR 9050/04 – Acessibilidade para portadores de deficiências; NBR 10067 – Princípios Gerais De Representação Em Desenho Técnico; NBR 12298– Representação De Área De Corte Por Meio De Hachuras Em Desenho Técnico; NBR 10126– Cotagem Em Desenho Técnico; NBR 6409– Normaliza A Execução Dos Desenhos De Eletrônica; NBR 7191– Obras De Concreto Simples Ou Armado NORMAS DA ABNT NORMAS DA ABNT A NBR 8402 tem a finalidade de fixar características da escrita a mão livre ou por instrumentos usados para a elaboração dos projetos. Segundo a norma, as letras devem ser sempre em maiúsculas e não inclinadas. Os números não devem estar inclinados. LETRAS ABCDEFGH... abcdefgh... NÚMEROS 123456789... 19 Manual e por Instrumentos 20 21 22 O escalímetro é um instrumento utilizado para desenhar em escala; Podem ser planos ou triangulares; É dividido em três faces, cada um com duas escalas distintas; O escalímetro utilizado na engenharia e na arquitetura possui as seguintes escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:125; Cada unidade nas escalas do escalímetro correspondem a um metro. 23 É a representação através de um gráfico proporcional à escala utilizada. É utilizada quando for necessário reduzir ou ampliar o desenho por processo fotográfico. Assim, se o desenho for reduzido ou ampliado, a escala o acompanhará em proporção. 24 As escalas de redução recomendadas pela NBR 6492 para a representação de projetos de arquitetura são: 1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:200; 1:250; 1:500. 25 Plantas de Situação 1:200, 1:500, 1:1000; 1:2000 Plantas de Localização 1:200, 1:250, 1:500 Plantas Baixas e Cortes 1:50, 1:100 Desenhos de Detalhes 1:10, 1:20, 1:25 26 de redução 1:2 (lê-se um por dois), ou seja, o desenho é a metade do objeto desenhado; A escala de redução quando o desenho é menor que o objeto desenhado. É usada quando o objeto é muito grande e não temos como representá-la graficamente. de ampliação 2:1 (lê-se dois por um), isto é, o desenho é duas vezes maior que o objeto desenhado; A escala de ampliação significa que o desenho é maior que o objeto desenhado. É usada quando o objeto é muito pequeno e sua representação não será nítida.real 1:1 (lê-se um por um), ou seja, o desenho é igual ao objeto desenhado. A escala real significa que o desenho é igual ao objeto desenhado. As escalas numéricas podem ser de redução, de ampliação e real 27 Sistemas de Projeção Cilíndrica Sistemas de Projeção Cônica 28 1. Sistemas de Projeção Cilíndrica A. Paralela 1. Projeções ortogonais a) Vistas b) Plantas c) Cortes 2. Projeções axonométricas a) Isométrica b) Dimétrica c) Trimétrica B. Oblíqua 1. Elevação oblíqua (ou cavaleira) 2. Planta oblíqua (ou militar) 29 2. Sistemas de Projeção Cônica a. Perspectiva com 1 ponto de fuga b. Perspectiva com 2 pontos de fuga c. Perspectiva com 3 pontos de fuga 30 Fonte: MONTENEGRO 31 Fonte: MONTENEGRO 32 Desenhos Utilizados na Representação dos Projetos Arquitetônicos Planta de situação; Planta de locação e coberta; Planta baixa; Cortes longitudinais e transversais; Fachadas; Desenhos de detalhes. 33 Fonte: http://www.arquiamigos.org.br/info/info33/img/ahsp-info33-esplanada-mapa-sara.jpg 34 Fonte: OBERG 35 Fonte: http://4.bp.blogspot.com/- 33oiEmW7Sy4/UwlHhWGTvLI/AAAAAAAAAD 4/DlqO_- WHuH8/s1600/LOCALIZA%C3%87%C3%83O.j pg Fonte: Francis D. K. Ching 36 Fonte: Schuler; Mukai 37 Fonte: Schuler; Mukai 38 Fonte: Montenegro 39 Fonte: Schuler; Mukai 40 Plantas baixas são cortes na edificação, através de planos horizontais imaginários situados em um altura entre a verga da porta e o peitoril da janela de altura que varia entre 1,20m, 1,50m, 1,80m); A planta baixa deve conter: Demarcação das paredes; Projeção dos beirais; Posição e dimensões das esquadrias; Representação das louças sanitárias; Representação dos quadriculados representativos de “pisos frios”; Representação dos textos e cotas; 41 Fonte: Oberg 42 Fonte: Schuler; Mukai 43 44 Fonte: Schuler; Mukai 45 Fonte: Schuler; Mukai 46 Fonte: Ching 47 48 São elementos gráficos constituídos pela projeção das arestas visíveis do volume sobre um plano vertical, localizado fora do elemento arquitetônico. São as vistas principais (frontal, posterior, lateral direita ou esquerda). Fonte: Schuler; Mukai Fonte: Francis D. K. Ching Casa em Venice, Califórnia, Steve Ehrlich 49 50 Fonte: Schuler; Mukai 51 Fonte: Schuler; Mukai 52 Fonte: Schuler; Mukai 53 Fonte: Schuler; Mukai 54 F o n te :h tt p :/ /w w w .e s .i ff .e d u .b r/ s o ft m a t/ p ro je to ti c /p o rt a lt ic /p ro je to ti c /s e c o e s _ d e _ p ri s m a /f i g u ra 3 .j p g F o n te :h tt p :/ /1 .b p .b lo g s p o t. c o m /- iS u e 9 n L Y Q B c /U rd jo rb 6 g O I/ A A A A A A A A A 1 k /6 L 5 S p 3 c w U K o /s 1 6 0 0 /p a in e l+ 0 5 .j p g 55 F o n te :h tt p s :/ /6 8 .m e d ia .t u m b lr .c o m /e fe 5 9 a 0 2 b d 5 2 a 1 5 2 3 9 3 c 7 d 0 4 7 1 4 fd 4 1 3 /t u m b lr _ n v 7 rj u z T 3 X 1 u h q 6 8 q o 1 _ 1 2 8 0 .j p g Fonte: Schuler; Mukai Fonte: Schuler; Mukai 56 Transmitem informações sobre os elementos que estão representando; Linhas grossas: elementos estruturais ou de alvenaria cortados pelo plano de corte; Linhas médias: elementos leves cortados pelo plano de corte; Linhas estreitas: arestas e contornos aparentes, não cortados pelo plano de corte; Fonte: Oberg 57 Fonte: Schuler; Mukai 58 Fonte: Schuler; Mukai 59 Fonte: Schuler; Mukai 60 As cotas devem ser colocadas prevendo sua UTILIZAÇÃO futura na construção, de modo a evitar cálculos pelo operário na obra. • As cotas de um desenho ou projeto devem ser expressas em uma única unidade de medida; • As cotas devem ser escritas sem o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm); • As cotas devem ser escritas acompanhando a direção das linhas de cota; Fonte: Oberg 61 Qualquer que seja a escala do desenho, as cotas representam a verdadeira grandeza das dimensões; As linhas de cota devem ser contínuas e os algarismos das cotas devem ser colocados ACIMA da linha de cota; Quando a peça for muito grande deve-se interromper a peça e não a linha de cota: Fonte: Schuler; Mukai 62 • Uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho; • Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura; • Os ângulos serão medidos em graus, exceto nas coberturas e rampas que se indicam em porcentagem. Fonte: Schuler; Mukai 63 As cotas verticais devem acompanhar a linha de cota, como se o observador estivesse à direita do desenho. As cotas oblíquas devem acompanhar as linhas de cotas e estas devem ser paralelas à face cotada. Fonte: Schuler; Mukai 64 Fonte: Schuler; Mukai 65 Nas plantas-baixas adota-se o símbolo para informar a cota de altura em determinados pontos do projeto. Não é necessário representar a cota de cada peça, mas sim cada vez que existe uma região do projeto em uma cota de nível diferente. Nos cortes, adota-se usualmente o símbolo para representar as cotas de cada região do projeto. A NBR 6492/94, em seu item A-10.3 permite também que o mesmo símbolo referido no parágrafo anterior para uso em plantas-baixas seja utilizado para referência de nível de cortes. Referências de nível 66 Uma especificação completa dificilmente poderá ser encaixada num desenho. O desenho terá uma especificação abreviada, a ser complementada por um caderno de encargos. Existem diferentes maneiras de especificar nos desenhos. As mais usadas são: 1) Letras e números 2) Símbolos gráficos e números. F o n te : M o n te n e g ro 67 Por exemplo, estabelece-se um código de letras e de números Fonte: Montenegro 68 Fonte: Montenegro 69 70 F o n te : U F F - C T C - T D T - T é c n ic a s G rá fi c a s I - h tt p :/ /d e s a rq .w e e b ly .c o m /u p lo a d s /2 /8 /7 /2 /2 8 7 2 1 6 9 /c o n v e n c o e s _ tg 1 .p d f 71 N B R 6 4 9 2 - R e p re s e n ta ç ã o d e p ro je to s d e a rq u it e tu ra Manual Letras Sempre maiúsculas e não inclinadas, conforme exemplo: Números Não inclinados, conforme exemplo: Notas: 1. A dimensão das entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm. 2. As letras e cifras das coordenadas devem ter altura de 3 mm. 72 Por instrumento 73 Norte Magnético Indicação de chamadas Fonte: Schuler; Mukai 74 Indicação gráfica dos acessos Desenho a grafite Desenho a tinta Indicação de sentido ascendente nas escadas e rampas Desenho a grafite Desenho a tinta 75 Indicação de inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc. Cotas de nível As cotas de nível são sempre em metro. Indicar: a) N.A. - Nível acabado; b) N.O. - Nível em osso. Desenho a grafite 76 Desenho a tinta 77 Marcação de detalhes Ampliação e detalhes Desenho a grafite 78 Desenho a tinta 79 Numeração e títulos dos desenhos Em cada folha, os desenhos, sem exceção, devem ser numerados a partir do nº 1 até “n”. Desenho a grafite Desenho a tinta 80 Designação das portas e esquadrias Utilizar para portas P1, P2, P3 e Pn e para janelas J1, J2, J3 e Jn. Desenho a grafite Desenho a tinta 81 Quadro geral dos acabamentos (facultativo) 82 Representação dos materiais mais usados 83 Representação dos materiais mais usados 84 85 86 87 88 Desenho de tipos de amarrações em alvenaria de tijolos 89 tijolos maciços Amarração 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 Fonte: OBERG 102 Fonte: OBERG 103 104 105 106 107 Detalhes e representação Fonte: OBERG 108 Fonte: OBERG 109 A janela tipo guilhotina, com deslocamento vertical aparece na figura a seguir. Fonte: OBERG 110 A janela com deslocamento em torno de dobradiças laterais está na figura a seguir. Fonte: OBERG 111 Fonte: Montenegro Fonte: Montenegro 112 113 Porta de Correr 114 Fonte: OBERG Fonte: Montenegro 115 Fonte: OBERG 116 117 118 Fonte: Montenegro 119 Fonte: OBERG 120 121 http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABWvA AC-1.jpg Fonte: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABWvAAC-1.jpg 122 • Cumeeira; • Espigão; • Rincão; • Rufo; • Água; • Beiral; • Fiada (Telha). COMPONENTES DE UM TELHADO Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAatoAL/aula-10-dt-arquitetura-telhado# 123 124 125 h tt p :/ /w w w .e b a h .c o m .b r/ c o n te n t/ A B A A A A a to A L /a u la -1 0 -d t- a rq u it e tu ra -t e lh a d o 126 127 O ponto de cobertura de telha canal ou colonial é de 1/5. Nas coberturas de placas de fibro- cimento, esse ponto pode ser bem menor devido às características do material. Fonte: OBERG TIPOS DE COBERTURA Tesoura simples Tesoura com lanternim Tesoura simples com asnas Tesoura Tipo “Sheed" 128 TIPOS DE COBERTURA Tesoura sem linha Tesoura com lanternim Tesoura de Mansarda Tesoura de Alpendre 129 F o n te : h tt p :/ /s c o n te n t. c d n in s ta g ra m .c o m /t 5 1 .2 8 8 5 - 1 5 /s 4 8 0 x 4 8 0 /e 3 5 /1 3 2 6 7 3 9 0 _ 2 4 3 9 9 8 7 0 2 6 3 4 8 2 8 _ 1 5 0 3 0 0 4 3 5 7 _ n .j p g ? ig _ c a c h e _ k e y = M T I1 N z g 5 N D c x N jE z N T c w N T M z M Q % 3 D % 3 D .2 130 131 Fonte: MONTENEGRO 132 ) Fonte: CHING Fonte: OBERG Rampa Escada Escadas Variadas 133 http://www.chavesnamao.com.br/noticias/wp-content/uploads/2016/05/termos-escadas-600x442.jpg 134 Fonte: http://pedreirao.com.br/escadas/calculo-de-escadas-passo-a-passo/ 135 O Cálculo das escadas se divide em duas etapas: 1. Cálculo do conforto da escada 2. Cálculo da quantidade de pisos e espelhos Fonte: http://pedreirao.com.br/escadas/calculo-de-escadas-passo-a-passo/ Etapa 01: Cálculo do conforto da escada Utilizamos a Fórmula de Blondel (relação entre o tamanho do piso e do espelho da escada). O piso de uma escada comum varia de 25cm a 30cm e o espelho entre 16cm a 18cm. 136 Etapa 02: Cálculo da quantidade de pisos e espelhos Cálculo do número de espelhos Nº E = H/E Nº E = número de espelhos H = Altura do 1º pavimento ao 2º pavimento. E = espelho Dica: Piso a Piso é a distância vertical do piso do primeiro pavimento ao piso do segundo pavimento. Não é o pé-direito! Pé direito é a distância de piso a laje. Cálculo do número de pisos Nº P = Nº E – 1 Nº P = número de pisos Nº E = número de espelhos 137 Se uma escada terá um piso = 28cm. qual será o seu espelho? Cálculo: 2E + P = 64 / 2E = 36 / E = 18cm Piso (P) = 28cm e Espelho (E) = 18cm. Se a casa tem uma Altura (H) = 288cm do piso do 1º pavimento ao piso do 2º pavimento, qual será o número de espelhos? Nº E = H/E / Nº E = 288/18 / Nº E = 16 Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 18cm de altura cada degrau. Por fim, nos resta calcular o número de pisos da escada. O número de pisos é o número de espelho menos 1, veja: Se o número de espelhos da nossa escada é 16, qual será o número de pisos? 15. Nº P = Nº E – 1 / Nº P = 16 – 1 / Nº P = 15 Ou seja, a escada terá 15 pisos (degraus) de 28cm de comprimento. 138 Resumo do exemplo: A escada do exemplo terá: – 15 pisos com 28cm de comprimento; – 16 espelhos com 18cm de altura; – Distância vertical do piso do 1º pav. ao piso do 2º pav. = 288cm. Croqui da escada 139 Outras formas de circulação vertical RAMPA É um plano inclinado que se utiliza para a circulação de pessoas, de cargas ou de veículos. Deve-se prever patamar de descanso em condições semelhantes às da escada. Para uso por pedestres a Inclinação ideal é de 8%: por ocupar muito espaço, costuma-se fazer com 10%. Deve-se usar guarda-corpo com altura mínima de 1,20 m. 140 DIMENSIONAMENTO Processo de Cálculo Uma regra de três fornece o comprimento da rampa: c = h/i Comprimento C = (Altura a vencer x 100) ÷ percentual da Inclinação (I), Exemplo: Para o caso de h 3,00m (altura a vencer) e Inclinação de 10%, temos: C (3,00 x 100)÷10 = 30 metros. Fórmula para cálculo das rampas i = a inclinação da rampa em porcentagem; h = a altura do desnível; c = o comprimento da projeção horizontal. 141 CASOS ESPECIAIS 1 - Rampa para deficientes, de acordo com a NBR 9050 Mostraremos trechos da norma e dimensionamento de rampas para pessoas com mobilidade reduzida. 2 - Rampa para automóveis: Inclinação usual: 10 a 13% Em rampas longas: até 5% Em rampa muito curta: até 20% F o n te : h tt p s :/ /a rq d ic a s b lo g .w o rd p re s s .c o m /2 0 1 6 /0 6 /1 7 /nb r- 9 0 5 0 -c a lc u lo -d e -r a m p a s 142 Fonte: https://arqdicasblog.wordpress.com/2016/06/17/nbr-9050-calculo-de- rampas/ 143 F o n te : M O N T E N E G R O Forma simples de desenhar uma escada 144 LARGURAS mínimas para escada 145 Formato dos degraus Formato de escadas Fonte: MONTENEGRO 146 Fonte: MONTENEGRO 147 Fonte: MONTENEGRO 148 Os fabricantes fornecem todos os dados e cálculos para a definição de medidas e capacidade do elevador. Caixa do elevador (prisma onde ele se movimenta) o poço e a casa de máquinas. Caixa de escada é o conjunto, aparente ou não, formado pela caixa do elevador e pela escada. F o n te : O B E R G 149 A representação da superfície do terreno é objeto de estudo da Topografia. Topografia : topo = terreno e grafia = representação Fonte: MONTENEGRO 150 Fonte: MONTENEGRO 151 Fonte: MONTENEGRO 152 153 Topografia Os terrenos planos são muitas vezes preferidos por motivos de ordem econômica. Esses terrenos nos permitem solução horizontal de todos os compartimentos. Os terrenos acidentados permitem diferenças de nível de pisos, coberturas irregulares e, consequentemente, soluções interessantes. Entretanto, alguns preferem nivelar tais terrenos e estuda-los como se fossem planos. Fonte: OBERG Formas do Terreno A forma retangular é a mais comum; Outras formas geralmente obrigam as residências a terem feitios irregulares e, na maioria das vezes, interessantes. 154 Quando o terreno apresenta aclive em relação ao logradouro, o aproveitamento se faz de maneira mais fácil, utilizando-se a parte da frente como dependência de comunicação direta com a via pública. Possibilita o escoamento das águas pluviais e dos esgotos sem o emprego de máquinas elevatórias. Fonte: OBERG rua Os terrenos de declive em relação à frente principal são aproveitados para acomodações situadas em níveis abaixo da via pública. Há obrigatoriedade do emprego de bombas para o esgotamento das águas servidas. rua 155 ESTUDO DO TERRENO Há variados os recursos e sistemas de fundações . Por isso, quase não existem terrenos onde não possa ser levantada uma construção. Cabe à mecânica dos solos pronunciar-se sobre as possibilidades de cada tipo de terreno. O exame de laboratório das diferentes camadas do subsolo e de suas cargas admissíveis, permitem a escolha de um determinado sistema de fundações e determinará sua profundidade. O material escolhido para esses testes é obtido por meio de sondagens. Conforme o resultado desses exames, podemos classificar os terrenos, para o lançamento de fundações a) terrenos bons; b) terrenos regulares; c) terrenos maus. (Após verificação por especialistas em subsolos.) 156 157 Um projeto arquitetônico completo deve ser acompanhado dos projetos complementares de: Projeto Hidráulico: Água Fria, Esgoto, Aguas Pluviais. Projeto Elétrico: Luz e Força, Telefone, Proteção Contra Incêndio. Projeto Estrutural Projetos de Instalações Especiais Os projetos complementares frequentemente desdobram-se em outros. O projeto de elétrica, por exemplo, pode incluir itens como telefonia, dados, voz, aterramento, proteção contra raios, redes estabilizadas e automação. Os de hidráulica incluem reuso de água, pressurização, redes de hidrantes, sprinklers, água quente e energia solar para aquecimento de água, enquanto um projeto de estrutura pode abranger fundações, reforço estrutural, estrutura mista, fôrma-laje (steel deck), steel frame, estrutura metálica etc. 158 Não competem aos arquitetos esses projetos, ainda que ele saiba e possa fazê-los. É uma questão de eficiência e de especialização ou divisão do trabalho. O correto e lógico é que o arquiteto e o projetista de instalações trabalhem em equipe. Normalmente os projetos arquitetônicos limitam-se a indicar os pontos de eletricidade e de telefone. Os pontos de água e de esgotos deduzem-se das peças sanitárias, desenhados nas plantas. Os pontos de eletricidade e os de telefone são representados no projeto arquitetônico por meio dos símbolos gráficos. 159 Fonte: OBERG 160 Fonte: MONTENEGRO S im b o lo g ia In s ta la ç õ e s E lé tr ic a s 161 Fonte: OBERG 162 https://diariodoape.files.wordpress.com/2010/09/planta_eletrica.jpg Fonte: https://www.sabereletrica.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Projeto-de-Instala%C3%A7%C3%B5es-El%C3%A9tricas-Residenciais.jpg 163 F o n te : h tt p :/ /w w w .f a z fa c il .c o m .b r/ w p -c o n te n t/ u p lo a d s /2 0 1 2 /0 6 /h id ra u li c a -p ro je to -2 .g if 164 165 http://4.bp.blogspot.com/- SjHm8TFIOik/VQTHBu27nyI/AAAAAAAAACY/EKZaKEFX- 08/s1600/COMPONENTES%2BDE%2BHIRAULICA.png http://4.bp.blogspot.com/- SjHm8TFIOik/VQTHBu27nyI/AAAAAAAAACY/EKZaKEFX- 08/s1600/COMPONENTES%2BDE%2BHIRAULICA.png Verga: parte superior de porta ou de janela Peitoril: região da parede acima da qual inicia a janela Beiral: projeção do telhado além das paredes externas da edificação Planta-baixa: corte imaginário da edificação a partir de um plano horizontal Pé-direito: altura livre do piso pronto ao teto Nível acabado: nível ou cota sobre o piso com acabamento definitivo Nível em osso: nível ou cota sobre sem acabamento definitivo Piso Frios: pisos cerâmicos ou similares 166
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