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MANEJO DE EQUINOS

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MANEJO GERAL E 
SANITÁRIO 
“Equinocultura” 
 
 
 
 
 
Regime Extensivo x Reg. Intensivo 
Pastagem Aberta 
 
Pastagem Controlada 
 
 
Baias 
 
 
 
Estruturas Importantes para um 
criatório 
Distúrbios de Comportamento 
 Problemas que aparecem devido ao tédio, estresse que são 
submetidos os animais que vivem e sistema intensivo: 
 
 Xilofagia 
 Aerofagia; 
 Escoicear; 
 Andar de urso; 
 Coprofagia 
 
 
O que fazer? 
 
 
Higiene dos Animais 
 Banhos 
 Esporadicamente, quando muito sujo 
 Excesso pode deixar pêlo sem brilho 
 Sabão neutro 
 Rasquear e escovar 
 Remover sujeira, massagem na pele – circulação 
 Pano seco - brilho 
 Tosar – crina, cauda e orelha (raça) 
 Cascos. 
 Higiene diária, Casqueamento e Correção de aprumos 
 Odonto. 
 
 
Controle de endoparasitas 
 Os principais parasitas: 
 
 
 Potros: 
 
 
 Áscaris; 
 Estrongilóides 
 
 
Animais em regime de pasto: 
 
 Pequenos estrôngilos; 
 Grandes estrôngilos; 
 Gasterófilos; 
 Habronemas; 
 Tênias; 
 Oxiúros; 
 Oncocerca; 
 Ascaris (potros). 
 
Animais estabulados: 
 
 Oxiúros; 
 Ascaris; 
 Estrongilóides; 
 Habronema; 
 Pequenos estrôngilos. 
 
 
CONTROLE DE 
ENDOPARASITAS 
 Transmissão: pastejo (ovos/larvas 
infectantes) 
 Sistema criação intensivo = alta taxa de 
contaminação 
 Controle: remoção semanal fezes dos 
piquetes e diária das baias; uso de 
esterqueiras; uso racional de anti-
parasitários 
Controle de endoparasitas 
 Sist. de criação extensiva: menor tx de contaminação (tto 
estratégico c/ anti-parasitários), não precisa se preocupar c/ 
remoção das fezes. 
Controle de Endoparasitas 
 Avaliar infestação - OPG 
 10% a cada 15 dias 
 Controle estratégico 
 Potros – 60/60 dias – 1 mês de idade 
 Adultos – 90/90 dias 
 Drogas antiparasitárias eficientes 
 
Anti-parasitários 
 Benzimidazóis: grupo antigo e que encontra resistência em grande 
parte dos vermes, tendo sua eficácia comprometida pelo uso 
indiscriminado; 
 
 Organofosforados e Organoclorados: Também existem há 
bastante tempo, porém são eficazes para a maioria dos vermes, 
mas devem ser administrados com cuidado por sua toxicidade, 
principalmente em éguas prenhes. 
 
Anti-parasitários 
 Praziquantel e Pamoato de Pirantel: Princípio ativo bastante 
eficaz para alguns grupos de vermes, mas não é muito abrangente, 
sendo muito utilizado em associações com outros princípios; 
 
Anti-parasitários 
 Ivermectinas: Princípio Ativo descoberto na década de 80, muito 
eficaz no combate à maioria dos vermes. Porém seu uso 
indiscriminado e em sub-doses tem levado a alguns casos de 
resistência. Quando oriundo de uma empresa idônea e aplicado 
seguindo critérios recomendados, é confiável e eficaz. Tem sido 
muito utilizado em associação com Praziquantel ou Pamoato de 
Pirantel, o que amplia seu espectro de ação e sua eficácia. 
Anti-parasitários 
 Moxidectin: Princípio ativo bastante eficaz contra endoparasitas e 
contra ecto parasitas como carrapato. Possui o inconveniente de 
um custo bastante elevado. 
Medidas profiláticas p/ animais 
recém chegados 
 Isolar por três semanas 
 Aplicar as vacinas 
 Vermifugação 
 Exame ginecológico/andrológico 
 Animais devem ter um certificado de 
exame sanitário 
Controle de Ectoparasitas 
 Fungo – Sarna - Berne 
 Carrapatos 
 Amblyomma cajenensis 
 Dermacentor nitens 
 Boophilus microplus 
 Controle estratégico 
 Impacto ambiental 
Controle ectoparasitas 
 Amblyomma cajannense 
 
 Fase adulta: out a mar (catação) 
 Fase ninfal (vermelhinho): Jul a Out (banhos) 
 Fase larval (micuim): Mar a Abr-Jul (banhos) 
Imunizações - Vacinações 
 Próximo do desmame – risco 
 Dose reforço – anual 
 Doenças 
 Influenza – gripe (surto recente) 
 Encefalomielite – leste, oeste e Venezuela 
 Tétano – cavalo é muito susceptível 
 Raiva – controle obrigatório na região 
 Rinopneumonite – Aborto Eqüino a vírus - gestação 
 Adenite Eqüina – garrotilho (resultado discutível) 
 
Transporte 
 Atestato de vacinação 
 Exame de AIE 
 Mormo 
 GTA 
 Nota Fiscal 
Profa.: Paula Caroline Pereira 
• ÉGUA X CAVALO = 11 M. (330-340 dias) 
 
• ÉGUA X JUMENTO = 11,5 - 12 m. (340-360 
dias) 
 
• JUMENTA = 12 M. (340-375 dias) 
 
Nos 2/3 iniciais da gestação, pode-se 
manter normalmente a alimentação 
No terço final de gestação é o 
momento onde ocorre cerca de 70% 
do desenvolvimento do feto 
 – CRH (corticotrofina) – hipófise 
 
 
Hormônio Adrenocorticotrófico 
 
 Cortisol 
 
 
 E2 Prostaglandina 
 ocitocina/ relaxina 
 
 
 
 
 
 
 1°fase de 1 a 4 h - caracterizada por 
contrações uterinas coordenadas que 
pressionam o alantocórion contra a cérvix. 
 
 
 
 
 2°fase de 12 a 30 min - ruptura do 
corioalantóide, eliminação do fluído 
alantoideano e entrada do feto no canal do 
parto 
 
 3° fase até 1 h -começa logo após a expulsão 
do potro com o cordão umbilical e o 
alantoâmnion – anexos fetais 
 
 Tração 
 
 
 
1-tempo para ficar e decúbito external -> 1 a 2 min; 
2-tempo para apresentar reflexo de sucção (dedo) -> 2 min; 
3-tempo para levantar -> 1h (mais de 2 é anormal); 
4-tempo para mamar -> 2hras 
5-tempo para passar o mecônio -> 4 hras; 
6-tempo para primeira micção -> 9hras; 
7-temperatura -> 37,2 a 38,8; 
8-freqüência cardíaca -> até 1hra do nascimento 80 a 120 bpm; 
9-frequência respiratória -> até 1 hra do nascimento 30 a 40 
mpm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ideal é um escore entre 9 e 10 ao nascimento 
 
IMUNIDADE!!!! 
 morte ou doença da mãe 
 agalactia 
 rejeição do potro pela égua 
 transporte da mãe para longas distâncias, 
sem que o potro possa acompanhá-la 
 imunoglobulinas G (IgG) 
 imunoglobulinas A (IgA) e M (IgM) 
 
 Propriedades laxativas 
 
 Após 24 horas, o índice de absorção de 
imunoglobulinas ingeridas fica abaixo de 1%, 
devido às modificações das células epiteliais por 
células maduras e inicio da atividade enzimática 
(THOMASSIAN, 2005). 
 BANCO DE COLOSTRO 
 
 Nas primeiras seis horas após o nascimento, 
deve ser fornecido ao potro de 2 a 3 litros de 
colostro 
 300 a 500 mL 
 intervalo de 1 a 2 horas 
 De 2 a 4 litros 
 
 2 a 3 dias 
 
 
 A concentração de IgG aproximadamente 
igual ou superior a 800 mg/dl é considerada 
adequada 
 
 Mamadeira 
 Balde 
 Sondagem nasogástrica 
 
 Duas colheres de chá de glicose (ou 20g de 
dextrose) por litro de leite de vaca 
semidesnatado (2% de gordura) 
 
 Sacarose – mel, xarope de milho = cólica ou 
diarréias 
 
 Leite de cabra 
750 ml de leite integral 
250 ml de água 
20g de dextrose (glicose) ou 2 colheres de mel 
5g de carbonato de cálcio 
 ou 
1000ml de leitesemi-desnatado 
20g de dextrose ou 2 colheres de mel 
5g de carbonato de cálcio 
 
 Melhora da imunidade, termo-regulação e 
viabilidade do potro 
 
 Contenção da mãe 
 Recobrir o potro com fluidos placentários -
Igualar os cheiros 
 Estimulação cervico-vaginal 
 
 Estimulação láctea - estrógeno, progesterona e 
antagonistas d2-dopamina, como sulpirida e 
domperidona. - 25 e 82% da produção 
fisiológica da lactação pós-parto 
 Aleitamento 
 Volumoso 
 Concentrado 
 Coprofagia 
 
 Creep 
 
 5 a 8 meses de idade 
 
 Arcada dentária 
 Prevenir aborto 
 Adaptação à nova dieta 
 Aprumos 
 
 Vermifugação – a partir da 3ª semana 
 Periodicamente mensal ou a cada 2 meses 
até o desmame 
 
 Vacinação - tétano, encefalomielite, 
influenza, rinopneumonite e rodococus aos 
60 dias de idade, com a aplicação do reforço 
4 a 6 semanas após a primeira administração. 
OBRIGADA! 
 
UNIPAC 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
Professora Paula Caroline 
 
1 
2 
3 
4 
Fatores que interferem na 
quantidade e qualidade 
 
 
Categoria animal 
 
Época do ano 
 
Tipo de trabalho 
 
 
5 
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS 
 As exigências dos eqüinos são estudadas definindo que 
os animais apresentam uma exigência base 
denominada de manutenção e aquelas relacionadas 
com as atividades: crescimento, gestação, lactação, 
reprodução (garanhão) e exercício 
6 
 Tabelas de normas de exigências: informam as 
quantidades de todos os nutrientes necessários para 
formular dietas adequadas para cada categoria de 
eqüino. • Nutrient Research Council – NRC (Estados 
Unidos)-1978-1989-2007 • Institut National de la 
Recherche Agronomique – INRA (França) 
7 
CÁCULO MANUTENÇÃO - ENERGIA 
 „ NRC (1989) 
 • ED (Mcal/dia): 1,4 + (0,03 x PV) para eqüinos 
pesando abaixo de 600Kg. 
 
 • ED (Mcal/dia): 1,82 + (0,03 x PV) para eqüinos 
pesando acima de 600Kg*. 
 
ED (Mcal/dia): 0,363 x PV => Exigência 
elevada 
8 
Exigências Nutricionais Específicas 
Categorias: 
 
Garanhões 
 
 
 
9 
GARANHÕES 
 ESTAÇÃO DE MONTA 
 
 
 
 
 Alimentação que consiga suprir a atividade física e ou 
coleta de sêmen e produção de espermatozóides 
10 
GARANHÕES 
SUPLEMENTAÇÃO NECESSÁRIA: 
 
 Zinco 
 Fósforo 
 Manganês FERTILIDADE 
 Cobre 
 Iodo 
 Selênio 
 
11 
GARANHÕES 
 
 
 CÁLCIO 
 FÓSFORO 
 POTÁSSIO SÊMEN 
 SÓDIO 
12 
 VITAMINA A – EPITÉLIO GERMINAL 
 
 VITAMINA C – PROTEÇÃO CONTRA ÁCIDOS 
GRAXOS NÃO ESSENCIAIS 
 
 VITAMINA E – LIBIDO, 
 
 
13 
CUIDADO!!!! 
 EXCESSO DE PROTEÍNA E ALFAFA 
 
 
 
 
 
 DIMINUIÇÃO VIGOR E SOBREVIVÊNCIA DO 
ESPERMATOZÓIDE 
14 
 
 
15 
 
16 
 
Éguas: 
 Solteiras - MANUTENÇÃO 
17 
Éguas Prenhes 
 2/3 iniciais 
 Manutenção 
 1/3 final – suplementação - inverno 
 20 % mais energia 
 30 % mais proteína 
 20 % mais minerais 
 
18 
Éguas Prenhes 
 alimentação é deficitária, podem ocorrer problemas: 
 na ovulação (cio não fértil), 
 na fixação do embrião no útero 
 na gestação 
 na viabilidade do feto. 
19 
Éguas Prenhes 
 Consequências da má nutrição : 
 predispdição a complicações infecciosas 
 comprometimento da fertilidade 
 natimortalidade 
 nascimento prematuro ou potros fracos 
20 
Éguas Lactantes 
 Necessitam suplementação 
 Maior exigência da categoria 
 40 % mais proteína 
 40 % mais energia 
 40 % mais minerais 
 
21 
Éguas Lactantes 
 Nos primeiros dois meses de lactação a égua produz 
leite equivalente de 3 a 4% do seu peso, caindo para 2% 
no 5º mês de lactação 
 
22 
23 
Éguas Lactantes 
 1,5kg a 1,75kg de volumosos de boa qualidade pra cada 
100kg de peso corpóreo diariamente 
 
 livre acesso à uma fonte de sal mineral, para preencher 
necessidades de Ca e P. 
24 
25 
26 
 Potros em lactação 
 
 Exigência - leite 8 semanas 
 
 Crescimento rápido 
 
 Creeper 
 
 
27 
 Potro após desmame 
 após 2 anos 
 
 Redução de exigências 
 
 Início de trabalho de doma 
 
 Puberdade 
 
28 
29 
30 
OBESIDADE 
 INDISPOSIÇÃO 
 DIMINUIÇÃO NÍVEL HORMONAL E LIBIDO 
 DISTURBIOS DA EJACULAÇÃO E OVULAÇÃO 
 SOBRECARGA NAS ARTICULAÇÕES 
 DESVIO ANGULAR EM POTROS 
31 
32 
 
Tipos de Esportes 
Equestres 
 
Fatores que definem exigência 
 
 Tipo exercício 
 Intensidade 
 Duração 
 Força 
 
 Fibras musculares 
 
 Metabolismo 
 Aeróbico 
 Anaeróbico 
 
 
33 
34 
Tipo I 
–Aeróbica, utiliza principalmente gordura, 
contração lenta 
 
Tipo IIA 
–Aeróbica, utiliza glicogênio e gordura, contração 
rápida 
 
Tipo IIB 
–Glicólise anaeróbica, contração rápida, acumula 
ácido lático 
 
Tipos de Fibras Musculares 
Distribuição do tipo das fibras 
musculares nas principais raças (% do 
total) 
 I IIA IIB IIA + IIB 
Quarto de Milha 9 51 40 91 
PSI 10 59 27 86 
Árabe 14 48 38 86 
Trotador 21 52 31 84 
Humano 63 34 4 38 
 
 
35 
 Cavalos de Trabalho: 
 lida com gado 
 tração 
36 
Curta Duração - Alta Intensidade - Aerobiose 
37 
Curta Duração - Média Intensidade - Aerobiose 
38 
Média Duração - Alta Intensidade – 
Aerobiose/Anaerobiose 
39 
Longa Duração – Alta Intensidade - Aerobiose 
40 
Concurso Completo - “Iron Horse” 
 Baixa intensidade – aerobiose 
 
 Alta Intensidade – aerobiose 
 
 Alta intensidade – anaerobiose 
 
 Média Intensidade - aerobiose 
 
41 
42 
43 
44 
Fontes 
1. Carboidratos 
2. Lipídios 
3. Proteínas 
4. Vitaminas 
5. Minerais 
 
 
45 
Proteína 
 Farelos 
Soja 
Trigo 
 Lisina – limitante – crescimento 
 Feno leguminosa 
 Aminoácidos sintéticos 
Qualidade e Digestibilidade 
 
 
 
 
46 
Volumoso 
 Pastagem 
 Cynodon 
 Capineiras 
 Cana-de-açúcar 
 Silagem 
 Feno 
47 
48 
49 
50 
51 
52 
Pastagem  Genêro Cynodon 
 Coast-cross, Tifton 
 
 
 
 Panicum 
 Colonião, Tanzânia, Mombaça 
53 
 
54 
Capineiras  Cana-de-açúcar 
 Alta qualidade no inverno 
 Alta fermentação 
 Napier 
 Sazonal 
 Cuidado impactação 
 Alfafa 
 Manejo exigente 
 
55 
Forragens Conservadas  Silagem 
 Milho, Cana, Napier ou gramíneas 
 Alternativa importante 
 
 Feno 
 Melhor alternativa 
 Gramínea ou leguminosa 
 Qualidade e contaminação 
 
56 
57 
58 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA 
59 
Sistema de Fornecimento 
Volumoso X Concentrado 
 
Sugestão de ingestão 
 1,5 a 3,0 % do P.V. (dependendo da categoria) 
 
60 
Relação concentrado X volumoso 
61 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 
 
Manutenção 
Trabalho leve 
2/3 gestação 
 
1/3 final 
gestação 
 
Crescimento 
Lactação 
Trabalho pesado 
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 
62 
Erros Comuns 
63 
64 
65 
66 
68 
Forma Física do Concentrado 
69 
Farelado 
Peletizado 
Extrusado 
Laminado 
 
Diferenças 
70 
 Os processos mais utilizados na fabricação de 
rações são a extrusão e a peletização. Ambos os processosresultam em alimentos balanceados, mas existem 
diferenças consideráveis entre os produtos. 
71 
 O processo de extrusão é caracterizado pelo cozimento dos 
ingredientes sob alta pressão, umidade e temperatura, em um curto 
espaço de tempo. Este processo propicia maior digestibilidade do 
alimento, além de melhorar a palatabilidade da ração. 
 
 A peletização consiste na compactação de ingredientes, 
formando pequenas unidades chamadas pelets. Para esta transformação, 
umidade, pressão e temperatura também estão envolvidas, porém em 
menor intensidade, resultando em grau de cozimento reduzido. Este 
processo é utilizado na fabricação de aproximadamente dois terços das 
rações mundiais, devido ao baixo custo de produção e a facilidade no 
manejo dos equipamentos. 
72 
73 
74 
 Nutrição X Reprodução 
 Nutrição de potros 
 Nutrição clínica 
 Cavalos idosos 
 Após tratamento clínico/cirúrgico 
75 
 
 
 
 
 
 
 
Conta Prática para Alimentação de 
Equinos 
 Um manejo nutricional deve seguir dois princípios básicos: 
fórmulas estáveis e matérias primas nobres. 
 E esta alimentação equilibrada deve sempre expor a 
genética, favorecer o trabalho e reforçar as chances de 
sucesso esportivo e reprodutivo. 
77 
Volumoso 
 
 Necessidade de matéria seca: 2 % de seu peso: 
 
 
Ex: 
 Feno alfafa= 89% MS 
 Cost-cross= 90% MS 
 Silgem de milho= 35%MS 
 Cost-cross pasto= 30 % MS 
 
Cálculo Volumoso 
78 
Concentrado 
 Necessidade pode ser calculada PB=1,26 x PV 
 
Em média 100 gramas de ração com uma necessidade de 12% 
Come progressivamente de 2 a 12 KG de ração. 
 
 
Cálculo de Concentrado 
 
 
79 
Água 
 Média de 50 ml/ kg, por dia, animal que trabalha diariamente, 
podendo um animal de 500 kg beber até 25 litros de água por dia em 
média. 
80 
Bibliografia Recomendada  Alimentação de Cavalos – Helmut Meyer 
 Alimentação e Cuidados do Cavalo – Lon D. Lewis 
 Atlas Anatomia Veterinária – O Cavalo – R. Ashdown e 
S. Done 
 Criação do Cavalo e outros Equinos - A. P. Torres e W. 
R. Jardim 
 Nutrição Clínica Equina – Lon D. Lewis 
 Large Animal Clinical Nutrition – J. Naylor e S. Ralston 
 Manejo de Haras – Raúl Buíde 
 
81 
Obrigada! 
82 
CRONOLOGIA DENTÁRIA 
DO EQUINOS 
PROFESSORA: PAULA CAROLINE 
INTRODUÇÃO 
Importante para adequarmos o seu 
acompanhamento e perspectivarmos a sua 
utilização futura 
Os dentes são os órgãos que melhor registam a 
passagem do tempo, constando o seu exame do 
reconhecimento dos tipos de dentes incisivos 
presentes e do seu estado de erupção e 
desgaste (ou usura) 
• Ausência de provas documentais sobre a idade; 
• Forma rápida e barata de estimar a idade; 
• Avaliado segundo o desgaste (usura); 
• Importância econômica; 
• É importante avaliar características secundárias 
como presença de pelos brancos, aspecto do 
animal; 
• O exame dentário também tem grande importância na 
detecção e correção de problemas que podem alterar a 
qualidade na mastigação, podendo gerar consequências 
na saúde do animal; 
Exame dentário 
DENTES 
 Coroa, colo e raiz ou raízes. 
 Cavidade pulpar 
 Esmalte, dentina e cemento 
 
DENTES 
 INCISIVOS - cortam 
 CANINOS - seguram e rasgam 
 PRE-MOLARES - esmagam e trituram 
 MOLARES - esmagam e trituram 
 
 DIFIODONTES 
 1ª dentição, decídua, temporária ou de leite 
 2ª dentição, permanente ou definitiva 
(caninos e os molares) 
 
 
DENTES 
QUANTIDADE: 
 MACHOS – 40 a 44 
 FÊMEAS - 36 a 44 
 
DENTE DE LOBO OU LUPINO: 
 1º pré-molar vestigial 
 
 
FÓRMULA DENTÁRIA 
 Indica o número de dentes de cada tipo 
nas maxilas superior e inferior 
 1ª dentição 
 
 
 
 2ª dentição 
 
Evolução Dentária 
• Desgaste da mesa dentária ou zona oclusal; 
• É possível a análise desta evolução através dos incisivos da arcada 
 inferior principalmente; 
Alterações na mesa dental : 
1. Surgimento da estrela dentária; 
2. Mudanças no formato da mesa dentária ( arredondada, triangular, 
 oval ); 
Outras alterações : 
1. Cauda de andorinha; 
2. Sulco de Galvayne; 
 
Desgaste dos dentes 
 Mecanismos de abrasão, em que o 
desgaste resulta da ação de substâncias 
abrasivas durante a mastigação 
 Mecanismos de atrito em que o desgaste 
resulta da ação das peças dentárias entre 
si 
 Mecanismos de erosão em que o desgaste 
resulta da ação química de certas 
substâncias. 
Desgaste dos dentes 
 Desgaste dos dentes alteram a oclusão 
Cauda de Andorinha 
A oclusão das mesas dentárias dos 
cantos não é geralmente total, 
deixando a região posterior das 
mesas dentárias dos cantos 
superiores sem oposição nos 
inferiores – sem desgaste – animais 
acima de 7 anos 
 
+/- 1 mês 
1.Erupção dos pinças temporários 
2.Não apresenta molares, pré-molares 
CRONOLOGIA 
 
1,5 mês de idade 
1. Erupção dos médios temporários e pré-molares 
temporários; 
9 meses a 1 ano 
1. Erupção dos cantos temporários, portanto, presença de todos os 
incisivos temporários; 
2. Aparecimento do 1º molar; 
3. Estrela dentária nos pinças e médios; 
4. Mais próximo ao 1 ano os cantos apresentam pouco desgaste; 
 
2 a 3 anos 
1. Com 2 anos há a erupção do 2º 
molar, e estrela dentária visível em 
todos os incisivos inferiores; 
2. Com aproximadamente 2,5 anos 
 há o aparecimento dos pinças 
definitivos, presença do 1º e 2º 
 molares; 
3. Com 3 anos : Pinças definitivos, 
1º e 2º molares e todos os 
pré-molares definitivos (caso) 
presentes; 
3,5 a 4,5 anos de idade 
1. Aos 3,5 anos ocorre erupção dos 
médios definitivos e cantos ainda temporários, 
pode ocorrer a erupção dos caninos; 
2. Aos 4,5 anos aparecem os cantos definitivos; 
3. Cornetos profundos; 
 
5 a 6 anos 
1. Todos os incisivos 
permanentes presentes; 
2.Pinças com o 
infundíbulo pouco 
reduzidos já indicando 
desgaste; 
7 anos 
 Pode ser observada a cauda de andorinha nos 
cantos superiores devido ao desgaste; 
 
 Aparecimento da estrela dentária nos pinças 
inferiores (linha transversal); 
7 anos 
8 a 9 anos 
1. Mesa dentária começa a se apresentar arredondada; 
2. Estrela dentária começa a aparecer nos médios e 
próximo aos 9 anos aparecem nos cantos; 
3. Sulco de Galvayne começa a surgir aos 9 anos próximo 
ao bordo gengival 
10 anos 
• Estrela dentária mais central nos pinças e mesa 
arredondada; 
• Cantos ainda com estrela dentária transversal; 
• Médios ainda apresentam esmalte; 
11 anos 
• Incisivos com a mesa dentária mais arredondada; 
• Esmalte próximo à face lingual; 
• Estrela dentária presente no espaço central; 
• Pode estar presente a Cauda de andorinha nos cantos 
superiores; 
12 a 13 anos 
• Mesa dentária começa a se tornar triangular; 
• Presença da estrela dentária central em todos os incisivos 
inferiores; 
• Pode aparecer a cauda de andorinha nos cantos superiores; 
15 anos 
• Mesa dentária mais triangular em 
médios e pinças; 
• Observa-se apenas a presença da 
estrela dentária; 
• O sulco de Galvayne atinge a metade 
dos dentes; 
18 a 20 anos 
• Todos os incisivos assumem uma forma triangular; 
• Apenas a estrela dentária central é observada; 
• O Sulco de Galvayne chega à superfície oclusal percorrendo 
todo o dente e começa a desaparecer a partir do bordo 
gengival;Mais de 20 anos 
• Os incisivos assumem uma forma oval; 
• Estrela dentária central; 
 
• Sulco de Galvayne começa a desaparecer a partir do bordo gengival e após 
os 25 anos já não esta mais presente; 
 
 Idades de erupção dos incisivos 
temporários e definitivos 
 
 
103
ARTIGO DE REVISÃO R E V I S T A P O R T U G U E S A
DE
CIÊNCIAS VETERINÁRIAS
Resumo: Embora a estimativa da idade dos equinos através do 
exame dentário tenha actualmente uma aplicabilidade limitada, 
continua a ser a melhor forma de conhecer a idade na ausência 
de provas documentais. Depois da descrição de aspectos relati-
vos à estrutura, tipos de dentes, fórmula dentária e evolução den-
tária dos equinos, os autores resumem a cronologia dos eventos 
observáveis no exame dentário principalmente da arcada inferior 
dos equinos, ilustrando-a com imagens de arcadas de animais 
em que se estimou a idade tendo em consideração os aspectos 
descritos.
Summary: At present, age estimation in horses based on dental 
features has a limited practical value. However, in the absence of 
documental evidence, it is still the best way to know the age of 
an animal. After describing aspects related with structure, teeth 
types, dental formulas and dental evolution, the authors resume 
the chronology of dental features observed mainly in the lower 
dental arcade of horses, illustrating it with images of arcades 
of animals which age was estimated according to the description.
Introdução 
O conhecimento da idade dos animais é natural-
mente importante para adequarmos o seu acompanha-
mento e perspectivarmos a sua utilização futura. Se 
num animal criado para fins exclusivamente produtivos 
a idade nos dá uma noção eminentemente económica 
do que ainda podemos esperar dele, já num animal de 
companhia e/ou lazer a idade é uma indicação precisa 
dos cuidados especiais a ter em cada fase da sua vida, 
de modo a podermos usufruir dessa relação durante o 
maior período de tempo possível. Em termos práticos, 
a idade implica uma variação do valor comercial do 
animal, assumindo assim uma importância decisiva na 
determinação do valor da sua transacção. 
Os dentes são os órgãos que melhor registam a pas-
sagem do tempo, constando o seu exame do reconheci-
mento dos tipos de dentes incisivos presentes e do seu 
estado de erupção e desgaste (ou usura). O exame dos 
dentes continua a ser o método mais utilizado para, de 
uma forma expedita e barata, estimar a idade dos equi-
nos. Naturalmente, com a sofisticação crescente das 
metodologias de identificação e registo dos animais, a 
avaliação da idade através deste método tende a perder 
alguma aplicabilidade. No entanto, será sempre uma 
forma de recurso na ausência de provas documentais, 
ou quando surjam dúvidas relativamente à sua auten-
ticidade. 
O exame da dentição não é todavia o único meio de 
estimar a idade. O aspecto geral do animal, a sua esta-
tura e conformação, o seu comportamento, a presença 
de pêlos brancos nalgumas pelagens, entre outros 
aspectos, dão indicações valiosas que devem ser con-
sideradas. A estimativa da idade através da avaliação 
do desenvolvimento ósseo por exame radiográfico é 
também um método bastante preciso. A sua utilização 
é contudo bastante limitada pela tecnologia requerida 
e, naturalmente, aplica-se principalmente às primeiras 
fases da vida do animal, no caso dos equinos até cerca 
dos 6-7 anos.
Estrutura dos dentes
Cada dente é composto por uma parte visível exte-
riormente, a coroa, e por uma parte interna, a raiz 
ou raízes. A zona estreita de separação entre a coroa 
e a raiz ou raízes é denominada colo do dente. No 
interior do dente encontra-se a cavidade pulpar, cuja 
forma se assemelha à do dente, e que nas raízes ter-
mina num orifício designado foramen apical ou apex, 
por onde passam os vasos e os nervos. Os principais 
componentes dentários são o esmalte e a dentina 
(componentes mineralizados) e a polpa (componente 
não mineralizado). O esmalte forma uma camada fina 
sobre a superfície dentária e a dentina encontra-se sob 
o esmalte e constitui a maior parte do dente (Figura 
1). A polpa encontra-se na cavidade pulpar (Ten Cate, 
1998; Ferraris e Muñoz, 2001; Junqueira e Carneiro, 
1995)
Estimativa da idade dos equinos através do exame dentário
Estimation of horse age based on dental features
M. Fraústo da Silva1*, T. Gomes1, A. S. Dias1, J. Aquino Marques2, L. Mendes Jorge1, J. Cavaco Faísca1, 
G. Alexandre Pires1, R. M. Caldeira1
1Centro de Investigação Interdisciplinar em Sanidade Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Técnica de Lisboa. 
Rua Professor Cid dos Santos, 1300-477 Lisboa
2Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa. Cidade Universitária 1649-019 Lisboa
* Correspondente: fsmarina@fmv.utl.pt
104
RPCV (2003) 98 (547) 103-110Silva, M.F. et al.
molares e molares - cada um com características e fun-
ções específicas. Abreviadamente, os dentes incisivos 
cortam, os caninos seguram e rasgam, e os pré-molares 
e molares esmagam e trituram os alimentos. Os mamí-
feros domésticos são também difiodontes, ou seja, 
possuem duas dentições, a 1ª dentição, decídua, tem-
porária ou de leite e a 2ª dentição, permanente ou defi-
nitiva. Na dentição definitiva os dentes incisivos e pré-
molares temporários são substituídos por outros dentes 
com os mesmos nomes; os caninos e os molares exis-
tem apenas na dentição definitiva. Os incisivos tempo-
rários distinguem-se dos definitivos pela sua coloração 
mais branca, pelo seu menor volume, pelo colo mais 
marcado, pela ausência de sulcos na face vestibular ou 
labial e pela menor profundidade do corneto.
A fórmula dentária indica o número de dentes de 
cada tipo nas maxilas superior e inferior. Os equinos 
têm as seguintes fórmulas dentárias:
1ª dentição, dentição decídua, temporária ou de leite 
 = 24 dentes
2ª dentição, dentição permanente, definitiva ou adulta 
 = 36 a 44 dentes
Nesta espécie, a dentição definitiva pode diferir 
nos machos (40 a 44 dentes) e nas fêmeas (36 a 44 
dentes), o que se deve ao facto de nas éguas os caninos 
geralmente não existirem. Também, tanto nos machos 
como nas fêmeas, os caninos podem ser apenas rudi-
mentares. A variabilidade no número de pré-molares 
definitivos deve-se à presença irregular do primeiro 
pré-molar vestigial, também conhecido como dente do 
lobo. Este dente pode ser encontrado nas duas arcadas, 
mas é mais frequente na arcada superior (Figura 2). É 
bastante mais pequeno que os outros e as suas raízes 
são curtas (Caldeira et al., 2002; Getty, 1981; Henning 
e Steckel, 1995; Knottenbelt, 1996-97, Orsini, 1992).
Conforme a sua localização, os dentes incisivos 
designam-se, em cada arcada: pinças, os dois mais pró-
ximos do plano médio, médios os dois que se seguem 
aos pinças, cantos os dois mais distais, que se seguem 
aos médios. Na Figura 3 localizam-se os diferentes 
tipos de dentes na arcada inferior. 
Evolução dentária
A estimativa da idade dos equinos através do exame 
da dentição é realizada essencialmente através da 
observação dos dentes incisivos, tendo em conta: (i) 
na arcada inferior, a erupção dos dentes temporários 
e permanentes, o seu desenvolvimento até ser atingido 
o nível da arcada e, posteriormente, as alterações da 
superfície oclusal ou mesa dentária devidas ao des-
gaste, no que se refere à cavidade dentária externa e ao 
esmalte central, à estrela dentária e à forma da mesa 
dentária, (ii) nos cantos superiores a apreciação da for-
Figura 1 - Microscopia electrónica de varredura. Aspectos ultraestrutu-
rais da dentina com os seus canais
As estruturas responsáveis pela fixação dos dentes 
são designadas no seu conjunto como periodonto eincluem o cemento, o ligamento periodontal e o osso 
alveolar. O cemento cobre a raiz dos dentes. Nos 
dentes que ainda não sofreram desgaste a extremi-
dade livre termina no bordo oclusal, que constitui o 
local de oclusão do dente com o dente antagonista da 
outra maxila. Uma vez iniciado o desgaste do dente, é 
mais correcto utilizar para aquele local as designações 
mesa dentária ou face oclusal. A face do dente voltada 
para o vestíbulo (espaço da boca entre os dentes e 
os processos alveolares dum lado e os lábios e faces 
do outro) é designada face vestibular. Por vezes são 
aplicados também os termos face labial e face bucal 
à face vestibular, sendo o primeiro utilizado para os 
dentes incisivos e caninos, que se opõem aos lábios, 
e o segundo para os pré-molares e molares, que se 
opõem às faces. A face lingual é a face interna dos 
dentes, que contacta com a língua no maxilar inferior, 
e que no maxilar superior é também designada face 
palatina. As superfícies que contactam com os dentes 
vizinhos são designadas face mesial e face distal ou 
caudal, correspondendo a primeira à superfície de 
contacto virada para o plano médio e a segunda à 
superfície oposta. Alguns autores aplicam o termo face 
mesial à mesa dentária ou face oclusal dos ungulados 
(Ten Cate, 1998; Ferraris e Muñoz, 2001; Getty, 1981; 
Junqueira e Carneiro, 1995). O espaço que existe entre 
os caninos e os pré-molares presentes numa arcada 
designa-se barra ou diastema, sendo particulamente 
grande quando os caninos estão ausentes. Nos equinos, 
a mesa dentária dos dentes incisivos apresenta uma 
cavidade (uma invaginação do esmalte), com mais de 
1 cm de profundidade num dente virgem, designada 
cavidade dentária externa, infundibulo ou corneto. Esta 
cavidade está revestida por uma camada de cemento 
que se denomina germe da fava (Caldeira et al., 2002; 
Getty, 1981).
Tipos de dentes e fórmula dentária
Os mamíferos domésticos têm uma dentição classi-
ficada como heterodonte, ou seja, apresentam diversos 
tipos ou grupos de dentes - incisivos, caninos, pré-
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RPCV (2003) 98 (547) 103-110Silva, M.F. et al.
mação da cauda de andorinha e do sulco de Galvayne, 
(iii) o perfil do ângulo de oclusão das duas arcadas.
Os dentes incisivos do cavalo têm a forma de uma 
pirâmide, cujo vértice corresponde à raiz do dente, 
enquanto a base corresponde à extremidade livre. O 
dente é encurvado no sentido antero-posterior e acha-
tado e inclinado em sentido lábio-lingual na região 
da base, correspondente à face oclusal. Desta região 
para a raiz o achatamento modifica-se gradualmente 
para lateral. Assim, da extremidade livre para a raiz, 
a secção dos incisivos evolui de uma forma aproxi-
madamente elíptica para oval, redonda, triangular e 
finalmente de novo oval (também designada biangular) 
quando o achatamento é já nitidamente lateral (Figura 
4) (Anónimo, 1988; Caldeira et al., 2002; Knottenbelt, 
1996/97). 
O desgaste dos dentes é devido a: (i) mecanismos de 
abrasão, em que o desgaste resulta da acção de subs-
tâncias abrasivas durante a mastigação, (ii) mecanis-
mos de atrição em que o desgaste resulta da acção das 
Figura 2 - Presença de 1º pré-molar (dente do lobo) superior esquerdo
Figura 3 - Localização dos diferentes tipos de dentes na arcada inferior 
(I - incisivos, C - caninos, PM - pré-molares, M - molares, p - pinças, m 
- médios, c - cantos)
peças dentárias entre si, e (iii) mecanismos de erosão 
em que o desgaste resulta da acção química de certas 
substâncias. Naturalmente, os dois primeiros mecanis-
mos são os mais importantes nos equinos. A erupção e 
o desgaste dos dentes incisivos é feita a partir do plano 
médio para os extremos. Em cada dente, o desgaste 
inicia-se pela região labial do bordo oclusal (por ser 
mais alta que a região lingual), e divide o esmalte que 
reveste o dente em duas partes: a externa ou periférica 
e a interna ou central. À medida que o desgaste pro-
gride, o corneto diminui em largura e em profundidade 
até não ser visível qualquer depressão física, sendo 
no entanto ainda evidente o esmalte central. Quando 
a depressão do corneto desaparece diz-se que o dente 
está raso (Figura 5) (Caldeira et al., 2002). 
Entretanto, com o desgaste, a cavidade pulpar fica-
ria exposta se não ocorresse a proliferação de den-
tina secundária, também designada marfim de nova 
formação, que aparece com a forma de uma mancha 
amarela mais escura na mesa dentária, em posição 
labial relativamente à cavidade dentária externa, e que 
se denomina mancha radicular ou estrela dentária. Ini-
Figura 5 - Aspecto dos dentes incisivos virgens, no início do desgaste 
e rasos (a - cavidade dentária externa ou corneto, b - região labial do 
bordo oclusal onde se inicia o desgaste do dente, c - esmalte periférico, 
d - esmalte central, 1 - canto definitivo virgem, 2 - canto definitivo que 
substituirá o canto temporário (3), 3 - canto temporário raso)
Figura 4 - Forma dos dentes incisivos dos equinos e alterações da forma 
da mesa dentária à medida que o desgaste progride. Adaptado de Masty e 
Vojt (sem data), reprodução autorizada.
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RPCV (2003) 98 (547) 103-110Silva, M.F. et al.
cialmente, a estrela dentária tem a forma de uma linha 
transversal, tornando-se posteriormente ligeiramente 
oval e finalmente arredondada. Altera também a sua 
localização, passando a ocupar o centro da mesa den-
tária. Depois do rasamento, o esmalte central que se 
mantém ainda durante algum tempo em posição pos-
terior à estrela dentária, acaba finalmente por desapare-
cer, dizendo-se então que o dente está nivelado. Apesar 
das alterações visíveis com o desgaste dos dentes 
estarem bem definidas, com o avançar da idade o rigor 
da estimativa da idade com base na evolução dentária 
diminui drasticamente, já que a velocidade de desgaste 
dos dentes é influenciada por numerosos factores entre 
os quais o genótipo, a alimentação, características indi-
viduais e desvios de comportamento (Caldeira, 2002; 
Richardson et al., 1999).
No Quadro 1 indicam-se as idades de erupção dos 
incisivos temporários e definitivos, bem como aquelas 
a que estes dentes atingem o nível da arcada. (Anó-
nimo, 1988; Caldeira et al., 2002; Knottenbelt, 1996/
97; Richardson, 1997).
Quadro 1 - Incisivos temporários e definitivos inferiores, idades 
de erupção e em que atingem o nível da arcada
Incisivos Temporários Incisivos Definitivos
Erupção Erupção Atingem o nível 
da arcada
Pinças 1ª semana 2,5 anos 3 anos
Médios 4/6 semanas 3,5 anos 4 anos
Cantos 6/9 meses 4,5 anos 5 anos
A substituição dos incisivos designa-se desfecho 
(1º, 2º e 3º desfechos, para os pinças, médios e cantos, 
respectivamente), dizendo-se quando está completa 
e todos os dentes atingiram o nível da arcada que o 
animal tem a boca feita (Caldeira et al., 2002) 
Embora menos utilizadas, as idades de erupção dos 
restantes tipos de dentes poderão também contribuir 
para a estimativa da idade de um animal (Quadro 2) 
(Anónimo, 1988; Caldeira et al., 2002; Knottenbelt, 
1996/97; Richardson, 1997).
No Quadro 3 indicam-se as idades aproximadas 
de rasamento, nivelamento, aparecimento da estrela 
dentária e em que esta assume uma posição central 
e uma forma arredondada na mesa dentária dos inci-
sivos adultos. No Quadro 4 são referidas as idades 
aproximadas de alteração da forma da mesa dentária 
(Anónimo, 1988; Caldeira et al., 2002; Knottenbelt, 
1996/97; Richardson, 1997).
A oclusão das mesas dentárias dos cantos não é geral-
mente total, deixando a região posterior das mesas den-
Quadro 2 - Idades de erupção dos caninos, pré-molares e molares inferiores
Dentes Temporários Dentes Definitivos
Caninos n.e. > 3,5 anos
1º pré-molar n.e. 6 meses a 3 anos
2º pré-molar Entre o nascimento 
e as 
4 semanas
2,5 anos
3º pré-molar 2,5 - 3 anos
4º pré-molar 3,5- 4 anos
1º molar n.e. 1 ano
2º molar n.e. 2 anos
3º molar n.e. 3,5 / 4 anos
n.e. não existem
Figura 6 - Presença da cauda de andorinha no canto superior esquerdo
 
Figura 7 - Presença do sulco de Galvayne junto ao bordo gengival do 
canto superior
Figura 8 - Alteração do perfil de oclusão das arcadas com o avançar da 
idade
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Quadro 3 - Incisivos definitivos inferiores - idades de rasamento, nivelamento, aparecimento da estrela dentária e alterações da sua 
forma e posição na mesa dentária
Rasamento Aparecimento da 
estrela dentária
Nivelamento Estrela dentária 
central
Estrela dentária 
arredondada
Pinças 6/7 anos 7/8 anos 12/15 anos 10/13 anos 10/15 anos
Médios 7/8 anos 8/9 anos 13/15 anos 10/15 anos 11/15 anos
Cantos 8/9 anos 9/10 anos 13/15 anos 10/15 anos 11/15 anos
Quadro 4 - Incisivos definitivos inferiores - idades de alteração da forma da mesa dentária
Mesa dentária redonda Mesa dentária triangular Mesa dentária oval
Pinças 8/12 anos 13/18 anos >18
Médios 9/13 anos 15/19 anos >19
Cantos 11/14 anos 17/20 anos >20
tárias dos cantos superiores sem oposição nos inferiores 
e, logo, sem desgaste. Este facto tem como conse-
quência o aparecimento de uma proeminência naquela 
região, designada cauda de andorinha (Figura 6). A 
cauda de andorinha não aparece geralmente em animais 
com menos de 7 anos de idade, mas por si só não é um 
indicador fidedigno da idade de um animal (Anónimo, 
1988; Knottenbelt, 1996/97; Richardson, 1997).
O sulco de Galvayne (sulco de coloração escura na 
face vestibular dos cantos superiores) aparece junto ao 
bordo gengival por volta dos 10 anos, prolongando-
se gradualmente até à fase oclusal, que atinge por 
volta dos 20 anos de idade (Figura 7). Nos animais 
mais velhos inicia-se o seu desaparecimento a partir 
do bordo gengival chegando a estar completamente 
ausente num animal muito velho (Anónimo, 1988; 
Knottenbelt, 1996/97; Richardson, 1997).
Em consequência da forma dos dentes incisivos e do 
seu desgaste, a aparência do perfil de oclusão das arca-
das altera-se com o avançar da idade, desde quase ver-
tical até mais horizontal (Figura 8) (Anónimo, 1988; 
Caldeira et al., 2002).
Resume-se em seguida a cronologia dos eventos 
observáveis no exame dentário da arcada inferior dos 
equinos, ilustrada, sempre que possível, com imagens 
de arcadas de animais em que se tenha estimado a 
idade referida.
Cronologia dos eventos observáveis no 
exame dentário dos equinos e exemplos
Às 2 semanas de idade
Estão presentes apenas os pinças temporários
1 mês de idade
Aos 1,5 meses de idade
Os pinças temporários atingiram o nível da arcada 
e podem apresentar algum desgaste. Estão também 
presentes os médios temporários, ainda virgens, e os 
pré-molares temporários.
2 meses de idade
Aos 9 meses de idade
Estão presentes todos os incisivos temporários. Os 
pinças e os médios apresentam desgaste, que é mais 
marcado nos primeiros. Os cantos ainda não atingiram 
o nível da arcada estando praticamente virgens.
Ao ano de idade
Normalmente a estrela dentária é bem visível nos 
pinças e médios temporários. O desgaste dos cantos 
é ainda pouco marcado. Estão presentes os primeiros 
molares.
1,5 anos de idade
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Aos 2 anos de idade
Os pinças temporários estão rasos e os médios e 
cantos apresentam um desgaste acentuado; a estrela 
dentária é visível em todos os incisivos inferiores. 
Estão presentes os primeiros e os segundos molares
Aos 2.5 anos de idade
Dá-se a erupção dos pinças definitivos. Os médios 
temporários estão rasos e os cantos curtos e muito 
gastos. Estão presentes os segundos pré-molares defi-
nitivos. Estão presentes os primeiros e os segundos 
molares.
Próximo dos 3 anos de idade
Aos 3 anos de idade
Os pinças definitivos estão ao nível da arcada. Estão 
presentes os primeiros (caso existam), segundos e 
terceiros pré-molares definitivos. Estão presentes os 
primeiros e os segundos molares.
Aos 3,5 anos de idade
Dá-se a erupção dos médios definitivos. Os pinças 
definitivos presentam algum desgaste e os cantos tem-
porários estão rasos. A partir desta idade pode iniciar-
se a erupção dos caninos (caso existam). Estão presen-
tes os primeiros (caso existam), segundos e terceiros 
pré-molares definitivos. Estão presentes os primeiros e 
os segundos molares.
Próximo dos 4 anos de idade
Aos 4 anos de idade
Os pinças definitivos revelam alguma desgaste mas 
os cornetos são ainda profundos. Os médios definitivos 
atingem o nível da arcada. Estão presentes todos os 
pré-molares e molares.
Aos 4,5 anos de idade
Inicia-se a erupção dos cantos definitivos. Os pinças 
e os médios apresentam algum desgaste mas os corne-
tos são ainda profundos.
Aos 5 anos de idade
Estão presentes e atingiram o nível da arcada todos 
os incisivos adultos. O animal tem a boca feita. Os 
pinças e os médios apresentam algum desgaste; nos 
cantos o desgaste é apenas visível na região labial do 
bordo oclusal
5 anos de idade
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RPCV (2003) 98 (547) 103-110Silva, M.F. et al.
Aos 6 anos de idade
Os pinças poderão começar a apresentar-se rasos 
Nos restantes incisivos o corneto é ainda bastante 
evidente, sendo apenas os sinais de desgaste mais mar-
cados do que aos cinco anos. Os cantos apresentam já 
desgaste na região lingual.
6 anos de idade
Aos 7 anos de idade
Normalmente os pinças estão rasos e o esmalte cen-
tral aproxima-se do bordo lingual, podendo também os 
médios começar a rasar. A estrela dentária pode apa-
recer nos pinças com a forma de uma linha tranversal 
em posição labial relativamente ao esmalte central. 
Poderá estar presente nos cantos superiores a cauda de 
andorinha.
Cerca de 7 anos de idade
Aos 8 anos de idade
Os pinças e os médios estão rasos, podendo também 
os cantos começar a rasar. A estrela dentária é evidente 
nos pinças e pode aparecer também nos médios. A 
mesa dentária dos pinças começa a tomar uma forma 
arredondada.
Cerca de 8 anos de idade
Aos 9 anos de idade
Normalmente todos os os incisivos inferiores estão 
rasos. O esmalte central dos pinças começa a assumir 
uma forma triangular. A estrela dentária é evidente 
nos pinças e nos médios e pode aparecer também nos 
cantos. A mesa dentária dos pinças pode estar redonda 
e a dos médios começa a tomar esta forma.
Cerca de 9 anos de idade
Aos 10 anos de idade
A mesa dentária dos pinças e dos médios pode já 
estar redonda. O esmalte central dos pinças aproxima-
se do bordo lingual. A estrela dentária assume uma 
posição mais próxima do centro da mesa dentária, 
tendo uma forma cada vez mais arredondada.
Cerca de 10 anos de idade
Aos 11 anos de idade
Todos os incisivos podem apresentar uma mesa den-
tária redonda. O esmalte central aproxima-se do bordo 
lingual em todos os incisivos. A estrela dentária pode 
ocupar já uma posição central em todos os incisivos, e 
pode assumir uma forma arredondada.
Cerca de 11 anos de idade
Aos 12 anos de idade
Todos os incisivos podem apresentar uma mesa 
dentária redonda. Os pinças podem estar nivelados e 
a estrela dentária resumir-se a uma pequena mancha 
amarela no centro da mesa dentária.
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Aos 13 anos de idade
A mesa dentária dos pinças pode começar a assu-
mir uma forma triangular. Todos os incisivos podem 
estar nivelados e a estrela dentária resumir-se a uma 
pequena mancha amarela no centro da mesa dentária.
Cerca de 13 anos de idade
Aos 15 anos de idade
A mesa dentária dos pinças e dos médios pode 
ter uma forma triangular. Todos os incisivos estão 
nivelados. Os acidentes da mesa dentária resumem-
se à estrela dentária que aparece como uma pequena 
mancha amarelaem posição central.
14 a 16 anos de idade
Aos 18 anos de idade
A mesa dentária pode ter uma forma triangular em 
todos os incisivos. Os acidentes da mesa dentária 
resumem-se à estrela dentária que aparece como uma 
pequena mancha amarela em posição central.
18 a 20 anos de idade
Aos 22 anos de idade
A mesa dentária pode ter uma forma oval em todos 
os incisivos, que parecem estar comprimidos transver-
salmente. Os acidentes da mesa dentária resumem-se 
à estrela dentária que aparece como uma pequena 
mancha amarela em posição central.
Mais de 20 anos de idade
Agradecimentos
Os autores agradecem à Escola de Equitação da 
Sociedade Hípica Portuguesa, à Coudelaria Nacional 
e ao Picadeiro d-El Rey pela disponibilização dos ani-
mais cujas fotografias ilustram este trabalho.
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Cerca de 12 anos de idade

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