Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Introdução A odontologia equina ganha cada vez mais espaço na clínica médica, uma vez que problemas dentários podem interferir direta- mente tanto no desempenho esportivo quanto no desencadeamento de problemas clínicos. Relata-se um aumento na incidência de pro- blemas dentários, fato que se deve provavelmente ao confinamento e estilo de vida equina atual. A nutrição dos animais confinados é um exemplo desse fenômeno, uma vez que fornece um maior apor- te energético em menor tempo, reduzindo dessa forma o tempo de mastigação diário desses animais. No entanto, algumas alterações como pontas de esmalte, possuem ocorrência similar tanto em equi- nos confinados quanto naqueles com acesso constante ao pasto1. Com o desenvolvimento de problemas bucais, torna-se necessário o monitoramento da cavidade bucal seguido de periódicas toilletes dentárias para garantir não só o bem-estar, mas também a funcio- nalidade esportiva e de trabalho desses animais, garantindo-se o maior conforto das embocaduras1,3. Além da evidente importância do monitoramento odontológi- co para a saúde clínica do equino, a determinação de sua idade se Ana Luísa Soares de Miranda* (analuisa.miranda@hotmail.com) Escola de Veterinária da UFMG Maristela Silveira Palhares Escola de Veterinária da UFMG Iolanda Gea Kassem Médica Veterinária autônoma (SonoEqui) *Autora para correspondência “Equine Dental Chronometry: Visual guide” “Cronometría Odontología Equina: Guía visual” RESUMO: A importância do monitoramento odontológico na espécie equina se torna evidente, uma vez que patologias dentárias podem afetar a saúde e o desempenho esportivo do animal. A determinação da idade aproximada de um equino por meio da cronometria dentária se torna, portanto, fator auxiliar na predição da vida útil do animal para o trabalho ou esporte, além de auxiliar no diagnóstico de doenças do trato digestório. O objetivo do presente trabalho é ilustrar as diferentes fases da dinâmica dentária equina, correlacionando-as com a possibilidade de predição da idade do animal por meio da análise da mesa dentária e suas particularidades. Unitermos: cavalos, dentes, idade, odontologia ABSTRACT: Odontology is paramount on the equine species, since dental pathologies can affect horses’ health and a successful sportive performance. An approximate age rate can be determined through equine dental chronometry, thus aiding in diagnosing ailments of the digestive tract and predicting the animal’s future performance duration. The aim of this study is to illustrate the several phases of the equine dental dynamics, correlating them to the possibility of predicting the horse’s age through analysis of its dental characteristics and particularities. Keywords: age, horses, odontology, teeth RESUMEN: El seguimiento de la odontología equina es muy importante para la especie, puesto que las patologías dentarias afectan la salud e la performance de los caballos. Una edad aproximada puede ser determinada por la cronometría odontología equina, ayudando en los diagnósticos de enfermedades del aparato digestivo y en la predicción de su carrera deportiva. El objetivo del presente trabajo es ilustrar las distintas fases de la dinámica dental equina y correlacionarlas con la posibilidad de predecir la edad del caballo a través del examen de sus características dentales y particularidades. Palabras clave: caballos, dientes, edad, odontología torna fator auxiliar não só no diagnóstico de doenças gerais, como também na predição da sua vida útil, seja para o esporte ou para o trabalho3. Essa predição é baseada nos padrões apresentados pela dinâmica da mesa dentária em diferentes etapas da vida do ani- mal2,3. 2. Anatomia Dentária e suas Implicações O dente é composto por três partes: coroa, colo e raiz. A parte visível exteriormente é a coroa e a parte mais interna é denominada raiz. A região de colo dentário é correspondente à linha da gengi- va4. A estrutura dentária é disposta por camadas denominadas es- malte, dentina, cemento e polpa (Figura 1). O esmalte constitui-se na camada mineralizada mais externa da superfície do dente e ca- racteriza-se por ser de extrema resistência. A dentina é a camada dentária situada abaixo do esmalte, compondo a maior parte do dente, sendo também mineralizada (em cerca de 65% de sua com- posição). A polpa não é mineralizada, sendo um tecido situado na parte central do dente, em que se concentram a inervação e irriga- ção dentárias. O cemento é um tecido especializado que conecta o GUIA VISUALGUIA VISUAL Figura1: Anatomia dentária (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) arcada correspondente. Vale ressaltar que os incisivos possuem ainda nomenclaturas de pinças, médios e cantos, de acordo com a sua posição na arcada dentária1,5. Caninos, por sua vez, são dentes sim- ples, sem coroas complexas e são curvos. Nenhum contato oclusal é feito entre os caninos superiores e inferiores e seu uso na crono- metria dentária, portanto, não é válido1. A função dos dentes incisivos é de apreender e cortar os ali- mentos, enquanto os caninos os seguram e rasgam6,7. Os molares e pré-molares são responsáveis pela trituração do alimento, possuin- do uma superfície oclusal mais quadrada. Tem-se, com a erupção do segundo e do terceiro pré-molares permanentes, o maior poten- cial de impactação dental5. Durante a mastigação, observa-se que a mandíbula realiza movimentos laterais e verticais. São estes movi- mentos, adicionados da saliva produzida, que facilitam a trituração pelos pré-molares e molares e também a posterior deglutição do bolo alimentar6. Com base na distribuição dos dentes, os equinos apresentam uma particularidade, a dentição hipsodonte. Esse tipo de dentição caracteriza-se pela erupção dentária constante durante a maioria da vida do animal, que consiste no aumento do compri- mento o dente em sua parte apical, devido à disposição de novas camadas de cemento e dentina. Estas camadas mineralizadas se dispõem em pregas e toda a coroa, acima e abaixo da linha da gen- giva e é coberta por esmalte, proporcionando resistência aos den- tes (tais características não são descritas nos dentes caninos e nos primeiros pré-molares). Com essa arquitetura dentária complexa, os equinos podem, portanto, se alimentar de dietas com caracterís- ticas mais abrasivas3,4,8. Os dentes decíduos totalizam-se em 24 nos animais jovens, consistindo-se de 12 incisivos e 12 pré-molares. Animais adultos podem possuir de 36 a 44 dentes, sendo 12 incisivos, quatro cani- nos (podendo estar presentes ou não), 12 ou 14 pré-molares e 12 molares. A quantidade de dentes nos adultos varia, pois os caninos podem estar ou não presentes, já que são mais frequentes em ma- chos, e também pela presença ou não dos dentes de lobo7. Os dentes de lobo são frequentemente extraídos por terem pontas cortantes e incomodar o animal ao se usar o freio, pois coin- cidem com a época de cabresteamento do animal. São visualizados no espaço entre os dentes incisivos e pré-molares, na maxila7. A identificação de um dente específico se dá através das he- miarcadas e uma numeração dos dentes de acordo com a sua posi- ção. Equinos possuem quatro hemiarcadas e a numeração ocorre da seguinte forma: a hemiarcada número 1 é aquela que ocupa toda a área da maxila direita; a número 2, a maxila esquerda; a número 3 a mandíbula esquerda e a número 4 a mandíbula direita. A partir dessa localização, numeram-se os dentes de cada hemiarcada (Fi- gura 3), iniciando-se nos incisivos e finalizando-se nos molares. O dente 301, por exemplo, localiza-se na hemiarcada da mandíbula esquerda e consiste no dente incisivo (canto). Figura 3: Representação do esquema numérico das hemiarcadas de equinos adultos (Fonte: Adaptado de advancedequinedentistry.com) Figura 2: Localização e denominação dos dentes de equinos adultos (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) CANINOS INCISIVOS PRÉ-MOLARES MOLARES dente ao alvéolo através dos ligamentos periodontais. A face oclusal ainda possui uma invaginação do esmalte denominada infundíbulo5. Osdentes dos equinos são denominados incisivos, caninos, pré-molares e molares (Figura 2). Os incisivos são dispostos em um semicírculo próximo à face labial e devem ocluir-se com a sua 3. Problemas Dentários O desgaste anormal dos dentes, seja por uma patologia ou por uma dieta indevida, pode acarretar em sérios problemas digesti- vos, como as cólicas (Figura 4). Deve-se lembrar que uma masti- gação deficiente leva à uma trituração inadequada dos alimentos e, consequentemente, menor produção de saliva, podendo afetar tan- to a digestão quanto o trânsito dos alimentos pelo trato digestivo6. Além disso, o tipo do alimento fornecido interfere no apareci- mento de futuros problemas dentários. Um cavalo que se alimenta normalmente de feno, por exemplo, promove maior deslocamento da mandíbula e possui maior frequência de mastigação e, assim, terá menor frequência de aparecimento de pontas dentárias que um equino que é tratado com uma dieta rica em concentrado6. Os problemas mais comuns encontrados nos cavalos segundo Trigueiro7 (2009) são: a) Pontas: pontas excessivas de esmalte dentário que podem causar dor à mastigação, além de lesões na mucosa oral; b) Ganchos e rampas: projeções na superfície dos dentes, pela falta de desgaste ou falha na movimentação da arcada; c) Degrau: crescimento excessivo de um dente, devido à falta do outro que seria seu oposto na arcada para promover o desgaste; d) Ondas: erupção dos dentes em velocidades diferentes. tos distintos na arcada5. Após o desgaste do esmalte na face oclusal é inevitável a ex- posição da dentina e do cemento. Esse fato permite a aparição de camadas alternadas de diferentes tecidos calcificados na face oclu- sal dentária, que se submetem a modificações constantes em sua configuração, permitindo dessa forma uma estimativa da idade atra- vés de sua avaliação (Figura 5). É óbvio que de acordo com condi- ções anatômicas, fisiológicas, ambientais e comportamentais, essa predição de idade pode não ser tão precisa, uma vez que esses as- pectos influenciam no ritmo e no padrão do desgaste dentário. Re- lata-se ainda que há diferenças no ritmo de erupção e desgaste en- tre diferentes raças e espécies, como por exemplo muares, que pos- suem menor grau de desgaste dentário quando comparados aos equinos. Animais com idade mais avançada possuem a sua estima- tiva de idade com menor acurácia3,4. Figura 4: Animal com desgaste irregular e destruição das camadas dentárias devido à dieta indevida (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) Além disso, distúrbios no comportamento do cavalo também podem ocasionar problemas dentários. Os “vícios”, como roer madeira e engolir ar, são ocasionados por estresse e pela perma- nência excessiva em baia. Logo, um exame odontológico deve ser realizado por, pelo menos, duas vezes ao ano7. 4. Predizendo a Idade de um Equino A estimativa da idade é baseada no padrão de erupção dos dentes, na angulação da arcada e no formato de sua superfície. Os dentes permanentes crescem constantemente para compensar seu desgaste e mudança de forma, ocasionados pelo atrito frequente com o alimento. A regularidade da erupção, do crescimento e do desgaste, além da facilidade de se visualizar os dentes incisivos inferiores, os tornam o local mais apropriado para a predição da idade dos equinos3,4. A superfície oclusal possui o infundíbulo, ocu- pada parcialmente por cemento. De acordo com a progressão do desgaste dentário, forma-se um padrão em que o infundíbulo é cir- cundado por anéis de esmalte, dentina, esmalte e cemento em pa- drão concêntrico. É esse padrão que irá contribuir para a predição da idade, uma vez que cada idade, teoricamente, apresenta aspec- Figura 5: Esquema de desgaste e aparência dentária em diversas ida- des (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) ........................................................................................................... Para realizar a predição da idade, deve-se ter em mente a toda a dinâmica que envolve o dente, desde a sua erupção até as fases subseqüentes. As épocas de erupção dentária dos dentes decíduos estão descritas na Tabela 1. Após passarem pelo processo de muda, ocorre a erupção dos dentes permanentes e então avalia-se a idade utilizando o rasamen- to ou desgaste do infundíbulo. Vale ressaltar que os dentes molares e caninos não passam por esse processo. As épocas de erupção dos dentes permanentes encontram-se descritas na Tabela 2. Tabela 1: Épocas de erupção dentária de dentes decíduos Nascimento Incisivos Pré-molares 7 dias Pinças --- 4 a 6 semanas Médios --- 6 a 9 meses Cantos --- Até duas semanas de idade --- Primeiro pré-molar Segundo pré-molar 3 meses --- Terceiro pré-molar 2) Segunda fase: Rasamento dos dentes decíduos O rasamento consiste no desaparecimento na cavidade dentá- ria externa tanto pelo desgaste mastigatório quanto pela compres- são imposta pelos movimentos mandibulares e maxilares. As pin- ças são rasadas quando o animal atinge um ano de idade, os médios um ano e meio e os cantos dois anos (Figura 11). 3) Terceira fase: Ocorrência da muda dos dentes decíduos para os permanentes Conforme descrito na Tabela 2. ocorrem as erupções dos den- tes permanentes (Figura 12). É nessa fase que também nascem os caninos. Figura 6: Aparência bucal de equino com menos de 24 horas de vida. Observar ausência de erupção das pinças (Fonte: Clínica de Equinos/ EV/UFMG) Figura 7: Início de erupção das pinças aos sete dias de vida (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) Figura 8: Nascimento das pinças (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) Figura 9: Erupção de pinças e médios completa. Observar início da erupção dos cantos (seta) (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) Figura 10: Muda da pinça já realizada. Observar início da muda dos médios (seta) (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) ........................................................................................................................... Figura 11: Rasamento de médios decíduos (Fonte: Clínica de Equinos/ EV/UFMG) Figura 12: Nascimento de pinças definitivas (Fonte: Clínica de Equinos/ EV/UFMG) ........................................................................................................................... 4) Quarta fase: Rasamento dos dentes definitivos Nessa fase os incisivos sofrem rasamento: as pinças aos 6 anos de idade, os médios com 7 anos e os cantos com 8 anos (Figura 13). 5) Quinta fase: Nivelamento O nivelamento ocorre nas pinças aos 9 anos, nos médios aos 10 anos e nos cantos aos 11 e 12 anos (Figura 14). O nivelamento consiste na não observação do cemento na superfície oclusal. Tabela 2: Erupção dos dentes permanentes Incisivos Pinças Médios Cantos 2,5 anos 3,5 anos 4,5 anos Pré-molares Dente de lobo 2º Pré-molar 3º Pré-molar 4º Pré-molar 5 a 6 meses 2,5 anos 3 anos 4 anos Molares 1º molar 2º molar 3º molar 10 a 12 meses 2 anos 3,5 a 4 anos Caninos 4 a 5 anos Segundo Scrutchfield e Schumacher9 (1993) há sete fases pela qual a estrutura dentária perpassa, sendo elas descritas a seguir: 1) Primeira fase: Erupção dos dentes decíduos Nessa fase, o nascimento dos dentes decíduos no potro ocorre conforme descrito na Tabela 1. Os dentes possuem uma forma mais elíptica. Vale ressaltar que os animais nascem sem dentes (Figura 6) e a erupção dos primeiros dentes (pinças) ocorre próximo aos 7 dias de vida (Figuras 7 e 8), seguidos dos médios e cantos (Figura 9), completando-se assim o nascimento de todos os incisivos decí- duos (Figura 10). 87 109 11 12 A linha de Galvayne e a “cauda de andorinha” (Figura 18) também são achados que podem ajudar na estimativa. A linha de Galvayne aparece com uma linha longitudinal nos dentes incisivos, normalmente mais escura, quando o cavalo tem aproximadamente 10 anos de idade; aos 15 anos, esta linha chega até a metade do dente; e, aos 20 anos, já chegou até o final do dente. A “cauda de andorinha” aparece a cada 7 anos devido à falta de oclusão natural dos dentes da maxila, devido ao seu maior tamanho de arcada em relação à mandíbula10.Figura 13: Rasamento das pinças. Observar diferença das cavidades da mesa dentária em comparação aos médios e cantos (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG). Figura 14: Nivelamento das pinças. Observar di- ferença das cavidades da mesa dentária em comparaçã aos médios e cantos (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) ............................................................................................................................ 6) Sexta fase: Triangulação da mesa dentária A triangulação ocorre quando a mesa dentária passa a ter a forma de ovalada para a forma de um triângulo equilátero. As pin- ças são trianguladas aos 13 anos, os médios aos 14 e os cantos aos 15 e 16 anos (Figura 15). 7) Sétima fase: Biangulação A biangulação ocorre quando a mesa dentária passa da forma de um triângulo equilátero para um triângulo isósceles. As pinças biangulam-se aos 17 anos, os médios aos 18 anos e os cantos aos 19 e 20 anos (Figura 16). Vale ressaltar que com o avançar da idade o formato das arca- das vai se alterando, tornando-se cada vez mais projetadas para a frente (Figura 17). Após a fase de biangulação se torna difícil a predição da idade com a devida acurácia. Com os achados da ava- liação do crescimento e desgaste dos dentes, soma-se a observação do ângulo de oclusão, ou seja, da angulação formada entre as duas arcadas, maxila e mandíbula, quando justapostas. Quanto mais ver- ticalizada, mais velho é o cavalo10. Figura 15: Triangulação de cantos. Observar que pinças e médios já estão triangulados (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG). Figura 16: Bi- angulação de cantos. Observar que pinças já estão bianguladas e que médios estão finalizando sua biangulação (Fonte: Clínica de Equinos/ EV/UFMG). Figura 17: Comparação entre formatos de arcada de animal mais jovem (A) e mais velho (B) (Fonte: Clínica de Equinos/EV/UFMG) Figura 18: Cauda de andorinha (seta) (Fonte: Clínica de Equinos/EV/ UFMG) ............................................................................................................................... 5. Considerações Finais O conhecimento acerca da dinâmica que envolve os dentes e todos os fenômenos fisiológicos (ou o reconhecimento dos não fi- siológicos) pelos quais ele perpassa é de extrema importância para a maior compreensão de sua influência na vida do equino. A predi- ção da idade pode ser fator de grande valia para o médico veteriná- rio, tanto no auxílio diagnóstico de afecções clínicas, quando na estima da vida atlética ou de trabalho que o animal possa vir a ter. A disseminação desse conhecimento para as equipes de traba- lho, como proprietários e tratadores, permite uma melhor comuni- cação com o médico veterinário e consequentemente, melhor ma- nejo em relação ao animal. Referências 1. O’NEILL, H.V.M.; KEEN, J.; DUMBELL, L. A comparison of the occurrence of common dental abnormalities in stabled and free-grazing horses. Animal, v.4, n.10, p.1697-701, 2010. 2. LANE, J.G. A review of dental disorders of the horse, their treatment and possible fresh approaches to management. Equine Veterinary Education, v.6, p.13-2, 1994. 3. MUYLLE, S. Aging. In: Baker, G.J.; Easley, J., editors. Equine Dentistry, Edinburgh: Elsevi- er Saunders, p.55-66, 2005. 4. KÖNIG, H.E.; SÓTONYI, P.; LIEBICH, H.G. Capítulo 7: sistema digestório. Aparelho mas- tigatório, p.330-336. In: König, H.E.; Liebich, H.G. Anatomia dos Animais Domésticos, 4.ed., 788p., 2011. 5. REED, S.; BAYLY, W. Equine Internal Medicine, 2.ed., Elsevier, St. Louis, MO, 1998. 6. FRAPE, D.L. Cap.1, Sistema Digestório, p.1-4. In: Nutrição e Alimentação de Equinos. Ed. Roca, 2008, 602p. 7. TRIGUEIRO, P.H.C. Parâmetros morfológicos da dentição equina (revisão), 2009. 46f. Mo- nografia (Graduação em Medicina Veterinária). Universidade Federal de Campina Grande - Centro de Saúde e Tecnologia Rural. 8. MUYLLE, S.; SIMOENS, P.; LAUWERS, H. Age-related morphometry of equine incisors. Zentralbl Veterinamed, v.46, n.10, p.633-43, 1999. 9. SCRUTCHFIELD, W.L.; SCHUMACHER, J. Examination of the oral cavity and routine dental care. Veterinary Clinics of North America: Equine Practice, v.9, n.1, p.123-31, 1993. 10. KNOTTENBELT, D.C. Part 4. Clinical Aids. Section 5. Ageing, p.297-310. In: Saunders Equine Formulary. Elsevier, 2006. 15 16 17 13 14
Compartilhar