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caso clinico novo corrigido

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Emanuele Ramos Bertoli	D3767I8
Jaqueline da Silva	N1984J1
José Adelmo Santos	D4116F6		
Juliana da Silva Tonelotti	D419AG5		
Larissa Correa de Souza 	D30FAH1		
Nayara Ribeiro S. Barreto	D3125A0
Pietra Tayna Mendes Souza	D3441E2			
Pamella Cardoso R. da Silva	D3637E0
Suelen Milena Costa de Souza	D3943I7
...
SÃO PAULO
2019
Sumário
1 INTRODUÇÃO: Gravidez na adolescência e suas particularidades sociais.......................3
2 CASO CLINICO........................................................................................................................ 6
3 GENOGRAMA ........................................................................................................................ .8
4 ECOMAPA ............................................................................................................................... 9
5 DIAGNOSITCO DE ENFERMAGEM: RISCO DE INFECÇÃO ............................................... 10
5.1 Resultados: controle de riscos: doenças sexualmente transmissíveis (DST) .......10
5.2 Intervenções: controle de doenças transmissíveis ................................................ .11
6. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RISCO DE DESENVOLVIMENTO ATRASADO .........12
6.1 Resultados: gravidade das respostas adversas físicas, emocionais e sociais............................................................................................................................... 12
6.2 Intervenções: orientações .................................................................................... 13
7. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RISCO DE PROCESSO PERINATOLÓGICO INEFICAZ. ............................................................................................................................14
7.1 Resultados: conhecimento gravidez ..........................................................................14
7.2 Intervenções: cuidados com o pré-natal ....................................................................15
8. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: CONTROLE DA SAÚDE FAMILIAR INEFICAZ........16
8.1 Resultados: comportamento familiar ...................................................................... 16
8.2 Intervenções: contexto familiar ...............................................................................17
9. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RISCO DE PATERNIDADE E MATERNIDADE PREJUDICADA ..............................................................................................................18
9.1 Resultados ..................................................................................................................18
9.2 Intervenções: conhecimento na criação dos filhos ............................................... 19
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 20
 Referências Bibliográficas ........................................................................................ 21
INTRODUÇÃO: GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA E SUAS PARTICULARIDADES SOCIAIS.
	Atualmente cresce o número de gestantes com idade de 15 a 19 anos, a falta de informação e poder econômico influenciam nesse cenário cada vez mais presente nas famílias brasileiras.
	Segundo a Organização das Nações Unidas a taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada 1 mil meninas, enquanto a taxa na América Latina e no Caribe é estimada em 65,5 nascimentos, superada apenas pela África Subsaariana, segundo o relatório “Aceleração do progresso para a redução da gravidez na adolescência na América Latina e no Caribe“. No Brasil, a taxa é de 68,4.
	Com isso e a falta de informação acaba tendo complicações importantes tanto no desenvolvimento do feto ou ate mesmo na saúde da gestante, pois acaba não tendo um acompanhamento adequado de pré-natal, ou ate mesmo não tratando doenças já pré-existente. Diminuindo assim a qualidade de vida da gestante ou ate mesmo para o feto em desenvolvimento.
	Umas das doenças mais comuns decorrentes nesse tipo de situação é a sífilis, e pode se tornar na sífilis congênita, A sífilis é uma doença sexualmente transmissível, causada pela agente etiológico Treponema pallidum subespécie pallidum, bactéria gram-negativa, em forma de espiroqueta, gerando uma infecção crônica sistêmica (BERMAN, 2004; FERREIRA, 2013; BRASIL, 2017).
	As ocorrências de sífilis congênita (SC) vêm crescendo consideravelmente no Brasil, de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2016 foram quantificados 19.846 casos de sífilis congênita em neonatos, tendo a incidência de 6,8 casos/1000 nascidos vivos, sendo 96,5% na primeira semana de vida (BRASIL, 2017).
	A sífilis gestacional é de fácil diagnóstico e tratamento, porém se a gestante não for tratada em quase 100% dos casos ocorrerá à transmissão para o feto via transplacentária, essa transmissão é feita por via hematogênica entre a mãe e o feto. O contágio do feto pela mãe pode ocorrer de forma direta no momento do parto, quando o feto entra em contato com as feridas genitais infectadas da mãe, causando a sífilis congênita (BERMAN, 2004; BRASIL, 2006).
	Diante disso, objetivou-se destacar os aspectos fisiopatológicos da sífilis congênita, evidenciando a importância de conhecer o agente infeccioso que causa uma infecção grave, e o modo em que o mesmo atua no organismo humano.
	A sífilis congênita é uma enfermidade de notificação compulsória para destinação de vigilância epidemiológica através da portaria 542 de 22 de dezembro de 1986. A SC é provocada através da transmissão vertical, da gestante contaminada para o feto. A transmissão do T. pallidum pode ocorrer em qualquer fase gestacional em a mulher se encontre, porém é mais comum no primeiro trimestre da gestação no qual o fluxo placentário está mais ativo (BERMAN, 2004; BRASIL, 2006; FEITOSA; ROCHA; COSTA, 2016).
A contaminação do feto pela transmissão vertical tem maior probabilidade na sífilis primária que varia entre 70-100% dos casos, pois há um maior número de T. pallidum no sangue. A possibilidade de contaminação do feto decresce com a evolução da doença na mãe, na sífilis secundária a probabilidade cai para 40% e na fase latente é de 10% (WICHER; WICHER, 2001; BERMAN, 2004; FEITOSA; ROCHA; COSTA; 2016).
Segunda as Diretrizes para Controle da Sífilis Congênita o quadro clínico da SC é dividido em precoce e tardia. Na fase precoce é caracterizada com o surgimento de sintomas até dois anos após o nascimento, sendo assim, a mãe e a criança devem ser investigadas por meio de uma avaliação epidemiológica, clínica e laboratorial criteriosa (BRASIL, 2006). A sífilis congênita tardia manifesta-se após os dois primeiros anos de vida, assim como a sífilis precoce deve ter uma avaliação cautelosa tanto da mãe quanto da criança. As características básicas desta fase são: tíbia em “Lâmina de Sabre”, articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela” (BRASIL, 2006; FEITOSA; ROCHA; COSTA, 2016).
O diagnóstico da sífilis é feito pelos métodos sorológicos e eles são divididos em treponêmicos e não treponêmicos. Os principais testes não treponêmicos são o VDRL (Venereal Disease Research Laborator) e RPR (Rapid Plasma Reagin). Estes métodos são indiretos, pois detectam os anticorpos contra os antígenos do Treponema pallidum (AVELLEIRA; BOTTINO, 2006; BRASIL, 2014).
Os testes sorológicos não treponêmicos são os mais utilizados por terem elevada sensibilidade, técnica simples, rápido execução e baixo custo. Porém podem sofrer condições de reação cruzada dando resultados falsos positivos, pois se trata de um teste não treponêmicos, portanto não específico para o T. pallidum (BRASIL, 2006; FERREIRA, 2013). 
O tratamento da sífilis é realizado com antibioticoterapia, penicilina, desde 1943 até os dias atuais. A penicilina é administrada via intramuscular (IM), pois o pH estomacal inativa o fármaco. O tipo penicilina G benzatina é o mais utilizado para o tratamento da sífilis,
possui período de latência de 8 horas após a aplicação, por ser pouco solúvel seus níveis perduram até 30 dias, e baixa incidência de reação adversa (MURO et al, 2009).
Em gestantes o tratamento realizado no primeiro trimestre de gravidez que impede a contaminação do feto, após esse período o concepto também deve ser tratado adequadamente. De acordo com Ministério da Saúde (2006), Ao final da gestação, especialmente no último mês, as mudanças fisiológicas ocorridas ocasionam alterações na farmacocinética da penicilina, razão pelo qual não se considera como apropriado realizar o mesmo tratamento convencional, que é feito trinta dias antes do parto (FEITOSA; ROCHA; COSTA, 2016).
Os casos de sífilis congênita aumentaram consideravelmente sendo um resultado da falha de acompanhamento pré-natal das gestantes ou da falta de tratamento ou tratamento inadequado das mães contaminadas.
É fundamental que medidas profiláticas de caráter informativo/educativo sejam tomadas para minimizar os casos de sífilis no Brasil, como organização de “Dias D” para conscientização da população acerca da doença com palestras e distribuição de panfletos para a população, propagandas veiculadas em rádios e programas de televisão estimulando o uso de preservativos.
2. CASO CLINÍCO
	M.R.B, 16 anos chega até a unidade acompanhada pelo atual parceiro B.A para realizar pregnosticon devido a atraso menstrual. Ao realizar teste resultado positivo feito teste rápido de HIV não reagente, Hepatite B não reagente, Hepatite C não reagente e Sífilis reagente. Depois de realizado abertura de pré-natal, a anamnese, paciente relata que tem o ensino fundamental incompleto e parou de estudar na quinta série para trabalhar de empregada domestica com a mãe para complementar a renda familiar. Relata ainda que a mãe M.B 37 anos, trabalha como empregada doméstica há 24 anos, foi casada com J.S seu pai por 15 anos e separou devido ao etilismo e agressões físicas sofridas pela mãe. Relata ter três irmãos D.B de 22anos, M.J.B de 18anos e H.T de 6 anos que é irmão por parte somente de mãe, já que é filho do padrasto E.C.T, que é viciado em jogo. ‘’Quando perguntada com quem mora, diz que mora com os três irmãos, o padrasto e a avó M.D.G que frequenta o “posto de saúde” para o grupo de tabagismo, e verificar a P.A diariamente, já que fica muito preocupada com D.B seu irmão mais velho devido ao quadro de depressão e duas tentativas de suicídio, enquanto ela não está trabalhando com a mãe está cuidando dos irmãos. O avô faleceu há 3 anos. Quando perguntada sobre seus irmão M.R.B relata que o irmão mais novo é muito bagunceiro e tem tido dificuldade na escola e a família não sabe o porque, enquanto a do meio gosta muito de frequentar baile funk e deixa a mãe muito nervosa porque parou de estudar no 2 ano do ensino médio. 		Aos antecedentes pessoais e familiares, M.R.B revela que a mãe M.B tem H.A.S e D.M tipo 1 e faz uso de insulina, mas nunca consegue controlar o diabetes, o que a deixa muito angustiada e preocupada com a saúde da mãe, e a avó é tabagista e tem HAS. O pai não tem informações, já que quando separou da mãe, mudou- se para a Bahia, nega presença de câncer IST’S, e uso de drogas ilícitas e outras doenças na família.
	Aos antecedentes ginecológicos, M.R.B teve sua menarca aos 9 anos, os ciclos sempre foram regulares e a DUM ela não se recorda muito bem mas acha que foi 20/07/2019. Nunca tomou anticoncepcional e nem usou preservativo, o método utilizado era coito interrompido.
	Aos antecedentes sexuais, relata que já teve 5 parceiros e o ex. namorado N.A.D.S 19 anos está preso por trafico de drogas, o que a deixa muito amedrontada pois o mesmo não sabe do atual parceiro. B.A e M.R.B estão namorando a aproximadamente 3 meses. Ele 18 anos trabalha como ajudante de pedreiro e mora com a mãe S.D.A que é profissional do sexo, o pai é desconhecido.
	Aos antecedentes obstétricos, paciente relata que esta é a segunda gestação sendo o primeiro aborto provocado pelo uso de Citotec, com curetagem. A primeira gestação veio aos 13 anos. Nega comorbidades associadas à primeira gestação. ID: 9 semanas e 3 dias, e DPP:25/04/2020.
	Ao exame físico, verificado SSVV; PA: 110X70 mmHg, FC: 80 bpm, FR: 18 rpm, Sat O2 98%. E medidas antropométricas: Altura: 1,60M, peso: 55kg. Paciente lucida, chorosa devido a gravidez indesejada, corada, afebril, pele integra, higiene preservada, boa acuidade visual e auditiva, pupilas isocorícas simétricas e foto reagentes, pescoço sem nódulos palpáveis, expansão torácica simétrica, AP: MV presentes sem alterações bilateral, AC: bulhas cardíacas normofonéticas em dois tempos sem sopro, abdome gravídico, idade gestacional: 9 semanas e 3 dias, flácido indolor à palpação, RHA+. MMII sem presença de edema e ausência de varizes. Refere náuseas e vômitos e dificuldade para frequentar as consultas de pré-natal, já que tem que cuidar dos irmãos.
5. DIAGNOSITCO DE ENFERMAGEM: RISCO DE INFECÇÃO
Risco de Infecção relacionado à sífilis, caracterizado por teste de sífilis reagente positivo e falta de uso de preservativos. 
5.1 RESULTADOS: CONTROLE DE RISCOS: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS (DST) 
	Reconhecer as consequências pessoais associadas a doenças sexualmente transmissíveis
	 Esta em 2
	Aumentar para 5 em 3 semanas.
	Monitorar os contatos com relação a riscos de exposição a doenças sexualmente transmissíveis
	Esta em 3
	Aumentar para 5 em 2 semanas.
	Desenvolvimento de estratégias eficientes para a redução de exposição a doenças sexualmente transmissíveis
	Esta em 2
	Aumentar para 5 em 3 semanas.
	Uso de métodos de controle de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis
	Esta em 1
	Aumentar para 5 em 2 semanas.
	Reconhecimento de sinais e sintomas de doenças sexualmente transmissíveis
	Esta em 1
	Aumentar para 5 em 3 semanas
	Aviso a parceiro sexual diante da ocorrência de infecção por doença sexualmente transmissível 
	Esta em 3
	Aumentar para 5 em 2 semanas
	Atendimento a tratamento de doença sexualmente transmissível, 
	Esta em 2
	Em 2 aumentar para 5 em 3 meses.
	Uso de serviços de cuidados de saúde da comunidade relativos a tratamento de doenças sexualmente transmissíveis
	Esta em 2
	Aumentar em 5 em 3 semanas
	Aviso a parceiro (s) sexual (s) diante de ocorrência de infecção por doença sexualmente transmissível
	Esta em 3
	Aumentar para 5 em 2 semanas
5.2 INTERVENÇÕES: CONTROLE DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS 
-Monitorar a paciente e seu parceiro quanto a adesão ao programa de prevenção e tratamento.
-Monitorar a continuidade adequada das vacinações na paciente e seu parceiro.
-Informar paciente e seu parceiro a respeito da doença e das atividades associadas ao controle, se necessário.
-Promover o acesso à educação de saúde adequada relativa a prevenção e tratamento de doenças transmissíveis e a prevenção de recorrências. 
-Realizar visita domiciliar pelo agente comunitário de salde, no mínimo 1 vez por semana.
-Encaminhar paciente apos a consulta de pré-natal para sala de vacinação.
-Encaminhar a paciente gestante para medicação de penicilina através da prescrição medica para tratamento de sífilis.
-Coletar sorologia de sífilis uma vez por mês da gestante e seu parceiro. 
-Indicar participação em grupos da unidade de saúde, referente a doenças transmissíveis.
6. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RISCO DE DESENVOLVIMENTO ATRASADO
	Por causa de um teste rápido positivo para sífilis, se caso ela não fizer o tratamento o bebê pode ter o desenvolvimento atrasado e outras condições associadas como falha em desenvolve-se, infecção pré-natal, visão prejudicada. Relacionado por M.R.B informar ter dificuldades de ir a consulta por ter que cuidar dos irmãos, nunca ter usado métodos anticoncepcionais e nem preservativos , ter teste de sífilis positivo e já ter sofrido aborto pelo uso de Citotec, ter ensino fundamental incompleto, angustia e preocupação com o estado com a saúde da mãe M.B por ter HAS e DM e não conseguir controlar
com a insulina, medo pelo ex-namorado N.A.D.S esta preso e não saber do relacionamento atual, e chorosa devido a gravidez indesejada. 
6.1 RESULTADOS: GRAVIDADE DAS RESPOSTAS ADVERSAS FÍSICAS, EMOCIONAIS E SOCIAIS. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Gravidade das respostas adversas físicas, emocionais e sociais
	
	
	
	
	
	
	Intensidade dos sintomas
	Esta em (3)
	Aumentar para (5) 
em 14 dias
	
	
	
	
	
	
	Desconforto associado
	Esta em (2)
	Aumentar para (5) 
em 2 semanas
	
	
	
	
	
	
	Medo associada
	Esta em (1)
	Aumentar para (5) 
em 1 semana
	
	
	
	
	
	
	Ansiedade associada
	Esta em (2)
	Aumentar para (5)
Em 1 mês
	
	
	
	
	
	
	Desempenho de papel prejudicada
	Esta em (3)
	Aumentar para (3) 
em 3 meses
	
	
	
	
	
	
	Relações interpessoais prejudicada
	Esta em (3)
	Aumentar para (5) 
em 1 mês
	
	
	
	
	
	
	Humor prejudicado
	Esta em (2)
	 Aumentar para (5) 
em 1 mês
	
	
	
	
	
	
	Alegria de viver comprometida 
	Esta em (2)
	Aumentar para (5) 
em 3 semanas 
	
	
	
	
	 
6.2 INTERVENÇÕES: ORIENTAÇÕES 
-Oferecer aos pais informações precisas sobre a condição, o tratamento e as necessidades do bebê. 
-Criar uma relação de apoio com a paciente e família. 
-Incluir a paciente no programa de estratégia saúde da família.
-Orientar sobre o uso de métodos de controle de doenças sexualmente transmissíveis.
 -Ajudar a família a identificar os pontos fortes e limitações.
7. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RISCO DE PROCESSO PERINATOLÓGICO INEFICAZ.
	Risco de processo Perinatológico ineficaz relacionado a uma gravidez indesejada e não planejada, fatores relacionados ambiente inseguro, pois seu ex- namorado Nando esta preso, e não sabe do atual parceiro, baixa confiança materna aos 13 anos M.R.B relata um aborto provocado Pelo uso de Citotec, conhecimento insuficiente sobre o processo Perinatológico, cuidado pré-natal insuficiente sentimento de impotência materna ,sofrimento psicológico e visitas de saúde inconsistente no pré-natal ,M.R.B refere dificuldade para frequentar as consultas de pré-natal , pois cuida de dois irmãos.
7.1 RESULTADOS: CONHECIMENTO GRAVIDEZ 
	Importância do cuidado de pré-natal frequente
	Nenhum conhecimento (1)
	Aumentar para conhecimento amplo (5) em 1 mês.
	Importância da educação no pré-natal
	Conhecimento limitado (2)
	Aumentar para conhecimento substancial (4) em 90 dias
	Importância das vistas frequentes
	Conhecimento limitado (2), 
	Aumentar para conhecimento amplo (5) em 1 dia 
	Sinais de alertas complicações gestacionais
	Conhecimento moderado (3)
	Aumentar para conhecimento amplo (5) em 15 dia 
	Mudança anatômica e fisiologia da gravidez 
	Conhecimento moderado (3)
	Aumentar para conhecimento amplo (5) em 120 dias
	Mudanças emocionais associada á gravidez
	Conhecimento limitado (2) 
	Aumentar para conhecimento substancial (4) em 30 dias
	Práticas nutricionais saudáveis 
	Conhecimento limitado (2)
	Aumentar para conhecimento amplo (5) em 60 dias
7.2 INTERVENÇÕES: CUIDADOS COM O PRÉ-NATAL
-Orientar a paciente sobre a importância do cuidado pré-natal regular durante toda a gestação
-Envolver o pai ou pessoas importantes a participar dos cuidados pré-natal
-Envolver os pais a frequentar aulas no pré-natal 
-Encorajar os pais a frequentar aulas de pré-natal
-Orientar a paciente sobre a nutrição necessária durante a gravidez
-Monitorar o aumento de peso durante a gravidez 
-Manter a pressão arterial 
-Oferecer a paciente orientação antecipada sobre a mudança fisiológica e psicológica que acompanham a gravidez 
-Discuti com a paciente as mudanças na imagem corporal
-Monitorar a frequência cardíaca fetal
-Determinar os sentimentos da paciente em relação á gravidez não planejada
	
8. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: CONTROLE DA SAÚDE FAMILIAR INEFICAZ
	Controle da saúde familiar ineficaz caracterizado por atividades familiares inadequadas para atingir as metas de saúde evidenciado pela mãe M.B por ter HAS e DM e não conseguir controlar com a insulina, dificuldades de M. de ir a consulta por ter que cuidar dos irmãos, nunca ter usado métodos anticoncepcionais e nem uso de preservativo, ter teste de sífilis positivo, já ter tido aborto pelo uso de Citotec, D irmão de M. ter tido a segunda tentativa de suicídio pelo quadro de depressão , padrasto e ser viciado em jogo, avó de M. ser tabagista e ter HAS, M.J irmã de M. gostar de sair para baile funk deixando a mãe M.B nervosa. 
8.1 RESULTADOS: COMPORTAMENTO FAMILIAR
	Regulação do comportamento dos Membros 
	Nunca demonstrado (1)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 14 dias
	Membros passam tempo uns com os outros
	Nunca demonstrado (1)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 30 dias
	Adaptações e transições do desenvolvimento
	Raramente demonstrado (2)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 14 dias
	Membros manifestam compromisso com a família
	Raramente demonstrado (2)
	Aumentar para frequentemente demonstrado (4) em 20 dias
	Compartilhamento de responsabilidade pelas tarefas em família
	Raramente demonstrado (2)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 3 dias
8.2 INTERVENÇÕES: CONTEXTO FAMILIAR
-Utilizar sistemas de apoio sociais e familiares para melhorar a eficácia das mudanças no estilo de vida e em comportamentos de saúde;
-Planejar acompanhamento de longo prazo para reforçar adaptações nos comportamentos de saúde ou estilo de vida.
-Utilizar sistemas de apoio sociais e familiares para melhorar a eficácia das mudanças no estilo de vida e em comportamento de saúde.
-Encorajar os indivíduos a fazerem perguntas e buscar esclarecimentos.
-Observar o surgimento de indicadores de educação de saúde deficientes.
9. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: RISCO DE PATERNIDADE E MATERNIDADE PREJUDICADA 
	Caracterizada por gravidez não desejada e não planejada, pais muitos jovens que estão inseridos na população de risco bom o baixo nível educacional desfavorecido economicamente. Apresenta fatores de risco como conflito entre parceiro, M.R.B relata que o ex parceiro tá preso e não sabe do atual parceiro, cuidado pré natal insuficiente e falha em oferecer um ambiente domiciliar seguro.
9.1 RESULTADOS
	Necessidades nutricionais 
	Nunca demonstrado (1)
	Aumentar para frequentemente demonstrado (4) em 30 dias
	Necessidades psicológicas 
	Raramente demonstrado (2)
	Aumentar para frequentemente demonstrado (4) em 30 dias
	Prevenção da doença
	Nunca demonstrado (1)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 30 dias
	Controle de problemas de saúde comuns
	Raramente demonstrado (2)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 30 dias
	Necessidades básicas de cuidado 
	As vezes demonstrado (3)
	Aumentar para consistentemente demonstrado (5) em 30 dias
9.2 INTERVENÇÕES: CONHECIMENTO NA CRIAÇÃO DOS FILHOS
-Preparar os pais para as responsabilidades durante a gestação e após o nascimento da criança. Escutar as procurações, questionamentos e os sentimentos dos pais. 
-Acompanhar a adaptação dos pais a maternidade/ paternidade. 
-Educar os pais sobre os efeitos da privação do sono no funcionamento familiar. 
-Encorajar a mãe a voltar a estudar, buscar por programas do governo, que auxilia a concluir o ensino médio mais rápido como EJA. 
-Explicar as causas e as manifestações da depressão pós-parto.
-Encorajar a família a usar sistema de apoio, como planejamento familiar, a fim de prevenir outra gravidez indesejada.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
	O estudo de caso referido nos reforça a convicção e empenho de profissionais da saúde na atenção básica e demais esferas do surgimento, enfatizando a importância da educação em saúde, rastreamento, monitoramento, intervenções e tratamentos dos casos de sífilis congênita (na gravidez) associados
com desestrutura familiar, baixa escolaridade seguindo de relações sexuais desprotegidas. A partir desse contexto é necessário a abordagem da questão sexual como algo natural da vida e de maneira aberta porém abrindo discussões sobre relações seguras e métodos contraceptivos, conjuminando assim em um melhor planejamento familiar e diminuição do impacto e prevalência da sífilis nessa faixa etária e condição social que apresenta uma maior vulnerabilidade frente a esse problema de saúde pública que tem crescido nacionalmente. 
	
Referências Bibliográficas
INTERNATIONAL, Nanda (Ed.). DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA- I: Porto Alegre: Artmed, 2018. P&B. TRADUÇÃO REGINA MACHADO GARCEZ.
MOORHEAD, Sue et al. NOC CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE ENFERMAGEM: Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2016. P&B. Tradução de: Nursing outcomes classification.
BULECHEK, Gloria M. et al. NIC Classificação das Intervenções de Enfermagem: Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2016. P&B. Tradução de: Nursing intervention classification.
NACOES UNIDAS BRASIL. Taxa de gravidez adolescente no Brasil está acima da média latino-americana e caribenha: Brasil, 2018. Color. SITE.
SILVA, Gláucia Cristina Barbosa. RODRIGUES, Fernando Fachinelli. Fisiopatologia da sífilis congênita. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 10, Vol. 04, pp. 122-136 Outubro de 2018. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DTS e Aids. 4th Ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. p. 37-72.

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