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REVISÃO 1 - Midias Digitais

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REVISÃO 1
Castells Sociedade em rede: A sociedade se caracteriza pelo grupo de pessoas que interagem entre si, podendo estas ser de diferentes núcleos étnicos, culturais, políticos ou religiosos, que compartilham de gostos, ideias ou costumes. Pode ser definida ainda como uma rede de relacionamentos entre indivíduos que vivem juntos em uma comunidade organizada. 
Surgimento da Internet
A criação da Internet ocorre por causa das instituições militares + cooperação científica das universidades + iniciativa individual nas garagens + inovação da contracultura + investidores de risco.
A internet surgiu no final dos anos 1960, a partir da ARPANET, e se estruturou nas décadas posteriores (1970 e 1980), tornando-se uma rede de alcance mundial na década de 1990.
Segundo Castells a “Era da Informação” é dividida em quatro camadas:
Tecnomeritocrática
Harcker 
Comunidade Virtual 
Empresarial
Tecnologia e Cotidiano 
Mundo online e Offline: O filósofo Pierre Levy chamava a atenção para a potencialidade das interações coletivas e como isto teria impactos na sociedade. Ao mesmo tempo, dizia que o virtual era uma potência do real, e vice-versa, nos mostrando que a rede poderia expandir desde questões que sempre enobrecem o desenvolvimento humano como também propagar os nossos piores conflitos.
Individualismo conectado: O indivíduo no centro da rede conectado as pessoas com laços efêmeros. 
Mediação e Tecnologia
Antes: estrutura um-todos: poucos centros emissores e info homogênea.
Agora: estrutura todos-todos: não há mais distância física, múltiplos emissores, info diversificadas (personalização).
Comparação internet com praça pública “ruidosa e movimentada, marcada pela simultaneidade entre a presença de maravilhas e a distância cognitiva de cada um com aquelas que deseja acessar. O mediador será, sobretudo, filtro ao excesso de informações produzidas”.
Informação e cidadania:
O jornalista ajuda a criar o espaço público e o cidadão. A informação gera o interesse comum. 
O homem pode criar o fato, mas não a notícia. O jornal é obrigatório na passagem do que é comum a todos. 
A forma da mediação era do mediador: jornalistas, publicitários e editores, que selecionavam, produziam e difundiam informação.
Mediador na internet 
Filtra o relevante em meio ao excesso 
Divulga fragmentos relevantes de um todo 
Aproxima os singulares. Pouco tempo/esforço 
Permite cada um encontrar seu público 
Garante credibilidade em um terreno vasto e incerto
Personalização: excesso de info/ofertas + disputa pela atenção. Ela pode trazer conforto e viagem simplificará ou aprofundamento de informações, novas descobertas e ampliação de interesses.
E-COMMERCE: milhões de pessoas online + reviews e experiências de uso e serviço = fonte inesgotável de informação.
Hiperconectado: Pandemia World of Warcraft + Experimento on-line dos choques + avatares = vida online pode imitar ou estender as interações humanas. Apesar das fronteiras digitais não deixamos para trás o altruísmo, o egoísmo, a ganância, o preconceito, o afeto. 
Novas Tecnologias e Vida Social 
Por milhares de anos as interações foram face a face. Ao longo do tempo, tecnologia mudou isso: fogueias, sinos de igreja, livros, alto-falantes, rádio, TV internet e redes sociais. 
A invenção de cada novo método contribui para um debate que se estende há um século: como a tecnologia afetas nossas vidas. 
Pessimistas: novos meios enfraquecem meios tradicionais de nos relacionarmos. Pessoas se distanciam, se isolam. 
Otimistas: tecnologia aumenta, enriquece formas de estabelecermos conexões com as pessoas. 
Otimistas e net: não há obstáculos geográficos, pessoas tímidas ou que seriam estigmatizadas conseguem interagir melhor. Em vez de laços pessoais com um número pequenos de pessoas temos laços tênues com centenas. 
Embora redes sociais on-line possam ser abstratas e complexas, também refletem tendências humanas, como nosso desejo de interagirmos uns com os outros, de aprendermos, nos divertirmos, etc.
REVISÃO 2
Qual a diferença entre hiperlink e hipertexto
HIPERTEXTO - É simplesmente a possibilidade de navegação livre, ou seja, o usuário escolhe o caminho a ser percorrido dentro de um mesmo ambiente através de páginas de sites diferentes. Agregando imagens, sons e vídeos para fazer a pesquisa se tornar mais interessante.
HIPERLINK - O termo mais usado para esse é “link”, que nada mais é do que a alma de qualquer site. O link facilita a navegação na internet, porque na verdade ele não passa de um comando que te leva para uma rede social, para outro site, para outro tópico desse mesmo site, etc.
Qual a diferença da web 1.0 até a web 3.0? Qual o impacto desse processo para a consolidação do crowdsourcing? Cite exemplos
Web 1.0 É a internet como ela surgiu. Sites de conteúdo estático com pouca interatividade dos internautas e diversos diretórios de links.
Web 2.0 O internauta influencia na internet.
Web 3.0 A Web 3.0 é uma internet onde teremos toda informação de forma organizada para que não somente os humanos possam entender, mas principalmente as máquinas, assim elas podem nos ajudar respondendo pesquisas e perguntas com uma solução concreta, personalizada e ideal. 
REVISÃO 3
Cibercultura?
O conceito de cibercultura surgiu (ou começou a surgir) em meados da década de 70. Ela é toda a cultura que surgiu ou está surgindo em meio à todas essas tecnologias e suportes ou dispositivos tecnológicos ao qual estamos inseridos.
“SEGUNDO LEVY: A cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas que vieram antes dele no sentido de que ele se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer” (LÉVY, 1999). Trata-se de um novo diluvio provocado pelos avanços tecnológicos das telecomunicações, em especial, o advento da internet. 
O termo (ciberespaço) especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os humanos que alimentam esse universo. Quanto ao neologismo “cibertcultura” especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço (LÉVY, 1999, p. 17).
O crescimento do ciberespaço é orientado por três princípios fundamentais: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. A interconexão, mundial ou local, é um princípio básico do ciberespaço, na medida em que sua dinâmica é dialógica. As comunidades virtuais “são construídas sobre afinidades de interesses, de conhecimentos, sobre projetos, em um processo mútuo de cooperação e troca” (LÉVY, 1999, p.127). Já a inteligência coletiva pode ser considerada a finalidade última do ciberespaço, pois ela descreve um tipo de inteligência compartilhada que surge da colaboração de muitos indivíduos em suas diversidades. “É uma inteligência distribuída por toda parte, na qual todo o saber está na humanidade, já que, ninguém sabe tudo, porém todos sabem alguma
coisa” (LÉVY, 2007, p. 212).”
Inteligência coletiva: A inteligência coletiva seria uma forma de o homem pensar e compartir seus conhecimentos com outras pessoas, utilizando recursos mecânicos como, por exemplo, a internet. Nela os próprios usuários é que geram o conteúdo através da interatividade com o website. Ex: Wiki, Docs colaborativos, trip advisor, booking e e-commerce (milhões de pessoas online + reviews e experiências de uso e serviços= fonte inesgotável de informação).
A Cultura da Internet: A cultura da internet, por Manuel Castells apresenta e discute quatro culturas que fundaram a Internet: cultura tecnomeritocrática (acadêmica), cultura hacker, cultura empresarial e contracultura libertária. Hoje em dia é possível identificar características dessas culturas nas práticas vinculadas à Internet e também nos discursos que, ao circularem socialmente, ajudam a construir o que imaginamos e nossa visão sobre a tecnologia no mundo atual.
Cultura tecnomeritocrática
(acadêmica) - Por essa cultura, acredita-se que o desenvolvimento científico e tecnológico é fundamental para o progresso da sociedade. O mérito, nesta cultura, é o resultado da contribuição dada ao avanço de um determinado sistema tecnológico do qual os membros da comunidade tecnológica fazem parte.
Cultura hacker - Para Castells, essa cultura tanto “contribui para inovações tecnológicas, através da colaboração e livre comunicação, quanto funciona como uma ponte entre os conhecimentos originados na cultura tecnomeritocrática e a difusão da Internet através de projetos empresariais no conjunto da sociedade. ” Um hacker é diferente de um cracker – o cracker pratica ilegalidades e viola códigos. O autor diz que a cultura hacker “inclui
ao conjunto de valores e crenças que surgiram das redes de programadores informáticos interagindo online em torno da sua colaboração em projetos auto definidos de programação criativa (Levy, 1984-2001). ”
Cultura empresarial - São os responsáveis pela difusão da Internet, principalmente empresas. Esta cultura criou um novo tipo de comércio com a utilização da Internet. Castells afirma que “[…] a maneira de ganhar dinheiro no negócio de Internet especifica esta cultura empresarial frente a outras culturas dirigidas à acumulação do capital como por exemplo, Wall Street. Enquanto os inversores financeiros tratam de obter benefícios predizendo o comportamento futuro do mercado, ou simplesmente apostando no dito mercado, os empreendedores de Internet vendem o futuro, porque estão convencidos de que eles o farão. ”
Comunitários virtuais/Contracultura literária/comunidade virtual: Castells considera que os primeiros usuários, que criaram as comunidades virtuais, também teu seu papel dentro da produção da Internet, pois difundiram diversas formas de interação na internet, como a troca de mensagens, conversas de chat, jogos, etc. “Assim, enquanto a cultura hacker proporcionou os fundamentos tecnológicos da Internet, a cultura comunitária configurou suas formas, processos e usos sociais. ” Essa cultura permite que Internet seja livre e horizontal, “uma nova liberdade de expressão. 
“Essas comunidades se baseiam em duas características culturais compartilhadas de grande importância. A primeira é o valor da comunicação horizontal e livre. A atividade das comunidades virtuais engloba a prática da liberdade de expressão a nível global, em uma era dominada por grandes grupos midiáticos e censuradoras burocracias governamentais.  […] O segundo valor compartilhado, surgido das comunidades virtuais é o que eu chamo conectividade autodirigida, ou seja, a capacidade de qualquer pessoa para encontrar seu próprio destino com a rede e, se não o encontra, para criar e publicar sua própria informação, suscitando assim a criação de uma nova red.”
Marketing de Conteúdo 
Marketing de conteúdo é o processo de criar, publicar e promover conteúdo personalizados para seu cliente, esse é um método de marketing que se baseia na formação de um público fiel por meio da criação e compartilhamento de conteúdo. 
A popularização da Internet não modifica apenas a oferta de mercadorias e serviços, mas também todo o mercado consumidor. A grande rede possibilitou a globalização da comunicação e das informações, e, com elas, a globalização do consumo. Promoções podem abusar do processamento dos navegadores do computador e do acesso a banco de dados utilizando diversas técnicas de data mining para fazer atualizações de conteúdo rápidas e inteligentes. 
A segmentação de mercado pode ser definida com o processo de dividir um mercado em subconjuntos distintos de consumidores com necessidades ou características em comum e a seleção de segmentos a serem focados. Com os vários tipos de consumidor, cada um com suas preferências e escolhas, segmentar o mercado é a melhor estratégia para as empresas. Ela é baseada na divisão do mercado em quatro grupos básicos, considerando fatores de relevância de acordo com a motivação do consumidor: 
• Fatores culturais: aqueles que influenciam na formação do consumidor. Consiste nas suas preferências e percepções. Exemplos são a cultura em si, grupo étnico, classe social, ocupação, nível educacional. 
• Fatores sociais: são os grupos de referência: família, amigos, papel social e posicionamento político, por exemplo. 
• Fatores pessoais: forma como o consumidor vê a si mesmo. São considerados elementos como idade, estilo de vida, ocupação etc. 
• Fatores psicológicos: motivação, percepção, aprendizado, crenças e atitudes.

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