Globalização e Ciberespaço

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MÓDULO 01 
Fenômeno decorrente da implementação de novas tecnologias de comunicação e informação, isto é, de novas redes técnicas, que permitem a circulação de ideias, mensagens, pessoas e mercadorias num ritmo acelerado, e que acabaram por criar a interconexão entre os lugares em tempo simultâneo. A descrição revela o fenômeno da:
C > Globalização.>> 
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(CESP, 1998) Globalização é o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto central da mudança é a integração dos mercados numa "aldeia-global", explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e ao capital internacional. Processo esse que é acompanhado por uma intensa revolução nas tecnologias de informação -telefones, computadores e televisão. São características da globalização, exceto:
E > Caixas automáticos tomam o lugar de caixas de bancos, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados prescindem datilógrafos e contadores. Nos países subdesenvolvidos e pobres, o desemprego também é causado pelo deslocamento de fábricas para os países com custos de produção mais baixos. >> 
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(Infraero/2009/ FCC) Em 1962, Marshall McLuhan lançou um livro que popularizou a expressão “aldeia global”, uma nova forma de organização social que seria criada pela influência das mídias eletrônicas. Para o sociólogo canadense, o progresso tecnológico reduziria o planeta a uma grande aldeia interligada por computadores e pelas telecomunicações. O livro de McLuhan, que pela primeira vez discutiu o que seria a aldeia global, tem por título:
A > A Galáxia de Gutenberg: a formação do homem tipográfico;
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Quando as capacidades de memória e de transmissão aumentam, quando são inventadas novas interfaces com o corpo e o sistema cognitivo humano, quando se traduz o conteúdo das antigas mídias para o ciberespaço, quando o digital comunica e coloca em um ciclo de retroalimentação processos físicos, econômicos ou industriais anteriormente estanques, suas implicações culturais e sociais devem ser reavaliadas sempre. LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2000, p. 25.
Considerando o contexto acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O comunicador social opera como mediador entre o excesso de conteúdos e a construção de informações no ciberespaço.
PORQUE
II. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais e o aumento das informações, nota-se crescente centralização da produção e do consumo de conteúdos na Internet.
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.
C > A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
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UFAL (2012) Existem milhões de pessoas em todo o mundo ligadas às chamadas redes sociais virtuais. Sendo um espaço virtual em que por definição o contato físico não existe, e tratando-se de um lugar onde é fácil cada um "inventar" uma personagem ou uma personalidade, todo o cuidado é pouco. E não basta que as pessoas continuem a encarar com boa-fé as tecnologias e a pensar que "do outro lado" encontram alguém sério ou bem- intencionado: se a prevenção não é suficiente - e creio que se começa a perceber que não então é urgente que se regule a sua utilização (http://www.dn.pt).Diz o texto “Sendo um espaço virtual”, então isso quer dizer que: 
A > em essência os contatos físicos são prescindíveis.
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MÓDULO 02 
Cesgrario 2008 - O desenvolvimento das tecnologias de comunicação levou ao surgimento do que se convencionou chamar de ciberespaço. Sobre esta ideia, é correto afirmar que trata-se de um(a)
D > rede sem centro nem periferia
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CESPE 2012 - Os novos cenários tecnológicos romperam com as noções tradicionais de espaço e tempo e fizeram surgir conceitos novos, entre eles, os de ciberespaço e inteligência coletiva, abordados por Pierre Lévy. Em relação a esses novos conceitos, assinale a opção correta.
A > A emergência de uma inteligência coletiva está associada à descoberta ou à invenção de um novo paradigma de comunicação, para além da escrita e dos sistemas de controle da informação.
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TRT 2011... pela simples razão de que o ciberespaço oferece globalmente mais escolhas, por um preço melhor. O elemento grifado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase:
B > Há algum tempo, as livrarias vêm sinalizando a dificuldade em competir com a oferta de livros disponibilizada na internet, fato ...... que as livrarias virtuais se orgulham.
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Enem – 2010 - Estamos em plena “Idade Mídia” desde os anos de 1990, plugados durante muitas horas semanais (jovens entre 13 e 24 anos passam 3h30 diárias na Internet, garante pesquisa Studio Ideias para o núcleo Jovem da Editora Abril), substituímos as cartas pelos e–mails, os diários intímos pelos blogs, os telegramas pelo Twitter, a enciclopédia pela Wikipédia, o álbum de fotos pelo Flickr. O YouTube é mais atraente do que a TV. PERISSÉ, G. A escrita na Internet. Especial Sala de Aula. São Paulo, 2010 (fragmento).
Cada sistema de comunicação tem suas especificidades. No ciberespaço, os textos virtuais são produzidos combinando–se características de gêneros tradicionais. Essa combinação representa:
B > no uso do Twitter, a presença da concisão, que aproxima os textos às manchetes jornalísticas.
_________________________________________________________________________Enem 2009 - Muito se tem falado da sociedade informacional, da sociedade da comunicação global, do surgimento das redes telemáticas e de sua correlata dinâmica social. O ciberespaço é lócus de efervescência social e canal por onde circulam formas multimodais de informação. A rede é artefato, conteúdo, canal e metáfora. Como meio, a Internet problematiza a forma midiática massiva de divulgação cultural e artística. Ela é o foco de irradiação de informação, conhecimento e troca de mensagens entre pessoas ao redor do mundo, abrindo o polo da emissão. Com a cibercultura, trata–se efetivamente da emergência de uma liberação do polo da emissão, onde todos os usuários são autores, e é essa liberação que, em nossa hipótese, vai marcar a cultura da rede contemporânea em suas mais diversas manifestações: chats, Orkut, jogos online, fotologs, weblogs, wikipédia, troca de músicas, filmes, fotos, textos, software livre... Ligar–se ao outro, ou re–ligar, parece ser o mote atual da cibercultura, criando formas de sociabilidade, tendo nas tecnologias digitais um vetor de agregação social. A cibercultura contemporânea é fruto de influências mútuas, de trabalho cooperativo, de criação e de livre circulação de informação através dos novos dispositivos eletrônicos e telemáticos. É nesse sentido que a cibercultura traz uma cultura baseada na metáfora do copyleft. LEMOS, André. Cibercultura, cultura e identidade. Em direção a uma “Cultura Copyleft”. O texto Cibercultura, cultura e identidade de André Lemos, visa demonstrar que a cibercultura
E > potencializa aquilo que é próprio de toda dinâmica cultural: o compartilhamento, a distribuição, a cooperação, a apropriação dos bens simbólicos.
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As tecnologias contemporâneas configuram novos agentes no processo da informação mundial. A entrada desses sujeitos no campo da comunicação coletiva se faz pela:
c) Interatividade
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MÓDULO03
Os novos cenários tecnológicos romperam com as noções tradicionais de espaço e tempo e fizeram surgir conceitos novos, entre eles, os de ciberespaço e inteligência coletiva, abordados por Pierre Lévy. Em relação a esses novos conceitos, assinale a opção correta.
A > A emergência de uma inteligência coletiva está associada à descoberta ou à invenção de um novo paradigma de comunicação, para além da escrita e dos sistemas de controle da informação.
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Depois da criação da web, a internet foi vista como o meio de comunicação que possibilitaria a publicação universal, livre e igualitária, permitindo realizar, no ciberespaço, a comunidade ideal de comunicação. Comparando-a com os outros meios, tais como o jornal, a revista, o rádio ou a televisão, é correto afirmar que:
A > a publicação na internet não está sujeita a quaisquer mecanismos de gatekeeping prévios à publicação; em princípio, qualquer um, em qualquer altura, a partir de qualquer lugar, pode publicar o que quiser na web, bastando, para isso, ter um computador ligado à rede.
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MÓDULO 04
De acordo com Santaella (2007) Desde o advento da fotografia, a arte e a tecnologia têm convivido em um laço essencial que as tem beneficiado. A mais atual revolução permite que milhões de pessoas com renda média possam se tornar produtores de suas próprias imagens, de suas próprias mensagens, de seus próprios sítios na Internet, enfim, permite que se tornem produtores culturais sem sair de casa. (Lucia Santaella. Por que as artes e as comunicações estão convergindo? 2.ª ed, São Paulo: Paulus, 2007)
Ao se pensar em formas de produção digital e correto afirmar que: 
C > As máquinas interativas incorporaram e automatizaram as ferramentas pictóricas e as técnicas textuais e sonoras que foram desenvolvidas nos últimos dois mil anos.
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O campo de criação de imagens no ciberespaço destaca- se como relevante potencial educativo pelo uso de recursos
A > Intermidiáticos.
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“Sistemas eletrônicos de comunicação, indo da automação de organismos (cibernética) à informatização a distância (telemática), levaram à instauração do princípio da virtualidade, acelerando o transporte da informação, a transmissão de dados e, sobretudo, a transferência do sentido. Uma nova esfera de trocas se deixa assinalar por uma paradoxal 'imaterialidade concreta', representada pela nova 'espacialidade eletrônica'” (POLISTCHUK; TRINTA, 2003, p. 46). O ambiente descrito atende pelo nome de:
C > Ciberespaço
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Considerando as concepções da arte contemporânea produzida com as novas tecnologias, avalie as afirmativas a seguir: 
1- A arte contemporânea que utiliza as tecnologias é uma arte da interação, da participação, da partilha, que privilegia estados emergentes, de vir-a-ser, em lugar de produtos acabados. 
2- Na arte tecnológica, as ciências humanas não podem ser separadas das biológicas e se fundem às ciências exatas para refletir e gerar novas formas de existir que incorporam os efeitos das tecnologias. 
3- O ciberespaço propõe uma questão atual: o fim das verdades absolutas e proporciona a idéia de arte como: fluxo, transformações no tempo, dissipações, regenerações, desordens, reordenações. 
4- Na cibercultura, o meio científico está realizando investigações que exploram o computador como um sistema em suas possibilidades de ampliar o campo perceptivo, enquanto o meio artístico se limita a utilizar o computador para guardar informações. 
O correto está em:
A > 1, 2 e 3, apenas.
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MÓDULO 05
(FCC/2014) Pierre Lévy foi um dos primeiros autores a teorizar sobre o ciberespaço e um dos seus livros mais conhecidos é “O que é o virtual”, editado no Brasil, em 1996. Lévy equipara o hipertexto e a web como um conjunto de hipertextos à ideia de:
A > inteligência coletiva.
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A não linearidade, a instantaneidade, a dirigibilidade, a acessibilidade e a interatividade são características próprias
B > Da internet.
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( CESGRANRIO/2008 concurso para jornalista do TJ/RO) O desenvolvimento das tecnologias de comunicação levou ao surgimento do que se convencionou chamar de ciberespaço. Sobre esta ideia é correto afirmar que se trata de um(a)
D > rede sem centro nem periferia.
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O primeiro meio de comunicação que foi global, interativo e em tempo real é:
E > a internet.
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MÓDULO 06
As redes de comunicação e informação, proporcionadas pela mídia digital, vêm permitindo a constituição de comunidades virtuais. Assim, por exemplo, comunidades empresariais, por via eletrônica, compõem uma nova forma de organização comercial. Neste contexto, entender-se-á comunidades virtuais como grupos que:
A > relacionam-se em função de interesses comuns, reunindo- se no ciberespaço ou freqüentando os mesmos sites;
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 CESP (2010) - Afirmo que, por meio da poderosa influência do novo sistema de comunicação, mediado por interesses sociais, políticas governamentais e estratégias de negócios, está surgindo uma nova cultura: a cultura da virtualidade real. Manuel Castells. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2008 (com adaptações).
 Com relação ao conceito de cultura da virtualidade real, de Castells, assinale a opção correta.
e) O espaço de fluxos e o tempo intemporal, definidos por Castells, são as bases principais de uma cultura que combate a diversidade dos sistemas de representação historicamente transmitidos. 
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O governo brasileiro vem desenvolvendo políticas publicas no sentido de elevar o número de domicílios com internet no Brasil, tentando inclusive levar a banda larga a locais mais distantes. Promover o acesso universal à internet, especialmente à banda larga, é uma forma de:
b) gerar justiça social, favorecendo o exercício da cidadania e o desenvolvimento do país.
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MODULO 07
“Sistemas eletrônicos de comunicação, indo da automação de organismos (cibernética) à informatização a distância (telemática), levaram à instauração do princípio da virtualidade, acelerando o transporte da informação, a transmissão de dados e, sobretudo, a transferência do sentido. Uma nova esfera de trocas se deixa assinalar por uma paradoxal 'imaterialidade concreta', representada pela nova 'espacialidade eletrônica'” (POLISTCHUK; TRINTA, 2003, p. 46). O ambiente descrito atende pelo nome de: 
c) ciberespaço. 
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“Sistemas eletrônicos de comunicação, indo da automação de organismos (cibernética) à informatização a distância (telemática), levaram à instauração do princípio da virtualidade, acelerando o transporte da informação, a transmissão de dados e, sobretudo, a transferência do sentido. Uma nova esfera de trocas se deixa assinalar por uma paradoxal 'imaterialidade concreta', representada pela nova 'espacialidade eletrônica'” (POLISTCHUK; TRINTA, 2003, p. 46). O ambiente descrito atende pelo nome de: 
C > ciberespaço. 
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Pierre Lévy, teórico da cibercultura, defende a hipótese de que a revolução do ciberespaço vai reestruturar profundamente a esfera pública mundial, o que terá profundas repercussões sobre a vida democrática. Para ele, a nova esfera pública surgida com as novas tecnologias“tem três características essenciais e importantes se quisermos tirar todas as conclusões referentes às novas formas de governança” (LÉVY, 2003, p. 369 e 375). São elas: 
A > inclusão, transparência e universalidade. 
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MÓDULO 08
Considerando as interações pedagógicas mediadas pelas tecnologias da informação e da comunicação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
( ) No contexto da cibercultura, as possibilidades pedagógicas do ciberespaço na escolarização de jovens e adultos constituem realidade para a escola e para o professor. 
( ) A construção de conhecimentos se dá de forma inversamente proporcional à quantidade de informação passada. 
( ) Chats, fóruns, blogs e videoblogs são dispositivos de comunicação que, na mesma proporção, aumentam a liberdade dos alunos e diminuem a autoridade do professor. 
( ) Tecnologias digitais e ambientes virtuais de aprendizagens requerem estratégias pedagógicas e habilidades mediadoras diferenciadas por parte dos professores. 
Assinale a sequência correta. 
 
d) V, V, F, V 
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ED 
O advento da internet provocou mudanças significativas na relação do cidadão e a notícia. Entre elas está a maior participação do cidadão na produção de informações e um intenso volume de informações na rede. Ao mesmo tempo, esta possibilidade de emitir opinião e divulgar informações deu abertura para a propagação das “Fake News”, ou seja, notícias falsas. 
Assinale o item abaixo em que estejam enumeradas estratégias que auxiliam na identificação de “Fake News”.
A > Checar data e fontes, verificar origem do site da notícia, procurar por campos de expediente e para contato e atentar-se para a qualidade do texto.
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Três princípios estão na base do processo atual da cibercultura, segundo André Lemos. São eles: a liberação do polo da emissão, conexão em rede e a reconfiguração sociocultural. 
Esses princípios significam respectivamente que 
B > o antigo 'receptor' pode também produzir e emitir sua própria informação; a internet está relacionada à conexão e compartilhamento e distribuição de conteúdo independente de distâncias geográficas e diferenças culturais; os antigos modelos produtivos e econômicos cedem espaço para a nova indústria cultural em relação à autoria e reprodução como o surgimento dos sistemas de código aberto e a creative commons.
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Pierre Lévy, afirma em seu livro “Cibercultura”, que a revolução do ciberespaço vai reestruturar profundamente a esfera pública mundial, o que terá profundas repercussões sobre a vida democrática
A evolução das tecnologias de comunicação possibilitou desenvolver e adaptar o que se convencionou denominar ciberespaço. 
Ciberespaço é
A > uma rede sem centro nem periferia. >> o ciberespaço é definido como o espaço de comunicação formado pela interconexão mundial dos computadores e das suas memórias. Constituindo-se num espaço virtual de trocas simbólicas entre pessoas poderão ser entendido como o espaço de troca de informação na cultura contemporânea.
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Castells, em seu livro a “Sociedade em rede”, apresenta o conceito de cultura da virtualidade real: “Afirmo que, por meio da poderosa influência do nosso novo sistema de comunicação, mediado por interesses sociais, políticas governamentais e estratégias de negócios, está surgindo uma nova cultura: a cultura da virtualidade” Castells. M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2008 (adaptado).
Assinale a afirmativa que melhor se relaciona ao conceito afirmado por Castells.
A > O espaço de fluxos e o tempo intemporal, definidos por Castell, são as bases principais de uma cultura.
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Internet ruma para seu fim
O nascimento de uma nova mídia é um momento mágico, de expressão irrestrita de ideias. Por um período curto, nos sentimos mais livres. Nos dizem que a Internet veio finalmente permitir que nos comuniquemos com qualquer pessoa do mundo; que os pesquisadores finalmente podem encontrar toda e qualquer informação que quiserem; que as minorias finalmente podem expressar-se sem restrições. Mas até que ponto as pessoas podem ser liberadas? Quando tudo é livre, nada o é. Mais do que qualquer outro meio de comunicação, a Internet nos torna escravos da comunicação forçada: é o que poderíamos chamar de o êxtase da comunicação. Vivemos na era da chantagem da comunicação, da qual o telefone celular, ao lado da Internet, constitui uma das metamorfoses mais recentes. O telefone celular é um instrumento obsceno que gera uma quebra temível entre o privado e o público.
A comunicação máxima é, sobretudo, um meio de reduzir nossa incerteza. Já foi dito que a comunicação vai tomar o lugar do consumismo. Minha opinião é a contrária: que a comunicação não passa de um grande fenômeno consumista. Neste sistema de comunicação, tudo é intercambiável. Nada mais é referencial. E perdemos a distância que nos permitia fazer julgamentos de valor ou outros.
A Internet nos oferece uma massa tão avassaladora de informações potenciais que acabamos fazendo parte dessa nebulosidade. Tudo é disperso, volatilizado. Mais do que um espaço de conhecimento e aprendizagem, é um espaço de desaparecimento, uma forma de perda por excesso que nos submerge.
Para mim, uma tela é em si só um espaço de imersão. Mergulhamos dentro da imagem, assim como nos tornamos parte de uma rede. Deixamos de existir, exceto enquanto terminal de rede ou lugar de interconexão. Deixamos de ter um lugar próprio. Nas telas -que nada mais são do que uma superfície- não vejo textos, vejo imagens.
Assim, estamos vivendo uma transformação formal radical, uma mutação comparável ao nascimento da escrita. Só que esta representa uma ruptura muito mais radical com o passado, na medida em que o mundo virtual é uma gigantesca tentativa de substituição: a meta é acabar com o mundo real de uma vez por todas.
O surgimento da escrita não representou o fim do discurso oral. Com a Internet e a "super-rodovia da informação", podemos falar não apenas do desaparecimento do discurso interpessoal, mas também do fim da escrita.
A escrita não existe em tempo real. Escrever exige distanciamento que a Internet, com sua obsessão pela simultaneidade, anula. A Internet e o computador estão dando origem a uma nova linguagem, uma nova maneira de funcionar, regida por novas normas. O computador faz as pessoas pensarem de maneira diferente. É por isso que me nego a ter um. Estou resistindo de fato, intelectual e mentalmente, a esse novo modo de pensar, sem, no entanto, querer tecer um julgamento de valor a seu respeito.
Não possuo computador. Optei por não possuir nenhum meio possibilitado pela nova tecnologia. Aprecio a relação que tenho com minha máquina de escrever, no nível físico. Tenho uma página à minha frente, meu tempo pertence a mim, posso fazer correções no meu próprio ritmo.
Não vejo como os meios de comunicação tradicionais, tais como o discurso oral e a escrita, possam reconciliar-se com a onipresença da tela. A Internet é globalizante e imperialista, do mesmo modo que a própria civilização ocidental o é. Ela exige que todos nós entremos na rede, que mergulhemos totalmente nela. Hoje em dia é preciso andar bem longe para encontrar um espaço livre de telas.
As anomalias e os "outsiders" serão cada vez menos aceitos. O surgimento de conflitos entre os mundos virtual e real será inevitável. Tendo optado por não ter computador, já sou "outsider" toda vez que sou convidado a falar numa conferência. A exigência é que os artigos sejam apresentados em disquete. É essa a medida de minha participação na Internet: como refém, vítima. Jogo segundo minhas próprias regras, mas um dia serei expulso do campo.
O mundo virtual não possui senso do outro. Para fazer parte deleé preciso aceitar o código. Não há espaço para originalidade. Neste mundo, só é possível estar aberto. A alienação deixa de existir. Seria possível chamar a isto progresso, num sentido absoluto, mas discordo dessa definição. Um dia, sem dúvida, as gerações aculturadas e desculturadas nascidas da Internet e do mundo virtual deixarão de ter qualquer ideia de que possa existir algo fora isso. Elas já não terão base para comparações. Assim, não haverá mais conflito. Viveremos num consenso total.
Estamos apenas no início de um processo irreversível, pois não é possível optar por retroceder sempre. Assim, temos que esperar que o sistema atinja os limites de sua expansão. Pois este meio de comunicação não é um instrumento. Não vamos poder domesticá-lo, moralizá-lo ou dotá-lo de ética. Teremos que esperar que imploda. A Internet é um meio de comunicação fatal que traz consigo as sementes de sua própria destruição. BAUDRILLARD, J. Internet ruma para seu fim. Folha de São Paulo. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj19029828.htm>. Acesso em: 7 nov. 19.
Com base no texto apresentado, analise as afirmativas a seguir:
I No texto, o autor defende que a rede permitiu a criação de uma nova linguagem e a disposição em conectar pessoas que antes, no mundo real, viviam separadas pela distância.
II A charge sugere que o advento da tecnologia é capaz de minimizar as desigualdades sociais.
III No texto, Baudrillard, conhecido crítico da contemporaneidade, expõe os paradoxos e limites da evolução tecnológica, no caso, materializada pela internet, que caminha para um desfecho aporético.
IV O texto defende que a única forma de sobreviver ao desenvolvimento tecnológico é tornando-se um “outsider”.
V A crítica da charge aborda a questão da exclusão social.
Está correto o afirmado em
E > III e V, somente.
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Observe a imagem e leia as afirmativas.]
Agora leia as afirmativas e avalie a relação proposta entre elas.
I A imagem retrata o ambiente da Disney World, espaço designado por Jean Baudrillard como um exemplo de simulacro e hiper-realismo, local onde os indivíduos vão para sonhar e onde o fantástico é mais real que o próprio real, satisfazendo a imaginação.
PORQUE
II A realização dos anseios motivados pelo imaginário torna-se real num ambiente moldado à efetivação do sonho americano, uma premissa que pode ser relacionada ao conceito de economia afetiva.
A respeito dessas afirmativas, conclui-se que 
B > I e II são verdadeiras, mas II não justifica I.
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Em razão da convergência da evolução histórica e da transformação tecnológica, entramos em um modelo genuinamente cultural de interação e organização social. Por isso é que a informação representa o principal ingrediente de nossa organização social, e os fluxos de mensagens e imagens entre as redes constituem o encadeamento básico de nossa estrutura social. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 17 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2016. p. 561. 
Para o sociólogo Manuel Castells, a informação “representa o principal ingrediente da nossa organização social” e, portanto, diversos fatores, tais como política, economia, marketing, comunicação social, direito, entre outros, vêm sendo influenciados por ela. 
Agora observe a seguinte imagem:
Segundo reportagem do UOL, um teste realizado nas redes sociais, que se propunha a exibir a imagem do perfil do internauta como se ele fosse do gênero oposto, recolhia dados pessoais do usuário (nome, imagem de perfil, data de nascimento, fotos, lista de amigos, informações de contato e e-mail) para um grupo empresarial de marketing sediado em Israel.
Com base nas informações apresentadas, considere as afirmativas a seguir.
I Dados pessoais têm valor econômico hoje, entre outros fatores, porque as empresas podem utilizá-los para melhorar suas estratégias de marketing.
II Segundo Castells, com a chegada da internet, a política, a economia, o marketing, a comunicação social e o direito, entre outros, perderam sua importância em detrimento das novas tecnologias da informação.
III É possível verificar a importância que a informação (a exemplo de dados pessoais) vem ganhando a partir da observação das redes sociais, do marketing, do comércio eletrônico etc. 
IV A informação à qual Castells se refere é a informação isolada, fora de um conjunto de muitas informações que, por si só, afeta toda a economia, como uma grande notícia, um furo de reportagem etc.
Está correto o afirmado em
C > I e III, somente.
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O termo [ciberespaço] especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informação que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo ‘cibercultura’, ele especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. LÉVY, P. Cibercultura. 1999, p. 17. In JOAQUIM, B. S. Cibercultura: introdução e conceitos-chave. Café com Sociologia, 2013. Disponível em: <https://cafecomsociologia.com/pierre-levy-conceitos-chave-cibercultura/>. Acesso em: 26 ago. 2018.
Como se nota, o recente reconhecimento do chamado ciberespaço tem despertado a atenção para possibilidades que até muito pouco tempo atrás eram percebidas como obra de ficção científica ou limitadas à mera esfera técnica. Há menos de 20 anos tem-se percebido que a internet viabilizou mudanças profundas e que já produzem preocupações inclusive com relação ao destino de eleições diretas nas mais diversas democracias, apenas para citar um exemplo relevante. Padrões econômicos, políticos, de comportamento, morais, técnico-profissionais, enfim, de toda ordem, estão sujeitos a transformações em curto período de tempo, exigindo das sociedades que reflitam sobre como querem (ou podem) enfrentar todas as mudanças que se avizinham. É estimulante, desafiador, mas também preocupante, na medida em que a questão do poder ocupa o centro desse debate. 
Recentemente, uma única empresa de tecnologia da informação, a Apple, tornou-se a primeira companhia a valer 1 trilhão de dólares, o que, segundo estimativas, a tornaria a 17ª economia do mundo se ela fosse um país. Dados como esse sinalizam para um fenômeno observado pelo historiador Yuval Noah Harari, no sentido de que o poder, que sempre se abrigou na esfera política (sob a regência dos políticos), marcha em direção ao mercado que agora é global e ultrapassa as fronteiras das nações, do Estado-nação, uma instância de poder desconhecida ou impraticável para a política tradicional. (HARARI, Y. N. Homo Deus: uma breve história do amanhã. São Paulo: Cia das Letras, 2016, passim).
Portanto, não apenas assistiremos em breve a carros que não serão mais dirigidos diretamente por pessoas, casas que serão construídas por softwares, objetos em geral que serão fabricados em casa por meio de impressoras 3D, geladeiras que trocarão informações (cotações, compras etc.) com os supermercados mais próximos. Nosso modo de ver, sentir e pensar o mundo pode mudar rapidamente a partir daqui. Cibercultura é apenas o pequeno nome, o apelido inicial, o nome emprestado para um processo complexo de mudanças a que já estamos tendo de nos submeter e que lança desafios, inclusive filosóficos. 
Com base na reflexão proposta, classifique as afirmativas a seguir como V (verdadeiras) ou F (falsas).
I O texto sugere que abortemos, enquanto é tempo, o processo de mudanças pelo qual estamos passando e que nos protejamos dos riscos inerentes ao ciberespaço. ( V )
II O texto nos propõe amadurecer o debate sobre os interesses que comandam a construção do ciberespaço, buscando compreender, inclusive, qual o nosso papel histórico nesse processo. ( )
III O texto admite a irreversibilidade do movimento tecnológicoe das mudanças de comportamento que alimentam o chamado ciberespaço, destacando a sua grandiosidade.( )
IV O texto recorre a autores referenciais sobre essa área do conhecimento para nos levar a apoiar o modo e os propósitos implicados na construção do chamado ciberespaço, já que não se pode impedir que ela aconteça. ( V )
 Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de afirmativas verdadeiras (V) e falsas (F).
E > F, V, V, F
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De acordo com Manuel Castells, a história da criação e do desenvolvimento da Internet "põe em relevo a capacidade que as pessoas têm de transcender metas institucionais, superar barreiras burocráticas e subverter valores estabelecidos no processo de inaugurar um mundo novo". 
Sobre a história da internet, analise as afirmativas a seguir e assinale a que não se aplica à sua origem.
C > A internet foi criada por um grupo de empresas privadas interessadas em criar uma grande rede de computadores capaz de alcançar o maior número possível de pessoas, com o objetivo de facilitar a comunicação entre elas.
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A expressão "cibercultura" deriva da união de duas palavras: cyber (tudo o que se relaciona à internet) + cultura (conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais aprendidos de geração em geração em uma determinada sociedade). Na prática, cibercultura é a nova cultura mundial criada pela internet. A rede mundial dos computadores está mudando a forma como as pessoas produzem, compartilham e divulgam informações. Mais que isso, a internet está modificando a forma como enxergamos o mundo e nos relacionamos uns com os outros. 
Com base nessas informações, leia a seguir:
I A cibercultura se desenvolve no ciberespaço, que nada mais é que a própria internet em um sentido mais amplo, que abarca a infraestrutura física da rede (computadores e dispositivos móveis), os internautas e as ideias compartilhadas na web. 
II Uma tecnologia como a internet não é boa, nem má (isto depende dos contextos, dos usos e dos pontos de vista), tampouco é neutra (já que, por si só, é condicionante ou restritiva). 
III A ciberarte é uma obra de arte construída com a ajuda de computadores e/ou da internet. Tem como principais características: a criação coletiva, a participação dos intérpretes (interatividade) e a criação contínua, já que ela é uma obra aberta para construção e reconstrução, não se limitando ao momento de sua concepção.
IV A internet NÃO teve origem no mundo dos negócios. Era uma tecnologia ousada demais, um projeto caro demais, e uma iniciativa arriscada demais para ser assumida por organizações voltadas para o lucro. Por isso, ela foi criada nos EUA, na década de 60, por um consórcio que uniu a inteligência militar às pesquisas realizadas pelas universidades daquele país. 
 A respeito das afirmativas apresentadas:
E > Todas as afirmativas são verdadeiras.
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O conceito de hipertexto foi criado na década de 60 pelo filósofo e sociólogo estadunidense Theodor Holm Nelson. A ideia era descrever os textos que podiam ser lidos dentro de uma nova lógica não linear e interativa, surgida após o advento da internet. 
Sobre a navegação não linear, assinale a afirmativa que apresenta corretamente esse conceito.
B > Sempre que ofertamos ao leitor várias entradas de informação segmentadas, sem ordem hierárquica entre si, estamos convidando-o a fazer uma leitura não linear do conteúdo que apuramos para ele.
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A tecnociência produziu tanto o fogo nuclear como as redes interativas. Mas o telefone e a internet apenas comunicam. Tanto uma como os outros construíram, pela primeira vez neste século de ferro e loucura, a unidade completa do gênero humano. Ameaça de morte enquanto espécie em relação a bomba atômica, diálogo planetário em relação às telecomunicações. Nem salvação nem perdição reside na técnica. Sempre ambivalentes, as técnicas projetam no mundo material nossas emoções, intenções e projetos. Os instrumentos que construímos nos dão poderes, mas coletivamente responsáveis, a escolha está em nossas mãos. LEVY, P. Cibercultura. p.16, 1999.
Com base no texto acima leia as afirmativas a seguir e avalie a relação proposta entre elas.
I O poder da tecnologia está associado ao poder inventivo do homem e à sua capacidade de raciocínio como também é associado ao seu poder destrutivo. 
PORQUE 
II A tecnologia apenas interfere no modo de nos comunicarmos e isso gera processos disruptivos e amplia o compartilhamento de saber, transformando a educação e a formação do cidadão. 
A respeito dessas afirmativas, conclui-se que
C > I é verdadeira e II, falsa.
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A Internet é um meio de comunicação que permite, pela primeira vez, a comunicação de muitos com muitos, em um momento escolhido, em escala global. Assim como a difusão da máquina impressora no Ocidente criou o que McLuhan chamou de a “Galáxia de Gutenberg”, ingressamos agora em um novo mundo de comunicação: a Galáxia da Internet. CASTELLS, M. A galáxia da Internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p.8 (adaptado). 
Com base no texto acima e o contexto histórico em que a sociedade está inserida, assinale a afirmativa correta. 
A > A Galáxia Internet é mais uma inovação que surge a partir da tecnologia da eletricidade e a sua capacidade de transmitir informação.
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A nova dinâmica técnico-social da cibercultura instaura uma estrutura midiática ímpar na história da humanidade onde, pela primeira vez, qualquer indivíduo pode, a priori, emitir e receber informação em tempo real, sob diversos formados e modulações (escrita, imagética e sonora) para qualquer lugar do planeta. Esse fenômeno inédito alia-se ainda a uma transformação fundamental para a compreensão da cibercultura, a saber, a transformação do computador pessoal e um instrumento coletivo e deste ao coletivo móvel (com a atual revolução do Wi-Fi, que marca uma nova etapa da cibercultura). A passagem do PC ao CC (computador conectado) é prenhe de consequências para as novas formas de relação social, bem como para as novas modalidades de comércio, entretenimento, trabalho, educação etc. Essa alteração na figura emblemática maior da cibercultura, o computador, nos coloca em meio à era da conexão generalizada, do tudo em rede, primeiro fixa e agora, cada vez mais, móvel. LEMOS, A.; CUNHA, P. (Orgs.). Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003, p. 3
A respeito desse novo ambiente, analise as afirmativas a seguir.
I O caráter mais simultâneo e menos linear na organização das informações provoca mudanças nas formas de percepção dos usuários das novas mídias.
II Apenas o acesso à informação significa maior participação política e social dos indivíduos. A internet é o meio que mais cresce no mundo e isso significa democratização do acesso.
III A disseminação da internet e o aumento de uso das redes não significam, no entanto, que as outras mídias estejam em vias de desaparecer. O que se observa é que vários meios, criados em épocas distintas, coexistem ao longo da história.
Está correto o afirmado em
D > I e II, somente.
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Os primeiros computadores (calculadoras programáveis capazes de armazenar os programas) surgiram na Inglaterra e nos Estados Unidos em 1945. Por muito tempo reservados aos militares para cálculos científicos, seu uso civil disseminou-se durante os anos 60. Já nessa época era previsível que o desempenho do hardware aumentaria constantemente. Mas que haveria um movimento geral de virtualização da informação e da comunicação, afetando profundamente os dados elementares da vida social, ninguém, com a exceção de alguns visionários,poderia prever naquele momento. Os computadores ainda eram grandes máquinas de calcular, frágeis, isoladas em salas refrigeradas, que cientistas em uniformes brancos alimentavam com cartões perfurados e que de tempos em tempos cuspiam listagens ilegíveis. A informática servia aos cálculos científicos, às estatísticas dos Estados e das grandes empresas ou a tarefas pesadas de gerenciamento (folhas de pagamento etc.). LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999, p. 25
Considerando as características que marcam o desenvolvimento da Cibercultura, podemos afirmar que
I o nascimento da cibercultura pode ser situado junto ao surgimento da microinformática, em meados da década de 1970.
II o que determina o desenvolvimento da Cibercultura é a questão tecnológica. 
III a ideia de interação entre seres humanos e máquinas, no caso, o computador, existia desde 1940, então este foi o momento de nascimento da Cibercultura.
Está correto o afirmado em
A > I, somente.
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Segundo Pierre Levy, deve-se observar que o valor das técnicas é condicionado pelo grau de inteligência coletiva em dado momento histórico.
Considerando essa afirmação, leia e analise as afirmativas a seguir como interpretações da frase de Levy.
I A Inteligência Coletiva não surgiu com a Internet. Ela é produto da World Wide Web.
II A inteligência coletiva pode ser definida como a capacidade de uma sociedade de assimilar e usufruir de uma nova tecnologia, independente da Internet.
III Com essa afirmação Levy quis dizer que algumas sociedades são mais desenvolvidas do que outras, o que determina que determinada sociedade seja mais inteligente que outras e sempre aberta a novas tecnologias.
Está correto o afirmado em
C > II, somente.>> Segundo Lévy (2003, p. 28), a inteligência coletiva é “[...] uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências”. Ela visa ao reconhecimento das habilidades que se distribuem nos individuos, a fim de coordená-las para serem usadas em prol da coletividade.
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Segundo Castells a Cultura de Internet está disposta em 4 camadas, sendo uma delas focada em inovação por meio da cooperação e comunicação livre, com base em desenvolvimento e compartilhamento, por meio de um sentimento comunitário, baseado na integração ativa a uma comunidade, que se estrutura em torno de costumes e princípios de organização formal. CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003
O autor se refere à
A > Cultura Hacker e exemplos dessa produção são o Linux e a Wikipédia.> info gratis
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Com um mix de novas tecnologias e ativismo tradicional, Ongs querem revolucionar a política
Dias após a divulgação da notícia sobre um estupro coletivo ocorrido no Rio de Janeiro a timeline de muita gente ficou repleta de fotos e vídeos das manifestações ocorridas em várias cidades do país. Em repúdio ao fato milhares de meninas e mulheres foram às ruas pedindo respeito, o fim da cultura do estupro e liberdade sobre seus corpos. Em São Paulo, mais de 15 mil pessoas se reuniram graças a um poder de mobilização que é sinal dos nossos tempos: acontece online e faz parte de uma rede ampla de interesses comuns. Uma dessas forças é o Mulheres Mobilizadas, site que surgiu com o apoio de uma organização muito maior: o Minha Sampa, que é um exemplo de como a tecnologia e a colaboração podem promover mudanças reais na cidade e na cultura política local. A Ong. apoiou a mobilização dos estudantes secundaristas contra o fechamento das escolas e pela CPI da Merenda, e começou a atuar na capital paulista com a campanha pela abertura da Avenida Paulista aos domingos para o lazer. Autodefinida como uma rede de mobilização apartidária, a organização tem como objetivo pressionar — com um mix de novas tecnologias e articulação de bastidores — o poder público para que ouça seus cidadãos. A campanha pela abertura da Paulista marcou a estreia deles na cidade e começou no meio de 2014. Em outubro de 2015, após mais de 2 000 e-mail enviados, diversas audiências públicas e consultas a outros órgãos, a Prefeitura decidiu favoravelmente ao projeto. A Minha Sampa, em atividade desde 2014, faz parte da Rede Nossas Cidades, criada três anos antes com a vocação de aliar tecnologia, participação popular e políticas públicas. Disponível em: <http://projetodraft.com>. Acesso em: 03 jun. 2016
A partir dos dados do texto acima e dos estudos realizados no semestre, analise as afirmativas a seguir e assinale aquela que não é coerente
B > Embora as Ongs façam mobilizações e usem recursos disponíveis atualmente, tais como e-mail, que substitui cartas, isso não configura ativismo ou democracia digital, pois Ongs não usam redes sociais.
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Segundo Pierre Lévy, em sua obra Cibercultura, os três princípios que orientam o crescimento do ciberespaço são: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. 
De acordo com o autor o que tem se mostrado mais problemático é
C > a inteligência coletiva, porque não há um modelo definido para se colocar os saberes na rede.
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Lúcia Santaella, em sua obra Culturas e artes do pós-humano – da cultura das massas à cibercultura, destacou a existência de seis eras culturais: oral, escrita, impressa, de massas, das mídias e digitais. 
Acerca disso, assinale a afirmativa correta.
C > Nos tempos atuais as seis eras culturais continuam coexistindo.
________________________________________________________________________-Estamos aprendendo a lidar com os meios digitais, com a vida em rede. Questões como o impacto psicossocial causado pelo sem número de interações diárias entre os agentes fomentadores das redes, ou seja, nós mesmos, as implicações econômicas, políticas e comportamentais da ampliação do ciberespaço, as reações perante o novo, entre outros temas, são alvo de estudos importantes, de matérias, debates, livros e assim por diante. 
Entre essas e outras tantas questões, algo nos chama fortemente a atenção: as fake news. Se até há pouco tempo disseminar notícias falsas, plantar inverdades de toda a ordem, confundir a opinião pública, era algo difícil devido à postura ética que esperamos dos veículos de comunicação, que checavam, ou deveriam checar, as informações antes de divulgá-las, atualmente qualquer pessoa munida de um celular pode, a qualquer tempo, e de acordo com suas finalidades mais sombrias, fazer circular temas com foco absolutamente distorcido, mentiroso, baixo.
O contraponto a essa realidade é o fato da rede ser democrática, portanto podemos fazer muito para barrar a ação perniciosa das fake news. Assim, entre as afirmativas a seguir assinale aquela que devemos evitar, no sentido de melhorar o relacionamento virtual, tornando-o sadio e produtivo.
Considere as afirmativas abaixo e assinale a incorreta:
.
D > Devido ao caráter divertido de muitas fake news, não devemos nos preocupar com a sua disseminação, pois entendemos que as pessoas como um todo não acreditarão em seu conteúdo.
_________________________________________________________________________A Inteligência Coletiva, Veneno e Remédio da Cibercultura
O ciberespaço como suporte da inteligência coletiva é uma das principais condições de seu próprio desenvolvimento. Toda a história da cibercultura testemunha largamente sobre esse processo de retroação positiva, ou seja, sobre a automanutenção da revolução das redes digitais. Este é um fenômeno complexo e ambivalente.
Em primeiro lugar, o crescimento do ciberespaço não determina automaticamente o desenvolvimento da inteligência coletiva, apenas fornece a esta inteligência um ambiente propício. De fato,também vemos surgir na órbita das redes digitais interativas diversos tipos de formas novas...
- de isolamento e de sobrecarga cognitiva (estresse pela comunicação e pelo trabalho diante da tela),
- de dependência (vício na navegação ou em jogos em mundos virtuais),
- de dominação (reforço dos centros de decisão e de controle, domínio quase monopolista de algumas potências econômicas sobre funções importantes da rede etc.),
- de exploração (em alguns casos de teletrabalho vigiado ou de deslocalização de atividades no terceiro mundo),
- e mesmo de bobagem coletiva (rumores, conformismo em rede ou em comunidades virtuais, acúmulo de dados sem qualquer informação, "televisão interativa").
Além disso, nos casos em que processos de inteligência coletiva desenvolvem-se de forma eficaz graças ao ciberespaço, um de seus principais efeitos é o de acelerar cada vez mais o ritmo da alteração tecnossocial, o que torna ainda mais necessária a participação ativa na cibercultura, se não quisermos ficar para trás, e tende a excluir de maneira mais radical ainda aqueles que não entraram no ciclo positivo da alteração, de sua compreensão e apropriação. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999, p. 27
O filósofo Pierre Lévy, um dos principais pensadores do mundo digital, em seu livro de 1997 intitulado Cibercultura, lança uma série de questionamentos que dia a dia se provam acertados e relevantes. 
O texto aqui reproduzido introduz o capítulo a respeito de inteligência coletiva, um dos conceitos-chave em que se assenta a cibercultura. É necessário, porém, entender a profundidade desse pensamento. 
 Assim, assinale a afirmativa que melhor interpreta o pensamento exposto por Lévy.
E > (As alternativas A e C expressam corretamente o pensamento de Lévy).
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Lévy afirma que “a cada minuto que passa, novas pessoas passam a acessar a internet, novos computadores são interconectados, novas informações são injetadas na rede. Quanto mais o ciberespaço se amplia, mais ele se torna ‘universal’, e menos o mundo informacional se torna totalizável. O universo da cibercultura não possui nem centro, nem linha diretriz. É vazio, sem conteúdo particular. Ou antes, ele os aceita todos, pois se concentra em colocar em contato um ponto qualquer com qualquer outro, seja qual for a carga semântica das entidades relacionadas”. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999, p. 13
Tendo em vista os principais conceitos do autor – Cibercultura, Ciberespaço e Inteligência Coletiva - assinale a afirmativa correta.
B > Entende-se que o ciberespaço é constituído por tecnologias – Internet e máquinas computacionais -, mas também por pessoas e informações que fluem na rede, impulsionando o surgimento da cibercultura, isto é, de novas maneiras de refletir, agir e pensar em razão da interação entre os elementos do ciberespaço.
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Francisco Rüdiger, no livro As teorias da cibercultura, propõe que a cibercultura tem se tornado a matriz prática e espiritual em que se articulam as forças formadoras da consciência e do modo de vida do homem contemporâneo, 
Pois avança a passos rápidos sendo, justamente, nesse sentido, formadora e matricial.
A respeito das informações apresentadas: 
A > a asserção e a razão estão corretas e a razão justifica a asserção.
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As raízes da internet remontam à década de 1960, durante a Guerra Fria, quando o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (ARPA – Advanced Research Projects Agency) cria a Arpanet como uma estratégia comunicacional desenvolvida para fins militares. Posteriormente, universidades passaram a integrar a Arpanet, ampliando o escopo e a troca de dados na rede. É só no final dos anos 1980 que a rede é, enfim, liberada para uso comercial. 
Desde então, e como propõe Manuel Castells no livro A sociedade em rede, o que se pode afirmar como correto é que
B > o informacionalismo se consolidou como modo de desenvolvimento do modo de produção capitalista.
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O teórico tunisiano radicado na França, Pierre Lévy, propõe que o mundo digital faz absolutamente parte da realidade. Os computadores são absolutamente reais; o “0” e o “1” são códigos que estão numa memória absolutamente física e real; as telas são absolutamente físicas e reais. E, claro, os corpos humanos são absolutamente físicos e reais. 
Nesse sentido, está incorreto afirmar que 
B > o virtual se opõe radicalmente ao real.
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Sobre cibercultura, assinale a afirmativa incorreta. 
B> A arte moderna investe na racionalização do mundo e tenta se distanciar do ecletismo do século XIX, rompendo definitivamente com a tradição clássica. Ela se apresenta de forma revolucionária, preparando a construção do futuro, superando o passado. 
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Do ponto de vista do equipamento, a informática reúne técnicas que permitem digitalizar a informação (entrada), armazená-la (memória), tratá-la automaticamente, transportá-la e colocá-la à disposição de um usuário final, humano ou mecânico (saída). A TRANSMISSÃO pode ser feita por todas as vias de comunicação imagináveis. O aparelho que permite a modulação e desmodulação da informação digital, e que, portanto permite a comunicação de dois computadores via telefone, chama-se “modem”. 
De acordo com Pierre Levy há três fatores para o progresso da função de transmissão. São eles, exceto: 
A> o avanço das interfaces.