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Diferenças e semelhanças entre a escola Bauhaus e o estilo Art Déco IMPRESSIONISMO 1874 Paris NEO- IMPRESSIONISMO 1886 Paris SIMBOLISMO 1886 Paris ART NOUVEAU 1886 Paris NABISMO 1880 1 1 2 4 5 ART DÉCO 1925 Paris 4 2 FAUVISMO 1905 Paris 1 4 2 3 5 CIÊNCIAS ORIENTE ARTES PRIMITIVAS PSICANÁLISE MÁQUINA 1919 - República de Weimar 1926 - Dessau 1929 - Berlim BAUHAUS 1919 Alemanha 4 EXPRESSIONISMO 1910/20 Munique/Berlin 3 2 MÚSICA ABSTRAÇÃO LÍRICA KANDINSKY FAUVISMO BLAUE REITER RAIONISMO CUBISMO FUTURISMO ORFISMO ARTE ABSTRATA TACHISMO ACTION PAINTING PINTURA SÍGNICA PINTURA GESTUAL PINTURA POLIMATÉRICA ARTE CONCRETA 1930 1910 INFORMALISMO NEOPLASTICISMO PURISMO BAUHAUS ARQUITETURA ABSTRAÇÃO LÍRICA MONDRIAN SUPREMATISMO CONSTRUTIVISMO NÃO-OBJETIVISMO ARTE CONCRETA ARTE PÓS-CONCRETA 1930 ULM ARTE MÍNIMA OP-ARTE 1919 - República de Weimar 1926 - Dessau 1929 - Berlim 1950 Art Nouveau Art nouveau ( "arte nova" em francês) foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento Arts & Crafts e que teve grande destaque durante a Belle Époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno). Recebeu nomes diversos dependendo do país em que se encontrava: Flower art na Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou estilo "Floreale" na Itália. Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a Natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau. Hector Guimard. Entrada do Metro de Paris 1900 Joseph Paxton. Palácio de Cristal 1851- Londres Hector Guimard. Entrada do Metro de Paris 1900 Gustave Eifel. Torre Eifel 1889, 300m alt. - Paris Victor Horta, Saguão do Hotel Tassel 1893- Bruxelas Victor Horta, Balaústre da Casa Solvay 1894-9 - Bruxelas Bauhaus As filosofias da Bauhaus representaram o suprassumo do modernismo, embora a escola só tenha existido entre 1919 e 1933, quando foi fechada pelos nazistas. Entre seus expoentes estavam os mais influentes arquitetos e designers dos tempos modernos, inclusive Walter Gropius (1883-1969), Marcel Breuer (1902-1981) e Ludwing Mies van der Rohe (1886-1969). “Menos é mais” Mies van der Rohe Primeira Fase - Fundação, de 1919 a 1923 Fase expressionista que buscava o trabalho criativo, um desenvolvimento com naturalidade Gropius dizia: "Não há diferença entre o artesão e o artista, mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica”. A ideia era tornar a Bauhaus uma instituição educacional que atendia o comércio e a indústria e não ser mais um estilo, mas exercer uma influência no design e no mundo. Para Gropius não haveria mais distinção entre arte e artesanato. O artista deveria atuar socialmente e de forma construtiva na sociedade existindo um equilíbrio entre a arte e a técnica. Walter Gropius (1883-1969) Quando Groupius aceitou o cargo de diretor chamou a nova escola de Staatliches Bauhaus, mais conhecida como BAUHAUS (casa da construção). A nova instituição resultou da fusão da Academia de Belas-Artes do Grão Ducado da Saxônia e da Academia de Artes e Ofícios do Grão Ducado da Saxônia Nesta primeira fase, em Weimar, a poética e charmosa capital da Thuringia, relaciona-se com revolução estética preconizada pelos vanguardistas russos. Em seu manifesto de fundação, escreve o pai espiritual Gropius que a meta de toda atividade plástica é a construção e a decoração é a tarefa mais nobre das artes. Portanto, a arte deveria integrar-se à arquitetura. Vangloria-se a produção artesanal . A Bauhaus tornou-se, durante a República de Weimar, o catalisador de atitudes inteiramente novas em relação à existência. Seu mérito consiste em abarcar posições artísticas contrárias ao espírito acadêmico e integrá-las numa abordagem pedagógica não convencional. Novas modas, exemplos originais de vida comunitária, todas as formas de expressão testemunham a excepcional criatividade da Bauhaus e sua influência sobre o espírito do tempo. Lyonel Feininger (1871-1965) Segunda Fase – Consolidação, de 1923 a 1928 A segunda fase da Bauhaus dá-se quando a escola se estabelece em 1926 em Dessau um crescente centro industrial, como um verdadeiro laboratório da pesquisa formal em um edifício idealizado por Gropius, um marco da arquitetura moderna. O construtivismo do húngaro Lazlo Maholy-Nagy (1895-1946) domina a escola. Arte e tecnologia deveriam convivessem traumas. É a vez do artesanato executar apenas modelos para serem destinados à fabricação industrial . A pesquisa deveria ser rentável.A nova construção em ferro e vidro concebida por Gropius abrigaria agora os ateliers de produção. Ocorre então uma cisão: antigos alunos como Lyonel Feininger (1871- 1965) desconfiavam desse funcionalismo, mas venceu o racionalismo e, em 1927, a Bauhaus cria a sua escola de arquitetura por Hannes Meyer, um marxista radical que dirigiu a instituição até 1930. Terceira Fase – Desintegração, de 1929 a 1933. A última fase é marcada pela tentativa do arquiteto Mies van der Rohe (1886-1969) em salvar a Bauhaus do extremismo de Meyer e recuperar o projeto inicial, ou seja, conciliar forma, função e espiritualidade, através de uma rigorosa preocupação com arquitetura. A democratização termina com o surgimento do Reich de 1000 anos. Os nazistas já consideravam a escola uma agremiação de bolcheviques (não sendo explicitamente comunista o propósito era comunitário), "demasiadamente internacional" incapaz de traduzir um ideal ariano de criação e distante das tradições alemãs. Em 1933 os nazistas colocam um fim à nova cultura intelectual e artística: fecham a Bauhaus. LOCALIZAÇÃO 1919 – República de Weimar 1926 – Dessau 1929 – Berlim Na década de 1990, após a queda do Muro de Berlim, foi dado início ao estudo de reabertura da Bauhaus original, em duas frentes: a restauração do prédio, em 1994, e abertura de novos cursos como design, mídia, engenharia, artes plásticas e comunicação visual, entre outros. Josef Albers, Hinnerk Scheper, Georg Muche, Làszio Moholy-Nagy, Herbert Bayer, Joost Schmidt, Walter Gropius, Marcel Breuer, Vassily Kandinsky, Paul Klee, Lyonel Feininger, Gunta Stolzl and Oskar Schlemmer. Josef Albers lecionando na Bauhaus, Dessau Apresentador Notas de apresentação Albers teaching at the Bauhaus, Dessau, 1928�photograph Umbo “Logo” da Bauhaus Cartaz da Bauhaus Vorkurs Apresentador Notas de apresentação The first aim of the school was to "rescue all of the arts from the isolation in which each then found itself." Bauhaus, Dessau 1926, Gropius Walter Gropius (1883-1969) Escritório de Walter Groupius Casa projetada por Gropius Lyonel Feininger (1871-1965) Mestre encarregado da oficina de impressão gráficaCapa do primeiro prospecto da Bauhaus em 1919 Wassily Kandinsky (1866-1944) chefe da oficina de pintura mural Formas e cores essenciais nos projetos da Bauhaus, onde Kandinsky foi professor. Cartaz da Bauhaus Laszlo Moholy-Nagy (1895-1946) fotógrafo e Mestre de forma e oficina de metais Ludwig Mies van der Rohe (1886-1969) assume a diretoria da Bauhaus em 1938 Seagrams Arranha céus de vidro Pavilhão de Barcelona Prédio em Berlim Van der Rohe, cadeiras Marcel Breuer (1902-1981) berço Cadeira Wassily Breuer Marcel, Bauhaus, 1925 Cristaleira Marcel Breuer Mesa de Jantar Marcel Breuer Whitney Museum, New York City (1966) Herbert Bayer (1900-1985) Cartaz da Bauhaus Esculturas de Bayer Dupla Ascensão, 1973, Los Angeles Bauhaus, fonte tipográfica criada por Bayer Georg Muche (1895-1986) Casa experimental para uma família Hannes Meyer (1889-1954) Hannes Meyer Cadeira dobrável (c. 1925) Josef Albers (1888-1976) Conjunto de quatro mesas empilháveis (c. 1927) Marianne Brandt (1893-1983) Serviço de chá e café (c. 1927) Cinzeiros Gunta Stölzl (1897-1983) Tecido ( c. 1923) Tapete ( c. 1927-28) ART DÉCO A expressão, francesa, deriva do nome da Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, realizada em Paris em 1925, e aplica-se a um estilo que, iniciado por volta de 1918- 20, no imediato após-guerra, só atingiria seu pleno desenvolvimento cerca de dez anos mais tarde. Muito embora eminentemente decorativo, e como tal de presença marcante na decoração de interiores, o Art Déco repercutiu também nas chamadas artes maiores, e grandes escultores, como Archipenko, Laurens e Lipchitz, entre outros, sofreram-lhe o impacto, do mesmo modo que pintores do porte de Marcoussis, Jean- Louis Boussingault, Sonia Delaunay, Natalia Gontcharova, Tamara de Lempicka e mesmo Amedeo Modigliani e Kees Van Dongen. CARACTERÍSTICAS Suas principais características são a interação de formas geométricas, padrões abstratos de zigue-zagues, asnas e refulgências executadas em cores brilhantes e o uso do bronze, marfim e ébano. O estilo não ficou restrito apenas aos ricos, pois seus artistas usavam muitos materiais novos e baratos como a baquelita, fazendo seus objetos tornarem-se populares e de fácil acesso ao povo com uma decoração moderna e simples sem abrir mão do requinte, diferenciando da Art Nouveau que possuía obras mais rebuscadas. Capitéis Papiroformes – Templo de Luxor - Egito Joia egípcia Harrod’s – Londres - Inglaterra Chrysler Building, Nova Iorque, construído em 1928/1930 pelo arquitecto William Van Alen A estátua do Cristo Redentor, no Corcovado, é o maior monumento em estilo art déco do mundo. Construída entre 1922-1931. A pedra fundamental do monumento foi lançada em 4 de abril de 1922, mas as obras somente foram iniciadas em 1926. Dentre as pessoas que colaboraram para a realização, podem ser citados o engenheiro Heitor da Silva Costa (autor do projeto escolhido em 1923), o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês de origem polonesa Paul Landowski (executor dos braços e do rosto da escultura). Nova Iorque vista do Rockefeller Center. O Parlamento do Japão. Coliseu do Porto, projeto de Cassiano Branco Prefeitura de Los Angeles (1926-1928). Interior da Casa de Serralves, Porto, Portugal. NA MODA Tutancamon e esposa 1330 aC – Antigo Egito Sonia Delaunay (1885-1979) nome verdadeiro Sarah Ilinitchna Stern Criações de Sonia Delaunay Sonia Delaunay Figurinos para teatro Estampas para tecidos e automóveis Robert e Sonia Delaunay em 1923: "Em Robert Delaunay encontrei um poeta. Um poeta que não escrevia com palavras, mas com cores." A atriz Lubov Tchernicheva como Cleópatra, vestindo figurino de Sonia Delaunay (1917) Sonia Delaunay posando com suas obras em momentos distintos de sua vida Sonia Delaunay-Terk Bugatti Sonia Delaunay CINEMA BRASIL No Brasil o Art Déco surge em começos da década de 1920, com a contribuição de pintores como John Graz, decoradores como Regina Gomide Graz e escultores como Victor Brecheret. Entre outros pintores que com maior ou menor intensidade refletem, em sua produção da década, o embate do Art Déco, devem ser mencionados Di Cavalcanti, Zina Aita, Ismael Nery, Antônio Gomide, Lula Cardoso Aires e Henrique Cavalleiro. Daisy (1920), de Victor Brecheret Vicente Rego Monteiro, Pietá, cerca de 1966 O Elevador Lacerda, em Salvador, foi reformado em 1930 e constitui um dos principais "cartões-postais" brasileiros em art déco. ARQUITETURA Estação ferroviária em Goiânia Torre do Castelo (1940), um antigo castelo d'água com um mirante no topo, em Campinas, Brasil. Biblioteca Municipal Félix Araújo, Campina Grande, Brasil. Viaduto do Chá (1938) A PRIMEIRA CASA MODERNISTA DO BRASIL Em 1927, em função de seu casamento, Gregori Ilych Warchavchik (1896- 1972) começa a construir para si, na Rua Santa Cruz, bairro da Vila Mariana, em São Paulo, aquela que seria considerada a primeira casa modernista do país, construída em 1928. O projeto, a construção, a decoração, os interiores, os móveis, e as peças de iluminação, são de autoria do arquiteto. "Não procuramos criar um objeto de beleza", escreveu Warchavchik, em 1928. "Queremos que seja de perfeita utilidade, queremos que não custe mais do que necessário.” "A preocupação era fazer uma casa mais econômica, que fizesse sentido", diz o neto do arquiteto, Carlos Eduardo Warchavchik. "Também queria mostrar como a arte pode ser integrada à arquitetura, já com os móveis lá dentro e a decoração." http://arquiteturamodernario.blogspot.com.br/2010/03/mostras-na-itapolis-e-em-museu-destacam.html Casa Modernista da Rua Itápolis Regina Gomide Graz (1897-1973) - Tapete Antonio Gomide (1895-1967) – Estudo de Biombo. Três damas em movimento giratório (1922), guache Exemplos de ambientes projetado por John Graz (1891-1980) Reflexões para próximo encontro • O que se entende por realidade? Proposta de atividade • Pesquise sobre o Surrealismo e sua relação com a Psicanálise de Freud. Wladimir Wagner Rodrigues wrodrigu@trf3.jus.br Visite o blog do curso http://encontroscomarte.blogspot.com.br/ Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Art Nouveau Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Bauhaus Primeira Fase - Fundação, de 1919 a 1923 Número do slide 13 Segunda Fase – Consolidação, de 1923 a 1928 Terceira Fase – Desintegração, de 1929 a 1933. LOCALIZAÇÃO Número do slide 17 Josef Albers lecionando na �Bauhaus, Dessau “Logo” da Bauhaus Vorkurs Bauhaus, Dessau 1926, Gropius Walter Gropius (1883-1969) Casa projetada por Gropius Número do slide 24 Wassily Kandinsky�(1866-1944)�chefe da oficina de pintura mural Laszlo Moholy-Nagy�(1895-1946)�fotógrafo e �Mestre de forma e oficina de metais Ludwig Mies van der Rohe�(1886-1969)�assume a diretoria da Bauhaus em 1938 Van der Rohe, cadeiras Marcel Breuer�(1902-1981) Número do slide 30 Número do slide 31 Cristaleira Marcel Breuer Herbert Bayer �(1900-1985) Bauhaus, fonte tipográfica criada por Bayer Georg Muche�(1895-1986) Hannes Meyer�(1889-1954)Número do slide 38 Josef Albers (1888-1976) Marianne Brandt�(1893-1983) Número do slide 41 ART DÉCO CARACTERÍSTICAS Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 NA MODA Número do slide 53 Sonia Delaunay (1885-1979)�nome verdadeiro Sarah Ilinitchna Stern Sonia Delaunay Número do slide 56 Número do slide 57 Sonia Delaunay-Terk Número do slide 59 CINEMA BRASIL Número do slide 62 ARQUITETURA Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 A PRIMEIRA CASA MODERNISTA DO BRASIL Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Reflexões para próximo encontro Número do slide 76
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