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MERCADO DE CAPITAIS
2019
Prof. José Alfredo Pareja Gomez de La Torre
Prof. Maurício Leite
Prof. Vilmar Siewert Júnior
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
MERCADO DE CAPITAIS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Em termos econômicos o que permite ou viabiliza o Mercado de 
Capitais e como essa viabilização é representada em termos de 
valor?
R.: O mercado de capitais permite aos agentes interessados (principalmente 
empresas e Governo) captar recursos dos investidores e distribuir valores 
imobiliários conforme a dinâmica da própria economia. Isso permite 
a transferência de recursos monetários entre agentes investidores 
(com excedente de caixa/superavitários) para os agentes que estão 
precisando de recursos monetários para diversos fins (deficitários).
2 Qual a diferencia entre economia positiva e normativa?
R.: A economia positiva analisa fatos para descreve-los e assim conseguir 
responder os questionamentos sobre o assunto. Enquanto a economia 
normativa analisa as condições econômicas do momento para levantar 
uma série condicionamentos que envolve juízos de valor.
3 Conforme as diferenças entre economia positiva e normativa, 
observe as seguintes situações e defina se elas se encaixam no 
campo da economia positiva ou normativa.
a) Por que o serviço de delivery consegue ofertar melhores preços de pizzas 
que as pizzas ofertadas no restaurante?
b) Será que para aumentar o número de alunos estudando o ensino 
fundamental é conveniente para iniciar um programa tipo bolsa estudo 
para as famílias mais pobres?
c) O Brasil deveria analisar a possibilidade de negociar acordos bilaterais 
com México? Visando reduzir as tarifas das mercadorias comercializadas 
entre esses dois países.
d) Uma taxa mais alta de juros consegue reduzir as pressões inflacionárias?
R: a) positiva
b) normativa
c) normativa
d) positiva.
3
MERCADO DE CAPITAIS
4 Qual é sua ligação do fluxo monetário da economia com o mercado 
de capitais?
R.: O fluxo monetário depende de moeda para conseguir se manter tanto 
nos mercados de bens/serviços como no mercado dos fatores da 
produção. Logo, a eficiente dinâmica dessa “moeda” em grande parte 
dependerá do mercado de capitais.
 Nesse sentido, para entender melhor a estrutura do mercado de capitais, 
é fundamental entender quais são os agentes econômicos da economia 
a dinâmica destes no Fluxo Monetário da Economia.
5 Suponha que a inflação histórica dos últimos anos é a apresentada 
no quadro a seguir, qual será o equivalente de poder de compra de 
R$ 1.661,36 do ano 2008? Para responder, favor preencher o quadro:
Valor do Poder de Compra
Anos Valor Perda de
poder
Taxa de 
Inflação ano*2008 R$ 1.661,36
2009 7,00%
2010 5,00%
2011 4,90%
2012 5,80%
2013 6,50%
2014 4,00%
2015 5,00%
2016 8,00%
2017 4,00%
2018 2,00%
Nota: taxa suposta
4
MERCADO DE CAPITAIS
R.:
Valor do Poder de Compra
Anos Valor Perda de
poder
Taxa de 
Inflação ano*2008 R$ 1.661,36
2009 1.552,67 108,69 7,00%
2010 1.478,74 73,94 5,00%
2011 1.409,66 69,07 4,90%
2012 1.332,38 77,28 5,80%
2013 1.251,07 81,32 6,50%
2014 1.202,95 48,12 4,00%
2015 1.145,66 57,28 5,00%
2016 1.060,80 84,86 8,00%
2017 1.20,00 40,80 4,00%
2018 1.000,00 20,00 2,00%
Nota: taxa suposta
Nota: taxa suposta
6 Conforme a inflação histórica exposta no exercício anterior (suposta) 
determine os valores médios do poder de compra dessa inflação no 
quadro a seguir:
Valor do Poder de Compra
Anos Valor Perda de
poder
Taxa de 
Inflação ano*2008 R$ 1.661,36
2009 5,21%
2010 5,21%
2011 5,21%
2012 5,21%
2013 5,21%
2014 5,21%
2015 5,21%
2016 5,21%
2017 5,21%
2018 5,21%
5
MERCADO DE CAPITAIS
R.:
Nota: taxa suposta
7 Qual a diferença entre o PIB Nominal e o PIB Real?
R.: O PIB Nominal informa o crescimento em termos correntes, em moeda 
R$, durante um período. E o PIB Real informa a geração de riqueza real 
durante um período, ou seja, a taxa do PIB Nominal se descontado a 
inflação do período.
8 O que é uma posição valorizada do R$ perante ao US$?
R.: Isso pode acontecer quando houver maior demanda de reais versus 
US$ por diversos motivos, aumento das exportações ou aumento do 
investimento estrangeiro no país.
Valor do Poder de Compra
Anos Valor Perda de
poder
Taxa de 
Inflação ano*2008 R$ 1.661,36
2009 1.579,13 82,23 5,21%
2010 1.500,97 78,16 5,21%
2011 1.426,67 74,29 5,21%
2012 1.356,06 70,62 5,21%
2013 1.288,94 67,12 5,21%
2014 1.225,14 63,80 5,21%
2015 1.164,50 60,64 5,21%
2016 1.106,86 57,64 5,21%
2017 1.052,08 54,79 5,21%
2018 1.000,00 52,07 5,21%
TÓPICO 2
1 O que significa Taxa Selic e qual a sua relação com as demais taxas 
de juros da economia brasileira?
6
MERCADO DE CAPITAIS
R.: A taxa da dívida pública, Taxa Selic, é a taxa base de todas as demais 
taxas da economia brasileira, as quais vão se escalonando em função 
de seu risco. Essa taxa com menor risco no Brasil é conhecida como 
Taxa Básica SELIC.
2 Em função do momento conjuntural da dinâmica econômica, 
o Banco Central tem como ferramenta o uso da Taxa Selic que é 
basicamente a taxa base que define as demais taxas de juros da 
economia brasileira conforme o nível de risco de devedor. O Banco 
Central tem a gestão da Selic Meta. Explique-a.
R.: A Selic Meta refere-se a taxa Selic que o Bacen, por meio do Copom 
(Comitê de Política Monetária do Bacen), vai definindo a cada 45 dias.
3 Os investidores procuram rendimentos expressados em taxas, 
explique o significa a Taxa Mínima de Atratividade (TMA).
R.: É a taxa que os investidores estão dispostos em aceitar em função ao 
nível de risco e rendimento desejado, isso é conhecido como a Taxa 
Mínima de Atratividade (TMA).
4 As operações de curto prazo no mercado de capitais envolvem 
diversas operações, entre elas a compra e venda de Certificados de 
Depósitos e factoring. Explique:
• Que tipo de cálculo financeiro essas operações utilizam?
• Qual poderia ser um ponto referencial, em termos de taxas, para a 
tomada de decisão.
R.: Nas operações de curto prazo de Certificados de Depósito e factoring se 
utiliza o cálculo de juros simples sob o conceito de desconto financeiro. 
/ Um ponto referencial para a tomada de decisão poderia ser a Taxa 
Mínima de Atratividade (TMA), exemplo, uma empresa se tiver saldo 
disponível em caixa, poderia comparar entre fazer um investimento de 
curto prazo no mercado financeiro ou simplesmente analisar o Custo 
de Oportunidade de pagar a vista a seus fornecedores. Essa análise de 
Custo de Oportunidade seria feita por meio da TMA da taxa ofertada no 
mercado financeiro e a taxa de desconto ofertado pelo fornecedor.
7
MERCADO DE CAPITAIS
5 Suponha que uma empresa está precisando levantar fundos para 
seu giro de capital e possui R$ 119.000,00 em vendas a prazo. Seu 
Banco Comercial consegue oferecer para ela realizar uma operação 
de factoring considerando a faturação do quadro a baixo. Qual é o 
valor líquido que a empresa consegue levantar? 
R.:
Valor Duplicatas Vencim. dias
Valor Desconto
Taxa/Mês Taxa/dia Desconto
1 R$ 16.000,00 23 2,30%
2 R$ 18.000,00 29 2,30%
3 R$ 35.000,00 35 2,30%
4 R$ 18.000,00 40 2,30%
5 R$ 18.000,00 48 2,30%
6 R$ 14.000,00 55 2,30%
R$ 119.000,00
Valor líquido
Valor Duplicatas Vencim. dias
Valor Desconto
Taxa/Mês Taxa/dia Desconto
1 R$ 16.000,00 23 2,30% 0,0767% R$ 282,13
2 R$ 18.000,00 29 2,30% 0,0767% R$ 400,20
3 R$ 35.000,00 35 2,30% 0,0767% R$ 939,17
4 R$ 18.000,00 40 2,30% 0,0767% R$ 552,00
5 R$ 18.000,00 48 2,30% 0,0767% R$ 662,40
6 R$ 14.000,00 55 2,30% 0,0767% R$ 590,33
R$ 119.000,00 R$ 3.426,23
Valor líquido R$ 115.573,77
8
MERCADO DE CAPITAIS
TÓPICO 3
1 O que significa “benchmark financeiro”?
R.: O “benchmark financeiro” é umaanálise relativa de várias opções de 
investimentos a serem comparadas com um índice referencial de 
investimento, se mensurando os desempenhos conforme o mercado. 
Essa dinâmica de análise financeira é conhecida “benchmark financeiro”. 
2 A Taxa Mínima de Atratividade é um tipo de benchmark financeiro. 
Sobre a TMA:
a) Qual são os dois elementos fundamentais para determinar a escolha 
de TMA?
b) Qual seria uma TMA que esteja implícita nela, o menor nível de risco 
possível de um investimento aqui no Brasil?
R.:
a) O nível de risco e o nível de rendimento desejado.
b) Se um investidor desejar um nível de risco bem baixo a Taxa Selic seria a 
escolha.
3 O investimento no mercado de capitais é um sacrifício no presente com 
a expectativa de ter rendimentos monetários no futuro, neste sentido:
a) Quais são os três elementos destes investimentos?
b) O que consegue determinar esses três elementos?
R.: Esses três elementos são: liquidez disponível a ser sacrificada; risco 
do valor mobiliário; e rendimento financeiro, taxa de retorno. Esses 
três elementos geram a base para se estabelecer uma TMA de análise 
comparativa entre opções de investimentos.
4 Existem diversos tipos de riscos envolvidos nos investimentos. O 
que vincula o risco de pagamento (crédito)?
R.: Este risco vincula-se à possibilidade que os recursos monetários 
investidos não possam ser recuperados no momento do vencimento, 
seja de uma pessoa física, pequena empresa, uma grande empresa ou 
da dívida pública de um país.
9
MERCADO DE CAPITAIS
5 Existe uma correlação entre nível de rentabilidade e nível de risco. 
Se o investidor procura maior rentabilidade, ele deverá estar ciente 
que isso implica maior nível de risco de recuperação do capital. 
Exemplo, é bem diferente comprar dívida pública dos USA, do 
Brasil, ou da Grécia. A de menor risco será os papeis do Tesouro 
norte-americano, e a que possa envolver maior risco, pelo menos 
no ano 2018, serão os papeis da dívida da Grécia. Sobre níveis de 
risco e tipos de investimento, cite quais são estes em função de sua 
correlação retorno versus risco.
R.: Conforme o seu nível de risco tem-se:
• Renda fixa, os de menor risco.
• Imóveis, risco baixo, porém, maior que os de renda fixa e de difícil liquidez.
• Ações, risco maior em função das oscilações das gerações de lucro das 
empresas, até existe o risco de perder parte do capital.
• Negócio próprio, considerado o de maior risco, mas que pode levar para 
ao investidor para patamares de retorno impensáveis.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 O que é mercado financeiro?
R.: Corresponde ao conjunto de instituições e instrumentos destinados a 
oferecer alternativas de aplicações e captações de recursos financeiros. 
Além de exercer importantes funções de otimizar a utilização dos recursos 
financeiros, cria condições de liquidez e administração de riscos.
2 Defina intermediação financeira.
R.: Intermediação financeira é o nome que se dá à transferência de recursos 
de um agente superavitário para um agende deficitário. Tem por finalidade 
levantar recursos no mercado financeiro visando a transferência para 
diversos agentes de mercado.
3 Qual a diferença entre agentes econômicos superavitários e 
deficitários?
10
MERCADO DE CAPITAIS
R.: Os agentes econômicos superavitários são os agentes econômicos 
que formam poupança, ou seja, consomem menos do que ganham. Já 
os agentes econômicos deficitários são os agentes econômicos que 
consomem mais que sua renda e precisam recorrer à poupança de 
terceiros.
4 O que são intermediários financeiros?
R.: Os intermediários financeiros são os prestadores de serviços do mercado 
financeiro que operam um diversificado conjunto de instrumentos que 
visam atender às expectativas e necessidades dos agentes econômicos 
superavitários e deficitários, oferecendo alternativas adequadas para a 
guarda e aplicação de recursos, bem como garantir o acesso a fontes 
de financiamentos para viabilizar investimentos e consumo.
TÓPICO 2
1 O que é Sistema Financeiro Nacional?
R.: O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições financeiras 
voltadas para a gestão da política monetária do governo, sob a 
orientação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Abrange, além do 
CMN, Banco Central do Brasil, Banco do Brasil, Banco Nacional de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos regionais de 
desenvolvimento, sociedades de crédito imobiliário, associações de 
poupança e empréstimo, cooperativas habitacionais, Caixa Econômica 
Federal e as estaduais, Bolsas de Valores, fundos de investimentos, 
sociedades financeiras de crédito e financiamento, distribuidoras de 
valores e corretoras.
2 Qual o papel do Conselho Monetário Nacional?
R.: O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a autoridade máxima do 
Sistema Financeiro Nacional. É o órgão deliberativo de cúpula do 
sistema financeiro cuja competência é traçar as normas de política 
monetária em todos os seus aspectos. Funciona como um conselho da 
economia brasileira e supervisiona as políticas monetária, cambial, de 
investimento, de capital estrangeiro, de comércio exterior e fiscal.
11
MERCADO DE CAPITAIS
3 Qual a atribuição das entidades supervisoras?
R.: As entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional têm como 
atribuição a edição de normas que definem os parâmetros para a 
transferência de recursos dos agentes superavitários (poupadores) 
para os agentes deficitários (tomadores), bem como o controle do 
funcionamento das instituições que operacionalizam a intermediação 
financeira.
4 O que faz o Banco Central do Brasil (BACEN)?
R.: O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia federal, vinculada 
ao Ministério da Fazenda, criado pela Lei 4.595, de 31/12/1964, que 
estabelece as suas competências e atribuições. É o responsável pelo 
controle da inflação no país, atua para regular a quantidade de moeda 
na economia que permita a estabilidade de preços, e suas atividades 
também incluem a preocupação com a estabilidade financeira. Para 
isso, o BACEN regula e supervisiona as instituições financeiras.
5 Qual o papel da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)?
R.: A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o Órgão Supervisor 
do Sistema Financeiro Nacional especificamente voltado para o 
desenvolvimento, o cumprimento das normas operativas e a fiscalização 
do mercado de valores mobiliários. Criada em 07 de dezembro de 1976 
pela Lei 6.385, tem por finalidade disciplinar, fiscalizar e desenvolver o 
mercado de valores mobiliários no Brasil.
TÓPICO 3
1 O que é o mercado de capitais?
R.: O mercado de capitais é um sistema criado para facilitar a capitalização 
das empresas, contribuindo para a geração de riqueza à sociedade. 
Investidores de diversos portes e com propósitos diferentes participam 
desse mercado, tornando possível o funcionamento de importante e 
alternativo mecanismo de financiamento das empresas: a abertura de 
capital mediante a emissão e venda de ações ao público.
12
MERCADO DE CAPITAIS
2 Qual o conceito de valores mobiliários?
R.: São valores mobiliários, quando ofertados publicamente, quaisquer títulos 
ou contratos de investimento coletivo que gerem direito de participação, de 
parceria ou remuneração, inclusive resultante da prestação de serviços, 
cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.
3 Qual a diferença entre distribuição primária e secundária de ações?
R.: Na distribuição primária a empresa emite e vende novas ações ao 
mercado. No caso, o vendedor é a própria companhia. Portanto, os 
recursos obtidos na distribuição são canalizados para ela. Por sua vez, 
na distribuição secundária, quem vende as ações é o empreendedor e/ou 
algum de seus atuais sócios. Portanto, como são ações existentes que 
estão sendo vendidas, de propriedade de um dos sócios, os recursosarrecadados são destinados a este sócio, não à companhia.
4 O que é um fundo de investimentos?
R.: São condomínios constituídos com o objetivo de promover a aplicação 
coletiva dos recursos de seus participantes. Constituem-se num mecanismo 
organizado com a finalidade de captar e investir recursos no mercado 
financeiro, transformando-se numa forma coletiva de investimento com 
vantagens, sobretudo, para o pequeno investidor individual.
5 O que é um clube de investimentos?
R.: É uma comunhão de recursos de no mínimo 3 e no máximo 50 pessoas 
físicas, para investimentos em títulos e valores mobiliários. Instrumento 
de investimento coletivo no mercado de capitais, porém mais restrito 
que um Fundo de Investimento.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 De que forma as empresas são afetadas pelos diferentes tipos de 
risco estudados?
13
MERCADO DE CAPITAIS
R.: Quando uma empresa tem em sua atuação cotidiana operações com 
parceiros, investimentos etc., ela está sujeita a diversos riscos. O risco de 
crédito, por exemplo, é observado na possibilidade de um parceiro comercial 
não honrar com seus pagamentos. O risco de liquidez está na possibilidade de 
a empresa não conseguir se “desfazer” de um ativo ou um investimento a um 
preço justo no momento que desejar. Quando uma empresa precisa vender 
um ativo (imóvel, caminhão etc.) ela pode não conseguir realizar a venda 
imediatamente, tendo assim, menos liquidez. Por fim, o risco de mercado 
está presente pelos impactos de flutuações de preços, índices e taxas (juros, 
câmbio) sobre instrumentos financeiros assumidos por uma empresa. 
2 Qual a finalidade do CDB para as instituições financeiras?
R.: O CDB é emitido pelas instituições financeiras como uma maneira 
de captar recursos financeiros com a finalidade de desenvolver suas 
atividades (ofertar empréstimos, financiamentos etc.).
3 Por que existem CDBs com prazos diferentes e qual a vantagem 
desses títulos?
R.: Os prazos dos CDBs vão de acordo com as necessidades de captar recursos 
das instituições financeiras e também possuem prazos diferentes para 
atender as necessidades de investimento dos investidores. Há investidores 
que preferem investimentos em prazos menores, já outros anseiam por 
prazos maiores nos CDBs. As vantagens dos prazos maiores são distintas 
para os investidores e para as instituições. Como as instituições têm prazos 
maiores para fazer retornar o pagamento ao investidor, terão mais tempos 
para aplicar esses recursos nas suas atividades. Para os investidores 
quanto maior o prazo maior tende a ser a remuneração oferecida pelas 
instituições, visto que elas terão mais tempo para devolver os recursos.
4 Como é feita a remuneração dos CDBs para os investidores?
R.: Os CDBs possuem dois tipos de remuneração. CDBs com remuneração 
prefixada e pós-fixada. Com remuneração prefixada, o investidor 
sabe qual será a remuneração ao final do período de aplicação, pois 
isso é definido na aquisição do investimento. Já para os CDBs com 
remuneração pós-fixada, a remuneração normalmente é por meio de 
um percentual de um índice, como a Taxa DI, por exemplo. Neste caso 
a remuneração é 103% da Taxa DI, e o investidor saberá apenas ao final 
do prazo qual será a efetiva remuneração recebida, visto que a Taxa DI 
terá oscilações até o final do contrato do CDB.
14
MERCADO DE CAPITAIS
5 Qual a finalidade das LCI para as instituições que as emitem?
R.: As LCIs são um título de renda fixa com objetivo de captação de recursos 
para o investimento no setor imobiliário, ou seja, a instituição que emite 
o título utiliza os recursos captados para realizar operações que tenham 
como destino o investimento no mercado imobiliário.
6 Qual a remuneração das LCIs?
R.: As LCIs possuem remuneração pré e pós-fixadas, dependendo 
do contrato estabelecido entre o investidor e o emissor do título. A 
remuneração (%) oferecida pelo emissor dependerá também do tempo 
de investimento pelo qual o investidor irá optar.
7 Qual o prazo mínimo de investimento em LCI e em que momento o 
investidor pode resgatar o título?
R.: Os prazos mínimos para o vencimento do papel: 90 dias caso o contrato 
não preveja atualização através de índices de preços; 12 meses no caso 
de haver tal atualização. Caso seja estipulada uma atualização mensal 
por meio de um índice, este prazo é de 36 meses. Uma LCI pode ser 
liquidada apenas no vencimento ou, quando prever no contrato, pode 
ter liquidez diária também. O responsável por fazer o pagamento para o 
investidor é a própria instituição emissora do título.
8 Qual a finalidade das LCA para as instituições que as emitem?
R.: As LCAs são títulos de renda fixa com o objetivo de captação de recursos 
para o investimento no setor do agronegócio, ou seja, a instituição que 
emite o título utiliza os recursos captados para realizar operações que 
tenham como destino investimentos no agronegócio.
9 Qual a remuneração das LCAs?
R.: As taxas pelas quais os investimentos vão ser remunerados podem ser 
pré ou pós-fixadas, ou seja, não há um padrão para essas emissões 
podendo atender a diferentes necessidades e objetivos do investidor. 
Já a remuneração (%) oferecida pelo emissor dependerá do tempo de 
investimento pelo qual o investidor irá optar.
10 Qual o prazo mínimo de investimento em LCA e em que momento o 
investidor pode resgatar o título?
15
MERCADO DE CAPITAIS
R.: Os prazos mínimos praticados para os investimentos em LCA são de 
90 dias quando não se tem a atualização do título por meio de índices 
de preços. Quando houver atualização anual do papel por meio de um 
índice de preços esse prazo mínimo é de 12 meses para a aplicação. 
A LCA pode ter em seu contrato a possibilidade do resgate diário da 
aplicação (respeitando seus prazos mínimos), ou então pode ser 
resgatada na data do seu vencimento.
11 O que é uma Debênture?
R.: Uma debênture é um título de dívida de uma empresa utilizado para 
captação de recursos. São títulos de crédito que representam a dívida 
da empresa. É um instrumento corporativo para captação de dinheiro 
diretamente com investidores, via mercado de capitais.
12 Quais são os tipos de debêntures que temos no mercado?
R.: As debêntures simples se categorizam conforme suas garantias, 
sendo elas: com garantia real, com garantia flutuante, quirografárias 
e subordinadas. Existem também conversíveis e permutáveis, que 
carregam elementos de renda variáveis e por fim temos as debêntures 
incentivadas.
13 O que são e para que servem Debêntures Incentivadas?
R.: As debêntures incentivadas são para áreas específicas e visam o 
desenvolvimento principalmente em setores relacionados à infraestrutura 
do país. Os setores nos quais o governo atua incentivando as debêntures 
são vitais para a economia, e caso não tenham empresas investindo, 
provavelmente, o governo terá que investir ou então serão áreas nas 
quais faltarão investimentos. Portanto, o governo, a partir do incentivo 
para debêntures, ganha “parceiros” para o desenvolvimento dessas 
áreas. Do outro lado, temos as empresas, que utilizam desse mecanismo 
e possuem “incentivos” para realizar seus projetos, que mesmo exigindo 
vários dispêndios conquistam um incentivo a mais para execução.
14 Quais são os títulos públicos federais?
R.: Tesouro Prefixado (LTN), Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 
(NTN-F), Tesouro Selic (LFT), Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 
(NTN-B) e Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal).
16
MERCADO DE CAPITAIS
15 Quais as principais diferenças entre os títulos públicos federais?
R.: A forma de remuneração e os pagamentos são as principais diferenças 
entre os títulos. Além da diferença entre títulos pré e pós-fixados, a 
maneira de pagamento é diferente: enquanto uns têm um fluxo simples 
(LTN, LFT e NTN – B Principal) onde há apenas o investimento e o 
resgate do principal acrescidodos juros, outros pagam juros semestrais 
(NTN-F e NTN-B).
16 Qual a finalidade dos Títulos Públicos Federais?
R.: Os Títulos Públicos Federais, ou só títulos públicos, têm a mesma 
finalidade (captar recursos), porém são emitidos pelo governo. O 
destino dos recursos é atender às necessidades de recursos do 
governo. Apesar do governo ter diversas formas de obter recursos 
financeiros, os títulos públicos são utilizados basicamente quando os 
impostos, taxas e contribuições (pagos por pessoas jurídicas e físicas), 
não são suficientes para cobrir suas despesas. Sendo assim, quando 
essas arrecadações não atingem a necessidade do governo, ele emite 
títulos públicos para cobrir essa necessidade de recursos.
17 O que é uma Ação?
R.: Uma ação é um produto de investimento vendido por empresas de 
capital aberto para captar recursos financeiros. Uma ação representa 
uma pequena parte da empresa. Logo, quem tem ações de empresas 
é “dono” de uma parte dela.
18 De que forma o investidor ganha dinheiro com as ações?
R.: A remuneração do investidor é por meio de ganhos de capital, 
dividendos, juros sobre capital ou bonificações. Ganhos de capital 
representam a compra e venda de ações no mercado secundário (bolsa 
de valores). O ganho (ou perda) dá-se pela diferença do valor que o 
investidor pagou pela ação e o valor pelo qual ele a está vendendo. 
Dividendos, juros sobre capital e bonificações são pagos pela empresa 
enquanto o investidor for “dono” das ações da empresa, conforme 
resultados obtidos no período (durante o ano).
19 Qual a diferença entre ações preferenciais e ordinárias?
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MERCADO DE CAPITAIS
R.: Ações Ordinárias (ON) conferem ao acionista o direito a voto nas 
assembleias de acionistas. Esses acionistas têm voz ativa nas 
assembleias e podem influenciar as decisões da empresa, influenciar a 
gestão, propor mudanças etc. Já as Ações Preferenciais (PN) dão aos 
acionistas preferência no recebimento de dividendos e não conferem 
direito a voto nas assembleias. 
20 O que é um Derivativo?
R.: Um derivativo é um ativo ou instrumento financeiro cujo preço deriva 
de um ativo ou instrumento financeiro de referência ou subjacente, por 
exemplo, de uma ação, índice ou moeda.
21 Por que os investidores procuram os derivativos?
R.: Investidores que utilizam derivativos tem três finalidades com eles: 
proteção, especulação ou arbitragem.
22 Quais os tipos de derivativos mais comuns no Brasil?
R.: A utilização dos derivativos no Brasil está muito voltada para a questão 
cambial, ou seja, quem utiliza o mercado de derivativos busca se 
proteger de variações cambiais, seguidos de derivativos relativos a 
taxa de juros. 
23 Quais as quatro modalidades de derivativos?
R.: Mercado a termo, são contratos que serão liquidados no vencimento 
predeterminado. Mercado futuro, também contratos, porém com 
ajuste diário, podendo ser liquidados antes do vencimento ou no seu 
vencimento. Opções, dão direito ao investidor de comprar ou vender o 
objeto da negociação em troca do pagamento de um prêmio. E Swaps, 
que são contratos com instituições para a troca de rentabilidades entre 
indicadores (taxa de juros, câmbio etc.).
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MERCADO DE CAPITAIS
TÓPICO 2
1 O que é CAPM?
R.: O CAPM é um modelo pelo qual é possível encontrar a taxa de retorno 
buscada pelos investidores, por meio do coeficiente beta, gerado pelo 
modelo, é possível reconhecer a remuneração adequada do ativo para 
suprir adequadamente seu risco sistemático. 
2 Por que o CAPM é amplamente utilizado?
R.: Ele oferece uma mensuração baseada em riscos sistemáticos e não 
sistemáticos o que permite ao investidor conhecer seu retorno. Este 
retorno é baseado na ideia do que o investidor quer ter de retorno que é 
igual a uma remuneração de baixo risco, conhecida como a Taxa Mínima 
de Atratividade (TMA) do investimento, acrescida de um prêmio, uma 
taxa além da TMA, pelo risco da aplicação que ele está fazendo.
TÓPICO 3
1 Como funciona a tributação do imposto de renda nos investimentos 
em renda fixa?
R.: Os investimentos em renda fixa seguem uma tabela na qual a alíquota 
do Imposto de Renda é reduzida quanto maior for o prazo, ou seja, 
quanto maior o tempo que esse recurso ficar aplicado, menor será a 
alíquota do imposto devido. Caso o investimento seja resgatado antes 
do vencimento, um CDB por exemplo, é contato o prazo entre o início 
da aplicação e a data do resgate e aplicada a alíquota. Também há 
o pagamento de Imposto de Renda sobre os títulos com pagamentos 
periódicos de juros, no qual, a alíquota aplicada é definida conforme 
o tempo entre o início da aplicação e o pagamento desses juros, e 
aplicada sobre o valor recebido dos juros. Por fim, outra exceção são 
as debêntures incentivadas que têm alíquota de 15% para pessoas 
jurídicas. É importante salientar que há isenção de Imposto de Renda 
em alguns casos para pessoas físicas, como no caso das LCIs, LCAs e 
debêntures incentivadas.
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MERCADO DE CAPITAIS
2 Qual a diferença de tributação entre operações normais e Day-trade 
no mercado de renda variável?
R.: O mercado de renda variável para operações com compra e venda em 
dias diferentes é de 15% e 0,005% retido na fonte, já para operações de 
compra e venda no mesmo dia (Day-Trade), as alíquotas aplicadas são 
de 20% e 1% retido na fonte sobre o ganho de capital.
3 Como é a tributação dos derivativos?
R.: A tributação dos derivativos segue as regras aplicadas às ações: 15% 
e 0,005% retido na fonte. Já para operações de compra e venda no 
mesmo dia (Day-Trade), as alíquotas aplicadas são de 20% e 1% retido 
na fonte, sobre o ganho de capital. E há incidência de IOF que deverá 
ser pago havendo ou não ganho com a operação.

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