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CONTESTAÇÃO

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AO JUIZO DA 5° VARA DE TRABALHO DE GRAVATAÍ/RS
Construtora Falcatrua LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 001.002.003-00, situada na rua XXX, n° xx, na cidade de Gravataí, vêm por meio de seu advogado, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar
CONTESTAÇÃO
Na reclamação trabalhista movido por Marta Brava, já qualificada nos autos, pelos fatos e fundamentos que passa expor: 
I - RESUMO DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
	A reclamante alega que foi contratada no ano de 2010, tendo sido dispensada em 2016 e recebia o valor de R$ 2.500,00 mensais. A reclamante ajuizou ação no ano de 2018 alegando que não recebeu as verbas rescisórias, adicional insalubridade e que ainda lhe são devidas horas extras, pois não era respeitado o intervalo intraturno.
II – DAS PRELIMINARES
	A – Inépcia da inicial: não junta qualquer documento.
III – DEFESA INDIRETA DO MÉRITO
	A – Da prescrição bienal
	A reclamante postulou pelo pagamento das verbas trabalhistas supostamente devidas a ela em 25/07/2018, e a extinção do contrato foi em 20/05/2016. Desta forma, conforme a art.7, XXIX, da CF/88, art. 11, I, da CLT, e súmula 308, I, do TST, ocorre a prescrição bienal/total da reclamação trabalhista proposta após o prazo de 2 anos contados da extinção do contrato de trabalho.
	Portanto, resta prescrita a reclamação trabalhista.
	Desta forma, requer a extinção do processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, IV, do CPC.
	B – Da prescrição qüinqüenal 
A reclamante postula em sua reclamatória trabalhista o pagamento de verba derivada de todo o contrato.
	Entretanto, conforme art. 7, XXIX, da CF/88, art. 11, I, da CLT e súmula 308, I, do TST, a prescrição trabalhista concerne ás pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação.
	Portanto, requer a extinção do processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, IV, do CPC, no que tange às verbas pleiteadas anteriores aos últimos 5 anos contados do ajuizamento da ação. 
IV – Defesa Direta do mérito
	O seguro desemprego foi devidamente recebido pela reclamante, conforme documentos acostados aos autos. Improcedente o pedido de pagamento do mesmo.
	Não há que se cogitar em indenização do FGTS, multas sobre este e demais incidências sobre o aviso prévio, pois foi devidamente pago. Improcedente o pedido.
	 O 13° salário, proporcional e integral, já foi devidamente pago, não fazendo jus aos mesmos. As férias integral e proporcional, foram devidamente concedidas e pagas, no tempo hábil, não fazendo jus às mesmas.
	Improcede o pedido de pagamento de horas extraordinárias, uma vez que a reclamante sempre gozou de 1 hora para refeição conforme cartão ponto da mesma acostado aos autos.
	Não procede o pedido de adicional insalubridade, pois a reclamante não trabalhou em local insalubre.
	Não há o que se falar em multa do art. 477 parágrafo 8°, ou mesmo multas das convenções, pois o reclamado não transgrediu as regras destas convenções. Improcedem os pedidos.
	Indevidos, portanto, os pedidos formulados na inicial, dos itens “a” a “e”, pois a reclamada nada deve ao reclamante correspondente a tais títulos.
	Diante de tudo ora exposta, requer a Vossa Excelência o acolhimento da presente contestação, para a final julgar improcedente a reclamatória ajuizada pelo reclamante em sua totalidade, condenando-o ao pagamento de custas processuais, honorários advocatícios e demais cominações legais.
	Protesto provar o alegado, por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do reclamante, que fica desde já requerido, sob pena de confissão, juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas, periciais e o que mais se fizer necessário para a elucidação dos fatos.
 
Termos em que,
E. Deferimento.
Local e data,
Advogado/OAB n. …………..

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