Buscar

PROVA LIBRAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROVA LIBRAS
Questão A
Mesmo em tempos onde a inclusão é extremamente abordada, muitas pessoas ainda identificam os surdos como sujeitos incapazes, deficientes. Historicamente fazem uso de termos pejorativos como surdo-mudo, mudinho e não conhecem os direitos desses sujeitos garantidos por lei, entre eles o modo como devem ser chamados. Portanto, os pesquisadores da área e mesmo os documentos normativos evidenciam que todo cidadão brasileira precisa ter acesso e conhecimento dos termos usados para identificar os sujeitos. Por meio do Decreto 5626/05, considerado o documento mais importante em relação a esses sujeitos, em seu artigo 2, surdos e deficientes auditivos são definidos, de modo que não cabe mais uso de termos pejorativos como surdinho, mudinho e outros com a desculpa de desconhecimento. Para respaldar essa afirmativa, destaque qual o termo a ser utilizado para o sujeito tanto no contexto educacional quanto social e justifique sua resposta em um texto de 10 a 15 linhas.
O termo mais adequado para chamar é apenas “surdo”. Ainda é permitido o uso o termo deficiente auditivo, nos casos onde a surdez é leve ou moderada.
O surdo de termos como surdo-mudo ou deficiente são errados e devem ser banidas do costume social e educacional. Estes termos forma usados e se tornaram comuns, após a comunidade médica achar que por meio da oralidade era possível educar uma pessoa surda.
Atualmente, sabemos que o surdo não tem problemas nas suas cordas vocais, portanto, não é correto falar surdo-mudo ou mudinho. A comunidade surda aprova o uso do termo “surdo” para designar as pessoas com surdez. Podendo ser designada como deficiente auditivo em alguns casos.
Questão B
A professora adentra na sala e começa sua aula, Paulo, apresenta surdez, mostra-se distraído não percebe que a aula começou, essa situação vem se tornando constante. Ela resolve chamá-lo pelo nome em um tom alto e áspero, por vezes, o traz e coloca-o sentado. Paulo vira-se, rindo, aparenta estar alheio ao acontecido. Ele é sempre disperso, atrasado, não responde aos chamados, dificilmente completa as atividades. Enquanto a professora explica no quadro, ele comunica-se com os colegas através de sinais. Observa-se que Paulo atrapalha o aprendizado da turma toda. Como metodologia, o professor leva vários desenhos para que Paulo pinte e revistas para recortar afim de que os colegas possam realizar suas interpretações e produções textuais sem interferência, já que Paulo é o primeiro aluno surdo com quem ela trabalha, e ela acredita que ele não sabe língua portuguesa e na sala é o único a utilizar língua de sinais. Seu professor está aflito, pois, tanto quanto Paulo está cansada de tanto recorte e pintura, será que Paulo tem algum potencial? É a pergunta que ele se faz todos os dias.” Quando estudamos sobre a surdez e a aprendizagem, compreendemos que os surdos são sujeitos capazes, porém, muitas vezes a escola não está preparada para recebê-los. O que você sugere para amenizar a angústia do professor? Será que a metodologia e postura que ela adotou estão coerentes?  Comente entre 10 e 15 linhas.
 
Primeiramente, é importante que o professor se acalme, e se conscientize sobre a diversidade dentro de aula, representada pela situação de Paulo.
Dessa forma, a atitude do professor em relação ao estudante surdo, deve ser positiva, no sentido de proporcionar ferramentas para que Paulo seja capaz de trabalhar em sala de aula, como recursos de legendagem em vídeos, solicitação de intérpretes e até mesmo, a diminuição na velocidade da fala, para a possibilidade de leitura labial.

Outros materiais