Prévia do material em texto
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS CURSO DE AGRONOMIA CULTURAS REGIONAIS DE VERÃO CAETANO ALBERTI NETO DAIANE DOS SANTOS PILLATI FRANCYS FRANÇA GESSYCA CRISTINA SOUVINSKI JÉSSICA HELOISA LOPES MATHEUS ROCHA EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE ZINCO SOBRE A ALTURA DA CULTURA DO MILHO (Zea mays) SOB DIFERENTES ADUBAÇÕES PONTA GROSSA 2019 INTRODUÇÃO O milho é o grão mais produzido no mundo e o cereal mais consumido também, possui enorme valor nutricional tanto para alimentação humana quanto para alimentação animal, onde é destinado quase 70% da produção do grão. Na alimentação humana pode ser consumido de diversas formas, como: óleo vegetal, cozido, in natura, bolos, doces, etc. já na alimentação animal é utilizado na fabricação de rações, silagens e afins, principalmente para alimentação de animais ruminantes (PINAZZA, 1993). Os maiores produtores mundiais do grão são, Estados Unidos, China e Brasil, sendo que o Brasil além de ser o 3º maior produtor é também o 2º maior exportador do grão. A segunda safra, mais conhecida como safrinha, possui grande importância na produção do país, sendo utilizada em várias regiões do Brasil, porém não é indicada para a região sul do país, devido as condições climáticas desfavoráveis. O sistema de produção de milho safrinha aperfeiçoa a utilização dos recursos disponíveis e intensifica os ganhos econômicos. No Paraná a safrinha do milho foi implanta por volta dos anos 80, obtendo grande destaque como uma alternativa econômica na entressafra (DARÓS et al., 1996). Na segunda safra 2018/2019 a produção nacional foi de 68.137,9 milhões de toneladas, sendo que o estado do Paraná produziu cerca de 12.736,2 milhões de toneladas (CONAB 2019). OBJETIVO O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de zinco sobre a altura de plantas em diferentes adubações na cultura do milho safrinha. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na fazenda escola do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE), no dia 16/03/2019 em uma quadra disponibilizada com área total de 361m², sendo dividida em 2 adubações. Para análise foram utilizados dois tipos de adubação no solo, uma área de NPK com aplicação de 15 kg e outra área com esterco de frango com aplicação de 150 kg, logo após uma semana feita à semeadura do híbrido Forseed FS450 PW, com o uso de uma matraca regulada com o espaçamento entre plantas de 0,25 m, foi realizada a dessecação das plantas daninhas presentes. Após 15 dias foi feita a aplicação de zinco com as seguintes doses: 0, 200 (0,4 ml), 400 (0,8ml) e 600 (1,2ml) ml ha-1 as doses foram divididas em 16 parcelas. Na realização da contagem de plantas com o auxílio de uma trena foram medidas 5 plantas centrais por m. linear em cada parcela, eliminando as bordaduras para que não ocorresse interferência, as medições ocorreram de 7 em 7 dias, durante o período de 2 meses, até um período antes do pendoamento. Foi realizada a adubação de cobertura com uréia utilizando 10 kg em área total nos dois tratamentos tanto na área com NPK quanto na área com esterco de frango, para um melhor desenvolvimento da cultura, na fase vegetativa entre V5 e V6. RESULTADOS Figura 1. Resultado da análise da altura de plantas para diferentes adubações Figura 2 . Resultado da análise da altura de plantas para diferentes adubações Figura 3 . Resultado da análise da altura de plantas para diferentes adubações RESULTADOS E DISCUSSÕES Na data de 27/04/2019 a área com dose zero de zinco e adubada com esterco foi a que obteve médias de plantas com maior estatura em relação às demais. Já a área adubada com NPK e com a mesma dose zero, obteve resultados inferiores. Em relação a maior dose utilizada os resultados para as duas adubações foram equivalentes. Em 04/05/2019 houve um acréscimo no crescimento das plantas adubadas com esterco, porém com a dose 200, ou seja, teve um aumento significativo em relação ao crescimento dessas plantas quando comparados com a data anterior. Por fim, na última avaliação realizada em 11/05/2019 a área adubada tanto com esterco quanto com NPK e dose 600 de zinco destacou-se das demais em relação às datas anteriores. As áreas adubadas com esterco foram superiores as áreas com NPK em todas as avaliações e com qualquer dose de zinco. CONCLUSÃO Ao término do experimento realizado concluiu-se que a área adubada com esterco de aviário obteve maiores índices de altura de plantas em todas as avaliações executadas em relação à área adubada com NPK. REFERÊNCIAS CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. Brasil. Acompanhamento da Safra Brasileira. Disponível em: https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/graos. Acesso em: 05 jun. 2019. DARÓS, R.; OLIVEIRA, M.D.X.; ARIAS, E.R.A. Milho safrinha: época de semeadura e ciclo de cultivares. Campo Grande: EMPAER, 1996. (EMPAER. Circular Técnica, 21, p.1-6). PINAZZA, L.A. Perspectivas da cultura do milho e do sorgo no Brasil. In: BULL, L.T.; CANTARELLA, H. Cultura do milho: fatores que afetam a produtividade. Piracicaba: POTAFOS. 1993. p.1-10