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Propriedades dos Fluidos Alunos: Alexandre Alves Gabriela Uribe Natalia Noce Nathállia Rangel Nilton Oliveira Professor: Marcelo Brum Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Rio de Janeiro Março de 2017 1 MASSA ESPECÍFICA ................................................................................... 1 1.1 Conceito de massa específica ................................................................. 1 1.2 Massa Específica X Densidade ............................................................... 2 2 VOLUME ESPECÍFICO ............................................................................... 3 2.1 Definição ................................................................................................. 3 3 DENSIDADE ................................................................................................. 4 3.1 Conceito de densidade e Princípio de Arquimedes ................................ 4 3.2 Aplicações da força de empuxo .............................................................. 4 3.3 Densímetros ............................................................................................ 6 3.4 Aplicações da medida de densidade ....................................................... 8 4 PESO ESPECÍFICO ..................................................................................... 10 5 VISCOSIDADE ........................................................................................... 12 5.1 Conceito ................................................................................................ 12 5.2 Viscosidade Absoluta/Dinâmica e Cinemática ..................................... 13 5.3 Viscosímetro ......................................................................................... 14 6 PRESSÃO .................................................................................................... 16 6.1 Definição e contexto histórico .............................................................. 16 6.2 Pressão exercida por uma coluna líquida .............................................. 18 6.2.1 Equação básica do campo de pressão ....................................................... 18 6.2.2 Variação de pressão num fluido em repouso ............................................ 20 6.2.3 Fluido Incompressível .............................................................................. 21 6.3 Pressão de vapor ................................................................................... 21 6.4 Aplicabilidade ....................................................................................... 23 7 VEIA LÍQUIDA E SUAS PARTICULARIDADES (LINHAS E TUBOS DE CORRENTE) ........................................................................................................... 25 7.1 Veia líquida passando por um orifício .................................................. 25 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 27 1 1 MASSA ESPECÍFICA 1.1 Conceito de massa específica “Um fluido é uma substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão de cisalhamento (tangencial), não importa quão pequena ela seja.” (FOX, Robert W. Introdução a Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro. LTC Editora. 2006). O fluido engloba as fases líquida e gasosa da matéria e possui algumas características importantes para a melhor compreensão de seu comportamento ao realizar um trabalho. Uma das principais características é a massa específica. Definição de massa específica: Razão entre a massa de uma substância (m) e o volume ocupado por ela (V). 𝜌 = 𝑚 𝑉 (1) Onde: ρ = massa específica; m = porção da substância; V = volume ocupado pela porção da substância. A unidade do SI para a massa é kg (quilograma) e para o volume é m 3 (metro cúbico), gerando a unidade da massa específica kg/m 3 . Contudo, a massa específica também pode ser encontrada em g/cm 3 . É comum observar que a massa específica dos líquidos não se altera com facilidade à medida que ocorram variações na pressão e na temperatura. Já a massa específica dos gases possui um comportamento completamente oposto ao dos líquidos, sendo altamente influenciada pela temperatura e pressão. A Tabela 1 mostra a variação da massa específica da água e do ar atmosférico, respectivamente, de acordo com a variação da temperatura. 2 Tabela 1 - Massa específica da água e ar atmosférico de acordo com a temperatura Temperatura T(°C) ρ da água (kg/m³) ρ do ar atmosférico (kg/m³) 0 1000 1,29 5 1000 1,27 10 1000 1,25 15 999 1,23 20 998 1,21 25 997 1,19 30 996 1,17 35 994 1,15 40 992 1,13 45 990 1,11 50 988 1,09 55 986 1,08 60 983 1,06 65 980 1,04 70 978 1,03 75 975 1,01 80 972 1,00 85 969 0,987 90 965 0,973 95 962 0,960 100 958 0,947 1.2 Massa Específica X Densidade Massa específica e densidade possuem a mesma fórmula, porém a diferença está no fato de que primeira é definida para uma substância e a segunda, para um corpo. Além disso, quando o corpo possui espaços vazios, o volume ocupado a ser considerado é maior do que se fosse preenchido, tornando a densidade menor que a massa específica. Sendo assim, quando o corpo é maciço/homogêneo e isotrópico ao longo de todo o volume, o valor de massa específica e densidade é o mesmo. Figura 1 - Diferença entre massa específica e densidade 3 2 VOLUME ESPECÍFICO 2.1 Definição Em resumo o volume específico é o inverso da massa específica, já previamente exposta. Assim como a massa específica, ele também é uma propriedade intensiva, ou seja, são independentes da extensão do sistema e variam ponto a ponto. No SI a unidade é expressa em m 3 /kg. ʋ = 𝑉 𝑚 (2) O volume específico ʋ representa o volume ocupado pela unidade de massa utilizada. Por exemplo, a densidade do ar à pressão atmosférica padrão e à temperatura de 25°C é de 1,2kg/m³. Seu volume específico pode então ser calculado: ʋ = 1 1,2 𝑘𝑔/𝑚³ = 0,833𝑚3/kg (3) Portanto, para cada 1 quilograma de ar, o mesmo ocupa o espaço de 0,833 m³ (nas condições de temperatura e pressão citadas). Do mesmo modo, em 1 m³ de ar há uma massa de 1,2 kg. 4 3 DENSIDADE 3.1 Conceito de densidade e Princípio de Arquimedes A densidade absoluta ou massa específica de um corpo homogêneo (material cuja composição é uniforme e suas propriedades são constantes) pode ser definida como a razão entre a massa e o volume deste corpo (Equação 4). Normalmente é expressa em g/cm 3 ou kg/m 3 , esta última de acordo com o Sistema Internacional. 𝑑 = 𝑚 𝑉 (4) Já a densidade relativa ou gravidade específica é uma relação entre a densidade de um corpo e a de outro definido como padrão (Equação 5). Em função disto, trata-se de uma grandeza adimensional. O padrão que costuma ser adotado é a densidade absoluta da água destilada a uma temperatura de 4°C. A densidade relativa do mercúrio, por exemplo, é de 13,6. Isto significa que o mesmo é 13,6 vezes mais denso que a água. 𝑆𝐺 = 𝜌 𝜌Á𝑔𝑢𝑎 (5) O Princípio de Arquimedes propiciou todo o arcabouço teórico para cálculo da densidade de sólidos e líquidos. Na época, o rei de Siracusa tinha a desconfiança de que seu ourives adulterara a coroa que o mesmo havia mandado confeccionar. Sem sabercomo provar sua convicção sem estragar a coroa, pediu ajuda a Arquimedes. As lendas sugerem que este encontrou a solução durante um banho, ao observar que quantidade de água que se elevava era equivalente ao volume do corpo submerso. Este princípio, em linhas gerais, preconiza que todo corpo imerso em um fluido sofre a ação de uma força (empuxo) verticalmente para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado (Equação 6). Nas aplicações da engenharia, tal princípio é usado no projeto de embarcações, balões e submarinos. 𝐹𝑒𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = 𝜌𝑔𝑉𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (6) 3.2 Aplicações da força de empuxo Foguetes funcionam como projéteis que carregam combustíveis, em estado líquido ou sólido, e o oxidante. Estes, ao reagirem quimicamente dentro da câmara de combustão, produzem gases que escoam por um bocal – o que gera uma reação na 5 parede interna da câmara, causando o empuxo (Figura 2). Este atua de baixo para cima, no sentido contrário ao da gravidade. Determinar o empuxo do motor de um foguete é fundamental para seu projeto, pois é um fator que além de limitar a carga útil que o mesmo pode transportar, determina sua órbita. O foguete Ariane 5, cujo motor é o Vulcain, é capaz de gerar um empuxo de 1007 kN ao nível do mar. Figura 2 - Força de empuxo no bocal de foguetes (Fonte: Educação UOL) Já para embarcações e objetos flutuantes, a determinação da linha de ação do empuxo é necessária de modo a prever condições de estabilidade e avaliar o conjugado restaurador. O mesmo é determinado pelas forças peso, atuando no centro de massa (CM), e o empuxo, que atua no centro de empuxo (CE). Nos navios, o CE localiza-se na porção que causa maior deslocamento de água nas laterais, ou seja, na região mais larga do casco. Entretanto, o momento pode ser anulado a partir de um ângulo de rolamento muito grande – o que leva a perda da estabilidade. Neste sentido, é comum o uso de lastros para evitar instabilidade de rolamentos e por isso navios cargueiros devem empilhar com cautela seus containers, de modo a evitar seu emborcamento. Outro exemplo são as embarcações vela, que devido à elevada força lateral apresentam quilhas pesadas abaixo do fundo do casco para contrabalançar (Figura 3). Em relação aos submarinos, os mesmos são capazes de alterar sua flutuabilidade em função de tanques de lastro. Estes são inundados, o que causa uma redução no empuxo e consequente submersão. Caso o submarino deseje emergir, a água no interior do tanque pode ser expulsa com o auxílio de ar comprimido. Outros modelos interessantes para o estudo do empuxo são os balões e dirigíveis. Gases também são fluidos e, comparados aos líquidos, possuem densidade menor. A atmosfera é uma mistura de gases e objetos cujas densidades sejam inferiores à do ar 6 atmosférico conseguem flutuar. Por isso hélio e hidrogênio, gases de baixo peso molecular e pequena densidade, são utilizados nessas aeronaves. Figura 3 - Estabilidade em embarcações de acordo com o lastro (Fonte: Tutorvista) 3.3 Densímetros São instrumentos utilizados na medição de densidade de líquidos. Antigamente, dois termos eram empregados para se referir aos densímetros: os aerômetros, que mediam a densidade de gases confinados no interior de sólidos, e posteriormente foram usados para medir a densidade de líquidos em relação a um gás; e os hidrômetros, empregados para líquidos puros ou soluções. Ele é projetado como um flutuador lastrado na porção inferior com chumbo ou mercúrio enquanto a porção superior compreende uma haste graduada, na qual se realiza a leitura. Quanto mais denso for o líquido ao qual o mesmo se encontra em contato, maior será a força de empuxo atuante e como consequência, a altura da haste fora do fluido será maior (Figura 4). Este método é mais empregado em medidas laboratoriais. Já para processos industriais, é comum a medição da densidade específica por pressão, Coriolis ou radiação. Figura 4 - Leitura do menisco do densímetro (Fonte: Tropic Marin) 7 O medidor de densidade por pressão usa um sensor capacitivo para avaliar a pressão diferencial, que se comunica por meio de capilares cujos dois diafragmas estão submersos no fluido de interesse. A distância entre estes diafragmas é fixa e conhecida e o diferencial de pressão é diretamente proporcional à densidade do líquido (Figura 5). Esse método não é afetado por mudanças no nível do líquido e pode ser utilizado tanto em tanques abertos quanto pressurizados. Figura 5 - Medida de densidade por meio de diferencial de pressão (Fonte: SMAR Equipamentos Industriais Ltda.) A tecnologia por Coriolis tem como princípio de funcionamento o fato de que o fluido, ao escoar pelo medidor, causa vibrações nos dois tubos paralelos e as forças de Coriolis resultantes são medidas para determinar tanto a vazão mássica quanto a densidade. Esta última é avaliada por meio de alterações na frequência de ressonância dos tubos e mudanças na temperatura são compensadas ao medir a deformação dos mesmos (Figura 6). Uma de suas desvantagens é que como requer a instalação em linha, não pode ser utilizado em tanques. Por último, no processo por radiação normalmente é empregado uma fonte radioativa de Césio 137, sendo o equipamento composto por duas partes instaladas nos extremos opostos da tubulação. Uma fonte emite raios gamas, que atravessam o fluido e então absorvidos pelo transmissor (Figura 7). A densidade é inversamente proporcional à intensidade de radiação que atinge o transmissor e esta é convertida em pulsos elétricos proporcionais. Como o aparato de medição não está em contato direto com o fluido, não há corrosão, abrasão ou incrustação daquele. 8 Figura 6 - Medição de densidade por meio da tecnologia de Coriolis (Fonte: Intechopen) Figura 7 - Medida de densidade utilizando raios gama (Fonte: Vika Controls) 3.4 Aplicações da medida de densidade A partir do século XIX o uso do densímetro ganhou importância nas indústrias em função da necessidade de se conhecer mais a respeito das propriedades do material como pontos de fusão e evolução, cor e densidade. Atualmente a medida de densidade está correlacionada com o controle de qualidade de um produto, como no caso das indústrias de alimentos e produção de combustíveis. O hidrômetro de Baumé ainda é usado para avaliar nível de acidez do leite e o teor de gordura também é detectado por meio da densidade; Bebidas com teores de álcool diversos são avaliadas deste como, como é o caso de cervejas, aguardentes e outros destilados/fermentados. Seguindo este raciocínio, é possível checar se o etanol combustível foi adulterado pela adição de água. Densímetros também permitem a automação de determinados processos nas indústrias de açúcar e álcool como a remoção do lodo dos decantadores e a fermentação do mosto na dorna. 9 Na indústria de petróleo, sua densidade é medida em graus API (American Petroleum Institut) a temperatura de 15,6°C. Tais medições auxiliam na separação do petróleo leve dos mais pesados, pois os primeiros precisam de menor refinamento e, portanto, são valiosos. Quanto maior a leitura do ºAPI, mais leve é o óleo, como mostrado na tabela abaixo. Tabela 2 - Densidade do petróleo por graus API ºAPI Desidade a 60°F (15,6ºC) 0 1,0760 10 1,0000 20 0,9340 30 0,8762 40 0,8251 50 0,7796 60 0,7389 70 0,7022 80 0,6690 90 0,6388 100 0,6112 Por último podemos citar a importância no diagnóstico de determinadas enfermidades na área médica. A urina apresenta valor normais de densidade em torno de 1,02g/mL.Quaisquer alterações que levem a um aumento da excreção de sais irão modificar este valor. Outro exemplo é a densidade do sangue. Uma vez que, por decorrência de anemia, haja diminuição no número de hemácias, a densidade será inferior aos valores de 1,04 g/ml. 10 4 PESO ESPECÍFICO Esta é outra característica importante para o estudo dos fluidos. Definição de peso específico: É o quociente entre o peso de um fluido (W) e o volume ocupado por ele (V). 𝛾 = 𝑊 𝑉 (7) Onde: 𝛾 = peso específico; Da 2ª Lei de Newton, tem-se que F = ma. Porém, quando se tratar de movimento vertical, a aceleração é substituída pela aceleração da gravidade, g. Assim, a fórmula se torna: W = mg. Aplicando na fórmula de peso específico: 𝛾 = 𝑚𝑔 𝑉 (8) Fazendo uma análise desta fórmula, é possível encontrar uma relação com a fórmula de massa específica: 𝛾 = 𝜌𝑔 (9) No sistema internacional de unidades (SI), a unidade de medida pode ser encontrada de duas formas: N/m 3 se for usada a fórmula com o peso do fluido e kg/m 2 se for usada a fórmula com a massa específica. O peso específico relativo é compreendido como a razão entre o peso específico de dois fluidos, sendo que um dos fluidos é utilizado como padrão. 𝛾𝑟 = 𝛾𝑎 𝛾𝑏 (10) Onde: γr = peso específico relativo; γa = peso específico do fluido em estudo; γb = peso específico do fluido padrão. A água é geralmente usada como fluido padrão. 𝛾𝑟 = 𝛾𝑎 𝛾H2O (11) O peso específico relativo é uma propriedade adimensional, pois é uma relação de duas unidades iguais. 11 A Tabela 2 mostra as diferenças entre os valores de massa específica, peso específico e peso específico relativo de alguns fluidos. Tabela 3 - Propriedades dos fluidos Líquido Massa Específica - ρ (kg/m³) Peso Específico - γ (N/m³) Peso Específico Relativo - γr Água 1000 10000 1,000 Água do mar 1025 10250 1,025 Benzeno 879 8790 0,879 Gasolina 720 7200 0,720 Mercúrio 13600 136000 13,600 Óleo lubrificante 880 8800 0,880 Petróleo bruto 850 8500 0,850 Querosene 820 8200 0,820 Etanol 789 7890 0,789 Acetona 791 7910 0,791 12 5 VISCOSIDADE 5.1 Conceito Viscosidade é uma propriedade que descreve a “fluidez” da substância. Todo fluido em movimento gera tensões de cisalhamento devido ao escoamento viscoso. Para determinar tal propriedade, será considerado o experimento abaixo. Figura 8 - (a) Deformação do material colocado entre duas placas paralelas. (b) Forças que atuam na placa superior. Um material é colocado entre duas placas largas e montadas paralelamente. A placa inferior está imobilizada, mas a placa superior pode ser movimentada. Se um sólido, como o aço, for colocado entre as duas placas e for aplicada uma força P indicada, a placa superior se deslocará de uma pequena distância δa. A linha vertical AB rotacionará de um angulo pequeno, δβ, para a nova posição AB’. É possível notar neste experimento a ocorrência de uma tensão de cisalhamento, τ, na placa superior. Para que o equilíbrio ocorra, P deve ser igual a τA, onde A é a área efetiva da placa superior. Se o material sólido se comportar como material elástico, a pequena deformação angular δβ é proporcional à tensão de cisalhamento desenvolvida no material. Repetindo o experimento anterior, porém substituindo o sólido por um fluido: Figura 9 - Comportamento de um fluido localizado entre duas placas paralelas. 13 Quando a força P é aplicada na placa superior, esta se movimenta continuamente com uma velocidade U e do modo mostrado na figura 8. Este comportamento é coerente com a definição de fluido, ou seja, se uma tensão de cisalhamento é aplicada num fluido, ele se deformará continuamente. Uma análise mais detalhada do movimento do fluido revelaria que o fluido em contato com a placa superior se move com a velocidade da placa, U, que o fluido em contato com a placa inferior apresenta velocidade nula e que o fluido entre as duas placas se move com velocidade u = U*y/b. Assim, nota-se que existe um gradiente de velocidade, du/dy = U/b. É interessante ressaltar que isto não será verdadeiro em situações mais complexas. A aderência dos fluidos às fronteiras sólidas é referida como condição de não escorregamento. Todos os fluidos satisfazem essa condição. 5.2 Viscosidade Absoluta/Dinâmica e Cinemática Continuando a análise do experimento anterior, verifica-se que em um pequeno intervalo de tempo δt, uma linha vertical AB no fluido rotaciona um angulo δβ. Assim, 𝑡𝑎𝑛𝑔(δβ) ≈ δβ = δa b (12) Como δa = Uδt, segue que δβ = U ∗ δt b (13) Onde δβ é função da força P (que determina U) e do tempo. Considerando a taxa de variação de δβ com o tempo e foi definida a taxa de deformação por cisalhamento, através da relação 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = lim δt→0 δβ/δt (14) No caso do escoamento entre placas paralelas, a taxa de deformação por cisalhamento é igual a 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑈 𝑏 = 𝑑𝑢 𝑑𝑦 (15) Se forem variadas as condições deste experimento, é possível concluir que a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação por cisalhamento podem ser relacionadas com uma equação do tipo 𝜏 = 𝜇 ∗ 𝑑𝑢 𝑑𝑦 (16) Onde a constante de proporcionalidade, μ, é denominada viscosidade dinâmica do fluido. O valor da viscosidade dinâmica varia de fluido para fluido. 14 Os fluidos que apresentam relação linear entre a tensão de cisalhamento e a taxa de deformação por cisalhamento são denominados fluidos newtonianos. Os que apresentam relação não linear, são denominados fluidos não-newtonianos. A inclinação da curva tensão de cisalhamento em função da taxa de deformação por cisalhamento é denominada viscosidade dinâmica aparente, μap. Para fluidos newtonianos, a viscosidade dinâmica aparente é igual à viscosidade dinâmica e é independente da taxa de cisalhamento. É frequente, nos problemas de mecânica dos fluidos, a viscosidade dinâmica aparecer combinada com a massa especifica da seguinte forma: 𝜈 = 𝜇 𝜌 (17) Esta relação define a viscosidade cinemática (𝝂). A dimensão da viscosidade cinemática é 𝐿2/𝑇. Assim, no SI, a unidade desta viscosidade é 𝑚2/𝑠. 5.3 Viscosímetro O viscosímetro é o equipamento de laboratório utilizado para fazer a análise da viscosidade dos fluídos. Existem algumas formas diferentes de se fazer tal análise, como os viscosímetros de Stokes. O princípio operacional do viscosímetro de Stokes baseia-se na determinação da velocidade de queda livre de uma esfera através do fluido do qual se deseja obter a viscosidade. A Figura abaixo ilustra as forças envolvidas no processo. Figura 10 - Princípio de funcionamento do viscosímetro. Onde: 15 Fviscos(a) = força de resistência aplicada pelo fluido ao movimento da esfera; Fviscos(a) = 6µπVR; E = força empuxo; E = ρfluido∀g; m(esfera)g = força peso da esfera. Aplicando-se a condição de equilíbrio dinâmico, isto é, movimento com velocidade constante, tem-se: m(esfera)g= 6µπVR + ρfluido∀g sendo V a velocidade de descida da esfera; ∀ = πR o volume da esfera. Assim sendo, a viscosidade absoluta pode ser dada por: 𝜇 = 𝑚𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎𝑔 − 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜𝑔 ( 4𝜋𝑅3 3 ) 6𝜋𝑉𝑟 (18) 16 6 PRESSÃO 6.1 Definição e contexto histórico A pressão estática expressa a relação entre a força aplicada sobre a área de uma determinada superfície plana (Equação 19). No SI a unidade é N/m 2 ou Pascal (Pa). Entretanto, ela também pode ser expressa como quilograma-força por metro quadrado (kgf/m 2 ) ou libra-força por polegada quadrada (lbf/in 2 ). 𝑃 = 𝐹 𝐴 (19) Desde o século XVI, é de profundo interesse para a ciência a medição de pressão. Um dos primeiros experimentos importantes neste sentido foi o de Torricelli, que culminou na construção do barômetro e mensuração da pressão atmosférica (Figura 11). Para o experimento um tubo de vidro fechado em um dos lados foi preenchido com mercúrio e em seguida, o lado aberto foi ocluído e o referido tubo emborcado em uma bacia contendo o metal. Ele observou que a coluna do líquido invariavelmente descia até uma altura de 760 mm. Portanto, quanto maior a pressão atmosférica, maior será a altura da coluna de mercúrio. Tal dependência foi corroborada cinco anos depois por Blaise Pascal ao reproduzir a experiência no alto de uma montanha. Figura 11 - Manômetro de mercúrio decorrente do experimento de Torricelli (Fonte: Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu). Em 1650, o engenheiro Otto von Guericke desenvolveu a primeira bomba de sucção, provando a existência do vácuo. Neste experimento clássico, uma esfera oca constituída por dois hemisférios metálicos que se encaixavam com perfeição foi produzida. Posteriormente o ar em seu interior foi removido, mantendo os hemisférios 17 unidos mesmo com dezesseis cavalos tentando separá-los. Graças aos experimentos realizados anteriormente por Torricelli, von Guericke pôde relacionar estes resultados com a força exercida pela pressão atmosférica. Mais tarde esta bomba foi utilizada nos experimentos de compressão e descompressão de gases de Robert Boyle e permitiu concluir que em um sistema fechado e isotérmico, o volume ocupado por um gás é inversamente proporcional à sua pressão (Figura 12). Dois séculos depois, Joseph Louis Gay-Lussac concluiu que um gás confinado a volume constante apresenta a pressão proporcional à sua temperatura. Figura 12 - Experimento de compressão e descompressão de Robert Boyle (Fonte: Mundo da química/UOL). Atualmente, a medição e controle de pressão na indústria são de extrema importância, principalmente em etapas que envolvem automação de processos e controle de qualidade. Os principais dispositivos utilizados na indústria são os manômetros e os transmissores de pressão. Estes últimos podem ser de vários tipos: a. Strain Gage – são sensores piezoresistivos. Eles sofrem deformações mecânicas decorrentes da pressão, que alteram sua resistência elétrica; b. Piezoelétricos – um diafragma está em contato com um cristal de quartzo, por exemplo, e ao ser deformado pela aplicação de uma dada pressão transmite isso ao cristal. Esta alteração geral uma variação na tensão elétrica; c. Ressoantes – são capazes de medir tanto a pressão estática quanto a diferencial. São constituídos por uma cápsula de silício localizada no interior de um diafragma. Sua frequência de vibração dependerá diretamente da pressão aplicada; 18 d. Capacitivos – princípio semelhante ao anterior. Entretanto no diafragma encontra-se um capacitor cuja variação na capacitância é proporcional à variação de pressão. São os mais confiáveis em função de sua resposta linear. Indiretamente, com a medição de pressão podemos inferir o nível de determinado fluido, a vazão em um sistema por meio de um tubo de Pitot além de obter informações sobre massa, volume e densidade. Ressalta-se que de acordo com a referência, temos a classificação da pressão em três tipos (Figura 13): a. Absoluta – pressão total em uma dada superfície. É medida em relação ao vácuo e por isso sempre será positiva ou nula; b. Manométrica (Gauge) – medida em relação à pressão do ambiente, ou seja, a pressão atmosférica. c. Diferencial - diferença de pressão entre dois pontos. Neste caso, qualquer ponto diferente do vácuo ou atmosfera é tomado como referência. Figura 13 - Classificação da pressão em absoluta, manométrica e diferencial (Fonte Instrumatic). 6.2 Pressão exercida por uma coluna líquida 6.2.1 Equação básica do campo de pressão Através dessa equação pode ser visto como a pressão se comporta ponto a ponto em uma certa quantidade de fluido que não apresenta tensões de cisalhamento. Para isso 19 é considerado um pequeno elemento de fluido e com ele observa-se que existem dois tipos de força atuando: as superficiais, devidas a pressão, e a de campo, que nesse caso será o peso do elemento. Designando a pressão no centro geométrico do elemento como p, as pressões médias das várias faces do elemento podem ser expressas em função de p e suas derivadas (Figura 14). Figura 14 – Forças de pressão em um elemento diferencial de um fluido (Fonte: Fox, Pritchard, McDonald). Utiliza-se uma expansão em série de Taylor, baseada no centro do elemento, para calcular as pressões nas faces. Na figura acima são representadas as forças superficiais na direção y e a força resultante nessa direção é dada por: 𝛿𝐹𝑦 = (𝑝 − 𝜕𝑝 𝜕𝑦 𝛿𝑦 2 ) 𝛿𝑥𝛿𝑧 − (𝑝 + 𝜕𝑝 𝜕𝑦 𝛿𝑦 2 ) 𝛿𝑥𝛿𝑧 (20) 𝛿𝐹𝑦 = − 𝜕𝑝 𝜕𝑦 𝛿𝑥𝛿𝑦𝛿𝑧 (21) De forma análoga 𝛿𝐹𝑥 = − 𝜕𝑝 𝜕𝑥 𝛿𝑥𝛿𝑦𝛿𝑧 (22) 𝛿𝐹𝑧 = − 𝜕𝑝 𝜕𝑧 𝛿𝑥𝛿𝑦𝛿𝑧 (23) Em forma vetorial a força resultante sobre o elemento é: 𝛿𝐹𝑠 = − ( 𝜕𝑝 𝜕𝑥 𝒊 + 𝜕𝑝 𝜕𝑦 𝒋 + 𝜕𝑝 𝜕𝑧 𝒌 ) 𝛿𝑥𝛿𝑦𝛿𝑧 (24) 20 O grupo entre parênteses na última equação nada mais é que o operador gradiente de pressão que pode ser representado por ∇𝑝. A força superficial resultante por unidade de volume é expressa na seguinte forma: 𝛿𝐹 𝛿𝑥𝛿𝑦𝛿𝑧 = − ∇𝑝 (25) Como o eixo z é vertical, o peso do elemento de fluido será dado por − 𝛿𝑊 𝒌 = − 𝛾 𝛿𝑥𝛿𝑦𝛿𝑧 𝒌 (26) A segunda lei de Newton, aplicada ao elemento de fluido, pode ser escrita do seguinte modo ∑ 𝛿𝐹 = 𝛿𝑚 𝑎 (27) em que ΣδF representa a força resultante que atua no elemento, a é a aceleração do elemento e δm é sua massa. Sendo que δm pode ser escrita como ρ δx δy δz. Fazendo as devidas simplificações a equação final é obtida, − ∇𝑝 − 𝛾 𝒌 = 𝜌𝑎 (28) 6.2.2 Variação de pressão num fluido em repouso Sabendo que a aceleração é nula quando o fluido se encontra em repouso (a =0) a equação obtida na parte anterior fica reduzida a − ∇𝑝 − 𝛾 𝒌 = 0 (29) E as suas componentes são 𝜕𝑝 𝜕𝑥 = 0 𝜕𝑝 𝜕𝑦 = 0 𝜕𝑝 𝜕𝑧 = − 𝛾 (30) Com essas equações é observado que a pressão não é uma função de x ou de y. Nãohá qualquer variação do valor da pressão de um ponto a outro em um mesmo plano horizontal (qualquer plano paralelo ao plano x-y). Como p é apenas uma função de z a última equação pode ser reescrita como uma equação diferencial ordinária. Essa equação é fundamental para o cálculo da distribuição de pressão no caso de fluidos que estejam em repouso e pode ser utilizada para determinar como a pressão varia com a elevação. Conclui-se o gradiente de pressão na direção vertical é negativo, ou seja, a pressão decresce quanto mais próximo da superfície do fluido em repouso. 21 6.2.3 Fluido Incompressível Aceitando a hipótese que o fluido analisado é incompressível, segue que o peso específico (γ) é constante e, portanto, a equação 𝑑𝑝 𝑑𝑧 = −𝛾 pode ser integrada diretamente, ou seja, ∫ 𝑑𝑝 = − 𝛾 ∫ 𝑑𝑧 𝑧2 𝑧1 𝑝2 𝑝1 (31) 𝑝1 − 𝑝2 = 𝛾 (𝑧2 − 𝑧1) (32) onde 𝑝1 e 𝑝2 são as pressões nos planos com cota 𝑧1 e 𝑧2. Figura 15 - A equação encontrada pode ser então reescrita de outras formas: 𝒑𝟏 = 𝜸𝒉 + 𝒑𝟐 ou 𝒑𝟏 = 𝝆𝒈𝒉 + 𝒑𝟐 (33) onde h é igual a distância 𝑧2 – 𝑧1 (profundidade medida a partir do plano 𝑝2). Com isso, fica evidente que a pressão num fluido incompressível em repouso varia linearmente com a profundidade. De modo geral, esse tipo de distribuição de pressão é denominada hidrostática. 6.3 Pressão de vapor Pode-se entender a pressão de vapor como uma constante interação entre os estados líquido e gasoso de certa substância, em que um estado disputa o espaço do outro ininterruptamente. Isto é, a pressão de vapor pode ser entendida como a tendência que um líquido tem de evaporar. Quanto mais próxima da temperatura ambiente for a temperatura de ebulição, maior será a pressão de vapor, conferindo maior volatilidade à substância. Dada a importância dessa propriedade física, cabe ressaltar que a temperatura é fator imprescindível na análise da mesma. Sabe-se também que para quaisquer faixas de 22 temperatura, um líquido tende a vaporizar-se até que haja equilíbrio termodinâmico. Cinematicamente falando, é sabido que a temperatura tem implicação direta no grau de agitação das partículas formadoras de tal substância, e logo, esse equilíbrio é atingido quando o vapor e o líquido atingem a mesma proporção. A esse ponto específico dá-se o nome de ponto de ebulição ou temperatura de ebulição, ou seja, o ponto no qual a pressão do sistema atinge a pressão de vapor da substância. Esse ponto é comumente indicado à pressão atmosférica. Além da temperatura, outro fator divisor de águas quando fala-se de pressão de vapor é a própria pressão atmosférica. O melhor caso que exemplifica isso é lembrar que tem-se temperaturas de ebulição diferentes para uma mesma substância em altitudes diferentes. Por exemplo, o ponto de ebulição da água em locais elevados é menor, já que o ar é rarefeito e exerce menos pressão sobre o sistema, e o sistema por sua vez precisa se igualar a uma pressão mais baixa, atingindo esse ponto mais rapidamente. Figura 16 –Influência da pressão sobre as temperaturas de ebulição. A Figura 17 mostra o que foi dito anteriormente, através da simples análise de duas substâncias, A e B, com pressões de vapor diferentes para uma mesma temperatura. Conclui-se que a substância A é consideravelmente mais volátil que B. Figura 17 – Análise da pressão de vapor de duas substâncias distintas. 23 6.4 Aplicabilidade O conceito de pressão de vapor e suas implicações permeiam os mais diversos ramos da ciência e desempenham papel fundamental no que diz respeito a melhorias de tecnologias. Como exemplo, fala-se sobre a medição e controle da pressão de vapor nos combustíveis automotivos, principalmente gasolinas. Primeiramente, é importante lembrar que o combustível ideal deve manter um equilíbrio de volatilidade, já que o motor precisa que ele gere combustões com maior facilidade, mas também precisa que a combustão dure o maior tempo possível. Para a medição da pressão de vapor, desenvolveu-se o seguinte equipamento: Figura 18 - Determinação de pressão de vapor de gasolina com proporções variadas de etanol por meio de protótipo. A amostra da substância que se deseja medir é inserida com ar comprimido e colocado sob vácuo até que haja estabilização. Então, com a válvula de três vias, que faz a ponte entre os dois tanques, alinhada para o meio externo, a amostra, previamente ambientada na temperatura de 0 °C, finalmente segue para a câmara de líquido. O 24 líquido é introduzido através de uma seringa de vidro por uma válvula situada por baixo do tanque de líquido, até que o mesmo seja completamente preenchido. No passo seguinte as duas câmaras são interligadas e colocadas em um banho com água, onde o aquecimento é iniciado com uma taxa de 2 °C min -1 , para que a diferença de temperatura entre as fases líquida e de vapor não exceda 1 °C. Desde o início do aquecimento inicia-se a análise e toma-se notas dos dados das temperaturas e pressão via computador. 25 7 VEIA LÍQUIDA E SUAS PARTICULARIDADES (LINHAS E TUBOS DE CORRENTE) Veia líquida é uma seção completa de linhas de corrente. As linhas de corrente são aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. Esta é uma das técnicas de visualização do escoamento mais utilizadas. 7.1 Veia líquida passando por um orifício Caudal – Ao colocarmos um fluido em movimento, este forma uma veia líquida que pode ser mensurada. Essa medida pode ser obtida relacionando a quantidade de fluido que escoa por um orifício pela unidade de tempo transcorrido. 𝐶 = 𝑑𝑉 𝑑𝑡 (34) A veias líquidas podem variar de acordo com a- Forma: seguindo a forma do orifício pelo qual passa, podendo ser circular, quadrada etc. b- Dimensão: leva-se em conta o tamanho do orifício. São consideradas pequenas se o diâmetro for 1 3⁄ menos que a altura. A natureza das paredes onde se encontra o orifício também influencia na veia líquida. a- Parede delgada: a veia líquida toca apenas a face interna da parede do reservatório. (e < d) b- Parede espessa: a veia líquida toca quase toda a parede do reservatório. (𝑒 ≥ 𝑑) Figura 19- Influência de espessura de parede em veias líquidas. 26 Seção contraída – As partículas fluidas afluem ao orifício, vindas de todas as direções, em trajetórias curvilíneas. Ao atravessarem a seção do orifício continuam a se mover em trajetórias curvilíneas. As partículas não mudam bruscamente de direção, obrigando o jato a contrair-se um pouco além do orifício. A causa disso é a inércia das partículas de fluido que continuam a convergir depois de tocar as bordas do orifício. Figura 20 - Contração de jato ao passar por seção estreita. A velocidade de saída do fluido pelo orifício pode ser calculada pela seguinte equação: 𝑉2 2 = 2𝑔ℎ + 𝑉1 2 ou 𝑉2 = √2𝑔 (ℎ + 𝑉1 2 2𝑔 ) (35) 27 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A experiência de Torricelli: o barômetro. Disponível em: <http://www.seara.ufc.br/tintim/fisica/pressao>. Acesso em: 2 mar. 2017. A força normal. Disponível em: <http://alunosonline.uol.com.br/fisica/a-forca- normal.html>. Acesso em: 22 fev. 2017. Çengel, Y. Introduction to thermodynamicsand heat transfer. Traducao . 1. ed. Boston [etc.]: McGraw-Hill, 2008. p. 8-9. De Moura Oliveira, B.; Massena Melo Filho, J.; Afonso, J. A densidade e a evolução do densímetro. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 1, p. 1601- 1610, 2013. Fonseca de Carvalho, D.Duarte Batista da Silva, L. Fundamentos de Hidráulica. Traducao . 1. ed. [s.l: s.n.]. 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Disponível em: <http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/111/orificios_e_bocais.pdf>. Acesso em: 4 mar. 2017. P. Povh, F. et al. Determinação da pressão de vapor de compostos orgânicos por cromatografia gasosa. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 2, n. 26, p. 465-474, 2006. 28 Rodrigues de Oliveira, J. Biofísica para ciências biomédicas. Tradução . 1. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. SMAR - Medição Contínua de Densidade e Concentração em Processos Industriais. Disponível em: <http://www.smar.com/newsletter/marketing/index13.html>. Acesso em: 2 mar. 2017.