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Resenha
O texto tenta trazer uma abordagem histórica a biogeografia no que desrespeito aos centros de origem e formas de dispersão. Se atendo ao seu inicio a introduzir a diferença entre o termo criacionismo e o traducionismo, no qual admite que o livro bíblico da cultura judaico cristã de gêneses tem uma visão biogeográfica é traducionista.
E ao longo do que se pode dizer um momento inicial do texto, se passará a fazer uma exposição de como as teorias traducionistas se desenrolaram. Na medida em que argumenta a importância da visão traducionista se da por conta de ser a primeira, e a que ficou por mais tempo vigente, sobre a origem da distribuição dos seres vivos no planeta.
Contudo a medida que os avanços dos estudos e novas descobertas se desenrolaram, foi preciso que essa visão traducionista se reinventa-se, a fim de manter-se viva e sistematicamente aplicável. Pode perceber de certa forma um encontro entra a filosofia religiosa, tentando (re)afirmar as ideias dogmáticas frente a descobertas cientificas.
O continuo aumento do numero de descobertas a partir do “descobrimento” do novo mundo, começam a emergir teorias criacionistas a fim de explicar o que foi negligenciado pelo traducionismo. Pensamentos que foram de grande importância para a criação das regiões biogeográficas mais tarde, estabelecendo uma nova era de hipóteses para explicar a distribuição de espécies no mundo.
O fato que o autor busca salientar é que nos séculos XVIII e XX, varias teorias se sucederam (ate mesmo as de Darwin), mas é no século XX que surgiria a teoria biogeográfica por variância, a maior revolução, como diz o autor, neste campo da ciência geográfica.
Ainda no decorrer do texto o autor tenta romper com a ideia de que a natureza e as espécies nela contidas não foram influenciadas pelas ações antrópicas. Na medida em que ele passa a discorrer sobre diversos exemplos que, se forem recorrer a documentos científicos históricos, em diversas regiões no globo a ação humana foi responsável por profundas modificações na distribuição e organização e ate mesmo existência de determinadas espécies, participando ativamente nos processos de extinção e dispersão em algum casos.
Na medida em que se passa a ler o texto torna-se curioso como o autor consegue de forma digamos até simples, mas louvável, promover o encontro entre religião, historia e filosofia em torno da biogeografia. E aos que possuírem um olhar mais critico, o autor faz uma coisa que é tão criticada pela sua falta na biogeografia, a ligação entre a geografia humana e geografia física biogeográfica.