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Aula 38 - Gerência de Riscos

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Gestão de Projetos
Conteúdo: Gerenciamento dos Riscos
APRESENTAÇÃO:
Introdução;
Planejar o Gerenciamento dos Riscos;
Identificar os Riscos;
Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos;
Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos;
Planejar as Respostas aos Riscos;
Implementar as Respostas a Riscos; e
Monitorar os Riscos.
INTRODUÇÃO
O gerenciamento dos riscos do projeto inclui os processos de condução do planejamento, da
identificação, da análise, do planejamento das respostas, da implementação das respostas e
do monitoramento dos riscos em um projeto.
O gerenciamento dos riscos do projeto tem por objetivo aumentar a probabilidade e/ou o
impacto dos riscos positivos e diminuir a probabilidade e/ou o impacto dos riscos negativos, a
fim de otimizar as chances de sucesso do projeto.
INTRODUÇÃO
Todos os projetos possuem riscos, pois são empreendimentos únicos com graus variados de
complexidade que visam proporcionar benefícios. Fazem isso num contexto de restrições e
premissas, respondendo ao mesmo tempo às expectativas das partes interessadas que
podem ser conflitantes e mutáveis. As organizações devem optar por correr o risco do projeto
de maneira controlada e intencional a fim de criar valor e, ao mesmo tempo, equilibrar riscos
e recompensas.
O gerenciamento dos riscos do projeto visa identificar e gerenciar os riscos que não são
considerados pelos outros processos de gerenciamento de projetos. Quando não gerenciados,
estes riscos têm potencial para desviar o projeto do plano e impedir que alcance os objetivos
definidos do projeto. Consequentemente, a eficácia do Gerenciamento dos Riscos do Projeto
está diretamente relacionada ao seu sucesso.
INTRODUÇÃO
Em todos os projetos, existem riscos em dois níveis. Cada projeto contém riscos próprios, que
podem afetar a consecução dos objetivos do projeto. Também é importante considerar o grau
de risco a que está submetido todo o projeto, que decorre da combinação dos riscos
individuais do projeto e de outras fontes de incerteza. Os processos de Gerenciamento dos
Riscos do Projeto tratam dos dois graus de risco em projetos, definidos como abaixo:
✓ O risco individual do projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará
um efeito positivo ou negativo em um ou mais objetivos do projeto.
✓ O risco geral do projeto é o efeito da incerteza do projeto no seu todo, decorrente de todas
as fontes de incerteza, incluindo riscos individuais, representando a exposição das partes
interessadas às implicações de variações no resultado do projeto, sejam positivas ou
negativas.
INTRODUÇÃO
Os riscos individuais do projeto podem ter impactos positivos ou negativos nos objetivos do
projeto, se ocorrerem. O Gerenciamento dos Riscos do Projeto objetiva explorar ou aumentar
os riscos positivos (oportunidades) e, ao mesmo tempo, evitar ou reduzir os riscos negativos
(ameaças). Ameaças não administradas podem resultar em questões ou problemas como
atrasos, estouros de orçamento, desempenho insuficiente ou perda de reputação. As
oportunidades aproveitadas podem trazer benefícios como redução de tempo e custo,
melhor desempenho ou reputação.
O risco geral do projeto também pode ser negativo ou positivo. O gerenciamento do risco
geral do projeto visa manter a exposição aos riscos do projeto dentro de uma faixa aceitável,
reduzindo as fontes de variação negativa, promovendo as fontes de variação positiva, e
maximizando a probabilidade de alcançar os objetivos gerais do projeto.
INTRODUÇÃO
Os riscos continuarão a surgir durante o ciclo de vida do projeto, de forma que os processos
de gerenciamento dos riscos do projeto devem ser realizados iterativamente. Inicialmente, os
riscos são tratados durante o planejamento através da modelagem da estratégia do projeto.
Os riscos devem ser monitorados e gerenciados no decorrer do projeto, para garantir que o
projeto progrida como planejado e os riscos emergentes sejam tratados.
Para gerenciar os riscos de modo efetivo em determinado projeto, a equipe do projeto precisa
conhecer qual o nível de exposição ao risco é aceitável para a realização dos objetivos do
projeto. Define-se por limites dos riscos mensuráveis que refletem o apetite a riscos da
organização e das partes interessadas do projeto. Os limites dos riscos expressam o grau de
variação aceitável que cerca o objetivo do projeto. Estes são explicitamente determinados e
comunicados à equipe do projeto, e refletidos nas definições dos níveis de impacto dos riscos
para o projeto.
INTRODUÇÃO
Os riscos continuarão a surgir durante o ciclo de vida do projeto, de forma que os processos
de gerenciamento dos riscos do projeto devem ser realizados iterativamente. Inicialmente, os
riscos são tratados durante o planejamento através da modelagem da estratégia do projeto.
Os riscos devem ser monitorados e gerenciados no decorrer do projeto, para garantir que o
projeto progrida como planejado e os riscos emergentes sejam tratados.
Para gerenciar os riscos de modo efetivo em determinado projeto, a equipe do projeto precisa
conhecer qual o nível de exposição ao risco é aceitável para a realização dos objetivos do
projeto. Define-se por limites dos riscos mensuráveis que refletem o apetite a riscos da
organização e das partes interessadas do projeto. Os limites dos riscos expressam o grau de
variação aceitável que cerca o objetivo do projeto. Estes são explicitamente determinados e
comunicados à equipe do projeto, e refletidos nas definições dos níveis de impacto dos riscos
para o projeto.
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
O foco do gerenciamento dos riscos do projeto é ampliar para garantir que todos os tipos de
riscos sejam considerados, e que os riscos do projeto sejam entendidos em um contexto mais
amplo. As tendências e práticas emergentes para Gerenciamento dos Riscos do Projeto
incluem:
Riscos não relacionados a eventos. Os projetos, em sua maioria, se concentram apenas nos
riscos decorrentes de eventos futuros incertos, que podem ou não ocorrer. Os exemplos de
riscos com base em eventos são: um vendedor chave pode sair do negócio durante o projeto,
o cliente pode alterar o requisito após a planta ser concluída, ou um subcontratado pode
propor melhorias dos processos operacionais padrão.
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
Há um crescente reconhecimento de que os riscos não relacionados a eventos precisam ser
identificados e gerenciados. Existem dois tipos principais de riscos não relacionados a
eventos:
✓ Risco de variabilidade. Existe incerteza sobre algumas características-chave de um evento,
atividade ou decisão planejada. Exemplos de riscos de variabilidade são: produtividade
acima ou abaixo do planejado, número de erros encontrados durante os testes maior ou
menor do que o esperado ou condições meteorológicas atípicas durante a fase de
construção.
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
Há um crescente reconhecimento de que os riscos não relacionados a eventos precisam ser
identificados e gerenciados. Existem dois tipos principais de riscos não relacionados a
eventos:
✓ Risco de ambiguidade. Existe incerteza sobre o que pode acontecer no futuro. Áreas do
projeto em que o conhecimento imperfeito possa afetar a capacidade do projeto de
alcançar os seus objetivos são: elementos do requisito ou da solução técnica,
desenvolvimentos futuros em estruturas regulatórias ou complexidade sistêmica inerente
ao projeto.
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
Os riscos de variabilidade podem ser resolvidos pela análise de Monte Carlo, com o intervalo
de variação refletido em distribuições de probabilidade, seguidas por ações para reduzir a
disseminação dos resultados possíveis.
Os riscos de ambiguidade são gerenciados definindo-se aquelas áreas em que há um déficit
de conhecimento ou entendimento, depois preenchendo a lacuna pela obtenção de entradas
externas de especialistasou com benchmarking contra práticas recomendadas. A
ambiguidade também é resolvida por desenvolvimento incremental, prototipagem ou
simulação.
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
Resiliência do projeto. A existência de riscos emergentes fica mais clara com uma maior
conscientização sobre os riscos desconhecidos. Esses são os riscos que só podem ser
reconhecidos quando ocorrerem. Os riscos emergentes podem ser enfrentados pelo
desenvolvimento de resiliência do projeto. Isto requer que cada projeto tenha:
✓ Um determinado nível de contingência de orçamento e de cronograma para riscos
emergentes, além de um valor de orçamento para riscos conhecidos;
✓ Processos de projeto flexíveis capazes de lidar com riscos emergentes e ainda manter a
direção geral para as metas do projeto, inclusive um forte gerenciamento de mudanças;
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
Resiliência do projeto. A existência de riscos emergentes fica mais clara com uma maior
conscientização sobre os riscos desconhecidos. Esses são os riscos que só podem ser
reconhecidos quando ocorrerem. Os riscos emergentes podem ser enfrentados pelo
desenvolvimento de resiliência do projeto. Isto requer que cada projeto tenha:
✓ Equipe do projeto capacitada, com objetivos claros e confiável para entrega do trabalho
dentro dos limites acordados;
✓ Revisão frequente dos primeiros sinais de alerta para identificar os riscos emergentes, tão
logo quanto possível; e
✓ Informação das partes interessadas para esclarecer áreas da estratégia ou do escopo do
projeto que possam ser ajustadas em resposta aos riscos emergentes.
TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES
Gerenciamento integrado dos riscos. Projetos existem em um contexto organizacional, e
podem fazer parte de um programa ou portfólio. Existem riscos em cada um desses níveis, e
os mesmos devem ser assumidos e gerenciados no nível correto. Alguns riscos, identificados
em níveis mais altos, serão delegados à equipe do projeto para gerenciamento e outros
podem ser transferidos para níveis mais elevados, caso possam ser melhor gerenciados
externamente.
Uma abordagem coordenada do gerenciamento de riscos de toda a empresa garante
alinhamento e coerência na forma com que o risco é gerenciado em todos os níveis. Essa
abordagem cria eficiência para os riscos na estrutura de programas e portfólios, fornecendo o
maior valor geral para um dado nível de exposição ao risco.
CONSIDERAÇÕES SOBRE TAILORING
Como cada projeto é único, é preciso ajustar a forma como os processos de Gerenciamento
dos Riscos do Projeto são aplicados. As considerações para esta adaptação incluem:
✓ Porte do projeto. O porte do projeto quanto a orçamento, duração, escopo ou tamanho da
equipe exige uma abordagem mais detalhada ao gerenciamento dos riscos? Ou é pequeno
o suficiente para justificar um processo simplificado de riscos?
✓ Complexidade do projeto. Uma abordagem robusta do risco é exigida pelos altos níveis de
inovação, nova tecnologia, acordos comerciais, interfaces ou dependências externas que
aumentam a complexidade do projeto? Ou o projeto é simples para que um processo
reduzido de riscos seja suficiente?
CONSIDERAÇÕES SOBRE TAILORING
Como cada projeto é único, é preciso ajustar a forma como os processos de Gerenciamento
dos Riscos do Projeto são aplicados. As considerações para esta adaptação incluem:
✓ Importância do projeto. Qual a importância estratégica do projeto? O nível de riscos deste
projeto aumentou porque seu objetivo é produzir oportunidades inovadoras, destina-se a
blocos significativos para desempenho organizacional ou envolve inovação importante do
produto?
✓ Abordagem de desenvolvimento. Trata-se de um projeto preditivo, em que os processos de
riscos podem ser abordados de modo sequencial e iterativo, ou o projeto adota uma
abordagem ágil em que os riscos são abordados no início de cada iteração e também
durante a execução?
CONSIDERAÇÕES PARA AMBIENTES ÁGEIS/ADAPTATIVOS
Ambientes de alta variabilidade, por definição, incorrem em mais incerteza e risco. Para
resolver isso, os projetos gerenciados por abordagens adaptativas fazem uso de revisões
frequentes de produtos de trabalho incremental e de equipes de projeto multifuncionais para
acelerar o compartilhamento do conhecimento e garantir que os riscos sejam compreendidos
e gerenciados. Os riscos são considerados na seleção do conteúdo de cada iteração, e os
riscos também serão identificados, analisados e gerenciados durante cada iteração.
Além disso, os requisitos são mantidos como um documento vivo, atualizado regularmente, e
o trabalho pode ser submetido a novas prioridades de acordo com o andamento do projeto,
com base em uma melhor compreensão da atual exposição aos riscos.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
Planejar o Gerenciamento dos Riscos é o processo de definição de como
conduzir as atividades de gerenciamento dos riscos de um projeto.
O principal benefício deste processo é garantir que o grau, o tipo e a
visibilidade do gerenciamento dos riscos sejam proporcionais tanto aos
riscos como à importância do projeto para a organização e para as outras
partes interessadas.
Esse processo é realizado uma vez ou em pontos predefinidos no projeto.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
O processo Planejar o Gerenciamento dos Riscos deve começar na concepção do projeto e
estar concluído no início do projeto. Talvez seja necessário revisitar este processo mais tarde
no ciclo de vida do projeto, por exemplo, em uma mudança importante de fase ou se houver
mudança significativa no escopo do projeto ou se uma revisão subsequente da eficácia do
gerenciamento dos riscos determinar que o processo de Gerenciamento dos Riscos do Projeto
exige modificação.
No planejamento do gerenciamento dos riscos do projeto, todos os planos de gerenciamento
auxiliares aprovados devem ser considerados para que o plano de gerenciamento dos riscos
seja consistente com os mesmos. A metodologia descrita em outros componentes do plano de
gerenciamento do projeto pode influenciar o processo Planejar o Gerenciamento dos Riscos.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
Os documentos do projeto que podem ser considerados como entradas para este processo
incluem o registro das partes interessadas.
O registro das partes interessadas contém detalhes das partes interessadas do projeto e
fornece uma visão geral de seus papéis e atitudes no projeto em relação aos riscos. Isso é útil
para determinar os papéis e responsabilidades para o gerenciamento dos riscos no projeto,
bem como definir limites dos riscos para o projeto.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
O plano de gerenciamento dos riscos pode ser desenvolvido como parte da reunião de início
do projeto ou uma reunião de planejamento específica pode ser realizada. Entre os
participantes podem estar presentes o gerente do projeto, alguns integrantes da equipe do
projeto, partes interessadas chave ou membros da equipe responsáveis por administrar o
processo do gerenciamento de riscos do projeto.
Outras pessoas que não façam parte da organização também podem ser convidadas, conforme
necessário, inclusive clientes, vendedores e representantes de órgãos reguladores. Um
facilitador qualificado pode ajudar os participantes a manter o foco na tarefa, concordar com
os principais aspectos da abordagem dos riscos, identificar e superar fontes de parcialidade e
resolver quaisquer divergências que possam surgir.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
O plano de gerenciamento dos riscos é um componente do plano de gerenciamento do projeto
que descreve como as atividades de gerenciamento dos riscos serão estruturadas e
executadas. O plano de gerenciamento dos riscos pode incluir alguns ou todos os elementos a
seguir:
• Estratégia dos riscos. Descreve a abordagem geral do gerenciamento dosriscos neste
projeto.
• Metodologia. Define as abordagens, ferramentas e fontes de dados específicas que serão
usadas para realizar o gerenciamento dos riscos do projeto.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
• Papéis e responsabilidades. Define o líder, o apoio e os membros da equipe de
gerenciamento dos riscos para cada tipo de atividade descrita no plano de gerenciamento
dos riscos, e explica suas responsabilidades.
• Financiamento. Identifica os fundos necessários para realizar as atividades relacionadas ao
Gerenciamento dos Riscos do Projeto. Estabelece os protocolos para a aplicação de reservas
de contingência e de gerenciamento.
• Prazos. Define quando e com que frequência os processos de Gerenciamento dos Riscos do
Projeto serão realizados durante o ciclo de vida do projeto, e estabelece as atividades de
gerenciamento dos riscos a serem incluídas no cronograma do projeto.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
• Categorias dos riscos. Fornece os meios para agrupar riscos individuais de projeto. Uma
forma comum para estruturar categorias dos riscos usa a estrutura analítica dos riscos (EAR),
uma representação hierárquica de possíveis fontes de riscos. Uma EAR ajuda a equipe do
projeto a considerar toda a gama de fontes das quais podem surgir cada risco do projeto.
Isso pode ser útil para identificar os riscos ou para categorizá-los.
A organização pode ter uma EAR genérica, utilizada em todos os projetos ou pode haver
várias estruturas EAR para diferentes tipos de projetos ou o projeto pode criar uma EAR
personalizada. Se a EAR não for utilizada, a organização pode usar uma estrutura
personalizada para categorização dos riscos, que pode ter a forma de uma lista simples de
categorias ou uma estrutura baseada nos objetivos do projeto.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
• Apetite a riscos das partes interessadas: Os apetites por riscos das principais partes
interessadas no projeto ficam registrados no plano de gerenciamento dos riscos, pois
informam os detalhes do processo Planejar o Gerenciamento dos Riscos. Especificamente, o
apetite de riscos das partes interessadas deve ser expresso como limites dos riscos
mensuráveis de cada objetivo do projeto. Esses limites vão determinar o nível aceitável da
exposição ao risco geral do projeto, e também são usados para informar as definições da
probabilidade e os impactos a serem utilizados para avaliação e priorização de cada risco de
projeto.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
• Definições de probabilidade e impacto dos riscos. As definições dos níveis de probabilidade
e impacto dos riscos são específicas ao contexto do projeto e refletem o apetite aos riscos e
os limites da organização e das principais partes interessadas. O projeto pode gerar
definições específicas de níveis de probabilidade e impacto ou pode começar com
definições gerais, fornecidas pela organização. O número de níveis reflete o grau de detalhe
exigido para o processo Gerenciamento dos Riscos do Projeto, com mais níveis utilizados
para uma abordagem mais detalhada dos riscos (tipicamente cinco níveis) e menos para um
processo simples (geralmente três). Esses indicadores podem ser usados para avaliar as
ameaças e as oportunidades pela interpretação das definições de impacto como negativas
para ameaças (atraso, custo adicional e déficit de desempenho) e positivas para
oportunidades (tempo ou custo reduzido e aprimoramento do desempenho).
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
• Matriz de probabilidade e impacto. As regras de priorização podem ser especificadas pela
organização antes do projeto e incluídas nos ativos de processos organizacionais ou também
podem ser adaptadas para o projeto específico. Oportunidades e ameaças são
representadas em uma matriz de probabilidade e impacto comum usando definições
positivas de impacto para oportunidades e definições de impacto negativo para ameaças.
Termos descritivos (como elevado, muito elevado, médio, baixo e muito baixo) ou valores
numéricos podem ser usados para probabilidade e impacto. Se valores numéricos forem
usados, estes podem ser multiplicados para resultar em uma pontuação de probabilidade-
impacto de cada risco, e isso permite uma prioridade relativa de riscos individuais a serem
avaliados em cada nível de prioridade. A Figura a seguir apresenta um exemplo de matriz de
probabilidade e impacto, que também mostra um possível esquema numérico de pontuação
de riscos.
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
PLANEJAR O GERENCIAMENTO DOS RISCOS
• Formatos de relatórios. Os formatos de relatórios definem como os resultados do processo
de Gerenciamento dos Riscos do Projeto serão documentados, analisados e comunicados.
Esta seção do plano de gerenciamento dos riscos descreve o conteúdo e o formato do
registro dos riscos e o relatório de riscos, bem como quaisquer outras saídas necessárias dos
processos de Gerenciamento dos Riscos do Projeto.
• Acompanhamento. O acompanhamento documenta como as atividades de risco serão
registradas e como processos de gerenciamento dos riscos serão auditados.

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