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Capítulo - Fisioterapia sob a Ótica da Independência Funcional (ENVIADO PARA PUBLICAÇÃO)

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Capítulo: Fisioterapia sob a Óptica da Independência Funcional
Introdução
Começamos este capítulo propondo uma reflexão. Para isso, citaremos uma expressão muito utilizada na nossa sociedade que diz: 
“A pessoa idosa volta a ser criança”!
Esta expressão poderia ser algo meigo, soar como dócil até se partíssemos do pressuposto de comparação com a ingenuidade e a pureza das crianças. No entanto, ela se trata de algo equivocado, pejorativo e, infelizmente, muitas vezes usado, inclusive, por diferentes profissionais que estão, direta ou indiretamente, relacionados com o cuidado e o tratamento das pessoas idosas.
É notório que quase sempre encontramos nos idosos muitas das qualidades que são frequentemente manifestadas pelas crianças, mas nem por isso devemos subestimar a história valorosa de sua longa trajetória de vida. O grande acúmulo de experiências vividas, que são a base para formação da identidade de cada um de nós, é uma das principais características, senão a principal, de quem é longevo.
Nas sociedades tradicionais, os velhos eram venerados e respeitados, tidos como sinônimo de sabedoria; já na sociedade atual, os valores se inverteram, o velho é tratado com preconceito, a começar pelo termo, onde normalmente prefere-se chama-lo de idoso. Mas afinal, qual a diferença entre ser velho e ser idoso? Esta diferença se encontra numa construção social que cria diversas formas diferentes de se entender o mesmo fenômeno, dependendo de cada cultura. Segundo ela, basicamente, podemos entender como idoso todo e qualquer indivíduo acima de 60 anos de idade, sujeito do envelhecimento, mas que continua a desfrutar da vida; enquanto o velho seria aquele considerado como o indivíduo que se encontra no último ciclo da vida, apresentando perdas psicomotoras, sociais, culturais, etc.¹.
Exemplificando este conflito conceitual sugerimos a leitura do texto “Ser Idoso ou ser Velho”, de Jorge R. Nascimento, situado site Franciscano (www.franciscanos.org.br) e encontrado no link da internet (http://www.franciscanos.org.br/?p=4170).
Envelhecer, portanto, é um processo natural que implica mudanças graduais e inevitáveis relacionadas à idade e que sucede de maneira mais branda e/ou menos deteriorante quando o indivíduo goza de boa saúde e de um estilo de vida ativo e saudável².
Nessa abordagem, a fisioterapia procura restabelecer e melhorar a capacidade funcional dos idosos, prevenindo sua deterioração. Além da identificação de tais alterações e comprometimentos, o fisioterapeuta deve atuar promovendo a saúde do idoso em seu contexto integral, respeitando e garantindo a sua dignidade. Deve haver por parte do fisioterapeuta uma ampla compreensão dos outros problemas relacionados com a idade e da importância da promoção de saúde para o idoso³.
Este capítulo tratará da importância da fisioterapia como promotora da saúde, na prevenção de doenças, na reabilitação e na orientação dentro do processo de envelhecimento, trazendo meios adequados para uma perfeita saúde funcional da população idosa, não deixando de abordar ainda questões de saúde coletiva relacionadas diretamente aos idosos, além da quebra de alguns paradigmas clássicos.
O Processo de Envelhecimento
O envelhecer e o morrer são fenômenos inerentes à vida em todas as suas formas, porém, as interpretações e os sentimentos que envolvem tais temas variam de um ser humano para outro4. 
A etapa da vida caracterizada como velhice, com suas peculiaridades, só pode ser compreendida a partir da relação que se estabelece entre os diferentes aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Essa interação institui-se de acordo com as condições da cultura na qual o indivíduo está inserido. Condições históricas, políticas, econômicas, geográficas e culturais produzem diferentes representações sociais da velhice e também do idoso. Há uma correspondência entre a concepção de velhice presente em uma sociedade e as atitudes frente às pessoas que estão envelhecendo5. 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) envelhecimento é o processo individual, sequencial, acumulativo, irreversível, NÃO PATOLÓGICO, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de fazer frente ao estresse do meio ambiente e, portanto, aumente sua possibilidade de morte. 
Ainda para a OMS, o limite de idade entre o indivíduo adulto e o idoso é 65 anos em nações desenvolvidas e 60 anos nos países emergentes. Logo, o envelhecimento populacional seria uma consequência do desenvolvimento, independentemente de seu estado biológico, psicológico e social6. 
Entretanto, o conceito de idade é multidimensional e não é uma boa medida do desenvolvimento humano. A idade e o processo de envelhecimento possuem outras dimensões e significados que extrapolam as dimensões da idade cronológica5.
O idoso é uma fonte de experiência e de um saber único e exclusivo decorrente dos anos vividos, por isso deve ser respeitado diante dos mais jovens e ainda pelos que estão na mesma fase da vida7. 
O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e também um dos nossos grandes desafios. Neste século XXI, o envelhecimento global causará um aumento das demandas sociais e econômicas em todo o mundo. No entanto, as pessoas da 3ª idade são, geralmente, ignoradas como recurso quando, na verdade, constituem recurso importante para a estrutura das nossas sociedades8.
Saúde do Idoso no Brasil e suas Perspectivas
A composição etária de um país – o número proporcional de crianças, jovens, adultos e idosos – é um elemento importante a ser considerado pelos governantes. O envelhecimento de uma população relaciona-se a uma redução no número de crianças e jovens e a um aumento na proporção de pessoas com 60 anos ou mais. À medida que as populações envelhecem a pirâmide populacional triangular de 2002 será substituída por uma estrutura mais cilíndrica em 20259. 
FONTE: IBGE 2013
O aumento proporcional de indivíduos idosos, adicionado ao declínio das taxas de fecundidade e ao desenvolvimento tecnológico e terapêutico no tratamento de doenças, especialmente as crônicas, influencia a tendência de alteração da estrutura etária da população, especialmente no Brasil, com o consequente aumento do contingente de indivíduos com mais de 60 anos, resultado do envelhecimento populacional que ocorreu em um curto período, trazendo importante impacto para o sistema de saúde10.
Em todo o mundo, o número de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo mais rapidamente do que o de qualquer outra faixa etária. A população de idosos cresceu 7,3 milhões entre 1980 e 2000, totalizando mais de 14,5 milhões em 2000. O Brasil, até 2025, será o sexto país em número de idosos11.
Frente a este envelhecimento populacional, que é um dos maiores desafios para a saúde pública contemporânea, especialmente em países em desenvolvimento onde este fenômeno ocorre em ambiente de pobreza e grande desigualdade social, medidas políticas públicas adequadas se fazem cada vez mais necessárias, mas não apenas no cuidado com a realidade socioeconômica do país, mas também em como proporcionar a esta crescente população idosa meios dignos de sobrevivência e saúde12.
As Políticas Públicas são o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas áreas. Dentro destas políticas se encontram a Política de Saúde, onde estão inseridas a Política Nacional do Idoso - Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, o Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa - Portaria do Ministério da Saúde nº 2.528, de 19 de outubro de 200613.
Embora existam programas como os citados que trabalhem com saúde preventiva, como o Programa de Saúde da Família, percebemos que muito ainda tem que ser feito, pois os mais carentes ainda estão muito aquém do alcance da atenção primária14.
Os Mitos Relacionados aos IdososA Organização Mundial de Saúde (1999) apresentou uma lista de mitos e fatos em relação ao envelhecimento, perfazendo um total de seis, que são:
- Mito nº 1: Os idosos em sua maioria vivem em países centrais. No entanto, a realidade é outra, os idosos na sua maioria (mais de 60%) vivem em países periféricos.
- Mito nº 2: As pessoas mais velhas são todas iguais. O envelhecimento depende de vários fatores genótipos e fenótipos, como sexo, origem étnica e cultural, localização demográfica, aspectos climáticos, tamanho familiar e experiências vivenciadas.
- Mito nº 3: Os homens e as mulheres envelhecem da mesma forma. O envelhecimento atinge os homens e as mulheres de forma diferenciada, de acordo com vários aspectos, tais como os biológicos, psicológicos, sociológicos e espirituais. Destaca-se que as mulheres vivem mais do que os homens.
- Mito nº 4: Os idosos são frágeis. Longe da fragilidade existem idosos que se mantêm ativos, em boa forma física.
- Mito nº 5: Os idosos nada têm a contribuir. O fator mais importante para a existência desse mito é a concentração da mão-de-obra nas pessoas mais jovens, mas existem setores nas empresas que permitem às pessoas deficientes e aos idosos serem produtivas do ponto de vista econômico.
- Mito nº 6: Os idosos são um ônus econômico para a sociedade. O enorme número de cidadãos que viverão até idades avançadas e o consequente debate sobre o papel do Estado na previsão de segurança e atenção à saúde aos seus cidadãos contribuíram para a origem deste mito.
Além dos fatos e mitos já relatados, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2004), descreve outros que são o mito dos conceitos, o mito das terapêuticas, o mito da cidadania e o mito das doenças. 
Os mitos dos conceitos se subdividem em outros seis, que são: 
1 - Velhice e doença são a mesma coisa (comorbidade);
2 - Todos envelhecem da mesma forma (heterogeneidade);
3 - A doença é a mesma em qualquer pessoa (fragilidade, suscetibilidade e apresentações atípicas);
4 - O idoso volta a ser criança (tratar velho é igual a tratar criança);
5 - É fácil cuidar do idoso (achismo e infantilização);
6 - A velhice é a melhor idade.
Os mitos das terapêuticas perfazem outros sete, que são:
1- É possível impedir ou retardar o envelhecimento;
2- Não é possível a atividade física;
3- A dieta deve ser restrita;
4- Necessidade dos remédios;
5- Ele é muito velho para ser submetido a isso (procedimentos, hospitalização e cirurgia).
6- UTI não é local de velho;
7- Ele não pode saber / decidir.
Os mitos da cidadania perfazem outros três, que são eles:
1- O idoso não se interessa mais pelos acontecimentos (votar não é importante e os direitos são negados);
2- Está na hora de se aposentar, inclusive do seu próprio gerenciamento;
3- O idoso não pode se autocuidar.
Os mitos das doenças são próprios da velhice num total de dez: 
1- As incontinências urinárias;
2- A perda da memória;
3- As alterações da sexualidade;
4- Tristeza e apatia;
5- Tontura;
6- Perdas sensoriais;
7- A Hipertensão;
8- A Osteoporose;
9- O tremor (doença de Parkinson);
10- Perda de equilíbrio.
Quebra de Paradigmas
É possível observar que os dois primeiros mitos das terapêuticas, citados no subitem anterior, são contraditórios, pois pregam que é possível impedir ou retardar o envelhecimento ao mesmo tempo em que cita não ser possível a prática de atividade física quando se trata de indivíduos idosos. Na verdade, é mais que comprovado que a vida sedentária pode acarretar perdas na capacidade funcional que são, pelo menos, tão significativas quanto os efeitos do próprio envelhecimento. 
A inatividade física é um fator que tem contribuído para o aumento da prevalência de distúrbios nutricionais e de outras doenças e agravos crônicos não transmissíveis na população. A prática regular de atividade física é considerada como um dos indicadores de qualidade de vida em pessoas saudáveis ou doentes em todas as faixas etárias, devido aos benefícios a ela relacionados, como a manutenção da capacidade física, estabilidade do estado emocional, interação social, atividade intelectual e autoproteção à saúde15.
Para comprovar que estes mitos são errôneos, Moreira (2001) citou que o exercício regular tanto de baixa quanto de alta intensidade permite aos indivíduos mais velhos preservar o funcionamento cardiovascular muito acima dos indivíduos da mesma idade que são sedentários, além de inúmeros outros benefícios fisiológicos e biológicos.
Envelhecimento Ativo
Para que o envelhecimento seja uma experiência positiva, uma vida mais longa deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de promoção à saúde, cuidado, participação e segurança. A Organização Mundial da Saúde adotou o termo “envelhecimento ativo” para expressar o processo de conquista dessa visão. O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as que são frágeis, fisicamente incapacitadas e que requerem cuidados9.
O envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a grupos populacionais. Permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, e que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades. Ao mesmo tempo, propicia proteção, segurança e cuidados adequados, quando necessários. 
A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. Em um projeto de envelhecimento ativo, as políticas e programas que promovem saúde mental e relações sociais são tão importantes quanto aquelas que melhoram as condições físicas de saúde17.
Para ser bem sucedido então, o envelhecimento deve representar não apenas a ausência de enfermidades, mas também a manutenção das condições de autonomia e de funcionalidade. Pode-se dizer que quanto mais ativa é uma pessoa, menos limitações físicas ela tem. Assim, para se ter saúde e se manter ativo, recomenda-se uma vida independente, casa, ocupação, afeição e comunicação18.
O envelhecimento bem sucedido deve ser considerado como uma condição a ser atingida por quem lida com as mudanças inerentes ao envelhecer. Esse tipo de envelhecimento é mais do que a ausência de doença, é a manutenção da capacidade funcional, sendo fundamental a sua combinação com o engajamento ativo e com a vida, o que representa o conceito mais amplo do bom envelhecer19.
O exercício físico, principalmente em idades avançadas, atua na manutenção da função, para conservar ativos todos os sistemas que formam o organismo, como: sistema muscular, sistema nervoso e sistema osteoarticular20. Quando associado a outros quadros patológicos, é essencial que a intervenção esteja voltada para a readequação cognitivo-motora-sensorial do paciente. Outras estratégias importantes envolvem a melhora da flexibilidade e a prevenção de deformidades21. Aumentar o acesso às atividades físicas, educacionais, incentivando a adoção de um estilo de vida sadio e promovendo benefícios para a saúde e qualidade de vida dos idosos são propostas aceitáveis e que garantem bons resultados aos praticantes22.
Os efeitos positivos que a atividade motora regular e contínua pode trazer aos idosos refletem não somente na capacidade de resistência ao exercício e, portanto, ao esforço, como também nas capacidades intelectuais, como vivacidade intelectual e o estado de desenvolvimento psíquico superior23.
Capacidade Física e Envelhecimento
Para falarmos sobre capacidade funcional e o idoso é preciso antes falar sobre autonomia, que pode ser definida como a capacidade de realizar algo por seus próprios meios, ou seja, é a capacidade de decisão, comando e independência. 
O envelhecimento é um processo de transformação do organismo que ocorre ao longo do ciclo vital de forma universal e progressiva. Hoje, já sabemos que ele é um processomultifatorial que sofre influências intrínsecas e extrínsecas o que faz com que se manifeste de maneira peculiar e individual. Existem diversos estudos e teorias que buscam explicar o envelhecimento em diferentes perspectivas, tais como: as teorias biológicas, psicológicas, teorias do desenvolvimento, teorias sociológicas, entre outras24 25.
Algumas dessas alterações orgânicas são: a perda de força muscular, resistência e agilidade, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de doenças crônicas26. Outro aspecto relevante no envelhecimento é a diminuição da capacidade funcional, que acaba por comprometer a realização das atividades da vida diária (AVD) e as atividades instrumentais da vida diária (AIVD). Quando isso ocorre, reflete diretamente sobre o autocuidado fazendo com que, a médio e longo prazo, surja a necessidade de cuidados de longa permanência, geralmente com altos custos27.
A promoção e a manutenção da capacidade funcional em idosos refletem numa melhor qualidade de vida e num envelhecimento bem sucedido, assim como sua recuperação, quando está prejudicada por alguma razão28. Por outro lado, observa- se que déficits na capacidade de realização das AVD’s geralmente estão relacionados à fragilidade, institucionalização, dependência de um cuidador e a um maior risco para quedas, morbidade e até a morte29 30.
O declínio da capacidade funcional é uma característica marcante durante a fase do envelhecimento. As variáveis afetadas diretamente durante este período são a força, o equilíbrio, a flexibilidade, a agilidade e a coordenação motora, estando diretamente ligadas por alterações neurológicas e musculares21.
O risco de queda associado à fragilidade do sistema esquelético expõe o idoso às fraturas, que poderiam ocasionar maiores complicações, levando inclusive a morte. Esta questão levanta um grande dilema: “o idoso deve realizar dentro de suas capacidades as AVD’s ou deve ficar mais inativo (repouso) para evitar expor-se às quedas”?
A oscilação postural é de fundamental importância, pois está relacionada ao risco de quedas, sendo de grande interesse para proporcionar e desenvolver estratégias comportamentais que ajudem a prevenir as quedas e a estabilidades20. Os idosos apresentam uma amplitude de passada reduzida, e isso faz parte de uma série de alterações sofridas em decorrência do envelhecimento, onde por se moverem lentamente passam um tempo maior para adaptar-se às mudanças do meio ambiente, o centro de massa e o centro de pressão também sofrem modificações. Quando o equilíbrio se altera, dependendo das modificações, diante das perturbações, o indivíduo poderá adotar inicialmente dois mecanismos (feedback e feedforward) e três tipos de estratégias (tornozelo, quadril e da passada)31.
Parece óbvio que o idoso deva se manter ativo, realizando suas AVD’s dentro de suas possibilidades e ainda treinando, aprimorando e desenvolvendo suas capacidades físicas, porém, ainda é comum observar idosos reclusos ou impedidos de realizar diversas atividades, justamente pela alegação que estão expostos às quedas. Infelizmente é muito comum idosos em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e, também aqueles, que mesmo residentes em seus domicílios são “superprotegidos”, o que acaba acelerando seu declínio funcional.
Outro tema delicado que precisamos falar é o sistema muitas vezes empregados em ILPIs que aceleram seu declínio funcional. Por conta das rotinas de cuidados com os idosos, os quais muitas vezes apresentam dificuldade de locomoção, acabam sendo colocados em cadeiras de rodas para serem deslocados de um local para outro (banho, café da manhã, almoço, etc.), o que contribui ainda mais para aumentar esse declínio. Outro fato que não podemos nos esquecer é que muitas vezes em alguns são colocados fraudas, mesmo estes sendo continentes, apenas pelo fato de não conseguirem ir sem auxílio ao banheiro.
Fisioterapia e sua Importância na Funcionalidade do Idoso
Manter os idosos independentes funcionalmente é o primeiro passo para se atingir uma melhor qualidade de vida. Para tanto, é necessário o planejamento de programas específicos de intervenção, visando a eliminação de fatores de riscos relacionados com a incapacidade funcional. Ao lado disso, devem ser elaboradas ações de promoção da saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação, que interfiram diretamente na manutenção da capacidade funcional destes idosos. Deve-se levar em conta que esta capacidade funcional depende também de fatores demográficos, socioeconômicos, culturais e psicossociais, além do estilo de vida18.
A preocupação em relação à capacidade funcional vem emergindo como destaque no campo da geriatria e gerontologia, pelo fato de que a dependência funcional tende a se tornar um problema de saúde pública32. A capacidade funcional dos idosos deve ser destacada como um processo dinâmico, visto que sua evolução pode ser modificada ou até mesmo prevenida se houver assistência adequada. A manutenção da capacidade funcional representa um novo paradigma para a saúde, particularmente relevante para o idoso, já que para ele os níveis de funcionalidade e independência são questões mais relevantes do que somente a presença de condições mórbidas33. 
Em geriatria, a avaliação da capacidade funcional é imprescindível. Define-se avaliação funcional como a observação e mensuração da capacidade de realização das tarefas básicas de vida diária. É geralmente usada, num sentido mais restrito, para se referir à medida de habilidade de uma pessoa para cumprir com suas responsabilidades diárias e desempenhar as tarefas de autocuidado34. 
A fisioterapia é a profissão da área da saúde que aplica e utiliza medidas de avaliação da capacidade funcional de forma mais importante. Medidas de avaliação da capacidade funcional têm sido amplamente utilizadas em pesquisas epidemiológicas sobre envelhecimento e na avaliação individual do paciente idoso35.
A fisioterapia é uma das profissões da área da saúde imprescindíveis para uma atenção ampla da saúde do idoso no sistema de saúde. A atuação profissional pode ser realizada nos âmbitos da atenção primária, secundária ou terciária à saúde. Cabe ao profissional fisioterapeuta preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade físico-funcional dos indivíduos. Ações preventivas, assistenciais e de reabilitação devem objetivar a melhoria da capacidade funcional ou a manutenção da mesma e, sempre que possível, sua recuperação34. 
A fisioterapia tem como objetivo principal a independência do idoso para as tarefas básicas de atividades de vida diária, no anseio de minimizar as consequências do processo de senescência e senilidade, garantindo a melhoria da mobilidade e favorecendo uma qualidade de vida satisfatória, que é julgada pelo idoso mais pelo nível funcional e grau de independência do que pela presença de limitações específicas e isoladas36. Além disso, a atuação fisioterapêutica representa uma estratégia elementar para contribuir para um estilo de vida mais ativo, proporcionando um envelhecer motor e funcional com saúde, qualidade e maior independência funcional possível37. Sua meta consiste em muitos casos tratar as alterações motoras e funcionais decorrentes de doenças e problemas associados, bem como trabalhar a reabilitação do idoso dentro de suas especificidades e peculiaridades20. Adotar medidas que levam a condutas e políticas preventivas são importantes para combater as consequências do desequilíbrio, uma vez que são potencialmente sérias38.
A reabilitação física do idoso deve ter como objetivos a manutenção e ganho de força muscular, ADM, capacidade de realizar suas AVD’s e melhoria da sua autoestima.
A prescrição de exercícios terapêuticos criteriosa é sem duvida uma das principais, senão a maior ferramenta para a manutenção da funcionalidade e independência do idoso. 
A aplicabilidade da fisioterapia e suas modalidades atingem uma gama acentuada de disfunções musculoesqueléticas, frequentemente presentes em pacientes da terceira idade, sejam elas disfunçõesortopédicas, reumáticas, neurológicas, cardiovasculares e/ou geriátricas. A escolha da modalidade a ser utilizada depende basicamente da fase e disfunção apresentadas pelo paciente avaliado. Os tratamentos podem ser divididos em nível de intensidade e em tratamentos passivos e ativos39.
A recomendação de programas de atividade física e exercícios são importantes como hábito de vida saudável e precisam ser quantificados para o entendimento de sua contribuição na saúde e na capacidade funcional da população idosa40.
Para inserirmos o papel do fisioterapeuta na saúde do idoso, poderemos iniciar a partir do momento da prevenção, sendo definida como o ato ou efeito de prevenir-se. A prevenção é definida em três níveis: prevenção primária, secundária e terciária41.
A fisioterapia tem um papel essencial no treino do equilíbrio em pacientes idosos que apresentam algum tipo de instabilidade no sistema de manutenção do equilíbrio. O processo reabilitativo atua no fortalecimento muscular, treino de marcha, seja em terreno estável como em terrenos instáveis, além de melhorar a postura e o quadro proprioceptivo do paciente42. 
CIF – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE
Seguindo as tendências mundiais de saúde funcional é de fundamental importância abordarmos a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) e suas características toda vez que falamos sobre funcionalidade, independência e saúde, visando um envelhecimento ativo, saudável e participativo.
Nosso objetivo não é ensinar a utilização da CIF, mas sim relatar sua existência e a importância que ela tem para a fisioterapia, assim como para diversas outras profissões.
A CIF integra os principais modelos de funcionalidade, reconhece o papel de fatores ambientais e de fatores pessoais na criação das limitações, muito além da relevância de possíveis condições de saúde associadas e seus efeitos. Trata-se de um sistema de classificação multiuso, projetado para atender a diversas disciplinas e setores, por exemplo, na educação e transporte, bem como nos serviços de saúde, serviços sociais e entre diferentes países e culturas43. 
Por meio da CIF se faz a codificação de um caso, a “foto” de um momento. Várias fotos em diferentes momentos podem dar a noção do processo, mas codificar uma vez não estabelece um modelo de “processo” de funcionalidade e incapacidade; ela permite, como registro interativo e evolutivo, fazer uma abordagem multidimensional da classificação da funcionalidade e da incapacidade e fornece as bases para quem a utiliza desejando criar modelos ou estudar os diferentes aspectos deste processo43. 
Seus princípios são a Universalidade, Paridade e Neutralidade Etiológica, Neutralidade e Influencia Ambiental. Seu modelo é multidirecional onde funcionalidade e incapacidade são conceitos multidimensionais relativos à:
funções e estruturas do corpo e suas alterações;
atividades das pessoas e as suas limitações;
envolvimento de pessoas em todas as áreas da vida e suas restrições de participação;
fatores ambientais que afetam essas experiências, como facilitadores ou barreiras.
FONTE: ADAPTAÇÃO OMS (2001).
A grande importância da CIF na abordagem do idoso se faz diante da necessidade de qualificar e quantificar os resultados de intervenções terapêuticas que promovam evolução de seu quadro, porém, sem alterar determinada patologia que o mesmo possa portar, por exemplo um idoso diabético terá sua classificação na CID (classificação Internacional de Doença) e essa não irá se alterar, agora o mesmo idoso poderá ter diferentes classificações dentro da CIF, uma em cada momento, variando sempre que esse alterar sua situação, evoluindo ou regredindo, podendo então ser classificado em vários momentos.
Considerações Finais
O aumento da população idosa nas últimas décadas e também a perspectiva de um aumento ainda maior desta faixa etária dentro da população mundial tem gerado a necessidade de se desenvolverem meios para melhor atender às dificuldades advindas com esse crescente número. 
O envelhecimento é um processo complexo que envolve muitas variáveis, como hábitos e estilo de vida, alimentação, cuidados tomados ao longo da vida, assistência política e familiar, conscientização e autocuidado.
A pessoa que envelhece sofre alterações e modificações fisiológicas, biológicas e também culturais, uma vez que, quando relacionada às questões culturais a velhice é tida como um problema social, onde o idoso vive cercado de preconceitos, tabus e mitos produzidos por uma concepção errônea, muitas vezes advinda por parte dos mais jovens que, estimulados por um mundo mercantilista, acabam por taxar os idosos como um fardo para a sociedade.
A prática de qualquer atividade e não apenas a física constitui um meio de manter e/ou melhorar a capacidade funcional da população idosa, além de ser capaz de possibilitar uma maior inserção destes idosos na comunidade, seja através do fortalecimento de vínculos sociais ou da promoção de mudanças de vida diária, estimulando-os na busca de melhorias da qualidade de vida.
A fisioterapia é um instrumento usado na promoção de um envelhecimento ativo-funcional, na prevenção e no tratamento de diversas doenças que acometem os idosos, proporcionando a estes uma melhor qualidade de vida, com mais independência e menos dano bio-fisiológicos, e, no aumento da autoestima biopsicossocial.
Exercícios de Fixação
Qual dos itens abaixo não condiz com as características relacionadas ao envelhecimento, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)?
O envelhecimento é um processo individual e sequencial.
O envelhecimento é um processo acumulativo e irreversível.
O envelhecimento é um processo patológico de deterioração de um organismo maduro.
O envelhecimento é próprio a todos os membros de uma espécie.
Resposta: letra c (o envelhecimento é um processo não patológico).
Dentre os mitos relacionados aos idosos (que por sinal dão uma noção errônea de abordagem sobre este grupo etário), temos os mitos das terapêuticas. De acordo com tudo que é afirmado nestes mitos, marque qual deles está relacionado diretamente ao terceiro nível da atenção à saúde? 
É possível impedir ou retardar o envelhecimento.
Não é possível a atividade física nos idosos.
Os idosos têm a necessidade dos remédios.
UTI não é local de velho.
Resposta: letra d (UTI é parte integrante do terceiro nível de atenção à saúde).
A palavra “ativo”, constante no conceito de envelhecimento ativo, refere-se a, exceto?
 Participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis.
Participação somente na capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho.
Resposta: letra b (participação não somente na capacidade de estar fisicamente ativo.....).
Segundo a definição de avaliação funcional, qual a resposta correta?
 Visa a observação apenas da capacidade de realização das tarefas mais básicas de vida diária. 
Visa a mensuração apenas da capacidade de realização das tarefas mais básicas de vida diária. 
Visa a observação e mensuração da capacidade de realização das tarefas mais ágeis de vida diária. 
Visa a observação e mensuração da capacidade de realização das tarefas mais básicas de vida diária. 
Resposta: letra d.
A reabilitação física do idoso deve ter como objetivos principais, exceto?
Manutenção e ganho de força muscular.
Manutenção e ganho de ADM.
Manutenção e ganho da capacidade de realizar suas AVD’s.
Todas as respostas anteriores.
Referências
BARROS E. Política de Saúde no Brasil: a universalização tardia como possibilidade de construção do novo. Ciências & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 5-17, 1996.
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