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TCC HIDROGINÁSTICA - PARTE SOLICITADA PELA PROFESSORA

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UNIP- UNIVERSIDADE DE PAULISTA
 CURSO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTUR JOSÉ DOS SANTOS DEMETRIUS SOARES GOES RAPHAEL PADILHA FERREIRA
O PERCURSO DO ENVELHECIMENTO E O BENEFÍCIO DA HIDROGINÁSTICA NA POPULAÇÃO DA 3ª IDADE
RECIFE
2021
ARTUR JOSÉ DOS SANTOS 
DEMETRIUS SOARES GOES 
RAPHAEL PADILHA FERREIRA
O PERCURSO DO ENVELHECIMENTO E O BENEFÍCIO DA HIDROGINÁSTICA NA POPULAÇÃO DA 3ª IDADE
Trabalho de Conclusão do Curso de Educação Física da Universidade Paulista-UNIP, como requisito Parcial para obtenção de Bacharel em Educação Física.
Orientadora: ProfªMe.Roberta Guedes
RECIFE
2021
SUMÁRIO
RESUMO
Palavras-Chave:
ABSTRACT
Keys-word
1 INTRODUÇÃO 
O envelhecer sempre foi um tema bastante discutido em nossa sociedade, tendo em vista as mudanças físicas, psicológicas e sociais que ocorrem na vida do indivíduo, como: perda de peso, redução da massa corpórea magra, alterações tegumentares e de anexos, dentre outras. Todas constituindo um reflexo de alterações somáticas que de maneira mais rápida ou mais lenta estarão presentes na vida dos idosos (FILHO; NETO, 2005).
O processo de envelhecimento do ser humano é tido como uma ação natural do segmento da vida. Entretanto, diante das mudanças intrínsecas a esse processo, relacionadas às esferas biológica, psíquica e social do indivíduo, pode haver uma ruptura do equilíbrio orgânico geral, afetando as relações, consigo mesmo e com o mundo. A qualidade de vida dos idosos, enfatizada pelo equilíbrio entre dieta saudável, prática de exercícios físicos e intelectuais, deverá elevar-se, visto que os avanços tecnológicos possibilitam o acesso à medicina preventiva (FILHO; NETO, 2005).
 	As alterações físicas e psicológicas levam o idoso a deparar-se com limitações, frustrações e perdas. Algumas destas mudanças serão definidas pelo tipo de doença, maneira como se manifesta e evolui, além do significado que o idoso atribui ao evento. As doenças crônicas, consideradas incuráveis e permanentes, exigem aprendizado e adaptação às limitações e novas condições geradas. 
Algumas das diferenças se devem a uma combinação de genética, estilo de vida e influência ambiental. Mas a resposta também pode estar relacionada com outros processos, tais como doenças: cardiopatia, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial, diabetes ou demência, as quais podem ser causa de grave deterioração física ou mental. 
Com o passar dos anos, o corpo do ser humano tem a inevitável tendência a sofrer mudanças resultantes do envelhecimento. Entretanto, o que se observa é a surpresa de muitos frente a músculos e articulações que não conseguem mais realizar ações com as quais estavam acostumados, ou quando a mente não se mostra mais tão ágil perante os problemas do dia a dia. 
Essas transformações acontecem ao longo de muitos anos, mas alguns interpretam a mudança como ocorrida em curto espaço de tempo. Um dos métodos de condicionamento físico que vem sendo utilizado nos últimos anos por profissionais educadores físicos para prevenir as alterações patológicas da população da terceira idade é a hidroginástica, considerada um programa completo de condicionamento físico e mental que tem como objetivo melhorar o equilíbrio entre a performance e o esforço, através da integração do movimento, trabalhando o corpo como um todo, corrigindo a postura e realinhando a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais qualitativa. 
A partir destas observações problematiza-se esse estudo com a seguinte indagação: Quais as contribuições da hidroginástica para o processo de envelhecimento idoso? Destarte, o objetivo geral do presente estudo é investigar os benefícios da hidroginástica para a população da terceira idade. Este trabalho se justifica a fim de divulgar os benefícios da hidroginástica quando praticada pelas pessoas idosas. 
A busca da saúde deve ser um dos principais objetivos do idoso, e a prática regular de atividade física permite a busca da saúde no propósito de viver a corporeidade nas relações e interações humanas. (SIMÕES; PORTES JUNIOR; MOREIRA, 2011).
2 JUSTIFICATIVA
A busca da saúde deve ser um dos principais objetivos do idoso, e a prática regular de atividade física permite a busca da saúde no propósito de viver a corporeidade nas relações e interações humanas. (SIMÕES; PORTES JUNIOR; MOREIRA, 2011). Algumas das diferenças se devem a uma combinação de genética, estilo de vida e influência ambiental. Mas a resposta também pode estar relacionada com outros processos, tais como doenças: cardiopatia, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial, diabetes ou demência, as quais podem ser causa de grave deterioração física ou mental. 
Diante disso, propõe-se a hidroginástica como conjunto de exercícios que ao combinar atividades aeróbicas e ginástica localizada, além de não ter impacto nas articulações. Os exercícios da hidroginástica são variáveis e ajudam a evitar a perda de massa muscular e óssea, favorecendo a perda de peso, a aceleração do metabolismo, a melhora no sono e a prevenção de doenças nos ossos, assim como a promoção da saúde mental do idoso. 
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Investigar os benefícios da hidroginástica para a população da terceira idade.
3.2 Objetivos Específicos
· Definir a terceira idade;
· Relacionar os aspectos fisiológicos, biológicos e psicológicos do processo de envelhecimento;
· Apresentar os benefícios da hidroginástica na qualidade de vida da terceira idade.
4 REVISÃO DE LITERATURA
4.1 CONSEQUÊNCIAS DO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO 
Estima-se que o número de idosos aumentará de 200% a 300% em apenas 35 anos nos países em desenvolvimento e isto reflete diretamente na vida de um país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000).
O envelhecimento da população influencia o crescimento econômico, investimentos e consumo, mercado de trabalho, pensões e impostos, bem como na assistência prestada de uma geração a outra. O envelhecimento também afeta a saúde e a assistência médica, a composição e a organização da família, a casa e as migrações (GUTEMBEG, 2008).
Segundo matéria divulgada pela Revista JC (2007), do Jornal do Commercio , o aumento da população idosa fez nascer um nicho de mercado chamado de “papy boom”, sequela do crescimento da natalidade no pós-guerra batizada de “baby boom”. São essas pessoas acima de 60 anos que demandam do mercado publicitário estratégias de marketing modernas, capazes de conquistá-las como consumidoras. De acordo com a publicitária Renata Amaral, autora da pesquisa a sociedade que envelhece e as novas formas de comunicação, após a aposentadoria, as pessoas dessa faixa etária, correspondem a 10% da população, estão dispostas a aproveitar a vida com serviços e produtos que atendam às necessidades que possuem. 
A sociedade ainda associa idosos a medicamentos, seguro de vida, planos de saúde, doença. Assim, é também a posição do mercado. Pesquisa realizada pelo Programa de Estudos do Futuro (Profuturo) revela que o idoso ditará novas regras para o mercado em 2010, devido a esse novo comportamento diante do consumo. E isso, de certa forma, forçará o mercado a adequar-se a essa nova demanda. Dentre as despesas dos idosos com remédios, plano de saúde, também partem para supermercados e viagens. 
A sociedade tem que derrubar o preconceito e começar a enxergar o idoso como produtivo, capaz e com necessidades, assim como a outra parte da população e que também precisa ser saciada. Envelhecer não pode ser sinônimo de doença, exclusão, enclausuramento, e sim significar dignidade, saúde, experiência (STEFANO, 2011).
É importante ressaltar que a legislação é clara quando trata da questão do idoso. O idoso tem direito à vida, ao respeito, ao atendimento de suas necessidades básicas.Direito à saúde, à educação, à moradia, à justiça, ao esporte, a uma rede de proteção (órgãos de defesa) e ao lazer. Este último pouco é levado em consideração por parte dos governos quando implantam políticas públicas, por entender que não é prioridade o idoso ter lazer. Sim, saúde, moradia, assistência social são importantes, mas, envelhecer com qualidade, proporcionando a prevenção de possíveis problemas que surgem com a idade são essenciais para envelhecer sadiamente (GUTEMBERG, 2008).
A família tem um papel fundamental no desenvolvimento de seus membros, principalmente, na primeira faze da vida e na terceira, conhecida como a terceira idade. Os idosos não querem a família por perto apenas para levá-los ao médico. Eles sentem prazer quando participam da programação social da família, seja dos eventos dentro de casa, seja das atividades fora do lar, que envolvem passeio pelo shopping, cinema e até festas em bares. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, revelou que a qualidade de vida dos idosos é maior quando eles se sentem inseridos na sociedade (FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO, 2002). 
Os idosos têm que enfrentar muitos preconceitos, além de conviver com dificuldades econômicas, de saúde de locomoção, passam a ser apontados como transgressores quando tentam quebrar os preconceitos ou o estereotipo do “velho bem comportado”. O lazer vai se restringindo cada vez mais ao ambiente doméstico, devido aos preconceitos (GUTEMBERG 2008).
Num país como o Brasil, que vem apresentando um crescente aumento da população idosa, é importante, ou melhor, é necessário que a terceira idade seja incluída nas políticas sociais que proporcionem a integração dos idosos na sociedade, bem como que possam ter espaço de transferência de experiências e assim contribuírem para continuidade das relações sociais. A formação dos chamados grupos da terceira idade, que são na maioria das vezes, grupos de lazer, começam a emergir e a valorizar a questão do idoso (COSTA, 2003).
Não se pode esquecer ainda que o processo fisiológico do envelhecimento, na maioria das vezes, está associado ao surgimento de patologias que acometem os idosos, os quais se tornam mais susceptíveis a várias doenças quando são sedentários, podendo culminar com a dependência funcional destes indivíduos (COSTA, 2003).
Fréz (2003) afirma que a pré-disposição para lesões pode estar associada ao processo de senescência, ou seja, ao envelhecimento fisiológico. No entanto, é mais comum quando o indivíduo não possui hábitos saudáveis de vida, dentre estes está a prática de atividades físicas regulares, as quais contribuem para a manutenção do condicionamento físico do idoso, tornando-o mais independente funcionalmente e melhorando sua qualidade de vida.
4.2 QUALIDADE DE VIDA 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948 definiu como saúde o estado de bem estar físico, mental e social do indivíduo englobando não somente a incapacidade orgânica de saúde, mas também a felicidade, paz e seguranças das pessoas. A saúde nesse aspecto envolveria a dimensão da Qualidade de Vida que cada indivíduo possui refletindo também a realização de seus sonhos e desejos (RIBEIRO, 2005).
 Diante de tal pressuposto o presente capítulo pretende conceituar Saúde e Qualidade de Vida a título de entendimento do foco principal desse trabalho que é refletir sobre a dicotomia existente entre a teoria e a prática na percepção do profissional de Educação Física em relação a sua própria Saúde e Qualidade de Vida. 
 Recorrendo-se à etimologia do termo qualidade, ele deriva de qualis que em latim, significa o modo de ser característico de alguma coisa tanto considerado em si mesmo como relacionado a outro grupo, podendo assim assumir tanto características positivas como negativas. Porém, quando se fala em Qualidade de Vida, acredita-se que, geralmente, refere-se a algo bom, digno e positivo (SANTIN, 2002).
Assim devido à falta de um conceito amplamente aceito a Qualidade de Vida é tratada por diferentes óticas, dependendo do estilo de vida e de expectativa de cada um, sendo, em muitos casos considerada sinônimo de saúde. Nesse aspecto é importante esclarecer certos pontos referentes à relação Qualidade de Vida e Saúde que segundo Assumpção; Fontoura (2002) não pode ser única e exclusivamente resumida ao aspecto biológico, em razão de que o homem é um ser histórico e dessa forma deve ser relevado como tal.
 Ainda segundo os mesmos autores: 
O Dicionário de Ciências Sociais (1) afirma que, desde os gregos, sabia-se que a saúde resultava de um equilíbrio entre o indivíduo e o ambiente. Teorias que prevaleceram no Ocidente a partir do século XIX, resultantes das descobertas de Pasteur e de Koch na bacteriologia, foram responsáveis por esta concepção individualista e mecânica da doença (ASSUMPÇÃO; FONTOURA, 2002, p.02).
De acordo com Gentile (2001) apud Assumpção e Fontoura (2002) o conceito de saúde propõe componentes que interagem entre si dede a esfera biológica, o meio ambiente e o estilo de vida. Nesse sentido em concordância com os autores falar sobre a saúde é também se questionar sobre o acesso a mesma. 
Vivemos em um país onde o desenvolvimento econômico e a distribuição de renda dificulta a igualdade social, desencadeando violência e más condições de trabalho. Sobre essas características dados comprovam que “a mortalidade entre os trabalhadores é cada vez mais crescente tendo em vista a prevalência do fumo, a baixa integração social, baixo suporte emocional e a baixa capacidade de percepção da própria saúde” (ASSUMPÇÃO; FONTOURA, 2002, p.3).
 Assim, as discussões que norteiam esse tema na atualidade não podem unicamente conceber a saúde de um único ponto de vista, sem relacioná-la as relações de poder, o que seria ingênuo diante do mundo social ao qual vivemos, onde as necessidades básicas não são atendidas. Tais necessidades estão ligadas ao bem estar social ou as condições mínimas de sobrevivência que de acordo com Nahas (2001) apud Koslowsky (2004, p.2), podem ser desenvolvidas em diferentes aspectos do cotidiano segundo parâmetros socioambientais e individuais como os definidos a seguir: Moradia Condições de saneamento básico favorável, relacionamentos comunitários adequados; Acesso á serviços necessários no cotidiano; Acesso a meios de transportes adequados; Sentimento de confiabilidade em aspectos físico e material; 
Assistência médica: Acesso á serviços de atendimento médico adequado; Condições de trabalho e remuneração Relativo poder de aquisição; Educação Formal e Informal; Opções de lazer Meio Ambiente saudável; Hereditariedade (Relação genética em relação á patologias); Hábitos alimentares; Controle de estresse; Atividade física habitual; Comportamento preventivo. Como se percebe a Qualidade de Vida possui diversos parâmetros e por esse fato lida com esferas objetivas e subjetivas de percepção. 
A esfera objetiva (Condição e modo de vida) considera fatores como alimentação, moradia, acesso à saúde, emprego, saneamento básico, educação, transporte, ou seja, necessidades de garantia de sobrevivência próprias de nossa sociedade, que se apresentam na forma de bens materiais a serem consumidos. Já a subjetiva (estilo de vida) também leva em conta questões de ordem concreta, porém, considera variáveis históricas, sociais, culturais e de interpretação individual sobre as condições de bens materiais e de serviços do sujeito. Abrangem aspectos emocionais, expectativa e possibilidades dos indivíduos ou grupos em relação às suas realizações, e a percepção que os sujeitos têm de suas próprias vidas, abordando, inclusive, questões imensuráveis como prazer, felicidade, angústia e tristeza (VILARTA; GONÇALVES, 2004, p.12).
 Vários são os fatores que exercem influência sobre a percepção de Qualidade de Vida dos sujeitos. E todos eles, tanto os componentes ligados à esfera objetiva quanto subjetiva exercem importância. Desse modo, qualquer inserção sobre tal perspectiva deve considerar tanto ações ligadas ao acesso aos bens de consumo quanto às possibilidades deescolha disponíveis a essas pessoas (MARQUES, 2007).
Diante dessas definições percebe-se que o conceito de Qualidade de Vida é polissêmico e que de certo modo se relacionam com as condições de vida e os ideais de desenvolvimento de uma determinada sociedade. No que se refere aos indivíduos de melhor idade a qualidade de vida corresponde a dedicação e escolhas em relação à educação, formas de consumo e hábitos que os sujeitos tomam para sua vida. A atividade física nesse sentindo é um aspecto fundamental no processo de implantação de um programa específico para a promoção da qualidade de vida dos idosos.
 4.3 ATIVIDADE FÍSICA E SEUS BENEFÍCIOS PARA A MELHOR IDADE
 O processo de envelhecimento varia bastante entre as pessoas e é influenciado pelo estilo de vida e por fatores genéticos do indivíduo.
 A prática regular de exercícios físicos para pessoas idosas além de ser fundamental, é o aspecto que exerce extrema importância na exposição e estimulação aos benefícios crônicos da sua prática. Uma rotina de exercícios físicos no estilo de vida de pessoas idosas traz resultados quase que imediatos, pois estes são visíveis e em sua maioria, observadas em curto prazo.
 Entre os benefícios, pode-se destacar um aspecto importante na vida dos idosos, como a diminuição de riscos de quedas gerando um menor risco de fraturas. Além das doenças e problemas de saúde como hipertensão arterial, osteoporose, e até mesmo a depressão, os exercícios físicos também proporciona uma diminuição da taxa de gordura corporal e aumento da força muscular (DANTAS, 2003).
	As quedas diminuem pelo aumento da flexibilidade na constância da atividade praticada. Segundo Guccione (1993), a manutenção do controle postural em uma posição estática diminui com a idade e é potencialmente problemática para o idoso, já que a perda do controle postural aumenta o risco de queda. Os idosos com perdas sensoriais significativas da visão e da propriocepção e redução da flexibilidade e força musculares podem ter dificuldade em manter uma postura estável.
Petroianu e Pimenta (1999), ainda citam que as pessoas idosas freqüentemente se queixam de dificuldade na marcha, que se apresenta difícil para ser iniciada, mais lenta, com diminuição dos movimentos associados. O equilíbrio é também afetado, havendo dificuldades nas correções posturais, erradamente atribuídas à insegurança e medo. 
A redução da flexibilidade muscular contribui para a redução das amplitudes de movimento, modificando a marcha, caracterizada por passos curtos e mais lentos e, não raro, pelo arrastar dos pés. Os movimentos dos braços perdem em amplitude e tendem a se manter mais próximos do corpo. O centro de gravidade corporal se adianta, e a base de sustentação se amplia, buscando maior segurança e equilíbrio (FREITAS, et al., 2002).
Para Pickles et al (1998), os músculos possuem certa consciência e certo tônus, dotados de elasticidade que permite o livre movimento articular. O envelhecimento traz transtornos como a diminuição do tônus, que revela uma redução sensível na atividade das fibras musculares, com passar dos anos, e a perda da força muscular que terá como consequência à atrofia muscular que predominará nas grandes massas musculares.
Duarte e Diogo (2000) destacam que a etiologia das quedas entre os idosos é multifatorial, incluindo a redução da flexibilidade, limitação da amplitude de movimento, fraqueza muscular, diminuição de massa óssea, degenerações articulares e distúrbios músculo-esqueléticos. 
De forma simplificada, um episódio de queda é resultado de uma interação entre fatores intrínsecos, decorrente das alterações fisiológicas do próprio processo de envelhecimento e das patologias múltiplas associadas, de fatores comportamentais relacionados com o uso e percepção do ambiente por parte do idoso frente às demandas impostas pelo ambiente e sua capacidade funcional real.
Sendo assim a prática de atividades físicas vem a contribuir justamente nesse aspecto, pois seu método influencia a flexibilidade do corpo impedindo ou amenizando a rigidez dos tecidos no processo de envelhecimento e estimulando também a renovação do colágeno (ACHOUR Jr., 2006). Daí os músculos vão ser desenvolvidos fortemente e flexivelmente, promovendo além da flexibilidade, uma vida mais saudável.
Para que o idoso possa praticar qualquer tipo de atividade física ele necessita de autorização médica. Todo início de uma atividade física necessita de uma avaliação clínica de um médico. Todas as informações obtidas meio da avaliação clínica podem ser utilizadas na formulação da prescrição dos exercícios. 
 Uma anamnese e exame físico e de fundamental importância para descartar situações que os exercícios sejam contraindicados. Alguns testes incrementais devem ser feitos como, por exemplo, eletrocardiograma em repouso e em esforço onde, é habitualmente realizado em uma esteira ergométrica elétrica. E desta forma as leituras de pressão são obtidas enquanto a pessoa se exercita. 
 No eletrocardiograma de esforço, a pressão arterial é monitorada enquanto a pessoa testada progride do exercício de baixa intensidade até a alta intensidade como uma caminhada rápida para um idoso descondicionado onde geralmente a carga de trabalho seja aumentada a cada 1,3 min. E este teste tem como finalidade monitorar e detectar anormalidades do ritmo cardíaco. A pressão arterial é monitorada para determinar se está ocorrendo aumento normal da pressão arterial sistólica e pouca ou nenhuma da pressão arterial diastólica (CRISTIAN,C ET AL, 2011)
 Na elaboração de um programa de exercícios físicos é importante ter o conhecimento específico sobre a faixa etária em que o praticante está envolvido e sobre as modificações que ocorre nesse período, além de considerar a individualidade biológica.
 O envelhecimento saudável é uma grande preocupação, haja vista que muitas políticas públicas têm como objetivo estimular as pessoas se tornarem fisicamente mais ativas e de forma regular, através de muitos projetos que vemos nas praças de nossa cidade.
 Praticar “Exercícios físicos diários – principalmente os aeróbios, de impacto, exercícios de peso e resistência – em intensidade moderada, com este trabalho físico, estará garantindo a independência da vida do idoso” (VELASCO, 2006, p.111). 
 O programa de exercícios deve incluir atividades que melhorem a função cardiovascular, os níveis de força, a flexibilidade, a coordenação e o equilíbrio. (MATSUDO, 2001).
4.4 HIDROGINÁSTICA NA TERCEIRA IDADE
A hidroginástica era, praticada há mais mil anos pelos romanos e gregos. Há relatos em literatura de história antiga (livros do ensino médio) mencionando esta prática em piscinas públicas, nas quais as pessoas se reuniam para sessões de hidroterapia. Na Grécia antiga esta prática era tão comum quanto à sauna, e proporcionava bastante Bem–estar as pessoas. Existem alguns relatos de massagens e movimentos feitos por japoneses e chineses em banheiras e piscinas, devido a tal fator, a hidroterapia é considerada como mãe da hidroginástica, propriamente dita. Segundo Delgado a hidroterapia era frequentemente utilizada na recuperação de atletas com problemas musculares, idosos e acidentados, isso antes
 do surgimento das sessões com formato de uma aula de hidroginástica. De acordo com os autores a hidroginástica teve a sua ascensão no Brasil e no mundo no início da década de 80, devido ao elevado número de lesões provocadas pela prática da ginástica aeróbica de alto impacto. Assim, vários especialistas dos Estados Unidos começaram a estudar os exercícios aquáticos a fim de minimizar impacto encontrado nas atividades feitas em aulas de atividade com alto impacto. (DELGADO, 2004, p.2)
A hidroginástica pode ser direcionada para vários objetivos, podemos citar o emagrecimento, ganho de massa muscular, relacionar-se com outras pessoas, preparação para o parto e a sensação de prazer durante e após a atividade.
Em virtude de novos estudos estarem surgindo, a partir da Hidroginástica,acrescentaram-se adaptações como diferentes tipos de atividades na água e criaram a Hidro ioga, Hidro dança, Hidro capoeira, Hidro Power e Hidro local. (Gonçalves 1996, pág. 1) Como também aulas onde os alunos não tocam no fundo da piscina como Deep water e Deep runner (corrida na água). Com relação à procura pela melhoria nas capacidades físicas os estudos como de Alves et al. (2004) e Etchepare et al. (2004,.188), indicam melhora da aptidão física relacionada à saúde ao se realizar um programa de hidroginástica
A hidroginástica é uma modalidade física, onde a ausência da gravidade diminui o risco de contusões, proporcionando segurança e bem-estar ao praticante, como também a ausência do suor em seu corpo por conta da água, o hidratando constantemente. 
Para a terceira idade, o exercício na água tem um forte apelo cardiorrespiratório, uma das aptidões necessárias para a melhoria da saúde na velhice, e também nas relações sociais que são construídas no ambiente da piscina.
Os movimentos realizados pelos alunos são justamente contra a força exercida pela água que é de baixo para cima,” (PASCHOAL E MACHADO, 2009, p. 81).Essa forma de sobrecarga pode contar com materiais para aumentar a resistência, como halter, acquatubo ou macarrão, caneleira, luva, colete, bola, prancha ou qualquer outro material aquático.
Segundo Miranda e Godeli (2002 p.p 86- 99) a música é um elemento valioso no contexto da atividade física, em se tratando de idosos. Isso se dar devido a levar os indivíduos a afastarem-se das sensações desagradáveis, produzidas pelo exercício prolongado, utilizando a música como um fator que pode contribuir para a adesão, diminuindo os níveis de desistência ao longo do tempo. De acordo com a hidroginástica para pessoa idosa, existe uma oferta a grandes melhorias na sua capacidade de movimento, tendo como um dos objetivos, o de proporcionar o aumento de suas capacidades aeróbias, força muscular, flexibilidade articular e o treinamento de habilidades específicas como o equilíbrio e sua coordenação motora. (BONACHELA, 1994, p.46). 
Muitos idosos não tinham uma boa saúde antes de praticar a hidroginástica, apresentavam dores nas articulações, músculos, dores de coluna, vivia com muito estresse e limitações, insônia por ser uma pessoa sedentária depois do conhecimento, que hidroginástica trais para a saúde teve um novo sentido na vida do praticante, no treno tudo isso mudou. A hidroginástica vem favorecendo não só ao idoso mais também a todas as idades, exemplo de público crianças, adultos e até as gestantes com gestação de 4 meses é possível sim, ser praticante desta modalidade aquática por não ter atrito com o peso, tornando um ambiente agradável na sua gestação. (PAULA ,2016, p.24).
REFERÊNCIAS 
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