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REDES HÍBRIDAS (HFC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
2/51 
ÍNDICE_____________________________________________________________________ 
 
Capítulo 1 – Introdução às redes HFC 
 
 - Objetivos 
 - Introdução 
 - Sinais 
 - Headend 
 - Etapas do processo 
 - Levantamento de campo 
 - Levantamento de campo 
 - Projeto da rede coaxial 
 - Projeto óptico 
 - Construção da rede coaxial 
 - Lançamento de cabos ópticos e coaxiais 
 - Splicing 
 - Instalação de Fontes 
 - Ativação do receptor óptico 
 - Ativação do canal direto 
 - Etapas do processo 
 - Medição dos finais de linha 
 
Capítulo 2 – Cabos coaxiais 
 
 - Objetivos 
 - Estrutura do cabo coaxial 
 - Importância do cabo coaxial para as operadoras de cabo 
 - Ingresso e egresso de sinal 
 - Impedância característica 
 - Características elétricas – efeito pelicular 
 - Atenuação no cabo coaxial 
 - Tipos de cabos 
 - Raio de curvatura mínima e tensão máxima 
 - Considerações finais 
 
Capítulo 3 – Conectores 
 
 - Feed Thru 
 - Conectores KS-F 
 - Conectores KS-KS 
 - Conector PIN 
 - Extensores 
 - Conectores de 2 e 3 peças 
 - Terminações 
 - Exemplo de preparação do cabo e conector 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
3/51 
Capítulo 4 – Fontes 
 
 - Objetivos 
 - Introdução 
 - Alimentação AC 
 - Posicionamento das fontes 
 - Componentes 
 
Capítulo 5 – Ativação do retorno 
 
 - Objetivos 
 - SDA – Stealth Digital Analizer 
 - Conectando o SDA-5500/5510 
 - Testes de sweep – conceitos básicos 
 - Conceito de ganho unitário 
 - Ativação do retorno 
 - System II e III – High Gain Dual (HGD) 
 - System II e III – Unbalanced Triple (UBAL) e Balanced Triple (BAL) 
 - Line Extender II e III (LE) 
 - Line Extender III PHD 
 - Exemplo de ativação do retorno 
 - Amplificadores Philips 
 - Considerações finais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
4/51 
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ÀS REDES HFC 
 
OBJETIVOS_____________________________________________________________________ 
 
 Este documento tem pôr objetivo introduzir aos técnicos, noções básicas de redes HFC 
utilizadas pelas operadoras de cabo. Além disso, são apresentados todos os passos para a construção 
dessas redes. 
 
INTRODUÇÃO___________________________________________________________________ 
 
 As primeiras redes de TV a Cabo foram construídas no final de década de 40. Em seus 
primórdios sua finalidade era fornecer canais de TV para comunidades localizadas em regiões onde 
o sinal via ar não chegava com boa qualidade, pois essas comunidades estavam localizadas em 
regiões que sofriam de pelo menos uma das limitações descritas a seguir: grande distância entre a 
antena receptora e a estação transmissora, presença de barreiras físicas entre elas, e características 
geográficas do terreno desfavoráveis. 
Logo, uma antena construída em um ponto privilegiado, poderia receber os sinais e distribuí-
los através de cabos para essa comunidade. Dessa maneira, no início as CATV (Community Antenna 
Television) eram antenas comunitárias, ou seja, várias pessoas faziam uso dela para receber sinais de 
televisão. 
Com o amadurecimento da tecnologia e o surgimento de novos serviços, as redes de TV a 
cabo se modernizaram, e hoje elas não funcionam apenas para atender cidades ou regiões aonde o 
sinal de TV aberta é fraco ou ruim. Hoje, as operadoras de cabo oferecem diversos programas 
fechados, sendo uma opção de entretenimento para muitas pessoas, além de oferecer serviços de 
banda larga e telefonia. 
No entanto, para que fosse possível oferecer todos esses serviços aos clientes, as operadoras 
de cabo tiveram que se modernizar. Um dos grandes passos foi adoção da arquitetura hibrida. A 
palavra hibrida advêm devido a utilização de enlaces ópticos e cabos coaxiais para a distribuição do 
sinal. A figura 1 ilustra de maneira simplificada uma rede HFC (Hybrid Fiber Coax). É importante 
notar que o enlace óptico transporta o sinal por longas distâncias, do headend até o nó óptico. O nó 
óptico converte a luz em sinal de RF, e dessa maneira a planta coaxial distribui o sinal localmente. 
 
 
 
Fig 1. Rede hibrida de TV a cabo 
SINAIS__________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________________ 
5/51 
Nesta seção apresentaremos os tipos de sinais que trafegam nas redes hibridas de TV a cabo, 
e o primeiro deles é os canais analógicos de televisão. Um sistema pode transportar vários canais 
analógicos em seus cabos, e cada um é transmitido em uma freqüência diferente. Dessa maneira, eles 
são transportados através do sistema sem que ocorra interferência entre eles. 
O funcionamento é similar a das rádios FM. Duas estações diferentes não se misturam 
porque estão em freqüências diferentes. É claro que se dois canais forem “jogados” na mesma 
freqüência, haverá interferência entre eles. 
Outros tipos de sinais surgiram juntamente com a internet, e são eles o downstream e 
upstream. O downstream é o sinal que o assinante “puxa” do headend, e isso ocorre quando algum 
arquivo é baixado da internet ou quando algum site é acessado. Resumindo, o downstream é o fluxo 
de dados que vai do headend até o assinante. 
Já o upstream é o sinal que o assinante envia ao headend, e isso pode ocorrer durante uma 
conversa em uma sala de bate papo, ou programas e jogos interativos, em geral quando uma resposta 
do assinante é requerida. 
Novamente, cada um desses sinais está em freqüências diferentes. Abaixo é apresentada uma 
ilustração com os sinais e suas freqüências. 
 
 
Fig 2. Espectro na rede de TV a cabo 
 
HEADEND_______________________________________________________________________ 
 
Antes de iniciar qualquer discussão sobre a construção de redes, faz-se necessário uma breve 
descrição do headend. O headend é o ponto de recebimento e distribuição dos sinais de TV a cabo, e 
sua localização deve ser em local com boa recepção dos sinais de TV local aberta, e dos sinais 
provenientes dos satélites. Após o recebimento desses sinais, equipamentos localizados no headend 
tratam, codificam e distribuem esses sinais através das fibras ópticas, até chegar aos nodes das redes 
coaxiais. 
Abaixo são apresentadas algumas fotos, e a discrição de cada uma delas segue: A) foto de um 
headend. Como é possível observar, há várias antenas para a recepção dos canais de TV local aberta 
e canais de satélites. A localização do headend deve ser em local com boa recepção dos sinais de TV 
aberta e satélites. B) Foto de decodificadores e moduladores dos canais de satélite. Todos esses 
equipamentos são instalados em racks dentro do headend. C) Foto ilustrando três antenas alinhadas a 
três satélites diferentes. 
 
_________________________________________________________________________________ 
6/51 
 
Fonte: http://cable.doit.wisc.edu/resources/cable101/HFC-C%20HE%20example%20of%20HFC.pdf 
 
 
ETAPAS DO PROCESSO___________________________________________________________ 
 
 A construção de redes pode ser dividida em várias etapas, e cada uma delas envolveprofissionais de diversos departamentos e áreas. O trabalho em conjunto permite que a elaboração do 
projeto e sua execução sejam feitas sempre da melhor maneira. A seguir são apresentadas as etapas 
da elaboração e execução de um projeto de rede hibrida de TV a cabo. 
 
LEVANTAMENTO DE CAMPO_____________________________________________________ 
 
 O levantamento de campo é um dos primeiros passos para a construção de uma rede coaxial. 
Nesse estágio o técnico deverá coletar os dados necessários para que o projeto possa ser feito pelo 
departamento de projetos. As informações que o técnico deve levantar são: Topografia da região 
através do equipamento de GPS, os postes da companhia de energia local e a demanda e sua classe 
social. Com esses dados em mãos, o departamento de projetos poderá projetar uma rede coaxial 
capaz de atender a todas as demandas levantadas. 
 Na figura abaixo é mostrado um mapa gerado através das informações coletadas no 
levantamento de campo. É possível observar no mapa abaixo as seguintes informações: nomes das 
ruas, postes, demandas e classe social de cada um deles, distâncias entre os postes, etc. 
 
_________________________________________________________________________________ 
7/51 
 
Fig 3. Mapa gerado com os dados coletados no levantamento de campo 
 
Geralmente o levantamento de demanda é feito após o levantamento dos postes. Portanto, o 
técnico deverá “correr”, com o mapa já pronto, toda a rede. Abaixo é apresentada a tabela que o 
técnico deverá preencher durante o levantamento de demanda. 
 
 Node: 
 
Pág: Qnt. Apto. / Total 
Poste Número Classe / Tipo Endereço 
Nome 
Edifício Andar Andar Apto. Complemento 
 
 
 
 
 
PROJETO DA REDE COAXIAL_____________________________________________________ 
 
 Com o levantamento de campo finalizado, é iniciado no departamento de projetos o projeto 
da rede coaxial. Baseado nos equipamentos e cabos especificados pelo cliente, o projetista realiza 
um estudo para atender 100% da demanda levantada pelo técnico. 
 Normalmente o projeto é feito para atender até 2000 demandas por node, e cada um desses 
nodes possui um nó óptico alimentado por um cabo óptico. A figura abaixo demonstra uma área 
divida em 2 nodes, um deles está representado em vermelho e outro em azul, sendo que a demanda 
em cada um deles é de 869 e 875, respectivamente. 
Durante o projeto, o projetista procura sempre balancear os nodes, ou seja, os números de 
demandas em cada um deles devem ser aproximadamente iguais, conforme o esquema abaixo. 
 
_________________________________________________________________________________ 
8/51 
 
Fig 4. Planet – software desenvolvido pela Tele Design para auxilio no projeto das redes coaxiais 
 
 Após o planejamento das áreas, o projetista pode partir para o projeto de cada um delas. 
Durante o processo são utilizadas ferramentas com o Lode Data e Drawnet. O resultado final é um 
mapa contendo todos os equipamentos ativos e passivos da rede, bem como os níveis de final de 
linha projetado e a localização das fontes. A lista de materiais de cada node é gerada também pelo 
departamento de projetos. A figura abaixo ilustra um mapa pronto. 
 
 
Fig 5. Projeto de rede coaxial 
Finalmente, esse mapa com a rede coaxial é plotado e enviado ao técnico responsável pela 
construção da área. Toda e qualquer alteração realizada em campo deve ser anotada no mapa, para 
que assim o departamento de projetos possa fazer o As built da região construída. 
_________________________________________________________________________________ 
9/51 
 
PROJETO ÓPTICO________________________________________________________________ 
 
Após definido os nodes a construir, bem como as localizações dos nós ópticos desses nodes, 
o planejamento das rotas dos cabos ópticos é realizado. Durante o planejamento das rotas para 
atendimento dos nós ópticos, o projetista procura analisar diversos caminhos. Geralmente a melhor 
opção é o caminho mais curto e com menos curvas. A fibra óptica é a responsável por transportar o 
sinal do headend até o nó óptico, e vice versa. 
Abaixo é mostrado um cabo de fibra óptica atendendo alguns nós ópticos. Os nodes estão 
delimitados por linhas pretas, e a fibra óptica está representada por uma linha azul. 
 
 
Fig 6. Fibra saindo do headend para atender quatro nodes 
 
Os blocos com inscrição CX denotam as caixas de emendas. Essas caixas são utilizadas para 
acomodar os pontos da rede em que houve fusões, que é o acoplamento de entre duas fibras através 
do seu aquecimento. 
Para realizar a fusão, o técnico deve obedecer todas as orientações de como manipular a 
fibra, e proceder de maneira correta para que a emenda realizada seja de boa . A figura abaixo ilustra 
a máquina de fusões 
 
 
Fig 7. Máquina de fusão 
 
CONSTRUÇÃO DA REDE COAXIAL_________________________________________________ 
 
Com os projetos ópticos e coaxiais em mãos, e os materiais fornecidos pela operadora, o 
técnico poderá iniciar a construção da rede. Inicialmente, deverá haver uma adequação dos postes, 
_________________________________________________________________________________ 
10/51 
que é a instalação de ferragens (BAP, BRP, Isoladores) que sustentarão a cordoalha que será lançada 
posteriormente. 
Após o lançamento da cordoalha é feito o aterramento nos pontos que estão localizados os 
ativos (amplificadores) e os finais de cordoalha, que são as pontas da rede. 
 
 
Fig 8. Lançamento da cordoalha 
 
 
Fig 9. Detalhe das ferragens 
 
LANÇAMENTO DE CABOS ÓPTICOS E COAXIAIS___________________________________ 
 
Após o lançamento da cordoalha, é realizado o lançamento de cabos coaxiais de acordo com 
as orientações do fabricante, evitando que o cabo seja danificado. O lançamento deve ser feito com 
os projetos em mãos, e todas as curvas de expansão devem ser respeitadas. 
As curvas de expansão devem ser feitas, pois durante períodos de temperatura mais baixas, o 
cabo tende a se comprimir. Logo, se não houvesse essa curva de expansão, o cabo poderia 
comprimir até soltar-se do equipamento e do conector. Com a curva de expansão há uma folga para 
cabo expandir e contrair sem o risco de desconexão do mesmo. O lançamento dos cabos ópticos só é 
realizado depois do lançamento dos cabos coaxiais. 
 
 
Fig 10. Detalha da curva de expansão 
_________________________________________________________________________________ 
11/51 
 
 Além da curva de expansão, o técnico deverá estar atento quanto às especificações de altura 
mínima da rede em travessias, a faixa de ocupação, o posicionamento e identificação dos cabos, face 
de instalação e os problemas que podem ocorrer. A explicação de cada um desses itens é dada a 
seguir. 
 
 Altura mínima: 
 
Travessia Altura mínima 
Ruas e avenidas 5 metros 
Locais de tráfego normal de pedestres e ao 
longo de vias e estradas sem trânsito de 
veículos 
 
3 metros 
Locais de tráfego normal de pedestres e 
passagem particular de veículos 
4,5 metros 
 
Trânsito de máquinas pesadas 6 metros 
Rodovias 8 metros 
 
Nota: Caso as alturas acima não possam ser seguidas, o Fiscal de Construção de Rede tem que ser 
consultado sobre o procedimento a ser adotado. Em hipótese alguma os cabos podem ser instalados 
em cruzamentos de ruas e avenidas, à uma altura inferior que 5,0 m. 
 
 Faixa de ocupação: 
 
O espaço reservado para as concessionárias de telecomunicações e outros serviços é chamado de 
faixa de ocupaçãoe tem como extensão 0,5 m. Pode-se determinar este espaço à partir de 0,6 m dos 
fios do secundário de energia elétrica. 
 
 Posicionamento do cabo: 
 
Os cabos das concessionárias de telecomunicações devem ser instalados na faixa de ocupação 
própria, e espaçados 0,30 m. entre si. Existem casos em que as luminárias ficam dentro da faixa de 
ocupação, neste caso deve-se respeitar um minimo de 0,20 m da mesma. 
 
 Face de instalação: 
 
Chamamos de face de instalação, o lado em que o cabo é fixado no poste. A parte do poste que fica 
para o lado das residências é chamada de face interna e a parte que fica voltada para a rua é chamada 
face externa. 
 
Os cabos devem ser fixados preferencialmente na face externa, pois sua instalação e manutenção são 
mais fáceis, porém deve sempre ser seguido o padrão da Operadora. 
 
 Problemas na instalação: 
 
Existem postes que apresentam problemas, que são observados durante a vistoria para a aprovação 
do projeto junto à Concessionária. Apresentamos agora a maneira de solucioná-los: 
 
- Poste saturado: poste com excesso de cabos instalados que impossibilita a instalação de rede. 
Utilizar braço alongador. 
_________________________________________________________________________________ 
12/51 
 
- Poste com altura insuficiente: para esta situação devemos mudar para posição padrão adequar) 
os cabos de energia elétrica, luminárias e cabos telefônicos, para depois instalarmos a rede. 
 
- Poste danificado: poste que por qualquer motivo esteja com suas características alteradas, a 
ponto de por em risco qualquer atividade. 
 
Nota: Caso nenhuma das soluções apresentadas resolva o problema, deve ser efetuada a troca do 
poste. Neste caso solicitar autorização do Gerente de Implantação e requisitar à concessionária de 
energia o orçamento para execução deste serviço. 
 
 
 
SPLICING_______________________________________________________________________ 
 
O splicing é a instalação de tap’s, acopladores e amplificadores nos cabos lançados na rede. 
Para que a rede fique bem construída é necessário que os conectores utilizados sejam bem 
preparados e apertados, para que não haja fuga nem ingresso de sinal no cabo, que poderão causar 
grandes problemas na banda de retorno (Upstream), prejudicando dessa maneira, todos os assinantes 
banda larga. 
 
 
Fig 11. Tap instalado durante o splicing 
 
INSTALAÇÃO DE FONTES_________ _____________________________________________ 
 
No projeto da rede foi definido o número e localização das fontes necessárias para alimentar 
os amplificadores do node. Geralmente é feito um croqui do trecho em que será instalada a fonte, e 
uma carta de solicitação a companhia de energia elétrica para que seja feita a ligação elétrica em sua 
rede local. 
A fonte é alimentada por 110 ou 220V e libera 60 ou 90V, com uma corrente nominal de 
aproximadamente 15A. Normalmente são instaladas três baterias de 12V-100A para que quando 
houver interrupção de energia elétrica, a rede de TV a cabo possa funcionar de 2 a 3 horas sem 
alimentação da rede elétrica. As fontes podem são instaladas juntamente com a execução do splicing. 
 
ATIVAÇÃO DO RECEPTOR ÓPTICO________________________________________________ 
 
Primeiramente, para que não haja confusão, o receptor óptico é conhecido também como nó 
óptico. O termo receptor óptico tem sua origem no tempo em que à rede de TV a cabo não era 
bidirecional. Com o surgimento de serviços interativos, houve a necessidade do receptor não só 
_________________________________________________________________________________ 
13/51 
receber, mas enviar dados ao headend. Com esse novo papel assumido, o nome mais correto seria nó 
óptico. No entanto, o termo receptor óptico ainda é utilizado até hoje. 
Com relação à ativação da rede, o processo é iniciado no receptor óptico.Para certificarmos 
que não existe problema com a fibra do headend até o receptor óptico, medimos com o power meter 
ou multímetro a potência óptica que está chegando ao RX. Se tudo estiver conforme o esperado, o 
técnico poderá ligar a fonte de alimentação (60 ou 90 V), e verificar o acendimento de alguns 
LED’s, como o do TX e do RX. 
Após seguir todos os passos acima, é realizado o alinhamento do nó óptico com pad’s e 
equalizadores, até que se chegue aos valores especificados pelo projeto. 
 
 
Fig 12. Ativação do receptor óptico 
 
ATIVAÇÃO DO CANAL DIRETO ___________________________________________________ 
 
Com o receptor óptico alinhado, é iniciado o alinhamento dos amplificadores. É importante 
que o técnico respeite sempre os valores e os modelos de amplificadores determinados no projeto. A 
importância de se usar o amplificador conforme o projeto é porque existem amplificadores com alto 
e baixo ganho, duas ou três saídas, com ou sem acopladores internos, e para que os níveis de saída 
real sejam próximos ao projetado, o técnico deverá construir conforme o projeto. 
Para o alinhamento dos amplificadores também são utilizados os pad’s para atenuar o sinal, e 
equalizadores para ajustar a diferença de canal alto e baixo, conhecido como TILT. Os passos para o 
alinhamento são: 
1° passo - Verificar se existe tensão de 60 ou 90V para alimentar o amplificador, e depois 
verificar no projeto se este amplificador mandará tensão para alimentar os próximos da cascata, caso 
sim, instalar o jumper nas respectivas portas (main, aux1 e aux2). 
2° passo - Verificar se o nível de RF na entrada está próximo ao projetado (tolerância de ±3 
dB) 
3° passo - Instalar todos os plug-ins especificados em projeto (Pad’s, equalizadores, 
equalizadores de interstágio, acopladores, e AGC quando tiver) 
4° passo - Colocar o medidor de sinal no test point de entrada, não esquecer de utilizar a 
compensação. 
5° passo - Trocar o pad de entrada garante que o nível de RF não seja menor que o 
especificado pelo fabricante, geralmente de 10dBmV para os amplificadores e 18dBmV para os 
LE’s. 
6° passo – Colocar o cabo do medidor na saída main e trocando o equalizador de entrada até 
atingir o tilt especificado pelo projeto. 
_________________________________________________________________________________ 
14/51 
7° passo - Com o tilt correto, substitua o pad de interstágio até chegar ao valor de saída 
especificado pelo projeto, conforme o esquema abaixo. 
 
 
 
 
 
 
8° passo – Ajuste do AGC. 
 Verificar no manual do amplificador qual o canal piloto do AGC. 
 Medir o nível do canal piloto com a chave do AGC desligado. 
 Corrigir com o atenuador para o nível especificado. 
 Ligar a chave do AGC, e ajustar no trimpot o mesmo nível que estava com a 
chave desligado. 
 
Finalizado todos os passos descritos acima, o amplificador estará com o canal direto 
alinhado. 
 
MEDIÇÃO DOS FINAIS DE LINHA_________________________________________________ 
 
Para garantir que todos os processos de construção e os equipamentos estão sem problemas, 
medimos todas as pontas da rede para certificarmos que o sinal está chegando até o final da rede 
conforme os níveis informados pelo projeto. Dessa maneira, a rede estará pronta para que seja feita a 
instalação dos assinantes. 
 
 
CAPÍTULO 2 – CABOS COAXIAIS 
 
OBJETIVOS_____________________________________________________________________ 
 
 Este documento tem pôr objetivo descrever os cabos coaxiais utilizados na rede de TV a 
cabo, bem como discutir sua composição, características e cuidados de manuseio. São apresentados 
também alguns de seus dados técnicos e parâmetros físicos. 
 
ESTRUTURA DO CABO COAXIAL__________________________________________________ 
 
 Antes de iniciar qualquer discussão sobre caboscoaxiais, é importante que se conheça sua 
estrutura interna, as partes que o compõem e finalidade de cada uma dessas partes. Dessa maneira, o 
técnico estará capacitado a entender as razões pelos quais os cabos coaxiais são extensivamente 
_________________________________________________________________________________ 
15/51 
usados nas redes de TV a cabo e o porquê é importante seguir certas orientações de manuseio do 
cabo. A figura a seguir ilustra um cabo coaxial e sua composição. 
 
 
 
Fig. 1 - Estrutura do cabo coaxial. fonte: CommScope 
 
Com base na figura acima, é possível distinguir 4 partes diferentes do cabo coaxial, e são elas 
a capa, o condutor externo, o dielétrico e o condutor central. A função de cada uma dessas partes é 
descrita abaixo: 
 
 Capa – Proteção do cabo contra corrosão e abrasão, a proteção elétrica contra curtos-circuitos 
e choques elétricos. 
 Condutor externo – Blindagem do sinal e aterramento do sistema. 
 Dielétrico – Isolamento entre o condutor central e externo, estruturação dimensional do cabo e 
facilidade na propagação do sinal de RF. 
 Condutor central – Condução do sinal de RF e alimentação dos equipamentos. 
 
IMPORTÂNCIA DO CABO COAXIAL PARA AS OPERADORADAS DE CABO_____________ 
 
 O cabo coaxial é um dos principais elementos que compõe a rede de TV a cabo, pois são eles 
os responsáveis pela distribuição dos sinais de RF nos nodes, e a utilização desse tipo de cabo é 
importante para as operadoras, já que há possibilidade de reaproveitamento das freqüências já 
ocupadas no ar. 
 
 
 
Fig. 2 – Espectro de freqüências no ar. 
 
_________________________________________________________________________________ 
16/51 
 
Fig. 3 – Espectro de freqüências no cabo. 
 
 A reutilização de freqüências é possível, pois o sinal que fica confinado no cabo coaxial não 
interfere nos sinais via ar, e vice versa. Isso ocorre devido à blindagem do cabo coaxial, que não 
permite que sinais de RF ingressem ou “vazem” do cabo. Há casos, que serão abordados 
posteriormente, em que podem ocorrer fugas e ingresso de sinal no cabo, ocasionando em 
interferências. 
 
INGRESSO E EGRESSO DE SINAL_________________________________________________ 
 
 Como já foi mostrado anteriormente, o cabo coaxial tem a função de proteger os sinais que 
percorrem em seu interior dos sinais externos, devido à blindagem do cabo. No entanto, nem sempre 
essa blindagem é eficiente, e isso pode ocorrer se o cabo estiver danificado, fazendo com que um 
ponto de ingresso de sinal seja criado. 
 
 
Fig. 4 – Blindagem do cabo coaxial. fonte: CommScope 
 
Pelo mesmo ponto em que ocorre ingresso de sinal pode haver “vazamento”. No Brasil, 
assim como na maior parte do mundo, existe uma regulamentação que especifica o limite máximo de 
sinal que pode “vazar” de um sistema de TV a cabo, sem que haja interferência em outros sistemas 
de comunicações. No entanto, devido ao problema de ingresso afetar a banda de retorno, as próprias 
operadoras se esforçam para que não haja pontos de egresso na rede, pois nos mesmos pontos de 
egresso pode haver ingresso. 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
17/51 
 
Fig. 4 - Estrutura do cabo coaxial. 
 
IMPEDÂNCIA CARACTERÍSTICA __________________________________________________ 
 
 A impedância característica do cabo coaxial pode ser entendida como uma resistência de 
entrada do cabo. Para sistemas de TV a cabo a impedância característica do cabo coaxial é de 75 
ohms, e a expressão para o cálculo de seu valor é a seguinte: 
Onde 
0Z
 é a impedância característica, k a constante dielétrica, D diâmetro do condutor 
externo e d diâmetro do condutor interno. 
 
Fig. 5 – Relação de diâmetros do cabo coaxial. fonte: CommScope 
 
Como é possível perceber, a impedância característica depende da razão entre o diâmetro do 
condutor externo e interno. Logo, se o técnico manusear o cabo de forma que o danifique, amasse ou 
dobre em excesso, a razão entre os dois diâmetros será alterado, fazendo com que a impedância 
característica do cabo coaxial se altere. 
Conseqüentemente, com a alteração da impedância característica do cabo coaxial haverá 
descasamento de impedância, ocasionando em microreflexões no sistema, que geram imagens 
fantasma nos canais de TV analógicos, e erro na detecção dos bits de retorno. 
 
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS - EFEITO PELICULAR______________________________ 
 
O efeito pelicular é o fenômeno do aumento da resistência aparente de um condutor em 
função do aumento da freqüência. Uma corrente DC se distribui uniformemente no condutor, já um 
sinal alternado faz com que corrente tenda a se distribuir de maneira diferente, sendo que grande 
parte dela se desloca pela superfície. A figura abaixo ilustra o efeito. 
 
 
 
Fig. 6 – Efeito pelicular. fonte: CommScope 
 
_________________________________________________________________________________ 
18/51 
Devido a tal fato, os cabos coaxiais apresentam geralmente dois materiais na construção do 
condutor central, o alumínio (ou aço) e cobre. Devido a suas melhores características de 
condutividade, o cobre é usado na superfície e o alumínio ou aço no centro. Consultando a tabela 
abaixo, percebe-se que a condutividade do cobre é maior do que a do alumínio. 
 
Material 
Condutividade elétrica 
[
610
 / m.Ω] 
alumínio 37,7 
cobre 59,6 
 
ATENUAÇÃO NO CABO COAXIAL__________________________________________________ 
 
 Quando um sinal de RF trafega em um cabo de coaxial, ocorrem perdas na amplitude do 
mesmo, e o interressante é que essas perdas não são iguais para todo o espectro de freqüências, ou 
seja, um sinal com freqüência de 50MHz sofrerá atenuações diferentes de um sinal com o dobro da 
freqüência. A seguir é apresentada a expressão que rege esse fenômeno. 
 
fF
Z
R
p ..774,2344,4
0
 
 
 O mais importante de se notar na expressão matemática acima, e o fato da atenuação (α) 
depender da freqüência (f). Logo, se aumentarmos a freqüência, a atenuação aumentará também. A 
conseqüência desse efeito para as redes de TV a cabo é que os canais de maior freqüência serão mais 
atenuados, sendo necessário que o ganho no amplificador seja diferente para as diversas freqüências. 
 
TIPOS DE CABOS________________________________________________________________ 
 
A rede de TV a cabo utiliza diversos tipos de cabos. Uma das primeiras diferenças é do cabo 
sem auto sustentação e com auto sustentação. Esses primeiros precisam ser presos à cordoalha, já o 
segundo tipo não precisa. 
Além disso, existem os cabos de diversos tamanhos, sendo que escolha do uso de cada um é 
dependente do ponto. Abaixo ilustramos os cabos mais utilizados pelas operadoras de cabo na 
construção de redes externas, que são os cabos 0.500, 0.540, 0.750 e 0.860. 
_________________________________________________________________________________ 
19/51 
 
Fig. 7 – Atenuação em função da freqüência para diversos cabos. fonte: CommScope 
 
 Analisando os gráficos acima, podemos perceber que além da atenuação ser maior para as 
freqüências mais altas, quanto maior o cabo menor é atenuação que o sinal sofre. Isso ocorre, pois o 
cabo de maior diâmetro oferece menos resistência à passagem de corrente elétrica, conforme a tabela 
abaixo. 
Cabo Resistência 
0.500 5,64 (ohms/km) 
0.540 5,28 (ohms/km) 
0.750 2,55 (ohms/km) 
0.860 2,37 (ohms/km) 
 
 Esses cabos apresentados acima, por apresentarem menor atenuação e melhores 
características construtivas, são geralmente utilizados na construção das redes externas, ou seja, a 
rede que está nas ruas. 
 Paraa instalação interna são usados os cabos RG11, RG06 e RG59. Esses cabos, apesar de 
não terem a mesma qualidade que os cabos de rede externa, são ideais para a instalação no assinante, 
já que são mais baratos e tem dimensões menores. Além disso, os taps e acopladores só aceitam em 
suas portas taps os cabos da linha RG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
20/51 
RAIO DE CURVATURA MÍNIMO E TENSÃO MÁXIMA________________________________ 
 
 Quando o técnico estiver manuseando a cabo, um dos cuidados que deve ser tomado é de não 
curvar o cabo de maneira que o raio mínimo de curvatura seja excedido. Existem tabelas que 
especificam qual o raio mínimo de acordo com o cabo, e é importante que o técnico respeite todas as 
orientações do fabricante. 
 
Fig. 8 – Raio mínimo de curvatura dos cabos. fonte: CommScope 
 
Com relação à tensão de puxamento, o técnico deverá sempre estar atento para não exceder a 
tração máxima que o cabo pode suportar sem que ocorram danos ao cabo. A tabela abaixo apresenta 
os valores de tração máxima em função do cabo utilizado. Percebe-se pelos dados apresentados, que 
quanto maior o diâmetro do cabo, maior é a força de tração máxima permitida. Além disso, conclui-
se que a linha PIII pode ter uma força de tração maior que a linha QR. 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS________________________________________________________ 
 
 Com os conceitos ilustrados acima, espera-se que o técnico esteja capacitado a entender o 
porquê certas orientações devem ser respeitadas no lançamento e manuseio do cabo. Além disso, o 
técnico estará habilidade a compreender as conseqüências de se usar um cabo danificado no sistema 
de TV a cabo. Por fim, servirá de cultura geral da área, pois é importante que o técnico tenha 
conhecimentos básicos dos materiais que são utilizados na construção da rede das operadoras de 
cabo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
21/51 
 
 
 
CAPÍTULO 3 – CONECTORES 
 
 
FEED THRU_____________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 Qual a finalidade desse conector? 
 
A finalidade do conector feed thru é conectar cabo em equipamentos. Existem conectores 
feed thru de vários tamanhos e eles são usados tanto para atender MDU na saída de acopladores ou 
taps, como conectar cabos em equipamentos. 
 
 Desvantagens do feed thru 
 
 O uso de conectores feed thru pode causar um fenômeno conhecido como CPD (Common 
Path Distortion) nas redes de TV a cabo. Isso acontece devido a não compatibilidade de família entre 
os metais do parafuso do acoplador e do condutor central do cabo utilizado. Como os dois ficam em 
contato (o parafuso segura o condutor central) , uma camada de óxido pode surgir na interface dos 
dois metais, fazendo com que apareça o efeito diodo no sistema. 
 Esse efeito faz com que o sinal do direto se retifique, causando batimentos no canal de 
retorno. Esses batimentos se caracterizam por aparecerem em intervalos de 6 MHz, que é a largura 
de um canal de televisão. Na figura abaixo é possível perceber um padrão de 3 portadoras se 
repetindo de 6 em 6 MHz 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
22/51 
CONECTORES KS – F_____________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 Qual a finalidade desse conector? 
 
A finalidade do conector KS-F é conectar um cabo RG11 em um acoplador. É normalmente 
usado para atender MDU ou uma residência maior. 
 
 Vantagens em relação ao feed thru. 
 
 A vantagem desse conector em relação ao feed thru é que ele não forma uma camada de 
óxido entre a ponta do conector e o parafuso do acoplador, devido a características do material do 
conector. Com isso, não ocorre nessa conexão o CPD (Common Path Distortion). 
 Uma outra vantagem é que o cabo pode ser facilmente retirado do conector, e ser utilizado 
por algum aparelho de medição. Isso não era possível de se fazer com o cabo utilizado no feed thru. 
 
CONECTORES KS – KS____________________________________________________________ 
 
 
 
 Qual a finalidade desse conector? 
 
A finalidade do conector KS- KS é conectar equipamento com equipamento. Pode ser usado 
como exemplo dois taps que estejam juntos, ou um amplificador mais tap, amplificador mais 
acoplador e etc. Nas figuras abaixo temos dois equipamentos interligados por um conector KS-KS, e 
em uma deles o conector foi está coberto por uma fita termocontrátil. 
 
_________________________________________________________________________________ 
23/51 
 
 
 
CONECTOR PIN__________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 Qual a finalidade desse conector? 
 
A finalidade do conector PIN é conectar o cabo em equipamento. 
 
 Vantagens do conector PIN 
 
 A vantagem desse conector em relação é que ele não forma a camada de óxido entre a ponta 
do conector e o parafuso de fixação dos equipamentos.Isso evita o surgimento do CPD (Common 
Path Distortion). 
 
EXTENSORES___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 Qual a finalidade do conector extensor? 
 
 Os extensores são utilizados quando o cabo não alcança o equipamento, seja por corte errado 
do cabo ou pela retirada de equipamentos da rede durante um processo de readequação. 
CONECTORES DE 2 E 3 PEÇAS____________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________________ 
24/51 
Hoje no mercado existem fabricantes que comercializam conectores com 2 ou 3 peças. O 
mais comum são os conectores de 3 peças, e a sua vantagem em relação ao conectores de 2 peças 
tradicionais é a possibilidade de verificar se o condutor central se encaixou corretamente no conector 
para que ele possa ser apertado corretamente. Além disso, esses conectores podem ser reutilizados e 
são mais fáceis de instalar. 
 
TERMINAÇÕES__________________________________________________________________ 
 
 O que é? 
 
A terminação é um circuito eletrônico passivo projetado para casar com a impedância 
característica da rede coaxial (75 Ω). Existem no mercado vários tipos de terminação, com 
características e funcionalidades diferentes. Algumas podem ter um capacitor interno para bloquear 
o 60 Hz da fonte AC, enquanto outras podem não ter. A figura abaixo ilustra alguns tipos de 
terminações. 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.corning.com/corninggilbert/ 
 
 Qual a finalidade desse dispositivo? 
 
A finalidade da terminação é evitar micro reflexões do sinal de RF. Sem essas terminações, 
haveria micro reflexões na rede, degradando a qualidade do sinal transmitido. Abaixo é ilustrado o 
funcionamento ideal de uma rede bem terminada. 
 
_________________________________________________________________________________ 
25/51 
 
 
Fonte: Understanding and troubleshooting linear distortions: Micro-reflections, Amplitude ripple/tilt and group delay. Ron Hranac 
 
Numa rede de TV a cabo, a terminação faz o papel da carga e o meio de transmissão é o cabo 
coaxial. Quando a carga casa com a rede (ZS=ZT=ZL), todo o sinal de RF emitido pela fonte será 
absorvido pela carga. Portanto, não haverá nenhuma reflexão no sistema. 
 
 E se a carga não casar com a impedância da rede? 
 
Ocorrerão as reflexões, ou seja, a carga não conseguirá absorver toda a potência do sinal de 
RF, fazendo com que ele retorneconforme o esquema abaixo. 
 
 
Fonte: Understanding and troubleshooting linear distortions: Micro-reflections, Amplitude ripple/tilt and group delay. Ron Hranac 
 
Como o sinal fica confinado nesse meio de transmissão até “sumir” devido à atenuação, 
ocorre que o mesmo sinal chega duas ou mais vezes no mesmo local. Como há atenuação no cabo e 
perdas de retorno nos equipamentos, o sinal que retorna tem amplitude menor e está atrasado em 
relação ao sinal original. Abaixo é mostrado o sinal visto pelo final de linha. 
 
 
 
 
Fonte: Understanding and troubleshooting linear distortions: Micro-reflections, Amplitude ripple/tilt and group delay. Ron Hranac 
_________________________________________________________________________________ 
26/51 
 
A conseqüência na TV analógica é um canal com fantasma. 
 
 
Fonte: Understanding and troubleshooting linear distortions: Micro-reflections, Amplitude ripple/tilt and group delay. Ron Hranac 
 
 Onde devem ser instaladas as terminações? 
 
 As terminações devem ser instaladas em todas as saídas não utilizada dos taps (exceto os taps 
auto terminados – 2x4, 4x8 e 8x11), acopladores, amplificadores e nós ópticos. 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO PREPARAÇÃO DO CABO E CONECTOR___________________________________ 
 
 Abaixo é apresentado um exemplo de preparação do cabo e do conector do tipo PIN. Para 
realizar essa tarefa o técnico deverá ter em mãos uma pinça para limpar o condutor central, um 
preparador de cabos (cada cabo tem um preparador próprio), e um extrator de jaqueta. Todas essas 
ferramentas são apresentadas abaixo. 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
27/51 
 
 
 O primeiro passo na preparação do cabo consiste em remover a jaqueta do cabo do coaxial. 
Essa tarefa deve ser realizada com o extrator de jaqueta, e para isso a cavidade dessa ferramenta 
deve ser encaixada na ponta do cabo, girando-a consecutivamente até o cabo chegar num limitador 
interno da ferramenta. Esse limitador evita que se remova mais jaqueta do que o necessário, 
deixando o cabo com as dimensões corretas. A figura abaixo ilustra o cabo com a jaqueta já 
removida. 
 
 
 
 Removida a jaqueta, devemos utilizar o preparador de cabos para retirar o material dielétrico 
do cabo. Para isso devemos utilizar o preparador de cabos, e seu funcionamento é semelhante ao 
extrator de jaqueta. A figura abaixo demonstra a preparação do cabo. Assim como extrator, o 
preparador também tem um limitador, deixando o cabo nas dimensões corretas. 
 
 
Realizado o passo anterior, o cabo coaxial deverá estar parecido com o da figura abaixo. 
Como é possível perceber, o condutor central ainda está coberto pelo material dielétrico. 
 
_________________________________________________________________________________ 
28/51 
 
 
 Utilizando a pinça, devemos retirar todo o restante do dielétrico. A ponta da pinça deve 
agarrar o dielétrico de forma que o condutor central fique o mais descoberto possível. Para remover 
o dielétrico com mais facilidade, o técnico deve girar a ferramenta ao redor do condutor até que o 
dielétrico se rompa. 
É importante que todo e qualquer resíduo seja retirado com a pinça, evitando que o condutor 
central sofra danos ou cortes, que são lugares propícios à oxidação. Por esse motivo que a utilização 
de facas e estiletes para a preparação do cabo não é recomendada. 
Feito isso, o cabo deverá estar parecido com o da figura abaixo. 
 
 
 
 Finalmente, para terminar de preparar o cabo devemos realizar uma medida do condutor 
central junto ao conector, que tem uma marcação em seu corpo. Se o condutor central estiver mais 
longo, o técnico deverá cortar a ponta com um alicate universal ou de corte. Por outro lado, se o 
condutor central estiver curto, o técnico deverá refazer o cabo. A figura abaixo exemplifica o 
processo. 
 
 
 Com o cabo preparado, o técnico deverá medir a ponta do conector. No exemplo abaixo é 
usado um tap da Scientific Atlanta, que possui uma marcação indicando o tamanho da ponta do 
conector. A figura abaixo mostra a realização dessa medida. Novamente, se a ponta estiver muito 
comprida o técnico deverá cortá-la, evitando que a ponta encoste-se à carcaça do equipamento 
causando um curto circuito. 
 
_________________________________________________________________________________ 
29/51 
 
 
 Após preparar o conector, o técnico deve apertá-lo na porta do tap. Para fixar o conector, o 
bujão deve ser retirado, o com a chave canhão 3/16 o parafuso do tap deve ser apertado, fixando o 
conector. As figuras abaixo ilustram o processo. 
 
 
 
 
 Realizado o passo anterior, o cabo deve passar através da porca do conector, e o parte central 
do conector deve ser colocada junto ao cabo, conforme ilustrado abaixo. 
 
_________________________________________________________________________________ 
30/51 
 
 
 
 
 
 
 Por fim, as partes do conector são agrupadas. A primeira é a rosca central com a parte 
dianteira do conector (que já está encaixada e presa no tap) e a segunda e o parafuso do conector. 
Após realizar esses dois passos o cabo deverá estar preso com o conector. 
 
_________________________________________________________________________________ 
31/51 
 
 
 O último passo consiste em colocar a canusa sob o conector, parte do tap e parte do cabo. A 
canusa é feita de um material termocontrátil, e quando aquecida ela se comprime e agarra o conector, 
uma pequena parte do tap e do cabo. 
 A finalidade da canusa é vedar o conector, de forma que não entre água dentro dele e do tap. 
A canusa deve ser colocada antes de fechar a conexão entre o cabo e o tap, e deve ser aquecida com 
o maçarico, conforme as figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 aquecimento da canusa com o maçarico 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
32/51 
CAPÍTULO 4 – FONTES 
 
OBJETIVOS_____________________________________________________________________ 
 
O objetivo deste documento é introduzir os conceitos básicos das fontes de alimentação 
utilizadas para fornecer a energia elétrica necessária ao funcionamento dos dispositivos ativos que 
compõe a rede de TV a cabo. 
 
INTRODUÇÃO___________________________________________________________________ 
 
 Um elemento fundamental que constitui a rede de TV a cabo é a fonte de alimentação. A 
fonte desempenha importantes funções dentre as quais prover a alimentação elétrica para os 
equipamentos presentes na rede, proteger o sistema contra distorções que possam ocorrer nas redes 
de transmissão elétricas e suprir energia aos equipamentos caso ocorra uma queda de energia. A 
função de fornecer energia à rede para o caso de falta de energia é realizada por três baterias de 12V 
instaladas no gabinete. Desta forma a rede de TV a cabo pode funcionar de 2 a 3 horas sem 
alimentação da rede elétrica. As fontes são instaladas em postes e alimentadas diretamente pelo 
sistema de distribuição de energia elétrica das concessionárias locais, como mostra a figura 1: 
 
 
 
Figura 1: Instalação da fonte de alimentação 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
33/51 
A fonte forneceum sinal de corrente alternada (AC) que efetivamente alimenta os 
dispositivos presentes na rede. A entrada do AC na rede coaxial é possível pela presença de um 
insersor de potência (LPI), que pode ser observado na figura 1. 
Além de ser responsável pela inserção do sinal AC na rede coaxial, o LPI atua como 
dispositivo de proteção, impedindo que a fonte seja danificada caso ocorra um curto-circuito. A 
figura 2 mostra o exemplo de um LPI utilizado em redes de TV a cabo: 
 
 
Figura 2: LPI 
 
Pode-se ver na figura 2 que o LPI permite a passagem de sinais de RF, que transportam os 
canais de televisão analógicos e a portadora digital de cable modem, ao mesmo tempo em que é 
responsável por colocar o sinal de AC na rede. Em seguida, será introduzido as características do 
sinal de alimentação AC. 
 
ALIMENTAÇÃO AC_______________________________________________________________ 
 
Igualmente os bem conhecidos sinais de RF nas freqüências de 5 a 40 MHz (downstream) e 
50 a 800 MHz (upstream), trafega na rede coaxial pelos mesmos cabos a alimentação AC. Isto é 
possível pelo fato de a freqüência do AC ser muito menor que a freqüência dos sinais de RF. 
Existem diferentes formas de onda para o AC que a fonte pode fornecer à planta coaxial sendo as 
principais a onda senoidal, a onda quadrada e a onda semi-quadrada. Estas diferentes formas de onda 
são apresentadas na figura 3: 
 
_________________________________________________________________________________ 
34/51 
 
Figura 3: formas de onda (a) senoidal, (b) quadrada e (c) semi-quadrada. 
A linha tracejada nas formas de onda apresentadas na figura 3 representa o valor de tensão 
usado para determinar a parcela da potência que é utilizada nos componentes eletrônicos e representa 
a intensidade do sinal. Pode-se observar que esta tensão útil é menor que a tensão de pico, 
representada pela linha contínua. Quanto mais próxima à tensão útil está da tensão de pico, mais 
eficiente é o sistema. Por isso, idealmente, a onda quadrada seria a melhor opção, mas esta causa 
“contaminação” nos sinais que circulam na rede, por ser de espectro largo. Assim, utiliza-se a forma 
de onda semi-quadrada, que apresenta um valor útil maior que a onda senoidal e menor nível de 
contaminação do espectro que a onda quadrada. 
A tensão de pico da alimentação AC assume valores de 90V ou 60V, sendo preferível utilizar 
fontes de 90V pois, para uma mesma potência, a corrente elétrica para uma tensão de 90V é menor 
que a corrente para uma tensão de 60V. Reduzindo a corrente elétrica na fonte e conseqüentemente a 
corrente que circula na rede, há uma redução do HUM, efeito indesejado que degrada a qualidade da 
imagem das TV’s dos assinantes ligados à rede, manifestando-se como 2 faixas horizontais nas tela 
dos televisores. A figura 4 ilustra a distorção HUM: 
 
 
 
 
 
Faixas horizontais na tela do televisor 
_________________________________________________________________________________ 
35/51 
Figura 4: Degradação da imagem da TV pela distorção HUM. 
 
Nas sessões seguintes, serão discutidos aspectos relativos à colocação de fontes na rede e 
finalmente o exemplo de uma fonte real utilizadas nas redes coaxiais. 
 
POSICIONAMENTO DE FONTES ____________________________________ 
 
Durante o projeto deve-se levar em conta que um mesmo dispositivo não pode ser alimentado 
por duas fontes distintas quando colocado na rede. Neste caso, utiliza-se um bloqueador de AC na 
entrada ou saída do dispositivo. Por ter características capacitivas, o bloqueador de AC permite 
apenas a passagem do sinal de RF. O bloqueador pode ser colocado na entrada de Tap’s ou 
divisores. Esta configuração de rede e exemplo de utilização do bloqueador é mostrado na figura 5: 
 
 
 
Figura 5: Exemplo da utilização de bloqueadores 
 
Na figura 5 a fonte 1 é responsável pela alimentação do nó óptico e dos amplificadores A e 
B. Neste caso, o bloqueador 2 impede que os amplificadores A e B sejam alimentados pela fonte 2. 
Da mesma forma que os amplificadores, o nó óptico é alimentado pela fonte 1, justificando a 
presença do bloqueador 1, impedindo que a alimentação AC de outras fontes alcance o nó óptico. 
Durante o procedimento de limpeza de ruído, onde o técnico “mata” sucessivamente as saídas 
do nó óptico para verificar em qual delas há um ruído mais significativo, a posição das fontes na 
rede deve ser considerada. Seja uma rede composta por um receptor óptico que possui três saídas 
cuja configuração é apresentada na figura 6: 
 
 
Figura 6: Exemplo da influência do posicionamento da fonte durante limpeza de ruído 
 
_________________________________________________________________________________ 
36/51 
Neste exemplo, a alimentação AC para o nó óptico chega através da saída C. Verifica-se que 
existe uma cascata de amplificadores nas três saídas do no óptico e, portanto, caso exista ruído neste 
node ele pode ser originário de qualquer uma das três saídas do nó óptico (ou até mesmo das três). O 
procedimento padrão consiste em excluir uma das três saídas e verificar, através de um analisador de 
espectro, se o ruído diminuiu ou se permaneceu inalterado. Isto é, elimina-se a saída A e observa-se 
o espectro. Caso o ruído permaneça, significa que não é a saída A que impõe o ruído procurado no 
sistema. Este procedimento se repete para todas as saídas, mas a saída C não pode ser eliminada, de 
forma a não suspender a alimentação do nó óptico. Assim, observa-se que durante este procedimento 
deve ser observada a colocação das fontes. Para “matar” a saída C é necessário ir até o primeiro 
amplificador da cascata desta perna e retirar o PAD de retorno, de forma a manter a alimentação do 
nó óptico e analisar a presença ou ausência de ruído na saída C. 
COMPONENTES ___________________________________________________________ 
 
 Nesta sessão serão apresentados os principais elementos que compõem uma fonte e um 
exemplo de fonte utilizada em redes de televisão a cabo. A fonte é basicamente composta de um 
gabinete que possui duas divisórias, uma para as baterias e outra para os módulos (módulo eletrônico 
e o módulo de ferro). A figura 7 exemplifica um tipo de gabinete: 
 
 
Figura 7: Exemplo de gabinete de uma fonte 
 
 
Como modelo de uma fonte utilizada na planta coaxial das redes será apresentada a fonte 
modelo Alpha 60/15 e 90/15. A figura 8 mostra um diagrama que apresenta os LED’s presentes no 
painel frontal do módulo da fonte e suas respectivas indicações: 
 
 
Test/Reset: Aciona manualmente o teste de standby 
Test in progress: LED aceso durante o teste 
Check batteries: LED aceso – defeito nas baterias 
Check inverter: LED aceso – defeito no inversor 
 
 
 
 
Charge mode: aciona manualmente float e equalize 
Float: LED aceso – a carga nas baterias está em flutuação 
Equalize: LED aceso – equalizando as baterias 
 
_________________________________________________________________________________ 
37/51 
Recharge: A carga nas baterias está entre 3A e 7A (limitado em 10A) 
 
 
 
Line power: LED aceso em modo normal 
Standby power: LED aceso quando entra o inversor 
AC Output: LED aceso continuamente (caso apagado, checar fusível de 
saída) 
 
Figura 8: Painel frontal fonte Alpha 
 
 
 A figura 8 mostra como os LED’s presentes no painel frontal de uma fonte fornecem 
informações importantes sobre a operação da fonte e diagnostico de possíveis problemas na 
operação da fonte e das baterias. Por exemplo, no painel Status System é possível identificar se a 
potência que alimenta os equipamentos da rede de televisão a cabo é da rede elétrica (modo de 
operação normal) oudas baterias (modo standby). Neste último caso ocorreu um problema da rede 
de energia elétrica e a responsabilidade de alimentar os dispositivos ativos pertence à bateria. 
 
 
 
CAPÍTULO 5 – ATIVAÇÃO DO RETORNO 
 
 
OBJETIVOS_____________________________________________________________________ 
 
 Este documento tem pôr objetivo descrever a ativação do retorno dos amplificadores Line 
Extender, System II e III da Scientific Atlanta, e o alguns amplificadores da Philips. São também 
apresentados conceitos fundamentais para ativação do retorno e ferramenta SDA (Stealth Digital 
Analizer), uma das mais importantes para medição de parâmetros de redes de TV a cabo. 
 
SDA – STEALTH DIGITAL ANALIZER______________________________________________ 
 
 O SDA fabricado pelo JDSU é um das principais ferramentas para medir, testar e analisar 
parâmetros da rede de TV a cabo, e com ele é possível empregar programas de manutenção 
preventiva e melhorar a qualidade da rede. 
Esse sistema é composto por pelo menos dois equipamentos, um que deve ser instalado no 
headend (SDA-5500/5510) e outro para uso em campo (SDA-5000). 
 O número de aplicações é grande, sendo ele usado para o alinhamento de amplificadores ou 
nó ópticos, medição do desempenho do canal de retorno e direto, verificação da qualidade dos sinais, 
detecção de erros na rede e etc. 
 A função da unidade do headend é de transmitir pelo canal direto as informações coletadas 
por ele, assim qualquer unidade de campo pode receber esses dados e analizar a rede. 
 
CONECTANDO O SDA-5500/5510___________________________________________________ 
 
 O SDA-5500/5510 deve ser conectado no headend, e o diagrama de conexões é apresentado 
abaixo. É importante que os níveis do sinal nos equipamentos sigam os valores especificados no 
desenho, no caso do SDA-5500/5510 menor que 12 dBmV, e no combinador pelo menos 14 dB 
abaixo dos canais de vídeo da operadora. 
 
_________________________________________________________________________________ 
38/51 
SDA
5500
IN OUT
MODULADOR CH02
MODULADOR CH78
TAP
20 dB
in
out
TAP
ACOP.
20 dB
in
TAP
out
ACOP.
12 dB
TAP
in out
COMBINADOR
out in
TAP
CANAIS HEADEND
sinal do SDA 14
dB abaixo dos
canais de vídeo
da operadora, e
telemetria 10 dB
Nível de entrada
no SDA menor
que 12 dBmV
 
 
 
 
 
TESTE DE SWEEP – CONCEITOS BÁSICOS_________________________________________ 
 
Um dos mais importantes testes que o SDA é capaz de realizar é o teste de sweep do retorno, 
que consiste um medir as perdas e ganhos que o sinal sofre durante seu percurso entre o SDA de 
campo e do headend. 
 
 
Para exemplificar, o esquema acima esboça os ganhos e perdas de uma rede de TV a cabo 
qualquer. Os números negativos significam que o sinal sofrerá atenuação, e os números positivos 
significa que os sinais serão amplificados. Logo, quando somamos todos esses ganhos e perdas para 
obter um valor líquido, nós temos: 
 
Valor líquido = (-9) + (-10) + (7) + (-7) + (8) + (-8) + (9) + (-15) = -25 
 
 O valor líquido que calculamos será o mesmo valor que o teste de sweep medirá. No exemplo 
acima o valor é de -25 dB, ou seja, o sinal perde até chegar ao SDA-5500/5510 aproximadamente 25 
dB. Novamente, o valor medido será a somatória de ganhos e perdas entre os dois equipamentos. 
Para realizar esse cálculo, o SDA-5000 injeta várias portadoras (sinais) na banda de retorno, e 
quando elas chegam ao SDA-5500/5510 são coletadas. Através do canal direto, as informações são 
_________________________________________________________________________________ 
39/51 
enviadas ao SDA-5000, que extrai a partir desses dados toda a informação de ganho da rede. A 
figura abaixo mostra um gráfico de sweep do retorno obtido com o SDA. 
 
 
 
É importante que as perdas sofridas pelas portadoras injetadas tenham valores próximos uma 
das outras, pois dessa maneira o gráfico do sweep ficará plano, e o técnico poderá definir somente 
um valor de perda para todas as freqüências da banda de retorno. Na figura apresentada acima à 
perda para 13 MHz foi de 11,1 dB e para 26 MHz foi de 12,4 dB, ou seja, neste caso o técnico 
poderá definir somente um valor para sweep de retorno. 
Já na figura abaixo há algum problema na rede que faz com que as perdas não sejam iguais 
para todas as freqüências na banda de retorno. Podemos perceber nesse caso que a freqüência de 13 
MHz sofre maiores perdas que a 26 MHz, e a diferença é de 10,3 dB. Esse tipo de problemas pode 
ocorrer quando há conectores com problemas, fazendo com que os sinais de freqüência menor 
sofram mais atenuação. 
 
 
 
 Para finalizar, uma prática muito comum em campo é ajustar um valor de referência no nó 
óptico, ou seja, podemos calcular a perda ou ganho entre em amplificador de RF e um nó óptico 
utilizando essa referência. Maiores detalhes serão mostrados nas seções seguintes. 
 
 
 
 
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CONCEITO DE GANHO UNITÁRIO_________________________________________________ 
 
 O ganho unitário é um conceito muito utilizado no alinhamento da rede de TV a cabo, e ele 
diz que na rede coaxial a somatória de ganhos e perdas deve ser igual à zero. No entanto, sabe-se que 
quando o sinal passa pelo cabo coaxial ele é atenuado, ou seja, ele tem perdas. 
 
 
 Para compensar essa atenuação no cabo são usados os amplificadores, ou seja, o sinal 
é previamente amplificado para compensar as perdas no cabo. Dessa maneira, o sinal será sempre 
regenerado, e o ganho será unitário. 
 
 
 
 
 
 
ATIVAÇÃO DO RETORNO_________________________________________________________ 
 
O alinhamento do retorno consiste em ajustar a rede para que se tenha um ganho unitário, e 
essa tarefa pode ser realizada com auxilio do teste de sweep do retorno. O processo da ativação deve 
ser iniciado no nó óptico, e seguir do primeiro para o último amplificador da cascata. 
Para que a rede apresente ganho unitário, basta que o valor do sweep seja igual na entrada do 
housing de todos os amplificadores. Se o valor lido for igual na entrada dos amplificadores, significa 
que a somatória das perdas e ganho se anulam, e conseqüentemente o ganho é unitário. A figura 
abaixo ilustra uma rede com alinhamento unitário. 
É possível perceber que as perdas no cabo são previamente compensadas pelos 
amplificadores. Portanto, o valor de sweep será igual na entrada do housing de todos eles. 
 
 
 
No entanto, a grande dificuldade de ativação do retorno reside no fato de não podermos 
realizar o sweep na porta do housing do amplificador, devido à inviabilidade de retirar todas as 
conexões para poder ter acesso à porta do housing, e a necessidade de interrupção do serviço para o 
alinhamento. Logo, o sweep é feito em pontos de injeção internos ao amplificador, que são de fácil 
acesso e quando utilizados não interrompe o funcionamento do sistema. 
 
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Somado a isso, temos vários tipos de amplificadores, cada um com uma estrutura interna 
diferente. Isso obriga o técnico a fazer contas parar descobrir se a rede está alinhada com ganho 
unitário ou não. 
Explicado o que é o alinhamento do retorno e a suas dificuldades, seguimos para o primeiro 
passo no alinhamento do retorno, a ativação do nó óptico. Para certificarmos que não existe 
problema com a fibra do headend até o receptor óptico, medimos com o power meter ou multímetro 
a potência óptica que está chegando ao RX. Se tudo estiver conforme o esperado, o técnicopoderá 
ligar a fonte de alimentação (60 ou 90 V) e verificar o acendimento de alguns LED’s, como o do TX 
e do RX. 
Logo após é realizado o alinhamento do nó óptico com pad’s e equalizadores, até que se 
chegue aos valores especificados pelo projeto. Esse alinhamento pode ser feito com auxilio do teste 
de sweep. 
 
 
Para isso, o técnico deverá conectar o SDA-5000 de acordo com a figura acima, e como já foi 
mostrado nas seções anteriores, o teste medirá todas as perdas e ganhos entre o SDA-5000 (unidade 
de campo) e o SDA-5500/5510 (localizado no headend). 
Para facilitar a ativação do retorno, o técnico deverá ajustar como valor de referência a perda 
lida no sweep do RX. Se o valor lido for de -20 dB, significa que há uma perda líquida de 20 dB 
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entre o SDA de campo e do headend, e esse valor de -20 dB será a referência para os próximos 
amplificadores da cascata, ou seja, todos os níveis serão medidos em relação a ele. 
 
 
 
A figura abaixo ilustra melhor o significado de colocar o valor de referência no RX. Se por 
acaso o valor absoluto do sweep no primeiro amplificador da cascata for de -22 dBmV, é fácil 
perceber que esse valor estará 2 dBmV abaixo do valor de referência. Logo, o valor com referência 
lido pelo SDA será de -2 dBmV. O mesmo vale para o segundo e terceiro amplificador da cascata, 
conforme as tabelas abaixo. 
 
 
 
A partir daí, o técnico percorrerá a rede para alinhar os próximos amplificadores da cascata, 
sempre com auxilio do sweep de retorno. Para executar essa tarefa de forma correta, o técnico deverá 
estar atento no fabricante e modelo do amplificador que será alinhado. Nas próximas seções serão 
apresentados alguns dos amplificadores mais comuns nas redes de TV a cabo, e como eles devem ser 
alinhados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SYSTEM II e III_- HIGH GAIN DUAL (HGD)_________________________________________ 
 
Para executar a ativação do system II é necessário utilizar uma ponteira (~ 3 dB de perda) 
para injetar na placa do amplificador de retorno, conforme a figura abaixo: 
 
 
 Como o SDA é conectado junto com a ponteira, o sweep de retorno medirá também a perda 
da ponteira e do ponto de teste (20 dB). Com isso, teremos uma perda de 23 dB do SDA até a placa, 
e perda do amplificador de retorno até a porta do housing é de 4,25 dB. Com esses dados em mãos é 
possível calcular o valor que deverá ser lido para alinhar um HGD. 
 
 
 
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 É comum encontrar receptores ópticos com ponto de injeção de -20 dB ou -30 dB, e o valor 
com referência lido no sweep do HGD será dependente desse valor. No caso de ser um ponto de 
teste de -20 dB, o valor de sweep correto seria de em torno de +1,25 dBmV com referência. Já no 
caso do ponto de injeção de -30 dB, teríamos que ler + 11,25 dBmV para que a rede estivesse com 
alinhamento unitário. 
 
 
SYSTEM II e III - HIGH GAIN DUAL (HGD) 
Ponto de Injeção do RX Valor com referência 
-20 dB +1,25 dB 
-30 dB +11,25 dB 
 
 
SYSTEM II e III – UNBALANCED TRIPLE (UBAL) e BALANCED TRIPLE (BAL)__________ 
 
 O amplificador BAL possui três saídas amplificadas balanceadas, e o UBAL possui também 
três saídas, mas uma delas tem saída mais baixa. A placa de retorno utilizada neles é a mesma que do 
HGD. Isso implica que o ponto de injeção para ativação do retorno fica no mesmo lugar. 
 Porém, as perdas internas da porta de entrada do retorno até a placa são diferentes. Tanto o 
UBAL quanto o BAL perdem, segundo o manual do fabricante, 7,75 dB entre esses dois pontos. 
 
 
 
Portanto, o valor de sweep com referência no RX deverá ser de: 
 
SYSTEM II e III – UBAL e BAL 
Ponto de Injeção do RX Valor com referência 
-20 dB +4,75 dB 
-30 dB +14,75 dB 
 
 
 
 
 
 
 
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LINE EXTENDER II e III_(LE)_________________________________________ ____________ 
 
 Diferentemente dos amplificadores system II ou III, a line extender II e III utiliza outro ponto 
para realizar o sweep, e não utiliza a ponteira também. Para realizar o sweep do retorno, o técnico 
deverá injetar o sinal e ler e resultado nos pontos indicados na figura. 
 
 
 
 
 
 Em alguns casos a telemetria não será o suficiente para ler o resultado no ponto indicado na 
figura anterior. Logo, o técnico deverá utilizar o ponto de injeção para fazer a leitura, e para que isso 
seja possível será necessário utilizar um divisor, conforme a figura abaixo. 
 
 
 
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 Logo, o valor do sweep lido neste caso será em torno de 20 dB acima do valor esperado na 
porta do amplificador. Os valores do sweep com referência no RX são apresentados abaixo: 
 
 
 
LINE EXTENDER II e III – sem divisor 1:2 
Ponto de Injeção do RX Valor com referência 
-20 dB +0 dB 
-30 dB +10,0 dB 
 
LINE EXTENDER II e III – com divisor 1:2 
Ponto de Injeção do RX Valor com referência 
-20 dB -4 dB 
-30 dB +6,0 dB 
 
 
LINE EXTENDER III PHD____________________________________________ ____________ 
 A ativação do retorno da line extender III PHD é diferente da apresentada acima, já que esse 
equipamento possui outro ponto de injeção. 
 
 
 
 
 
 
 Percebe-se na figura acima que o ponto de injeção fica em outro local. Desse modo, a leitura 
realizada no sweep será de acordo com a tabela abaixo. 
 
LINE EXTENDER III PHD 
Ponto de Injeção do RX Valor com referência 
-20 dB +0,75 dB 
-30 dB +10,75 dB 
 
 
 
 
 
 
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EXEMPLO DE ATIVAÇÃO DE RETORNO____________________________________________ 
 
 Para facilitar a compreensão utilizaremos um exemplo de ativação do retorno. Antes de tudo, 
o sweep é feito no RX, e a perda sofrida até o SDA-5500/5510 será configurada como referência, ou 
seja, quando o técnico realizar o sweep no próximo amplificador da cascata, ele estará lendo o valor 
do ganho ou atenuação até o RX, e não até o SDA no headend. 
Na ilustração abaixo é possível perceber que todos os valores com referência no RX estão de 
acordo com os estimados nas seções anteriores. Com isso, concluí-se que a rede está alinhada com 
ganho unitário. 
 Apesar do valor com referência ser diferente para cada amplificador, isso não significa que 
eles estão desalinhados. Os valores lidos não são iguais devido às diferenças internas de cada tipo de 
amplificador, conforme explicado anteriormente. Se o técnico estimasse o valor de sweep na porta 
do housing, concluiria que são todos iguais. 
 
 
 
Durante a ativação do retorno, o técnico deverá estar atento aos valores dos pontos de teste 
do nó óptico e dos amplificadores. No caso acima, todos os pontos de teste perdem 20 dB. Mas o que 
aconteceria se o ponto de teste do RX fosse de 30 dB ? Se isso acontecer, os valores de sweep serão 
diferentes para que a rede seja alinhada com ganho unitário. 
 
 
 
 Como é possível notar, os valores lidos deverão estar cerca de 10 dB acima para que a rede 
esteja alinhada com ganho unitário. Pode ocorrer também um caso misto, onde os pontos de testes 
são de -20 ou -30 dB. O exemplo abaixo ilustra um caso desses. 
 
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O procedimento para calcular os valores com referência é apresentado a seguir: 
 
 Determina-se qual o valor do ponto de teste do RX e qual foi o valor absoluto do sweep lido 
no ponto de teste. Esse valor será também o de referência. 
Ex: Ponto de teste de -20 dB, e valor de sweep -27 dB. 
 
 Subtraindo o valor do sweep do valor do ponto de teste, temos o valor estimado do sweep na 
porta do housing do RX. 
Ex: Valor do sweep na porta do housing do RX = -27 – (-20) = -7 dB 
 
 Para que a rede apresente ganho unitário, o valor do sweep na porta do housing dos 
amplificadores devem ser iguais ao do RX. 
Ex: Supondo o próximo amplificador da cascata um HGD, o sweep na porta do housing 
deveria ser igual a -7 dB. 
 
 Determinar qual a perda interna do amplificador, da porta do housing até o ponto de injeção. 
Esse valor depende do tipo de amplificador usado. 
Ex: No caso do HGD, a perda da porta do housing até o ponto de injeção é de 4,25 dB 
 
 Subtrair o valor do sweep na porta pelo valor de perda determinado no passo anterior. O 
valor de perda do amplificador deve ser colocadoc 
Ex: Valor = -7 – ( - 4,25) = -2,75 dB. 
 
 Com esse valor resultante em mãos, adiciona-se o valor da atenuação do ponto de injeção do 
amplificador. 
Ex: Supondo que a atenuação do ponto de teste seja de -20 dB, e que é necessário usar a 
ponteira de 3 dB de perda para conectar o SDA ao amplificador, o valor do sweep no ponto 
de injeção do amplificador deveria ser de: (-2,75)+(-23) = -25,75. 
 
 Dessa maneira, o valor com referência no RX do sweep do amplificador será a diferença 
entre o lido e a referência. 
Ex: valor com referência = (-25,75)-(-27) = +1,25 dB 
 
 Logo o valor do sweep com referência foi calculado para que se tenha uma rede com 
alinhamento unitário. 
 
 
 
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AMPLIFICADORES PHILIPS______________________________________________________ 
 
 Faremos uma análise semelhante a anterior para alguns amplificadores da Philips. Muitos 
desses amplificadores não possuem um ponto de injeção, como o TNA (Trunk Network Amplifiers) 
e GNA (Global Network Amplifiers). Logo, o sweep e leitura são feitos no tap mais próximo ao 
amplificador. 
 Portanto, para realizar a ativação do retorno desses amplificadores, o técnico deverá conhecer 
o valor do tap onde a injeção e leitura é feita. No caso da Line Extender, há um ponto de injeção que 
perde 30 dB, com isso o sweep não precisa ser feito no tap. 
 
 
 
 
 
 Logo, percebe-se que novamente os valores que serão não são iguais (supondo uma rede 
alinhada com ganho unitário). Pode ocorrer de um tap ter somente uma de suas portas disponíveis. O 
que pode ser feito nesse caso é realizar o sweep e leitura pela mesma porta tap, utilizando para isso 
um divisor 1:2. 
 No entanto, o técnico deverá estar atento para compensar as perdas que o sinal de RF sofre 
quando passa pelo acoplador, conforme a figura abaixo. 
 
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O procedimento para calcular os valores com referência é apresentado a seguir: 
 
 Determina-se qual o valor do ponto de teste do RX e qual foi o valor absoluto do sweep lido 
no ponto de teste. Esse valor será também o de referência. 
Ex: Ponto de teste de -20 dB, e valor de sweep -27 dB. 
 
 Subtraindo o valor do sweep do valor do ponto de teste, temos o valor estimado do sweep na 
porta do housing do RX. 
Ex: Valor do sweep na porta do housing do RX = -27 – (-20) = -7 dB 
 
 Para que a rede apresente ganho unitário, o valor do sweep na porta do housing dos 
amplificadores devem ser iguais ao do RX. 
Ex: Supondo o próximo amplificador da cascata um TNA, o sweep na porta do housing 
deveria ser igual a -7 dB para que a rede esteja com ganho unitário. 
 
 Somando o valor que o sweep deveria ter na entrada do housing do amplificador com o valor 
do tap, teremos o valor do sweep absoluto na porta do tap. 
Ex: No caso apresentado acima, o valor na porta do housing do amplificador deve ser 
igual a -7 dB, e o valor do tap é de 17. Logo, o valor do sweep absoluto na porta tap é de: 
(-7)+(-17) = -24 dB. 
 
 Subtraindo o valor de referência no RX do valor obtido acima, temos o valor de sweep com 
referência no RX que devemos ler no SDA-5000 para que a rede esteja com alinhamento 
unitário. 
Ex: Valor do sweep com referência = (-24) - (-27) = +3,0 dB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS________________________________________________________ 
 
Para realizar a tarefa de ativação do retorno, o técnico deverá ter sempre em mente que o 
teste de sweep mede o valor líquido de perdas e ganhos entre o SDA-5000 e o SDA-5500/5510, e 
como não é possível alinhar a rede utilizando a porta do housing dos amplificadores os pontos de 
injeção devem ser utilizados. 
Logo, o técnico deverá conhecer bem os amplificadores e suas perdas para executar a tarefa 
de ativação do retorno satisfatoriamente. Habilidades na manipulação de números, entendimento e 
manuseio dos equipamentos são de também extrema importância, pois facilitará o processo do 
alinhamento para o técnico. 
Por fim, conceitos básicos como o do ganho unitário, atenuação no cabo, amplificação de 
sinal e injeção de portadoras são fundamentais para o técnico que realizará a ativação do retorno em 
campo.

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