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Relatório laboratório de solos

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Relatório da visita ao Laboratório de Mecânica dos Solos
Fernanda dos Santos Penna
Professor: Antônio Claret Caponi, Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Campus Poços de Caldas – Geotecnia. 
Av. Padre Francis Cletus Cox, 1661 – Poços de Caldas – MG -37701-355
1. Introdução 
 A aula realizada no Laboratório de Mecânica dos Solos foi dada pelo professor Ronald, do curso de Engenharia Civil, afastado esse semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo. 
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Figura 1 – Foto do professor Ronald, durante a aula no laboratório.
 O laboratório visitado estuda as propriedades mecânicas e físicas dos solos e rochas.
 O solo é utilizado na construção civil como um material de construção, como, por exemplo, em aterros, barragens, além de poder ser utilizado em escavações, como fundações, entre outras aplicações.
Quando analisamos um solo, estamos preocupados com o seu aspecto físico e mecânico.
 Uma das propriedades importantes do solo é a plasticidade. Plasticidade e uma propriedade dos solos, na qual consiste na maior ou menor capacidade de ser moldado, em certas condições de umidade sem que ocorra variação de volume. Importante propriedade da argila. Esse comportamento plástico tem como base de suas características o gráfico tensão – deformação. Um corpo é elástico quando após ter ficado um tempo descansando volta ao seu estado inicial, e plástico quando não retorna.
Quando classificamos o solo no ponto de vista granulométrico não nos basta classificar o solo como uma areia, uma argila ou um silte, pois é uma classificação baseada unicamente no tamanho das partículas. 
 Um solo adequado é um solo mediamente plástico. Essa plasticidade é medida através do índice plasticitário que mede o intervalo de teor de umidade que o solo é plástico. Temos o limite de liquidez que separa o estado plástico do estado líquido e temos o limite de plasticidade que separa o estado plástico do estado semi-sólido e o limite de contração que separa o estado semi-sólido do estado sólido. A partir do momento que têm-se os intervalos e limites, consegue-se saber o quão plástico é o solo. 
Figura 2 - Esquema indicando a posição relativa dos limites e do índice de plasticidade.
 O ensaio de Casagrande, que foi realizado durante a aula, é o que mede o limite de liquidez. 
Figura 3 – Detalhes do aparelho do ensaio Casagrande.
 
2. Descrição do ensaio
 Para realização do ensaio de Casagrande, utiliza-se o aparelho de Casagrande. Ele é constituído de uma base sólida, uma concha metálica e o excêntrico. Ao girar a manivela, a concha bate na superfície. 
Figura 4 – Aparelho Casagrande
 Esse ensaio trabalha-se com um solo fino, que passa na peneira 40. 
 Nós umedecemos a amostra e criamos uma pasta (mistura da água com o solo). Essa pasta é espalhada na concha metálica, onde é feita uma ranhura, com um cinzel (espécie de uma espátula). Conforme vamos girando a manivela, a ranhura vai se fechando e a hora que se tem a espessura de 10mm o processo é interrompido. Anota-se a quantidade de golpes utilizados para se chegar a essa situação. Retiro uma amostra, coloco em uma cápsula e peso (solo úmido). Coloco em estufa por 24 horas e peso o solo seco. Assim encontramos o teor de umidade da amostra. 
Figura 5 – Ranhura realizada no solo, quando este é colocado na concha (antes de dar os golpes com a manivela).
 Se pega o material restante e coloca mais água. Repete o processo. O teor de umidade irá aumentar, pela maior quantidade de água e o número de golpes irá diminuir, já que o solo fica mais mole e desliga mais facilmente. 
 Uma reta pode ser criada, relacionando número de golpes com o teor de umidade. 
 O Limite de Liquidez (LL) é definido como a umidade abaixo da qual o solo se comporta como material plástico; é a umidade de transição entre os estados líquido e plástico do solo. Experimentalmente corresponde ao teor de umidade com que o solo fecha certa ranhura sob o impacto de 25 golpes do aparelho de Casagrande. Onde são feitas varias tentativa, com diferentes níveis de umidade, onde a ranhura se fecha com diferentes números de golpes. O objetivo maior é descobrir o quão amplo é o intervalo entre o Limite de Liquidez e o Limite de Plasticidade. Quanto maior o intervalo, mais plástico é o solo. 
 Se durante o ensaio o número de golpes foi muito grande, significa que o solo está muito seco. 
 O limite de Plasticidade (LP) é obtido utilizando uma placa de vidro com base fosca. O ensaio consiste em obter o instante em que o solo começa a fissurar, no diâmetro desejado.
 Se chegar nesse diâmetro e o solo ainda não fissurou, é porque está muito úmido. Portanto devo secar o solo, e faço isso mudando a amostra de lugar em cima da placa, já que esta absorve a água. 
 O processo de “enrolar” o solo, até chegar no diâmetro desejado, deve ser realizado até que ele comece a fissurar. Deve-se repetir até chegar nesse ponto. 
 Pode-se concluir que o ensaio de Casagrande determina o quanto será a consistência de um solo fino, estabelecendo a variação com o seu comportamento com a interferência do teor de umidade.
3	Referências 
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Limites_de_Atterberg)
(http://www.labgeo.ufscar.br/ensaios.php?item=3) 
(http://www.tudoengcivil.com.br/2015/04/ensaio-de-limite-de-liquidez-e.html)
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