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TCC (2)

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1 INTRODUÇÃO 	
O estudo na Unidade mista do São Bernardo durante todo o meu estagio levou-me ao desenvolvimento de meu TCC com o tema “Violência Doméstica na Unidade Mista do São Bernardo na visão da equipe multidisciplinar ” em diversas formas levando-se em consideração o sistema patriarcal que nós mulheres estamos naturalmente submetidas sendo legitimadas por um discurso sutil e ideológico capaz de dilatar o conjunto de expressões das desigualdades e dar continuidade a descriminação das mulheres. Desta forma, sendo a violência contra as mulheres um fenômeno democrático que transcende a classe social raça, etnia, idade, nacionalidade entre outros. É importante ressaltar que a iniquidade entre os sexos existe deste os tempos remotos, no entanto atualmente as mulheres estão participando decisiv1amente no mercado de trabalho e contribuído pela busca da igualdade dos direitos.
A desigualdade de gênero atinge as mulheres independentes de cor, religião condições sociais e se manifesta em situações de humilhações como característica o estrupo, ameaças, assédios, ofensas morais. E podem ser também através da manipulação e de isolamento das vítimas que busca torna-se subordinadas ao agressor aonde o homem historicamente é o chefe da casa, o possuidor da força física, como forma de impor e cobrar o comportamento adequado, percebe-se os prejuízos que a violência causa no desenvolvimento social e psicológico. 
 A Unidade Mista do são Bernardo tem como diretrizes de trabalho e condizentes as propostas da secretária municipal de saúde de São Luís que é presta atendimento e as mulheres em situação de violência e vulnerabilidade social abrangendo deste a prevenção ao enfrentamento a violência contra a mulher, oferecendo espaço de acolhimento, atendimento social e psicológico, trabalho de grupo, visando promover a ruptura da situação de violência em parceria com órgão (justiça, saúde, educação etc.). Juntamente com a Lei Maria da Penha que e bem clara quando discorre das medidas de prevenção. É de extrema relevância atuam e debater sobre esta problemática, uma vez que a violência contra a mulher atinge mulheres de todas as classes sociais, porém, mais visível na classe socialmente e economicamente vulnerável.
 A minha motivação para a construção desta pesquisa está pautada em analisar como se dão as relações no espaço familiar onde se vivenciam as violências doméstica. A unidade concedente para a pratica de estagio supervisionado obrigatório ocorreu na Unidade Mista do São Bernardo com a demanda registrada de violência doméstica despertaram interesse em tratar de tal fenômeno. 
As políticas públicas contribuem para o engajamento da sociedade, bem como o esclarecimento para mulheres aos seus direitos, minoração do seu sofrimento para o tratamento aos agressores com o intuito de promover o decréscimo de tal fenômeno, no qual possibilitara quantificar os” riscos “ e “medidas de proteção” associadas as variáveis atores envolvidos em ocorrência da violência e de forma resumida, resultados que mostram que o relacionamento de cunho amoroso apresenta –se com maior categoria de risco se comparado a qualquer outro tipo de relacionamento, inclusive os que envolvem parentesco.
 A luta pela defesa da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres não é recente e tão pouco nova. Em todas as épocas históricas, sempre houve mulheres que se posicionaram contra as injustiças e desigualdades, levando-nos a apensar que esta é uma batalha tão antiga quando à própria humanidade. 
O objetivo desta pesquisa está pautado em analisar, estudar as políticas de enfrentamento da violência contra a mulher a partir das observações feitas na sala de Serviço Social da Unidade Mista do São Bernardo UMSB) na cidade de São Luís- MA. 
Enquanto os objetivos específicos tratado neste trabalho são: identificar as violências cotidianas sofrida pelas mulheres utilizada no mesmo, e descreve as principais ações realizadas.
A metodologia utilizada nesta pesquisa baseou-se na pesquisa qualitativa, através de pesquisas bibliográficas e a partir da entrevista com vítimas de violência doméstica atendidas pela equipe multidisciplinar da Unidade Mista do São Bernardo levando em consideração numa abordagem qualitativa de análise e reflexão de dados.
APRESENTAÇÃO DO TEMA
A violência já se fazia presente na vida das pessoas desde os tempos remotos, não apenas no Brasil como também nos demais países. No geral a violência pode acontecer com qualquer sujeito, ela é um fenômeno complexo e multicausal que abrange diversas tipologias, classe social, faixa etária, raça orientação sexual entre outras. 
O fenômeno da violência contra a mulher ainda é infelizmente uma realidade reproduzida pelas mais diversidades sociais e por sucessivas gerações, maioria dos casos são praticados pelo marido, companheiro, pai ou outro membro familiar.
O desenvolvimento deste trabalho resulta da experiência em estágio somatória de diversas aproximações com a questão das vítimas de violência doméstica.
O tema foi escolhido no estágio supervisionado I, II e III no período de outubro de 2017 a abril de 2018 na Unidade Mista do São Bernardo São Luís –MA, que fica localizada na Avenida Tiradentes nº4864 no bairro do São Bernardo é uma instituição de caráter público, que está dentro do parâmetro do nível secundário, pois a mesma desenvolve além das atividades do nível primário, as ações assistenciais com especialidades medicas como ginecologista, clinico geral, cardiovascular, dermatologista, dentista. A unidade de saúde está vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) e tem como finalidade de atender a população em geral da região e de outros bairros ( em diversas especialidade) que prestam assistência ao usuário dentre as suas diversas especialidades, diagnosticar e solucionar os problemas de enfermidade que podem ser resolvidos na própria unidade/ ou encaminhar aos outros serviços da rede, A instituição apresenta uma rotina de trabalho onde os atendimentos à população usuária com serviços de ambulatório, urgência\ emergência e internação.
A Unidade do São Bernardo (UMSB), é uma unidade da rede municipal, de média complexidade, onde os pacientes são atendidos pelo Sistema Único de Saúde- SUS; o SUS é um dos maiores sistemas de saúde público do mundo. A Unidade foi inaugurada dia 02 em dezembro de 1989 no governo de Epitácio Cafeteira e municipalizada dia 01 em julho de 1992 na administração do Dr. Jackson Kepler Lago, possui em seu quadro funcional 320 servidores, é uma unidade de urgência e emergência 24 horas, Pronto Atendimento, Pequena Cirurgia12 leitos de observação e 38 leitos de internação, Laboratório 24 horas, e é retaguarda do Socorrão II.
 A UMSB Unidade Mista do São Bernardo possui ambulatórios com especialidades medicas como: pediatra, Dermatologista, Cardiologistas, Genecologia/ Obstetra, Clinico Vascular Clinico Geral, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fisioterapia, Odontologia. Possui Sala de Imunização, Sala de Triagem, RX, Sala para Curativos, ampla cozinha, Refeitório, Sala de Esterilização, Farmácia, sala de serviço Social, sala de Guarda volumes, Sala da Direção, sala de Recursos Humano, SAME (serviço de artigo medico e estatística), (CEMARC) Marcação de Consulta, e exames, Posto de Medicação, Necrotério, dois postos de enfermagem. 
Na unidade prestam-se seguintes serviços e programas (consultas, medicas, nebulização, consulta, de enfermagem, controle de crescimento e desenvolvimento, reidratação, oral, imunização):
Programa de Atenção da Mulher (pré-natal, consulta medica e consulta de enfermagem, imunização, consulta ginecológica, preventivo do câncer uterino e de mana, planejamento família)
Programa de Atenção ao Adulto (controle de hipertensão, educação em diabetes, controle da tuberculose, controle de hanseníase, saúde bucal, DST/AIDS, atenção à saúde do adolescente). 
 Possui ambulância própria, Central de marcação de consulta (CEMARC). SAME informatizado, serviço
de segurança e limpeza terceirizado. O acesso a UMSB é rápido e bem localizado próximo a comercio e padarias, parada de ônibus na porta e rua pavimentada.
 Todo o meu estágio foi acompanhado por uma das Assistentes Sociais da unidade, onde detectamos demandas de usuários vítimas de violência doméstica. Neste período de outubro de 21017 a abril de 2018 através das visitas realizadas diariamente pelos profissionais do serviço social nas enfermarias e na urgência/emergência da UMSB juntamente com a equipe multiprofissional verificou-se uma incidência de casos de usuários na sala dos psicólogos e do serviço social, e na triagem da urgência um número significativo de mulher em situação de vulnerabilidade social vítimas de violência doméstica. 
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
Nesse sentido, compreendemos que uma ação violenta está direcionada à destruição ou ao ataque da subjetividade do outro e surge em um momento em que o sujeito sente que está perdendo seu poder ou depara-se com sua impotência (Saffioti, 1999a). É uma interposição à subjetividade e à linguagem: “É impondo ao corpo certas coerções que se atinge a Subjetividade, a afetividade e o pensamento, no que ele tem de irredutivelmente singular e livre” (Dejours, 2011, p. 64).
A instituição familiar é a célula base da sociedade, o primeiro grupo social ao qual o homem tem contato, que por sua vez formam organizações civis ou não, constituindo o Estado (RIBEIRO, 2009, p.51).
As famílias monoparentais, Segundo Vitale (2002), p 46): ”são lares em que vive um único progenitor com os filhos que ainda não são adultos” essa família tem predomínio de mulher como chefes de famílias que acumulando uma dupla responsabilidade, assume tanto o cuidado de casa e das crianças, como o sustento material de seus dependentes. A autora também ressalta que a noção da família monoparenteral serviu para se opor ao estigma da família problemática, ou de menos status social, entretanto, permanece associada ao gênero e a pobreza, na medida em que uma mãe assumi sua dupla responsabilidade, por ter maior dificuldade para responder pelas necessidades e cuidados dos filhos. Dessa forma, as famílias monoparentais feministas empobrecidas acabam por construir outro estigma, de que as mulheres que chefiam as famílias têm menos condições de mantê-la sem a presença de um homem.
Segundo Vale, que são inúmeros os desafios que permeiam a vida da família atual, tais como: as relações entre pais e filhos, educação, desemprego, pobreza, drogas e tantas outas situações que atinge dolosamente a família desafiam sua capacidade para resistir e encontrar saídas. 
Além desses desafios, a família contemporânea adquire novas configurações que a torna mais complexa. São por exemplo mais frequentes, famílias construídas por relação de gênero, em especial nas grandes metrópoles, por casais ou mulheres que planejam o momento mais propício para ter filhos sendo que, esses filhos não podem ser concebidos pelo casal por motivos diversos, destacando-se entre estes, problemas de fertilidade, esterilidade, passando a ser cogitada a possibilidade de adoção. Assim vistos de ansiedade, sofrimento, dor, e desespero são os sentimentos da maioria das pessoas envolvidas nos tramites da adoção.
 No âmbito familiar existe alguns fatores que causam a desestruturação familiar, as como condições desfavoráveis vivenciadas durante toda a infância e adolescência, a presença de álcool/ drogas, e a violência intrafamiliar o dinheiro também em fatores de conflitos conjugal, e o ciúme que se manifesta em atos violentos que as vezes levam a morte.
 A violência doméstica é um padrão de comportamento que envolve violência ou outro tipo de abuso por parte de uma pessoa contra outra num contexto doméstico, como no caso de um casamento ou união, ou contra criança ou idoso. Quando é perpetrada por um cônjuge ou parceiro denomina-se violência conjugal, podendo ocorrer tanto entre relações heterossexuais como homossexuais, ou ainda entre antigo parceiro ou cônjuges. A violência doméstica pode assumir diversos tipos incluindo abuso físicos, verbais, emocionais, econômicos, religiosos, reprodutivo e sexuais. Estes abusos podem chegar a ser coercitivos até violação conjugal e abusos físicos violentos.
 Segundo as pesquisas em países não tem Lei sobre a Violência Contra Mulher, como na América Latina e Caribe, Leste da Ásia e Pacifico e Sul da Ásia, somente Haiti, Mianmar e Afeganistão não tem leis sobre Violência Doméstica. Na Europa e Ásia Central estão neste grupo Armênia, Federação Russa e Uzbequistão, a maioria das vítimas de violência doméstica as mulheres são as vítimas mais agredida pela violência, neste país a violência é vista como justificável, especialmente em casos que ocorrem suspeita de infidelidade por parte das mulheres é legalmente permitida.
 
2.2 A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 
 A violência pode dar origem a ciclos de abusos, criando a imagem em crianças ou outro membro da família, esses ciclos de violência nas relações podem ocorrer abusivo durante o qual aumenta a tensão e é cometido a um ato violento seguido de reconciliação e calma. As vítimas podem ser encurraladas para situação de violência doméstica através de isolamento, poder de controle, aceitação cultural, falta de recursos financeiros, medo, vergonha ou para proteger os filhos, na sequência dos absurdos. A vítima pode desenvolver incapacidade física, problemas de saúde crônico, doenças mentais, incapacidade de voltar a criar relações afetivas saudáveis e incapacidade financeira. Podem ainda desenvolver problemas psicológicos, como perturbações de estresse, pós-traumático. As crianças que vivem em lares violentos demostram frequentes problemas psicológicos desde muito novas, como agressividade, o que em idade adulta contribuem para perpetuar o ciclo de violência. Os tipos mais caraterizados na violência doméstica são:
Violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher;
 Violência psicológica, entendida como qualquer conduta que cause danos emocional e diminuição de autoestima da mulher ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause à saúde psicológica e à autodeterminação;
Violência Sexual; consiste em condutas que constranjam a mulher a presenciar, manter e participar de relação sexual não desejada, mediante intimação, ameaça, coação uso da força; que a induza a comercializar ou utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade; que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto;
 Violência patrimonial; ato de violência que implique dano, perda subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores;
 Violência moral; ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher;
 Violência institucional; tipo de violência motivada por desigualdades (desigualdade de gênero. Ético-raciais, econômicas etc.) predominante em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades;
 Violência intrafamiliar/violência doméstica; acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente e praticada por membro da família que viva com a vítimas. As agressões domesticas incluem, abuso sexual, física, psicológico, negligência e abandono.
 
 2.3 QUEM É MARIA DA PENHA?
Maria da Penha Maia Fernandes é uma farmacêutica-bioquímica, cearense, era casada com Marco Antônio Heredia Viveiros, que cometeu violência doméstica durante 23 anos de casamento e foi vítima de duas tentativas de homicídio por parte de
seu “marido”. Passados quase 20 anos lutou para ver o seu agressor preso e se tornou um símbolo de resistência na luta contra a Violência Doméstica e a impunidade dos agressores. A Lei Maria da Penha recebe esse nome em homenagem a essa grande mulher guerreira, que mesmo debilitada físico e psicológico, em decorrência das agressões sofridas pelo seu marido não desanimou em lutar por justiça. Maria da Penha é uma brasileira, que sofreu duas tentativas de homicídio uma delas com arma de fogo, com um tiro nas costas enquanto dormia, e a segunda foi no banho querendo eletrocutá-la, e diante de tanta brutalidade, Maria da Penha ficou paraplégica. O agressor foi preso e condenado a 10 anos de prisão, cumprindo apenas 2 anos de regime fechado. Maria da Penha não desanimou, e diante do descaso no Brasil, recorreu a Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), para que a justiça brasileira, tomasse uma decisão definitiva sobre o caso. E esta acatou a denúncia de um crime pela primeira vez. O Brasil foi condenado pela Comissão em 2001, por se mostrar tolerante, omisso nos casos de violência contra as mulheres.
 Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. (Artigo 2º, Lei Maria da Penha nº 11.340/2006) (Brasil, 2006).
 A Lei Maria da Penha, representa uma grande conquista das mulheres, transformou-se como principal ferramenta de enfrentamento contra a violência doméstica. A lei propicia as mulheres a pensarem em um recomeço de vida após período de sofrimento, agressões e repressão.
2.4 A LEI MARIA DA PENHA NO BRASIL
A Lei 11.340, intitulada “Lei Maria da Penha”, foi sancionada em 7 de agosto de 2006, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dentre as várias mudanças promovidas pela lei, está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher, quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro 2006, e, já no dia seguinte, o primeiro agressor foi preso, no estado do Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa. O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha Maia, que foi agredida pelo marido durante seis anos, em 1983.
 A grande inovação da lei é que não só o marido poderá ser punido pela lei, mas sim também quando envolve assédio sexual, ou violência doméstica contara a mulher. Esta lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do inciso 8º do artigo. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre eliminação de todas as formas de violência contra a mulher, da qual teve em debate a Convenção Interamericana (para Prevenir, Punir e Erradicar a violência contra a mulher); e de outros os tratados internacionais que foram ratificado pela República Federativa do Brasil; no qual teve a criação das delegacias que atuam nos casos da violência Doméstica e Familiar contra a mulher; E estabelece medidas Assistência e Proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. (BRASIL,2006, p. 15).
 O caso de Maria da Penha Maia foi apenas uma gota num oceano de impunidade que norteou o Brasil em todos esses anos, a figura da mulher agredida sempre foi encarada como o símbolo do machismo violento em alguns homens, um símbolo de “status”. A coragem de Maria da Penha Maia em lutar pela condenação de seu marido, peregrinando, pelos corredores do Fórum chamou a atenção de Organizações Internacionais, das quais o Brasil é membro, como a Organização dos Estados Americanos (OEA), que exigiu do Brasil políticas públicas que visassem a proteger a figura das mulheres que sofrem violência doméstica e familiar.
A lei Maria da Penha se destaca pela importância da criação de política pública direcionada a combate a violência e promove apoio para as vítimas de violência, e seus dependentes e até os próprios agressores. Por outro lado, há uma necessidade maior da articulação entre as ações a nível federal, estadual e municipal, das ONGs, tanto na da sociedade em geral para promover e realizar campanhas educativas de prevenção da violência. Doméstica.
A Lei Maria da Penha na proteção das mulheres em situação de Violência e na identificação, reeducação e condenação dos agressores foi uma propriedade e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) refletindo as políticas contra a violência feminina e principalmente por acreditar que esse ato viola os direitos humanos, conforme se observa (BRASIL, 2001, P. 16).
A Lei Maria da Penha é, portanto, um marco na proteção dos direitos humanos das mulheres, porque reconheceu a violência contra as mulheres como uma violação de direitos humanos, estabeleceu medidas para sua proteção, assistência e punição e possibilidade de reeducação dos agressores (BRASIL, 2001, p. 16). 
 Em todo esse marco de movimentos e lutas vieram as conquistas e as Leis, que entrara em debates que foram de grande importância ao longo desses anos nas conferencias que envolve a Lei Maria da Penha e a Violência Doméstica contra a Mulher.
 Segundo o II Programa Nacional Politicas para Mulher (PNPM) e que vigora atualmente foi organizado em 11 capítulos e eixos com orientação dos seguintes princípios: igualdade e respeito adversidade, equidade, autonomia das mulheres: laicidade do Estado, universidade das políticas; justiça social; transparência dos atos públicos; e participação e controle social (BRASIL. 2008). 
 Para enfrentar a violência da mulher, a sociedade em geral, principalmente as mulheres brasileiras contam hoje com uma Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. Segundo a II CNPM (BRASIL, 2007 a.p. 23) essa política se fundamenta no eixo que: Este calado na ampliação da rede de serviços especialização de atendimento às mulheres em situação de violência, na capacitação profissional na temática da violência contra mulher, na promoção de mudanças na legislação que eliminem a discriminação e o preconceito sexista e no apoio e realização de intervenções educativas e culturais (BRASIL, 2007 a. p 23). 
 Um importante avanço no enfrentamento a violência praticada à mulher, vítimas de agressão e também para o reconhecimento legal da evolução do conceito de família aconteceu após reivindicação dos movimentos das mulheres com uma ampla discussão acerca do tema, envolvendo ONGs de proteção dos direitos humanos das Mulheres.
 O projeto de Lei nº 4.559/04 enviado ao Congresso Nacional, reunindo dispositivos civis, penais e processuais, foi aprovado pela Câmara e encaminhado ao Senado e, após algumas modificações foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de agosto 2006 e publicado como Lei nº 11.340, intulada Lei Maria da Penha.
Consta na Lei Maria da Penha, no art. 5º, que a violência doméstica e familiar contra a mulher é entendida como “ qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.
Especificado nos incisos I, II E II do referindo artigo, a violência pode acontecer no espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas, ou na comunidade formada por indivíduos que são ou que se consideram aparentados, unidos por laços naturais, ou por afinidade ou por vontade expressa ou ainda em qualquer relação intima de afeto, no agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida. A violência. A mulher, portanto, e uma ofensa a dignidade humana e uma manifestação de relação de poder historicamente desiguais entre mulheres e homens. Percebe-se que essa violação nos direitos humanos impede o exercício de cidadania feminina.
Segundo relatos até 2002 existia na secretaria do Estado de
Direitos da Mulher (SEDIM) como base no Programa Nacional de Combate à Violência Contra a Mulher, em 2003 foi criada no primeiro ano do governo Lula a secretaria Especial de Políticas paras as Mulheres (SPM) com objetivo de promover políticas nacionais Pelo Enfrentamento à Violência contra as mulheres estruturado em quatro eixos (BRASIL,2010, P.12).
A implementação da Lei Maria da penha trouxe benefícios aos serviços especializados de atendimento.
Proteção dos Direitos Sexuais e Reprodutivos e Enfrentamento da Feminização da AIDS; Combate à Exploração Sexual de Meninas e a adolescentes e ao Tráfico de Mulheres; Promoção dos direitos Humanos em Situação de Prisão.
Portanto, observa-se que cada uma das manifestações, encontros, conferencias para a consolidação das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres.
Assegurou, no plano plurianual (PPA) 2008-2011, foram um bilhão de investimento em ações de enfrentamento à violência a serem executados por diversos ministérios e secretarias especiais, sob a coordenação das SPM (BRASIL, 2007 b, p. 8).
Ressalta-se que a lei maria da Penha foi também conquista por iniciativa de movimentos feminista como o “consocio da ONGs feministas (Advocacia, Cepia, Cfemea, Cladem e Themis) ” que elaborou e entregou anteprojeto de Lei a SPM amplamente discutido com a sociedade civil e encaminhado ao Congresso Nacional (BRASIL, 2010, p 15). 
 De acordo com Souza (2009, p 21) conforme a Constituição Federal de 1888 nos termos do S 8º Art. 226, e de outras Convenções; dispõem sobre a criação dos juizados de Violência doméstica e familiar contra a Mulher, altera o Código de Processo Penal, o Código Penal de Execução Penal e de outras providências.
 Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do §8º do art.226 da Constituição Federal, da Conversão sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Conversão Interamericanas para Prevenir, punir e Erradicar a Violência contra mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e familiar contra a Mulher ; e estabelecer medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar (SOUZA 2009, p. 21). 
 No final da década de 1960 a 1970, na conscientização dos direitos humanos foi criado vários mecanismos institucionais que melhorassem as condições de vida das mulheres de todo o mundo. Em 1967, foi a criação a Declaração para a Eliminação contra as Mulheres adotadas para Resolução nº 34/180 da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 18 de dezembro de 1979 e retificada pelo Brasil em 1º de fevereiro de 1984 (LOPES, 2005). No ano de 1975 foi proclamado pela Organização das Nações Unidas ONU como o ano Internacional da Mulher com a realização da I Conferência sobre as mulheres, na cidade do México. A década entre os anos de 1976 a 1985 foi considerada como a Década das Mulheres com a aprovação do Plano de Ação Mundial (SILVA, 2002).
Reafirmado está década BLAY (2003, p.87) que descreve que as organizações internacionais começaram a se mobilizar contra estes tipos de violência depois de 1975, quando a ONU realizou o primeiro Dia Internacional da Mulher que ocorre no dia 8 de março.
Em 1979 nos Estados Unidos em York, foi realizada a Convecção para a eliminação de todas as formas de Discriminação contra as mulheres organizado pelo Comitê para a Eliminação de Todas as Formas de Descriminação Contra a Mulher (CEDAW). Este documento foi considerado como a carta dos direitos humanos, das mulheres e tornando a violência contra as mulheres entendida oficialmente como um crime contra a humanidade (LOPES, 2005).
Em 1980 realizou-se a II Conferência Mundial sobre as mulheres na cidade de Copenhagen na Dinamarca; a II Conferência foi realizada cinco anos mais tarde em 1885 em Nairóbi no Quênia. Já em 1983, como resultado da conferência dos Direitos Humanos, realizada em Viena na Austrália, surgiu a Declaração de Viena para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. (LOPES).2005). Nesta declaração de Viena, encontram-se pela primeira vez uma clara classificação das diferentes formas de violência contra as mulheres (LOPES ,205). Violência praticada por outros membros da família (abrangendo as agressões física, e psicológicas as sexuais, infligidas às crianças do sexo feminino, violação conjugal, mutilações genitais e outras práticas tradicionais bem como exploração econômica. Diversos tipos de violência ocorridos no contexto das comunidades locais como violação, intimidação no local de trabalho, ensino ou em outra instituição, proxenetismo, e prostituição forçada. Violência perpetrada ou tolerada pelo próprio Estado (seja por negligência ou falta de resposta dos serviços institucionais).
Diversos relatórios foram apresentados pela Comissão de Direitos Humanos após a Declaração de Viena. Em que as mulheres em todo o mundo estavam sendo submetidas. No que diz as questões relativas as desigualdades de gênero adquiridas em uma dimensão política integrando a proteção, a promoção e realização dos direitos humanos, inclusive abordados em conferências mundiais, como (FERREIRA, 2005).
Em 1995, após a Década das Mulheres foi realizada pela ONU (Organização da Nações Unidas) a V Conferência na cidade de Pequim na China (LOPES, 2005). Nesta Conferência os 189 países participantes comprometeram-se em incluir efetivamente a dimensão do gênero em todas as suas instituições, politicas, atividades de planejamento e tomadas de decisão, reconhecendo que os direitos das mulheres são direitos humano.
Ao ser reconhecido o direito das mulheres como direitos humanos, e entendesse que as mulheres compõem a metade da humanidade; complexa, radical e potencialmente transformadora, a violência se apresenta como um fato que denuncia em que estas mulheres ainda não gozam o direito que lhe é devido como seres humanos (PERREIRA 2005).
A compreensão as agressões praticadas contra as mulheres como violação dos direitos humanos estabeleceram que o Estado fosse responsável por estes abusos, sejam eles cometidos na esfera pública ou privada.
Foi no Programa de Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo, que o problema da violência contra as mulheres se fez presente. Entre um dos mais importantes foi o reconhecimento dos direitos reprodutivos das mulheres (FERREIRA, 2005, p 47-48), foi realizada a IV Conferência Mundial da ONU sobre as mulheres na cidade de Beijing em Pequim, sendo a violência contra a mulheres, assumida também como uma questão de gênero e definida como. 
 Todo ato de violência baseado no gênero, do qual resulte, ou possa resultar, dano ou sofrimento físico, sexual e psicológico para as mulheres, incluindo as ameaças de tais atos e coação ou privação arbitraria de liberdade quer ocorra na vida pública ou privada, constituindo umas manifestações de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres (VICENT, 2000, 47-48)
 Nesta mesma Conferência foi elaborado um documento de grande importância com relação aos direitos das mulheres, que segundo Roseira (2005, p.95) considera uma estratégia mais fundamentada em termos internacionais no domínio da identificação das principais áreas estratégicas de ação e conceituações. Este documento ficou conhecido como plataforma de Pequim considerado uma cartilha fundamental em termos internacionais no domínio da identificação das principias áreas estratégicas de ação no sentido de corrigir as desigualdades de gênero. 
 Já no ano de 2000 aconteceu a Plataforma de Pequim e nela foi organizada pela ONU uma seção Especial para Avaliação da Plataforma de Pequim que aconteceu em 1995, essa avaliação culminou com a aprovação de uma declaração política de reafirmação dos compromissos anteriores e de compromisso com a superação dos obstáculos encontrados para a sua implantação, documentos também
conhecidos como iniciativas e Ações Futuras para a Implementação da Declaração para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres e futuras Plataformas de ações de muitos programas, plataformas conferencias são realizadas no campo dos direitos humanos, especialmente o do direitos contra as mulheres. Historicamente esses espaços tem se apresentado com constante lutas e conquistas, em que as ações dos movimentos de mulheres têm sido fundamentais para o seu questionamento e analise critica.
 Considerando que os direitos humanos estão ligados às questões econômicas, civis, culturais e política, Roseira (2005, p.95) afirma que a plataforma de Pequim instigou os governos, a comunidade internacional e a sociedade civil intervir em doze áreas especiais de preocupação; destas, algumas relativas à realidade das mulheres: 
 Pobreza, as desigualdades na educação e formação profissional; as desigualdades e inadequação no acesso aos cuidados de saúde; a violência contra as mulheres; a desigualdade nas estruturas políticas e econômicas; o conceito dos conflitos aramados e outros contra as mulheres; as desigualdades; as desigualdades na partilha de poder e tomada de decisão; a insuficiência dos mecanismos para promover o progresso das mulheres; o desrespeito, a inadequada promoção e proteção dos direitos humanos das mulheres; a participação das mulheres, a desigualdade no acesso e na participação em todo os sistemas de comunicação; as desigualdades de gênero, na questão dos recursos naturais e defesa do meio ambiente; a descriminação persistente contra as adolescentes e a violação de seus direitos.
 Para cada uma dessas áreas, foram propostos objetivos estratégicos e medidas especificas para atingi-los dando-se especial atenção aos grupos mais vulneráveis em cada um desses aspectos (Roseira, 2005).
 Já em 1998, O tribunal Penal Internacional, através do Estatuto de Roma, reconhece como crime contra a humanidade e violação, a gravidez forçada ato comum durante a guerra da Bósnia; a escravatura sexual, a prostituição forçada, a esterilização à força ou qualquer outra forma de violência no campo sexual de gravidade comparável, independentemente de se está em estado de guerra ou de paz (Roseira, 2005; LOPES, 2005). 
 Em 1999, foi aprovada e assinada na Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women (CEDAW) o Protocolo Facultativo Eliminação de todas as formas de Descriminação contra a Mulheres (ROSEIRA,2005). Na América Latina no Caribe.
 A história de lutas da mulher no Brasil se articula por vários movimentos feministas que resultam em ações políticas e sócias. As relações de desigualdades presente no gênero determinaram a maioria dessas ações que aconteceram em diferente contexto trazendo fortes contribuiçoes para o desenvolvimento da sociedade. 
 O processo de redução do espaço de ações das mulheres ao âmbito doméstico foi lentamente difundido na era moderna. Contra essa situação, configurou-se os movimentos feminista do final do século XIX e início do século XX. (SOUZA, 2010).
 Os direitos à educação, ao trabalho e ao voto se constituíram nas principais bandeiras de lutas de acordo com acordo com Souza (2010, p.116) apenas no final do século XIX, deixando fortalecido, mas frente a muitas causas e serem levantadas e ainda conquistadas no século XX.
 A reivindicação do voto feminino foi ganhando espaço e tornou-se uma das principais bandeiras do feminismo brasileiro e apenas no final do século XIX [ ] foi nesse cenário que o Brasil conheceu os primeiros movimentos organizados de mulheres. Sem abandonar a disputa ideológica através de livros e jornais, algumas mulheres lançaram –se à disputa pública (SOUZA, 2010, P.116). 
 Ainda no Brasil, a atuação do movimento feminista e de mulheres ficou conhecido como lobby do batom, e foi determinante para o processo de revisão do texto constitucional para que incorporasse praticamente todas suas propostas encaminhadas à Assembleia Nacional Constituinte, dessa forma, a Constituição Federal de 1988, no Art. 5º, afirma que todos os homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações (AZAMBUJA, NOGUEIRA, 2208). 
 A história de luta de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, e essa realidade aconteceram em outros países, fundamenta-se muito nas conquistas frente a muitas reivindicações para se alcançar qualidade de vida e cidadania. Uma das mais importantes manifestações foram realizadas em Beijing, na China em 1995, onde mobilizou todo o Brasil, por meio de pré-conferencias que reuniram mulheres de diferentes classes sociais, raças, etnias, opções sexuais, tendências e credo religiosos. Para Ferreira (2003, p 74 apud Ferreira, 2006, p.61) a participação dessas mulheres nesse movimento no qual possibilitou uma: ampla discussão de proposta de ampliação dos direitos da mulher dentro os quais os direitos políticos. Toda essa movimentação deu subsidio para se pensar medidas de inclusão das mulheres nos espaços decisórios, culminando com a Lei das Cotas, (vagas das 50% das vagas disponíveis nas universidades e instituto federais, em cada processo seletivo, curso e turno, para este público. Regulamentada pelo Decreto nº7.824/2012, acrescentando assim a presença de mulheres brasileiras em encontros, convenções e conferencias nacionais e internacionais estabeleceu maiores intercâmbios (como militantes, como intelectuais ou como representantes nas políticas), ampliou-se os horizontes das militantes feministas, sobre diferentes, experiências e demandas por inclusão política, em curso na agenda de luta das mulheres (FERREIRA 2003, p.74 apud FERREIRA, 2006, p 61).
 
2.5 UNIDADE MISTA DO SÃO BERNARDO E OS SERVIÇOS AS VITÍMAS DE VIOLÊNCIA E REDE PROTEÇÃO DE SÃO LUIS 
 
 A Unidade Mista do São Bernardo é uma unidade de média complexidade com desafios que colocam a prova todas as habilidades da equipe envolvida com o comprometimento e organização como a causas que levam ao enfrentamento as vítimas de violência doméstica; e tem como conscientizar os profissionais da equipe de saúde juntamente da necessidade de se capacitar, reciclar, treinar no qual ainda temos que avançar, desmistificando, quebrando antigos paradigmas, junto com as ações da equipe multidisciplinar. Através de campanhas, informativas e preventivas tentou-se conscientização os usuários vítimas de violência, profissionais mais capacitados, foi realizado palestras e orientações, através do diálogo entre o usuário e os psicólogos e Assistente Sociais. 
 Dentro as ações preventivas realizadas para as vítimas de violência doméstica destacamos distribuição de informativos, abordagem direta com as vítimas de violência, palestras, roda de conversa, buscando sugestões da prática do trabalho na unidade de saúde. Juntamente com os usuários vítimas de violência doméstica. No projeto de estagio obrigatório na Unidade Mista do São Bernardo orientada pelas Assistentes Sociais Helena Meireles, Ether Miriam, Josefina, elaborei pastas diferenciadas, com todas as informações das vítimas de violência que foram atendidas e entrevistadas pela equipe multidisciplinar, para que pudéssemos ter organizado e registrado os atendimentos que envolviam vítimas de violência doméstica.
 As instituições eu a UMSB as vítimas, destacamos Delegacia da mulher, o Instituo Médico Legal, A Casa de Abrigo/TJ, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, Unidade Mista de Saúde, Maternidades, pronto atendimento (UPAS), Defensoria Pública do Estado, Núcleo de Defesa da Mulher e a primeira Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar, além do CRAS e CREAS, Casa da Mulher Brasileira. 
2.6 PROGRAMA DE PREVENÇÃO ASSISTÊNCIA E COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER DA UNIDADE MISTA DO SÃO BERNARDO
 É recente nas políticas públicas, a articulação dos serviços e recursos, a integração dos profissionais e a constituição formal de redes de assistência que são prioridades para a sustentação de uma ação do Estado com a reconhecida
qualidade e eficácia frente ao problema. A prioridade do programa de prevenção, assistência e Combate à Violência Contra a Mulher e desenvolve em rede, articulando os serviços e também reunindo os esforços de diferentes níveis do governo, além da sociedade civil e dos movimentos sociais de mulheres: os principais pontos desta rede são área jurídica, área social, área da saúde, área de segurança, e os serviços e organização que promove a educação e a cidadania. A porta de entrada que atende as demandas vítimas de violência doméstica contra a mulher em São Luís são os Centro Especializado de Atendimento (CREAS) e proteção as vítimas de violação de direitos, são espaços de acolhimento/ acompanhamento psicológico e social jurídico que devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessário à superação em situação a violência doméstica contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania. Em São Luís existem cinco CREAS que atendem de 2ªa 6ª feira, no horário de 8h às 19h e ficam localizados nos seguintes bairros:
CREAS CENTRO- Rua do Cedros, nº 13- Renascença;
CREAS COROADINHO- Rua Babilônia, área do sitio SEMED/Vila Conceição –Coroadinho;
CREAS ITAQUI BAGANGA- Rua São Pedro, nº 14, Vila Embratel;
REAS CIDADE OPERARIA- R. 23, Casa 03, Cidade Operaria;
CREAS SOL E MAR- Rua Goiás, área institucional – Chácara Brasil – S/N.
 CREAS é um Serviço de Proteção Social para pessoas com Deficiência, idosos e suas Famílias e tem como objetivo desenvolver ações para a promoção da autonomia, inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência junto com os seus familiares, e é composta por uma equipe multidisciplinar com assistente social, psicólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, terapeuta, educador físico, Instrutor de Dança, música, capoeira e cuidadores.
Casa - Abrigo (Casa da Família que fica localizado no Bairro do João de Deus – São Luís são locais seguros que oferecem moradias protegidas e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. É um sérvio de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retornar o curso de suas vidas.
Casa de Acolhimento Provisório: constituem serviços de abrigamento temporário de curta duração (até 15 dias), não sigiloso, para mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não se restringe ao atendimento ao atendimento de mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de filhos, que não correm risco iminente de morte. Destacasse que as Casa de Acolhimento Provisório não se restringem ao atendimento de mulheres que sofrem outros tipos de violência doméstica e familiar, devendo acolher também mulheres que sofrem outro tipo de violência, especial vítima de tráfico de mulheres. O abrigamento provisório deve garantir integridade física e emocional das mulheres, bem como realizar diagnóstico da situação vítimas para outros encaminhamentos quando necessário.
 Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAMs); em São Luís fica localizada na Av: Beira Mar, Nº534 – centro são unidades especializadas da Policia Civil para atendimento as mulheres em situação de violência. As atividades do DEAMs têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal, as quais deve ser pautada no respeito pelos direitos humanos e pelos princípios do Estado Democrático de Direito. Com a promulgação da Lei Maria da Penha, as DEAMs passam a desempenhar novas funções que incluem, por exemplo, a expedição de medidas protetivas de urgência ao juiz no prazo máximo de 48 horas.
Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas Delegacias Comuns; contribuem espaços de atendimento à mulher em situação de violência (que em geral, contam com equipe própria) nas delegacias comuns.
 Defensorias Públicas e Defensoria da mulher (Especializadas); as Defensorias da Mulher têm a finalidade de dar assistência jurídica, orientar e encaminhar as mulheres em situação de violência. É um órgão de Estado, que é responsável pela defesa das cidadãs que não possuem condição econômica de ter advogado contratado por seus próprios meios. Possibilitam a ampliação do acesso à justiça, bem como, a garantia às mulheres de orientação jurídica e adequada e de acompanhamento de seus processos e serviços em São Luís.
 Juizado Especializados de Violência Doméstica contra a Mulher; os juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher são órgãos da justiça Ordinária com competências cível e criminal que poderão ser criadas pela União (no Distrito Federal e nos Territórios) e pelo Estado para o processo, juntamente as execuções das causas decorrentes de pratica de violência doméstica e familiar contra a mulher. Segundo a Lei nº11.340/2006 (Lei Maria da Penha), que prever a criação dos juizados, esses poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar a ser integrada por profissionais especializados nas áreas psicossocial, jurídica e de saúde.
Promotorias e Promotorias. Especializadas; A promotoria Especializadas do Ministério Público promove a ação penal nos crimes de violência contra a mulheres. E atuam também na fiscalização dos serviços da rede de atendimento.
 Casa da Mulher Brasileira fica localizada AV. Prof. Carlos Cunha, 572- Jaracaty, São Luís-MA; e funciona 24 horas. A Casa da Mulher Brasileira; integra no mesmo espaço serviços especializados para os mais diversos tipos de violência contra as mulheres: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacias; juizados; Ministério Público, Defensoria pública; promoção de autonomia econômica; cuidado com as crianças- brinquedoteca; alojamento de passagem e central de transporte, e está integrada em Serviços de Saúde Geral voltados para o atendimento dos casos de violência sexual e doméstica, a área de saúde , por meio de Normas Técnicas de Prevenção: a área da saúde, por meio da Normas de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da violência Sexual contra a Mulher e adolescente , e tem prestado assistência medica, de enfermagem, psicólogo e social as mulheres vítimas de violência sexual, inclusive quando a interrupção da gravidez prevista em lei nos casos de estrupo. A saúde também oferece serviços e programas especializados no atendimento dos casos de violência doméstica. A mulher vítima de violência passa a contar com mais uma entidade de apoio e proteção.
2.7 POLÍTICA PÚBLICA PARA MULHER 
Encontram-se na literatura vários conceitos sobre a mulher há concepção mais restritas que abordam apenas o corpo feminino e outras mais amplas que integram com dimensões dos direitos humanos e questão relacionadas à cidadania. Já com dimensão nos direitos humanos a questão e relacionada à cidadania. Na concepção mais restrita, o corpo da mulher é visto apenas como função reprodutiva, e a maternidade torna-se seu principal atributo, a saúde da mulher limitasse à saúde materna ou à ausência de enfermidade associada ao processo de reprodução biológica neste caso estão incluídas as questões sexuais e a questão de gênero (COELHO 2003).
A saúde e a doença estão relacionadas e constituem um processo resultante na qual está determinada pela atuação de fatores sociais, econômicos, culturais se relevam em um processo de adoecer e morrer das populações e de cada pessoa de maneira diferenciada em cada momento história.
Segundo a situação da população mundial (2002) demostram que o número de mulheres que vivem em situação de pobreza é superior ao dos homens, trabalham mais horas que os homens menos da metade do seu tempo e gasto em atividades não remuneradas, o que diminuem o seu acesso aos bens sociais incluíssem a saúde, levando assim em consideração que as histórias de poder e desigualdade entre homens e mulheres implicam em um forte pacto na questões de saúde ( ARAÚJO, 1998) que levam as questões de gênero e devem ser consideradas como determinantes na saúde e nas
Políticas Públicas e da Política de Atenção à Saúde da Mulher.
No Brasil a mulher foi incorporada às Políticas Nacionais de Saúde nas primeiras décadas do século XX, sendo limitadas, neste período, as demandas relativas à gravidez e ao parto. O programa materno infantil, elaborado nas décadas de 30, 50, e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada em ter sua esfericidade biológica em que seu papel de mãe e doméstica, responsável pela criação e educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e demais familiares. Estes programas demostram que preconizam as ações materno infantil como estratégia de proteção aos grupos de risco e em situação de vulnerabilidade social, como era aos casos das crianças e gestantes. As metas de programa eram definidas pelo nível central, sem qualquer avaliação das necessidades de saúde das populações locais, como um resultado desta pratica é a fragmentação da assistência (COSTA 1999).
 PAISM - PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAUDE DA MULHER
Diante da representatividade dos problemas relacionados à saúde da mulher no Brasil, tais como mortalidade materna, aborto, gravidez e doenças sexualmente transmissíveis (DST), o Ministério da Saúde decidiu lançar, em 1983, o programa de Assistência Integrada à Saúde da Mulher (PAISM). Na política do PAISM, o planejamento familiar ganha destaque nas questões referentes à acessibilidade da população aos meios reversíveis de contracepção.
Foi disponibilizado grande número de métodos contraceptivos e desenvolvida, a nível nacional, com capacitação de profissionais da saúde para promover assistência qualificada durante o planejamento familiar. Essas ações obtiveram impacto inicial, mas não se verificou continuidade e resultados significativos na acessibilidade da população a métodos conceptivos e contraceptivos nas décadas seguintes (COSTA, 1999). 
Ainda hoje o PAISM desafia o Estado brasileiro, que não deu conta de sua efetivação. Entretanto, foi um programa pioneiro na conquista e no reconhecimento dos direitos reprodutivos das mulheres. Com organizações do movimento de mulheres pela saúde, a equipe do Ministério da Saúde estabeleceu parcerias que deram ao PAISM um contorno inovador. O Brasil abandonaria a tradicional lógica da saúde materno-infantil, que fragmenta o corpo das mulheres, para focar exclusivamente a maternidade e o aleitamento. Uma lógica intervencionista e apoiada em um paradigma biomédico, no qual as políticas e as práticas profissionais se pautavam em relações desiguais de poder entre profissionais e usuárias. Não se ouvia a palavra das mulheres.
 Em 1984, o Mistério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os princípios norteados da política de saúde das mulheres e os critérios para eleições de prioridade neste campo (BRASIL, 1984). O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integridade e equidade da atenção, num período em que, paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário. No conceito e na formação do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa foi formulado dentro do princípio do direito universal à saúde, preconizado pelo movimento sanitarista e que norteou a formulação do Sistema Único de Saúde/ SUS, este referendado pela Constituição de 1988.
 Com organização dos movimentos de mulheres pela saúde, a equipe do Ministério da Saúde estabeleceu parcerias que deram ao PAISM um contorno inovado como o processo da construção do SUS que teve grande influência como o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher, e vem sendo implantado com base nos princípios e diretrizes contidos na legislação básica: a Constituição de 1988, Lei nº 8.142, Normas Operacionais Básicas (NOB) e Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS), editadas pelo Ministério de Saúde. Particularmente com a implantação da NOB 96, consolida-se o processo de municipalização das ações e os serviços de atenção à saúde da mulher, integrados ao sistema e seguindo suas diretrizes. O processo de implantação do PAISM apresenta especificadas no período de 84 a 89 e na década de 90, sendo influenciado, a partir da proposição do SUS, pelas características da nova política de saúde, pelo processo de municipalização e principalmente pele reorganização da atenção básica, por meio de estratégia do Programa Saúde da Família. 
Programas Relativos a Mulher:
 Programa de pré-natal alto e baixo risco; ambulatório especializado em ginecologia, PAISM (PSF programa da família, climatério) programa de combate a violência sexual; programa de controle de Epidemia de DST/HAIV, programa de controle da patologia do câncer uterino e de mama; Programa de Atendimento Humanizado uti- neonatal; banco de leite humano, cartório de registro, internações cirúrgicas e ginecológicas, ouvidorias e programa de imunização. E dentro do PAISM existe programas de verticalização e Evolução para uma Política Estratégia e Transversal. Política criado de saúde enfoque de relação de gênero e adversidade, implicou também na identificação de novos sujeitos sócias das políticas de saúde (mulheres negras, com deficiências mulheres privadas de liberdade entre outras). E laboração da política nacional com direitos sexuais e direitos reprodutivos levou a um patamar superior o tratamento dado as reprodução e sexualidade.
 Grande visibilidade para a questão do aborto, governo que honra o compromisso assumido na primeira conferência de política para a mulheres, levando ao Congresso Nacional uma proposta de descriminação do aborto. Tudo isso é uma participação de mulheres em toda a sua adversidade.
 Programas: Rede Cegonha laçada em 28 de março/2011, deixa de incorporar importantes elementos para enfrentar os seus principais objetivos redução da mortalidade materna.
 Rede Feminista: é a concepção materno infantil saúde da mulher que critica a cerca de trinta anos á tenção as mulheres no período de gestação parto puerpério; e um conjunto de ações já dá conta do que se propõem a rede chama-se Política Relativo da Mulher Brasileira (Télia Negão).
2.9 O SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
A implementação do SUS, além de se direcionar para uma reorganização e redefinição dos serviços de saúde, objetivou, principalmente oferecer serviços que atendessem todas as necessidades dos usuários. A gestão descentralizada das políticas sociais (de maneira geral) prevê um desempenho comum para cada esfera de governo e, no caso da política de saúde. Com o advento do SUS toda população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita, financiada com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme rege o artigo 195 da constituição. Considerando um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde é descrito pelo Ministério da Saúde como o sistema impar do mundo, que garante acesso integral, universal igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos. Foi intitulado pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde com dever do Estado e está regulado pela Lei nº 8.080 /1990, a qual operacionaliza o atendimento público da saúde. O SUS (Sistema Único de Saúde) está organizado para atuar em três níveis de atenção à saúde embasado nos preceitos constitucionais de saúde como direito de atenção à saúde como direito e pelas principais doutrinas ou ideológicos expressos na Lei 8.080 (BRASIL 2010) a universalidade, Integridade e equidade. A universalidade pode ser entendida como o acesso irrestrito de todos os cidadãos ao sistema, todos tem direitos de acesso aos serviços disponibilizado. A integridade é o princípio que determina que todas as ações de saúde devem ser combinadas e voltadas ao mesmo tempo para prevenção e cura.
 A equidade
é definida como princípio pelo qual todos têm as mesmas oportunidades perante o sistema, com tudo as políticas e ações devem estar voltadas para reconhecer as desigualdades e visar a assistência aos usuários de acordo com as necessidades e singularidade dos mesmos.
 Os serviços de saúde devem funcionar atendendo ao indivíduo como ser humano integral, que submetido as mais diversas situações de vida e trabalho fazem-no adoecer e morrer. É necessário garantir o acesso as ações de promoção, proteção e recuperação de saúde. Os Principais Diretrizes do SUS foram instituídos pela Lei Orgânica da saúde- lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990, no seu artigo 7º. A universalidade, integridade, equidade são os princípios ideológicos ou doutrinário, enquanto que a descentralização, regionalização hierarquização são os principais organizacionais. Os princípios ideológicos: Universalidade diz respeito ao direito que todas as pessoas têm ao atendimento independentemente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda etc. Equidade significa que a rede de serviço de saúde deve ser atenta para as desigualdades existentes, com o objetivo de ajustar as suas ações as necessidades de cada parcela da população a ser coberta; deve tratar as desigualdades os desiguais. Integridade, as ações de saúde devem ser combinadas e voltas ao mesmo tempo para prevenção e cura. Os serviços de saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral submetido as mais diferentes situações de vida e trabalho, que leva a adoecer e morrer. Atenção em quaisquer níveis de atenção à saúde, desenvolver ações de promoção, prevenção, diagnostico, tratamento e reabilitação. 
 O serviço de saúde deve funcionar atendendo ao indivíduo de maneira integral; garantir o aceso integral a todos os níveis de atenção à saúde com as demais áreas no sistema (atenção primaria, atenção secundaria e atenção terciaria); necessidade de articular o setor saúde com as demais áreas socais relacionadas com a melhoria da qualidade de vida.
 Os princípios organizacionais do SUS são: Descentralização político administrativo, com direção em cada esfera de governo, (Federal, Estadual e Municipal). 
Ênfase na descentralização dos serviços para os municípios regionalização e hierarquização dos serviços para os municípios da rede de serviços de saúde. Forma de organização que dá aos municípios e poder de administrar os serviços de saúde locais. Redistribuição das responsabilidades quanto as ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo. Os municípios assumem papel cada vez mais importante na prestação e no governo dos serviços de saúde. Transparência de recursos financeiro regular e automático = Fundos de saúde, (Nacional, estatual e municipal). Participação da comunidade; controle social possibilita que a população através de seus representantes defina, acompanhe a execução e fiscalize a política de saúde. As duas formas de participação da comunidade na gestão de SUS acontecessem na Conferência de Saúde e Conselho de Saúde, a participação possibilita a população interferir na gestão da saúde, colocando as ações na direção dos interesses. A Rede de serviços do SUS deve ser organizado de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de uma área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiologia e sanitária. Orienta o processo de descentralização das ações e serviços de saúde; possibilita a constituição de sistemas regionais com a participação dos três entes federados (município, estado e união) visando garantir a integridade de atenção. A Hierarquização: Níveis Terciário – estão os hospitais de referência que resolvem os 5% restante dos problemas de saúde, Níveis Secundário- resolve 15% dos problemas de saúde, são os centros de especialidades. Níveis Primário – resolvem-se 
 2.10 O ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE
 O assistente social na saúde intervém junto a apresentação do serviço que envolve a promoção proteção e recuperação da saúde. 
 O assistente social trabalha prestando um atendimento humanizado vencendo os desafios e as dificuldades que se apresentam diariamente. O trabalho do assistente social tornou-se extrema relevância na efetivação do sistema único de saúde (SUS) na perspectiva da universalização dos direitos, na formação dos serviços públicos, como também em sua fiscalização, controle e participação dos indivíduos enquanto sujeito de direitos da política de saúde.
 O assistente social tem nas mãos os mais variados problemas, entre eles os quais se destacam doença, situação de abandono, violência, falta de leito, vagas para consultas e exames dentre outras demandas.
 E desta forma as articulações e competência dos assistentes sociais contribuem, na defesa das políticas públicas de saúde que garante os direitos em uma busca de uma sociedade igualitária.
 Na saúde o processo de trabalho do assistente social deve estar voltado para os aspectos sociais que envolve as populações em um contexto amplo ocorrer na perspectiva do conceito amplo saúde, isto é, no entendimento em que as condições que as pessoas trabalham são determinantes para a saúde.
 A desigualdade social está relacionada ao modo como as pessoas tem aceso a escolaridade, alimentação, saneamento básico, saúde e transporte, habitação. A Assistente Social presta um atendimento de qualidade na saúde, muito embora não disponha de condições necessárias para desenvolvê-lo, o assistente social como profissional de saúde trabalha para que sejam incluídos os princípios do SUS como universalidade, integridade, equidade na Unidade Mista do São Bernardo observei que os assistente sociais para desempenham o seu papel profissional e precisam de algumas melhorias desde a sala de atendimento na qual deveria ter melhor estrutura como materiais necessários para desenvolver seu trabalho.
 Observei ainda que as assistentes sociais têm um trabalho em conjunto com outros profissionais da unidade que proporciona uma resposta positiva aos usuários em diversos aspectos, constatou-se ainda como o apoio da direção no qual favorece em todos os aspectos o trabalho do Serviço Social que agiliza todos os trâmites, que diminuem a burocracia refletindo no atendimento aos usuários. Outros pontos importantes percebidos no estágio foram as reuniões avaliativas, capacitações. Conforme Iamamoto (2004.p123) O profissional deve está em constante renovação para que consiga acompanhar as mudanças e transformações que ocorrem tanto na vida social como na vida econômica, política e cultural do pais.
3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL.
 
O tema abordado é o implemento de políticas públicas e serviços de atendimento vítimas de violência doméstica. Em que o assistente social em seu trabalho viabiliza direito como saúde, educação, habitação, moradia, saneamento básico, entre outros. Segundo IAMAMOTO. 2012, a o objeto do trabalho do serviço social é a questão social, que, são as questões das manifestações sócias produzidas pelo modo de produção capitalista resultado da contradição entre a classe trabalhadora e a burguesia.
 A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operaria e de seu Ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresário e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o prioritário e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão (IAMAMOTO, CARVALHO, 1983, P 77).
 Para IAMAMOTO (2012, P62), a questão social é ela em suas múltiplas expressões, que provoca a necessidade de ação profissional junto à criança e ao adolescente, ao idoso, a situações de violência contra a mulher, à luta pela terra etc. Essa expressão da questão social são a matéria ou o objeto
do trabalho profissional (Iamamoto, 2012, p 62).
 A partir dessa compreensão, verifica-se que a questão social característica das classes em situação de vulnerabilidade, no seu cotidiano como dificuldade de acesso aos direitos básicos: saúde, educação, alimentação, moradia entre outras necessidades. Nesta perspectiva, entende-se que as dificuldades e barreiras ao acesso constitucionais é uma expressão da questão social.
 Na sociedade capitalista, a classe trabalhadora sofre os efeitos negados da questão social necessitando de uma intervenção profissional através da efetivação das Políticas Públicas. Dessa forma, IAMAMOTO 2912) o profissional do serviço social atua na questão social em suas manifestações no âmbito tanto na saúde, assistência social, e assistência pública. Tem sido proporcional ao aumento da demanda à violência contra a mulher, a importância do primeiro dado à mulher e do papel que esse momento passa a ter sobre as decisões que ela tomara quando a permanecer na relação violentada.
Para Yamamoto (2012. P 62 a) questão social é ela em suas múltiplas expressões que provoca a necessidade de ação profissional junto a criança e ao adolescente ao idoso, a situação de violência contra a mulher à luta pela terra etc. Essa expressão da questão social são a matéria ou o objeto do trabalho profissional (IAMAMOTO 2012, 63)
 Verifica –se que a questão social interfere diretamente com as vítimas de violências domestica que estão em situação de vulnerabilidade em que envolve dificuldades de acesso aos Direitos Constitucionais que aparam em casos de violências doméstica ou familiar.
 Porém a violência doméstica seja ela contra criança, adolescentes, mulheres, ou até contra idosos no qual é o tema de grande complexidade, em qual se trata de relações intrafamiliares é de difícil constatação, em que as vítimas permanecem sob sigilo, que se chama de “autorização social velada”
3.1 O ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE
O assistente social na saúde intervém junto a apresentação do serviço que envolve a promoção proteção e recuperação da saúde.
O assistente social trabalha prestando um atendimento humanizado vencendo os desafios e as dificuldades que se apresentam diariamente. O trabalho do assistente social tornou-se extrema relevância na efetivação do sistema único de saúde (SUS) na perspectiva da universalização dos direitos, na formação dos serviços públicos, como também em sua fiscalização, controle e participação dos indivíduos enquanto sujeito de direitos da política de saúde.
 O assistente social tem nas mãos os mais variados problemas, entre eles os quais se destacam doença, situação de abandono, violência, falta de leito, vagas para consultas e exames dentre outras demandas.
 E desta forma as articulações e competência dos assistentes sociais contribuem, na defesa das políticas públicas de saúde que garante os direitos em uma busca de uma sociedade igualitária.
 Na saúde o processo de trabalho do assistente social deve estar voltado para os aspectos sociais que envolve as populações em um contexto amplo ocorrer na perspectiva do conceito amplo saúde, isto é, no entendimento em que as condições que as pessoas trabalham são determinantes para a saúde.
 A desigualdade social está relacionada ao modo como as pessoas tem aceso a escolaridade, alimentação, saneamento básico, saúde e transporte, habitação. A Assistente Social presta um atendimento de qualidade na saúde, muito embora não disponha de condições necessárias para desenvolvê-lo, o assistente social como profissional de saúde trabalha para que sejam incluídos os princípios do SUS como universalidade, integridade, equidade na Unidade Mista do São Bernardo observei que os assistente sociais para desempenham o seu papel profissional e precisam de algumas melhorias desde a sala de atendimento na qual deveria ter melhor estrutura como materiais necessários para desenvolver seu trabalho.
 Observei ainda que as assistentes sociais têm um trabalho em conjunto com outros profissionais da unidade que proporciona uma resposta positiva aos usuários em diversos aspectos, constatou-se ainda como o apoio da direção no qual favorece em todos os aspectos o trabalho do Serviço Social que agiliza todos os trâmites, que diminuem a burocracia refletindo no atendimento aos usuários. Outros pontos importantes percebidos no estágio foram as reuniões avaliativas, capacitações. Conforme Iamamoto (2004.p123) O profissional deve está em constante renovação para que consiga acompanhar as mudanças e transformações que ocorrem tanto na vida social como na vida econômica, política e cultural do pais.
 
3.1 A TRAGETORIA DO SERVIÇO SOCIAL
 O serviço social tem sua origem americana, denominada social Work, ou seja, trabalho social, foi estruturada nas organizações religiosas principalmente da igreja católica Romana. Nesta conjuntura não existia a profissão de Serviço Social, ou seja, a profissão não era regulamentada, mas as damas de caridade “Assistentes Sócias” contribuíam voluntariamente para realizar atividades solicitadas pelas igrejas. Um marco importante para a organização da Assistente Social é a fundação em 1969 da Sociedade de Organização da Caridade em Londres. 
 Na pratica surgiu em Londres Inglaterra em 1898, cidade de Nova Iorque. Estados Unidos. A expressão serviço social é de origem saxônica e foi utilizada pela primeira vez nos EUA, em 1904, para designar uma escola em Boston para profissionais que atuavam como. Na época, o conceito tinha forte ligação com práticas benemerentes. 
 E no Brasil a profissão de Assistente Social surgiu na década de 1930.o curso superior de Serviço Social foi oficializado no pais pela Lei 1.899, de 13 de junho de 1953 e regulamentada no dia 7 de junho de 1993 pela Lei 8.662.
 Em virtude do Decreto 994/62, que regulamenta a profissão do assistente do /a assistente social e foi criado o Conselho Federal e Regional por ter sido editado no dia 15 de maio de 1962. Assim, embora a profissão tenha sido legalmente reconhecida por meio de Lei nº3252de 27 de agosto de 1957, somente em 15 de maio foram regulamentados e instituídos os instrumentais normativos e de fiscalização, na época Conselho Federal e Regional de Assistente Sociais.
 O serviço social ao longo da sua história vem sendo associada a pratica caritativa de cunho assistencialismo. Como o processo de industrialização e urbanização ocorreram várias transformações no mundo do trabalho surgindo uma população assalariada que começa a apresentar demandas sociais no que se refere as questões de saúde. Habitação, educação entre outros, o serviço social começa a se destacar como profissão que possui um modo de atuação aos sujeitos em movimento na sociedade. Ao longo do tempo o serviço social foi se moldando conforme as conjunturas sociais, contribuindo desta forma para a construção da cidadania, a defesa das esferas públicas e o cultivo da democracia.
 A trajetória da profissão ocorre no contexto sócio- histórico da sociedade permitido a reflexão cítrica dos problemas sócio econômico e possibilitando aos profissionais o enfrentamento das questões cotidianas, no exercício da pratica profissional os assistentes sociais também se confrontam com desafios e limites que estão estabelecidos pelos seus próprios espaços institucionais o qual trabalham que são lugares aonde colocam sua pratica efetiva. E nestes espaços o profissional desempenhara seu papel e irar articular seus conhecimentos teóricos adquirido no meio acadêmico o qual vivenciam nas instituições.
 O Serviço social se legaliza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “da esquerda”, sobre tudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto.
 [...] História da profissão só pode ser entendida no contexto das relações de classe, onde se expressa seu compromisso
social historicamente, o Serviço Social tem evidenciado seu compromisso com os interesses das classes do bloco hegemônico do poder, confrontando-se contraditoriamente, com a clientela que tem se construindo no sujeito de ação cotidiana (IAMAMOTO&RAUL apud SILVA & SILVA, 1995, p 36).
 Os Assistentes Sociais ampliam sua atuação para área de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessorias aos setores populares. E como questionamento cresce perspectiva técnico- burocrática, por ser considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas. Como os democráticos no ano de 1990que foi inaugurado o debate de ética no Serviço Social, buscando –se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosofo fundado na ética neotomista e no humanismo cristão.
 No Código de Ética Profissional aprovado em 1996, a ideia de compromisso com a classe trabalhadora; o Código também traz outros avanços como: a ruptura e com o corporativismo profissional, inaugurado a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada).
 De acordo com a Lei Assistente Social: realizaram estudos e pesquisas para a avaliar a realidade e assim emitir parecer social propor medidas e política sociais: planejam, elaboram executam planos, programas e projetos sociais, prestam assessorias e consultorias a instituições pública e privada e a movimentos sociais; orientam indivíduos em grupo, auxiliando na identificação de recursos e proporcionando o acesso aos menos; realizam estudos socioeconômico com indivíduos e em grupos. No âmbito da formação profissional, busca a ultrapassar o tradicionalismo teórico-metodológico e ético- político, com a revisão curricular de 1982. 
 No ano de 1990 no âmbito do Serviço Social, os efeitos do neoliberalismo da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da redução Estado e da retração dos direitos sociais. O Serviço Social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos conselhos de direitos e ocupa funções de assessoria entre outros.
 O Serviço Social é uma profissão de caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumento cientifico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas retrações da questão social. Isto é, no conjunto de desigualdade que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Assistentes Sociais se inserem nas mais diversas áreas: saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça tec. Com o papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, atuam nas relações entre os seres humanos no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho socioeducativo e de prestação de serviços.
 3.2 O SERVIÇO SOCIAL NO CONTEXTO DA SAÚDE 
 O Assistente Social é um profissional regulamentado pela Lei Federal 8.662/93 7 de junho de 1993, a qual traz atribuições e competências profissionais, sendo assim são regimentadas pelo conselho Federal e Conselho Regional de Serviço Social. Ainda no mesmo ano, a resolução CFESS nº273/93, de 13 de março de 1993 aprova um novo código de ética, o qual determina os direitos e deveres profissionais. Com base na legislação profissional, a atuação do Assistente Social é comprometida com o acesso a direito sociais, civis e políticos.
 Na década de 1920, as instituições assistenciais e previdenciárias, principalmente nas áreas de saúde pública, seguro social e menores que começam a se desenvolver neste período pela ação estatal, ampliaram sua intervenção na década de 1930 e principalmente a partir do estado novo.
 De acordo com Bravo (2013) atuou inicialmente na assistência aos grupos marginalizados do mercado de trabalho, não agindo junto a força ativa, pois a criação de alguns direitos sócias e as condições de assistência supriram, no período, as respostas que poderão ser dadas pelos assistentes sociais. As principais áreas de ação dos profissionais no seu início foram asilo, albergues, orfanatos e instituições beneficentes. A área de saúde abriu-se em seguida, mas de forma lenta.
 A inserção do Assistente na área de saúde, conhecida como Serviço Social Medico, foi primeiramente ligada puericultura e a profilaxia de doenças transmissíveis e hereditárias. As funções que os profissionais exerciam eram basicamente triagem sócio econômico, elaboração de fichas informativas sobre o cliente o médico no tratamento, distribuição de auxílios financeiros para possibilitar a ida do cliente a instituição medica, conciliação do tratamento com deveres profissionais do cliente mediante o entendimento com o empregador, cuidando com as relações aos fatores emocionais e psicológicos do tratamento, adequação do cliente a instituição com a obtenção de sua confiança. Segundo Iamamoto e Carvalho, 1982, p 200). O Assistente Social desenvolvia a função de educador sanitário.
 O ponto forte do discurso e da pratica do Serviço Social na saúde, como também nas outras áreas, foi a ação educativa e posteriormente da assistência. A educação do povo, a instrução da família e fiscalização sanitária foram considerados fundamentais, pois se pautava na noção de proletariado como tendo um básico nível cultural, o que se agrava com a insuficiência de recursos econômicos desde a necessidade de ser educado para suavizar a miséria e a doença. A ação educativa estava relacionada ao ajustamento do paciente. As relações sociais vigentes, sendo necessária ás classes trabalhadoras a adesão a ordem social.
 O Serviço Social na atualidade: O Conselho Nacional de Saúde (CNS). Através da resolução 2.18/97, reconheceu o Assistente Social como profissional de saúde, assim como o CFESS, através da resolução nº 382/1999 reafirma o Assistente Social como profissional de saúde. No novo conceito da saúde inaugurado pela constituição de 1988, na própria formação do assistente social e no seu compromisso ético político expresso no código de ética da profissão de 1993, que coloca que um dos princípios fundamentais do serviço social e o posicionamento em favor da equidade e justiça social que assegura universalidade de acesso aos bens e serviços relativos ao programas e políticas sociais, bem como gestão democrática.
 De acordo com o CRESS atribui-se ao Assistente Social enquanto profissional de saúde, a intervenção junto aos fenômenos sócio- culturais e econômicos que reduz a eficácia dos programas de prestação de serviços nos níveis de promoção e/ou recuperação da saúde.
 Ainda de acordo com a resolução 383/99 o Assistente Social em sua pratica profissional contribui para o atendimento das demandas imediatas da população, além de facilitar o seu acesso as informações e ações educativas para que a saúde possa ser percebida como das condições gerais de vida e da dinâmica das relações sociais, econômica e política e para consolidação dos princípios e objetivos do sistema único de saúde é imprescindível a efetivação de controle social e o Assistente Social como base no seu compromisso ético político, tem focalizado suas atividades para uma ação técnico política que contribui para realizar a participação popular, a democratização das instituições e fortalecimento dos conselhos de saúde e ampliação dos direitos sociais.
 
3.3. DESAFIOS DO ASSISTENTE SOCIAL JUNTO COM AS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA UNIDADE MISTA DO SÃO BERNARDO
 Observei no período do meu estagio na unidade de saúde que as Assistentes Sociais se esforçam para tentar resolver os problemas sócias existentes na unidade. O Assistente Social da Unidade Mista do São Bernardo se depara como uma demanda de vítimas de violência doméstica quem tem como objetivo acolhimento a vítimas de violência doméstica

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