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Trabalho bimestral

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Trabalho bimestral - Julia Gorla ( em dupla) 
Nome: Anna Luísa Moura - 01019048
Nome: Liliani Caroline Silva de Sousa - 01019064
 1. O que é falácia?
Falácia significa erro, engano ou falsidade. Normalmente, uma falácia é uma ideia errada que é transmitida como verdadeira, enganando outras pessoas.
 2. Explique e exemplifique: 
A)Ad Baculum ou apelo à força.
O apelo à força, é uma falácia em que força e coerção são apresentadas como argumento para se concordar com o autor de uma conclusão. É um modo de apelo à consequência e ao medo. Pode também estar relacionada ao apelo à autoridade quando se usa de sua força enquanto autoridade de determinada situação para convencer alguém de seu argumento. O apelo à força pode assumir uma forma não falaciosa, como acontece com as leis.
 B )apelo à autoridade. 
É uma falácia lógica que apela para a palavra ou reputação de alguma autoridade a fim de validar o argumento. Este raciocínio é absurdo quando a conclusão se baseia exclusivamente na credibilidade do autor da proposição e não nas razões que ele apresentou para sustentá-la.
C) Falso dilema. 
O falso dilema é uma  falácia de simplificação que oferece um número limitado de opções (geralmente duas) quando, na verdade, mais opções estão disponíveis. Trata-se de uma falácia porque tende a reduzir questões complexas a escolhas simplistas. Um falso dilema surge quando nos permitimos estar convencidos de que temos que escolher entre duas e apenas duas opções mutuamente exclusivas, quando isso não é verdade. Geralmente, quando essa estratégia retórica é usada, uma das opções é inaceitável e repulsiva, enquanto a outra é aquela que o manipulador quer que escolhamos. Quem quer que caia  nessa armadilha fez assim uma escolha que é forçada e, como tal, de pouco valor.
D) Falso axioma.
Falsos axiomas são: Frases que exprimem inverdades ou verdades relativas. Exemplo de frases com falso axioma: Quem não cola não sai da escola.
E) Bola de neve. 
Bola de neve é uma falácia que consiste em partir de uma proposição e encadear outras proposições até chegar a uma conclusão absurda. 
F) Falsa causa. 
Causa que não exprime a verdade.
G) Falsa analogia.
 A falsa analogia é uma falácia que ocorre quando a conclusão de um argumento depende de uma semelhança entre dois objetos que possuem diferenças relevantes. Por exemplo:
Foi descoberta a cura do câncer de pulmão em seres humanos. Um novo medicamento foi testado em ratos e mostrou uma eficácia extraordinária. Como seres humanos são mamíferos assim como ratos e compartilham uma série de semelhanças com esses, é certo que também curará o câncer em seres humanos.
No argumento acima, a conclusão de que a cura do câncer de pulmão em seres humanos foi descoberta está baseada na semelhança existente entre seres humanos e ratos. Porém essa semelhança não é tão grande a ponto de podermos concluir que se funcionou em ratos irá funcionar em seres humanos. Por isso o argumento pode ser considerado uma falsa analogia.
H) Ad Populum ou apelo à popularidade. 
Argumentum ad populum (apelo à multidão) é uma expressão latina que define um raciocínio falacioso que consiste em dizer que determinada proposição é válida ou boa simplesmente porque muitas pessoas (ou a maioria delas) a aprovam. Também chamado de apelo à quantidade,  o argumento é inválido pois nada garante que algo seja verdadeiro ou correto apenas pela sua popularidade.
I) Ad nauseam ou apelo à náusea.
Argumentum ad nauseam consiste em repetir insistentemente a mesma afirmação até o ponto de, metaforicamente, provocar náusea. O uso desse tipo de argumento pode ocorrer quando o autor da repetição acredita não ter suficiente atenção por parte dos seus interlocutores ou quando crê na falácia de que uma afirmação muito repetida é geralmente verdadeira.  Segundo Goebbels "uma mentira repetida mil vezes transforma-se em verdade", ou seja, independentemente de se tratar de proposição verdadeira ou falsa, o martelar constante de determinadas afirmações é eficaz para produzir crenças, que gradativamente se consolidam no indivíduo e na sociedade, convertendo-as em "verdades" incontestáveis.
J) Ad Hominem ou ataque à pessoa. 
É uma falácia identificada quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica ao seu autor e não ao seu conteúdo
3. Identifique as falácias. 
a) Se você continuar comendo chocolate, você vai morrer. 
Bola de neve
b) Todo ser humano é mau. 
Generalização apressada.
c) Os mecânicos dizem que os carros japoneses são os melhores. 
Apelo à autoridade.
d) Se você não pagar o lanche hoje, eu te deduro para o Raul 
Apelo à força.
f) Ele trai os amigos, não confie nele. 
Ataque à pessoa.
g) Compre hoje, não perca a oportunidade. Está muito barato. Compre. 
Apelo à náusea.
h) Ou você almoça em casa ou você não vai comer nada. 
Falso dilema.
i) Toda vez que eu vou ao shopping com a camisa verde, eu encontro com um colega. 
Falsa causa.
j) Deus ajuda quem cedo madruga. 
Falso axioma.
4. Sou contra a pena de morte, porque a pena de morte tira a vida a uma pessoa. 
a) Petição de princípio. – Resposta correta
b) Ad hominem. 
c) Apelo à ignorância. 
d) Falácia do espantalho 
5.Ninguém provou a sua inocência. Logo, ela é culpada. 
a) Falso dilema. 
b) Apelo à ignorância. – Resposta correta
c) Petição de princípio. 
6.«Quando uma oposição a única coisa que tem a dizer ao governo é que o governo é propaganda, é porque realmente não tem mais nada para dizer.» José Sócrates, TSF. 
a) Ad hominem, porque ataca-se a oposição em vez da tese que esta defende. 
b) Petição de princípio, porque a premissa é a mesma que a conclusão. – Resposta correta
c) Apelo à ignorância, porque se do facto de a oposição só ter uma coisa a dizer se conclui que não tem mais nada a dizer. 
d) Falso dilema, porque se assume que a oposição só tem duas opções, dizer que o governo é propaganda ou nada dizer, quando há outras opções. 
7. Se se legaliza o aborto até às 10 semanas, a seguir legaliza-se o aborto até às 20 semanas. E, se se legaliza o aborto até às 20 semanas, a seguir legaliza-se o aborto até às 30 semanas. E, se se legaliza o aborto até às 30 semanas, a seguir legaliza-se o aborto até imediatamente antes o nascimento. E, se se legaliza o aborto até imediatamente antes o nascimento, a seguir legalizase o infanticídio. Logo, não se pode legalizar o aborto até às 10 semanas. 
a) Derrapagem, porque se refuta uma afirmação derivando delas consequências prováveis mas inaceitáveis. – Resposta correta
b) Derrapagem, porque o argumento obriga a aceitar a conclusão. 
c) Falso dilema, porque o argumento coloca duas possibilidades como as únicas existentes: legalizar o infanticídio ou legalizar o aborto até às dez semanas. 
d) Falácia do espantalho, porque se distorce o que o opositor defende. 
8.«O meu professor está sempre dizendo que devemos fazer os trabalhos de casa. Mas, no seu tempo de estudante, ele era o maior “folgado” da escola: nunca fazia o que lhe mandavam e reprovou pelo menos três anos por faltas. Portanto, não faço os trabalhos de casa e não vou à aula.» 
a) Falso dilema. 
b) falácia do espantalho 
c) Ad hominem. – Resposta correta
9. Se aprovarmos leis contra as armas automáticas, não demorará muito até aprovarmos leis contra todas as armas. E, se aprovarmos leis contra todas as armas, começaremos a restringir os nossos direitos. E, se começarmos a restringir os nossos direitos, acabaremos por viver num Estado totalitário. Portanto, não devemos banir as armas automáticas. 
a) Falácia do espantalho, porque se distorce a posição do opositor de modo a mais facilmente refutá-la. 
b) Bola de neve, porque se tenta refutar que se deva aprovar leis contra as armas automáticas derivando daí consequências cada vez mais inaceitáveis. – Resposta correta
c) Falso dilema, porque se põe as coisas em termos de ter ou não armas automáticas quando há outras opções. 
d) Apelo à ignorância, porque se pretende esclarecer as pessoas acerca das consequências nefastas da aprovação de leis
contra as armas automáticas. 
10.Assinale qual das alternativas abaixo apresenta um raciocínio dedutivo logicamente correto. 
a) João tem 3 filhos e, neste caso, necessita trabalhar. O mesmo ocorre com Dona Jandira e Seu Bertoldo, portanto todos os homens e mulheres que têm filhos necessitam trabalhar. 
b) Todos os cavalos bons corredores são também muito dóceis e, portanto, são fáceis de serem manejados ou tratados. Pode-se afirmar que o cavalo de Janete é bom corredor, uma vez que não oferece resistência ao seu tratador. 
c) Ao longo da história, não foi observado ser vivo que fosse imortal. Desta forma afirmei ao meu amigo que o seu galo de estimação, que é um ser vivo, mais cedo ou mais tarde morrerá. – Resposta correta
d) Uma quantia bastante expressiva de pessoas afirmou a necessidade de todos os homens e mulheres se engajarem politicamente. Assim, como não sou uma árvore, nem uma barata, me filiei ao partido político com o qual mais me identifico. 
e) Um homem e uma mulher que trabalharam durante 40 anos, ao alcançarem a idade de 60 anos, devem merecer descanso pelo resto de sua vida. Isto nos leva a ter a certeza de que todos os indivíduos humanos de mais de 60 anos têm direito a descansar até sua morte. 
11. “Todos os homens são mortais. 
Sócrates é homem. 
Logo, Sócrates é mortal.” 
Sobre o silogismo em geral e, sobre este em particular, é correto afirmar que: 
I. é um raciocínio indutivo, pois parte de duas premissas verdadeiras e chega a uma conclusão também verdadeira. 
II. o termo médio homem liga os extremos e, por isso, não pode estar presente na conclusão. 
III. é um raciocínio válido, porque é constituído por proposições verdadeiras, não importando a relação de inclusão (ou de exclusão) estabelecida entre seus termos.
 IV. as premissas, desde que uma delas seja universal, devem tornar necessária a conclusão. 
Marque a alternativa que contém todas as afirmações corretas. 
a) II e IV - Resposta correta
b) I e II 
c) II e III 
d) III e IV 
12. Suponha que um jornalista econômico tenha escrito o seguinte comentário: "O ministro afirma que a economia vai bem, apesar da crise política. Mas ele não é um economista e, além do mais, tem interesse em apresentar uma imagem positiva do país aos investidores. Logo, não é verdade que a economia vai bem". 
Julgue os itens abaixo, relativos ao raciocínio apresentado pelo jornalista. 
I - É um exemplo de generalização apressada. 
II - É um argumento inválido. 
III - É uma falácia, não um argumento.
 IV - É um argumento ad hominem. 
V - É um exemplo de apelo à autoridade. 
Estão certos apenas os itens 
A - I e III. 
B - II e IV. – Resposta correta 
C - II e V. 
D - III e IV. 
E - IV e V. 
13. Manipulando as palavras, é possível construir falácias e sofismas a fim de superar nossos adversários no campo da argumentação. Adotando certas atitudes que desestabilizam emocionalmente nossos antagonistas, parecemos estar cobertos de razão. São expedientes que muitas vezes, até por instinto, acabamos por utilizar em conversas e discussões. Por uma questão de honestidade intelectual, porém, precisamos tomar consciência de que somos algozes e vítimas nesse jogo sujo. O pensador alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), apoiando-se em sua observação e inspirando-se nas lições de Aristóteles, denunciou várias estratégias que, com maior ou menor brilhantismo, nós empregamos todos os dias, não propriamente para descobrir e divulgar a verdade, mas neutralizar e desmerecer o discurso do nosso interlocutor. O que Maquiavel (1469-1527) pretendeu com O Príncipe, ao descrever o que se deve fazer para conquistar e preservar o poder político, assim Schopenhauer fez com relação às disputas verbais. O objetivo é defender-se das ameaças externas e ganhar a briga na base da palavra e da instauração de um clima emocional perturbador, deixando claro quem tem a mente mais arguta e a língua mais afiada, mesmo que seja necessário atropelar os escrúpulos e esmagar a ética. 
(...)(Gabriel Perissé, prof. da Universidade Católica de Santos, revista Língua, set.2014) 
Depreende-se do texto que: 
a)manipular palavras é a forma mais racional para derrotar o adversário num debate ou discussão. 
b)usar falácias e sofismas passa necessariamente pela manipulação de palavras o que compensaria a falta de argumentação convincente.
 c)utilizar-se de falácias e sofismas seria um instrumento válido para provocar raiva no adversário e desestabilizá-lo numa discussão. – Resposta correta 
d)lançar mão de sofismas e falácias é um jogo desonesto que vitima as pessoas sem idoneidade. 
e)desestabilizar o adversário emocionalmente é um recurso instintivo que acaba ganhando âmbitos de honestidade intelectual.

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