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UNIDADE V - DESPESA PÚBLICA - II

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CONTABILIDADE 
Aplicada ao Setor Público
DESPESAS PÚBLICAS
• Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos a
fim de saldar gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à
realização e ao funcionamento dos serviços públicos. A despesa faz parte do
orçamento e corresponde às autorizações para gastos com as várias
atribuições governamentais (JUND, 2008).
• Despesa pública também pode ser definida como o conjunto de gastos
realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas
correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos
(despesas de capital).
• As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, através do
ato administrativo chamado orçamento público. Exceção são as chamadas
despesas extra orçamentarias.
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS
PÚBLICAS
• Quanto à natureza
• Quanto à categoria econômica
• Quanto à afetação patrimonial
• Quanto à regularidade
• Quanto à competência Institucional
QUANTO À NATUREZA
• Despesas orçamentárias: correspondem ao desembolso de recursos que
não possuem correspondência com ingressos anteriores, fixados na lei
orçamentária e que serão utilizados para pagamento dos gastos públicos
(JUND, 2008).
• Em outras palavras, são fixadas e especificadas na lei do orçamento e/ou na
lei de créditos adicionais.
QUANTO À NATUREZA
• Despesas extra orçamentárias: saída de recursos transitórios
anteriormente obtidos sob a forma de receitas-extra-orçamentárias.
• Exemplo: restituição de depósitos, restituição de cauções, pagamento de
restos a pagar, resgate de operações de crédito por Antecipação da Receita
Orçamentária (ARO), entre outros.
• Estas despesas não precisam de autorização orçamentária para se efetivarem,
pois não pertencem ao órgão público, mas caracterizam-se por serem uma
devolução de recursos financeiros pertencentes a terceiros.
QUANTO À CATEGORIA
ECONÔMICA
Despesas Correntes
• Despesas de custeio: dotações destinadas à manutenção de serviços
anteriormente criados, inclusive para atender a obras de conservação e
adaptação de bens imóveis (Art. 12, Lei 4.320). Jund (2008) complementa com
mais exemplos: pagamento de serviços terceiros, pagamento de pessoal e
encargos, aquisição de material de consumo, entre outras.
• Transferências correntes: dotações para despesas as quais não
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras
entidades de direito público ou privado. Exemplos: transferências de
assistência e previdência social, pagamento de salário-família, juros da dívida
pública.
QUANTO À CATEGORIA
ECONÔMICA
Despesas de capital
• Investimentos: dotações para o planejamento e a execução de obras,
inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à
realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho,
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição
ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou
financeiro (Art. 12,§ 4º, Lei 4.320)).
QUANTO À CATEGORIA
ECONÔMICA
Despesas de capital
• Inversões financeiras: Conforme Art. 12,§ 5º, Lei 4.320, são as dotações
destinadas para:
• I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
• II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades
de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe
aumento do capital;
• III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a
objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de
seguros.
QUANTO À CATEGORIA
ECONÔMICA
Despesas de capital
• Transferências de capital: dotações para investimentos ou inversões
financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar,
independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços,
constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem
diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem
como as dotações para amortização da dívida pública.
QUANTO À AFETAÇÃO 
PATRIMONIAL
• Despesa efetiva: reduzem a situação líquida patrimonial (SLP) do Estado,
provocando um fato contábil modificativo diminutivo. Exemplos: pessoal e
encargos; juros e encargos da dívida interna e externa; outras despesas
correntes, salvo aquelas de material de consumo para estoque.
• Despesa não efetiva (ou por mudança patrimonial): não provocam
alteração na Situação Líquida Patrimonial (SLP) do Estado. Exemplo:
investimentos, inversões financeiras, amortização da dívida interna e externa,
outras despesas de capital, salvo aquelas destinadas a auxílios e contribuições
de capital bem como os investimentos em bens de uso comum do povo;
despesa corrente para formação de estoque de material de consumo.
QUANTO À REGULARIDADE
• Ordinárias: destinadas à manutenção contínua dos serviços públicos. Se
repetem em todos os exercícios.
• Extraordinárias: de caráter esporádico ou excepcional, provocadas por
circunstâncias especiais e inconstantes. Não aparecem todos os anos nas
dotações orçamentarias.
QUANTO À COMPETÊNCIA
INSTITUCIONAL
• A competência institucional da despesa pública pode ser Federal, Estadual ou
Municipal.
• Federal: competência da União. Atende demandas de dispositivo
constitucional, leis ou contratos.
• Estadual: competência dos Estados.
• Municipal: competência dos Municípios.
ETAPAS E ESTÁGIOS DA DESPESA 
PÚBLICA
ETAPAS E ESTÁGIOS DA DESPESA 
PÚBLICA
• As despesas públicas possuem etapas e estágios.
• Inicialmente cabe destacar que os termos "etapas" e "estágios",
quando relacionados com as despesas públicas, não são tratados
como sinônimos.
• O Manual da Despesa Nacional afirma que as etapas da despesa
orçamentária são três:
– planejamento;
– execução; e
– controle e avaliação
ETAPAS E ESTÁGIOS DA DESPESA 
PÚBLICA
• Os estágios, por sua vez, fazem parte da etapa de execução e,
conforme a Lei 4.320/64, incluem o empenho, a liquidação e o
pagamento. Os estágios da despesa são:
– fixação;
– empenho;
– liquidação; e
– pagamento.
ETAPA 1 - PLANEJAMENTO
• A etapa do planejamento e contratação abrange, de modo geral:
• a fixação da despesa orçamentária;
• a descentralização/movimentação de créditos;
• a programação orçamentária e financeira;
• e o processo de licitação.
ETAPA 1 - PLANEJAMENTO
Fixação da Despesa
• Compreende a adoção de medidas em direção a uma situação
idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando
as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo. A criação ou
expansão da despesa requer adequação orçamentária e
compatibilidade com a LDO e o PPA.
• O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com
a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei
orçamentária anual.
ETAPA 1 - PLANEJAMENTO
Descentralização de créditos orçamentários
• Ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do
orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional,
programática e econômica, para que outras unidades
administrativas possam executar a despesa orçamentária.
• As descentralizações de créditos orçamentários não se
confundem com transferências e transposição.
ETAPA 1 - PLANEJAMENTO
Programação orçamentária e financeira
• Consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o
fluxo dos recebimentos, visando o ajuste da despesa fixada às
novas projeções de resultados e da arrecadação.
ETAPA 1 - PLANEJAMENTO
Processo de licitação
• Compreende um conjunto de procedimentos administrativos que
objetivam adquirir materiais, contratar obras e serviços, alienar
ou ceder bens a terceiros, bem como fazer concessõesde
serviços públicos com as melhores condições para o Estado.
• Conforme artigo 165 da Constituição Federal de 1988, os
instrumentos de planejamento compreendem o Plano Plurianual,
a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
Após a publicação da Lei Orçamentária, do quadro de detalhamento
da despesa e observadas as normas de execução orçamentária e de
programação financeira do exercício, já existem condições para que
as unidades orçamentárias iniciem a execução orçamentária.
Após a fixação, os demais estágios da despesa são:
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
Empenho
É o ato que cria a obrigação de pagamento para o Estado, pendente
ou não do implemento de condição.
O empenho precede a realização da despesa e está restrito ao
limite de crédito orçamentário. Além disso, é vedada a realização de
despesa sem o prévio empenho.
"Empenhar deduz o valor da dotação orçamentária, tonando a
quantia empenhada indisponível para nova aplicação"(JUND, 2008, p. 208).
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
O estágio do empenho está sujeito a três etapas:
- autorização;
- indicação da modalidade licitatória, sua dispensa ou
inexigibilidade;
- formalização, comprovada pela emissão da nota de empenho e
a respectiva dedução do valor da despesa.
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
O empenho ainda, conforme sua natureza e finalidade, pode ser
emitido em uma das seguintes formas:
empenho ordinário: o montante é conhecido e o pagamento
deve ocorrer em uma única vez;
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
empenho global: o montante também é conhecido, mas o
pagamento será parcelado.
Exemplos: aluguéis, contrato de prestação de serviços por terceiros,
vencimentos, salários, proventos e pensões, inclusive as obrigações
patronais decorrentes, entre outros.
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
empenho por estimativa: o montante não pode ser
previamente determinado e a base é periodicamente não
homogênea.
Exemplos: serviços de abastecimento de água, fornecimento de
energia elétrica e telefone, gratificações, diárias e reprodução de
documentos, entre outras.
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
Liquidação
Conforme dispõe o artigo 63 da Lei 4.320/64, a liquidação consiste
na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os
títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem
por objetivo apurar:
I. A origem e o objeto do que se deve pagar;
II. A importância exata a pagar; e
III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
ETAPA 2 - EXECUÇÃO
Pagamento
É o último estágio da realização da despesa.
Consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque
nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode
ser efetuado após a regular liquidação da despesa.
ETAPA 3 – CONTROLE E
AVALIÇÃO
Esta etapa compreende a fiscalização realizada pelos órgãos de
controle e pela sociedade.
O Sistema de Controle visa à avaliação da ação governamental, da
gestão dos administradores públicos e da aplicação de recursos
públicos por entidades de Direito Privado, por intermédio da
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, com finalidade de:
ETAPA 3 – CONTROLE E
AVALIÇÃO
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; e
b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia
e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos
órgãos e entidades da Administração Pública, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

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