Sobre o início do tratamento

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Sobre o início do tratamento
Discentes: Thaís, Dayane, Yasmine, Cirlei, Ayala Santiago, Wythorya, Andreza, Jaiany figueiredo, Bruna souza, Jõao Pedro, Ellen, Queren.
1-Destaca o uso do termo ‘’ recomendações’’ por considerar que não devemos reivindicar qualquer aceitação incondicional para elas; para demonstrar oposição a qualquer mecanização da técnica.
2- Recomenda deixar o paciente falar a quase todo tempo e não se explicar nada a mais do que absolutamente necessário para fazê-lo prosseguir no que está dizendo.
3-Afirma que questões de dinheiro são tratadas pelas pessoas civilizadas da mesma maneira que as questões sexuais – com a mesma incoerência, pudor de hipocrisia e o analista deve rejeitar uma falsa vergonha sobre esses assuntos, ao dizer voluntariamente o preço em que avalia seu tempo.
4-Chama atenção para o fato de que o valor do tratamento não se realça aos olhos do paciente, se forem pedidos honorários muitos baixos.
Verdadeira !
O psicanalista deve colocar-se na posição de cirurgião, que é franco e caro por ter à sua disposição métodos de tratamento que podem ser úteis. Reconhecer os próprios direitos e necessidade é mais ético, que desempenhar um papel filantrópico desinteressado.
5-O tratamento gratuito aumenta enormemente algumas das resistências do neurótico – em moças, por exemplo, aumenta a tentação inerente à sua relação transferencial e em moços, sua oposição à obrigação de se sentirem gratos.
Verdadeiro!
A ausência do efeito regulador oferecido pelo pagamento de honorários ao médico torna-se, ela própria, muito penosamente sentida; todo o relacionamento é afastado do mundo real e o paciente é privado de um forte motivo para esforça-se por dar fim ao tratamento.
Ocasionalmente, é natural, depararmos com pessoas merecedoras que se acham desamparadas sem culpa alguma de sua parte nas quais o tratamento não remunerado não se defronta com nenhum dos obstáculos mencionados e conduz a excelentes resultados.
6-Desaconselha a ausência do pagamento considerando que todo o relacionamento é afastado do mundo real e o paciente é privado de um forte motivo para esforça-se por dar fim ao tratamento.
7-Avisa que o psicanalista chamado a encarregar-se do tratamento da esposa ou do filho de um amigo deve estar preparado para isso lhes custe esta amizade, qualquer que seja o resultado do tratamento; todavia, terá de fazer o sacrifício, se não puder encontrar um substituto merecedor de confiança.
8- È nosso dever dizer ao paciente antes que ele se decida finalmente sobre o tratamento, que a psicanalise é sempre questão de longos períodos de tempo, de meio ano ou de anos inteiros – de períodos maiores do que o paciente espera.
Verdadeiro! 
Nunca se deve enganar o paciente em relação a duração do tratamento; portanto é melhor dizer que provavelmente não durará menos que dois anos e possivelmente mais.
9- Abreviar o tratamento analítico é um desejo justificável mas opõe-se-lhe a lentidão com que se realizam as mudanças profundas na mente – em última instância, fora de dúvida, a ‘atemporalidade’ de nossos processos insconscientes.
11- São razões de Freud para o uso do divã: primeira é um motivo pessoal – “ Não posso suportar ser encarado fixamente por outras pessoas durante oito horas ( ou mais ) por dia. A segunda, não desejo que minhas expressões faciais dêem ao paciente material para interpretação ou influenciem-no no que me conta; isolar a transferência e permitir-lhe que apareça, no devido tempo, nitidamente definida como resistência.
12- Só devemos começar a fazer nossas comunicações ao paciente após uma transferência eficaz ter-se estabelecido. O primeiro objetivo do tratamento é ligar o paciente a ele e à pessoa do médico; nada precisa ser feito, exceto conceder-lhe tempo, demonstrar um interesse sério nele, dissipar as resistências que vêm à tona no início e evitar cometer certos equívocos. O paciente por si próprio fará essa ligação e vinculará o médico a uma das imagos das pessoas por quem estava acostumado a ser tratado com afeição.