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Produção textual interdiciplinar

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ARTES VISUAIS
JACKELYNE ALVES SARUBBI MARIANO
OFICINA
DESENHO DA FIGURA HUMANA POR MEIO DO RELEVO PLANO
CAMPO GRANDE – MS
2019
JACKELYNE ALVES SARUBBI MARIANO
OFICINA
DESENHO DA FIGURA HUMANA POR MEIO DO RELEVO PLANO
 
Trabalho de produção textual interdisciplinar apresentado como requisito parcial para obtenção de média bimestral na disciplina de Artes Visuais.
Orientador: 
Prof.
 Raquel Maria da Silva
 
 .
CAMPO GRANDE – MS
2019
Introdução
A oficina abordara o tema desenho da figura humana por meio do relevo, voltada para os alunos do 2° ano do ensino médio; No estudo será ministrado a lei da frontalidade utilizando-se da técnica do relevo plano, o qual teve como base de origem pelos escultores no período assírio, que foram de suma importância para esse tipo de arte, a qual é desenvolvida até nos dias atuais.
Diante do estudo e percepção da técnica, será explanado um processo de criação, que interligue com as possibilidades da representação humana (Temas históricos, mitológicos, retratos de personagens históricos, etc.) Estudo esse que será norteado pela disciplina de Desenho da figura humana; Desenho de observação; Escultura e Manifestações tridimensionais; Gravura; Prática pedagógica em Arte: Ambiente de criação artística, o qual terá como intuito o desenvolvimento da criatividade e habilidades do aluno, perante a obra em relevo.
Abordagem e conceitos para proposta de trabalho
Na cultura ocidental o uso da figura humana na arte sempre foi muito notório, principalmente na tridimensional, com o uso do corpo masculino representando seus imperadores, heróis, deuses, intelectuais, atletas idealizados e homens comuns, já o corpo feminino era voltado para a representação de rainhas, virgens e deusas, além dos temas simbólicos diversos, através de alegorias que interpretavam a guerra, as doenças, o amor e a coragem, transmitidos através do corpo nu. 
O grande marco na representação da figura humana foi em torno de 1.000 à 600 a. C., pela arte ocidental, porem muito antes os escultores assírios desenvolveram relevos com refinada técnica e naturalismo para representar detalhes da natureza e animais, arte a qual se assemelha aos Cânones da arte da civilização egípcia, a qual durou três milênios a. C.
Relevo é definido como um termo relacionado à escultura para designar as obras tridimensionais, ao qual não possuem parte posterior, que são elaboradas a partir de um fundo ou uma superfície plana e não esculpidas de forma independente no espaço. Os escultores desenvolveram maneiras de revelar ao espectador os ângulos não vistos dos objetos que criavam nessas superfícies. Por exemplo, tentavam representar a rotação de um corpo a partir da colocação de uma série de figuras ao seu redor ou de sombras reais projetadas sobre o plano de fundo pelos elementos figurativos em relevo.
Uma característica marcante das esculturas gregas, é uma apresentação rígida dos corpos, muito semelhante a escultura egípcia ( mãos e pés simétricos e agrupados ao corpo , bem como os ombros rígidos.
Tendo princípios a Lei da Frontalidade, os relevos egípcios baseia-se na valorização do aspecto que mais caracteriza cada elemento do corpo humano, como o rosto desenhado de perfil, representa-o em seu melhor e mais icônico aspecto. Os olhos votados para frente por ser um aspecto mais característico e revelador. Por sua vez o tronco e o ombro também são apresentados de frente para o espectador; As pernas e pés, são agrupados de lado,de modo que valorize o dedo maior do pé, dando a impressão que a figura tenha dois pés esquerdos.
Podemos classificar os relevos tradicionais em cinco aspectos:
 Alto-relevo: as figuras da escultura sobressaem do plano de fundo três quartos do seu volume real, os corpos representados não possuem deformação, mas estão aderidos ao plano.
Médio-relevo: sobressai metade de seu volume e os corpos não tem profundidade natural. 
Baixo-relevo: as figuras excedem em altura apenas menos de metade do seu volume real.
Relevo plano ( escavado, ou relevo egípcio): nenhum volume sobressai, risca-se afundando o plano, para assim obter um Maximo contraste entre luz e sombra.
Stiacciato: É um relevo com o mínimo de altura possível. 
Oficina de artes visuais para alunos do 2° ano do ensino médio
Encontros: O curso será ministrado em 3 aulas, com duração de 2 horas cada, a partir das 17:30 horas.
Nos dias:	25/07/2019
27/07/2019
30/07/2019 
- Diante do tema estudado iremos desenvolver uma obra que siga os preceitos da lei da frontalidade, utilizando-se da técnica do relevo plano, voltada para a representação da Mitologia egípcia, o mesmo devera ser esculpido no material de isopor, utilizando-se de instrumentos pontiagudos e outros mais que possibilitem sulcar a superfície.
Desenvolvimento
Passo 1- Embasamento 
Estudaremos os princípios da lei da frontalidade e os relevos desenvolvidos em superfície plana, obtendo conhecimento e apreciação das obras para uma futura elaboração.
Passo 2 – Croqui
Criar uma ilustração bidimensional que define o visual da obra.
Passo 3 – Transferência 
Com a ilustração já concluída transfira para a placa de isopor com o auxilio de um papel carbono, traçando linhas e sombras, que serão subtraídas da superfície.
Passo 4 - Esculpir
Com o uso de ferramentas tais como estilete, estecas, pontas secas, lixas, e quaisquer outros objetos que possam dar profundidade, comece a sulcar cuidadosamente tendo como parâmetro o desenho transferido. Observar no esboço original as sombras e dando profundidade necessária para tal efeito. Usar a lixa para alisar e arredondar, assim melhorando o efeito tridimensional. 
Passo 5 – Exposição
Depois de concluídas, as obras serão expostas na feira cultural da escola, trazendo conhecimento para os demais alunos e convidados que por ali passarem. Conhecimento esse que será transmitido pelo aluno que desenvolveu o trabalho artístico, através da abordagem aos visitantes e demais alunos.
Passo 6 – Avaliação 
Os alunos serão avaliados desde o processo de contextualização, criação, produção, exposição, abordagem e transmissão de conhecimento.
Materiais utilizados: Placa de isopor, folha sulfite, lápis, papel carbono, ferramentas para sulcar (estilete, pontas secas, estecas, lixas, etc.). 
Referências bibliográficas
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana v.1: da antigüidade a duccio. Prefácio Lorenzo Mammì; tradução Wilma de Katinszky. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. p. 472, il. p&b color.
CHILVERS, Ian (org.). Dicionário Oxford de arte. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da escultura moderna. Apresentação Katia Canton; tradução Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 365 p., il. p&b.
MARCONDES, Luiz Fernando. Dicionário de termos artísticos. Rio de Janeiro: Rio, 1998. 381 p., il. p&b.

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