Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA ANA JÉZICA FERNANDES DA SILVA 1212454-6 ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM CENTROS SOCIOEDUCATIVOS: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES Fortaleza 2019 1 ANA JÉZICA FERNANDES DA SILVA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM CENTROS SOCIOEDUCATIVOS: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES TCC apresentado ao curso de graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso em Psicologia. Grupo de Pesquisa: Psicologia. Linha de Pesquisa: Desenvolvimento Social Orientador(a): prof. Karla Carneiro Fortaleza 2019 2 Inserir nessa página a ficha catalográfica gerada no site da biblioteca. Clique nesse link para ir até o site: https://uol.unifor.br/oul/FichaCatalografica.do?method=fichaCatalografica 3 FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS CURSO DE PSICOLOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM CENTROS SOCIOEDUCATIVOS: POSSIILIDADES E LIMITAÇÕES Autores: (Alunos) Prof(a). Orientador(a): Palavras-chave: Psicologia. Atuação. Socioeducação. Centro socioeducativo. Ressocialização. Resumo (TNR, 12) A psicologia em sua atuação profissional abrange diferentes especificações de áreas e um submundo de campo dentro destas. O presente artigo faz uma analise ao papel do psicólogo na atuação em centros socioeducativos, compreendendo os objetivos que baseiam essa pratica junto a adolescentes inseridos nessas instituições, e apontando dificuldades e possibilidades que contemplam essa atuação, tendo em vista as dificuldades e desafios gerais desse trabalho frente a esta política pública. Para alcançar esse objetivo, foi adotada a pesquisa qualitativa como a natureza deste estudo. Caracteriza - se como uma pesquisa de caráter bibliográfico que, um estudo baseado em referenciais teóricos já publicados e analisados, podendo ser artigos científicos, livros, escritos e páginas de web sites. O texto científico, qualquer que seja, tem seu início na pesquisa bibliográfica, com o intuito de conhecer o que já se aprofundou sobre o tema. O estudo trouxe uma reflexão de forma mais ampla voltada para essa política especial, em estudantes de psicologia ou áreas que contemplem as equipes multiprofissionais atuantes, profissionais que exerçam ou despertem interesse de adentrar nesse mundo da ressocialização. O presente estudo foi realizado de fevereiro à novembro de 2019. Introdução (TNR 12) Tendo em vista as dificuldades no atendimento a criança e ao adolescente, e a gritante necessidade de protegê-los e defendê-los, pois precisam de atenção especial por estar em formação, em 2004, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho Nacional da Criança e do Adolescente, com o apoio da Fundação das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), apresentaram a proposta do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE. O SINASE foi aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) em 13 de julho de 2006, e representou um grande avanço no trato [k1] Comentário: Aqui vc já deve apresentar resultados deste estudo e não só expectativas. 4 dos direitos dos menores que cometem atos infracionais na busca de uma efetiva reabilitação e reinserção de tais jovens na sociedade. O SINASE foi apresentado como o Projeto de Lei 1.697/2007, ao plenário da Câmara dos Deputados, tendo como relatora a deputada Rita Camata. Trata-se de uma política pública, com o intuito de alcançar a proteger os preceitos pedagógicos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Para o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), as ações socioeducativas são um conjunto de práticas que devem exercer influência sobre a vida dos adolescentes infratores ou em conflito com a lei, considerando que estas devem contribuir para a construção da identidade social desses adolescentes e a elaboração de um novo projeto de vida. Para isso, torna-se necessário um conjunto de ações nas áreas de educação, saúde, assistência social, cultura, capacitação para o trabalho e esporte, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O SINASE é destinado a regulamentar a forma como o Poder Público, por seus mais diversos órgãos e agentes, deverá prestar o atendimento especializado a qual adolescentes autores de ato infracional têm direito. Segundo o ECA (art. 103) o ato infracional é a conduta da criança e do adolescente que pode ser descrita como crime ou contravenção penal. O Ato infracional é o ato condenável, de desrespeito às leis, à ordem pública, aos direitos dos cidadãos ou ao patrimônio, cometido por crianças ou adolescentes. Só há ato infracional se àquela conduta corresponder a uma hipótese legal que determine sanções ao seu autor. De acordo com o artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente, as medidas socioeducativas são aplicadas quando verificada a prática de ato infracional. Podem ir desde a advertência; obrigação de reparar dano; prestação de serviços à comunidade; liberdade assistida; até a inserção em regime de semiliberdade ou a internação em estabelecimento educacional. É de responsabilidade do estado a gerência das medidas de privação de liberdade, em espaços adequados à prática que se dão nos Centros Socioeducativos. Os Centros Socioeducativos são as unidades de atendimento que executam as medidas socioeducativas privativas de liberdade que integram a rede de atenção ao adolescente em conflito com a lei. Estão articuladas entre si e com os demais equipamentos da rede, programas e regime de atendimento, Poder Judiciário, Ministério Público. A internação é a medida privativa de liberdade, resultante de um processo judicial que deve ser aplicada mediante o cometimento de ato infracional de grave ameaça ou violência à pessoa, ou quando houver reincidência no cometimento de infrações. A duração pode variar de 6 meses a até 3 anos, conforme o princípio da brevidade, da excepcionalidade e do respeito 5 à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. A cada 6 meses, o adolescente deverá passar por uma avaliação, conforme estabelece o artigo 121 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O programa de internação deverá ser instalado em espaço físico especialmente preparado que atenda às exigências do ECA e do Sistema Nacional de Socioeducação (SINASE). Deverá possibilitar a separação dos adolescentes por idade, compleição física e gravidade da infração, além de permitir o desenvolvimento da proposta pedagógica em condições adequadas de segurança. A quantidade de vagas ofertadas poderá variar entre 20 e 90, dependendo das características da população e da demanda regional. (Estatuto da Criança e do Adolescente). O publico dos Centros Socioeducativos, conforme delimita o ECA, são pessoas com idades entre 12 e 18 anos incompletos. São encaminhados ao Centro Socioeducativo por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente. Como a medida socioeducativa tem duração máxima de 3 anos, o programa poderá atender a adolescentes com até 21 anos incompletos. Os CentrosSocioeducativos tem o objetivo de desenvolver nos adolescentes as competências de ser e de conviver de modo a contribuir para a construção do seu projeto de vida; além de: (1) promover o atendimento dos adolescentes através de ações socioeducativas, privilegiando a escolarização, a formação profissional e a inclusão familiar e comunitária; Zelar pela integridade física, moral e psicológica dos adolescentes; (2) realizar relatórios técnicos e estudos de caso com os adolescentes, abordando aspectos socioeducativos da história pregressa e os fatos ocorridos durante o período de internação; (3) proporcionar oportunidades para o desenvolvimento do protagonismo juvenil, preparando os adolescentes para o convívio social, como pessoas cidadãs e futuros profissionais, de modo a não reincidirem na prática de atos infracionais e (4) estabelecer redes comunitárias de atenção aos adolescentes e seus familiares, com o objetivo de favorecer sua integração a partir do desligamento. (SINASE) A internação provisória é um procedimento aplicado antes da sentença julgada, quando há indícios suficientes de autoria e materialidade do ato infracional cometido pelo adolescente ou quando há um descumprimento de ordem anteriormente aplicada pelo Poder Judiciário. Conforme prevê o artigo 183 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a internação provisória caracteriza-se pela privação de liberdade com duração máxima de 45 dias, período em que são realizados os estudos técnicos que subsidiam a aplicação da medida socioeducativa. 6 A medida de internação provisória tem como objetivo: (1) realizar um estudo de caso que identifique a trajetória de vida do adolescente e as circunstâncias em que ocorreu o ato infracional, a fim de subsidiar a decisão do Poder Judiciário; (2) promover espaços para a reflexão e conscientização dos adolescentes referente ao ato infracional praticado e à própria trajetória de vida; (3) preparar os adolescentes para o cumprimento da medida socioeducativa definida pelo juiz, garantindo o acompanhamento familiar e articulando a rede de serviços para sua reinserção social e (4) propor às autoridades judiciais a aplicação de medidas socioeducativas que favoreçam o resgate psicossocial dos adolescentes. (ECA) O regime de semiliberdade está contemplado no artigo 120 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que o define como uma medida socioeducativa restritiva de liberdade. Poderá ser determinada pela autoridade judicial como medida inicial ou como uma forma de transição para o meio aberto. A medida não comporta prazo determinado e, tal como a internação, está sujeita aos princípios da brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. O espaço físico destinado ao programa é caracterizado como uma moradia e deve reproduzir o modelo de uma residência. Sua concepção visa proporcionar um ambiente socioeducacional que permita, ao educando, desenvolver um novo código de convivência, mas que também lhe ofereça garantias quanto à segurança pessoal, com limites espaciais definidos que lhe garantam proteção. O programa busca propiciar ao adolescente a convivência num ambiente educativo onde possa expressar-se individualmente, vivenciar o compromisso comunitário e participar de atividades grupais, visando sua preparação para exercer com responsabilidade o direito à liberdade irrestrita; Possibilitar ao adolescente o exercício do respeito às normas sociais e ao outro, no contato direto com o meio social em que desenvolverá atividades voltadas à sua escolarização e profissionalização, além de outras oportunidades de interação comunitária; Resgatar e preservar vínculos familiares dos adolescentes, através da participação das famílias em atividades do programa e da liberação dos adolescentes para passar os finais de semana em suas próprias casas junto às suas famílias e oferecer ao adolescente uma oportunidade de acesso à rede de serviços e programas sociais que necessite, proporcionando-lhe condições para o convívio social pleno. A equipe de profissionais que atuam nos Centros Socioeducativos é gerida por um diretor, e composta por uma equipe técnica dividida entre psicólogas, assistentes sociais e enfermeiras, coordenadores de disciplina, professores, e demais funcionários distribuídos em cozinheiros, guardas, zeladores e vigias que são denominados por sócio educadores. As casas 7 contam ainda com serviço dos profissionais de Medicina Psiquiatria e Advocacia que não atuam integrais no funcionamento, mas em horários definidos semanalmente ou quando solicitados em casos excepcionais fora da agenda programada. Os profissionais compõem uma equipe multidisciplinar que mesmo atuando em áreas diferentes dadas as suas profissões, se completam para o desenvolvimento dos objetivos instituídos pelo projeto dos Centros. O profissional de psicologia em unidade de internação deve contribuir para colocar em prática, juntamente com outros profissionais, o objetivo do programa que se constitui em planejamento, organização, implementação e avaliação do dia-a-dia institucional, que proporcione experiências educacionais e terapêuticas significativas, para os adolescentes em internamento. Também, deve contribuir no planejamento do projeto técnico da unidade e do diagnóstico institucional, levando em consideração a elaboração, avaliação e redefinição do projeto. Deve considerar, ainda, a definição do perfil dos adolescentes para criar unidades, incentivar a participação democrática de todos os setores e o apoio para os demais profissionais (CFP, 2012). O profissional de psicologia, todavia, deve trabalhar em conjunto com o profissional que ocupar o cargo de orientador na construção da função socioeducativa deste ambiente, contribuindo para que este espaço torne-se um recurso operacional essencial para concretização da medida, sem insalubridade, humilhação ou punição, possibilitando condições para que os adolescentes saiam da posição de “vítimas” e possam se empenhar no desenvolvimento deste ambiente coletivo (CFP, 2012). Contudo, na elaboração do parecer psicológico implica o uso de técnicas psicológicas, segundo o CFP (2008), como, por exemplo: observação participante, entrevistas, testes, dinâmicas grupais, escuta individual, este permitam ter acesso a aspectos relacionados à sua subjetividade e a coleta de dados objetivos sobre o adolescente. Estes dados serão interpretados a partir de um referencial teórico que contextualize o ato infracional na dinâmica do desenvolvimento do adolescente. Ressalta ainda, que o trabalho do psicólogo na unidade de internação provisória é de fundamental importância, pois o mesmo pode intervir na dinâmica institucional e aos demais trabalhadores, no sentido de garantir qualidade ao atendimento diário, inclusive nos finais de semana. Neste sentido, o atendimento à família e o contato com outros programas compõe dados de elevada importância para o futuro do adolescente. As demandas e expectativas do trabalho do psicólogo dentro das políticas públicas perpassam por dificuldades de resultados com as barreiras encontradas na atuação. As ideias 8 centrais norteadoras das ações em prol dessa política, em sua teoria, deslumbram uma ressocialização e êxito em resultados objetivados, nesse caso a participação do profissional de psicologia nesse meio é de clara importância e apresenta demandas notórias a essa atuação. No entanto a prática e as experiências desse trabalho se distanciam um pouco do que ainda é esperado pela proposta. Na caminhada ainda ativa da minha formação como profissional da psicologia, tive oportunidades acadêmicas de me aproximardessa área de tamanho interesse e fazer reflexões sobre o que temos de base teórica e legal sobre essa política e como nos deparamos com essa atuação, trazendo assim a principal motivação para essa pesquisa. O campo apresenta algumas incoerências a respeito da “teoria/pratica” sobre o esses centros e o que se espera dessa pratica de política pública. Ao contrario do que propõe as medidas socioeducativas, ainda existe uma certa “mentalidade carcerária” no desenvolver dessas instituições. A experiência que difere, na rede em questão atuada, em muitos pontos e por vários motivos do entendimento geral dessa política e do que ela propõe, despertou interesse em aprofundar ainda mais a descoberta do lugar desse profissional de psicologia nessa demanda e quais as dificuldades e expectativas encontradas por essa área. A pesquisa traz uma reflexão de forma mais ampla voltada para essa política especial, em estudantes de psicologia ou áreas que contemplem as equipes multiprofissionais atuantes, profissionais que exerçam ou despertem interesse de adentrar nesse mundo da ressocialização. A pesquisa traz como objetivo geral analisar o papel do psicólogo na prática em Centros Socieducativos e ainda descrever como se dá a atuação do psicólogo em Centros Socioeducativos e apontar dificuldades e possibilidades dentro dessa atuação junto a outros profissionais. Método (TNR 12) A pesquisa trata-se de um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa. É um estudo de caráter bibliográfico que, segundo Fonseca (2002), é baseado em referenciais teóricos já publicados e analisados, podendo ser artigos científicos, livros, escritos e páginas de web sites. O texto científico, qualquer que seja, tem seu início na pesquisa bibliográfica, com o intuito de conhecer o que já se aprofundou sobre o tem. Realizou-se a seleção da literatura no período de fevereiro a novembro de 2019 na 9 Biblioteca Virtual em CFP, CREPOP e SCIELO. Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores: “medidas socioeducativas”, “menores infratores”, “centros socioeducativos” AND “atuação do psicólogo em centros socioeducativos”. A realização de uma Análise Temática (vide Minayo) possibilitou a partir do seu levantamento bibliográfico sobre o tema a chegar-se a categorias e analisar os resultados. Resultados e Discussão (TNR 12) Refletir a respeito da inserção do profissional de psicologia em tantas áreas disponíveis para atuação geralmente não nos leva alem das possibilidades mais comuns encontradas. A inclusão do profissional de psicologia dentro do campo das políticas publicas, amplia o fazer-se psicólogo junto a sociedade. 1 0 Considerações Finais (TNR 12) Atenção para não ultrapassar as margens laterais. Referências REFERÊNCIAS CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências Técnicas para Atuação de Psicólogos no Âmbito das Medidas socioeducativas em Unidades de internação. Brasília: CFP, 2010 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas (os) em Programas de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Brasília: CFP, 2012. FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UECE, 2002. Disponível em: < http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo- 20121/1SF/Sandra/apostilaMetodologia.pdf>. Acesso em: 22 /04/2019. FONTES: Estatuto da Criança e do Adolescente, Rafael Madeira (CEDECA/DF) e Conselho Nacional do Ministério Público. FRANCHINI, Marcia Nicola; PONTEL, Marciano Dionei. A Atuação do Psicólogo nos Programas de Medidas Sócio-Educativas. Psicologado. Edição 03/2015. Disponível em < https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-juridica/a-atuacao-do-psicologo-nos- programas-de-medidas-socio-educativas >. Acesso em 18/05/2019. AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS. SECRETARIA DA JUSTIÇA. Disponível em: http://www.justica.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=234>. Acesso em: 22 abr. 2019. MEDIDASSOCIOEDUCATIVAS.CREPOP.<http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/ar tesgraficas/arquivos/2010CREPOPSocioeducativas-UI.pdf>. Acesso em: 19 mai. 2019. ENTENDA COMO SÃO PUNIDOS OS INFRATORES MENORES DE 18 ANOS. EBC. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/cidadania/2015/03/entenda-como-sao-punidos-os- infratores-menores-de-18-anos>. Acesso em: 19 mai. 2019. Anexos 1 1 https://www.youtube.com/watch?v=G6lk9q06r-c
Compartilhar